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1. Seleção da corrente e sua aplicação: 2. Utilização adequada:

No layout típico para transportadores, são determina-
dos seus comprimentos lineares, baseados no número
de curvas existentes. Depois deve ser escolhida a
corrente em função do produto a ser transportado e
sua velocidade de produção, e carga de tração.
Podemos usa-las nas seguintes condições:
• Correntes em Aço para uso em locais de alta abrasão
e altas temperaturas;
• Correntes em Termoplástico para uso em aplicações
alimentícias, em serviços sem lubrificação (a seco).

Tabela 1 - Comprimento dos Trechos, Cargas de Trabalho e suas Velocidades Máximas:

Carga Fator Médio Velocidade Máx. Velocidade Máx.
Comprimento de Trabalho de Relação do Trecho: em do Trecho: em
Linear Máximo: em Kgf Materia da Veloc./Comprto. M/Min M/Min
Trecho em Metros Fmax Corrente (m/min)(m) sem lubrificação com lubrificação
Reta em Aço
SSF 512 12 260 Inox 4,17 30 70
SSF 812 15 145 Inox 4,15 40 85
SSF 815 12 260 Inox 5,62 40 95
SSF 2815 15 480 Inox 4,50 40 95

Flex em Aço
SSF 881 M 12 260 Inox 5,83 40 100
SSF 881 B 11 260 Inox 5,90 40 90
SSF 881 T 11 260 Inox 5,90 40 90
SM 1200 EZ 15 1.000 Carbono 2,50 25 50

Reta em POM / PP
AR 38 RQ 6-8 80 PP 6,43 30 60
AR 38 10 - 12 170 POM 8,75 50 85
AR 821 12 - 14 270 POM 7,00 50 90

Flex em Acetal
ACT 38-55 10 - 12 160 POM 6,36 50 90
ACT 38-82 10 - 12 200 POM 6,14 50 85
ACM 38-82 10 - 12 200 POM 6,36 50 90
ACT 882 12 - 14 280 POM 5,19 45 90
CMA 50 17 280 POM 3,38 35 80
SM 1200 AC/CT 15 330 POM 2,50 25 50

Gráfico Limite de Carga (Fmax) => Velocidade / Comprimento

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Temperaturas de Trabalho
Nos sistemas de transportes industriais por correntes,
de um modo geral, as mesmas, poderão ser usadas
da forma como mostra a Tabela 2 abaixo:

Tabela 2 - Temperaturas de Trabalho:

Temperatura Máxima Temperatura +C°
Material da Corrente Mínima -C°
Serviço com Lubrificação Serviço sem Lubrificação
Aço Carbono -40 110 175
Aço Inox Ferritico -40 110 300
Aço Inox Austenitico -40 110 350
Poliacetal (POM) -40 65 90
Polipropileno (PP) 0 90 100
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) -65 60 80
Poliamida (PA = Nylon) -10 65 80
Polietileno Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE) -50 65 90

Materiais dos Perfis Deslizantes e o

Coeficiente de Atrito:
A correta escolha do material das guias curvas e das
guias retas deslizantes, tem uma grande influencia
na vida útil da corrente e na máxima carga de tração
da mesma. Sendo assim, tudo esta em função do
coeficiente de atrito entre a corrente e o perfil deslizante,
e também do produto com a corrente no acumulo.
Portanto, a escolha do material do perfil ou guia
deslizante, influencia de forma decisiva na melhor
condição de trabalho do conjunto.
Dados obtidos em condições normais e temperatura
ambiente de 20°C. (Tabelas 3 e 4)

Tabela 3 - Coeficiente de Atrito entre a Corrente e Guias de Deslizamento > C1:

Sistema sem Lubrificação (a seco) Sistema com Lubrificação (água e sabão)
Material da Corrente
UHMW PE PEAD UHMW PE PEAD
Acetal (POM) 0,22 0,23 0,10 0,12
Acetal BF (POM + BF) 0,18 0,14 0,10 0,12
Polipropileno (PP) 0,25 0,31 0,10 0,13
Aço Inox Ferritico 0,25 0,26 0,10 0,18
Aço Inox Austenitico 0,31 0,25 0,10 0,19
Aço Carbono 0,25 0,26 0,10 0,19

Tabela 4 - Coeficiente de Atrito entre a Corrente e o Produto Transportado > C2:

Sistema sem Lubrificação (a seco) Sistema com Lubrificação (água e sabão)
Material da Corrente
Vidro Alumínio Papelão PET Vidro Alumínio PET
Acetal (POM) 0,15 0,20 0,55 0,20 0,13 0,13 0,13
Acetal BF (POM + BF) 0,14 0,20 0,50 0,14 0,13 0,12 0,12
Polipropileno (PP) 0,22 - - 0,20 0,20 - 0,12
Aço Inox Ferritico 0,22 0,30 0,60 0,25 0,15 0,15 0,20
Aço Inox Austenitico 0,19 0,24 0,70 0,24 0,15 0,15 0,17
Aço Carbono 0,23 0,30 0,60 0,25 0,14 0,14 0,20

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A Escolha da Corrente
Antes de escolhermos a corrente e o material da
guia deslizante, devemos verificar as aplicações do
transportador e seu layout. Para isso precisamos
calcular a Força Máxima de Tração na Corrente
(Fmax) em correspondencia ao seu engrenamento na
roda de tração nas condições de trabalho contínuo.
Depois de obtermos o Fmax (na tabela 1), devemos
multiplicar por um fator relacionado entre o número
de partidas e paradas repentinas no trecho analisado,
a este fator denominamos, Fator Dinâmico (Fd),
onde é feito um comparativo por hora. Também um
fator de velocidade na corrente deverá ser atribuido
no trecho em questão, a este fator denominamos
Fator de Velocidade (Fv), isto para preservarmos as
condições estruturais do equipamento.
Os resultados obtidos nestas equações, são
importantes para sabermos as cargas máximas de
trabalho admissíveis, e podermos fazer a seleção
da corrente transportadora apropriada, dentro das
faixas de velocidades (m/min) adequadas para o
trabalho, conforme visto na Tabela 1. No trecho em
acumulo, devemos ter em mente que o tempo de
acumulação cria um alongamento na corrente, este é
denominado Fator de Alongamento (S), e deve ser
levado em conta.

