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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - GESTÃO DE NEGÓCIOS

PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

PÃO DE QUEIJO MASSA PRONTA

Curitiba
2005
Aislan Vinicius do Amaral

Amauri Rogério

Carla Busato

Edson Hideo Morikawa

Josenaldo Gomes de Luna

Josilene Mariano da Silva

PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

PÃO DE QUEIJO MASSA PRONTA

Trabalho de Graduação apresentado à


disciplina de Administração e Avaliação de
Projetos, do curso de Administração - Gestão
de Negócios, 4º ano noturno - turma B do
setor de Ciências Sociais e Aplicadas da
Universidade Tuiuli do Paraná.

Orientador: Professor Dalton Machuca

Curitiba

2005
TERMO DE AVALIAÇÃO

Aislan Vinicius do Amaral

Amauri Rogério

Carla Busato

Edson Hideo Morikawa

Josenaldo Gomes de Luna

Josilene Mariano da Silva

PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA IMPLANTAÇÃO DE

FÁBRICA DE PÃO DE QUEIJO

Trabalho de Graduação apresentado à disciplina de

Administração e Avaliação de Projetos. do curso de


Administração - Gestão de Negócios, 42 ano noturno
- turma A do setor de Ciências Sociais e Aplicadas
da Universidade Tuiuli do Paraná.

professor_---"~"_"''''·''''''''·''''___~ail.<N:'''''''A=_· _/Ã'"~=""'''''.'--- _

Professor _

Professor Orientador Oalton Machuca

CURITIBA, 2005
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a João Carlos

Amaral por nos ceder o espaço de sua Loja


Holanda Veiculas para que pudéssemos
realizar nossos encontros para elaboração

desse projeto, agradecemos também o Prol.


Dalton Machuca que nos acompanhou
durante esse período com dedicação nos

auxiliando com informações necessârias para

a elaboração desse projeto e agradecemos


principalmente nossos pais, esposas, filhos,
namorados (as), familiares e amigos por
compreender nossa ausência sabendo da
importância da conclusão desse projeto em

nossas vidas.

Muito obrigado(a)

"Confie no Senhor de todo o coração e


não se apóie na sua própria inteligência.

Lembre de Deus em tudo que fizer e


Ele lhe mostrará o caminho certo".
Provérbios 3: 5-6
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO " " " . ".15


2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA" .. " ... ""."" .""""."."."."" . ".16
2.1 INGREDIENTES DO PÃO DE QUEIJO " .. """ .. "." ". " 17
2.2 PESQUISA DE MERCADO .. . " .. " " 22
2.3 PESQUISA COM CLIENTES .. ". " .. ". """"""" 23
2.4 PESQUISA EXPLORATÓRIA ... 23
2.5 PESQUISA PRIMÁRIA.. .. " " 24

2.6 PESQUISA SECUNDÁRIA .... . 24


2.7 COLETA DE DADOS ... .. 24
2.8 ANÁLISE DA CONCORRÉNCIA 24
2.9 CONCEITO DE DEMANDA 25

2.10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .... .....~


2.10.1 Visão organizacional.. ........ 26

2.10.2 Missão da empresa .................................................................................. 26

2.10.3 Objelivo da empresa ... . 26


2.10.4 Análise Swot.. ............. " 26
2.10.5 Cinco forças compelitivas . .. 27
2.10.6 Definição de estratégica organizacional . .. ..... 27

2.10.7 Estratégica compelitiva genérica ... ... 27


2.11 CONCEITO DE MARKETING .... .. ..............................................................•........ 28
2.11.1 Estralégia de Markeling . .. 28

2.11.2 Planejamento de Marketing .. .. ..28

2.11.3 Estratégia de Definição de Preços. .. 29

2.12 LOCALIZAÇÃO. . 29

2.13 ARRANJO FisICO .. . 30


2.14 FLUXOGRAMA 0 •.•.•.•••.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•••.•.•••.•.•.•.•.•.•••.••.•.• 30

2.15 OBJETIVOS DA PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 30

2.16 PLANEJAMENTO DA CAPACiDADE .... ..... 30

2.17 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO ... .. 31

2.18 LOGiSTICA DE DISTRIBUiÇÃO ........................................... 31

2.19 QUALIDADE NO PROCESSO .. . 31

2.20 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS . .. 32


2.21 BALANÇO PATRIMONIAL . .. 33
2.22 PAYBACK .. ..................•.......................................... 33

2.23 VPL .. . 33
2.24 TIR.. .. 33

3. METODOLOGIA ........................................................................•................................... 35
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.. . 35
3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS. .. 35
3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA .. .. 35
3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS .. .. 36
3.5 LIMITAÇÃO DO PROJETO. .. 36
4. ANÁLISE E LEVANTAMENTO DOS DADOS ...............................•............................... 37

4.1 ASPECTOS LEGAIS ........ 37


4.1.1 Identificação da empresa .... .. 37
4.1.2 Localização da empresa .. . 37
4.1.3 Programa de incentivos ou Isenções .... 37
4.1 .4 Contrato social ... . 37
4.1.5 Legislação ... . 38
4.1.6 Marcas e patentes .. .. .40

4.1.7 Custos para abertura da empresa ............................... .40


4.2 ESTUDO DO MERCADO .. .. .41
4.2.1 Pesquisa de mercado .. .. .. .41

4.2.2 Análise da concorrência ... . .46


4.2.3 Demanda de mercado .. .. .47

4.2.4 Intenção de vendas .. .. .49

4.2.5 Conclusão sobre mercado . .. 50


4.3 ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR . . ~1
4.4 DESCRiÇÃO DO PRODUTO .. .. 52
4.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ... .. 54
4.5.1 Diagnóstico estratégico ... . 54

4.5.2 Visão .... .. 54

4.5.3 Missão ............... 54


4.5.4 Objetivos ... . 54
4.5.5 Principios . ........ 55
4.5.6 Valores . .. 55
4.5.7 Análise Swot.. . .. 55

4.5.8 Cinco forças competitivas . . 56


4.5.9 Definição da estratégia Organizacional.. .. 57

4.5.10 Estratégica Competitiva Genérica.. . 57


4.6 ESTRATÉGIA DE MARKETING 57

4.6.1 Estratégias e canais de divulgação do produto.. . 57

4.6.2 Apresentação da marca e logotipo.. . 57


4.6.3 Sistema de pós-venda... . 58
4.6.4 Estratégia de penetração no mercado.. . 58

4.6.5 Estratégia de definição de preços.... . 58


4.6.6 Custos para implementação das estratégias de marketing 59

4.7 ENGENHARIA DO PROJETO... . 60


4.7.1 Tamanho ideal do projeto... . 60

4.7.2 Localização Ideal da Empresa.. . 63


4.7.3 Custos com a Localização da Empresa.... . 65
4.7.4 Definição das Instalações... . 66
4.7.5 Custos com Instalações.. . 67

4.7.6 Máquinas, Veiculos, Equipamentos.. . .. 68


4.7.7 Custos das Máquinas, Veiculos, Equipamentos ..71
4.7.8 Descrição do processo produtivo . .. 75

4.7.9 Demonstração da Programação e Controle da Produção .. ..83


4.7.10 Demonstrativo do Planejamento e Controle da Capacidade ... .. 84

4.7.11 Descrição dos Insumos .... .. 85

4.7.12 Custos dos insumos .. ...... 86

4.7.13 Estoque Minimo .. ..87


4.7.14 Sistema de Armazenamento e Estocagem .. ..88
4.7.15 Custos para o Sistema de Armazenamento e Estocagem ... .. 89
4.7.16 Sistema de Distribuição Fisica .. .. 90

4.7.17 Custos para o Sistema de Distribuição .. .. 91

4.7.18 Controle de Qualidade no Processo .......................................................... 92

4.8 RECURSOS HUMANOS .. .. 95

4.8.1 Descrição dos Recursos Humanos .. .. 96

4.8.2 Organograma Departamentalizado ........................ 99

4.8.3 Disponibilidade de Recursos Humanos ... .. 99

4.8.4 Recrutamento e Seleção dos Recursos Humanos .... .. .. 100

4.8.5 Treinamento e Desenvolvimento .. .. .. 100

4.8.6 Custos com Recursos Humanos .. . _ 103


4.9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO .. . 106
4.10 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS . . 107
4.10.1 Premissas .... .... 107
4.10.2 Despesas pré·operacionais . . .... 107
4.10.3 Fontes de financiamento do projeto ......................• . ................•........... 108
4.10.3.1 Recursos próprios .. . 108
4.10.3.2 Recursos de terceiros ... . ..............................................................•....... 109
4.10Alnvestimento fixo .. . .... 111
4.10.5 Depreciação acumulada. ........................•....... 112
4.10.6 Usos e fontes . . 113
4.10.7 Estimativa de faturamento . . 113
4.10.8 Estrutura de Custos ... . 114
4.10.9 Preço de Venda . . 114
4.10.10 Margem de contribuição ... . 117
4.10.11 Despesas/receitas financeiras ... . 118
4.10.12 Demonstrativo do fluxo de caixa. . 118
4.10.13 Necessidade de Capital de Giro . . 120
4.1 0.14 Inversões do projeto ... . 120
4.10.15 Ponto de equilíbrio operacional.. . 120
4.10.16 Ponto de equilíbrio financeiro. . 120
4.10.17 Demonstrativo de resultados de exercicio. . 121
4.10.18 Balanço patrimoniaL.... .. ............................• . ...................•...... 123

4.11 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA .........................................•...... 129


4.11.1 Payback ... . ............................................................................•....... 129
4.11.2VP . . 129
4.11.3 TIR 130

4.11A Rentabilidade do projeto ........ 130


4.11.5 Efeitos econômicos·sociais do projeto. ... 130

4.11.6 Conclusão sobre a viabilidade do projeto ..................................................•....... 131


5. CONCLUSÃO .......................................................................................................•........ 132
REFERÊNCIAS .........................................•...............................................................••...... 133

APÊNDICES 135
ANEXOS 155
LISTA DE TABELAS

TABELA 1· CUSTOS PARA ABERTURA DA EMPRESA .. . .41

TABELA 2 . POPULAÇÃO DE CURITIBA· FAIXA ETÁRIA .42

TABELA 3 - POPULAÇÃO POR SALÁRIOS MiNIMOS - 2000 .48


TABELA 4 • PROJEÇÃO DE SALÁRIOS MíNIMOS - 2006 POR POPULAÇÃO .48
TABELA 5· CONSUMO PÃO DE QUEIJO .............. .48
TABELA 6 • DEMANDA TOTAL DO PRODUTO - 2005 .. . .49

TABELA 7· INTENÇÃO DE VENDAS - MENSAL .49


TABELA 8 • INTENÇÃO DE VENDAS - ANUAL. . . .49

TABELA 9 - CUSTOS DE MKT - JANEIRO .. . 59

TABELA 10 - ESTIMATIVA DE CUSTOS COM MARKETING - MENSAL 59


TABELA 11 - ESTIMATIVA DE CUSTOS COM MARKETING - ANUAL. .. . .59

TABELA 12 -CUSTOS COM LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA - MENSAL ... . 65


TABELA 13 -CUSTOS COM LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA - ANUAL 65

TABELA 14· CUSTOS DE EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS 67


TABELA 15 - CUSTOS COM SALA I VESTIÁRIO.. . 67
TABELA 16· CUSTOS COM INFRA - ESTRUTURA 67
TABELA 17· CUSTOS COM BENFEITORIAS.. . 67

TABELA 18· CUSTOS DAS MAQUINAS E EQUiPAMENTOS.... . 71


TABELA 19· CUSTOS DE EQUIP. DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.. . 71
TABELA 20 - DEMONST. DO PLANEJ. E CONTo DA CAP.· DIÁRIA .. . 84
TABELA 21 - DEMONST. DO PLANEJ. E CONTo DA CAP - MENSAL. .. . 84
TABELA 22 - DEMONST. DO PLANEJ. E CONTo DA CAPACIDADE ANUAL 84
TABELA 23 - CUSTOS DOS INSUMOS - MENSAL 86
TABELA 24 - CUSTOS DOS INSUMOS - ANUAL .. ... 87
TABELA 25 - ESTOQUE MiNIMO DE INSUMOS· MENSAL. 87

TABELA 26 - ESTOQUE MíNIMO DE INSUMOS·· ANUAL 87


TABELA 27 - ESTOQUE MíNIMO DE PROD. ACABADOS· ANUAL. 87

TABELA 28· CUSTOS PARA O SISTEMA DE ARMAZ. E ESTOCAGEM 89


TABELA 29· CUSTOS PARA O SISTEMA DE ARMAZ. E ESTOCAGEM.. . ..89
TABELA 30· CUSTOS PARA O SISTEMA DE DISTRIBUiÇÃO - MENSAL... . 91

TABELA 31· CUSTOS PARA O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO- ANUAL 91

TABELA 32 - CUSTOS COM MÃO DE OBRA, RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E


TREINAMENTO MENSAL... . . 103
TABELA 33 .. - CUSTOS COM MÃO DE OBRA, RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E
TREINAMENTO ANUAL 103

TABELA 34 - CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - GERENTE 103


TABELA 35 .. CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - SUPERVISOR 104

TABELA 36 .. CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - AUX. ADMINISTRATIVO 104


TABELA 37 .. CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - AUX. PRODUÇÃO 105

TABELA 38 .. CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - ENCAR. LIMPEZA.. . 105


TABELA 39 .. CUSTO COM MÃO DE OBRA MENSAL - MOTORISTA 105
TABELA 40- DESPESAS PRE -OPERACIONAIS .....................................•............ 107

TABELA 41 - FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROJETO ..... . 109


TABELA 42 .. INVESTIMENTO FIXO ... .. 111
TABELA 43 .. DEPRECIAÇÃO ACUMULADA .. ..112
TABELA 44 .. USOS E FONTES.. .....•. .. 113
TABELA 45 .. ESTIMATIVA DE FATURAMENTO... . 113
TABELA 46 - CUSTO FIXO - MENSAL .....................................................•.. . 114
TABELA 47 -CUSTO FIXO-ANUAL ..............................................•..................... 114
TABELA 48 - CUSTO VARIÁVEL - MENSAL.. ...................................•.....•.................. 115
TABELA 49- CUSTO VARIÁVEL-ANUAL . .. 115
TABELA 50 - PREÇO DE VENDA ... .. 117
TABELA 51 - MARGEM DE CONTRIBUiÇÃO 117
TABELA 52 - RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 118
TABELA 53 - DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA MENSAL 118
TABELA 54 .. DEMONSTRATIVO DE FLUXO DE CAIXA ANUAL 119

TABELA 55 - NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO .. .. .....................•................... 120


TABELA 56 -INVERSÕES DO PROJETO ..... .. .... 120
TABELA 57 - PONTO DE EOUILlBRIO OPERACIONAL 120
TABELA 58 .. PONTO DE EOUILlBRIO FINANCEIRO 120

TABELA 59 - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCíCIO MENSAL 121


TABELA 60 .. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCíCIO ANUAL... .. .. 122
TABELA 61 - BALANÇO PATRIMONIAL - MENSAL.. 123

TABELA 62 - BALANÇO PATRIMONIAL - ANUAL. .. 127

TABELA 63 - PAYBACK 129


TABELA 64 - VPL . .. 129
TABELA 65 - TIR .... ..................... .. 130

TABELA 66- RENTABILIDADE DO PROJETO 130


LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - INFORMAÇÃO DOS CONCORRENTES ............. .47


QUADRO 2 - INFORMAÇÃO DOS FORNECEDORES ............ 51
QUADRO 3 - ANÁliSE DOS FORNECEDORES . ..... 52
QUADRO 4 - INSUMOS PÃO DE QUEIJO TRADICIONAL ............... 53
QUADRO 5 - INSUMOS PÃO DE QUEIJO COM FIBRAS .. . 53
QUADRO 6 - CINCO FORÇAS COMPETITiVAS .... . 56
QUADRO 7 - DESCRiÇÃO DE EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS 66

QUADRO 8 - VESTIÁRIO.. . 66
QUADRO 9 - DESCRiÇÃO DE INFRA - ESTRUTURA.. . 66
QUADRO 10 - DESCRiÇÃO DOS FORNECEDORES... .. ..68
QUADRO 11 - DESCRiÇÃO DE MAQUINAS E EQUiPAMENTOS .... .... 70
QUADRO 12 - DESCRiÇÃO DE EQUIP DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL... . 70

QUADRO 13 - DESCRiÇÃO DOS FORNECEDORES 72


QUADRO 14 - DESCRiÇÃO DOS FORNECEDORES ... . 72

QUADRO 15 -INFORMAÇÃO NUTRICIONAL ... . 82


QUADRO 16 - DESCRiÇÃO DOS INSUMOS DE PQ. TRADICIONAL 85
QUADRO 17 - DESCRiÇÃO DOS INSUMOS DE PÃO DE QUEIJO FIBRAS 85
QUADRO 18 - DESCRiÇÃO DE CARGOS.. . 96

QUADRO 19 - DESCRiÇÃO DE CARGOS. . ..97


QUADRO 20 - DESCRiÇÃO DE CARGOS.. . .... 97
QUADRO 21 - DESCRiÇÃO DE CARGOS .....................................•............................... 98
QUADRO 22 - DESCRiÇÃO DE CARGOS . . 98

QUADRO 23 - DESCRiÇÃO DE CARGOS .. ..99

QUADRO 24 - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ... . 106


LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 • VOCÊ COME PÃO DE QUEIJO .42


GRÁFICO 2 - COM QUE FREQÜÊNCIA VOCÊ COME PÃO DE QUEIJO .43

GRÁFICO 3 - QUAL A QUANTIDADE QUE CONSOME .43

GRÁFICO 4 - QUAL OCASIÃO QUE CONSOME O PRODUTO .. . .44

GRÁFICO 5 - ONDE GOSTARIA DE ENCONTRAR O PRODUTO. . .44


GRÁFICO 6 - SEXO ... . .44

GRÁFICO 7 -IDADE ............................................ .45


GRÁFICO 8 - GRAU DE ESCOLARIDADE .45

GRÁFICO 9· FAIXA DE RENDA ... .45

GRÁFICO 10· FORNECEDORES DE PÃO DE QUEIJO NAS PADARIAS, CAFÊS


LOJAS DE CONVENIÊNCIAS E LANCHONETES EM CURITIBA .46
GRÁFICO 11 SAZONALlDADE ... . 50
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 LOGOMARCA.. . ..58


FIGURA 2· LAYOUT DAS INSTALAÇÕES .... . 61
FIGURA 3· LAYOUT DAS INSTALAÇÕES 62
FIGURA 4· MAPA DE MICRO LOCALIZAÇÃO 64

FIGURA 5 • MAPA DE MACRO LOCALIZAÇÃO . . 64


FIGURA 6· ESCALDADOR.. . . . . ..73
FIGURA 7· AMASSADEIRA . . 73
FIGURA 8· SELADORA 74
FIGURA 9· DOSADOR .. . 74
FIGURA 10· RALADOR DE QUEIJO ... ..... 74
FIGURA 11 - FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 79

FIGURA 12 - LAYOUT PRODUTIVO .. . 80


FIGURA 13· ORGANOGRAMA 1 - ORGANOGRAMA DEPARTAMENTALlZADO 99
1. INTRODUÇÃO

Este projeto tem como objetivo o estudo da viabilidade econômica e financeira


na implantação de uma fábrica de pão de queijo. Visa colocar em prática, os
conhecimentos adquiridos durante o período de graduação, focando todas as áreas

estudadas.
A idéia de montar a empresa, é decorrente do crescimento da demanda deste
produto no mercado. A proposta é de se instalar em Curitiba, devido a grande
quantidade que vem dos outros estados. O fornecimento será no atacado para

panificadoras, lanchonetes, cafés, e lojas de conveniências.

Destaca-se a questão da localização da empresa no mercado consumidor, ou


seja, produz - se em Curitiba e consome - se em Curitiba, diminuindo o risco de
perdas no transporte/deslocamento.
A empresa Pão de Queijo Massa Pronta, atuará de forma a conquistar

clientes, buscando sua fidelização através da qualidade do produto, e agilidade na


entrega.
O produto pão de queijo, apresenta uma grande aceitação no mercado de
Curitiba, sendo consumido a qualquer hora do dia. Por ser um produto congelado,
aumenta a praticidade, pois jrá economizar tempo, energia, mão de obra e sua

confecção, necessitando apenas levá-lo ao forno. É um produto nutritivo, que não

necessita de fermentação e não é frito, O que são pontos positivos para

consumidores preocupados com a saúde.

Além da produção do pão de queijo tradicional, o diferencial será O Pão de


Queijo com fibras.

A cidade de Curitiba está aumentando consideravelmente seu crescimento

demográfico. As pessoas são atraídas pela qualidade de vida que a cidade


proporciona. Assim este crescimento populacional representa um importante nicho

de mercado, principalmente para ° setor de panificação e também quando existe um

diferencial relacionado com a saúde dos seres humanos.

Em função do clima da região, da praticidade, e do comodismo, as pessoas


estão dispostas a pagar por uma alimentação nutritiva e saudável. Assim surgiu a
idéia de se produzir pão de queijo com fibras.
16

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em pesquisa realizada no site Inventa Brasil, o Pão de Queijo é uma receita


tipica do estado de Minas Gerais, desenvolvida pelas escravas nas grandes

fazendas onde preparavam biscoito de pOlvilho para os seus senhores. Especula·se


que a receita exista desde o século XVIII, mas tornou-se efetivamente popular no

Brasil a partir da década de 1950, duzentos anos depois, transformou·se no


brasileirissimo pão de queijo, largamente consumido em todo pais.
Existe atualmente a Associação Brasileira de Produtores de Pão de Queijo
(ABPQ), com sede em Belo Horizonte.
Um outro indicador da rápida expansão do mercado é a performance da mais

antiga franquia do segmento, a Casa do Pão de Queijo. Nascida em 1967, a


empresa é hoje a segunda maior franquia em número de lojas a atuar no Brasil.
Apesar da origem secular, a expansão do pão de queijo pelo pais tem pouco
mais de dez anos. Em relação a produção, a pioneira foi a indústria mineira São

Geraldo, que iniciou O congelamento da massa moldada em escala industrial.


O pão de queijo é o produto obtido a partir do assamento de uma massa
obtida basicamente pela mistura de polvilho, queijo, água, óleo, sal, ovos e leite. Há
várias receitas diferentes, onde os ingredientes e o tipo do queijo variam muito, bem

como o resultado final. É um alimento prático em sua preparação, combina com


café, sucos, refrigerantes e até mesmo com vinho.
17

2.1 INGREDIENTES DO PÃO DE QUEIJO

Segundo Pirozi, para a fabricação do pão de queijo, é utilizado os seguintes


ingredientes:

POLVILHO

o amido de mandioca é a base da formação do pão de queijo. Dependendo


da fonte, o amido apresenta determinadas características que determinam seu uso

em produtos especificos, de tal forma que, em geral, amidos de outras fontes não
são adequados à fabricação de pão de queijo, como o amido de milho (Maizena
comercial), por exemplo. Nutricionalmente, o amido de mandioca é excelente fonte
energética, contribuindo, depois de gelatinizado, com cerca de 4 kcal/g em energia
metabolizável.
A legislação brasileira classifica o amido de mandioca em pOlvilho doce e

azedo, com base, principalmente, na diferença de acidez destes produtos. O polvilho

doce é obtido através da raladura das raízes de mandioca descascadas e limpas,

usando-se água para retirar O "leite de amido M


, seguindo-se a purificação e secagem
ao sol. É um pó fino e branco (ou levemente amarelado) com um teor de acidez de
moderado a baixo, decorrente de uma leve fermentação que ocorre neste produto,

principalmente durante a secagem, que é muito lenta e dependente das condições


climáticas da região. O polvilho azedo é um tipo de amido obtido pela fermentação
natural do polvilho doce, logo após a purificação. Apesar das muitas pesquisas
realizadas, ainda não se sabe qual ou quais microorganismos são efetivamente

responsáveis pela fermentação ideal do polvilho, sendo que, em fermentações em


laboratório, com ambiente controlado, não se co.nsegue reproduzir adequadamente

os resultados obtidos pela fermentação natural. As etapas seguintes na sua


produção são idênticas às do polvilho doce. O polvilho azedo tem acidez muito
elevada, coloração creme clara e é normalmente comercializado como um

granulado. Com o desenvolvimento das tecnologias de extração do polvilho,


algumas indústrias passaram a obter um produto de altíssima pureza, obtido em
equipamentos sofisticados, e o comercializam com o nome de fécula.
18

Além da pureza, verificada pelo maior teor de amido neste material, sua
principal diferença em relação aos polvilhos deve-se, provavelmente, à utilização de
equipamentos secadores que secam instantaneamente o produto, evitando ao
máximo a fermentação. Por isso, a fécula tem baixfssima acidez, e é apresentada
como um pó finíssimo e muito branco.
Na fabricação do pão de queijo, podem ser usados polvilhO doce ou azedo,
com resultados diferentes no produto final, mas aceitaveis, dependendo da
característica do mercado consumidor. Em pesquisas realizadas no Departamento

de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa (MG), a mistura de


fécula ou de polvilhO doce com o polvilho azedo, mostrou-se ideal para confecção de
pães de queijo destinados ao congelamento, tendo sido obtidos produtos com
volume, aparência e sabor satisfatórios, além da boa estabilidade ao congelamento!

descongelamento.
Em pão de queijo, a principal função do polvilho é formar a estrutura do miolo
e da crosta e sedimenta-Ia, após o assamento, além de ser o componente
responsável pelo aumento do volume da massa no forno, em virtude da capacidade

de expansão. Como já foi comentado, o amido apresenta algumas características

desejáveis na fabricação de diferentes produtos alimentícios. Dentre estas

características, estão a gelatinização e a retrogradação, que possibilitam formar um

gel quando o amido é misturado com agua e aquecido à temperatura adequada.


Estes processos são difíceis de explicar, mas o principal é que a gelatinização
altera a estrutura química do amido, tornando-o solúvel em água capaz de formar

uma pasta viscosa, como acontece, por exemplo, quando se faz mingau. Antes de

gelatinizar, as moléculas que compõem o amido estão fortemente associadas entre

si, através de ligações químicas. Por causa do aquecimento, a força das ligações
diminui, e as moléculas do amido passam a se ligar à agua que foi adicionada à
mistura, formando a massa. Neste ponto, diz-se que o amido foi gelatinizado. A partir
deste momento, se a massa esfriar, as moléculas do amido voltam a formar ligações

umas com as outras. e a água sai na forma de vapor. Diz-se, então, que houve a

retrogradação. Estes fenômenos podem explicar a maioria dos procedimentos

adotados para fabricação do pão de queijo, e compreendê-los um pouco pode ajudar


o fabricante a evitar muitos problemas no processamento.
19

QUEIJO

Queijo é o produto obtido do leite integral, padronizado, magro ou desnatado,


coagulado natural ou artificialmente, adicionado ou não de substâncias permitidas e

submetidas às manipulações necessárias para a formação das características


próprias. Para fabricação do pão de queijo, o tipo mais utilizado é o queijo minas
curado, seguido do queijo parmesão. O primeiro é mais adotado por ter sabor e odor
menos penetrante (ativo) que o segundo.
A principal função do queijo é a de conferir sabor caracteristico ao produto,
após o assamento, o queijo se funde e ocupa parte do espaço intersticial deixado

pelo amido gelatinizado, conferindo uma certa elasticidade à textura do pãozinho.


Na crosta, os fragmentos do queijo ralado e fundido dão o aspecto
característico, de pequenos pontos amarelados, que devem estar uniformemente

distribuídos para melhor aparência. Desta forma, o queijo é um ingrediente


fundamental, pois influência o aspecto visual e olfativo que tem peso determinante

para aceitação do produto pelo consumidor.

ÁGUA

A agua é o ingrediente fundamental para a elaboração de pão de queijo,


sendo importante para hidratação e gelatinização do amido, para permitir a interação
entre os ingredientes, e conferir à massa a textura adequada para a moldagem.
A qualidade da âgua é definida por suas características químicas,

organolépticas (odor, sabor e cor) e microbiológicas. Com relação às características

químicas, a âgua ideal deve conter um baixo teor de sais de câlcio e magnésio. pois

estes favorecem o processo de retrogradação do amido, que leva ao

envelhecimento rapido do pão de queijo depois de assado. Para a produção de


qualquer alimento, o fundamental é que a agua seja potavel (não apresente sabor ou
odor anormal ou desagradavel, e seja clara e limpida), e livre de contaminações.
A quantidade ideal de agua a ser adicionada numa massa é função do tipo de
amido, do modo de mistura e dos ingredientes. Em pão de queijo, a adição de sal e
gordura diminui a absorção de agua, e a do leite, aumenta.
10

As principais funções já foram citadas, e desta forma a água dissolve os

ingredientes distribuindo-os uniformemente, controla a temperatura da massa e o

volume do pão, além de fornecer a umidade necessária à boa conservação do

produto final. No processo de congelamento, é a água "livre" que congela, evitando


alterações e retardando as reações de deterioração no pão de queijo.

LIPíDIOS

Lipídios é o nome genérico dado ao grupo de compostos, em geral de alto


valor calórico (cerca de 9 kcallg, em energia metabolizável), compreendendo óleo,
banha, margarina, manteiga, gordura vegetal hidrogenada, entre outros. De modo
geral, denomina-se óleo o produto que tem consistência de um líquido à temperatura
ambiente, e de gordura, quando, nas mesmas condições, o produto parece um

sólido. Na fabricação de pão de queijo, podem ser usados, óleos ou gorduras. O


primeiro é mais fácil de ser assimilado na mistura enquanto o segundo confere maior
plasticidade à massa (a massa fica mais fácil de ser trabalhada). O mais comum é o
uso de óleo de soja, seguido das margarinas e gordura vegetal hidrogenada. A
função dos lipídeos na massa de pão de queijo é um ponto discutível, mas sabe-se
que uma das principais funções da gordura seja a de reter as bolhas de ar

incorporadas à massa durante a mistura, formando uma estrutura semelhante à


espuma, onde se dará a cimentação do amido gelatinizado. Além disso as moléculas
dos lipídeos podem se complexar com as do amido, deixando a textura mais macia

do umiolo·, auxiliando a retenção da umidade e retardando assim seu

envelhecimento. Em pesquisas, a adição de quantidade adequada de lipídeos,


proporcionou um aumento do volume e uma estrutura mais fina e homogênea do

miolo.

