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TRABALHO ESCRITO POR RINALDO GONÇALVES LEITE JÚNIOR

CAJAZEIRAS – PB 2018.

Aproximadamente o nosso planeta Terra possui 71% de água em estado


líquido na sua superfície, sendo que desse volume total, 97,4%
aproximadamente, está nos oceanos, em sua forma líquida. Sabemos,
entretanto que a água dos oceanos possui muito cloreto de sódio, além de
outros sais minerais que foram conduzidos, e ainda o é, pela erosão, por isso
tudo é que denominamos esta água como salgada.

Mas 2,6% do total da água do planeta aparecem nos rios, nos lagos e
outras formas que à represam no continente, também encontrada infiltrada nos
espaços do solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos, por ter uma
concentração de sais inferior a da água do mar, chamamos de água doce.

Dessa água doce aproximadamente 1,8% é encontrada em estado


sólido nas regiões polares e no topo de grandes montanhas, também
corresponde 0,96% da água doce as encontradas nos subterrâneos, só o
restantes está disponível em rios e lagos.

UMA BREVE, MAIS POLUENTE, HISTORIA DA HUMANIDADE

Quando comparamos os 4,6 bilhões de anos na história da Terra,


podemos afirmar que a existência do ser humano no planeta é muito recente,
entretanto nesta breve vida, introduzimos mudanças profundas no meio
ambiente. No inicio éramos nômades e viviam da pesca, caça, coleta de frutos
e raízes. Nesse período da nossa existência, as alterações ambientais eram
pequenas e dispersas e os ambientes podiam se recuperar, quando as
comunidades humanas se deslocavam para outros locais, após esgotar os
recursos da área onde estavam vivendo.
Para Ferreira (2008) foi a partir da agricultura que
“possibilitou o desenvolvimento de novas técnicas, como o manejo do
solo, a tração animal, aproveitamento de energia, dentre outros. Este
fato permitiu ao homem fixar-se numa área e utilizar-se de forma mais
intensa os recursos naturais. Cabe ressaltar, no entanto, que estas
sociedades mantiveram uma convivência harmoniosa com os
elementos naturais, e a relação homem/natureza manteve-se em uma
escala que uma não ameaçava a existência de outra.”

No entanto foi com o advento da revolução industrial, iniciada na


Inglaterra, no século XVIII, que permitiu ao ser humano o aumento considerável
da produtividade e de bens materiais em proporções inimagináveis, sem o
devido cuidado com o meio ambiente.
No século que se seguiu, o XIX, as transformações apareceram em
consequências desastrosas na relação entre o ser humano e o meio ambiente.
Esse processo, ocasionado pela expansão fabril, passou a deixar marcas de
destruição no meio, além de determinar precárias condições de vida aos
trabalhadores, sujeitos a intensa exploração.
Na atualidade, as sociedades humanas atingiram um limite crítico na sua
relação com o ambiente, ao comprometer não só a sobrevivência da natureza,
como também a própria existência enquanto espécie.

USO DAS ÁGUAS

Podemos perceber que o consumo das águas é diferente em vários


países, mas se dividimos os países em desenvolvimentos e países
desenvolvidos, como o gráfico acima, notamos que a agricultura nos primeiros
absorve 82% de todo o consumo e nos países desenvolvidos ela chega a 59%.
É de ressaltar que o consumo de água na prática está ligado à agricultura,
enquanto que o consumo doméstico chega à 10% no mundo e mantem uma
variação mínima entre os países mencionados.

No setor de cultivo e criação de animais se destacar a quantidade de


água para produzir alimentos para o nosso consumo, conforme figura abaixo:

Muito dessa água que é utilizada para este proposito é desperdiçada ou


não é reutilizada sendo jogada em córregos ou rios causando graves acidentes
ambientais, poluindo estes mananciais com rejeito, na agropecuária, e na
agricultura com os agrotóxicos.

Na indústria também carece de muita água como observamos nos


quadros abaixo:
A água proveniente dos processos da industrialização podem carregar
resíduos tóxicos, como metais pesados e restos de materiais em
decomposição resultantes destes. Estima- se que nas águas se acumulem de
300 mil a 500 mil toneladas de dejetos provenientes das indústrias a cada ano.
A água contaminada lançada ao mar pode provocar a morte da vida
marinha, onde se incluem os peixes. Entretanto os que sobrevivem, podem
acumular substancias tóxicas no seu organismo, sendo causadores de
doenças, se forem ingeridos por humanos.
“Os altos custos da água industrial, associados às demandas
crescentes, têm levado as indústrias a avaliar as possibilidades
internas de reuso e a considerar ofertas das companhias de
saneamento para a compra de efluentes tratados, a preços inferiores
aos da água potável dos sistemas públicos de abastecimento. Um
abastecimento industrial a custos razoáveis consiste na “água de
utilidade”, produzida através de tratamento de efluentes secundários
e distribuídas por adutoras que servem um grupamento significativo
de indústrias” (HESPANHOL, 2003) Citado por FERREIRA.
No consumo doméstico destacamos a quantidade de água que
consumimos, apenas 10%, entretanto está água deve passar por um
tratamento antes de chegar em nossas casas, podemos perceber o percurso
que essa água toma até chegar nas residências pela figura abaixo:
A descarga sem nenhum tratamento de esgoto domiciliar em rios e
represa que abastecem as cidades e irrigações é um grave problema para a
qualidade de água. Quanto mais poluída a água, mais produtos químicos serão
usados para torná-la potável para o consumo humano. A solução é diminuir a
quantidade de nutrientes jogadas nos rios com tratamentos de esgoto.
Em casa, a água é usada em quantidades maiores que o necessário
para manter-nos vivos. Precisamos dela para tomar banho, cozinhar, escovar
os dentes, eliminar resíduos pelo esgoto, limpar, lavar roupas etc.
Além de produzirmos água poluída pelo o que utilizamos na nossa
residência indo para o esgoto, há também o desperdício desta água podendo
ser minimizada com ações simples no dia a dia, conforme figura abaixo:
Como foi decorrido no corpo do texto, entendemos o quanto é precioso o
líquido para a nossa sociedade. O problema da escassez de água potável para
nós é um obstáculo à vida e por isso devemos praticar ações para atenuar a
poluição dos rios e de suas nascentes e o controle de perdas e desperdícios
feitos pela vários setores mencionados, conforme apresentado neste.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FERREIRA, Ana Maria; AOKI, Yolanda Shizue. Educação ambiental e a


problemática do uso da água: conhecer para cuidar. Disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo
_ana_maria_ferreira.pdf>. Acessado em: 18 de dezembro de 2017, às 11h.

MACEDO, Milena da Silva. O mau uso da água e as consequências da


escassez no Brasil. Disponível em: <http://www.econoteen.fea.usp.br/sites/
default/files/milena_macedo.pdf>. Acessado em: 15 de dezembro de 2017, às
10h.

REIS, Martha. Água – Impacto ambiental: Poluição e conscientização.


Disponível em: <http://www.etelg.com.br/paginaete/downloads/quimica/agua
poluida.pdf>. Acessado em 19 de dezembro de 2017, às 9h.

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