FÓRMULA 1:
Fmax (tabela 1) deve ser > ou = Ttot (formula 2 ou 3) x Fv (tabela 5) x Fd (tabela 7)

TABELA 5 TABELA 6 TABELA 7

Fator de Porcentagem Fator de
Velocidade m/min Velocidade (Fv) do Tempo (min) Alongamento (S) Partidas por Hora Fator Dinâmico (Fd)
0 -15 1,00 0 0 0-4 1,00
15 - 30 1,20 10 0,5 5 1,40
30 - 50 1,40 20 0,7 10 1,70
50 - 70 1,60 30 0,8 15 1,80
70 - 90 2,20 40 0,9 20 1,90
90 - 100 2,80 50 e > 1,0 > 20 2,00
Esta verificação é considerada primária ou inicial para lado tracionado a força é máxima e no retorno em
a resistência a fadiga da corrente. Se considerarmos repouso. Estas tensões ocilam e o resultado será a
a corrente em movimento, a força de tração ocila, no fadiga do material

FÓRMULA 2: Cálculos para Trechos Retos

Esta fórmula será aplicada para trechos retos, planos horizontais ou inclinados, com acumulação de produto ou não.
Se o transportador não for inclinado, usar como valor de desnível: Cv= Ø(zero)
Se o transportador não trabalhar com acumulação parcial, podemos considerar: La= Ø(zero)

T = {[(M + 2W) x Ch x C1 ] + [ Ma x La x (C2 + C1) - M x La x C1 x S ] + (M x Cv)}

Legenda:
T => Ttot => Carga de trabalho da corrente no trecho
verificado (Kgf) - utilizar valor na Fórmula 1 para
verificar Fmax;
M = Peso do produto transportado por metro (Kg/m);
W = Peso próprio da corrente em metros (Kg/m);
Ch = Comprimento horizontal do trecho analizado em
metros (m);
La = Comprimento da acumulação no trecho em
metros (m);
Cv = Altura vertical (desvível) do trecho analisado em
metros (m);
C1 = Coeficiente de atrito entre a corrente e o perfil
deslizante (Tabela 3);
C2 = Coeficiente de atrito entre o produto transportado
e a corrente (Tabela 4);
Ma= Peso por metro de produto acumulado no
trecho (Kg/m);
S = Coeficiente de alongamento em porcentagem de
tempo devido ao acumulo - % (Tabela 6).

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FÓRMULA 3: Cálculos para Trechos Curvos

No caso das corrente curvas, com ou sem inclinação, com ou sem setores de acumulação, o calculo é mais
complexo. A Formula 3 abaixo, mostra os incrementos relativos dos atritos nas curvas e seus ângulos, nos
Setores tracionados e no retorno.

O procedimento do cálculo é dividido em 5
etapas:
A) Divida o trecho analisado em 2 partes: tração e
retorno. Depois separar os trechos retos dos curvos,
seguindo a direção do fluxo de produção da linha;
B) Os setores retos que pertencem a tração ou retorno,
unidos a curvas entraram na Fórmula 3 e serão
multiplicados pelo Fator C3. Após a curva, os trechos
retos são calculados conforme a Fórmula 3 abaixo;
C) Vejamos: Calcular iniciando pelo Setor 1, ponto
do trecho curvo, usando a Fórmula 3, e multiplicar o
resultado por C3 que deve ser somado ao Setor 2 e
assim por diante. C3 é o coeficiente de atrito angular
(Tabela 8), que deve ser escolhido conforme o ângulo
de curvatura e a lubrificação;
D) Calcular o próximo Setor... e soma-lo ao Setor...
anterior, seguindo o fluxo de transporte. A cada Setor
Curvo calculado, se multiplica pelo Fator C3 (Tabela
8) individualmente;
E) Repetir o procedimento conforme passo D para
todos os setores, até se obter a máxima força de
tração.

Então a Fórmula 3 será expressa como abaixo:

Tc = { [ (M + W)x Lh x C1 ]+[Ma x La x(C2 + C1) - M x La x C1x S]+[(M x W) x Lv ] }

Legenda:
Tc => Ttot => Carga de tração da corrente no setor
verificado (Kgf) - utilizar valor na Fórmula 1 para
verificar Fmax;
M = Peso do produto transportado por metro (Kg/m);
W = Peso próprio da corrente em metros (Kg/m);
Lh = Comprimento horizontal do trecho analizado em
metros (m);
Lv = Altura vertical (desnível) do setor analisado em
metros (m);
C1 = Coeficiente de atrito entre a corrente e o perfil
deslizante (Tabela 3);
La = Comprimento da acumulação no setor em
metros (m);
Ma= Peso por metro de produto acumulado no
setor (Kg/m);
C2 = Coeficiente de atrito entre o produto e a corrente
(Tabela 4);
S = Coeficiente de alongamento em porcentagem de
tempo devido ao acumulo - % (Tabela 6).

Tabela 8 - Coeficiente de Atrito Angular - C3:

C3 C3 (em relação ao Coeficiente de Atrito C1 e conforme o ângulo da Curva)

Ângulo da Curva com
Curva Disco C1=0,10 C1=0,15 C1=0,20 C1=0,25 C1=0,30 C1=0,35 C1=0,40
15° 1,15 1,03 1,04 1,06 1,07 1,08 1,10 1,12
30° 1,15 1,05 1,08 1,10 1,14 1,17 1,20 1,21
45° 1,15 1,08 1,13 1,17 1,22 1,28 1,32 1,37
60° 1,15 1,11 1,17 1,23 1,30 1,37 1,44 1,51
75° 1,15 1,14 1,22 1,30 1,39 1,48 1,58 1,69
90° 1,15 1,17 1,27 1,37 1,48 1,60 1,73 1,88
120° 1,15 1,23 1,37 1,51 1,69 1,87 2,08 2,28
150° 1,15 1,30 1,48 1,69 1,92 2,19 2,50 2,86
180° 1,15 1,37 1,60 1,87 2,19 2,56 3,00 3,50