SAL

No pão de queijo, é possível que a única função seja a de conferir sabor, uma
vez que, nas proporções usadas (de 1,7 a 2,2% sobre o peso do polvilho), o sal
exerce pouco efeito sobre as características do amido e dos outros ingredientes, não
21

afetando, portanto, as características de textura e cor, e alterando apenas

ligeiramente a capacidade de absorção de água.

LEITE

o leite é uma mistura complexa, constituída de substâncias orgânicas e

inorgânicas, na qual encontramos lipídeos, carboidratos, proteínas, sais minerais,

vitaminas e certas enzimas, dispersas em grande quantidade de água.

Por ser excelente fonte de nutrientes, o leite deteriora-se muito facilmente, e

só deve ser empregado em produtos alimentícios o leite pasteurizado ou

esterilizado. Na fabricação do pão do queijo, o leite pode ser empregado


substituindo parcialmente ou totalmente a água, apresentando como vantagens o

aumento do valor nutritivo e da capacidade de retenção de água no produto final, e

um melhor sabor e coloração da crosta. Entretanto deteriora·se facilmente, exigindo

cuidados maiores na conservação e utilização.

ovos

Dos ingredientes comuns na fabricação do pão de queijo, o ovo é o de maior

valor nutritivo. Sua composição compreende elevados teores de proteínas e lipídeos,

sendo esta proteína de alta qualidade nutricional. Como o leite, também exigem

cuidados na conservação.

Na fabricação de pão de queijo congelado, o mais comum é o uso de ovos


frescos, que devem ser conservados a temperatura ambiente, em local seco e

arejado, sendo que a higienização da casca deve ser feita imediatamente antes do

uso. Além do valor nutritivo, a utilização do ovo nas massas pode melhorar O sabor e

odor do pão de queijo, determinar a cor ideal da crosta, e aumentar o volume depois
de assado. Um tipo especial de lipídeo presente no ovo, a lecitina, atua ainda como

emulsificante, conferindo maior maciez ao miolo e retardando o processo de

envelhecimento do pão de queijo assado. (PIROZI, 1998, p. 11).


22

2.1.1 PÃO DE QUEIJO COM FIBRAS

o mercado utiliza-se de vários tipos de recheios para o pão de queijo, onde

os mais comuns encontrados são: orégano, calabresa, ervas finas, aliche, alho,

cebola e catupiry. Não foi encontrado o pão de queijo com fibras, surgindo assim
uma oportunidade de diferenciação do produto.
A Empresa Pão de Queijo Massa Pronta criou o Pão de Queijo adicionado de
Fibras, pois para Márquez,

as fibras alimentares oferecem ao organismo humano um ótimo beneficio


nutricional. este nutriente contribui para o bom funcionamento do sistema
digestório e participa na melhora da absorção de outros nutrientes. Entre as
inúmeras funções que desempenham, colaboram para o emagrecimento,
pois aumentam de volume no estômago em até sete vezes, trazendo
sensação de saciedade e ajudando na ingestão de menor quantidade de
outros alimentos. Estudos recentes têm comprovado a eficácia das fibras no
auxílio e prevenção de diversos males. Uma das conseqüências da falta de
fibras nas dietas é a constipação intestinal, que aumenta a massa relida no
intestino, colaborando com o contato de substãncias cancerigenas. O
consumo de fibras previne um dos tipos de cãncer, o do colorrela!,
considerado como a terceira causa de mortalidade relacionada ao cãncer.
(MÁROUEZ, 1994, p. 64).

Ainda para Márquez (1994), os hábitos alimentares modernos incluem


inúmeros alimentos ricos em gordura, responsáveis pelo aumento de colesterol.

Nesses casos, a ingestão de fibras também auxilia a minimizar os danos causados

ao organismo, já que elas têm o poder de reter parte da gordura dos alimentos e
carregá-los para fora do corpo. Os alimentos com fibras também colaboram na

prevenção da Diabetes tipo 11,retendo os açúcares e reduzindo a quantidade que o


organismo iria absorver.

2.2 PESQUISA DE MERCADO

Nesta fase é levantado dados sobre a demanda, os pontos fortes e fracos e


outras informações relevantes do mercado onde pretende-se atuar.

Segundo Cobra, coletar o registro e a análise de todos os fatos referentes aos


problemas relacionados à transferência e venda de mercadorias e serviços, desde o
produtor até o consumidor. (COBRA, 1997, p. 111)
23

Na entrevista faz·se a abordagem do individuo, buscando conhecer o grau de

satisfação, gostos e interesses em relação ao produto ou serviço, pois, uÉ importante


entrevistar o consumidor final, pois a venda do produto está ligada diretamente a sua
satisfação. E a partir da vontade dele em consumir o produto que se inicia o

processo de demanda ". (DOLABELA, 1999, p. 171)

2.3 PESQUISA COM CLIENTES

Busca - se informações sobre a necessidade do cliente, em relação ao

produto ou serviço. Essa pesquisa pode ser realizada através de uma amostra da
população, por exemplo, através de questionários, para Kotler,

Não é necessário mostrar toda a população - alvo ou mesmo parte


substancial para obter resultados confiáveis. Frequentemente, amostras

com menos de 1% da população podem fornecer boa credibilidade. desde


que se adote um procedimento de amostragem confiavel.
(KOTLER, 1998, p.122)

2.4 PESQUISA EXPLORATÓRIA

Neste momento busca-se estruturar a formato ideal para adquirir todas as

informações necessárias.

Segundo Hooley; "Como parte da definição do problema e ponto de partida


para o processo de pesquisa em si, a pesquisa exploratória deve ser usada para

identificar as lacunas de informação e especificar a necessidade de pesquisa mais

aprofundada". (HOOLEY, 1998, p.124).


2.\

2.5 PESQUISA PRIMÁRIA

É realizada diretamente com o publico alvo, utilizando-se um questionário

para obter informações de assuntos de interesse da pesquisa. Para Martins,

É o tipo de pesquisa ~encomendada··. ou seja, aquela que é feita devido a


uma determinada necessidade. Defini-se qual o universo que se quer
conhecer. extrai - se uma amostra representativa desse universo e aplicam-
se questionários criados especialmente para essa finalidade. (MARTINS.
1999, p. 44).

2.6 PESQUISA SECUNDÁRIA

Utiliza-se informações de várias fontes, de acordo com a necessidade da

pesquisa, segundo Martins;


"É a pesquisa feita a partir de dados já existentes e que não foram coletados
para aquela necessidade especifica. Dados que já estejam em publicações variadas,
como jornais, livros, etc." (MARTINS, 1999, p.45)

2.7 COLETA DE DADOS

É o momento onde ê levantado os dados necessários para a pesquisa.


Segundo Mattar, é a fase em que são efetuados os contatos com os

respondentes, aplicando os instrumentos de coleta de dados, registrando-os, e

efetuando uma primeira verificação, e enviando os instrumentos preenchidos para a

central de coletas de dados. (MATTAR, 2001, p. 104)

2.8 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

Conhecer a concorrência é fator fundamental para melhor direcionar as

estratégias e ações de atuação da empresa. "Administrar convenientemente a ação


da concorrência é um dos grandes desafios ambientais [...] De qualquer maneira é
graças à atuação da concorrência que uma empresa tende a organiza-se, adaptar-se
e até mesmo inovar para poder vencer a batalha do mercado." (COBRA, 1992, p.127)
25

2.9 CONCEITO DE DEMANDA

Conhecer a demanda de determinado mercado é também ponto de partida para

estabelecer a viabilidade do negócio.

Kotler citado por Cobra, afirma que a demanda total do mercado de um produto

ou serviço é o volume total a ser adquirida por um determinado grupo de clientes em

uma determinada área geográfica, durante um determinado período, em um


determinado ambiente de marketing, sob um determinado nível e mix de esforço de

marketing praticado pelas empresas do setor. (KOTLER, apud COBRA, 1992, p.239)

2.10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

É a direção a ser seguida pela empresa, com vistas a obter um nivel de

otimização na relação da empresa com O seu ambiente.

Steiner, citado por Oliveira, estabelece cinco dimensões do planejamento,

cujos aspectos básicos:

A primeira dimensão do planejamento corresponde ao assunto abordado,


que pode ser produção, pesquisa, novos produtos. finanças, marketing,
instalações. recursos humanos.
Outra dimensão corresponde aos elementos do planejamento, entre os
quais podem ser cilados propâsitos. objetivos, estratégicas, políticas,
programas, orçamentos, normas e procedimentos.
Terceira corresponde a dimensão de tempo do planejamento, que pode ser,
por exemplo, de longo, médio ou curto prazo.
Unidades organizacionais onde o julgamento é elaborado, e nesse caso
pode-se ter planejamento corporativo, de subsidiárias, de grupos funcionais,
de divisões e de departamentos.
Outra dimensão corresponde às características do planejamento que pode
ser reapresentada por complexidade ou simplicidade, qualidade ou
quantidade, estratégico ou tático, confidencial ou publico, formal ou informal,
econômico ou caro.
Estas cinco dimensões possibilita apresentar e visualizar a amplitude do
assunto planejamento.
Como conseqüência, o planejamento pode ser conceituado como um
processo, considerando os aspectos abordados pelas dimensões
anteriormente apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma situação
desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo. com a melhor
concentração de esforços e recursos pela empresa. (STEINEA, apud
OLIVEIRA. 1998, p. 32)
26

2.10.1 Visão organizacional

Demonstra onde a empresa quer chegar, dentro de um futuro factivel, voltada


para o ambiente interno, a visão deve ser clara e objetiva, sendo de fácil assimilação

a todos os colaboradores.
Segundo Oliveira, clara e permanente demonstração, da natureza e da
essência da empresa em termos de seus propósitos, do escopo do negócio e da

liderança competitiva. (OLIVEIRA, 1999, p.82).

2.10.2 Missão da empresa

É a razão de ser de uma empresa, voltada para o ambiente externo.

"Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar.


Portanto, a missão representa a razão de ser da empresa." (OLIVEIRA, 1999, p.
118)

2.10.3 Objetivo da empresa

O objetivo da empresa é alcançado através de um plano de metas traçado


baseado na visão da empresa, para Oliveira,

" Consiste em um alvo ou ponto que se pretende atingir".


(OLIVEIRA, 1999, p. 144)

2.10.4 Análise Swot

Na análise Swot analisa-se os pontos fortes e fracos do ambiente interno e as


oportunidades e ameaças do ambiente externo.
Para Porter, a análise SWOT (Strengthes, Weaknesses, Oportunities, Theats)
faz um estudo acerca dos pontos fortes e fracos da empresa, assim como das

oportunidades de negócio e ameaças. Proporciona uma visão completa, mas

resumida da situação estratégica global da empresa e da sua situação competitiva


face a determinado mercado e em determinado momento. (PORTE R, 1986, p. 37)
27

2.10.5 Cinco forças competitivas

A estrutura de um setor influencia a intensidade de competição entre as


empresas, que dele fazem parte, podendo ser analisa através das cinco forças
competitivas. determinando a intensidade da concorrência na indústria, pois refletem
"o fato de que a concorrência em uma indústria não esta limitada aos participantes
estabelecidos. Clientes, fornecedores, substitutos, e os entrantes potenciais são
todos concorrentes para as empresas na indústria, podendo ter maior ou menor
importância. dependendo de circunstâncias particulares"
(Porter, 1986, p. 24).

2.10.6 Definição de estratégica organizacional

A definição de estratégia organizacional é o resultado de um processo


sistemático de levantamento de informações, análise de tendências, definição de
ações, procedimentos de implantação e acompanhamento.
Para Oliveira, o processo de expansão de empresas deve ser planejado, caso
contrário, podem ser absorvidas pelo governo ou por outras empresas nacionais ou
multinacionais (OLIVEIRA, 1989, p. 180)

2.10.7 Estratégica competitiva genérica

VANTAGEM COMPETITIVA

Custo Mais Baixo Diferenciação

Alvo Amplo 1. liderança de Custo 2. Dife(enciação


Escopo
Competitivo
38. Enfoque na
Alvo Estreito 3A. Enfoque no Custo
Diferenciação

Embora a seleção e a implementação de uma estratégia genérica estejam


longe de ser simples, elas são, contudo, os caminhos lógicos para a vantagem
competitiva que devem ser investigados em qualquer indústria.
(PORTER, 1989, p. 10)
28

2.11 CONCEITO DE MARKETING

Conforme KOTLER, é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e


grupos obtém o que necessitam e desejam através da criação, oferta, troca de
produtos de valor com outros. (KOTLER, 1998, p. 27)

2.11.1 Estratégia de Marketing

A Estratégia de Marketing sendo bem planejada, e aplicada corretamente,


pode trazer os resultados esperados.
Segundo Cobra, "consiste em políticas, procedimentos e programas relativos
às caracteristicas do produto, preço, serviço e comunicação com os clientes e outros
públicos". (COBRA, 1992, p. 104)

2.11.2 Planejamento de Marketing

Para ser bem sucedida a empresa necessita de um plano de ação em


marketing, que contemple as metas e objetivos a serem alcançados num

determinado período de tempo, segundo Cobra,

o plano de marketing identifica as oportunidades mais promissoras nos


negócios para a empresa. Mostra como penetrar com sucesso, obter e
manter as posições desejadas nos mercados identificados. Efetivamente
plano de marketing é a base na qual os outros planos da empresa devem
estar montados, define as metas, princípios, procedimentos e métodos que
determinam o futuro, e eletivo, desde que envolva um compromisso por
parte de todos os que contribuem para o sucesso, do presidente ao
funcionário da expedição e embalagem, e a medida também que ele esteja
atualizado com o sempre mutável meio ambiente mercadológico.
(COBRA, 1992. p. 88)

Estrela
(Fluxo de caixa +/. Oportunidades
Crescimento de Mercado modesto)
(Necessidade de Caixa) f------+--------j
Vacas leiteiras Abacaxis
(fluxo de caixa (Fluxo de caixa +/.
positiva) Modesto)

Participação relativa de mercado


(geração de caixa)
29

Segundo Cobra, baseia-se numa analise multidimensional que considera no

eixo horizontal e participação relativa de mercado da empresa em face do seu


principal concorrente e geração de caixa. No eixo vertical, é observado o
crescimento de mercado e a necessidade de caixa da empresa. Cada produto é
analisado e posicionado então na matriz de portifólio em um dos quadrantes.

(COBRA, 1992, p. 406)

2.11.3 Estratégia de Definição de Preços

A estratégia de definição de preço deve ser bem estabelecida pela empresa pois é
um fator de escolha do produto do consumidor final.

Segundo Dolabela, a determinação do preço afeta a posição da empresa, no

que diz respeito ao seu faturamento e rentabilidade, bem como a sua participação

no mercado (DOLABELA, 1999, p. 190)

2.12 LOCALIZAÇÃO

A estratégia da localização da empresa visa facilitar os acessos aos pontos

de venda, minimização de custos de transporte e logística com distribuição e


também deve ser considerada sua posição geográfica custo de locaçãol aquisição

de imóvel, segundo Moreira.

De acordo com MOREIRA. qualquer que seja o tipo de negõcio que esteja
envolvida a empresa considerada, as decisões sobre a localização são
estratégias e fazem parte integral do processo de planejamento. Localizar
significa determinar o local onde será à base de operações, onde serão
comercializados os produtos ou prestador de serviços elou onde se fará à
administração do empreendimento. Nada pode ser negligenciado, às vezes,
detalhes aparentemente pequenos. quando não levados em conta, podem
trazer desvantagens sérias. Aspetos negativos da localização devem
provavelmente receber tanta atenção, quanto os aspectos positivos. Cada
empresa tem sua particularidade. fazendo com que o problema de
localização seja especifico de cada situação. Algumas companhias ou
empreendimentos consideram mais importantes ficar próximos aos clientes,
enquanto outras serão atraídas pela proximidade das matérias-primas elou
dos componentes. Outras dirigir-se-ão para locais onde a mão-de-obra seja
abundantes elou bem treinadas. (MOREIRA, 2001. p.175)
30

2.13 ARRANJO FíSICO

Um arranjo ffsico bem estruturado permite viabilizar o espaço dentro do

processo, evitando deslocamentos desnecessários. "Planejar o arranjo físico de uma


instalação significa tomar decisões sobre a forma como serão dispostos, nessa

instalação, os centros de trabalho que ai devem permanecer." (MOREIRA, 2001, pg.

259)

2.14 FLUXOGRAMA

Segundo OLIVEIRA (2001), Fluxograma é a representação gráfica que

apresenta a seqüência de um trabalho de forma anal ítica, caracterizando as

operações, os responsáveis elou unidades organizacionais envolvidos no processo.

(OLIVEIRA, 2001, p.248 )

2.15 OBJETIVOS DA PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Permitir que os produtos tenham a qualidade especificada; fazer com que as

máquinas e pessoas operem com os níveis desejados de produtividade; reduzir os

estoques e os custos operacionais; manter ou melhorar o nível de atendimento ao

cliente. (MOREIRA, 2001, pg. 392)

2.16 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE

Planejar a produção é fundamental para pOder obter o espaço e maquinas

necessária para atender a demanda. "Chamamos de capacidade à quantidade


máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva,

num dado intervalo de tempo." (MOREIRA, 2001, pg.149)


31

2.17 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO

É o local reservado dentro da área produtiva que garanta a qualidade geral do


produto mantendo a sua conservação e permitindo a fácil movimentação de entrada

e saída dos insumos, ele também é utilizado como uma reserva de segurança.

"Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam

conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo." (MOREIRA,


1999, p. 463).

2.18 LOGíSTICA DE DISTRIBUiÇÃO

A logística de distribuição visa colocar o produto no ponto de venda no menor

prazo possível com o menor custo e garantindo a qualidade e mantendo a sua

integridade original. "É o modo de levar os produtos do ponto de manufatura até o


consumidor, com rapidez, pontualidade, integridade a, fundamentalmente,
adequação às necessidades do consumidor." (MARTINS, 1999, pg.47).

2.18.1 Objetivos da Distribuição Física

Um roteiro adequado no processo de distribuição visa garantir a pontualidade

acordada com cliente, e evitando desperdício de tempo e risco de degeneração do

produto, segundo Cobra;

o objetivo da distribuição física é colocar a mercadoria certa no lugar certo,


ao tempo certo pelo menor custo. Como esses objetivos dependem de um
sem numero de fatores, é preciso minimizar a ação ambiental, procurando
dispor de uma distribuição a mais eficaz possível. para que as vendas não
sejam perdidas por falia de produto nos pontos de venda. (COBRA 1992, p.
525)

2.19 QUALIDADE NO PROCESSO

A qualidade do processo de produção determina a qualidade do produto ou


serviço final. "Todo produto ou serviço de qualidade é aquele que atende
32

perfeitamente, de forma confiávet, de forma acessivel, de forma segura e no tempo


certo às necessidades do cliente" (CAMPO, 1999, p.2)

2.20 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS.

° planejamento dos recursos humanos deve ser dimensionado de tal forma


que atenda as necessidades da empresa, em relação aos objetivos estabelecidos.

"consiste no processo de decisão a respeito dos recursos necessários para

atingir os objetivos organizacionais dentro de um determinado período de tempo.

(CHIAVENATO, 1999, p. 199)

2.20.1 Treinamento e Desenvolvimento

Tanto treinamento como o desenvolvimento constituem processo de

aprendizagem para o aprimoramento da cultura organizacional em função de


objetivos definidos pela empresa.
"O treinamento é um processo pelo qual a pessoa é preparada para
desempenhar de maneira excelente as tarefas especificas do cargo que deve
ocupar." (CHIAVENATO, 1999, p.338)
"O desenvolvimento de pessoas focaliza em geral os cargos a serem
ocupados futuramente na organização e as novas habilidades e capacidades que
serão requeridas" (CHIAVENATO, 1999, p. 339)

2.20.2 Organograma Departamentalizado

Nas organizações utiliza-se o organograma que demonstra a distribuição

funcional de seus departamentos e sua hierarquia.


"A departamentalização significa o agrupamento de atividades em unidades
organizacionais e o agrupamento dessas unidades em uma organização total. [...]
são geralmente chamadas de departamentos, divisões, sessões ou equipes".

(CHIAVENATO, 1999, P. 396)


33

2.20.3 Recrutamento

o recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai


candidatos para abastecer seu processo seletivo. O recrutamento funciona como um

processo de comunicação: a organização divulga e oferece oportunidades de

trabalho. (CHIAVENATO, 1999, p. 91)

2.21 BALANÇO PATRIMONIAL

o balanço patrimonial demonstra a situação da empresa na época analisada.

2.22 PAYBACK

Indica o tempo de retorno de um investimento. "O Payback é o periodo de


tempo exato necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um

projeto". (GITMAN, 2002, p. 327 )

2.23 VPL

Convertendo os resultados do fluxo de caixa dos períodos ao valor presente,

considerando uma taxa de atratividade aceitável em face ao risco.

"Neste método os fluxos de caixa da proposta são convertidos ao valor

presente, através da aplicação de uma taxa de desconto predefinida que pOde


corresponder ao custo de capital da empresa ou à rentabilidade mínima aceitável em

face do risco envolvido." (BRAGA, 1995, p. 286).

2.24 TIR

É a taxa de atratividade que faz com que o VPL do projeto se iguale a zero.
" A TIR é a taxa de rentabilidade periódica equivalente de um investimento" (BRAGA,
1995, p. 290)
35

3. METODOLOGIA

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.

A metodologia utilizada neste trabalho iniciou-se com informações de

pesquisa secundária, como livros, site de internet, revistas e entrevistas informais

com revendedores do produto pão de queijo na região de Curitiba.


Em seguida foram realizadas pesquisas de campo, através de questionários
com consumidores, e em panificadoras, lanchonetes, cafés e lojas de conveniência,

também com fornecedores e concorrentes, todos como pesquisa primária.

3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS.

Para pesquisa com consumidores, foi verificado junto ao IPPUC - IBGE, o


total da população de Curitiba, em 2000 era de 1.587.315 habitantes, com um
percentual de crescimento de 1,82% ao ano chegando em 2005 um total de
1.737.115 habitantes. Para esta população foi realizado o cálculo da amostra
obtendo a quantidade de 384 questionários, sendo dividido em 7 questões fechadas
e uma questão aberta (apêndice A). As pesquisas foram realizadas entre 20 de maio
a 03 de junho de 2005.
Também foram realizadas pesquisas através de questionários nas

panificadoras, cafés, lojas de conveniências, lanchonetes (apêndice D), para os


concorrentes (apêndice B), fornecedores (apêndice C) e também realizado visita
técnica na fábrica de Pão de Queijo Mercopan em Curitiba.

3.3 ESPECIFICAÇÕES DO PROBLEMA.

Após realizado pesquisa no mercado, verificou-se a inexistência da oferta de

pão de queijo com fibras, e para o pão de queijo tradicional, os fornecedores que
atendem esse mercado tem sua base (fábricas) instalada em outros estados.
36

3.4 PLANO DE TRATAMENTO DOS DADOS.

Os dados coletados foram aplicados na formulação de gráficos, tabelas,


planilhas através de softwares Excel, Power Point, Word, e Internet Explorer para
coleta e analise de dados.

3.5 LIMITAÇÃO DO PROJETO.

Ternpo disponível para realizar a pesquisa em todos os bairros de Curitiba,


ultrapassaria o tempo disponivel para entrega do projeto, para tanto foram
analisadas cinco grandes regiões de Curitiba: Norte, Sul, Leste, Oeste e Região
Central; Dificuldade na devolução dos questionários realizados com fornecedores e
concorrentes.
37

4. ANÁLISE E LEVANTAMENTO DOS DADOS

4.1 ASPECTOS LEGAIS


4.1.1 Identificação da empresa

Foi pesquisado junto a Junta Comercial do Paraná, os seguintes nomes:


JACE Indústria de Alimentos Ltda e CWBpq Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.
Pela exclusão do primeiro nome (já existente), ficou definido o nome:
Razão Social: CWBpq Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.
Nome Fantasia: Pão de Queijo Massa Pronta.
CNPJ: 76047198/0001·84

4.1.2 Localização da empresa:


Rua Holanda, 1322 - Bairro Boa Vista - Curitiba' Pr

4.1.3 Programa de incentivos ou Isenções.

o governo estadual oferece incentivos fiscais, às empresas para alocarem

suas estruturas, no estado, por exemplo o ICMS, reduzindo a cobrança de impostos.


Devido ao faturamento bruto da Empresa Pão de Queijo Massa Pronta, que é de
R$ 1.309.611,22, ultrapassa os limites, de isenção ou cota mínima de ICMS,
justificando-se a inexistência de incentivo ou isenção de impostos, para a empresa.

4.1.4 Contrato social.

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta será constituída de três sócios,

sendo um como sócio - gerente, recebendo o pró-labore. Anualmente será feita uma
reunião entre os sócios para apresentação dos resultados. (apêndice E)

4.1.5 Legislação.
4.1.5.1 Licenças necessárias para abertura e funcionamento da empresa:
3S

A atividade da empresa será a fabricação de pão de queijo, que segundo o


Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE), está classificada no código 1589-
0/99, com descrição: Fabricação de Pão de Queijo Congelado.

Segundo consulta realizada com o Técnico Contábil Sr. João Mengue (CRC-
PR 038345/0-1), para abertura e funcionamento da empresa é necessário o
preenchimento e encaminhamento dos seguintes documentos:

Consulta Comercial

Aprovação pela Prefeitura Municipal para funcionamento da empresa, verificando

a atividade a ser desenvolvida;

Preencher formulário próprio;


Anexar cópia do carnê de IPTU do local pretendido.

• Inscrição na Junta Comercial

Busca de nome: Formulário próprio preenchido com três opções de nomes


empresariais;

Arquivamento do contrato social;

Contrato Social assinado em 3 vias;


Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios;
Requerimento Padrão (Capa da Junta) assinada em 1 via;
Pagamento da guias através de GRP e DARF.

• Cadastro Nacional de Pessoa Física (CNPJ)


Preencher Formulário de CNPJ disponível no site da Receita Federal;
Imprimir, assinar e reconhecer firma do Documento Básico de Entrada (DBE) e
anexar uma cópia do contrato social, e enviar via postal para receita federal para

obtenção do CNPJ.

• Pedido de Alvará na Prefeitura Municipal de Curitiba


Preenchimento do formulário próprio da Prefeitura;
Consulta comercial aprovada;
Cópia do CNPJ;
J9

Cópia do Contrato Sociat;


Laudo do corpo de bombeiros;
Laudo da vigilância sanitária.

• tnscrição Estadual na Secretaria da Fazenda


CIC e RG do titular, cópia autenticada;
Cópia do CNPJ e Alvará;
Toda documentação registrada na Junta Comercial;
Documento único de cadastro (DUC) - Eletrônico Via internet;
Cópia autenticada do IPTU (Ano Base) da sede da empresa;
Copia autenticada do contrato de locação para fins comerciais, registrado em

cartório (60 dias) ou comprovante de propriedade do imóvel;


Comprovante original da residência dos titulares da empresa;

Contrato de Prestação de serviço (contabilidade).

• Licença Sanitária

Cópia do contrato social;


Cópia do CNPJ;
Cópia do atestado de viabilidade, aprovado na consulta comercial.

• Corpo de Bombeiros

Apresentar projeto junto ao Corpo de Bombeiros, em 02 (duas) vias, em pasta


etiquetada com identificação do estabelecimento.

O Corpo de Bombeiros após análise prévia (consulta) emitirá: Informação sobre o


tipo de Sistema Preventivo que deverá ser adotado, análise arquitetônica dos

projetos quanto às vias de abandono, escadas, necessidade e localização das

centrais de gases combustíveis e visto nos projetos, desde que cumpridas as

exigências do Código de Prevenção de incêndios


Atendidas todas as formalidades acima, não havendo a necessidade de

correções, o projeto receberá o visto num prazo máximo de 15 dias.


40

• Registro de produtos alimentícios

FPl e FP2 (3 vias);


Comprovante de pagamento da taxa de fiscalização de vigilância sanitária;
Cópia do alvará sanitário ou licença de funcionamento;

Dizeres de rotulagem ou modelo de rótulo (3 vias);


Ficha de cadastro de empresa (FCE.), pl empresa não cadastrada;
Laudo de análise ou documentos exigidos pl regulamento técnico específico.

• Licença da Secretaria Municipal do Meio Ambiente

Consulta comercial com os ramos de atividade a serem desenvolvidos,


previamente analisada e aprovada pela secretaria municipal de urbanismo - smu

quanto ao zoneamento
Cópia do cartão do CNPJ da empresa

4.1.6 Marcas e Patentes.

Para registrar a marca Pão de Queijo Massa Pronta, foi realizado pesquisa

junto ao site de Registro Marcas e Patentes, onde o registro da marca é concedido


pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, que garante ao seu
proprietário o direito de uso exclusivo em todo território nacional em seu ramo de

atividade econômica.

4.1.7 Custo para abertura da empresa

Conforme consultoria realizada com o Técnico Contábil Sr. João Mengue


(CRC-PR 038345/0-1), os custos para abertura da empresa são:
~I

TABELA 1 - CUSTOS PARA ABERTURA DA EMPRESA

ITEM VALOR
JUNTA COMERCIAL (INSCRiÇÃO E BUSCA DE NOME) RS 37.06
RECEITA ESTADUAL RS 13.00
RECEITA FEDERAL RS 13.00
ALVARÁ DA PREFEITURA RS 294.00
LICENÇA SANITÁRIA RS 33.24
CORPO DE BOMBEIROS RS 88.34
SMMA R$ 12.80
HONORÁRIOS DO CONTADOR RS 600.00
DESPESAS COM CÓPIAS E AUTENTICAÇÕES RS 50.00

TOTAL RS 1.141,44
FONTE: Equipe do Projeto

4.2 ESTUDO DO MERCADO.

4.2.1 Pesquisa de mercado

Segundo o site Revelação Online, estima-se que existam atualmente 500


indústrias de pão de queijo no Brasil, a maior parte (70%), encontra-se em Minas
Gerais. Entre empresas legalmente registradas e fabricantes informais, a previsão

de produção média é de seis mil toneladas mensais.


Em pesquisa realizada no site SOS 102, existem 582 lanchonetes; 185 lojas
de conveniência; Conforme Sindicato de Panificação do Estado do Paraná, 575
panificadoras; e segundo o site do Onda, constam 27 cafeterias.

Após realização de pesquisas, verificou·se a inviabilidade do fornecimento,

nos grandes supermercados, devido ao alto custo de entrada e manutenção do


produto.
Segundo o IBGE no Censo de 2000, a quantidade da população de Curitiba e
projetada até 2010:
42

TABELA 2 - POPULAC;:ÃO DE CURITIBA - FAIXA ETÁRIA


IDADE 2005 2006 2007 2008 2009 2010
O a 04 140.502 143.059 145.663 148.314 151.Q13 153.762
5 a 09 142.850 145.449 148.097 150.792 153.536 156.331
10 a 19 316.801 322.567 328.438 334.415 340.502 346.699
20 a 29 331.251 337.280 343.419 349.669 356.033 362.513
30 a 39 290.884 296.179 301.569 307.058 312.646 318.336
40 a 49 227.919 232.067 236.290 240.591 244.970 249.428
50 a 59 140.678 143.239 145.846 148.500 151.203 153.955
60 acima 146.229 148.890 151.600 154.359 157.169 160.029
Total 1.737.114 1.768.730 1.800.922 1.833.698 1.867.072 1.901.053
FONTE: Ibge

4.2.1.1 Tabulação e Análise das Pesquisas

Conforme pesquisa realizada com uma amostra dos 384 questionários, obteve -

se as seguintes informações:

GRr\FICO I . VOCÊ COME I~ÃO DE QUEIJO?

14%

~
~

FONTE: Equipe do Projeto


43

GRÁFICO 2 - COM QUE fREQÜI~NCIA VOCÊ COME PÃO Df. QUEIJO?

4%
15% o semanal
[J quinzenal
~51% O Il"ensal

O outros

FONTE: Equipe do Projeto

GR/\FICO 3 - QUAL A QUANTIDADE QUE CONSOME?

11% 4%
0400 9
47% [J 800 9
01200 9
o outros 9

FONTE: Equipe do Projeto


44

GRÁFICO 4 - QUAL OCASIÃO QUF. CONSOME O PI~OOUTO O!

ocaléda manha
ocalédatarde
o lanche rápido

o Assistindo Iv

.oultos
40%

FONTE: Equipe do Projeto

GRÁFICO 5 - ONDE GOSTARIA DE ENCONTRAR O I'ROOUTO O!

osupermercado
Blpadaria
oloja de conveniencia
Doutros

FONTE: Equipe do Projeto

GRÁFICO 6 - SEXO

FONTE: Equipe do Projeto


45

GR .•
\FICO 7 -I[)ADE

c 10a 19
9% 4% '0%
020 a29
18%~ 030 a39
040a49
38%
.50a 59
21%
o acima de 60

FONTE: Equipe do Projeto


GRÁFICO g - GRAU DE ESCOLARIDADE

15%

42%~20% ~o" 9""


IJ 2~ grau
039
I
completo

039 incomplel0

23%

FONTE: Equipe do Projeto

GRÁFICO 9- FAIXA DE RENDA

C OI a 03 salários mínímos
45% .
a04a05saláriosmínímos

Cl 06 a 10 salários mínimos

O maís de 10 salários mínimos

'9%

FONTE: Equipe do Projeto


46

4.2.2 Análise da concorrência

Em pesquisa realizada nas padarias, cafés lojas de conveniências e

lanchonetes, através de um questionário com perguntas abertas (apêndice B),


verificou-se que 40% dos entrevistados utilizam-se da produção própria, e 60% são

atendidos por fornecedores. Tendo maior representação o fabricante Forno de Minas

com 14% de participação e o fabricante Mineirinho com 8%. Os demais ficaram com

uma cota de 2% (média) deste mercado. Conforme gráfico abaixo:

Gráfico 10 - Fornecedores de Pão de Queijo nas Padarias, Cafés Lojas de Conveniências


e Lanchonetes em Curitiba
o Fabricação Propria
[J Forno de Minas
o Mineirinho
o Mercopan
• Perdigão
O Terra de Mina
C Sabor & Sabor
OPuratas
• São Geraldo
-Bel pan
o Ricopani
o Ricomassa
8% 14%
.Coperpan
• Dona Helena
CI Aeforpan
.Verdespan
DMay Sabor

FONTE: Equipe do Projeto

Do resultado desta pesquisa, foi detectado os concorrentes mais expressivos,

onde foi aplicado questionário como instrumento de coleta de dados para


levantamento de informações sobre estes concorrentes. (apêndice B)
Os contatos com os concorrentes foram através de telefone e e·mai1. Dois dos

quatro concorrentes entrevistados abstiveram - se de responder algumas perguntas

do questionário, alegando serem informações confidenciais da empresa.

Conforme pesquisa verificou-se que duas destas empresas de maior


participação no mercado localizam-se fora do estado, onde utilizam de estratégias
de marketing diferentes entres elas, sendo boca a boca, lista telefônica, página na
internet, divulgação em feiras e promoções de seus produtos.
O prazo de recebimentos oferecidos geralmente é flexível ao cliente, variando
do pagamento à vista ao prazo de 30 dias. Os números de funcionários destas

empresas analisadas variam de acordo com O porte de cada uma, sendo que as

empresas que atuam na faixa de 2% do mercado trabalham na faixa de 10 a 15


funcionários. Cada empresa conta com uma característica para manter clientes fiéis,
sendo tanto na qualidade, pontualidade de entrega, divulgação do produto e até na
receita para a produção. A perspectiva que as indústrias possuem em relação ao

mercado é um crescimento em torno de 30 % a 40% para os próximos 5 anos.


Utilizam - se revendedores ou representantes para a distribuição do pão de
queijo, somente a Forno de Minas conta com representantes e uma equipe de

vendas própria da empresa. Os prazos de pagamento aos fornecedores de insumos

variam, sendo desde o pagamento à vista até o prazo médio de 30 dias, sendo
entregues em um período máximo de uma semana.

QUADRO 1 - INFORMAÇÃO DOS CONCORRENTES

Empresas Mineirinho Mercopan Bel Pan Forno Minas

Tempo de
atuação no 10 anos 6 anos 35 anos 8 anos
mercado

Pequeno
Porte Micro empresa Média Grande
Porte

Cidade JoinviJle - Se Curitiba Curitiba Contagem - Mg

(47)423-t t40 (4 t) 3256-4209 (4113277- (11) 2162-8577


Contato
Everaldo Nayara 1975 Gerson Erasmo

FONTE. Equipe do Proleto

4.2.3 Demanda de mercado

Conforme dados do IBGE a quantidade de individuos dentro das classes de


salários no ano de 2000 estão relacionados abaixo:
48

SALÁRIOS POPULAÇÃO
01 a 03 salários mínimos 397.508
04 a 05 salários mínimos 157.219
06 a 10 salários mínimos 169.485
acima de 10 salários mínimos 148.867
FONTE: Ibge

Sendo que o aumento percentual do número de habitantes na região de


Curitiba é de t ,82% ao ano segundo dados do IBGE, a população por faixa de renda
projetado para o ano de 2006, será:
.---------------------~

01 a 03 salários mínimos 442.940


04 a 05 salários mínimos 175.188
06 a 10 salários mínimos 188.856
acima de 10 salários mínimos 165.881
FONTE: Ibge

Conforme análise dos 384 questionários realizados juntamente com o público,


330 pessoas, ou seja, 86% consomem e pagariam o preço estabelecido pela
empresa, então esta população compreende a demanda do produto pão de queijo,
sendo analisada assim a faixa de renda.
Abaixo a quantidade e freqüência de consumo de cada pessoa:

TABELA 5 - CONSUMO PÃO DE QUEIJO


SALÁRIO N' ENTREV. CONSUMO I MÊS CONSUMO MEDIO PER CAPTA
01 a 03 109 107,91 kg 0,99 kg
04 a 05 86 116,96kg 1,36 kg
06 a 10 81 110,97 kg 1,37 kg
acima de 10 54 50,76 kg 0,94 kg
FONTE: Equipe do Projeto

Analisando então o consumo médio por pessoa a cada mês e separando


conforme a faixa de renda da população, que segundo estimativa e projeção para
2006, a demanda total do produto mensalmente na região de Curitiba está
relacionada abaixo:
49

TABELA 6 - DEMANDA TOTAL DO PRODUTO - 2005


OUANT. CONSUMO PER DEMANDA
RENDA
CONSUMIDORES CAPITAl MÊS MENSAL

01 a 03 Salários 442.940 0.99 K9 438.510


04 a 05 Salários 175.188 1.36 K9 238.255
06 a 10 Salários 188.856 1.37 K9 258.732
Acima de 10 Salários 165.881 0,94 K9 155.928

TOTAL DE DEMANDA DO PÃO DE QUEIJO 1.091.426


FONTE: Equipe do Projeto

4.2.4 Intenção de vendas

Verificando a pesquisa, a maior parte das empresas que atuam no mercado de

Curitiba detém um percentual de 2%, conforme gráfico n.Q 09, analisando assim, a

Empresa Massa Pronta visa estabelecer uma fatia de mercado equivalente as demais

empresas, sendo assim sua intenção de venda será em torno de 2%, crescendo a

cada ano a partir de 2007 o equivalente a 1,20% ao ano, chegando ao final do ano de

2010 a 2,8% do mercado total.

TABELA 7 -INTENÇÃO DE VENDAS - KG - MENSAL


JAN. FEV. MAR. ABR. MAl. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.

6.810 16.500 18.150 19.965 21.828 24.158 24.158 24.158 21.828 21.828 21.828 21.828
FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 8 -INTENÇÃO DE VENDAS - KG - ANUAL


ANO 2006 2007 2008 2009 2010

TOTAL 243.038 292.170 323.194 355.028 387.691


FONTE: Equipe do Projeto
50

Gráfico 11 - Sazonal idade

ê I~
30.000 1

~t-E-g---.-""""--------=====----------j
Jan tev ,", I"" jul '90 sol 0"1 ,,,

Conforme pesquisa com concorrentes (apêndice B), verificou-se que o


consumo do Pão de Queijo, é maior nos meses de maio, junho, julho e agosto, nas
épocas mais frias, onde a temperatura tende à cair, proporcionando o aumento na

demanda, havendo assim sazonalidade.

4.2.5 Conclusão sobre mercado

A empresa Massa Pronta visa atingir no ano de 2010 o equivalente a 2,8% do

mercado, sendo que para suprir a demanda deste último ano, a empresa deverá
trabalhar 20 horas mensais em regime de hora extra, pois a produção exigida
ultrapassará em 2.308 kg por mês da capacidade total de produção da empresa que
contando com a sua estrutura é de 30.000 kg por mês.
51

4.3 ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR

Foram realizadas pesquisas com os fornecedores através de questionário

(apêndice C), contendo 13 perguntas diretas e objetivas, através de contato


telefônico e via e-mail. As matérias primas utilizadas para a produção do pão de
queijo, são de excelente qualidade, fornecidas por empresas com credibilidade no
mercado. O poder de barganha do fornecedor é considerado baixo, devido à
quantidade de produtos disponíveis no mercado com mesmo padrão de qualidade e
preço. Sendo que, em caso de falha do fornecedor na entrega, haverá outros
disponíveis. Observou·se que há restrição dos fornecedores quanto às condições de

pagamentos, pelo fato de ser uma empresa nova no mercado, e oferecer alto risco, e

também há uma cota mínima para entrega do produto.

QUADRO 2 - INFORMAÇÃO DOS FORNECEDORES

FORNECEDOR ENDEREÇO TELEFONE CONTATO PRODUTO

Nulrihouse Brasil R. Salvador Ferranle, 75 Edouard


(41) 3025-6500 Fibras
Alimentos Ltda. Curitiba - Pr Diretor

R. Carmelitas, 616- Cristiane


Lacticinios Tirol lIda (41) 3399·4711 Leite
Curitiba - Pr Ger.Financeira

Água Mineral Ouro Av: Silva Jardim n2 167 Luiz Carlos


(41) 3321-3000 Água Mineral
Fino Curitiba - Pr Ger. Call Cenler

Baliesteros Rod. João L. Jacomel, Juan


(41) 3557-5051 Óreo
Ballesleros LIda. 12461 - Pinhais - Pr Gerente

Comércio de Ovos R. Jorge A. Nepomoceno, 9907-0496/ Altamir


Ovos
Altamir 339 - Curitiba - Pr (41) 3373-0045 Proprietârio

Av. 7 de setembro, 1810 Mônica


Cia do Queijo (41) 3262-2608 Queijo meia cura
Curitiba - Pr Gerente

Trav. Solieri, 19 Marislela


Diana (41) 3332-3011 Sal
Curiílba- Pr Aux. Vendas

S.M Comercio de R. Dr. Fraive, 1105 Leda


(41) 3262-87.87 Margarina
Frios Curitiba - Pr Gerente
Osmar
Pinduca Indústria Rod. Manuel Ribas, s/n Polvilho Azedo e
(41)3248-4483 Represente
Alimentícia Ltda. Araruna - Pr Fécula
Comercial
FONTE. Equipe do Projeto
52

QUADRO 3 - ANÁLISE DOS FORNECEDORES

PRAZO DE CONDiÇÕES EMPO ATUAÇÃO PORTE


PRODUTO COTA MíNIMA
ENTREGA DE PGTO. MERCADO EMPRESA

Fibras 2 dias 25 Kg Á Vista / 28 dias 16 anos Pequena

Leite Mesmo dia 10 Litros Á Vista 30 anos Pequena

Água Mineral 2 dias 30 Volumes Á Vista /14 dias 60 anos Média

Oleo 1 dia Não tem À Vista / 14 dias 36 anos Média

Ovos 1 dia 30 Dúzias À vista / 7 dias 25 anos Média

Queijo Meia Cura 1 dia R$ 50.00 À Vista 8 anos Média

Sal 3 dias 20 Kg Á vista /28 dias 45 anos Média

Margarina 1 dia R$ 60.00 7 a 10 dias 11 anos Pequena

Polvilho Azedo e
5 dias 200 Kg 28 dias 40 anos Grande
Fécula

FONTE. Equipe do Projeto

4.4 DESCRiÇÃO DO PRODUTO

A empresa atuará no setor de panificação com a produção de pão de queijo,


entregando-o formatado e congelado em unidades de 40g em embalagens de 1Kg.
O produto Pão de Queijo, apresenta uma grande aceitação no mercado de

Curitiba, sendo consumido a qualquer hora do dia. Por ser um produto congelado,
aumenta a praticidade, pois irá economizar tempo, energia e mão de obra na

confecção do pão de queijo, necessitando apenas levá-lo ao forno. É um produto


nutritivo, que não necessita de fermentação e não é frito, O que são pontos positivos

para consumidores preocupados com a saúde.


53

QUADRO 4 - INSUMOS PAO DE QUEIJO


TRADICIONAL
INSUMOS
POLVILHO AZEDO
FECULA DE MANDIOCA
QUEIJO
OVOS
OLEO
LEITE
SAL
AGUA
FONTE. Equipe do Projeto

QUADRO 5 - INSUMOS PAO DE QUEIJO


COM FIBRAS
INSUMOS
POLVILHO AZEDO
FECULA DE MANDIOCA
FIBRAS DE TRIGO
QUEIJO
OVOS
OLEO
LEITE
SAL
AGUA
FONTE. Equipe do Projeto
5-1.

4.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

4.5.1 Diagnóstico estratégico:

o consumo do pão de queijo atualmente está crescendo em todas as regiões


do país, analisando o setor na região de Curitiba existem poucas empresas

fabricantes do produto, possibilitando assim a entrada da empresa Pão de Queijo


Massa Pronta no mercado.

Como ponto positivo, verificou·se que atualmente os indivíduos estão

preocupando·se mais com a saúde, consumindo produtos mais saudáveis para o

organismo, sendo assim uma grande possibilidade da implantação e fabricação do

Pão de Queijo Tradicional e com Fibras.


A proposta é de instalar na região de Curitiba uma empresa que possa
fornecer o pão de queijo para cafés, lanchonetes, padarias e lojas de conveniências.

4.5.2 Visão

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta visa ser um referencial no

fornecimento do pão de queijo na região de Curitiba, oferecendo produtos e serviços

de qualidade para satisfação de seus clientes.

4.5.3 Missão

Prover aos seus clientes um produto de qualidade e com preços acessíveis,

dentro das perspectivas do mercado, preocupando·se com as necessidades dos

clientes.

4.5.4 Objetivos

. Fornecer produtos que possam suprir as necessidades dos clientes;

- Realizar as entregas dentro dos prazos estipulados juntamente com os clientes;


Fornecer produtos com preços acessíveis no mercado.
55

4.5.5 Princípios

- Realizar seus trabalhos com transparência e honestidade;

- Preocupação com o meio ambiente e aos danos reversíveis para a sociedade;

- Ética nos negócios.

4.5.6 Valores

- Prover aos seus investidores um retorno favorável para o capital investido;

- Incentivo ao trabalho em equipe e um bom entrosamento de todos os

colaboradores.

- Prover um grau de satisfação aos colaboradores, para que sintam prazer de serem

membros da organização.

- Produzir produtos de qualidade.


- Atividade realizada visando também à satisfação de seus clientes internos e

externos;

4.5.7 Análise Swot

4.5.7.1 Pontos fracos da empresa:

- Produzir um produto novo no mercado (pão de queijo com fibras), não conhecido
pelos consumidores;

- Marca nova no mercado;

4.5.7.2 Pontos fortes da empresa:

- Localização com vias de fácil acesso para a distribuição das mercadorias;

- Incentivo do trabalho em equipe e bem estar dos colaboradores;


- Preço adequado em relação à qualidade dos produtos fornecidos.
56

4.5.7.3 Oportunidades:

~O produto pOderá ser consumido por todas as faixas etárias;


~Aumento do número de pessoas que se preocupam com seus hábitos alimentares.

4.5.7.4 Ameaças:

~Fabricação de um produto novo no mercado;


- Fornecer um produto de fácil substituição;

No caso dos pontos fracos e ameaças a Empresa Pão de Queijo Massa


Pronta, em relação ao Pão de Queijo com fibras, adotará a seguinte estratégia: Se a
demanda não atingir 20% proposto, será feito um maior investimento em Marketing
para alcançar o objetivo. Quanto a ameaça, por ser um produto de fácil substituição,
estará modificando o tamanho/formato do pão de queijo, diferenciando o preço.

4.5.8 Cinco forças competitivas

QUADRO 6 - CINCO FORÇAS COMPETITIVAS


FORÇAS COMPETITIVAS COMO PODEM INFLUENCIAR O PROJETO
Existem vários fornecedores de pão de queijo para a cidade de
Curitiba, sendo que diversas empresas produtoras estão com
sua sede fora do Estado do PA; algumas destas indústrias são de
marcas reconhecidas no mercado brasileiro, e possuem uma
Entranles potenciais estrutura bem organizada e concreta, mas a maior parte destas
indústrias possuem uma fatia de mercado muito restrita na cidade
de Curitiba, Para a instalação de uma empresa neste setor não se
requer um capital de investimento muito elevado, não se tornando
assim uma barreiraJ2.ara os novos entrantes.
Através de pesquisas realizadas junto a população o consumo do
produto pão de queijo é normalmente realizado em lanches por
pessoas de diferentes idades, sendo consumido na hora do café,
Substitutos em frente a televisão, café da tarde, ou seja, em eventuais
ocasiões, podendo ser substituído por produtos que também
satisfaçam a necessidade das pessoas, como por exemplo,
biscoitos, doces, salgados, ou seja não é um produto essencial
para o consumo dos indivíduos.
No mercado existem fornecedores dos insumos de grande e
pequeno porte, portanto para as empresas elas possuem uma
Fornecedores grande diversificação em obter os insumos para a produção de
pao de queijo, podendo assim negociar prazos de pagamentos e
entreqas 'unto a esses fornecedores.
57

Empresas no mercado possibilitam fidelização juntamente com


Compradores seus fornecedores de pão de queijo, conforme analisado pesquisa
com fornecedores.
Na região de Curitiba não hâ uma rivalidade intensa entre os
Atuais concorrentes concorrentes, há um equWbrio na participação do mercado. em
ercenlagens aproximadas.
FONTE. Equipe do Projeto

4.5.9 Definição da estratégia Organizacional

Será utilizado a estratégia de expansão, pois analisando a concorrência, a


participação de mercado destes, fica em média em 2%. Assim a Empresa Pão de
Queijo Massa Pronta, objetiva atuar neste mercado com 2% de participação,
evoluindo no período de 5 anos para 3%.

4.5.10 Estratégica Competitiva Genérica

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta irá adotar a estratégia competitiva


genérica de liderança de custos, pois através do estudo de preços dos insumos,
máquinas e equipamentos, negociando preço com o fornecedor, a fim de conseguir
melhores preços. Com isso adqUirir e produzir o produto com um preço reduzido,
mas em relação ao mercado fornecer o pão de queijo tradicional com preço
estipulado através da análise sobre os custos.

4.6 ESTRATÉGIA DE MARKETING


4.6.1 Estratégias e canais de divulgação do produto

A Empresa Massa Pronta divulgara seu produto através de Home page, e


visita de Representantes Comerciais, com entrega de cartão e panfletos.

4.6.2 Apresentação da marca e logotipo

A logomarca da empresa será identificada através de uma placa na sede da


empresa, nos panfletos, na embalagem do produto e no carro de entrega.
58

Figura 1 - Logomarca
Fonte: Equipe do Projeto

4.6.3 Sistema de pós-venda

Será realizada pesquisa de satisfação do cliente, via contatos telefônicos,

buscando pontos de melhoria no desenvolvimento do produto e processo de


entrega.

4.6.4 Estratégia de penetração no mercado

Segundo a matriz BCG o produto pão de queijo tradicional encontra-se no


quadrante vaca leiteira, sendo como carro chefe da empresa Massa Pronta, com seu
lucro vai sustentar os custos operacionais da empresa.
O pão de queijo com fibras encontra-se no quadrante oportunidade, pois é
um produto novo no mercado, possuindo baixa participação de mercado e alto
crescimento.

4.6.5 Estratégia de definição de preços

Através de análises de custos, e a projeção da lucratividade em relação ao


mercado, estabeleceu-se o valor do preço do produto final.
60

4.7 ENGENHARIA DO PROJETO


4.7.1 Tamanho ideal do projeto

o Iamanho ideal para implantação desle projeto foi baseado na projeção da


produção de 22.000 kg de Pão de Queijo Congelado por mês e a conseqüente
distribuição dos maquinários necessários para esta produção. A capacidade total
dos equipamentos é para 30.000 Kg/mês.

As medidas do layout da localização são:


Área total: 450m'
Barracão: 300m'
Área de Produção e Câmara Fria: 200 m'
Área de Estoque: 50 m'
Banheiros, vestiário, escada e sala de supervisão: 50 m2

Área Administrativa (mesanino): 50 m'


Área de carga e descarga: 150 m'

o galpão possui uma porta lateral que dá acesso direto ao depósito de todos
os materiais utilizados para a fabricação, e outra que dá acesso direto ao ambiente

onde ficam todos 05 maquinários, também dois banheiros com dois vasos

combinados, mais duas pias cada e um vestiário com armários, totalizando uma área

de 45m2 (5 m2 de via de acesso à vestiário/banheiros) em baixo do mezanino. Uma

área de 10m' onde ficará uma grande câmara frigorifica para estoque de produtos
acabados. No mezanino há uma mesa do diretor, uma da recepção, duas estações

de trabalho composto por duas mesas para quatro pessoas, uma mesa para o fax e
impressora e uma mesa de reunião.
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FIGURA 2 - Layout das Instalações: Área Produção


FONTE: Equipe do Projeto
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FIGURA 3 - Layout das Instalações: Mezanino

FONTE: Equipe do Projeto


63

4.7.2 Localização ideal da empresa

A empresa está localizada na Rua Holanda, 1322, bairro Boa Vista, pelo fato
deste local ser de fácil acesso para os fornecedores e para a distribuição do Pão de

Queijo Congelado, estando a apenas 2 Km da BR 116 e próximo as principais vias


de acesso ao centro da Cidade, sendo que o custo gasto com o deslocamento dos
veículos para a entrega do produto justifica a instalação nesta localidade, devido as

taxas de aluguel terem valor financeiro mais baixa comparada ao centro da cidade.

Com isso a empresa terá um custo mais baixo em instalação revertendo ao custo do

produto.
Foi realizado pesquisa de preços de barracões junto as principais imobiliárias

de Curitiba, com área de mais ou menos 300m2; verificando que os galpões mais

próximos do centro sairiam até 15% mais caros e não teriam fácil acesso à BR.
Através da imobiliária Renascença (Rua Holanda, - Bacacheri) foi escolhido
um galpão localizado próximo as vias que dão fácil acesso à BR 116, BR 101, ao
contorno sul e que passam por vários bairros e locais mais afastados, como Santa

Felicidade, CIC e outros. Assim será possível atender todos os bairros da cidade.
A empresa atenderá a clientela com maior eficiência que a concorrência,

tendo em vista que a empresa estará, com sede, na cidade onde venderá o produto,

atendendo dentro do horário definido pelos pedidos.


64

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Massa Pronta.
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Rua Holanda. - Boa. Vista - Curitiba.

FIGURA 4 - Mapa de Micro localização


FONTE: Site Terra

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Rua Holanda, 1322 - Boa Vista - Curitiba. - PR

FIGURA 5 - Mapa de Macro Localização


FONTE: Si te Terra
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4.7.4 Definição das Instalações

o local do projeto será estruturado de acordo com a vigilância sanitária, com

instalações adequadas como: tratamento de esgoto, sistema de prevenção de

combate a incêndios, área de produção, área reservada para estocagem dos

insumos, área de contenção e área para armazenamento de produtos químicos.

Possuirá uma área administrativa, banheiros, vestiário, garagem, depósito de lixo


com separação de resíduos.
Justifica-se essas instalações devido ao dimensionamento da capacidade
produtiva, escritório, alocação de pessoas, maquinários e área de estocagem

(produtos acabados e insumos).

QUADRO 7 - DESCRiÇÃO DE EQUIPAMENT0S ADMINISTRATIVOS

QUANT. ITEM
Mesas com gavetas
Mesa p/ reuniões
Cadeiras giratórias
Cadeiras estofadas
Arquivo em aço cl 4 gavetas
Armário Baixo
Armário Alto
Computadores AMD SEMPRON 2200, HD 60, Memória 128 MB e
Monitor Netrix 15"
Impressora multifuncional (impressora, scanner, copiadora)
1 Software de Gestão PHC Advanced
3 Aparelhos telefônicos

FONTE. Equipe do Projeto

QUADRO 8 - VESTIÃRJO

QUANT. ITEM
2 Armários (1 ,60x1 ,20)

2 Bancos
FONTE. Equipe do Projeto

QUADRO 9 - DESCRiÇÃO DE INFRA - ESTRUTURA

QUANT. ITEM
2 Extintores (Co2)
2 Extintores (PÓ Químico)

2 Bebedouros

FONTE. Equipe do Projeto


67

4.7.5 Custos com Instalações

TABELA 14 - CUSTOS DE EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS


VALOR
QUANT. ITEM VALOR TOTAL
UNITÁRIO

Mesas com gavetas R$ 950,00 RS 2.850,00


Mesa pl reuniões R$ 180,00 RS 180,00
Cadeiras giratórias RS 150,00 RS 1.050,00
Cadeiras estofadas RS 119,00 RS 476,00
Arquivo em aço cf 4 gavetas RS 195,75 R$ 391,50
Armário Baixo R$ 200,00 R$ 600,00
Armario Alto R$ 320,00 R$ 960,00
Computadores AMO SEMPRON 2200, HD
RS 1.959,00 RS 5.877,00
60. Memôria 128 MS e Monitor Netrix 15~
Software de Gestão PHC Advanced R$ 1.650,00 RS 1.650,00
Impressora multifuncional (impressora,
RS 399,00 R$ 399,00
scanner, copiadora)
Aparelhos telefônicos RS 35,00 R$ 105,00
TOTAL R$ 6.157,75 R$ 14.538,50
FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 15 - CUSTOS COM SALA I VES,IÁRIO


VALOR
QUANT. ITEM VALOR TOTAL
UNITÁRIO

Armários (1 ,60x1.20) R$ 160,00 RS 320,00


Bancos RS 50.00 RS 100,00
TOTAL R$ 210,00 R$ 420,00
FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 16 - CUSTOS COM INFRA - ESTRUTURA

QUANT. ITEM VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL

Extintores (Co2) R$ 85,00 R$ 170,00


Extintores (PÓ Químico) R$ 85.00 R$ 170,00
Bebedouros RS 422,00 R$ 844,00
TOTAL R$ ·592,00 RS 1.184,00
FONTE: Equipe do Projeto

,ABELA 17 - CUSTOS COM BENFEITORIAS

ITEM VALOR TOTAL


MATERIAL R$ 800.00
MÃO DE OBRA RS 1.500,00
TOTAL R$ 2.300,00
FONTE: Equipe do Projeto
68

QUADRO 10 - DESCRiÇÃO DOS FORNECEDORES


PRODUTO FORNECEDOR ENDEREÇO TELEFONE
Mesas com qavetas Runapel Qlfice Slora Av, Getulio Varqas. 1952 {41 3322-4177
Mesa p/ f8uniôes Aunapel Qflice Slore Av. Getúlio VarQas. 1952 (41)3322-4 t 77
Cadeiras qiratórias Aunapel Oftiee Slore Av. GelÚlioVarqas.1952 41)3322-4177
Cadeiras estofadas Auna el Olfice Slore Av. Getúlio Varaas. 1952 (41)3322-4177
Arauivo em aco d 4 gavetas Auna ai Ofliee Slora Av.GeIÚlioVarg3s.1952 413322-4177
Armário Baixo Aunapel Oflice Slore Av. Getúlio Vargas. 1952 (41)3322-4177
Armário Alto Aunapel Cfliee Slore Av. GetUlio Vargas. 1952 41)3322-4177
Computadores AMO SEMPRON 2200. HD Casa Bahia Comercial Av Aepublica Argentina.
(41)3346-1558
60 Memória 128 MS e Monitor Netrix 15" LIda 4547 - Curitiba - Pr
Impressora multifuncional (impressora. Casa Bahia Comercial Av República Argenlina.
(41)3346-1558
scanner co iadora lida 4547 - Curitiba - Pr

Casa Bahia Comercial Av Repúbtica Argentina.


Aparelhos telefônicos (41)3346-1558
LIda 4547 - Curitiba - Pr

FONTE: EqUipe do Projeto

4.7.6 Máquinas, Veículos e Equipamentos

Na produção serão necessários os seguintes equipamentos:

Escaldador (figura 6): É usado para misturar O liquido quente ao farináceo


(escaldar). Tem como função receber o pOlvilho já peneirado, e o liquido de
escaldamento, efetuando uma mistura homogênea e sem a formação de grumos

(pelotas). O modelo escolhido é da marca JMF com aço inoxidável, estrutura tubular
quadrada em aço SAE 1020, basculamento automático com capacidade para 350
litros, 3 Cv, 2,2 Kw.