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Informações Necessárias para Cálculos de Carga de Tração nas Correntes ( Ftot )

Dados de Entrada Fatores Referência Valor
Peso do Produto Transportado (Kg/m) M (Catálogo)
Peso da Corrente p/ Metro (Kg/m) W
Distância Horizontal Entre Centros (m) Ch
Comprimento onde Ocorre Acúmulo (m) La
Distância Vertical Entre Centros (m) Cv
Coeficiente de Atrito Entre Corrente/Perfil C1 (Tabela 03)
Coeficiente de Atrito Entre Corrente/Produto C2 (Tabela 04)
Fator em Relação as Partidas p/ hora (normal 5 p/hora) Fd (Tabela 07)
Fator de Velocidade - Relação a Resistência e Atritos = (1,0 até 2,8) Fv (Tabela 05)
Fator da Porcentagem de Tempo em Acúmulo (0% Ate 50%) S (Tabela 06)
Número de Vias Vias =
Diâmetro Primitivo da Roda de Tração (mm) Dp (Catálogo)
Velocidade Linear da Esteira m/min

Valores Resultantes das Fórmulas Referência Valor

T = Força de Tração para Arraste em Kgf (carga real) (Fórmula 02)
Ttot = Força de Tração Total em Kgf (coeficiente de segurança) (Fórmula 01)
Notas: Em caso de dúvidas, nacessidades especiais ou cálculos de transportadores, favor entrar em contato com
nosso Departamento de Engenharia.

Tabela de Conversão - Sistema Internacional (SI)

Para Converter Símbolo (SI) Divide por Para obter
Para Converter COMPRIMENTO
°F em °C: meter m 0,3048 pé
°C= 5 • (F° - 32°) cemtimeter cm 030,48 pé
9
°C em °F: milimiter mm 304,8 pé
°F= 9 • (C° + 32°) meter m 0,0254 polegada
5 cemtimeter cm 002,54 polegada
RPM em velocidade tangencial: milimiter mm 025,4 polegada
V = Dp . π
. RPM (m/min) libra Lb 0,4536 Kg
kilograma Kg 002,205 Ib
newton N 000,102 Kgf
kilograma/força Kgf 9,81 N

FÓRMULA 4: Potência de Motorização (Potência Absorvida)

Para finalizar, devemos determinar a potência absorvida
pelo motorredutor para trabalhar nas condições
conforme nossos exemplos. Geralmente o fator de
potência do motor deve ser no mínimo 1,5 da potência
que necessitamos, pois temos de considerar fatores
adversos que não podemos determinar com precisão,
como: mecânicos, elétricos, condições reais de
trabalho em geral, características da aplicação, etc.
Nas fórmulas 2 e 3 colocamos todos os fatores
conhecidos, o que garante uma precisão na Ftot (Kgf).

kW = T Tot ( Kgf ) x Velocidade Linear (m/mim) Dp = Ø primitivo da Roda de tração (mm)

6032 n = Rotação no eixo (Rpm)

Hp = (Dp / 2) x n x Ftot n = Velocidade x 1000 Ftot = Tração Total na Corrente (Kgf) (Fórmula 2 e 3)
716200 Л x Dp Л = 3,1416

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Exemplo do Cálculo de Tração da Corrente Transportadora

CASO 1 trecho único, velocidade linear no trecho de 30 m/min,
Transportador Reto e Corrente Inox - Fórmula 2 peso da garrafa cheia é de1,68 Kg, trecho lubrificado,
Transportador reto sem inclinação para transportar parte por hora cerca de 5 vezes.
garrafas PET 1,5 Lt. com água mineral, o trecho trabalha Escolhemos para usar a Corrente Cobra SSF815 L
todo acumulado, tem 10 metros de comprimento em 3.1/4”(Catálogo Cobra Pg. 41 => Fmax = 260 Kgf).
Dados: Ma = Peso por metro do produto no trecho
M = Peso do produto por metro = 18,66 Kg => acumutado => 18,66 Kg p/ os 10 m;
1,68 kg cada garrafa c/ Ø 90 mm. C2 = Coeficiente de atrito entre a corrente e o
(Ø 90 = 11,11 garrafas/m); produto c/ lubrificação => 0,15 (Tabela 4);
W = 2,60 Kg/m => corrente SSF 815 L 3.1/4”; V = Velociadade Linear do trecho => 30 m/min;
Ch = Comprimento Horizontal => 10 m; Fd = Fator Dinâmico para 5 partidas por hora =>
Cv = Altura vertical de desnível entre eixos=>Ø(zero); 1,4 (Tabela 7);
C1 = Coeficiente de atrito entre corrente e guia de S = Fator da Porcentagem de tempo em acumulação
UHMW c/ lubrificação => 0,10 (Tabela 3); p/ 50% do tempo => 1,0 (Tabela 6);
La = Comprimento do trecho em acumulação de Fv = Fator de Velocidade de trabalho de 30 m/mim
garrafas => 10 m (total); c/ relação ao atrito => 1,2 (Tabela 5).
Usando a Fórmula 2 para calcular transportadores de trechos Retos, temos:
T = { [ ( M + 2W ) x Ch x C1 ] + [ Ma x La x ( C2 + C1 ) - M x La x C1 x S ] + (M x Cv) }
T => { [ (18,66 +( 2x2,6 x10 x0,10)] + [18,66 x 10 x(0,15 + 0,10) - 18,66 x 10 x 0,10 x 1]+ (18,66 x Ø) }
T = > 51,85 Kgf
Verificando: Fmax = 260Kgf > ou = (Ttot)=>(T) 51,85 x (Fv) 1,2 x (Fd) 1,4 = 87,11 Kgf (ver Tabela 1)
Portanto a Corrente Cobra SSF815 L 3.1/4” esta aprovada para o uso, com folga de carga na tração em Kgf.

CASO 2
Transportador Curvo 90° e Corrente em setor 1 tem 6 m e o setor 2 tem 3 m lineares (um sobre
Acetal - Fórmula 3 o outro em forma de “L“). Trabalha com lubrificação.
Transportador com 1 Curva 90°, sem inclinação, Este trecho é motorizado e sua velocidade é 50 m/
pertencente a um sistema para transportar latas de min, o peso de cada lata cheia é de 0,4 Kg e temos
alumínio com refrigerantes, o trecho em forma de “L“ 15 latas por metro de transportador, então, 6 Kg/m de
trabalha sem acumulação, temos 4 setores sendo: 2 produto transportado. Partidas = 2 vezes por hora.
em cima (setor 3 e 4) e 2 em baixo (setor 1 e 2) então: Escolhemos para usar a Corrente Cobra ACT 38 - 82 L
o setor 3 tem 6 mts e o setor 4 tem 3 m lineares - o 3.1/4” (Catálogo Cobra pg. 16 => Fmax 200 Kgf).
Dados:
M = Peso do produto por metro = 6,0 Kg => C2 = Coeficiente de atrito entre a corrente e o
(Ø 65 = 15,31 latas/m); produto c/ lubrificação => 0,12 (Tabela 4);
W = 1,06 Kg/m => corrente ACT 38-82 3.1/4”; V = Velociadade Linear do trecho => 50 m/min;
Ch = Comprimento Horizontal =>Setor 1= 6Mt; Fd = Fator Dinâmico para 2 partidas por hora =>
Setor 2= 3Mt; Setor 3= 6Mt; Setor 4= 3Mt; 1,0 (Tabela 7);
Cv = Altura vertical de desnível entre eixos=>Ø(zero); S = Fator da Porcentagem de tempo em acumula-
C1 = Coeficiente de atrito entre corrente e guia de ção p/ 50% do tempo => Ø (zero) (Tabela 6);
UHMW c/ lubrificação => 0,12 (Tabela 3); Fv = Fator de Velocidade de trabalho de 50 m/mim
La = Comprimento do trecho em acumulação de c/ relação ao atrito => 1,4 (Tabela 5);
garrafas => Ø (zero); C3 = Fator de atrito com o ângulo da curva = >
Ma = Peso por metros do produto no trecho temos curva de 90° = 1,17 (Tabela 8).
acumutado => Ø (zero);
Usando a Fórmula 3 para calcular transportadores de trechos curvos, temos:
Tc = { [ (M + W) x Lh x C1 ] + [Ma x La x (C2 + C1) - M x La x C1x S] + [(M x W) x Lv ] }
Em função de: Cv; La; Ma e S serem Ø (Zero), usaremos apenas a primeira parte da fórmula.

Aplicando por setor curvo temos:

ATc1 = [ ( M1 + W1 ) x Lh1 x C1 ] => [ ( Ø (retorno) + 1,06 ) x 6 x 0,12] = 0,77 Kgf
Tc1 = (Ø + ATc1) x C3 => (Ø + 0,77) x 1,17(Tabela 8) = 0,91 Kfg de carga de tração no setor 1
ATc2 = [ ( M2+ W2 ) x Lh2 x C1 ] => [ ( Ø (retorno) + 1,06) x 3 x 0,12 ] = 0,38 Kgf
Tc2 = (Tc1 + ATc2) x C3 => (0,91+ 0,38) x 1,17= 1,11 Kgf de carga de tração no setor 2
ATc3 = [ ( M3 + W3 ) x Lh3 x C1 ] => [ ( 6,0 (tração) + 1,06 ) x 6,0 x 0,12 ] = 5,08 Kgf
Tc3 = (Tc2 + ATc3) x C3 => (1,11+ 5,08) x 1,17= 7,25 Kgf de carga de tração no setor 3
ATc4 = [ ( M4 + W4 ) x Lh4 x C1 ] => [ (6,0 (tração) + 1,06) x 3,0 x 0,12 ] = 2,54 Kgf
Tc4 = (Tc3 + ATc4) x C3 => (7,25+ 2,54) x 1,17= 11,45 Kgf de carga de tração no setor 4
Tc Total = Tc4 x Fd x Fv => 11,45 x 1 x 1,4 = 16,1 Kgf ( ver Tabela 1 )
Fmax = 200 Kgf > ou = Tc Total = 16,1 Kgf
Portanto a corrente Cobra ACT 38-82 (3.1/4”) esta aprovada para o uso, com folga de carga na tração em Kgf.
A catenária flutuará durante a operação normalmente e assim será considerada, dentro dos padrões (Pág. 152).
149
 Manual de Engenharia

CORRENTES MODULARES
Eixos: Motor e Motriz
As esteiras modulares são tracionadas por rodas
dentadas, instaladas em um eixo quadrado ou redondo.
Na fixação das rodas aos eixos, recomenda-se a
utilização de anéis elásticos ou contrapinos, somente na
roda central, para que a esteira mantenha-se centrada
sem desvios laterais. As demais rodas, não fixadas,
flutuam livremente na folga, adaptando-se às variações
dimencionais provocadas pelas mudanças térmicas.
A disposição das rodas no eixo devem ter
distanciamentos indicados para suportar o esforço
de tração e o desgaste nos dentes.

Dimensões de Montagens:
Distância (E) dos Elementos Estruturais do Transportador em Relação a Esteira.

TIPOS DE RODAS
A B C
Série Z (nº dentes) DP
127 20 81,20 40 45 90
127 38 156,21 70 50 170
254 10 82,20 40 45 91
254 12 98,20 48 50 108
254 16 130,20 65 60 135
254 18 146,30 73 60 155
500-50 6 96,00 43 45 113
500-50 8 130,00 58 50 144
500-50 10 161,80 72 60 176
500-50 16 256,50 122 70 272
500-2” 10 164,40 80 60 185
500-2” 16 260,40 130 80 280
500-FL 10 156,29 72 60 170
381 C 10 123,30 72 60 130
381 C 10 123,30 65 60 130