Amassadeira (figura 7): Utilizada para misturar O pOlvilho já escaldado com os


demais ingredientes da massa. O modelo escolhido é da marca JMF, estrutura
monolítica em aço carbono, tacho em aço inoxidável, reforçado com uma beirada

arredondada e guiado por uma barra estabilizada; capacidade para 160 kg de


massa; dimensões são 1,68xO,94xl,47, potencia 'de 9,40 kw, peso bruto 770 kg.

Dosador (figura 09): Corta a massa com O tamanho (peso) desejado, e formato
cilindrico, sendo possível o uso de matrizes de 15 9 (tamanho aperitivo), 35 9
(tradicional) ou 65 9 (lanche). O modelo utilizado será da marca JMF, Micro
Dosadora Automática; Modelo 200 1-2 ; Especial em aço inox. Com capacidade para
150 kg de massa por hora.
69

Seladora (figura 8): Usada para selar as embalagens. O modelo escolhido é da


marca JMF, suas características: aquecimento instantâneo, liga ao acionar o pedal,

mesa de apoio com controle de altura; dimensão :36X31CM (LXP), com dimensão
da solda 34 CM, e 220 kw

Ralador de Queijo Industrial (figura 10): Marca JMF, modelo RIC 2, com flange
reduzido, Capacidade/tipo: +/- 500 K

Balança: Utilizada na dosagem dos ingredientes secos e na pesagem da massa.


O modelo utilizado será balança de precisão da marca Plenna com capacidade para
até 20 kilos, graduação 100g, dimensões 29,5x28,5x26,6cm, peso liq. 2,2kg; Garan-
tia do fornecedor: 6 meses

Forno/Fogão industrial: Utilizado no preparo líquido de escaldamento, com 4

queimadores. O modelo escolhido será da marca Dako, cor branca, dimensões


81x90x90cm; peso liq. 82,7kg, com garantia de 3 meses.

Freezer: Neles serão armazenados os ingredientes e aditivos mais perecíveis.


O modelo escolhido será da marca "'Ietrolux, cor branco; voltagem: 110V ou 220V
capacidade total: 385 litros; dimensões 91,5x130x76,3cm (AxLxP), peso liq. 80,5kg
garantia do fornecedor 1 ano

Câmara Fria Ultracongelamento: Utilizado para o congelamento do Pão de Queijo.


Modelo ECO, GN - 540. (2,20x2,80m)

Câmara Fria Armazenamento: Utilizado para a armazenagem do Pão de Queijo.

Modelo ECO, GN - 540. (5x2m)

Pia em inox (2 cubas= 0,50xO,50x0,40) - (2,00x075) - Marca Artenox

Gerador à Diesel (830x700x590cm): Modelo Honda_s80003utomatizado_31273774

Veiculos: Modelo Fiorino Furgão 1.3 G.2 - O KM. Cor Branca. Ano/Modelo: 05/06.
70

QUADRO 11 - DESCRiÇÃO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

QUANT. ITEM
Escaldador
Amassadeira
Dosado r
Seladora
Camara fria (ultracongelamento)
Camara fria (armazenagem)
Ralador de Queijo
Balança
Forno/Fogão 4 Dako - 4 bocas (81x90x90cm)
Freezer Horizontal (91.5xI30x76,3cm)

Pia em inox (2 cubas= Q,50xQ,50xOAQ) 2,OOx075


Gerador Elelrico (830x700xS90cm)

Balcões de inox (mesa - 2,33xO,60)


Veículos Modelo Fiorino Furgão 1.3 G.2
Carrinhos separadores - 75 peças (19,5x47x1 ,5em)

10 Tabubeiros em alumínio p/ MOA 2001-2 (19,5x47xl,Scm)


Caçarolas - 12 litros
Cubas brancas pl massa (47x32cm)
Bandejas p/ ingredientes (33x23,5x7cm)
Espátulas

Facas
Colheres
Peneiras para farinha (25cm)
Lixeiras - 50 litros
la Caixas Plásticas (36x56x31 em)
4 Palett de Madeira

2 Prateleiras em aço
FONTE. Equipe do Projeto

QUADRO 12 -DESCRiÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

QUANT.ANO ITEM
50 Calça branca
50 Camisas Manga Longa
5 Jaleco Manga Curta

360 Máscara descartável

5 Bota em PVC cor branca

180 Luvas em látex


FONTE: EqUipe do Projeto
71

4.7.7 Custos das Maquinas, Veículos, Equipamentos

TABELA 18 - CUSTOS DAS MAQUINAS, VEICULOS, EQUIPAMENTOS


VALOR
aUANT. ITEM VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Escaldador RS 9.607,58 RS 9.607,58
Amassadeira RS 15.000,00 RS 15.000,00
Dosador RS 20.773,05 RS 20.773,05
Seladora RS 195,75 RS 195.75
Camara fria (ultracongelamenlo) RS 25.000,00 RS 25.000,00
Camara fria (armazenagem) RS 35.000,00 RS 35.000,00
Ralador de Queiio RS 2.671,29 RS 2.671.29
Balança RS 99,00 RS 99,00
Forno/Fogão - Dako - 4 bocas (81 x90x90cm RS 919,00 RS 919,00
Freezer Horizontal (91,Sx130x76.3cm) RS 1.509,00 RS 1.509,00
Pia em inox (2 cubas= 0,50xO,50)(0,40) 2,00 RS 1.570,00 RS 1.570,00
Gerador (830x700x590cm) RS 6.500,00 RS 6.500,00
Balcões de inox (mesa = 2,33xO,60) RS 1.500,00 RS 3.000.00
Veiculos Fiorino Furgão 1.3 G.2 /lsotérmico RS 35.750,00 RS 71.500,00
Carrinhos separadores - 27 prateleiras
1. RS 1.574,59 RS 22.044,26
(19.5x47xl,5cm)
378 Tabubeiros em alumínio pl MDA 200 1-2 (19 RS 16,75 RS 6.331,50
2 Caçarolas - 12 litros RS 43,00 RS 86,00
Cubas brancas pl massa (47x32cm) RS 9,00 RS 36,00
Bandejas pl ingredientes (33x23.5x7cm) RS 3,40 RS 23,80
Espátulas RS 10,50 RS 31,50
Facas RS 5,70 RS 17,10
Colheres RS 4,40 RS 13,20
Peneiras para farinha (25cm) RS 9.00 RS 18,00
Lixeiras com Pedal - 13 litros RS 25,00 RS 50,00
10 Caixas Plásticas (36x56x31 em) RS 17,90 RS 179,00
Palett de Madeira RS 27,00 RS 108,00
Prateleiras em aço RS 95,00 RS 190,00
TOTAL RS 157.935,91 RS 222.473,03

FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 19 - CUSTOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

QUANT. TROCA VALOR


ITEM VALOR TOTAL - ANO
ANO SEMANAL ·UNITÁRIO

50 Calça branca R$ 30.00 RS 1.500.00


50 Camisas Manga Longa RS 16.00 RS 800.00
Jaleco Manga Curta RS 19,00 RS 95.00
360 Máscara descartável RS 0,16 RS 57,60
5 Bola em PVC cor branca RS 37,00 RS 185,00
180 Luvas em látex RS 1.50 RS 270,00
TOTAL R$ 2.907.60
FONTE: Equipe do Projeto
72

QUADRO 13 - DESCRIÇAO DOS FORNECEDORES

PRODUTO FORNECEDOR ENDEREÇO TELEFONE


Rua Cinquenla e Quatro
JMF TECNOLOGIA
Escaldador A, 36 - Bairro Tropical - (31)3911-3604
LTDA
MG
Rua CinQuenta e Quatro
JMF TECNOLOGIA
Amassadeira A, 36 - Bairro Tropical- (31)3911-3604
LTDA
MG
Rua Cinquenla e Quatro
JMF TECNOLOGIA
Dosador A, 36 - Bairro Tropical - (31)3911-3604
LTDA
MG
Rua CinQuenla e Quatro
JMF TECNOLOGIA
Seladora A, 36 - Baiuo Tropical - (31)3911-3604
LTDA
MG
Rua Alba. 1066 - Vila Sta
Camara Iria (ultracongelamento) ECO Equipamentos LIda (11)5563-2462
Catarina - São Paulo
Rua Alba, 1066 - Vila Sla
Camara fria (armazenagem) ECO Equipamentos Uda (11)5563-2462
Catarina - São Paulo
Rua ClnQuenta e Quatro
JMF TECNOLOGIA
Ralador de Queijo A. 36 - Bairro Tropical - (31)3911-3604
LTDA
MG
Balança Lojas Americanas Rua Ebano Pereira. 67 (41)3222·3271
Casa Bahia Comercial Av Repüblica Argenlina,
Forno/Fogão - Oako, 400cas (81x90l(90cm) (41)3346-1558
Uda 4547 ·Curillba- Pr
Casa Bahia Comercial Av República Argentina,
Freezer Horizontal (91,5xI30x76.3cm) (41)3346·1558
Uda 4547- Curitiba· Pr
A Artenox - Pias e Edmundo Saporski, 22 -
Pia em inox (2 cubas= 0,50)(0.50x0.40) - (2,00)(075) (41)3335·2213
Tampos InduSlriais Curitiba- Pr
GrugerGrupos Rua Rosa Mehl. 115.
Gerador ElelriCo (830K700K59OCm) (41) 3014-4448
Geradores LIda Curiliba
A ArtenOl( - Pias e Edmundo Saporski. 22 -
BalcOes de inOK (mesa: 2.33KO,60) (41)3335·2213
Tampos Induslriais Curiliba - Pr
Rua Holanda, 1841-
HOLANDA VEicULOS
Veiculas Modelo Florino Furgáo 1.3 G.2 Bairro Boa Visla - Curitiba (41)3354-0002
LTOA
. p,
Rua CinQuenta e Quatro
JMF TECNOLOGtA
Carrinhos separadores - 75 peças (19,5x4 7K 1,SCm) A. 36 - Bairro Tropical - (31)3911-3610
LTDA
MG
Rua CinQuenta e Quatro
Tabubeiros em aluminiO pf MOA 200 1-2 JMF TECNOLOGIA
A, 36 - Bairro Tropical - (31)3911·3610
(19,5x47xl,5cm) LTDA
MG
Caçarolas- 121ilros Lojas do Pedro Rua Maleus Leme. 2354 (41)3352-2120

Cubas brancas p/massa (47x32cm) Lojas do Pedro Rua Maleus Leme. 2354 (41)3352-2120

Bandejas p/ ingredientes (33K23,5K7cm) Lojas da Pe<lro Rua Maleu5 Leme. 2354 (41)3352-2120

Espalulas lojas do Pedro Rua Mateus leme, 2354 (41)3352·2120

Facas Lojas do Pedro Rua Mateus leme. 2354 (41)3352-2120

Colheres lojas do Pedro Rua Mateus leme. 2354 (41)3352-2120

Peneiras para larinha(25cm) lojas do Pedro Rua Maleus leme, 2354 (41)3352·2120

lixeiras- 50litros lojas do Pedro Rua Maleus leme. 2354 (41)3352-2120


Comércio de Caixas e Av. Viciar F. do Amaral,
Cai)(as Plásticas (36)(56x3Icm) (41) 3366-6065
Estrados Trlpacon 2432 - Curitiba - pr

FONTE. EqUipe do Projeto

PRODUTO

Equipamentos de Proleção Individual

FONTE: Equipe do Projeto


73

FIGURA 6: Escaldador

FIGURA 7: Amassadeira
74

FIGURA 8: Seladora

FIGURA 9: Dosador

FIGURA 10: Ralador de Queijo


75

4.7.8 Descrição do processo produtivo:

Preparo dos ingredientes

Para a pesagem e o processamento todos os ingredientes estarão à


temperatura ambiente. Antes de pesar, os ingredientes secos (polvilho, queijo e sal)
devem ser peneirados para uniformizar o tamanho das particulas, facilitando a

absorção de água.

Escaldamento.

É feito com o objetivo de gelatinizar o amido, conferindo-lhe as caracteristicas


desejáveis ao processamento. Este procedimento propicia massas mais fáceis de

trabalhar, e resultam em pães de queijo mais macios, que assam com menos tempo,

além de tornar mais fácil a digestão do produto (pelo organismo humano). O


importante é aquecê-lOS até a fervura para, em seguida, despejá-los sobre o
polvilho, dentro do escaldador, que mistura adequadamente os ingredientes,
favorecendo a hidratação do amido. Devido a sua importância, esta etapa ê
considerada "chave" para o sucesso da produção.

Mistura

A etapa de mistura, deve garantir a perfeita homogeneização dos ingredientes

e a absorção adequada da umidade. É desejável que a mistura escaldada seja


resfriada à temperatura ambiente antes de ser levada à masseira. Nesta fase, a

textura da massa se desenvolve, e o grau de trabalho que se aplica à mistura deve


ser suficiente para que ela adquira boa maquinabilidade, isto é, a massa deve
passar com facilidade nos outros equipamentos, não podendo estar "esfarinhenta"

nem "pegajosa". O tempo de mistura ê o minimo possível para que a massa atinja a
consistência desejada, e, assim como a quantidade de água adicionada, depende do

senso e da experiência da pessoa responsável pela produção. Cuidados podem ser


tomados nesta fase para facilitar a mistura, como a adição do lipídio apenas no final
76

desta etapa, caso não tenha sido adicionado no escalda menta (os lipideos podem
envolver os demais compostos, prejudicando a absorção).

Dosagem

Preparada a massa, tem-se o momento da modelagem dos pães de queijo. A


aparência uniforme dos produtos depende de peso e tamanho padronizados, pois
assim garante-se que os pães, colocados juntos para assar, tenham características

semelhantes. Tamanhos diferentes fazem com que alguns pães saiam do forno já

queimados, enquanto outros ainda podem estar mal cozidos. Entretanto, pesar cada
pedacinho de massa que será enrolado torna o trabalho moroso e cansativo, de

forma que o uso de fôrmas padronizadas pode facilitar o serviço. É recomendável,

usar os equipamentos dosadores, que formam a massa na gramatura desejada e

cortam. Estes equipamentos podem trabalhar com bandejas, ou, como acontece nas
fábricas de grande porte, cortar os pãezinhos diretamente sobre a esteira que

conduz ao armário de congelamento.

Congelamento

o congelamento de produtos alimenti cios é uma técnica muito utilizada para


aumentar o período de conservação, já que contribui para inibição do crescimento

de microorganismos e reduz a velocidade das reações enzimáticas que podem

alterar o produto armazenado. Isto é possível porque a água disponível no alimento


é congelada, evitando que seja utilizada para o crescimento dos microorganismos e

desenvolvimento das reações. O congelamento, entretanto, não mata os micróbios,

de forma que o alimento descongelado é tão ou mais perecivel que os alimentos


frescos. A duração do congelamento e a temperatura de estocagem podem provocar
alterações nas características dos pães de queijo, como a oxidação dos lipídeos e a

retrogradação do amido, que vão afetar o sabor, o volume e a textura do pão de

queijo depois de assado.


O congelamento pode ser feito por processos lento (de 6 a 16 horas, feito em
freezers), intermediario (de I a 4 horas, congelamento por contato em placas) ou
rapido (congela em minutos, utilizando nitrogênio líquido). O congelamento lento, é
77

o processo mais adotado, feito em freezer doméstico ou em câmaras de convecção

natural, com temperaturas de -180C.


As principais características do congelamento lento são as seguintes: Com a

demora do congelamento, há formação de grandes cristais de gelo, que provocam


um rompimento celular, com a conseqüente desorganização da estrutura do produto;
Depois de assados, o pão de queijo tende a apresentar crosta mais dura e
quebradiça. Apesar das desvantagens deste processo, em relação ao método
rápido, o fabricante que o utiliza pode produzir pães de queijo de alta qualidade,
desde que observe e controle rigidamente todas as fases do processamento, da

escolha da matéria prima, até os cuidados com a estocagem do produto embalado,

alcançando assim o sucesso na produção.

Embalagem

Depois de congelados, os pães de queijo são embalados, considerando o

peso líquido a ser colocado em cada pacote. São adequadas as embalagens de


plástico (tipo pOlietileno), que evitam ressecamento excessivo do produto e
possibilitam que o consumidor veja o que está comprando (quando são
transparentes).A embalagem deve:
a) Proteger o produto contra contaminações ou perdas; minimizando reações que

possam levar a deterioração do alimento;

b) Facilitar e assegurar o transporte, protegendo o seu conteúdo contra danos


mecânicos que possam ocorrer durante o deslocamento, manuseio e

comercialização;

c) Trazer informações que possam identificar o produto, quanto a quantidade e


qualidade, incluindo data de fabricação e prazo de validade, e instruções para seu
perieito armazenamento;

d) Identificar o fabricante;
e) atrair a atenção do consumidor, induzindo-o à compra;
f) Trazer informações que possam instruir o consumidor quanto ao uso adequado do
produto (temperatura adequada do forno e tempo de assamento, por exemplo).
Depois de pesadas, as frações certas em cada embalagem, é feito o fechamento,
em seladoras, de preferência a vácuo, e em ambientes refrigerados. Quando o
78

fechamento das embalagens é feito em seladoras comuns, é recomendável que o

operador dobre o saco plástico, na altura dos pães de queijo, visando retirar o

maximo possivel do ar de dentro das embalagens. Outro cuidado nesta fase, é evitar
que o produto permaneça muito tempo fora do freezer, para impedir que os pães
comecem a descongelar. Respeitadas as condições de armazenamento, o prazo de

validade deve ser de aproximadamente seis a oito meses. Depois de aberta a


embalagem, o produto deve ser assado no prazo máximo de uma semana, se forem

mantidos congelados. Uma vez descongelados, os pães não devem ser

recongelados, e o assamento deve ser feito no máximo em 24 horas. Estes limites

dependem muito das condições higiênicas e sanitárias na matéria-prima e durante

as fases do processamento.
79

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE PÃO DE QUEIJO


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Á COlOCAREM RECIPIENTE

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Á RETIRAR OS PÃES FORMATADOS

Á COLOCAR EM FORMAS PARA CONOEL .••.


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TOTAL: 13 11 e 10 r.1!n.

FIGURA 11 - FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO


FONTE: Equipe do Projeto
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FiGURA 12 - LAYOT DA ÁREA DE PRODUÇÃO
FONTE: Equipe do Projeto
81

4.7.8.1 Pão de Queijo com Fibras

Após definido o Pão de Queijo com Fibras como diferencial da Empresa Pão
de Queijo Massa Pronta, foi realizado uma consultoria com a Nutricionista Mônica de

Caldas Rosa dos Anjos (CRN 3 - 10794).que após testes de verificação de qualidade
do produto e aprovação. elaborou o seguinte laudo técnico:
82

Laudo Técnico - Elaboração de Pão de Queijo Rico em Fibras

Receita para 800 g.


Rendimento: 20 porções de 40g, ou seja, 3 pães de queijo pequenos

Ingredientes:

200g de fécula de mandioca


759 de polvilho azedo
309 de fibra de trigo
3009 de queijo parmesão ralado fino 259 de margarina
1 ovo
180ml de leite integral quente

Preparo:

Em uma bacia plástica, misture os 4 primeiros ingredientes. Faça uma


depressão no centro e acrescente o ovo batido e a margarina, diluídos no leite.
Misture, gradativamente, até obter uma massa lisa, pegajosa e levemente dura.
Baleie partes iguais da massa, formando bolinhas do mesmo tamanho. Pré-aqueça o

forno a uma temperatura de 220°C e leve para assar, em um tabuleiro antiaderente,

até dourar.

Observação: Preferindo leve ao freezer para congelar. em um tabuleiro descoberto e depois


armazene em sacos próprios para congelamento. Para descongelar, pré-aqueça o forno a 220°C e
leve os pães de queijo congelados para assar.

QUADRO 15 -INFORMAÇÃO NUTRICIONAL (Porção de 409)


Quantidade por porção %VO(·)

Vator Calórico 138 Kcal/ 580 kj 7%

Carboidratos 139 4%
Proteinas 7.0 9 9%

Gorduras Totais 6.1 9 11%


Gorduras Saturadas NO NO
Gorduras Trans NO NO
Fibra Alimentar 0.6 9 2%

Sódio 290 mg 12%


Valores Olanos de Relerencla com base em uma dlela de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores dIa nos podem ser maIores ou
menores dependendo de suas necessidades.
FONTE: Nutricionista Mônica de Caldas Rosa dos Anjos. CRN 3 - 10794
83

4.7.8.2 Características do Pão de Queijo assado

o produto assado deve apresentar crosta lisa, cor bege clara uniforme,

pequenos pontos amarelos distribuídos regularmente, sem apresentar aspecto

gorduroso ou farinhento; cor do miolo variando de amarelo-creme claro a amarelo-

creme escuro, odor e sabor característico, lembrando o sabor do queijo.


Em geral, não precisam ser descongelados antes de assar, e levam de 30 a

40 minutos (em forno médio, 150 - 180QC) para atingirem o ponto ótimo.

4.7.8.3 Envelhecimento do Pão de Queijo assado

o envelhecimento do pão de queijo assado é caracterizado inicialmente pelo

maior endurecimento da crosta, até que todo miolo esteja também endurecido. Este

processo é comum a quase todos os produtos de panificação, e é decorrente do

fenômeno de retrogradarão do amido. A perda de água que acompanha o processo

de retrogradarão é responsável pelo ressecamento excessivo do produto, causando

um rápido decréscimo da qualidade. Esta reação é favorecida por mecanismos que

facilitem a perda de água do produto, como repetir operações de congelamento e


descongelamento, e manter o produto nas, estufas, que acontece na maioria das

lanchonetes. Para diminuir este efeito é possível o uso de aditivos, do tipo

umectantes, que retém a umidade natural do produto, ou emulsificantes, que

diminuem a interação entre as moléculas que compõem o amido, dificultando a

retrogradarão. Alguns ingredientes, como ovos e lipídeos, têm efeito emulsificante, e

auxiliam na manutenção do frescor do produto.

4.7.9 Demonstração da Programação e Controle da Produção

A produção se dará de forma contínua, desde as misturas dos ingredientes

até a embalagem. Para 992 kg, serão utilizadas 6 horas.


A partir do ano de 2009 a empresa Pão de Queijo Massa Pronta irá trabalhar
um sábado por mês para suprir a demanda, e no ano de 2010 trabalhará 3 sábados
para supri-Ia.
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4.7.11 Descrição dos Insumos

Para a produção de 1.000 Kg de massa por dia, a Empresa Massa Pronta


usará os seguintes insumos:

QUADRO.16 - DESCRIGÃO DOS INSUMOS DE


PAO DE QUEIJO TRADICIONAL
Quantidade de insumos para 1 tonelada
INSUMO QUANT. %/1 KG

Polvilho 160 Kg 160 9


Fécula 370 Kg 370 9
Que(o 120Kg 120 9
Sal 15Kg 15 9
Margarina 17Kg 17g
Ovos 3420 3 uni
Leite 170 I 170ml
Óleo 140 I 140ml

Água 100 I 100ml


FONTE. EqUipe do ProJeto

QUADRO .17 - DESCRiÇÃO DOS INSUMOS DE


PAO DE QUEIJO COM FIBRAS
Quantidade de insumos para 1 tonelada
INSUMO QUANT. %/1 KG
Polvilho 144 ko 144 O
Fécula 333 ko 3330
Quero 108 ko 1080
Sal 13,5 ko 140
Margarina 15,3 kg 15 9
Ovos 3078 uni 3 uni
Leite 1531 153mt
Óleo 1261 126ml
Água 90 I 90 ml
Fibras 10 kg 100g
FONTE. Equipe do Projeto
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4.7.13 Estoque Minimo

TABELA 25 - ESTOQUE MiNIMO-


INSUMOS - MES

INSUMO Uni. Qld.

Polvilho Kg 750
Fécula Kg 1.710
Queijo Kg 600
Sal Kg 75
Margarina Kg 85
Ovos Uni. 1.425
Leite Litros 850
Óleo Litros 700
Água Litros 500
Fibras Kg 150
Total 6.845

FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 26 - ESTOQUE MiNIMO DE INSUMOS - ANUAL

INSUMO Uni. 2006 2007 2008 2009 2010


Polvilho Kg 9.000 9.000 9.000 9.000 9.000
Fécula Kg 20.520 20.520 20.520 20.520 20.520
Queijo Kg 7.200 7.200 7.200 7.200 7.200
Sal Kg 900 900 900 900 900
Margarina Kg 1.020 1.020 1.020 1.020 1.020
Ovos Uni. 17.100 17.100 17.100 17.100 17.100
Leite litros 10.200 10.200 10.200 10.200 10.200
Óleo Litros 8.400 8.400 8.400 8.400 8.400
Água Litros 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Fibras Kg 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800
Total 82.140 82.140 82.140 82.140 82.140
FONTE: Equipe do Projeto

TABELA 27 - ESTOQUE MiNIMO DE


PRODUTO ACABADO - Kg

2006 2007 2008 2009 2010


82.140 82.140 82.140 82.140 82.140
FONTE: Equipe do Projeto
88

4.7.14 Sis1ema de Armazenamento e Estocagem

o sistema de armazenamento e estocagem, atenderá as normas legais, será

no interior da área de produção, disporá de 4 pallets (R$ 27,00 cada) para alocar os
fardos de polvilho azedo, fécula, galões de água, e galões de óleo, também duas
prateleiras (R$ 95,00 cada) para condicionar os pacotes de sal e fibras e os ovos.
Para a armazenagem dos insumos como leite, margarina e queijo, será utilizado o

treezer, que comportará a demanda devido ao giro rápido de estoque.


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4.7.16 Sistema de Distribuição Física

A distribuição do Pão de Queijo será feita em panificadoras, lojas de


conveniências, cafés, lanchonetes, e entregues por dois empregados, contratados

pela empresa, que disporá de veículos do modelo Fiorino (próprios para o transporte
de congelados, a fim de manter e conservar a qualidade do produto). A entrega
ocorrerá a partir do pedido, considerando uma distribuição programada por região,

objetivando menor deslocamento e maior agilidade nas entregas.


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4.7.18 Con1role de Qualidade no Processo

A fábrica de Pão de queijo Massa Pronta terá área especifica, para

armazenamento de produtos químicos (produtos de limpeza) óleo diesel (que será

utilizado no gerador). No local terá uma área de contensão se caso houver

vazamentos.

o lixo produzido pela fábrica será separado conforme lixo comum e reciclável:

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A fábrica irá gerar de lixo orgânico, apenas as cascas de ovos e possíveis restos de
massas quando houver. Estes resíduos serão destinados ao aterro sanitário;

'.
Fardos vazios da fécula e polVilho azedo.
Destinados para reCiclagem externa.

Galões de água, galões de óleo, baldes de margarina e caixas de ovos serão


devolvidos aos fornecedores.
93

Nas áreas de fabricação, serão utilizados recipientes plásticos dotados de


pedal e revestidos por sacos plásticos, devidamente identificados com a palavra
"LIXO".

O manejo do lixo da produção é de responsabilidade do encarregado de


limpeza.

O lixo será retirado da área de fabricação sempre que necessário ou no

mínimo, uma vez por dia. O lixo gerado com material de limpeza será colocado na

rua utilizando - se o serviço da coleta pública.

4.7.18.1 Procedimentos Gerais de Limpeza e Sanitização

Tais medidas serão acompanhadas de um procedimento adequado de


sanitização, para garantir produtos de melhor qualidade e evitar problemas com

roedores, pássaros e insetos, que se alimentam dos resíduos de massa no chão,

mesas e equipamentos, que não foram adequadamente limpos.

Estes animais carregam microorganismos deteriorantes, isto é, que estragam


os alimentos, e patogênicos, ou seja, que causam doenças nos seres humanos. Por

isso, uma limpeza adequada no local e uma perfeita higiene dos funcionários é
indispensável para garantir a sanidade do alimento que está sendo processado.
Também será feita completa limpeza da área de produção, dos banheiros e
vestiários diariamente, e as demais dependências, pelo menos, semanalmente, e a

cada seis meses, uma inspeção completa das condições higiênicas da fábrica, das
paredes aos funcionários.

4.7.18.2 Equipamentos, utensílios e mesas

Pré - tavagem

Será feita com água (fria ou morna), com o objetivo de reduzir a quantidade
de residuos e amolecer sujidades que já estejam ressecadas. A temperatura da
água (morna) deve ficar em torno de 40 - 45QC, e deve-se observar a qualidade da
água da limpeza, para não se utilizar água contaminada.
94

Limpeza com solução detergente

Será feita cuidadosamente, com auxílio de esponjas e escovas, esfregando toda a


superfície interna e externa do equipamento ou utensílio. O objetivo ê a remoção
completa das sujidades. O detergente deve ser usado na concentração prevista pelo
fornecedor, será utilizado do tipo "tensoativos aniônicos·, por serem mais indicados
à remoção de materiais com alto teor de carboidratos, como é o caso de polvilho.

Enxágüe

Utilizar água em abundância, para a remoção completa de todas as sujidades

e residuos de solução detergente. E desejável o uso de água quente (cerca de 800


'C) , mas o ponto realmente importante e observar se toda a solução detergente foi
enxaguada, pois ela pode transmitir sabor e odor desagradáveis para os alimentos.

Sanitização

É o último passo, realizado com o objetivo de eliminar os microorganismos

deteriorantes e patogênicos. A solução ideal para sanitização, neste tipo de


indústria, e a de cloro, na concentração recomendada pelo fornecedor (em geral, a

concentração deve ser suficiente para garantir 100mg de cloro ativo I Litro de
solução). O tempo minimo de sanitização é de 15 a 20 minutos, à temperatura
ambiente, e esta solução não deve ser enxaguada, podendo ser deixada nos

equipamentos, bancadas e utensílios para secar, ou usar um pano limpo e também

higienizado (lavado e passado) para secar, principalmente os utensilios, que de


preferência devem ser guardados em local apropriado para passar o período da

noite e fins de semana.

Pisos e paredes

A higienização de pisos e paredes segue o esquema de limpeza dos


equipamentos, diferindo na temperatura da água, e na etapa de sanitização. Como
não entram em contato direto com o alimento, estas .superfícies podem ser
95

higienizadas com produtos a base de "compostos quaternários de amônio",

verificando sempre a concentração recomendada. Se for utilizada, a solução de cloro

pode ser mais concentrada. A água do piso deve ser muito bem escoada para os

ralos, com o objetivo que o piso seque rapidamente.