150
 Manual de Engenharia

DADOS PARA PROJETO

Comprimento da Esteira:
O retorno da corrente, no transportador, deve
acomodar corretamente o excesso ou diminuição
da esteira em trabalho. O controle destas dimensões
são importantes para manter a esteira tencionada
em funcionamento na engrenagem montada no eixo
motriz.
As esteiras quando se alongam ou contraem,
podem perder o passo no engrenamento das rodas.
Estes efeitos são devido ao nível de tensão ou tração
da esteira ou variações de temperatura.
As esteiras novas se ajustarão nos primeiros dias
de funcionamento, enquanto os módulos e pinos de
articulação se acomodam entre si.
A medida que a esteira trabalha, é necessário
controlar o aumento ou diminuição no comprimento
da esteira pelo método da curva catenária, conforme
seguem nos exemplos abaixo, pois trabalhar com
uma tensão da corrente no retorno fora dos exemplos
dados, reduziria consideravelmente esta tensão ideal
de retorno provocando um desgaste prematuro das
engrenagens.
Para transportadores inclinados, as estruturas
construtivas são semelhantes as dos horizontais, mas
devem ter alguns diferenciais no projeto, necessários
para seu bom funcionamento. O eixo superior deve
ser o motorizado, pois a esteira deve “puxar” e
não “empurrar” o produto, para absorver a “curva
da catenária” recomenda-se usar um “esticador”
mecânico de parafuso, já a esteira de subida/descida
deve possuir borrachas ou ainda taliscas com alturas
compatíveis com o produto a ser transportado e a
inclinação de trabalho conforme exemplos abaixo.

Transportadores Inclinados:

Transportadores Curtos:

Transportadores Médios e Longos:

Transportadores de Acinamento Central:

151
 Manual de Engenharia

CURVA CATENÁRIA
A catenária é inerente a construção da corrente
transportadora, para balancear esforços mecânicos de
tração da mesma, absorvendo tensões no sentido da
roda de tração e “relaxando” as tensões no retorno.
A área de escape da catenária do transportador
é desenhada para acomodar este excedente de
corrente que surgirá.
A catenária tem 2 funções:
1ª. Balancear as tensões de tração não absorvidas
pelos dentes da roda de tração. Este balanceamento
ocorre quando a corrente esta abraçando a roda de
tração entre 120° à 150°, considerada a condição
ideal de trabalho;
2ª. Criar uma área de troca ou remoção de placas
da corrente, quando alongamento ou manutenção da
mesma.
A Catenária flutuará durante a operação normal, que
assim será considerado, dentro dos padrões abaixo.

PERFIS DE DESLIZAMENTO
A Cobra fornece perfis de deslizamento em PEAD ou
Extra Alto Peso Molecular com baixo coeficiente de atrito
e que podem trabalhar em temperaturas de até 70° C.
Formas de Instalação:
- As pistas devem ser planas e sem emendas forçadas;
- Podem ser plásticas ou metálicas;
- As disposições são indicadas para cargas médias
ou pesadas (abaixo ou acima de 50 Kg/m²), mudando
dimensões de acordo com o peso.
Perfis de Deslizamento
Construídos com barras ou perfilados de aço
revestidos ou não de materiais plásticos. Sendo
mais indicado o revestimento com plásticos de baixo
coeficiente de atrito.
Deve-se considerar que estes sofrem alterações
em suas medidas, pela variação de temperatura e
esforços promovidos pelo atrito e a própria temperatura
do ambiente de trabalho. Essas alterações devem
ser atenuadas com a construção dos revestimentos Pistas em Forma de Cunha
ou perfis de deslizamentos em módulos de 1 a 3 m
de comprimento separados entre si de 3 a 6 mm, a
exemplo da ilustração.
As pistas podem ser dispostas, para cargas
menores, paralelamente às laterais do transportador, 500 mm
conforme Figura A, ou quando em cargas maiores,
em forma de cunha (V), conforme Figura B.
No retorno ou
na parte inferior
do transportador
as esteiras podem
deslizar sobre
rolos ou por
“Perfis PRC”
tipo serpentina. Sentido do Trabalho (avanço) Figura B

Superfície de deslizamento e a corrente/esteira:

Material da Correntes / Esteiras em Plástico Correntes em Aço
Superfície Transporte seco Transporte lubrificado Transporte seco Transporte lubrificado
PEAD Recomendado Aplicável Aplicável Recomendado
UHMWPE Recomendado Aplicável Aplicável Recomendado
Aço INOX Aplicável Aplicável Não-recomendado Não-recomendado
Aço Carbono Não-recomendado Não-recomendado Não-recomendado Não-recomendado

152
 Manual de Engenharia

DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS
Segundo Norma DIN 6885 - ISO 773 - UNI 6604/69

Roda Bipartida - Furo CHAVETA

D P9 b P9 T A H
-0.022 -0.012 +0.1
20 -0.074 6 -0.042 22,8 - 0.0 6 6

-0.022 -0.015 +0.2

25 -0.074 8 -0.051 28,3 - 0.0 8 7

-0.021 -0.015 +0.2

30 -0.074 8 -0.051 33,3 - 0.0 8 7

-0.026 -0.015 +0.2

35 -0.088 10 -0.051 38,3 - 0.0 10 8

-0.026 -0.018 +0.2

40 -0.088 12 -0.061 43,3 - 0.0 12 8

-0.026 -0.018 +0.2

45 -0.088 14 -0.061 48,8 - 0.0 14 9

-0.026 -0.018 +0.2

50 -0.088 14 -0.061 53,8 - 0.0 14 9

Roda Inteiriça - Furo CHAVETA

D H7 b D10 T A H
-0.021 -0.078 +0.1
20 -0.000 6 -0.030 22,8 - 0.0 6 6

-0.021 -0.098 +0.2

25 -0.000 8 -0.040 28,3 - 0.0 8 7

-0.021 -0.098 +0.2

30 -0.000 8 -0.040 33,3 - 0.0 8 7

-0.025 -0.098 +0.2

35 -0.000 10 -0.040 38,3 - 0.0 10 8

-0.025 -0.120 +0.2

40 -0.000 12 -0.050 43,3 - 0.0 12 8

-0.025 -0.120 +0.2

45 -0.000 14 -0.050 48,8 - 0.0 14 9

-0.025 -0.120 +0.2

50 -0.000 14 -0.050 53,8 - 0.0 14 9

Carretel Inteiriço e Bipartido

D
-0.4
20 -0.2
-0.4
25 -0.2
-0.4
30 -0.2
-0.4
35 -0.2
-0.4
40 -0.2
-0.4
45 -0.2
-0.4
50 -0.2

153
 Manual de Engenharia
Limpeza e Manutenção de Correntes, Esteiras,
Acessórios e Transportadores Cobra.
Em muitas aplicações o crescimento de sujeiras
acumuladas na corrente, como graxas ou partículas
sólidas advindas do meio ambiente como areia, pó,
cacos de vidro, metal, etc., implicam em:
• Sujeira e danos ao produto transportado;
• Aumento na demanda de trabalho da corrente e
do motor;
• Aceleram o desgaste dos dentes das rodas;
• Promovem pulsações e desgaste do transportador;
• Excessivo desgaste nas placas da corrente e
junções dos elos;
• Rápido desgaste das guias ou pistas de desliza-
mento.
É importante a freqüente limpeza da corrente,
esteiras e transportadores, minimizando a manutenção
e o acumulo de germes e sujeiras, melhorando o
funcionamento e a vida útil dos equipamentos.
Agentes neutros de limpeza (pH 7) como água e
sabão são os mais comuns. Limpadores e lubrificantes
combinados também são usados em aplicações
contínuas.
Agentes ácidos fortes podem ser usados em
correntes termoplásticas e inox, especialmente
desenvolvidas para este meio. Utilize instrumento
apropriado como escovas, para limpeza de elementos
de vidro quebrados, etc. Recomendamos o uso de
água fria com sabão ou água quente até 60°C.
Deve ser procurado pontos onde existam a
possibilidade do contato com líquidos como refrigerantes
e cerveja, derramados sobre a corrente ou esteira. Estes
líquidos prejudicam o funcionamento dos lubrificantes,
e aumentam o atrito com os perfis de deslizamento.
Evite, na limpeza, produtos com pH menor que 4
(muito ácidos) ou maior 10 (muito alcalina).
INSPEÇÃO - Inspeções periódicas na corrente,
engrenagens e demais sistemas são necessárias para
detectar falhas evitando estragos maiores. Faça um
roteiro e cumpra-o periodicamente.
Roteiro de Inspeção Sugerido:
1 Procure marcas nas placas e identifique as causas;
2 Verifique se as superfícies das placas estão planas;
3 Verifique se os espaços entre placas não estão
excessivos;
4. Pulsações indicam lubrificação pobre ou obstrução
no transportador;
5 Verifique os espaços nas transferências por discos
ou placas mortas;
6 Verifique as engrenagens à procura de marcas ou
desgastes excessivos, desgastes ou sujeiras acu-
muladas nos dentes;
7 Examine guias/pistas quanto a fixação e desgastes
excessivos;
8 Examine os sistemas de lubrificação quanto à cor-
reta operação;
9 Examine o lado interno das curvas quanto a des-
gaste excessivo;
10 Retornos com sistema de rolos devem estar, sem-
pre, girando livremente.
154
Critérios para avaliação de troca de peças
Correntes - Quando novas, devem medir em
80 elos 3,048m e devem ser substituídas quando o
desgaste das juntas provocarem aumento de 2 a 3%
em seu comprimento original, ou ainda quando gastos
uniformemente atingirem 3/8 de sua espessura.
Esteiras - Quando novas, devem medir seu
passo nominal e devem ser substituídas quando o
desgaste das juntas provocarem aumento de 2 a 3%
em seu comprimento original, ou ainda quando gastos
uniformemente de mais de 2 mm de sua espessura.
Engrenagens:
• Os dentes adquirirem forma de “gancho”;
• A corrente tende a sair da engrenagem lateralmente;
• A corrente tende a saltar dentes da engrenagem;
• Sujeira e detritos devem ser removidos dos
equipamentos, aumentando assim a vida útil da
corrente, evitando danificar o produto transportado e
o aumento do coeficiente de atrito.
Curvas - Quando novas, a corrente trabalha
centralizada na pista, menos a folga apropriada
da mesma. A troca se faz necessária quando a
extremidade externa da corrente está próxima ao raio
interno da curva.
Perfis de desgaste - Devem ser trocados
quando gastos uniformemente atingirem 3/8 de sua
espessura ou ainda quando o agente “clip” de rápida
fixação não suportar mais ficar preso.
Escolha da Lubrificação
Trabalho a seco:
• Economia;
• Não danifica pacotes, caixas, etc.;
• Diminuição da vida útil da corrente;
• Ambientes mais limpos;
• Possibilidade de formação de energia estática;
• Recomendado somente para correntes plásticas;
• Deve ser evitada em correntes de aço;
• Deve ser evitado em linhas de alta performance;
• Maior ruído.
Lubrificação a base de água e sabão:
• Melhor custo;
• Excelente lubrificante;
• Altamente recomendado.
Lubrificação a base de produtos sintéticos:
• Menor formação de bactérias;
• Limpeza fabril;
• Maioria não faz espuma.
 Manual de Engenharia
MATERIAIS
Linha Metálica
1. Aço Carbono:
1.1. SAE 1045
Aço econômico para a aplicaçãos que exigem altas
cargas de trabalho e alta resistência a abrasividade.
Se utiliza na indústria de vidro, cerâmica e
transporte em geral.
Temperatura de trabalho recomendada -40° a 175°C.
2. Aço inoxidável:
2.1. AISI 430 (DIN 1.4016) ferrítico
Aço inoxidável endurecido por conformação a frio,
com boa resistência a corrosão.
Apresenta uma ótima terminação superficial com
baixa rugosidade e boa planicidade, qualidade de
grande importância para o perfeito deslizamento
Linha Plástica
1. Poliacetal (POM)
Material termoplástico com exelentes propriedades
mecânicas e térmicas.
Possui alta resistência a fadiga e baixo coeficiente
de atrito resultando em uma alta resistência ao
desgaste.
Temperatura de trabalho recomendada: -46° a 90°C.
2. Polipropileno (PP)
Poliolefina de grande versatilidade indicado para
aplicações na indústria de alimentos em geral e
boas propriedades de resistência química.
Temperatura de trabalho recomendada: 0° a 100°C.
Polipropileno com fibra de vidro (PPFV)
Poliolefina reforçado em fibra de vidro, conferindo
grande resistência química a ácidos especialmente
o Hipoclorito de Sódio.
Temperatura de trabalho recomendada: 0° a 125°C.
3. Polietileno (PE)
Baixo coeficiente de atrito ocasiona o baixo desgaste
em contato com qualquer tipo de material.
Temperatura de utilização: -65° a 60° C.
4. Polietileno de Alta Densidade (PEAD - HDPE)
Baixo coeficiente de atrito ocasiona o baixo desgaste
em contato com qualquer tipo de material.
Temperatura de utilização: -65° a 80° C.
dos produtos a serem transportados na indústria
de envase.
Temperatura de trabalho recomendada: -40° a 300°C.
2.2. AISI 304 (DIN 1.4301) austenítico
Aço inoxidável austenítico e não magnético
endurecido por conformação a frio para obtenção
de alta resistência mecânica.
Oferece ótima resistência a corrosão e agentes
químicos.
Se utiliza particularmente nas aplicações da
indústria alimentícia e de envasados.
Temperatura de trabalho recomendada: -40­° a 350°C.
5. PA Poliamida (Nylon)
Poliamida é um material termoplástico, que
combina bem as propriedades mecânicas e a
resistência química. A Poliamida possui alta
resistência a cargas dinâmicas e alta resistência
ao desgaste.
Temperatura de utilização: -10° a 80° C.
6. PEUAPM - UHMWPE Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular
Amplamente utilizado na confecção de nossas
guias retas e curvas. Devido ao baixíssimo
coeficiente de atrito resulta um baixo desgaste em
contanto com outro material.
O material utilizado é virgem, com peso molecular
entre 3.000.000 e 6.000.000 g/mol, sendo este
o mais alto fator de resistência ao desgaste
encontrado entre os materiais plásticos e
metálicos.
Temperatura de utilização -50° a 90°C.
7. POLIACETAL BF- acetal de baixa fricção
Polimero de acetal com aditivos auto-lubrificantes
(PTFE) melhorados com relação ao acetal comum.
Recomendado para aplicações com altas cargas,
altas velocidades e longas distâncias entre eixos
de transportadores.
Resistência ao desgaste superior ao acetal não
aditivado.
Temperatura de trabalho recomendada: -40° a 80°C.
155
 Manual de Engenharia