4.7.18.3 Funcionários da Área de Produção e Limpeza

A higienização das mãos deverá ser feita com sabonete liquido, sempre que o

funcionário voltar para área de produção, principalmente depois de usar o banheiro.

Será exigido do funcionário, durante o dia de produção, que faça periodicamente a


lavagem e desinfecção das mãos, independente de ter ou não saido da área de
produção, para eliminar o suor deslas partes do corpo lavando também os
antebraços, pois será utilizado camisetas de manga custa como uniforme.

Outras medidas indispensáveis são:

- Manter sempre as unhas curtas (mulheres devem evitar usar esmalte). cabelos

curtos elou presos e barba aparados, usando sempre um protetor, como gorro ou

boné;
- Os funcionários não usarem adornos (anéis, alianças, relógios e pulseiras) nos

braços e nas mãos durante o trabalho na produção;


- Não fume ou coma no inlerior da área de produção e depósitos de alimentos;
- Troca diária do uniforme completo, exceto as botas, que devem ser limpas

diariamente

4.8 RECURSOS HUMANOS

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta estará organizando a sua estrutura

funcional com os seguintes cargos: Um Gerente Geral, Um Supervisor de produção,


um Auxiliar Administrativo, cinco Auxiliares de Produção, dois Motoristas e um

Encarregado de Limpeza, que exercerão suas atividades de acordo com as de seus

cargos e que, com base nestes, serão estipulados os seus salários, em regime CLT,

conforme Convenção Coletiva (anexo A).


O Pró - Labore será relirado um valor fixo de R$ 6.000,00 a partir de fevereiro
de 2006, com ajuste de 6,6 % nos próximos anos.
96

Os pedidos do produto serão feitos por dois Representantes Comerciais, que


farão as visitas aos clientes, retirando o pedido e repassando via e-mail ou telefone
para a empresa. Esses representantes terão um contrato firmado com a empresa,
conforme objeto do contrato de prestação de serviços (apêndices F e G), onde
receberão 10% de comissão sobre o valor da venda realizada.
A contabilidade da empresa será de responsabilidade do Gerente Geral, que
exercerá os controles financeiros e do contrato de prestação de serviço de
contabilidade será realizado pela empresa MENGUE ASSESSORIA E
CONSULTORIA EMPRESARIAL E DE INFORMÁTICA LTOA, representado pelo
Técnico Contábil Sr. João Mengue - CRC-PR 038345/0-1. (anexo B)

4.8.1 Descrição dos Recursos Humanos

QUADRO 18 - DESCRIÇAO DE CARGOS

Titulo: Gerente Geral Horário: 08:00 as 17:48h


Departamento: Diretoria Setor: Administrativo
Exigências:

Escolaridade:
• Graduação em Administração

Experiências/ano:
• Dois anos na área.

Cursos:
• Inglês
• Informática

ResponsabilidadeslAtividades Profissionais:
Monitorar o mercado, pesquisar indicadores e oportunidades.
Controlar os contatos da empresa, através de relatórios comerciais.
Analisar os fechamentos contábeis, junto ao prestador de serviços (contador).
Entrevistar os candidalos selecionados através de suas qualificações profissionais exigidas para
os cargos.
Levantar necessidades de treinamento e desenvolvimento.
Repassar as taxas de aumento salarial.
Manter a situação legal da empresa atualizada.
Efeluar acertos financeiros visando melhor relacionamento com clientes e fornecedores, de forma
a favorecer negociações necessárias.
Controlar contas a pagar e receber.
Elaborar fluxo de caixa.
Elaborar balancetes financeiros.
Análise de novos fornecedores no mercado, negociando prazo e preço.
Pesquisar mercado de concorrentes.
FONTE. EqUipe do Projeto
97

QUADRO 19 " DESCRIÇAO DE CARGOS


Título: Supervisor de Produção Horário: 06:00 as 17:48h
Departamento: Produçào 1Setor: Administrativo/produção

Objetivo: Responsável pela compra da matéria prima de qualidade e baixo custo e pelo máximo
aproveitamento evitando desperdício. Gerenciamento da produção, autonomia para demitir ou punir
funcionários quando necessário.

Exigências

Escolaridade:
• Graduação em nutrição

Experiências/ano:
Dois anos na área de produção alimentícia/supervisão produção.

Cursos:
Inglês
• Informática

Responsabilidades/Atividades Profissionais:
Pesquisa de mercado quanto â matéria prima;
Compras de matérias primas;
Elaboração e desenvolvimento de produtos:
Supervisão da área de produção e subordinados;
Supervisão da limpeza da fabrica e instalações em geral:
Recebimento e distribuição de matérias primas e insumos;
Estruturar a cadeia logística de distribuição de forma a minimizar custos.
FONTE. Equipe do Projeto

QUADRO 20 " DESCRIÇAO DE CARGOS


Título: Assistente Administrativo Horário: 08:00 as 17:48h
Departamento: Produção Selar: Administrativo

Objetivo: Atendimento ao público externo e interno. auxiliando o gerente geral nas tarefas de rotina.

Exigências:

Escolaridade:
• 2.° grau completo, conhecimento em informática.

Experiências/ano:
• Um ano.

Cursos:
• Informática.

Responsabilidades/Atividades Profissionais:
Atendimento a clientes internos e externos.
• Organização de arquivos / organizar e manter em ordem todos os documentos de empresas;
• Emissão de nota fiscal;
• Manter contatos e visitas a clientes já cadastrados.
FONTE. Equipe do Projeto
98

QUADRO 21 - DESCRIÇAO DE CARGOS


Título:Auxiliar de Produção Horário: 08:00 as 17:48h
Departamento: Produção Setor: Departamento de produção
Objetivo: Produção, manuseio e embalagem do pão de queijo.
Exigências:

Escolaridade:

1.2 grau completo.

Experiências/ano:

• Não necessária tendo em vista que passará por treinamento junto a nutricionista e treinamento
externo ( SENAC).

Responsabilidades/Atividades Profissionais:

Preparação dos ingredientes para a produção;


• Acompanhamento do processo produtivo:
• Verificação de datas de fabricação. data de vencimento e peso adequado do produto:
• Conservação e limpeza dos maquinários utilizados para o exercício da função.
FONTE. Equipe do ProJ8to

QUADRO 22 - DESCRIÇAO DE CARGOS


Título: Auxiliar de Serviços Gerais Horário: 08:00 as 17:48h
seto,r: .D.epartamento de produção e
Departamento: Todas as Áreas.
Iescntono

Objetivo: Limpar e conservar as áreas gerais da empresa.

Exigências:

Escolaridade:
1.11 grau completo ou cursando.

Experiências/ano:
• Não será necessária.

Responsabilidades/Atividades Profissionais:
• limpeza das instalações (prédio);
• Zelar pela organização e guarda dos materiais de limpeza;
• Separação do lixo.
FONTE. Equipe do Projeto
99

QUADRO 23 - DESCRIÇAO DE CARGOS


Título: Motorista Horário: 08:00 as 17:48h
Departamento: Setor: Distribuição

Objetivo: Realizar entregas em locais especificas de acordo com a programação de horário e roteiros.

Exigências:

Escolaridade:
• 2.2 grau completo ou cursando, carteira de habilitação A.

Experiências/ano:
• Dois anos na função de motorista.

Responsabilidades/Atividades Profissionais:
Manter o veiculo em perfeitas condições de higiene para transporte de produtos alimentícios:
• Cumprir horário de entregas determinados nos pedidos de produção;
• Carregar e descarregar mercadorias. realizando a entrega ao cliente.
FONTE. Equipe do Projeto

4.8.2 Organograma DepartamentaJizado

DISTRIBUiÇÃO

FIGURA 13 - ORGANOGRAMA DEPARTAMENTALlZADO

FONTE: EQUIPE DO PROJETO

4.8.3 Disponibilidade de Recursos Humanos

Existe um mercado grande de mão de obra em Curitiba e região


metropolitana que atende aos requisitos específicos, além de encontrar tais
profissionais em cursos realizadospelo Senai/Senac e outros.
100

4.8.3.1 Dificufdades

Não teve dificuldades devidas ao numero elevado de mão de obra disponível

no mercado.

4.8.3.2 Pontos positivos

Há uma demanda favorável de mão de obra, aumentando a opção da escolha


na hora da contratação.

4.8.4 Recrutamento e Seleção dos Recursos Humanos

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta tem por objetivo atrair candidatos,
dentre os quais serão selecionados os futuros participantes da organização. Irá

fornecer vagas em anúncios em jornais, e placas na portaria da empresa. Após a

análise dos candidatos o Gerente Geral fará a seleção dos candidatos qualificados e
capazes de ocupar cargos, de acordo com os requisitos exigidos na descrição dos

cargos.

4.8.5 Treinamento e Desenvolvimento

4.8.5.1 Treinamentos desenvolvidos no Senac Curitiba

1 - Boas Práticas na Manipulação de Alimentos

Carga horária: 15h


Valor: R$ 100,00
Objetivo do curso:
Propiciar o domínio de técnicas e procedimentos no preparo e manipulação dos

alimentos, em conformidade com as Boas Práticas e Fundamentos do Sistema

APPCC - Análise de Perigos e Pontos Criticas de Controle.


Conteúdo: Controle de perigos: definição e qualificação, microbiologia básica,
contaminação alimentar, controle dos perigos e ações corretivas, registros e coleta
de amostras.
101

Boas práticas: eslrutura fisica, controle de água, controle de pragas, controle da


saúde do manipulador, higiene e comportamento pessoal, uniformes,

comportamento no trabalho, higienização de superficies, tratamento do lixo e regras


para visitantes.

Boas práticas 11: controle de fornecedores, pré-preparo de alimentos.

Controles na produção: preparo de alimentos, posicionamento de alimentos,


utilização de sobras, coleta e guarda de amostras.

2 - Noções de Higiene e Segurança no Trabalho

Carga horária: 10h


Valor: RS 100,00
Conteúdo:
Higiene corporal.
Prevenção de doenças infecciosas.

Condições ambientais de trabalho.


Limpeza do local, dos equipamenlos e dos utensílios de trabalho.
Conceilos relativos à APPCC - Análise de Perigos por Ponlos Criticos de Controle.
Acidentes de trabalho: definição e causas, prevenção de acidentes.
Incêndios e inundações.

3 - Élica e Trabalho

Carga horária: 10h


Valor:R$ 120,00
Conteúdo:
O valor como atitude diante do mundo, ética e valores.

Ética profissional.
A questão do ambiente organizacional: noções de higiene e segurança no trabalho.

Impactos da informálica na sociedade na forma de pensar, de aprender, de


trabalhar, de interagir.
O uso adequado das informações: a questão do sigilo.
102

4 - Como Secretariar com Sucesso

Carga horária: 15h

Valor: R$ 140,00

Conteúdo:

Secretaria no contexto da empresa.


Perfil e postura profissional.

Espirito de equipe.

Superação no atendimento aos clientes.

Atendimento telefônico.

Planejamento e organização.

O secretario e sua rotina de trabalho

5 - Chefia e Liderança

Carga horária: 21 h

Valor: R$ 155,00

Conteúdo:

Chefia e liderança, relações e diferenças.

Estilo "Comandante" e estilo "Vão trabalhar juntos", estilos "Consultor".

Princípios (dicas) motivacionais.


Jogos psicológicos.

Transmissão de informações, pedidas e ordens.


Condução de reuniões.

Delegação.

Criatividade e autodesenvolvimento.
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107

4.10 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

4.10.1 Premissas:

A data de pagamento de funcionários será efetuada no quinto dia útil de cada


mês.
Taxas: Foi adicionado uma taxa de 6,6% ao ano para insumos, serviços e

preços, sendo analisado a inflação dos últimos três meses.


Os prazos de pagamentos a serem realizados juntamente com os
fornecedores e clientes da Empresa Pão de Queijo Massa Pronta serão efetuados à
vista.

A margem de lucratividade da empresa é de 33% em relação ao pão de


queijo tradicional e 45% de lucratividade em relação ao pão de queijo com fibras.
Sendo estabelecida em função da análise da somatória dos custos fixos e variáveis
juntamente com os impostos devidos, e também em relação ao preço de venda dos
outros concorrente.

4.10.2 Despesas pré-operacionais

TABELA 40 - DESPESAS PRÉ - OPERACIONAIS


ITEM VALOR
JUNTA COMERCIAL (INSCRiÇÃO E BUSCA DE NOME) RS 37,06
RECEITA ESTADUAL RS 13,00
RECEITA FEDERAL RS 13,00
ALVARÁ DA PREFEITURA R$ 294,00
LICENÇA SANITÁRIA R$ 33,24
CORPO DE BOMBEIROS RS 88,34
SMMA RS 12,80
HONORÁRIOS DO CONTADOR RS 600,00
DESPESAS COM CÓPIAS E AUTENTICAÇÕES R$ 50,00
TOTAL AS 1.141,44
FONTE: Equipe do Projeto
108

4.10.3 Fontes de Financiamento do Projeto

4.10.3.1 Recursos próprios

Será os recursos utilizados pelos sócios que vem de contas pessoais. A

composição do capital social próprio será da seguinte forma:

QUOTISTA N.2 DE COTAS VALOR (RS)

Aislan Vinicius 60.000 R$ 60.000,00

Carla Busato 60.000 R$ 60.000,00

Edson Hideo Morikawa 60.000 R$ 60.000,00

Total 180.000 R$ 180.000,00


109

4.10.3.2 Recursos de terceiros

SÉRIE DE PAGAMENTOS

NQda Parcela

437.57
441,12
444.71
448,32
451,96
102.582.10 455.64
103.415.58 459.34
104.255.84 463,07
105.102.91 847,08 466.83
10 105.956,88 853,97 470,63
11 106.817,78 860.9 474,45
12 107.685.68 867,9 478.3

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106.298.95
104.882.57
103.436.16
874,95
863,68
852,17
2.743.87
2.756,04
2.768.22
16 101.959,32 840,42 2.780.42
17 100.451,66 828.42 2.792.63
18 98.912.76 449,8 816.17 2.804.86
19 97.342,23 442,91 603,67 2.617.11
20 95.739,64 435,87 790.9 2.829.37
21 94.104,59 428,7 777.88 2.841.64
22 92.436,64 421,38 764,6 2.853.92
23 90.735,38 413.91 751.04 2.866.22
24 89.000,37 406,29 737.22 2.878.52
25 87.231.17 398.52 723.13 2.890,84
26 85.427.36 390.6 708,76 2.903,17
27 83.588,48 382,52 694,1 2.915.51
28 81.714,07 374,29 679.16 2.927.85
29 79.803.68 365.9 663,93 2.940,2\
30 77.856.86 357,34 646.41 2.952.57
31 75.873,13 348,62 632,59 2.964.94
32 73.852,03 339,74 616,47 2.977.31
33 71.793.08 330,69 600.05 2.989.69
34 69.695.79 321.47 583.32 3.002.08
35 67.559,68 312,08 566.28 3.014.47
36 65.38426 302.52 548.93 3.026.86
37 63.169,03 292,77 531,25 3.039.25
38 60.913,48 282.86 513.25 3.051.65
39 58.617.12 272,76 494.92 3.064.05
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41 53.899,84 252.01 457.27 3.088.84
42 51.477.90 241.35 437,94 3.101.23
43 49.013,04 230.51 418,26 3.113,63
44 46.504,72 219.47 398,23 3.126.01
45 43.952,41 208.24 377.85 3.138,40
46 41.355.55 196.81 357.11 3.150,78
47 38.713.60 185.18 336.01 3.163,15
48 . 36.025.98 173.35 314.55 3.175,52
49 33.292.13 161,32 292,71 3.167,87
50 30.511,48 149,07 270.5 3.200.22
51 27.683.45 136.62 247.91 3.2\2.56
52 24.807.45 123,96 224.93 3.224,89
53 21.882,88 111,06 201.56 3.237.21
54 18.909.15 97,99 177.8 3.249.51
55 15.885.65 84.67 153,64 3.261,80
56 12.811,78 71.13 129.07 3.274.08
57 9.686,90 57.37 104.1 3.286,34
58 6.510,40 43.38 78.71 3.298.58
59 3.281,65 29,15 52.9 3.310.81
60 O 14,69 26.66 3.323.01
FONTE: Equipe do Projeto
110

A empresa Pão de Queijo Massa Pronta utilizará 37% de capital de terceiros o

qual será financiado junto ao Banco do Brasil pelo Prager à uma taxa de 5,33% ao
ano mais TJLP anual de 9,75%, com prazo de carência de 12 meses, contanto com

um prazo de pagamento de 60 meses, conforme tabela 41.


III

4.10.4 Investimento fixo

TABELA 42· INVESTIMENTO FIXO


atde Descrição VaI. Unit. (RS) Total
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS AS 157.858,53 RS 222.473,03
Escaldador RS 9.607,58 RS 9.607,58
Amassadeira RS 15.000,00 RS 15.000,00
Dosador RS 20.713.05 RS 20.773.05
Seladora RS 195,75 RS 195,75
Camara Iria (uitracongelamento) RS 25.000,00 RS 25.000,00
Camara fria (armazenagem) RS 35.000,00 RS 35.000,00
Ralador de Queijo RS 2.671,29 RS 2.671,29
Balança RS 99,00 RS 99,00
Forno/Fogão - Dako· 4 bocas (81x90x90cm) RS 919,00 RS 919,00
Freezer Horizontal (91.5x130x76.3cm) RS 1.509,00 RS 1.509.00
Pia em inox (2 cubas"", 0.50)(0,50x0.40) 2,00x075 RS 1.570,00 RS 1.570,00
Gerador Elelrico (830x70Qx590cm) RS 6.500,00 RS 6.500,00
Balcões de inox (mesa"" 2.33xO.60) RS 1.500,00 RS 3.000,00
Veículos Modelo Fiorino Furgão 1.3 G.2 RS 35.750,00 RS 71.500,00
14 Carrinhos separadores -75 peças (19,5x47xl,5cm) RS 1.574.59 RS 22.044,26
378 Tabubeiros em alumínio pl MOA 200 1·2 (19.5x47x1.5cm) RS 16,75 RS 6.331.50
Caçarolas - 12 litros RS 43,00 RS 86.00
Cubas brancas pl massa (47x32cm) RS 9.00 RS 36.00
Bandejas pl ingredienles (33x23.5x7cm) RS 3,40 RS 23.80
Espátulas RS 10,50 RS 31.50
Facas{3) e colheres (3) RS 5,05 RS 30,30
Pallets(4) Prateleiras (2) RS 49,67 RS 298,00
Peneiras para farinha (25cm) RS 9.00 RS 18.00
lixeiras com Pedal- 13litros RS 25,00 RS 50.00
10 Caixas Plásticas (36x56x31cm) RS 17,90 RS 179,00
EQUIPAMENTOS ADMINtSTRATIVOS RS 6.157,75 RS 14.538,50
Mesas com gavetas RS 950,00 RS 2.850.00
Mesa p! reuniões RS 180,00 RS 180,00
Cadeiras giratórias RS 150,00 RS 1.050.00
Cadeiras estofadas RS 119,00 RS 476.00
Arquivo em aço cl 4 gavetas RS 195,75 RS 391.50
Armário Baixo RS 200.00 RS 600.00
Armário Alto RS 320,00 RS 960.00
Computadores AMO $EMPRON 2200. HD 60, Memória 128
RS 1.959,00 RS 5.877.00
MS e Monitor Netrix 15"
Software de Gestão PHC Advanced RS 1.650,00 RS 1.650.00

Impressora multifuncional (impressora, scanner, copiadora) RS 399.00 RS 399,00

Aparelhos lelefõnicos RS 35,00 RS 105,00


VESTIÃRIO RS 210,00 RS 420,00
Armários (1,60x1.20) RS 160.00 RS 320.00
Bancos RS 50,00 RS 100,00
tNFRA - ESTRUTURA RS 592,00 RS 1.184,00
Extintores (Co2) RS 85,00 RS 170,00
Extintores (Pã Quimico) RS 85.00 RS 170.00
Bebedouros RS 422,00 RS 844,00
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL RS 2.907,60
Calça branca RS 1.500,00
Camisas Manga Longa RS 800.00
Jaleco Manga Curta RS 95,00
120 Mascara descartavel RS 57,60
5 Bota em PVC cor branca RS 185.00
40 Luvas em latex RS 270.00
TOTAL RS 164.818,28 RS 241.523,13
FONTE: Equipe do Projeto
112

4.10.5 Depreciação acumulada

IaJANT. TAfI3..A43 - CEPFED.<lÇ.<lO AQ.M.l..AIJA


lTl3\I VALalTOfAL % AMJAL
Rii 222.473,03 Rii 48-009,61
Esoacl3:b' Rj; 9.ED7,58 2J Rj; 1.921,52
~ra Rj; 15.(00,00 2J Rj; 3.C:OO.00
D:sa±r Rj; 2J.773,00 2J Rj; 4.154,61
SJa:b'a Rj; 195,75 2J Rj; 39,15
Qrrara fria (ull<'lX:J'g9are-1o) Rj; 25.(00,00 2J Rj; 5.C:OO,00
Qrrarafria(~) Rj; 35(00,00 2J Rj; 7.C:OO,OO
R3adcr eloCl.ejo Rj; 2.671,29 2J Rj; 534,26
sa"", Rj; 99,00 2J Rj; 19,00
F'oro'FcI;to - D3ko - 41Xx:as (81~ Rj; 919,00 2J Rj; 1&3,00
Fr"""" 1-bi2O"fEj (91,5xl3Jx76,3::m) Rj; 1.5::9,00 2J Rj; 3Jl,oo
Ra em irox (2a.tas=0,9JxQ,9JxQ,40) 2,00x075 Rj; 1.570,00 2J Rj; 314,00
é'e:adcr BelriO) (83Jx7OlxSOO::m) Rj; 6.500,00 2J Rj; 1.3)0,00
=
sacôeseloirox (rresa 2,3JxO,00) Rj; 3C:OO,OO 2J FI> 600,00
VacLJes M:xEIo Roriro Fugro 1.3 G2 FI> 71.50000 2S Rj; 17.875,00
14 canrtcs sep3fadcres - 75 P'ÇaS (19,5x47xl,5::rTV Rj; 22.044,26 2J Rj; 4.4C6,85
378 TàlJ:lEircsemaLlTiriop'MJA2JO 1-2 (19,5x47xl,5::rTV Rj; 6.331,50 2J Rj; 1.266,3J
03;a'das - 121itrcs Rj; 8600 2J Rj; 17,2J
Cll:as brm:as p' rrassa (47lG2:m) Rj; 3600 2J Rj; 7,2J
BnlEias p' irgEÓertes (3lx23,5x7an) Rj; 23.00 2J Rj; 4,76
Esp!iuas Rj; 31,50 2J Rj; 6,3J
Fa:as Rj; 3J,3J 2J Rj; 6,06
rutaes Rj; 266,00 2J Rj; 58,00
2 F'ID;iras çara farirt-a (25::rTV Rj; 18,00 2J Rj; 3,60
2 Uxara:; a:mPed31 ~ 131itrcs Rj; 5000 2J Rj; 10.00
10 Qixas Ráslicas (36x56x31an) Rj; 179.00 2J Rj; 35,00
CUSTOS IE ECUPAlllNTOS AIlVIf'lSTRAl1VOS FI> 6.167,75 Rii 615,78
Mosas romg3\€tas Rj; 950,00 10 Rj; 95,00
Wesa p' rariE>5 Rj; 100,00 10 Rj; 18,00
QicEras gramas Rj; 150,00 10 Rj; 15,00
QicEras estdam Rj; 119,00 10 Rj; 11,90
Atq.i1oO em aço d 4 g3\€tas Rj; 195,75 10 Rj; 19,58
_sal«) FI> 2JO,00 10 Rj; 2J,00
.Am-ério~to Rj; 32J,00 10 Rj; 32.00
Cl::rrpJadcres PND SEM1U'J 22JO, 1-060, Mlrl'àia 128
Rj; 1.958,00 10
NBervt:ritcrN:irix 15' Rj; 195,90
S::tIv<re eloGes1ã:lA-C P<:IJircej Rj; 1.650,00 10 Rj; 185,00
1 I~ mJtiluromj (irnxe5S:Xa scarer, cq:ia:b'a) Rj; 399,00 10 FI> 39,90
3 !'i!!:elt-cs Ielefáiocs FI> 35,00 10 Rj; 3,50
TOTAL Rii 228.63J,78 Rii48-686,38
FONTE: Equipe do Projeto
113

4.10.6 Usos e fontes

TABELA 44 - uso E FONTES RECURSOS


DE
Discriminação Valor
1. Uso dos recursos RS 284.620.55
1.1 Investimento fixo R$ 241.523.13
1.2 Capital de Giro R$ 43.097.42
2 Fontes
2.1 Recursos próprios R$ 180.000,00
2.2 Recursosde terceiros R$ 104.620.55
FONTE: Equipe do Projeto

4.10.7 Estimativa de faturamento

TABELA 45 - ESTIMATIVA DE FATURAMENTO


Faturamento favorável
2006 2007 2008 2009 2010
RS
RS 1.309.611.22 RS 1.574.361.54 1.741.530,11 RS 1.913.070.83 RS 2.089.073.34
Faturamento otimista
2006 2007 2008 2009 2010
RS
RS 1.440.572.34 RS 1.731.797,69 1,915.683,12 R$ 2.104.377.91 RS 2.297.980.68
Faturamento pessimista
2006 2007 2008 2009 2010
RS
RS 1.113.169.54 RS 1.338.207.31 1.480.300.59 RS 1.626.110.20 R$1.775.712,34
FONTE: Equipe do Projeto
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116

4.10.9 Preço de Venda

o preço de venda utilizado pela Empresa Pão de Queijo Massa Pronta será

conforme análise:

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",do"--,1_2",a"no,,,-
__ = Custo fixo unitário (Cfu)
Quantidade de demanda º
do 1 ano

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"C"'u"'-st"'o'-'v"'a!!.ri"'á"-ve"'lc;d"o'-'-1 - Custo variável total (Cvu)
Quantidade de demanda º
do 1 ano

A margem de lucro da empresa foi definido conforme análise dos

concorrentes, retirando·se os impostos cobrados para a compra dos insumos até a

venda dos produtos para o cliente final.

Cfu + Cvu + impostos + lucratividade = preço de vendas


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4.10.13 Necessidade de Capital de Giro

I TABELA 55 - NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO I


Capital de Giro AS 43.097,42
MKT RS 631.77
Embalagens A$ 500,00
Despesas pré operacionais AS 1 .141 .44
Custos fixos AS 14.161.20
Custo variável AS 26.663.01
FONTE: Equipe do Projeto

4.10.14 Inversões do projeto

TABELA 56 -INVERSÕES DO PROJETO


DESCRiÇÃO VALOR
Despesas pré operacionais AS 1.141.44
Investimento fixo RS 241.523,13
Capila de Giro R$ 43.097,42
TOTAL RS 285.761,99
FONTE: Equipe do Projeto

4.10.15 Ponto de equilibrio operacional

I TABELA 57 - PONTO DE EQUILlBRIO OPERACIONAL


DESCRICAO 2006 2007 2008 2009 2010
Volume RS 243.038,00 RS 292.170,00 AS 323.194,00 AS 355.028,00 AS 387.691.00
Ponlodeequilibrio AS 0,88 AS 0,81 AS 0,79 AS 0,90 RS 0.78
FONTE: Equipe do Projeto

4.10.16 Ponto de equilíbrio financeiro

I TABELA 58 - PONTO DE EQUILlBRIO FINANCEIRO


DESCAlÇA0 2006 2007 2008 2009 2010
Faturamento AS 1.087.508.33 AS 1.307.352,80 AS 1.446.169,90 AS 1.588.617,63 RS 1.734.770,45
Ponto de equilibriO AS 0,88 AS 0.81 AS 0,79 AS 0,90 RS 0.78
FONTE: Equipe do Projeto
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123

4.10.18 Balanço Patrimonial

TABELA 61· BAlAN o PATRIMONIAL - MENSAL


MEsa
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Salârios e encargos a pagar
Estoque Impostos e taxas
Fornecedores
ATIVO PERMANENTE
Mobilizado AS 241.523.13 TOTAL PASSIVO
Circulante
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Diferido CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55
Amortização
LUCROS E PREJUiZOS

TOTAL DO PATRtMONIO LIQUIDO AS 284.620.55

TOTAL ATIVO AS 284.620.55 TOTAL PASSIVO AS 284.620.55


JANEIRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.161.20
Estoque Impostos e taxas AS 4.350,86
Contas a receber AS 30.472,19 CMV AS 26.663.01
ATIVO PERMANENTE Markeling e distribuição AS 5.104.27
ImObilizado AS 241.523,13 Pro-labore AS
Comissões AS 3.047,22
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO AS 53.326.55

CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55

LUCROS E PREJUiZOS AS (26.911.47)


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO 311035,6297 TOTAL PASSIVO 311035,6283


FEVEREIRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.109,38
Estoque Impostos e taxas AS 9.814,10
Contas a receber AS 73.831,31 CMV AS 30.739.59
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 2.242.27
Imobilizado RS 241.523,13 Pro-labore. AS 6.000.00
Comissões AS 7.383,13
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057.12 TOTAL PASSIVO AS 70.288.46

CAPtT AL SOCIAL AS 284.620,55

LUCROS E PREjuízos AS (S14.27)


TOTAL 00 PATAIMONIQ LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 354.394,74 TOTAL PASSIVO AS 354.394,73


124

MAR O
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097.42 Despesas operacionais AS 14.112,51
Estoque Impostos e taxas AS 10.744.38
Contas a receber AS 81.214,44 CMV AS 33.002,89
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 2.251.27
Imobilizado RS 241.523.13 Pro-labore AS 6.000,00
Comissões AS 8.121.44
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057.12 TOTAL PASSIVO AS 74.232,48

CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55

LUCAOS E PAEJuízos AS 2.924,84


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 361.777,87 TOTAL PASSIVO AS 361,777,87


ABRIL
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.707,00
EstOQue Imposlos e taxas AS 11.767,69
Conlas a receber AS 89.335.88 CMV AS 35.933,10
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 2.260,32
Imobilizado AS 241.523.13 Pro-labore AS 6.000,00
Comissões AS 8.933.59
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO AS 79.601.69

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,55

LUCAOS E PAEJuízOS AS 5.677.09


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTALATIVQ RS 369.899,32 TOTAL PASSIVO AS 369.899,32


MAIO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.710.19
Estoque Impostos e taxas AS 12.818.05
Contas a receber AS 97.672,11 CMV AS 38.488.57
ATIVO PERMANENTE Markeling e distribuição AS 2.269,41
Imobilizado AS 241.523,13 Pro-Iabore AS 6.000,00
Comissões AS 9.767.21
DEPAECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO AS 84.053,42

CAPITAL SOCIAL RS 284.620.55

LUCROS E PREjuízos AS 9.561,57


TOTAL 00 PATAIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 378.235,54 TOTAL PASSIVO RS 378.235,54


125

JUNHO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.713,40
Estoque Impostos e taxas AS 14.131.50
Contas a receber RS 108.096,42 CMV AS 41.684,62
ATIVO PERMANENTE Mar1<eting e distribuição AS 2.278.54
Imobilizado RS 241.523.13 Pro-labore AS 6.000.00
Comissões AS 10.809.64
DEPAECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057.12 TOTAL PASSIVO RS 89.617.70

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,55

LUCROS E PREJUiZOS AS 14.421.61


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 388.659,85 TOTAL PASSIVO RS 388.659,85


JULHO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.716,64
Estoque Impostos e taxas AS 14.131.50
Contas a receber RS 108.096,42 CMV RS 41.684.62
ATIVO PERMANENTE Mat1l:eting e distribuição AS 2.729.72
Imobilizado AS 241.523,13 Pro-Iabore AS 6.000.00
Comissões AS 10.809.64
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057.12 TOTAL PASSIVO AS 90.072.12

CAPITAL SOCIAL RS 284.620.55

LUCROS E PAEJUiZOS RS 13.967.19


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 388.659,85 TOTAL PASSIVO AS 366.659,65


AGOSTO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.716,64
Estoque Impostos e taxas AS 14.131,50
Contas a receber AS 108.096.42 CMV AS 41.684.62
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 2.729.72
Imobilizado RS 241.523,13 Pro-Iabore AS 6.000,00
Comissões AS 10.809.64
DEPAECIAÇÃO ACUMULADA RS 4.057.12 TOTAL PASSIVO AS 90.072,12

CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55

LUCROS E PREJUizOS AS 13.967,19


TOTAL 00 PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 388.659,85 Tor AL PASSIVO AS 388.659,85


126

SETEMBRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097.42 Despesas operacionais AS 14.723,19
Estoque Impostos e taxas AS 12.818,04
Contas a receber AS 97.672,11 CMV AS 38.488,57
ATIVO PERMANENTE Markeling e distribuição AS 2.306.22
Imobilizado AS 241.523,13 Pro-Iabore AS 6.000,00
Comissões AS 9.767,21
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057.12 Tor AL PASSIVO AS 84.103,22

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,55

LUCAOS E PAEJuíZOS AS 9.511,77


TOTAL DO PATRIMONtO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 378.235,54 TOTAL PASSIVO AS 378.235,54


OUTUBRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos RS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.726,51
EstOQue Impostos e taxas AS 12.818.04
Contas a receber AS 97.672,11 CMV AS 38.488,57
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 2.315.54
Imobilizado RS 241.523,13 Pro-Iabore RS 6.000,00
Comissões AS 9.767.21
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO AS 84.115.86

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,55

LUCAOS E PAEJuíZOS AS 9.499.13


TOTAL DO PATRIMONIO LlQUlOO

TOTAL ATIVO RS 378.235,54 TOTAL PASSIVO RS 378.235,54


NOVEMBRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.726.51
Estoque Impostos e laxas AS 12.818.04
Conlas a receber AS 97.672,11 CMV RS 38.488.57
ATIVO PERMANENTE Mar1<eting e distribuição AS 2.315.54
Imobilizado AS 241.523,13 Pro-Iabore AS 6.000,00
Comissões AS 9.767.21
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO RS 84.115.86

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,S5

LUCROS E PAEJUíZOS AS 9.499,13


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 378.235,54 TOTAL PASSIVO AS 378.235,54


127

DEZEMBRO
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 14.733,22
Estoque Impostos e taxas AS 12.818,04
Contas a receber AS 97.672,11 CMV AS 38.488.57
ATIVO PERMANENTE Mal1<eting e distribuição AS 2.334,32
Imobilizado RS 241.523.13 Pro-Iabore AS 6.000.00
Comissões AS 9.767.21
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 4.057,12 TOTAL PASSIVO AS 84.141,35

CAPITAL SOCIAL RS 284.620.55

LUCROS E PREJUiZOS AS 9.473,64


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 378.235,54 TOTAL PASSIVO AS 378.235,54


FONTE. Equipe do Projeto

TABELA 62 - BALANÇO PATRIMONIAL· ANUAL


2006
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097.42 Despesas operacionais AS 174.862.93
Contas a receber AS 1.087.503,64 Impostos e taxas AS 143.162,30
CMV AS 443.835.29
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 30.713.74
Imobilizado AS 241.523.13 Pro-labore AS 66.000.00
Comissões AS 108.750.36
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 48.685,38 TOTAL PASSIVO AS 967.324.63

CAPITAl SOCIAL AS 284.620.55

LUCROS E PREJUíZOS AS 71.493.63


TOTAL 00 PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 1.323.438,80 TOTAL PASSIVO AS 1.323.438,80


2007
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos AS 43.097,42 Despesas operacionais AS 211.745.42
Estoque Impostos e taxas AS 172.067,32
Contas a receber AS 1.307.352,80 CMV AS 510.469.12
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição AS 30.882,31
Imobilizado AS 241.523.13 Pro-labore. AS 76.752,01
Comissões AS 130.735,28
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA AS 48.685,38 TOTAL PASSIVO RS 1.132.651,46

CAPITAL SOCIAL AS 284.620,55

LUCROS E PREjUízOS AS 126,015,97


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 1.543.287,97 TOTAL PASSIVO AS 1.543.287,97


128

2008
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e banc.os RS 43.097,42 Despesas operacionais RS 222.053,69
Estoque Impostos e taxas RS 190.564,71
Contas a receber AS 1.446.169.90 CMV RS 559.512,41
ATIVO PERMANENTE Markeling e distribuição RS 32.779.33
Imobilizado RS 241.523,13 Pro·labore RS 81.817,01
Comissões RS 144.616,99
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA RS 48.685,38 TOTAL PASSIVO RS 1.231.344,15

CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55

LUCROS E PAEJUiZOS RS 166.140,38


TOTAL 00 PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO AS 1.682.105,07 TOTAL PASSIVO AS 1.682.105,07


200.
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos RS 43.097,42 Despesas operacionais RS 232.936.09
Estoque Impostos e taxas RS 209.317.61
Contas a receber AS 1.588.617,63 CMV RS 610.095,04
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição RS 34.793,07
Imobilizado RS 241.523,13 Pro-labore RS 87.216,00
Comissões RS 158.861,76
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA RS 48.685,38 TOTAL PASSIVO AS 1.333.219.57

CAPITAL SOCIAL RS 284.620,55

LUCROS E PREJUíZOS RS 206.712.68


TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 1.824.552,80 TOTAL PASSIVO RS 1.824.552,80

2010
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e bancos RS 43.097,42 Despesas operacionais RS 244.413,49
Estoque Impostos e taxas RS 228.558,27
Contas a receber RS 1.734.770,45 CMV RS 662.280,42
ATIVO PERMANENTE Marketing e distribuição RS 36.930.74
Imobilizado RS 241.523,13 Pro-labore RS 92.973,00
Comissões RS 173.477,05
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA RS 48.685.38 TOTAL PASSIVO RS 1.438.632.97

CAPITAL SOCIAL RS 284.620.55

LUCROS E PREJuízoS RS 247.452,10


TOTAL 00 PATRIMONIO LIQUIDO

TOTAL ATIVO RS 1.970.705,62 TOTAL PASSIVO RS 1.970.705,62


FONTE. Equipe do ProJeto
129

4.11 ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA

4.11.1 Payback

O calculo de Payback indica o tempo de retorno do investimento realizado

pelos sócios, permitindo verificar se O investimento é viável ou não, sendo que na


Empresa Pão de Queijo Massa Pronta será de 1 ano e 11 meses sendo considerado

um projeto viável de abertura da industria.

TABELA 63 - PAYBACK
DESCRIÇÃD FATURAMENTO ACUMULADO
INVESTIMENTO RS (284.620.55)
ANO 1 RS 120.179.60 RS (164.440,94)
AN02 RS 174.701.35 RS 10.260,41
AN03 RS 214.825,76 RS 225.086,17
ANO 4 RS 255.398,06 RS 480.484,24
ANO 5 RS 296.137,49 RS 776.621,72
FONTE: Equipe do Projeto

Payback - 1 Ano e 11 meses

4.11.2VPL

O calculo do VPL indica desconsiderando os lançamentos do fluxo de caixa

mensal e anual o valor da empresa no atual momento da análise, este cálculo será

utilizado a taxa Selic sendo de 19,5.

TABELA 64 - VPL
DESCRiÇÃO RS RS
INVESTIMENTO RS (284.620,55)
2006 RS 120.179,60 RS 100.568,70
2007 RS 174.701,35 RS 122.337,74
2008 RS 214.825,76 RS 125.887,51
2009 RS 255.398,06 RS 125.240,84
2010 RS 296.137,49 R$ 121.521.71
RS 595.556,51
TOTAL RS 307.935,96
FONTE: Equipe do Projeto
130

4.11.3 TIR

A TIR é a obtenção de uma taxa de juros que zera o valor presente do fluxo
de caixa, sendo considerada a taxa de remuneração esperada para o capital

investido. Assim a Taxa Interna de Relorno será de 45 %.

TABELA 65 - TlR
DESCRiÇÃO RS
INVESTIMENTO RS (284.620.55)
2006 RS 120.179.60
2007 R$ 174.701.35
2008 RS 214.825,76
2009 RS 255.398,06
2010 RS 296.137,49
TIR 45%
FONTE: Equipe do Projeto

4.11.4 Rentabilidade do projeto

TABELA 66 - RENTABILIDADE DO PROJETO


APLICAÇÃO PROJETO SELlC POUPANÇA
Taxa de
rentabilidade 45% 19,50% 6,60%
valor presente
líquido O RS 285.498,97 RS 536.683,15
FONTE: Equipe do Projeto

4.11.5 Efeitos econômicos-sociais do projeto

A empresa Pão de Queijo Massa pronta ira gerar em torno de 11 novos

empregos para a sociedade de Curitiba, que deverão possuir conhecimentos

técnicos específicos. Na região, a disponibilidade de mão de obra é abundante. Não


foi localizado nenhum problema de agressão ao meio ambiente, podendo-se
considerar ecologicamente correta. Assim também pagando todos os impostos
legais ao governo.
131

4.11.6 Conclusão sobre a viabilidade do projeto

Analisando os aspectos financeiros e econômicos do projeto, verjfjcou~se

que a demanda na região de Curitiba pode suprir as necessidades de implantação


de mais uma fabrica de pão de queijo, com uma boa margem de lucratividade em
relação ao produto. A taxa interna de retorno calculada foi de 45% ao ano, sendo

uma taxa de retorno favorável ao capital investido, sendo assim recuperado em um

período de 1 ano e 11 meses. Apresentando assim a viabilidade do projeto, sendo


que se investido a uma taxa de 45% é uma taxa melhor que a taxa Selic (19,5% e a
da poupança (6,6%).
1:12

5. CONCLUSÃO

Verificou-se que O mercado (atual) de Curitiba não possui um fabricante de

pão de queijo com fibras, desta forma não existe concorrentes diretos, somente

concorrentes indiretos que são os fabricantes artesanais que utilizam este produto

para consumo próprio ou para pequenas vendas.


Para a fabricação do Pão de Queijo ou pão de queijo com fibras não se exige
um processo muito complexo, mas uma boa mão de obra e um rígido controle de

qualidade, monitorando de forma intensa todo o processo produtivo e apresentando


soluções de melhorias elou inovações em toda a cadeia produtiva.

A empresa será instalada no bairro Boa Vista na cidade de Curitiba,

localização considerada mais adequada devido aos custos com locação e facilidade
na distribuição do produto bem como acessibilidade aos fornecedores uma vez que

conta com vias de fácil acesso como, por exemplo: BR 116, BR 101, BR 277 e
largas avenidas que convergem aos vários pontos de distribuição.
Desta forma conclui-se que o projeto além de economicamente viável, tendo

grande pOSSibilidadede ser implantado, pois os dados obtidos são compatíveis com
os valores de aceitabilidade de um projeto onde a rentabilidade ocorre dentro dos
parâmetros normais.~ permitirá o aumento das opções
\de consumo na cidade de Curitiba e também será mais uma opção de mão de obra. _

'-..
133

REFERÊNCIAS

ANJOS, Mônica de Caldas R. dos. Entrevista concedida a Josilene M. Silva.


Curitiba, 14 SeI. 2005.
BíBLIA. Português. Biblia Sagrada. Nova Tradução Linguagem de Hoje. Ed.rev e
cor. São Paulo: Sociedade Biblica do Brasil, 2000.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Ed. Atlas, 1989.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC Controle da Qualidade Total. Belo Horizonte: Ed.
EDG,1999
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de
Janeiro: Ed. Campus, 2000
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Novos Tempos. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 1999.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Ed. Atlas, 1992.
COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: 4.0 Edição. Ed. Atlas, 1997
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. São Paulo: Ed. Cultura, 1999.
GITMAN, Lawernce J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: 7'
Edição. Ed. Habra, 2002.
HOOLEY, G. J. Estratégia de Marketing e posicionamento competitivo. São Paulo.
Ed. Prentice Hall, 1998.
MENGUE, João. Entrevista concedida a Carla Busato. Curitiba, 30 Mai. 2005.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.
MÁRQUEZ. Luís Redondo. A fibra terapêutica. São Paulo: Ed. GRF, 1994.
MARTINS, Zeca. Propaganda é isso ai I. São Paulo: Ed. Futura, 1999.
MATTAR, N. Fauze. Pesquisa de Marketing. Edição Compacta. 3.0 Edição. São
Paulo: Ed. Atlas, 2001
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Ed.
Pioneira, 2001.
OLIVEIRA, Djalrna de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico. Conceitos,
Metodologia e práticas. 149 edição. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos. Uma
Abordagem Gerencial. 12.0edição. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
134

PIROZI, Mônica Ribeiro. Como Montar uma pequena fábrica de Pão de Queijo. Série

Pequenas Indústrias. Viçosa - MG: Ed. Centro de Produção Técnica (CPT), 1998.

http://www.saude.pr.gov.br/visalindex.html

Acesso em: 06/07/2005

http://www.pr.gov.br/bombeiros/servicos/vistorias/analise.html

Acesso: 18/09/2005

http://www.eduline.com.br/amae/revistas2002/artigomaio.htm

Acesso em: 22/03/05

http://www3.pr.gov.br/e-paranal

Acesso em: 08/07/2005

http://inventabrasilnet.t5.com.br/paodeq.htm

Acesso em: 21/03/2005

htlp://www.pr.gov.br/jucepar

Acesso em: 13/07/2005

http://www.registromarcasepatentes.com.br

Acesso em: 25/08/2005

http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretarias.aspx?svc=9

Acesso em: 08/07/2005

http://www.revelacaoonline.uniube.br/cultura03/apresentculinaria.html

Acesso em: 21/03/2005

http://www.sebraemg.com.br/

Acesso em: 20103/2005


http://www.sebraepr.com.br/

Acesso em: 08/07/2005

http://www.pr.senac.br

Acesso em: 24/07/2005

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A30_de_queijo·

Acesso em: 21/03/2005

http://www.eps.ulsc.br/disserta99nimalcap2.html

Acesso em: 19/07/2005.

http://www.uniagua.org.br/website/delault.asp?tp=3&pag=reciclagem.htm#cores

Acesso em: 06/09/2005.


135

APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO COM CONSUMIDORES


I ~6

QUESTIONÁRIO COM CONSUMIDORES

Universidade Tuiuti do Paraná


Questionário:

Somos estudantes do curso de administração da Universidade Tuiuti do Paraná e estamos realizando uma
pesquisa acadêmica para analisar a viabilidade econômica de uma fábrica de pão de queijo, em Curitiba e
Região Metropolitana.
1. Você come pão de queijo '!
1.0Não 2.0Sim
2. Pagaria R$ 3,00 no pão de queijo tradicional cm lima embalagem de 400g:
1. O Não 2. O Sim
2.a Pagaria R$ 3,30 no pão de queijo com fibras em uma emb'llagem de 400g:
1. O Não 2. O Sim
3. Com que freqüência compra pão de queijo:
( ) Semanal () Quinzenal ) Mensal

4. Qual a quantidade que consome


( ) 400g ( ) 800g ) 1200g ) outros, _

5. Em que ocasião consumiria o produto'!:


( ) café da manha () café dn tarde

( ) lanche rápido assistindo ( )Tv ) todas anteriores

6. Onde gost~lria de encontrar o produto em:


( )supermcrcado ( ) padaria ()Ioja de conveniência
( ) outros (espccilique): _

Cidade I Bairro: _

Se 'o ( ) M ( ) F

Idade (fai,a etária): ( ) 10 a 19 / ( ) 20 u 29

( ) 30 a 39 / ( ) 40 u 49 / ( ) 50 a 59 ( ) acima ele 60

Renda: ) R$ 200.00 u R$ 500.00 () R$ 501.00 a 1000,00 ( ) RS 100 I ,00 a 1500.00

( ) RS 1501.00 a R$ 2000.00 ( ) RS 2000.00 a 3000.00 ( )acimu de RS 3000.00

Grau de Escolaridade
( )1. grau
0
() 2.° grau ) 3.° grau ( ) completo ( )incomplero
Outros: _

Qual sua ürea de atuação profissional:


1~7

APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO COM CONCORRENTES


138

QUESTIONÁRIO COM CONCORRENTES

Nome da empresa:
Endereço:
Cidade
Porte da empresa:
Entrevistado:
Tempo de atuação no mercado:
Quais os tipos de promoção/propaganda utilizados pela loja:
Potencial da empresa (produção mensal):
Preços e prazos praticados pela empresa:
Existe sazonalidade nas vendas, quando e como:
Investimentos aplicados e projetados:
Quantidade de funcionários:
Preços praticados:
Prazo de entrega de seus produtos
Prazos e condições de pagamento:
Qual o diferencial de sua empresa em relação aos concorrentes?
Quais são as perspectivas para os próximos 5 anos?
Quantidade de clientes fiéis a empresa:
Caracteristicas da máquinas (tipos e fornecedores das máquinas)
Formas de distribuição e comercialização
Forma de pagamento aos fornecedores
Quais são os principais concorrentes:
Prazo de entrega dos fornecedores:
Quem são os fornecedores dos insumos:
1)9

APÊNDICE C
QUESTIONÁRIO COM FORNECEDORES
t~O

QUESTIONÁRIO COM FORNECEDORES

Produto:

Fornecedor:

Entrevistado: Cargo:

Endereço:

Tetefone: Contato com:

Tempo de atuação no mercado?

Porte da empresa?

() Pequena ( ) Média ( ) Grande

Principais clientes?

Em Curitiba fornece para alguém? Quem?

Qual o prazo para entrega do produto?

Qual o meio de Transporte utilizado para as entregas?

Quantidade mínima e máxima para a entrega do produto?

Preço do produto para atacado:

Qual seu preço atual, em relação a anos passados teve ou tem alguma tendência de

inflação?

Condições de pagamento?

Tipo de Pagamento?

Qual qualidade do produto?

() Excelente ( ) Satisfatória ( ) Ruim

Qual seu ponto positivo em relação aos concorrentes?

Qual seu ponto negativo em relação aos concorrentes?


141

APÊNDICE D

QUESTIONÁRIO COM PANIFICADORAS, CAFÉS, LANCHONETES E LOJAS DE

CONVENIÊNCIAS.
142

QUESTIONÁRIO COM PANIFICADORAS, CAFÉS, LANCHONETES E LOJAS DE

CONVENIÊNCIAS.

1- Quem ê o seu fornecedor de pão de queijo?

2 - Ouais são os pontos fortes e fracos de seu fornecedor?

3 - Oual é o prazo de entrega e forma de pagamento oferecida pelos


fornecedores?

4 - Oual a margem de lucro do produto?

5 - Oual a quantidade vendida por mês e quantidade adquirida?

6 - Como é a forma de pão de queijo que compra? (congelado/massa pré- pronta)?

7 - Oual a quantidade por embalagem recebida? (balde/Kg)

8- Quais os requisitos para se tornar seu fornecedor?


1~3

APÊNDICE E

CONTRATO SOCIAL
144

CONTRATO SOCIAL - PÃO DE QUEIJO MASSA PRONTA

CONSTlTUICÃO DE SOCIEDADE POR QUOTAS DE

RESPONSABILIDADE LIMITADA

Pelo presente Instrumento Particular de Contrato Social. os abaixo assinados, EDSON

HIDEO MORIKAWA, brasileiro. natural de Curitiba, solteiro. 21/01/1985, Administrador de Empresas.

CPF: 047339239-96, RG: 7.804.413-6 PR, cito a Rua Anna Gbur Barcik, 221 - Sto Inácio - CEP:

82010-670 - Curitiba-Pr, e CARLA BUSATO. brasileira, natural de Curitiba, solteira. 14/09/1983,


Administradora de Empresas, CPF: 036.834.449-59, RG: 8.361.886-8 PRo cito a Rua Padre Tiago

Alberione, 750- Sta Felicidade - CEP: 82020-280 - Curitiba-Pr, e AISLAN VINICIUS DO AMARAL.

brasileiro, natural de Curitiba - Pr, 07/0111984, Administrador de Empresas, CPF: 036.549.779-79.

RG: 8571011-7 PR, cito a Rua Santo Celestino Coleto- 80a Vista - CEP: 82560-290 - Curitiba - Pr,

resolvem por este instrumento parlicular de contrato social, constituir uma Sociedade por Quotas de

Responsabilidade Umitada, na forma da Lei, regida pelas cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA I

Da Denominação Social, Sede e Duração

A sociedade aqui denominada CWBpq Indústria de Alimentos Uda com sede na Rua

Holanda, 1322 - Bairro Boa Vista - Curitiba - Pr, por prazo de duração indeterminado e

personalidade jurídica a partir da data de assinatura do presente Contrato Social.

CLÁUSULA 11

Do Objeto Social

A sociedade ora constituída tem como objetivo social atuar na área de alimentos com a produção

de Pão de Queijo,

CLÁUSULA 111

Das Filiais e Outras Dependências

A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir filiais e oulros estabelecimentos, no país, por alo

de sua gerência ou por deliberação dos sócios,

CLÁUSULA IV

00 Capital Social
O capital social é de R$ 180,000,00 (cento e oitenta mil reais), dividido em 60,000 (sessenta

mil) Quotas de valor nominal R$ 1,00 (um real), cada uma, subscritos e integralizados pelos sócios em

moeda corrente. subscrevendo o sócio, EDSON HIOEO MORIKAWA com 60.000 (sessenta mil)
145

quotas do valor nominal de RS 1,00 (um real) cada, no montante de RS 60.000,00 (sessenta mil
reais) em moeda corrente nacional e a sócia CARLA BUSATO, 60.000 (sessenta mil) quotas do valor
nominal de AS 1,00 (um real) cada, no montante de AS 60.000,00 (sessenta mil reais) em moeda
corrente nacional e o sócio AISLAN VINicIUS DO AMARAL 60.000 (sessenta mil) quotas no valor
nominal de AS 1,00 (um real) cada, no montante 60.000,00 (sessenta mil reais) em moeda corrente
nacional. O Capital Social será de responsabilidade dos sócios ficando limitada à importãncia total do
Capital Social.

CLÁUSULA V

Da Gerência, Administração e Uso da Denominação.

A administração da sociedade caberá ao Sr. Aislan Vinicius do Amaral com os poderes e


atribuições de Gerente Geral, estando autorizado ao uso do nome empresarial, vedado, no entanto,
em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações, seja em favor de qualquer dos
quotislas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização
do outro sócio.

CLÁUSULA VI

Do pró-labore

Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a titulo de ~pro labore",
observadas as disposições regulamentares pertinentes.
Será retirado um valor fixo de RS 6.000,00 a partir de fevereiro de 2006, com ajuste de 6,6 %
nos próximos anos.

CLAÚSULA VII
Da Alienação de Quotas

As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o
consentimento do outro sócio. a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de
preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a
alteração contratual pertinente ao valor das cotas será qua:ntificado de acordo com o crescimento da
empresa, verificado em balanço. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,
mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. O sócio que desejar
alienar suas quotas, no todo ou em parte, obriga-se a modificar extrajudicialmente o outro sócio,
dando-lhe prazo de 60 (sessenta dias) para manifestar interesse em adquiri-las pelo valor pretendido.
Esgotado tal prazo, sem manifestação pela mesma via, referida alienação ficarâ liberada para
qualquer outro pretendente.
146

CLÁUSULA VIII

Do Distrato Social

A sociedade poderâ ser dissolvida, somente após o primeiro ano de atividade (um ano): por

vontade própria e de comum acordo entre os sócios, e nesse caso os lucros ou prejuízos serão
divididos ou suportados pelos sócios na proporção de sua participação no Capital Social.

CLÁUSULA IX

Do Balanço

o ano social coincidirá com o ano civil. devendo ao término de cada exercício social (em 31

de dezembro), ao administrador, a prestação de contas justificadas de sua gestão, procedendo à


elaboração do inventário. do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos

sócios, na proporção de suas quotas. os lucros ou perdas apurados.

Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as

contas e designarão administradores quando for o caso.

CLÁUSULA X

Das Disposições Finais

Os sócios declaram, sob as penas da lei. que não estão incursos em quaisquer crimes

previstos em Lei ou restrições legais, que possam impedi-los de exercer atividades mercantis.

CLÁUSULA XI

Do Foro

Fica eleito o Foro Central da Comarca de Curitiba, para os procedimentos judiciais e

referentes a esle Instrumento de Contrato Social, com expressa renúncia a qualquer outro, por

mais especial ou privilegiado que seja ou venha a ser.

E por estarem assim, justos e contratados. os sócios juntamente com duas testemunhas

assinaram o presente Contrato em três vias de igual teor para os regulares de direito.

EDSON HIDEO MORIKAWA CARLA BUSATO

AISLAN VINICIUS 00 AMARAL

TESTEMUNHA TESTEMUNHA
147

APÊNDICE F

CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL


148

CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Representação Comercial que entre si

José Custódio brasileiro, casado, CPF :042.079.709-24, com domicilio em Curitiba, na rua Padre
Agostinho, n~20 Estado PR, portador da cédula de identidade RG n>l 1689888·9

Regional dos Representantes Comerciais do Estado, PR, doravante denominado simplesmente


REPRESENTANTE e, do Qutro lado, a empresa CWBpq industria e comercio L TDA. sociedade

comercial com sede na cidade de Curitiba, Estado Paraná. neste ato representada pelo seu sócio

gerente Aislan Vinicius do Amaral,inscrita no cadastro geral de contribuintes sob n900.OOO.OOO/0001-

00. aqui denominada simplesmente REPRESENTADA, resolvem regular suas relações de

representação comercial segundo as cláusulas condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA

A REPRESENTADA confere ao REPRESENTANTE a representação comercial dos artigos de

sua produção, de modo a permitir-lhe que promova a venda nas condições estipuladas no presente

contraio. Os produtos representados serão os seguintes:

Pão de queijo tradicional congelado;

Pão de Queijo com fibras congelado.

CLÁUSULA SEGUNDA

O presente contrato será renovado cada 12 meses.

CLÁUSULA TERCEIRA

O REPRESENTANTE desempenhará suas atividades de representação comercial

promovendo a venda dos produtos da REPRESENTADA, na zona que lhe é atribui da. ou seja, região

Norte de Curitiba zona essa que lhe é conferida com exclusividade, sendo proibido à
AEPRESENTADA nela negociar diretamente ou por interposta pessoa, bem como nomear outro ou

mais representantes.

CLÁUSULA QUARTA

O REPRESENTANTE, a titulo de retribuição receberá 10 % de comissão calculada sobre o

valor das vendas realizadas por seu intermédio. O REPRESENTANTE receberá as comissões

mensalmente.
149

CLÁUSULA QUINTA

Nenhuma retribuição será devida ao REPRESENTANTE. se a falta de pagamento resultar da

insolvência do comprador, bem como se o negócio vier a ser por ele desfeito, ou fOf sustada a
entrega da mercadoria por ser duvidosa liquidação.

CLÁUSULA SEXTA

o REPRESENTANTE poderá exercer suas atividades para Qutra empresa. ou efetuar

negôcio em seu nome por conta própria, desde que não se trate de atividade que resulte
concorrência REPRESENTADA

CLÁUSULA SETIMA

o REPRESENTANTE fica obrigado a fornecer à REPRESENTADA, quando lhe forem

solicitadas, informações sobre o andamento dos negócios a seu cargo, devendo dedicar-se à
AEPRESENT ADA promovendo os seus produtos

CLÁUSULA OITAVA

Salvo autorização expressa, não poderá o AEPRESENT ANTE, conceder abatlmentos,


descontos ou dilações, nem agir em desacordo com as instruções da REPRESENTADA.

CLÁUSULA NONA

As despesas necessârias ao exercício normal da representação, ora concedida, ligadas à


condução de mostruários etc., correm por conta do REPRESENTANTE, e as que se referirem a freie
de mercadorias devolvidas, fiscalização. propaganda etc. serão de responsabilidade da
REPRESENTADA, inclusive os impostos sobre elas incidentes.

CLÁUSULA DECIMA

o REPRESENTANTE se responsabiliza pela conservação e manutenção do mostruário que


lhe entregue pela REPRESENTADA.

CLÁUSULA DECIMA PRIMEIRA

A rescisão, sem motivo do presente contrato pela REPRESENTADA. fora dos casos previstos
no Artigo 35 da Lei n" 4.886, de 8 de dezembro de 1.965, dará ao REPRESENTANTE o direito ao
aviso prévio de 30 (trinta) dias (Artigo 34) e uma indenização de 1/12 (um doze avos) do lolal das
150

comissões auferidas durante tempo em que foi exercida representação.