Resistência Química
AISI 430 AISI 304 Poliacetal Polipropileno Poliamida Polietileno
Agente químico Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C
Acetato de Etila 100 M R 100 R
Acetona 100 R 50 R M R 100 R R
Ácido Acético 20 N 20 R 5 N 40 R 100 R 10 R
Ácido Benzóico 100 M SAT R SAT M
Ácido Bórico 100 M 100 M R SAT R 10 R SAT R
Ácido Butírico 5 R 5 R M 100 R N R
Ácido Cítrico 5 R 5 R M 10 R 10 M R
Ácido Clorídrico 2 M 2 R R N 2 R
Ácido Clorídrico N N 37 N 30 R 10 N 37 R
Ácido Fluoroclorídrico N N N 40 R 40 N 70 R
Ácido Fórmico 5 N 5 M 10 N 100 R 10 N 10 R
Ácido Fosfórico 10 N 10 N 10 N 85 R 10 N 95 R
Ácido Lático 5 M 5 R R 20 R 10 R R
Ácido Nítrico 10 M 10 R 5 N R 10 N 5 M
Ácido Olêico 100 M 100 M N R 100 R M
Ácido Sulfúrico 10 N 10 N 40 N 98 R 10 N 40 M
Ácido Tartário 10 R 10 R 30 M 10 R R R
Água Clorada N N N N R N
Água Destilada R R R R R R
Água e Sabão R R R R R R
Água Oxigenada 30 R 30 R N 30 R 3 N R
Água Potável R R R R R R
Água Salgada N R M R R R
Águarrás R R N N M N
Álccol Étílico 10 R 10 R R 96 R 96 R R
Álcool Amílico R R 100 R
Álcool Butílico R R 100 R
Álcool Metílico 100 M 100 M R R 100 R R
Alimentos Gordurosos R R R R R R
Amônia Concentrada 50 R 50 R SOL. R 30 R 10 R R
Anilina 3 R 3 R 3 R 100 R M 3 R
Benzeno R R R M 100 R M
Benzina 70 M 70 M R R R M
Carbonato de Sódio 5 R 5 R R SAT R 10 R R
Cerveja R R R R R R
Chocolate R N R
Cloreto de Alumínio N 10 R
Cloreto de Amônio 10 M 10 R R
Cloreto de Cálcio 10 N10 N M 50 R 10 R SAT R
Cloreto de Etila R R R N 100 R M
Cloreto de Magnésio 5 R SAT R 10 R
Cloreto de Metileno M M N M 100 R M
Cloreto de Sódio 5 M 5 R R SAT R 10 R R
Cloreto de Zinco 10 N 20 R 10 M
Cloreto Férrico 20 N R 10 R
Clorofórmio 100 M 100 R N M 100 N N

156
 Manual de Engenharia

Resistência Química
AISI 430 AISI 304 Poliacetal Polipropileno Poliamida Polietileno
Agente químico Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C Conc.% 23°C
Éter de Petróleo R R R R R
Éter Etílico R R 100 R R
Fenol 10 R R N
Freon-12 R R
Gasolina R R R M R M
Glicerina M R R R R R
Hidróxido de Sódio N 10 R 30 R 10 R R
Hípoclorito de Sódio N N N 20 R R R
Iodo R R N R
Leite R R R R R R
Lubrific. Água e Sabão R R
Manteiga R R R R R R
Mercúrio 100 M 100 M R 100 R R R
Mostarda R R N R
Nitrato de Prata 60 M 20 R R
Óleo Comestível R R R R R R
Óleo de Linhaça 100 R R R
Óleo de Silicone R R
Óleo de Transformador M R
Óleos Minerais R R R R R R
Óleos Vegetais R R R R R R
Parafina R R R 100 M R R
Petróleo R R R 100 M R N
Potassium Hidroxide 50 R 10 R
Queijo R R N R
Refrigerante R R R R R R
Salmoura N M SAT R M R
Silicato de Sódio 100 R R
Soda Cáustica R R 25 N 52 R 10 R 25 R
Suco de Fruta M R R R R R
Sucos de Vegetais R R R R R R
Sulfato Cúprico 5 R 5 R R SAT R 10 R R
Sulfato de Sódio 5 R 5 R R S R 10 R R
Sulfeto de Carbono M R R R 100 R R
Teralina N R
Tetracloreto de Car- 10 N 10 N R N R M
bono
Tintura de Iodo R R N R
Tricloreto de Etileno R R N M M R
Vaselina R R R M
Vinagre R R R R R R
Vinho R R R R R R
Whisky M R R R R R
Xileno R R R N R M