CLÁUSULA DECIMA SEGUNDA

A base de cálculo da indenização prevista na cláusula 12~ e no Artigo 27, letra , da Lei

4.886/65, será corrigida monetariamente com base na variação do índice Nacional de Preços ao
Consumidor (IBGE); (Artigos 33, 34 46),

CLAUSULA DECIMA TERCEIRA

o fato de o REPRESENTANTE dever dedicar-se à representação com zelo e lealdade, de


modo a expandir os negócios a seu cargo, de prestar colaboração excepcional a pedido da
REPRESENTADA. com encargos ou atribuições diversos dos previstos neste contrato (Artigo 28 e

38. da Lei n2 4.886/65), não desclassifica a relação de representação comercial em relação ao


emprego.

CLÁUSULA DECIMA QUARTA

É facultado ao REPRESENTANTE comercial sacar duplicata de prestação de serviços. para


cobrança das comissões (Artigo 32. parâgralo 32), observando-se as exigências da Lei 5474/68.
Artigo 20 seguinte;

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

Os casos omissos serão regulados pelos preceitos da Lei n2 4.886, de 9 de dezembro de


1.965. com a nova redação da Lei n2 8.420/92, pelo Côdigo Comercial e pelos princípios gerais de
Direito. Fica eleito o foro do domicilio do REPRESENTANTE, de acordo com o Artigo 39 da Lei 8.420
de 8 de maio de 1.992, para discussão dos termos do presente contraio e cobrança dos valores dele
derivados.

E por estarem assim justos e contratados. REPRESENTADA e REPRESENTANTE firmam o


presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor, "perante as testemunhas que com elas
subscrevem abaixo. para que produza todos os efeitos de Direito.

Curitiba, 01 janeiro de 2006.

REPRESENTADA REPRESENTANTE

TESTEMUNHA
151

APÊNDICE G

CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL


152

CONTRATO ESCRITO DE REPRESENTACÃO COMERCIAL

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Representação Comercial que entre si


Marcelo de Oliveira brasileiro. solteiro. CPF :465.390.452-39. com domicilio em Curitiba, na Rua
Amor Perfeito, n 12, Jardim Boa Vista, Campo Magro, PR, portador da cédula de identidade RG n
1l ll

7.921.549-0.
Regional dos Representantes Comerciais do Estado, PR, doravante denominado simplesmente
REPRESENTANTE e, do outro lado. a empresa CWBpq industria e comercio LTOA. sociedade
comercial com sede na cidade de Curitiba. Estado Paraná, neste ato representada pelo seu sócio
gerente Aislan Vinicius do Amaral,inscrita no cadastro geral de contribuintes sob n2 00.000.000/0001-
00, aqui denominada simplesmente REPRESENT AOA, resolvem regular suas relações de
representação comercial segundo as cláusulas condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA
A REPRESENTADA confere ao REPRESENTANTE a representação comercial dos artigos de sua
produção. de modo a permitir-lhe que promova a venda nas condições estipuladas no presente
contrato. Os produtos representados serão os seguintes:
Pão de queijo tradicional congelado:
Pão de queijo com libras congelado.

CLÁUSULA SEGUNDA

O presente contrato será renovado cada 12 meses.

CLÁUSULA TERCEIRA

O REPRESENTANTE desempenhará suas atividades de representação comercial promovendo a


venda dos produtos da REPRESENTADA, na zona que lhe é atribuída, ou seja, região Sul de Curitiba
zona essa que lhe é conferida com exclusividade, sendo proibido â. REPRESENTADA nela negociar
diretamente ou por interposta pessoa, bem como nomear outro ou mais representantes.

CLÁUSULA OUARTA

O REPRESENTANTE, a titulo de retribuição receberá 10 % de comissão calculada sobre o valor das


vendas realizadas por seu intermédio. O REPRESENTANTE receberá as comissões mensalmente.

CLÁUSULA QUINTA

Nenhuma retribuição será devida ao REPRESENTANTE. se a falta de pagamento resultar da


insolvência do comprador, bem como se o negócio vier a ser por ele desfeito, ou fOf sustada a
entrega da mercadoria por ser duvidosa liquidação.
153

CLÁUSULA SEXTA

o REPRESENTANTE poderá exercer suas atividades para outra empresa, ou efetuar negócio em
seu nome por conta própria, desde que não se trate de atividade Que resulte concorréncia â
REPRESENTADA

CLÁUSULA SÉTIMA

o REPRESENTANTE fica obrigado a fornecer â REPRESENTADA, quando lhe forem solicitadas,


informações sobre o andamento dos negócios a seu cargo, devendo dedicar-se â REPRESENTADA
promovendo os seus produtos.

CLÁUSULA OITAVA

Salvo autorização expressa, não poderá o REPRESENTANTE, conceder abatimentos, descontos ou


dilações, nem agir em desacordo com as instruções da REPRESENTADA.

CLÁUSULA NONA
As despesas necessárias ao exercício normal da representação, ora concedida, ligadas à condução
de mostruários etc., correm por conta do REPRESENTANTE, e as que se referirem a frete de
mercadorias, fiscalização. propaganda etc. serão de responsabilidade da REPRESENTADA, inclusive
os impostos sobre elas incidentes.

CLÁUSULA DÉCIMA

O REPRESENTANTE se responsabiliza pela conservação e manutenção do mostruário que lhe é


entregue pela REPRESENT AQA.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

A rescisão, sem motivo do presente contrato pela REPRESENTADA, fora dos casos previstos no
Artigo 35 da Lei nl!4.886, de 8 de dezembro de 1.965, dará ao REPRESENTANTE o direito ao aviso
prévio de 30 (trinta) dias (Artigo 34) e uma indenização de 1/12 (um doze avos) do total das
comissões durante tempo que foi exercida representação.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

A base de cálculo da indenização prevista na cláusula 12ªe no Artigo 27. letra, da Lei 4.886/65. será
corrigida monetariamente com base na variação do índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE):
(Arligos 33, 34 46).

CLAUSULA DÉCIMA TERCEIRA

O fato de o REPRESENTANTE dever dedicar-se à representação com zelo e lealdade, de modo a


expandir os negócios a seu cargo, de prestar colaboração excepcional a pedido da
REPRESENTADA, com encargos ou atribuições dos previstos neste contrato (Artigo 28 e 38, da Lei
nl! 4.886/65), não desclassifica a relação de representação comercial em relação ao emprego.
154

CLÁUSULA DECIMA QUARTA

É facultado ao REPRESENTANTE comercial sacar duplicata de preslação de serviços, para cobrança

das comissões (Artigo 32, parágrafo 3~), observando-se as exigências da Lei 5474/68, Artigo 20 e

seguinte:

CLÁUSULA DECIMA QUINTA

Os casos omissos serão regulados pelos preceitos da Lei n2 4.886, de 9 de dezembro de 1.965. com

a nova redação da Lei n2 8.420/92, pelo Código Comercial e pelos princípios gerais de Direito. Fica

eleilo o foro do domicilio do REPRESENTANTE, de acordo com o Artigo 39 da Lei 8.420 de 8 de maio

de 1.992, para discussão dos lermos do presente contrato e cobrança dos valores dele derivados.

E por estarem assim justos e contratados, REPRESENTADA e REPRESENTANTE firmam o

presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor, perante as testemunhas Que com elas

subscrevem abaixo, para Que produza todos os efeitos de Direito.

Curitiba, 01 janeiro de 2006.

REPRESENTADA REPRESENTANTE

TESTEMUNHA
155

ANEXO A

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2005/2006


156

CONVENCÃO COLETIVA DE TRABALHO

2005/2006
Convenção Coletiva de trabalho que entre si celebram de um lado o SINDICATO DA INDÚSTRIA DE

PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA NO ESTADO DO PARANÁ Código Sindical- 001.154.88296-6,


CNPJ: 76.695.576/0001-82 e de outro lado o SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INOÚSTRIAS DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA, DE PRODUTOS DE CACAU E BALAS, DO

AÇÚCAR, TRIGO, MILHO, MANDIOCA, AVEIA, MASSAS ALIMENTíCIAS E BISCOITOS, DOCES

E CONSERVAS E AFINS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA Código Sindical -

016.156.88407-7, CNPJ: 75.768.523/0001-81,


mediante as seguintes clâusulas:

VIGÊNCIA

A vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho é de 12 (doze) meses, a partir de 12 de maio

de 2005 para findar em 30 de abril de 2006.

CATEGORIAS ABRANGIDAS

A vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho abrange a categoria econômica e


profissional das indústrias de panificação e confeitarias sediadas nos municípios de: Adrianópolis.
Agudos do Sul. Almirante Tamandaré, Araucária. Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Campo
Magro, Cerro Azul. Colombo, Contenda, Curitiba, Doutor Ulisses, Fazenda Aio Grande, Itaperuçu,
Mandirituba, Pinhais. Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos
Pinhais, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná.

REAJUSTE SALARIAL

Os salários dos empregados serão aumentados a partir do dia 12 de maio de 2005, com o percentual
de 6.61% (seis virgula sessenta e um por cento). a ser aplicado sobre os salarios vigentes em 12 de
maio de 2005.
Parágrafo único - Considerada a data de assinatura desta convenção, as empresas que ja tenham
efetuado o pagamento ~os salários relativos aos meses de maio e junho de 2005, pagarão as
diferenças porventura existentes, decorrentes do reajuste previsto nesta clausula, juntamente com os
salarios do mês de julho/2005.

COMPENSAÇÕES

Serão compensados todos os reajustes e aumentos espontâneos ou compulsórios concedidos no


período de 12 de maio de 2004 até 30 de abril de 2005, salvo os decorrentes de término de
aprendizagem, implemento de idade, promoção por Antiguidade ou merecimento, mérito,
transferência de cargo, funçao, equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado,
e aumento real expressamente concedido a esse título.
157

5. SALÁRIO NORMATIVO

A partir de 12 de maio de 2005. ficam estabelecidos os seguintes salários normativos:

ENCARREGADO DE SERViÇOS DE LIMPEZA Salário admissional A$ 347.31

Após 90 dias A$ 376.35

BALCONISTA Salário admissional RS 353.95

Após 90 dias RS 381.35

BALCONISTA - CAIXA Salário admissional R$ 440.90

Após 90 dias R$ 482.62

AUXILIAR DE PRODUÇAO Salário admissionar RS 401.22

Após 90 dias RS 451.05

PADEIRO ElOU CONFEITEIRO Salário admissional A$ 529.87

ElOU SALGADEIRO Após 90 dias RS 574.96

6. ADMISSÕES APÓS A DATA-BASE

Os empregados admitidos após a Data-Base terão seus salários reajustados proporcionalmente aos
meses trabalhados, não podendo em nenhuma hipótese ultrapassar os salários dos empregados
mais antigos na mesma função, sem considerar as vantagens pessoais.

7. FUNÇÕES

São funções da categoria:

A - ENCARREGADO DE SERViÇOS DE LIMPEZA

Realizar a limpeza de recintos e áreas comuns da empresa (sanitário, loja, produção).

B - BALCONISTA.

Todo aquele que cuida de atendimento, atendimento ao público e limpeza da área de vendas.
inclusive balcões e prateleiras. empacotamento. reposição de mercadorias. fatiamento de frios.
elaboração de lanches e sanduiches quentes ou frios e demais atividades inerentes à função.
excetuada a limpeza de sanitários;

C - BALCONISTA-CAIXA.

Todo aquele que cuida de atendimento, atendimento ao público, limpeza de toda área de vendas,
inclusive balcões e prateleiras. empacotamento, reposição de mercadorias, fatiamento de frios.
158

elaboração de lanches e sanduíches quentes ou frios, cobrar, dar troco, pagar, receber, entregar

mercadorias e demais atividades inerentes à função. excetuada a limpeza de sanitários;

D - AUXILIAR DE PRODUÇÃO.

Todo aquele que com alguma qualificação técnica, algum conhecimento de panificação, auxilia 0(5)

padeiro (s) eJou confeiteiro elou salgadeiro, em todos os seus afazeres. efetua a limpeza da área de

produção, equipamento e utensílios, inclusive piso:

E - PADEIRO I CONFEITEIRO I SALGADEIRO.

Todo aquele responsável pela produção de pães, confeitos, salgados e produtos afins. bem como

cuida da limpeza total da área de produção, bem assim do ambiente e do maquinário e tambem pela

distribuição das tarefas de seus ajudantes diretos. os auxiliares de produção e responsável também

pelo receituário e controle das anotações.

Parágrafo único - Para exercício de qualquer função os empregados devem se apresentar de forma

limpa e asseada, devidamente trajados, preenchendo todas as exigências das normas de higiene da

Saúde Pública, sob pena de serem responsabilizados diretamente pela falta cometida.

8. CÂMARA DE CONCILIAÇÃO INTERSINDICAL

Os signatários do presente instrumento comprometem-se a manter. durante a vigência da presente

CCT, a Câmara de Conciliação, instalada em 15102/2001, independente do prazo deste instrumento,

sem custo para o trabalhador. visando a dirimir as controvérsias entre empregado e empregador.

mediante conciliação, conforme Convenção Coletiva de Trabalho especifica para este fim já

celebrada, estabelecida junto ao Sindicato Profissional.

9. ADIANTAMENTO SALARIAL

Garantidos as condições preexistentes mais favoráveis, as empresas concederão aos seus

empregados que assim optarem, adiantamento de salário, nas seguintes condições:

O adiantamento será de no mínimo, 40% (quarenta por cento) do salário nominal mensal, desde que

o empregado já tenha trabalhado na quinzena o período correspondente;

O pagamento deverá ser efetuado até o 1511 (décimo quinto) dia que anteceder o dia de pagamento

normal.

10. QUEBRA DE CAIXA

Para os empregados que exercerem a função de Balconista-Caixa não haverá remuneração por

quebra de caixa. que já integra o valor do salário normativo fixado neste instrumento.

Parágrafo único - A conferencia de valores em caixa será realizada na presença do operador

responsável.

Quando o empregado for impedido pela empresa de acompanhar a conferência, ficará isento de

responsabilidade por qualquer erro verificado.


159

11. HORAS EXTRAORDINÁRIAS

As horas extraordinarias serão remuneradas da seguinte forma:

I. De Segunda a Sábado, quando normal o expediente nestes dias, com acréscimo de 50%

(cinqüenta por cento) sobre o valor da hora comum, para as duas primeiras horas. As horas

excedentes de 02 (duas) horas diárias, serão remuneradas com acréscimos de 70% (setenta por

cento) sobre o valor da hora comum.

11. Quando as empresas exigirem de seus empregados trabalhos aos domingos. feriados civis ou

religiosos. ou sábados já compensados. adotará o seguinte critério:

a) Quando der folga aos empregados em outro dia da semana. pagará como extras somente as
horas que exercerem a jornada normal (D7 horas e 20 minutos), com acréscimo de 100% (cem por

cento), sobre o valor da hora normal:

b) Quando não for dada a folga em outro dia da semana, todas as horas trabalhadas em sábados

compensados domingos, feriados civis ou religiosos, serão remuneradas com acréscimo de 100%

(cem por cento), sobre o valor da hora normal:

c) Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto no artigo 71 da CLT, não for concedido

pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de

50% (cinqüenta por cento), sobre o valor da hora normal de trabalho.

§ 12 - Fica vedada a prorrogação do horário habitual de trabalho aos empregados estudantes, desde

que os mesmos expressem desinteresse pela citada prorrogação.

§ 22 - As horas habitualmente trabalhadas deverão ser computadas no cálculo do 132 salário, férias,

aviso prévio, indenização por tempo de serviço, descanso semanal remunerado e FGTS.

12. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

OS contratos de experiência não poderão exceder de 90 (noventa) dias, admitindo apenas 01 (uma)

prorrogação em períodos iguais respectivamente, respeitado o limite máximo previsto em lei, ou

seja, de 90 dias. No caso de readmissão do empregado para exercer a mesma função, fica vedado o

contrato de experiência.

Parágrafo primeiro - O contrato de experiência ficará suspenso a partir da data de afastamento do

trabalho, por auxilio·doença previdenciário ou acidente de trabalho, complementando·se o perfodo

previsto apõs a cassação do benefício previdenciário.

Parágrafo segundo - O contrato de experiência deverá ser anotado em CTPS.

13. SALÁRIO DE SUBSTITUiÇÃO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto

fará jus ao salário do substituído.

Parágrafo único - Substituição em férias parciais ou totais não será considerada eventual.
160

14. PROMOÇÕES

A promoção do empregado, a cargo de nível superior ao exercício, importará em aumento salarial e.

comportará um período experimental não superior a 60 (sessenta) dias. A promoção e o respectivo

aumento salarial serão, obrigatoriamente, anotados na carteira profissional.

Parágrafo único: Fica assegurado ao trabalhador em teste na nova função a percepção da


remuneração do cargo, pOdendo o empregador, em caso de não efetivação. voltar a pagar o salário

do cargo anterior.

15. EMPREGADOS NOVOS

Ao empregado admitido para a mesma função de outro empregado dispensado sem justa causa, será

garantido salário igual ao menor salário pago à função. sem considerar vantagens pessoais.

Parágrafo Único - Não poderá o empregado mais novo na empresa perceber salário superior ao

daquele mais antigo na mesma função, sem considerar vantagens pessoais: (IN n2 1, TST).

16. MESES DE TRINTA E UM DIAS

Para os horistas, nos meses de trinta e um dias, as horas trabalhadas no 312 (trigésimo primeiro) dia,

se somadas às horas normais trabalhadas nos trinta dias anteriores ultrapassarem de 220 (duzentos

e vinte) horas. ou 180 (cento e oitenta) horas normais nos casos de revezamento, serão pagos como

horas comuns. ficando mantidas as condições mais favoráveis que estejam sendo praticados pela

empresa.

17. ADICIONAL NOTURNO

As horas noturnas, assim entendidas, aquelas trabalhadas no período compreendido entre as 22:00

de um dia até as 05:00 do dia seguinte. serão de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 ( trinta)

segundos, pagas com acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal, conforme

redação do artigo 73 da CLT.

1 B. TRABALHO POR COMISSÃO, TAREFA OU PRODUÇÃO

Para os empregados que trabalham por comissão. tarefa ou produção, o calculo para pagamento de

132 salário. férias ou rescisão do contrato de trabalho, será feito com base na média de produção

(peças, tarefas ou serviços) dos últimos 12 (doze) meses, multiplicado pelo valor do mês do

pagamento.

§12• Em qualquer hipôtese fica garantido o salário normativo de efetivação da função. independente

da comissão ou produção.

§22 • As empresas que usam tabelas para pagamento de comissão ou produção deverão corrigir as

mesmas sempre que houver correção dos satários, e nas mesmas proporções.

19. CURSOS E REUNIÕES

Cursos elou reuniões quando promovidos pela empresa e de comparecimento obrigatôrio dos

empregados, deverão ser realizados durante a jornada normal de trabalho ou, se fora deste,
161

mediante o pagamento de horas extras ou devidamente compensadas. nos moldes fixados neste

instrumento.

20. ANOTAÇÕES NA CTPS

As empresas anotarão nas carteiras de trabalho dos empregados os cargos ou funções por eles

exercidas. atribuindo-lhes a denominação do cargo ou função que lhes sejam compatíveis, e


observando rigorosamente o prazo de 48 (quarenta e oito) horas. para proceder o registro ou

anotações necessárias na CTPS do empregado (artigo 29 da CLT).

21. COMPENSAÇÁO DA JORNADA OE TRABALHO

I - Para as empresas e empregados que optarem pelo regime de compensação da jornada de

trabalho, o horário será o seguinte:

A) extinção completa do trabalho aos sábados: as horas de trabalho correspondentes aos sábados,

serão compensados no decurso da semana, de segunda a sexta-feira, com o acréscimo de até, no

máximo, 02 (duas) horas diárias, de maneira que nesses dias se completem as 44 (quarenta e

quatro) horas semanais, respeitados os intervalos de lei;

B) extinção parcial do trabalho aos sábados: as horas correspondentes à redução do trabalho aos

sábados serão da mesma forma compensadas pela prorrogação da jornada de Segunda à Sexta-

Feira, observadas as condições gerais básicas referidas no item anterior:

C) competirá a cada empresa, de comum acordo e por escrito com seus empregados, fixar a jornada

de trabalho para efeito da compensação, objetivando a extinção total ou parcial do expediente aos

sábados, dentro das normas aqui estabelecidas.

D) com a manifestação do comum acordo antes referido, tem-se como cumpridas as exigências

legais, sem outras formalidades, observadas os dispositivos de proteção do trabalho do menor.

II - Quando ocorrer feriado civil ou religioso, coincidente com sábado compensado, a empresa que

trabalhar sob o regime de compensação de horas de trabalho poderá, alternativamente:

A) Reduzir a jornada diária de trabalho, subtraindo os minutos ou horas relativos à compensação;

B) Pagar o excedente como horas extraordinárias, como previsto na cláusula 9!!. Desta Convenção;

111- Fica facultado às empresas à liberação de trabalho dos empregados em dias úteis intercalados

com feriados e fim de semana, através de compensação anterior ou posterior dos respectivos dias,

desde que aceita a liberação e folga de compensação pela maioria de seus empregados, inclusive

menores.

Parágrafo único - Serão mantidos à disposição da fiscalização e do Sindicato os documentos

referidos no artigo 413 da CLT.

22- FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO-BANCO DE HORAS

I - Dentro da vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho as empresas poderão estabelecer, em

qualquer tempo, sem prejuízo do previsto na cláusula anterior (21í!), para a totalidade de seus

empregados ou em setores específicos, flexibilização da jornada de trabalho visando manter o fluxo


162

de atividades em períodos de flutuação do volume de produção, através de um sistema de débito e

crédito de horas, formando um banco de horas.

11• As empresas que optarem pela utilização deste mecanismo deverão convocar o
Sindicato Profissional e o Sindicato Patronal para participarem da negociação para fixação das
regras relativas ã flexibilização de jornada. observando o seguinte:

A) Mesmo as empresas dispensadas legalmente. deverão adotar algum tipo de controle de jornada.

de maneira a viabilizar a implementação do sistema de flexibilização:

B) A compensação será integral. hora por hora. ou seja. a cada hora não trabalhada corresponderá

uma hora trabalhada. e vice-versa;

C) O labor para a compensação não poderá exceder a jornada de 10 (dez) horas diárias, e não

poderá recair em domingos e feriados;

D) Os benefícios que já sejam praticados pela empresa que adotar o sistema (alimentação.

transporte, etc,) deverão ser mantidos durante a jornada de compensação;

E) O banco de horas deverá ser zerado quando das férias do empregado, mediante acréscimo

correspondente ao número de horas/crédito do empregado ao início ou ao final do período relativo

às férias:

F) O empregado terá acesso ao seu banco de horas sempre que desejar;

G) Nas rescisões por iniciativa da empresa, havendo saldo credor em favor do empregado, as horas

não compensadas serão indenizadas, isto é. pagas como extras, com os adicionais vigentes. Se o

saldo for devedor. as horas debitadas serão descontadas, por metade. do que houver que receber

o empregado;

H) O estabelecimento do banco de horas dependerá da adesão da maioria simples dos empregados

da empresa, estando obrigados a cumprir o acordo a minoria que ao mesmo não tenha aderido.

111- A forma de operacionalização, bem como o detalhamento adequado a cada situação fática serão

objetos dos acordos específicos firmados pelas empresas, que deverão conter regras claras sobre a

vigência. a apuração das horas constantes do banco, e prazo para revisão do acordo.

23. EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no início da jornada de trabalho, bem assim antecipações de seu término, até 10

(dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida, no mesmo limite de 10 (dez)

minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada, não será considerado como

extraordinário.

24. JORNADA INCOMPLETA

Quando os empregados forem dispensados pelas empresas de trabalharem em um dia, ou, antes de

completarem a jornada diária, terão direito ao pagamento integral daquele dia, sem necessidade de

compensar em outro dia as horas não trabalhadas.


163

25. ESCALA DE FOLGAS

Para o trabalho sob sistema de escala de folgas. as empresas elaborarão escala mensal. na forma da
lei. de modo que os empregados tenham conhecimento, no início do mês, de quais serão seus dias

de lolga. Fica permitida a alteração de horârio de trabalho. quando houver motivo justificado. com a

concordância das partes.

26. FÉRIAS

Para os empregados com menos de um ano de serviço na empresa. e que rescindam seus contratos
de trabalho. fica assegurado o pagamento de férias proporcionais, correspondentes aos meses. ou
fração igualou superior a 15 (quinze) dias, trabalhados.

§ 12_Fica facultado ao empregado gozar suas férias no período coincidente com a época de seu
casamento, desde que faça tal pedido à empresa com 30 (trinta) dias de antecedência.
§ 2!L Início das férias coletivas totais ou parciais, ou lérias individuais, deverá se dar no dia que
suceder domingos, feriados ou dias compensados, salvo outro entendimento mútuo, preservando-se
o direito adquirido ao descanso semanal remunerado.
§ 3'2_ As empresas que mantém escala de férias de seus empregados, os mesmos poderão
manifestar sua opção preferencial em relação ao período de gozo de suas férias individuais, quando
da elaboração da escala.
§ 4'2· Em situações excepcionais. onde venha a atender as necessidades tanto do empregado quanto
do empregador. poderão as férias serem concedidas em dois períodos. um dos quais não poderá ser
inferior a 10 dias corridos.

27. ESTABILIDADE PROVISÓRIA

Por esta cláusula fica garantida a estabilidade provisória nas seguintes situações:
GESTANTE: Garantia de emprego ou salário, desde a concepção até 60 (sessenta) dias
após o término do licenciamento compulsório.
Ocorrendo demissão sem justa causa, caberá à empregada comunicar, obrigatória e
imediatamente, à empresa o seu estado gravidico através de atestado médico. para que possa
ocorrer sua readmissão e o conseqüente restabelecimento do contrato de trabalho:
A comunicação será lei ta pela empregada. por escrito, até no máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
após a data de demissão. sob pena de perda automática da garantia.
11- ACIDENTADO: O segurado. que sofreu acidente de trabalho, tem garantia de emprego pelo
prazo mínimo de 12 (doze) meses, com a manutenção de seu contrato na empresa, após a cessação
do auxílio-doença aCidenlário, independente de percepção de auxilio-acidente.
No caso de alta médica e. existindo recurso administrativo contra tal decisão, fica garantido
além dos doze meses de emprego, até a decisão do instituto previdenciário, ressalvando-se que o
pagamento de salário está condicionado à prestação de serviços.
Garantia de emprego ao acidentado reabilitado em função compatível com sua nova situação.
assegurado o salário integral quando seu retorno ao trabalho.
164

111- APOSENTADORIA: Aos empregados, em condições de se aposentarem por tempo de


serviço. assim entendidos àqueles que estejam prestando serviços continuas na mesma empresa já

há 10 (dez) anos ou mais, e que tenham completado 29 (vinte e nove) ou 34 (trinta e Quatro) anos de
contribuição previdenciária, fica garantido o emprego e o salário ale atingirem o limite de 30 (trinta) ou

35 (trinta e cinco) anos de contribuição. respectivamente.

IV- PAI: Garantia de emprego ou salário ao pai. devidamente comprovado. desde o nascimento
do filho até 1 (um) mês apõs o nascimento da criança.

V- SERViÇO MILITAR OBRIGATÓRIO: OS empregados selecionados para prestarem o serviço


militar terão estabilidade desde a convocação até 30 (trinta) dias após a dispensa pelo órgão das
forças armadas. As empresas que desejarem poderão reverter esta estabilidade, antes da
incorporação, pela liberação do FGTS, mais um salário, a título de indenização, além do aviso prévio.
VI· FÉRIAS: Garantia de emprego ou salário, pelo período de 30 (trinta) dias após o retorno de
férias.
§ pl. Fica vedada a concessão do aviso prévio antes do término no período de qualquer das
estabilidades provisórias aqui acordadas.
§ 211. Não se aplica o disposto nesta cláusula para os casos de:
Rescisão do contrato de trabalho por justa causa;
Término de contrato de trabalho por prazo determinado e/ou experiência;
Pedido de demissão;
E. acordo com assistência da Entidade Sindical.

28. FECHAMENTO ANTECIPADO DO CARTÁO PONTO

Com a finalidade de permitir a realização do pagamento dos salários dentro dos prazos legais, ou
mesmo antes quando for o caso, as empresas poderão efetuar o fechamento do cartão· ponto antes
do final do mês.
29. DO PAGAMENTO DE SALÁRIOS

o pagamento dos salários deve atender as seguintes condições:


• Quando efetuado em cheque, as empresas estabelecerão condições para que os empregados
possam descontá·lo no mesmo dia do pagamento, sem prejuízo do intervalo de refeição, observadas
as demais condições prevista na Portaria 3.281 de 07/12/84, do MTb;
• As empresas que adotam o sistema de pagamento semanal tomarão providências para que o
mesmo ocorra até as 18:00 horas, devendo efetuar o pagamento em dinheiro;
• Na hipótese do empregado não saber assinar o nome, as empresas pagarão o salário em
dinheiro, exceção feita às empresas que adotam o cartão magnético:
• Ouando o dia do pagamento coincidir com sábados compensados, domingos ou feriados, os
salários serão pagos no último dia anterior ao do vencimento.
• Fica estabelecida a multa de 10% (dez por cento) sobre o saldo salarial, na hipótese de atraso no
pagamento de salário, a partir do 52 dia útil até o vigésimo dia e de 5% (cinco por cento) por dia no
período subseqüente.
165

30. ERRO NA FOLHA DE PAGAMENTO

Ocorrendo inequívoca diferença de salário na folha de pagamento elou adiantamento em prejuizo do


empregado. a empresa se obriga a efetuar o pagamento da diferença no prazo de 03 (Irês) dias úteis,
conlados de sua constatação. na forma de diferença satarial, que será incluído em folha de
pagamento posterior.
Ocorrendo inequívoca diferença de salário na folha de pagamento ou adiantamento em prejuízo do
empregador. este poderá efetuar o respectivo desconto por ocasião do próximo adiantamento salarial
ou quando do pagamento do salário.

31. CHEQUES SEM FUNDOS OU IRREGULARES

Não poderão ser descontados do salário do empregado os valores referentes a cheques irregulares
ou sem provisão dos fundos, recebida por este quando na função de caixa ou assemelhada, desde
que cumpridas as normas da empresa, que deverão ser estabelecidas previamente e por escrito.

32. ADICIONAL POR TEMPO DE SERViÇO

Durante a vigência da presente convenção, e aos empregados por ela abrangidos. a empresa
pagará, a título de adicional por tempo de serviço:
1% (um por cento) sobre o salário nominal para os empregados que tenham mais de 02
(dois) anos na empresa;
2% (dois por cento) sobre o salário nominal para os empregados que tenham mais de 05
(cinco) anos na empresa;
3% (três por cento) sobre o satário nominal para os empregados que tenham mais de 10
(dez) anos na empresa;
4% (quatro por cento) sobre o salário nominal para os empregados que tenham mais de 15
(quinze) anos na empresa;
5% (cinco por cento) sobre o salário nominal para os empregados que tenham mais de 20
(vinte) anos na empresa;

33. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO - UNIFORMES

As empresas deverão obedecer aos dispositivos constantes na legislação vigente, com relação à
segurança do trabalho. fornecendo equipamento de proteção individual (EPI) gratuitamente nos casos
em que lei obrigue ou por elas exigidos, que serão de uso obrigatório por parte dos empregados.
Quando se constituir exigência das empresas a utilização de uniformes. as mesmas fornecerão em
quantidade necessária para poder permitir a sua lavagem. nas mesmas condições e com as mesmas
exigências legais que se aplicam aos equipamentos de segurança obrigatórios. devendo ser
devolvidos por ocasião de término do contraio.
166

34. LANCHE

As empresas Que possuirem horário para lanche, tanto no período matutino como vespertino, ou

aquelas abrangidas por imposição legal, designarão local em condições de higiene para o lanche de

seus empregados. No caso de trabalho extraordinário superior a duas horas, o lanche será fornecido

gratuitamente.

35. EXAMES MÉDICOS

As empresas arcarão com as despesas dos exames médicos admissionais, demissionais e


periódicos. que deverão ser realizados. preferencialmente, por médicos do trabalho. em pedado não

coincidente com o gozo de férias do empregado.

36. ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos para dispensa dos serviços por doença, com incapacidade de até 15 (quinze)

dias, serão fornecidos ao segurado, na seguinte ordem de preferência:

A) Médico da empresa ou Convenio;

B) Médico do Sistema Único de Saúde (SUS);

C) Médico do SESC oU SESI;

D) Médico mantido pela Entidade Sindical que mantenha contrato e/ou convênio com a Previdência

Social, e por odontólogos nos casos específicos e em idênticas situações.

As empresas fornecerão aos empregado, obrigatoriamente, comprovante de recebimento do atestado.

Na hipótese da empresa possuir serviço médic%dontológico próprio. a validade dos atestados

dependerá de visto dos profissionais deste. Havendo contestação, a mesma deverá ser por escrito,

com cópia para o interessado.

§ 12 - Para a validade da justificação da ausência do empregado deverá ainda o atestado médico

conter obrigatoriamente os seguintes requisitos;

1) Código internacional de doenças (CID)

2) Data e horário de atendimento

3) Carimbo constando nome e CRM do médico;

4) Tempo de dispensa concedido ao segurado. por extenso e numericamente;

§22 - Os atestados médicos, deverão impreterivelmente, serem entregues até 24 (vinte e quatro)

horas. após a cessação dos efeitos deste, sob pena de ser considerada injustificada(s) a(s) falta(s).

37. ABONO DE FALTAS

As empresas consideram como faltas justificadas ao serviço. para todos os efeitos legais, as que

ocorrerem pelos seguintes motivos:

A) Até 02 (dois) dias, para possibilitar o empregado acompanhar o cônjuge, companheira, filhos e

pais, quando dependente, em internação hospitalar que requeira cirurgia, mediante comprovação;

B) Ao estudante por motivos de prestação de exames em cursos regulares do primeiro e segundo

graus. supletivo, vestibular ou universitário, se os mesmos coincidirem com o horário de trabalho, e


167

desde que haja aviso antecipado de 72 (setenta e duas) horas, com posterior comprovação

documental.

C) Até 05 (cinco) dias, para possibilitar ao pai o acompanhamento do nascimento do filho, no

decorrer da primeira semana.

D) Até 03 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento.

E) Até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cõnjuge, ascendente, descente. irmão

ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

38. DESCONTO NA FOLHA DE PAGAMENTO

Fica assegurado ao empregado o direito de optar. por escrito, pela sua inclusão em convênios
médicos e/ou odontológico, seguro de vida em grupo ou associações de empregados, sempre que

tiver que participar dos custos dos mesmos. As empresas efetuarão o desconto pertinente na fotha de

pagamento quando forem autorizadas a tento pelos empregados.

39. TRABALHO TEMPORÁRIO

As empresas em suas atividades produtivas utilizar-se-ao de mão de obra prôpria. Em caso de

trabalho temporário, conforme dispõe a Lei n2 6.019, de 03.01.74, observarão o critério previsto no

artigo 16, do Decreto 73.841 de 13.03.74, e em qualquer hipõtese responderão principal e

solidariamente pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados assim contratados,

inclusive pelo cumprimento desta Convenção.

40. AuxiLiO FUNERAL

Em caso de falecimento do empregado a empresa pagará ao conjunto de seus dependentes

reconhecidos pela Previdência Social. a título de auxílio funeral, 02 (dois) salários normativos da

efetivação do mesmo.

§ 1'1 - A empresa que mantenha seguro de vida em grupo, ou planos de benefícios complementares

por ela inteiramente custeados, está isenta do cumprimento desta cláusula.

§ 2'1 - No caso de seguro de vida que estipule indenizaçao inferior ao garantido nesta cláusula,a

empresa cobrirá a diferença,

41. AUTOMAÇÃO

As empresas que adotarem processo de modernização, implantando novas técnicas para produção,

não poderão se utilizar das mesmas, como critério ou justificativa para dispensa dos colaboradores.

devendo manter o mesmo número de funcionários existentes no momento da implantação daquelas.

As empresas deverão fornecer a seus empregados a oportunidade de adaptação às novas técnicas e

equipamentos;

O processo de adaptação constitui encargo das empresas, de sorte que as despesas com eventuais

cursos elou aprendizados correrão por conta das mesmas;


168

Os profissionais exercentes de funções que se extinguirem com novas técnicas, deverão ser

reaproveitados. na medida do possível. em funções equivalentes e/ou compatíveis com as exercidas

até então.

42. REVISTA

Em caso de revista nos empregados, a mesma será realizada em local adequado e por pessoa de

mesmo sexo, evitando·se constrangimentos.

43. JUSTA CAUSA

No caso de rescisão de contrato de trabalho por justa causa. a empresa deverá, obrigatoriamente,

indicar por escrito a falta grave cometida pelo empregado, contra recibo, sob pena de futuramente não

poder alegar a mesma em juizo. Em caso de recusa do empregado em dar o ciente, a empresa colherá

a assinatura de duas testemunhas que presenciaram o falo que gerou a punição.

44. AVISO PRÉVIO

o aviso prévio será sempre comunicado por escrito, contra recibo, esclarecendo se será trabalhado

ou indenizado, sendo vedado cumpri-lo em casa.

Parágrafo Único - A redução de duas horas diárias no serviço. ou de sete dias corridos. será utilizada

atendendo a conveniência do empregado. e segundo sua escolha no ato do recebimento do aviso

prévio.

45. PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Para o empregado demitido ou demissionário, as empresas disporão dos seguintes prazos para

efetuar do pagamento das verbas rescisórias:

- até o primeiro dia útil imediatamente posterior ao término do aviso prévio trabalhado, ou término de

contrato de experiência ou prazo determinado;

- até o décimo dia corrido, quando do aviso prévio indenizado ou pedido de dispensa do cumprimento

do mesmo.

§ 111 - Decorridos estes prazos, considerar-se-ão como dias trabalhados o período compreendido

entre o último dia efetivamente trabalhado até a data do referido pagamento.

§ 211 -Na hipótese de não ser efetuado o mencionado pagamento, motivado pela ausência do

empregado, a empresa fará comunicação por escrito ao Sin·dicato dos Trabalhadores, licando eximida

de qualquer sanção.

§ 32 - Na hipótese de rescisão de contrato de trabalho por justa causa fica assegurado ao empregado

o direito de percepção da~ verbas incontroversas, tais como: saldo de salário, férias vencidas e do

13º salário, observados os prazos previstos nesta cláusula.

46. HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO

Conforme autoriza a Ementa n2 4, baixada pelo Secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do

Trabalho e emprego, através da Portaria nll 01 de 22 de março de 2002. fica estabelecido que a
169

competência para efetuar as homologações das rescisões de contrato de trabalho é exclusiva do

sindicato profissional signatário da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Parâgrafo Único - A empresa empregadora lica obrigada a apresentar um demonstrativo


pormenorizado e individualizado de todas as verbas rescisôrias, de preferência no TRCT ou no seu

verso.

47. INDENIZAÇÃO ADICIONAL

O empregado dispensado sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data base.

a data de revisão da Convenção Coletiva de Trabalho, terá direito à indenização adicional equivalente

a 01 (um) salário mensal (art. 9<;>,da Lei 6708 de 30/10179)

48. CONTRIBUiÇÃO SINDICAL

Ocorrendo a rescisão de contrato de trabalho por iniciativa do empregador ou a pedido do empregado

no mês de março, as empresas ficam obrigadas ao desconto compulsório da contribuição sindical, e,

na eventualidade da implantação da Contribuição Confederativa, o referido desconto será conforme

data prevista no estatuto de cada uma das Entidades convenientes.

Parágrafo Único - Se na vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho a contribuição sindical for

reduzida em seu valor ou extinta, as empresas descontarão a Contribuição Confederativa, em valor e

data a ser oportunamente informada pelo Sindicato Profissional.

49. ACERVO TÉCNICO

Desde que solicitado pelo empregado demitido sem justa causa ou por pedido de demissão, e que

conste nos registros da empresa, a mesma fornecerá dentro do prazo de 30 (trinta) dias. declaração

sobre cursos por ele concluídos, sua participação em seminários e/ou congressos e atividades de

ensino, bem assim da função exercida ou da qualificação profissional do mesmo,

50. ELEiÇÕES SINDICAIS

No período de eleições sindicais, desde que expressamente comunicado por escrito pelo Sindicato

Profissional, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, e mediante entendimento prévio

com as empresas, estas destinarão local adequado para a realização da eleição, facilitando o acesso

dos mesários e fiscais, se houve, e liberarão os associados pelo tempo necessário para o exerci cio

do voto.

51. DISPENSA DE DIRIGENTES SINDICAIS

As empresas liberarão dois dirigentes sindicais, que em conjunto terão direito de gozo de licença

remunerada de até 20 (vinte) dias sucessivos, ou alternados e cumulativos, no ano, para o

atendimento das atividades sindicais. desde que haja comunicação prévia de 07 (sete) dias corridos.
170

52. GARANTIAS GERAIS

As cláusulas mais benéficas dos contratos individuais de trabalho prevalecerão sobre as da presente
Convenção. Havendo dúvidas na interpretação deste instrumento ou da legislação vigente. a decisão

a ser adotada deverá ser a que resultar mais benéfica ao trabalhador.

53. QUADRO DE AVISOS

Conforme determina o parágrafo 211, do arligo 614 da CLT. as empresas. deverão, além de afixar no
Quadro de Avisos, quando o tiverem. pelo prazo mínimo de 90 (noventa) dias, cópia desta
Convenção Coletiva de Trabalho, entregar mediante recibo cópia da Convenção Coletiva por ocasião

da admissão dos empregados, bem como permitirão a colocação de informações de interesse dos
empregados, que torem emitidos pela Entidade Profissional, mediante visto prévio da direção da
empresa.

54. TAXA ASSISTENCIAL PROFISSIONAL

A partir do mês de maio/2004 o desconto será efetuado mensalmente, em favor do Sindicato


Profissional, no valor de A$ 5,67 (cinco reais e sessenta e sete centavos), de todos os seus
funcionários, de acordo com a manifestação de manutenção da Taxa Assistencial, votada em
Assembléia Geral. realizada em data de 13 de fevereiro de 2004 e respaldada no Artigo 8'"',Inciso IV.
da CF. O recolhimento da taxa assistencial, sem multa, será o 5'"'(quinto) dia subseqüente ao mês
vencido, em guias próprias. na rede bancária indicada na mesma.
A multa por atraso do recolhimento da taxa assistencial é de 2% (dois por cento), mais juros de mora
de 0,33% ao dia. O referido desconto é de exclusiva responsabilidade do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria, de Produtos de Cacau e Balas, do Açúcar,
Trigo, Milho, Mandioca. Aveia. Massas Alimentícias e Afins de Curitiba e Região Metropolitana.

55. ENTREGA DA RAIS - RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

Para permitir ao cumprimento da presente Convenção, todas as empresas ficam obrigadas a entregar
cópia da AAIS (Relação Anual de Informações Sociais), diretamente na Sede do Sindicato Profissional.
até o dia 30 de julho de cada ano.
56. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

As Guias de Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT - deverão ser entregues ao Sindicato dos
Empregados, no prazo máximo de 48 horas, que ficará responsável de repassá-lo a Secretaria de
Saúde.

57. PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS E TREINAMENTO

As empresas se obrigam a cientificar previamente os trabalhadores contratados ou transferidos


internamente para áreas insalubres e perigosas, sobre os riscos à saúde dos eventuais agentes
agressivos de seu poSIO de trabalho, orientando-os adequadamente sobre as precauções que devam
ser tomadas.
171

Nos ambientes onde haja perigo ou risco de acidentes, o primeiro dia de trabalho do empregado sera

destinado. parcial ou integralmente, ao treinamento com material de proteção individual e conhecimento

daquelas áreas, bem como da atividade a ser exercida, e os programas de prevenção desenvolvidos na

própria empresa

58. PATRONAL

Das Empresas em favor do Sindicato Patronal:

Fica estabelecido taxa assistencial patronal. no valor de AS 5,20 (cinco reais e vinte centavos) por
empregado, que será recolhido a favor do Sindicato da Indústria de Panificaçâo e Confeitaria no Estado
do Paraná. em guias próprias, até o último dia do mês subseqüente ao mês vencido. na rede bancária
indicada nas mesmas, o atraso no recolhimento da taxa assistencial patronal implicarâ em juros de
mora de 0,333% ao dia após o vencimento e multa de 2% após o vencimento.

59. PENALIDADES

Em conformidade com o disposto no item VII, do artigo 613 da CLT, fica estabelecida penalidade em
valor equivalente a 10% (dez por cento) do valor do salário normativo da efetivação do empregado,
pela inobservância da presente Convenção, que reverterá em favor da parte prejudicada, não
aplicável nas cláusulas que tenham multas especificas.

60. INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS - Com o objetivo de evitar e combater fraudes no segmento,


as Entidades convenentes se comprometem a permanentemente permutarem informações,
documentos e outros dados que revele o comportamento das empresas quanto aos descumprimentos
dos termos pactuados nesta Convenção e outros decorrentes de disposição legal.

61. FORO

o foro competente para apreciar qualquer reclamação trabalhista, oriunda da presente Convenção
Coletiva de Trabalho será o da Junta de Conciliação e Julgamento, ou Juízo de Direito, da localidade
onde o empregado prestar seus serviços ao empregador.

Curitiba, 30 de junho de 2005.

Gilmar Servidoni Presidente Joaquim Cancela Gonçalves - Presidente


CPF: 858.353.158-72 CPF: 316.730.829-04

SINDICATO DOS TRAB. INDÚSTRIAS DE PANIF. E SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PANIF.

CONF. DE PRODUTOS DE CACAU E BALAS, E CONF. DO ESTADO DO PARANÁ

MASSAS ALIMENTíCIAS, DOCES E CONSERVAS Códi90 Sindical - 001.154.88296-6

ALIMENTíCIAS E AFINS DE CURITIBA E REG. CNPJ: 76.695.57610001-82

METROP. Código Sindical - 016.156.88407-7

CNPJ: 75.768.52310001-81
172

ANEXO B

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERViÇOS CONTÁBEIS


173

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERViÇOS CONTÁBEIS

CONTRATADA: MENGUE ASSESSORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL E DE INFORMÁTICA


LTDA, localizada na Rua Otavio Bressan. 12 - Pinhais - Pr - perante o CRC-PR 038345/0-1,
prestadora de serviços contábeis
CONTRATANTE: Pão de Queijo Massa Pronta, Rua Holanda, 1322 - Bairro Boa Vista - Curitiba-

Pr - CNPJ 76U-l71<J~/tKXH-X" - neste ato por seu representante legal, Sr.Aislan Vinicius do Amaral.

portador da Cédula de Identidade RG 8.571.011-7.

1.· DO OBJETO

o objeto do presente consiste na prestação pela CONTRATADA à CONTRATANTE, dos seguintes


serviços prolissionais:

1.1 . ÁREA CONTÁBIL:

1.1.1 Classificação e escrituração da contabilidade de acordo com as normas e principios contábeis


vigentes;

1.1.2 Apuração de balancetes;

1.1.3 Elaboração do Balanço Anual e Demonstrativo de Resultados.


1.2 ÁREA FISCAL:

1.2.1 Orientação e controle da aplicação dos dispositivos legais vigentes, sejam federais, estaduais
ou municipais:
1.2.2 Escrituração dos registros fiscais do IPI, ICMS, ISS e elaboração das guias de informação e de
reColhimento dos tributos devidos:
1.2.3 Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos, bem como de eventuais
procedimentos de fiscalização tributária.
1.3 . ÁREA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURiDICA:

1.3.1 Orientação e controle de aplicação dos dispositivos legais vigentes;


1.3.2 Elaboração da declaração anual de rendimentos e documentos correlatos;
1.3.3 Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos, bem como de eventuais
procedimentos de fiscalização.
1.4 ÁREA TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA:
1.4.1 Orientação e controle da aplicação dos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho. bem
como aqueles atinentes à Previdência Social. ·PIS·. "FGTS" e outros aplicáveis às relações de
emprego mantidas pela CONTRATANTE:
1.4.2 Manutenção dos Registros de Empregados e serviços correlatos:
1.4.3 Elaboração da Folha de Pagamento dos empregados e de Pró-Labore. bem como das guias de
recolhimento dos encargos sociais e tributos afins:
1.4.4 Atendimento das demais exigências previstas na legislação, bem como de eventuais
procedimentos de fiscalização.
174

2 .• DAS CONDiÇÕES DE EXECUÇÃO DOS SERViÇOS

Os serviços serão executados nas dependências da CONTRATADA. em obediência às seguintes


condições:

2.1. A documentação indispensavel para o desempenho dos serviços arrolados na cláusula será
fornecida pela CONTRATANTE, consistindo, basicamente, em:

2.1.1 - Boletim de caixa e documentos nele constantes;

2.1.2 - Extratos de todas as contas correntes bancárias, inclusive aplicações: e documentos relativos
aos lançamentos, tais como depósitos. cõpias de cheques, borderôs de cobrança, descontos.
contralos de crédito, avisos de créditos, débitos, etc:

2.1,3 - Notas Fiscais de compra (entradas) e de venda (saidas), bem como comunicação de eventual
cancelamento das mesmas;

2.1.4 • Controle de freqüência dos empregados e eventual comunicação para concessão de férias,
admissão ou rescisão contratual, bem como correções salariais espontâneas.

2.2 .. A documentação deverá ser enviada pela CONTRATANTE de forma completa e em bOa ordem
nos seguintes prazos:

2.2.1 . Alé 5 (cinco) dias após o encerramento do mês, os documentos relacionados nos itens 2.1.1 e
2.1.2, acima;

2.2.2 - Semanalmente, os documentos mencionados no item 2.1.3 acima, sendo que os relativos à
última semana do mês, no 1" (primeiro) dia útil do mês seguinte:

2.2.3 - Até o dia 25 do mês de referência quando se tratar dos documentos do lIem 2.1.4, para
elaboração da folha de pagamento:

2.2.4 • No mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes a comunicação para dação de aviso de férias e
aviso prévio de rescisão contratual de empregados acompanhada do Registro de Empregados.

2.3 - A CONTRATADA compromete-se a cumprir todos os prazos estabelecidos na legislação de


regência quanto aos serviços contratados, especificando-se. porém, os prazos abaixo:
2.3.1 - A entrega das guias de recolhimento de tributos e encargos trabalhistas à CONTRATANTE se
fará com antecedência de 2 (dois) dias do vencimento da obrigação.
2.3.2 • A entrega da Folha de Pagamento, recibos de pagamento salarial, de férias e demais
obrigações trabalhistas far-se-á até 72 (setenta e duas) horas após o recebimento dos documentos
mencionados no item 2.1.4.

2.3.3 • A entrega de Balancete se fará alé o dia 20 do 2" (segundo) mês subseqüente ao períOdo a
que se referir.

2.3.4 • A entrega do Balanço Anual se fará até 30 (trinta) dias após a entrega de todos os dados
necessários à sua elaboração, principalmente o Inventário Anual de Estoques. por escrito, cuja
execução é de responsabilidade da CONTRATANTE.

2.4 .• A remessa de documentos entre os contratantes deverá ser feita sempre sob protocolo.

3. DOS DEVERES DA CONTRATADA

3.1 - A CONTRATADA desempenhará os serviços enumerados na cláusula 1 com todo zelo,


diligência e honestidade, observada a legislação vigente, resguardando os interesses da
CONTRATANTE, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais, sujeitando-se, ainda, às
normas do Código de Êtica Profissional do Contabilista, aprovado pela Resolução W 803/96 do
Conselho Federal de Contabilidade.
175

3.2· Responsabilizar-se-a a CONTRATADA por todos os prepostos que atuarem nos serviços ora
contratados, indenizando a CONTRATANTE, em caso de culpa ou dolo.

3.2.1. . A CONTRATADA assume integral responsabilidade por eventuais multas fiscais decorrentes
de imperfeições ou atrasos nos serviços ora contratados, excetuando·se os ocasionados por força
maior ou caso fortuito, assim definidos em lei. depois de esgotados os procedimentos, de defesa
administrativa. sempre observado o disposto no item 3.5.

3.2.1.1.· Não se incluem na responsabilidade assumida pela CONTRATADA os juros e a correção


monetária de qualquer natureza, visto que não se tratam de apelamenta pela mora, mas sim
recomposição e remuneração do valor não recolhido.

3.3· Obriga-se a CONTRATADA a fornecer à CONTRATANTE, no escritório dessa e dentro do


horário normal de expediente, todas as informações relativas ao andamento dos serviços ora
contratados.

3.4 - Responsabi1izar·se-á a CONTRATADA por todos os documentos a ela entregues pela


CONTRATANTE, enquanto permanecerem sob sua guarda para a consecução dos serviços
pactuados, respondendo pelo seu mau uso, perda, extravio ou inuti1ização, salvo comprovado caso
fortuito ou força maior, mesmo se tal ocorrer por ação ou omissão de seus prepostos ou quaisquer
pessoas que a eles tenham acesso.

3.5· A CONTRATADA não assume nenhuma responsabilidade pelas conseqüências de informações,


declarações ou documentação inidôneas ou incompletas que lhe forem apresentadas, bem como por
omissões próprias da CONTRATANTE ou decorrentes do desrespeito à orientação prestada.

4. - DOS DEVERES DA CONTRATANTE. HONORÁRIOS E REEMBOLSOS

4.1.• Obriga· se a CONTRANTE a fornecer à CONTRATADA todos os dados. documentos e


informações que se façam necessários ao bom desempenho dos serviços ora contratados, em tempo
hábil, nenhuma responsabilidade cabendo à segunda acaso recebidos intempestiva mente.

4.2.• Para a execução dos serviços constantes da cláusula 1 a CONTRATANTE pagará à


CONTRATADA os honorários profissionais correspondentes a R$600.00 (seiscentos reais) mensais,
até o dia 05 do mês subseqüente ao vencido, podendo a cobrança ser veiculada através da
respectiva duplicata de serviços, mantida em carteira ou via cobrança bancária.
4.2.1 . Além da parcela acima avençada, a CONTRATANTE pagará a CONTRATADA uma adicional
anual, correspondente ao valor de uma parcela mensal, para atendimento ao acréscimo de serviços e
encargos próprios do periodo final do exercicio, tais como o encerramento das demonstrações
contábeis anuais, Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica, Declaração de Movimento Fiscal
Estadual, elaboração de informes de rendimento, -AAIS", Folhas de Pagamento do 13 (décimo
0

terceiro) Salário, -DIRF- e demais obrigações acessórias.

4.2.1.1 . A mensalidade adicional mencionada no item anterior será paga em duas parcelas vencíveis
nos dias 20 de novembro e 15 de dezembro de cada exercício e seu valor será equivalente ao dos
honorários vigentes no mês de pagamento.

4.2.1.2· Mesmo no caso de inicio do contrato em qualquer mês do exercício, a parcela adicional será
devida integralmente.

4.2.1.3 • Caso o presente envolva a recuperação de serviços não realizados . atrasados . a


mensalidade adicional será integralmente devida desde o primeiro mês de atualização.

4.2.2 . Os honorários pagos após a data avençada no item 4.2. acarretarão à CONTRATANTE o
acréscimo de multa de 2% (dois por cento), sem prejuízo de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês ou fração, acrescidos de correção monetária equivalente ao IGP·M.

4.2.3 - Os honorários serão reajustados anualmente e automaticamente segundo a variação do IPCA


(índice de correção eleito pelas partes) no periodo, considerando·se como mês a fração igualou
superior a 15 (quinze) dias.
176

4.2.4 - O valor dos honorários previstos no


item 4.2 foi estabelecido segundo o número de
lançamentos contábeis, o número de funcionários
e o número de notas fiscais abaixo relacionados no
item 4.2.5. licando certo que se a média trimestral dos mesmos for superior aos parâmetros
mencionados na proporção de 20% (vinte por cento). passará a vigorar nova mensalidade no mesmo
patamar de aumento do volume de serviço, automaticamente, a partir do primeiro dia apôs o trimestre
findo.

4.2.5 - Os parâmetros de fixação dos honorários tiveram como base o volume de papéis e
informações fornecidas pela CONTRATANTE. como segue:

puantidade de Funcionários ~ 11

puantidade de Notas Fiscais/mês (Entrada/Saída/Serviços)

puantidade de Lançamentos Contábeis I( )


4.2.6 - O percentual de reajuste anual previsto no item 4.2.3 incidirá sobre o valor resultante da
aplicação do critério de revisão pelo volume de serviços, conforme item 4.2.4.

4.3 - A CONTRATANTE reembolsará à CONTRATADA o custo de todos os materiais utilizados na


execução dos serviços ora ajustados, tais como formulários contínuos, impressos fiscais, trabalhistas
e contábeis, bem como livros fiscais, pastas, cópias reprográficas. autenticações. reconhecimento de
firmas, custas, emolumentos e taxas exigidas pelos serviços públicos, sempre que utilizados e
mediante recibo discriminado acompanhado dos respectivos comprovantes de desembolso.

4.4. - Os serviços solicitados pela CONTRATANTE não especificados na cláusula 1 serão cobrados
pela CONTRATADA em apartado, como extraordinários. segundo valor especifico constante de
orçamento previamente aprovado pela primeira. englobando nessa previsão toda e qualquer inovação
da legislação relativamente ao regime tributário, trabalhista ou previdenciário.

4.4.1 - São considerados serviços extraordinários ou para-contábeis, exemplificativa mente: 1)


alteração contratual; 2) abertura de empresa ou filial; 3)certidões negativas do INSS, FGTS, Federais,
ICMS e ISS; 4) Certidão negativa de falências ou protestos: 5) Homologação junto à DRT: 6)
Autenticação/Registro de Livros: 7) Encadernação de livros; 8) Declaração de ajuste do imposto de
renda pessoa física: 9) Preenchimento de fichas cadastrais/IBGE.

5. - DA VIGENCIA E RESCISÃO

5.1 - O presente contrato vigorará a partir de 02/01/2006. por prazo indeterminado, podendo a
qualquer tempo ser rescindido mediante pré-aviso de 60 (sessenta) dias, por escrito.

5.1.1 - A parte que não comunicar por escrito a rescisão ou efetuá-Ia de forma sumária,
desrespeitando o pré-aviso previsto, ficará obrigada ao pagamento de multa compensatória no valor
de 2 (duas) parcelas mensais dos honorários vigentes à época.

5.1.2 - No caso de rescisão, a dispensa pela CONTRATANTE da execução de quaisquer serviços.


seja qual for a razão. durante o prazo do pré-aviso, deverá ser feita por escrito, não a desobrigando
do pagamento dos honorários integrais até o termo final do contrato.

5.2 - Ocorrendo a transferência dos serviços para outra Empresa Contábil. a CONTRATANTE deverá
informar à CONTRATADA, por escrito, seu nome. endereço, nome do responsável e número da
inscrição junto ao Conselho Regional de Contabilidade, sem o que não será possível à
CONTRATADA cumprir as formalidades ético-profissionais, inclusive a transmissão de dados e
informações necessárias à continuidade dos serviços, em relação às quais, diante da eventual inércia
da CONTRATANTE, estará desobrigada de cumprimento.

5.2.1 - Entre os dados e informações a serem fornecidos não se incluem detalhes técnicos dos
sistemas de informática da CONTRATADA. os quais são de sua exclusiva propriedade.
177

5.3 - A falia de pagamento de qualquer parcela de honorários faculta â. CONTRATADA suspender


imediatamente a execução dos serviços ora pactuados. bem como considerar rescindido o presente.
independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, sem prejuizo do previsto no item 4.2.2.

5.4 - A falência ou a concordata da CONTRATANTE facultará a rescisão do presente pela


CONTRATADA, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, não estando incluídos nos
serviços ora pactuados a elaboração das peças contábeis arroladas no artigo 159 do Decreto-Lei
7.661/45 e demais decorrentes.

5.5 - Considerar-se-á rescindido o presente contraio. independentemente de notificação judicial ou


extrajudicial, caso qualquer das partes CONTRATANTES venha a infringir cláusula ora
convencionada.
5.5.1 - Fica estipulada a multa contratual de uma parcela mensal vigente relativa aos honorários,
exigível por inteiro em face da parte que der causa à rescisão motivada, sem prejuízo da penalidade
específica do item 4.2.2., se o caso.

5.6 - A assistência da CONTRATADA á CONTRATANTE, após a denúncia do contrato, ocorrerá no


prazo de 30 (trinta) dias.

6. - DO FORO

Fica eleito o Foro da Cidade de Curitba, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais
privilegiado que seja, para dirimir as questões oriundas da interpretação e execução do presente
contrato.

E, por estarem justos e contratados, assinam o presente, em 2 (duas) vias de igual teor e para um só
efeito, na presença de 02 (duas) testemunhas.

Curitiba, 02101/2006

CONTRATANTE CONTRATADA

TESTEMUNHAS:

NOME E RG: NOME E RG:

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