Legenda: R Recomendável
M Recomendável com Restrições
N Não Recomendável

157
 Manual de Engenharia
Abreviaturas Utilizadas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
(segue ANSI/ISO)
AC Acetal/transporte Curvo/FLEX
ACM Acetal/transporte Curvo/FLEX retenção Magnética
ACT Acetal/transporte Curvo/FLEX retenção sapata T
ANSI Correntes de transmissão segundo a norma
americana
AR Correntes em termoplásticos para transporte reto
Az Cor da corrente modular - azul
B Retenção por sapata inclinada BEVEL
Br Cor da corrente modular - branca
BCI Baixo Carbono Inteiriça
Chv Chaveta para roda acionamento
CI Curvas completas laterais metálicas + parte
plástica montada
Cj Composto de dois ou mais produtos
Cz Cor da corrente modular - cinza
CMA Corrente Multiflex Articulada passo 50 mm
D Diâmetro do furo das rodas/Carreteis/
Engrenagens
DE Diâmetro Externo
DF Diâmetro do Furo
DI Diâmetro Interno
DP Diâmetro Primitivo
DDF Dias da data do faturamento, incluso
DDU Dias úteis da data de confirmação do pedido
E Dimensional espessura
ENGR Engrenagem de transmissão
Est Tipo estandar (rodas sem acabamento de furos)
EZ Material Estampado e Zincado
FI Ferro Fundido Inteiriça
FL Superfície de Fácil Limpeza nas correntes
modulares
FLEX Corrente para transporte curvo metálicas e
plásticas
H Dimensional altura em mm
HD Haste para grampo duplo
HL Haste lisa
HR Haste roscada
ISO Corrente de transmissão segundo norma
européia
L Largura da corrente de plataforma
transportadora
LT Matéria prima latão
mm Unidade de medida milímetro
mt Unidade de medida linear m (metro)
m² Unidade de medida de superfície - área (m²)
M Retenção por atração Magnética
MTC Matéria prima em Médio Teor de Carbono
NB Rodas e Carreteis em Nylon (PA-poliamida)
Bipartidos
NG Nova Geração
NGFV Nova Geração Termoplástico Reforçado
NGBF Nova Geração com Aditivos Lubrificantes
NI Rodas e Carreteis em Nylon (PA-poliamida)
Inteiriça
NT Rodas e Carreteis em Nylon (PA-poliamida)
Tripartida
PA Rodas e Carreteis em Nylon
PA6FV Rodas e Acessórios em Nylon Reforçado
PB Rodas e Carreteis em Poliuretano (PU)
Bipartida c/ insertos metálicos
pc ou pç = Unidade de medida (peça)
PE Matéria prima polietileno
158
PEAD Matéria prima polietileno de alto peso
molecular
PEUAD Matéria prima polietileno de ultra alto peso
molecular
PM Perfil metálico calandrado em forma de M
POM Matéria prima em Acetal
POMI Rodas ou Carretéis em Acetal (POM) Inteiriças
PP Matéria prima em Polipropileno
PPFV Matéria prima em Polipropileno com carga
mineral
PPI Rodas em PP inteiriças
PU Matéria prima em Poliuretano
Qtd Quantidade
QUAD Formato quadrado
R Raio de curvatura das correntes
RED Formato redondo
SA Superfície Aberta X% de abertura nas
correntes modulares
SAE Superfície Aberta X% e Elevada nas correntes
modulares
SC Matéria prima em baixo teor de carbono
SEXT Formato sextavado
SL Superfície Lisa 0% de abertura nas correntes
modulares
SLV Componentes do Suporte Lateral de Varanda
SLVP Suportes laterais de varanda estandar fixo
SLVGi Suportes Laterais de varanda giratórios
ST Material em médio teor de carbono temperado
SSA Material em aço inox austenítico (304)
SSF Material em aço inox ferrítico (430)
SM Corrente série 1200 de passo 2.1/2” em ST
T Retenção por sapata tipo TAB
TC Taliscas/modulares tipo C ou placa adicional/
CMA 50
TOP Correntes para transporte reto metálicas e
plásticas
UHMW Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular
un Unidade
US Usinada, rodas inteiriças usinadas de barras
de PA
2PS Parafusos inox soldados sobra placas como
elemento de fixação
38 TOP Série corrente passo 1.1/2” plásticas
retas/curvas dobra simples
254 MODULAR Série passo 1” plásticas retas
381C MODULAR Série passo 50mm plásticas curvas
500 MODULAR Série passo 50 mm ou
2”plásticas retas
512 TOP Série corrente passo 1” metálicas
retas - dobra simples
812 TOP Série corrente passo 1.1/2” metálicas
retas - mini dobra
815 TOP Série corrente passo 1.1/2” metálicas
retas - dobra simples
821 TOP Série corrente passo 1.1/2” plásticas
retas - dobra simples
881 FLEX Série corrente passo 1.1/2” metálicas
curvas - dobra simples
882 FLEX Série corrente passo 1.1/2” plásticas
retas - dobra dupla
1200 FLEX Série corrente passo 2.1/2” metálicas
curvas transporte/caixas
2815 TOP Série corrente passo 1.1/2” metálicas
retas - dobra dupla
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Informações para Consulta de Transportadores
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