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Escala de Inteligência de Wechsler para

Adultos – III

MANUAL
Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.

ORGANIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO:
Ana Moreira

Henrique Barreto

JUNHO 2004

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


ÍNDICE

1. Figuras Incompletas – FI................................................................. 3


2. Vocabulário – V ............................................................................... 6
3. Chave de Números – Código – CN.................................................23
Chave de Números – Aprendizagem Incidental ............................24
Chave de Números – Cópia ......................................................25
4. Semelhanças – S ............................................................................26
5. Cubos – CC.....................................................................................35
6. Aritmética – A .................................................................................41
7. Matrizes – MA ................................................................................44
8. Dígitos – D ......................................................................................46
9. Informação – I ................................................................................48
10. Disposição de Figuras – DF ..........................................................51
11. Compreensão – C ........................................................................53
12. Procura de Símbolos – PS ...........................................................61
13. Letras e Números – L ...................................................................63
14. Composição de Objectos – CO ....................................................64

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos – III

Inicio da apresentação da WAIS:

«Vou pedir-lhe que faça alguns exercícios, como dizer o significado de algumas palavras ou
resolver problemas numéricos. Alguns serão para si mais fáceis e outros mais difíceis. É normal
que não se terminem todos os exercícios ou que não se façam todos correctamente. Esforce-se
por trabalhar o melhor que puder. Quer colocar alguma pergunta antes de começarmos?»

1 FIGURAS INCOMPLETAS - FI

¨ Duração
20 segundos para cada elemento

B Início
Elemento 6. Se o sujeito acerta (1 ponto) nos elementos 6 e 7, atribui-se também 1 ponto aos elementos
anteriores (1 a 5)

0 Retorno
Com 0 nos elementos 6 ou 7, aplica-se elementos 1 a 5 pela ordem inversa até obter 2 acertos
consecutivos. Se obteve 1 no elemento 6 este também conta para a obtenção dos dois acertos
consecutivos. A aplicação continua até que se cumpra o critério de término.

1 Terminar
Após 5 insucessos consecutivos (0 pontos).

Instruções de Aplicação
Antes de apresentar o primeiro desenho, dizer: «Vou mostrar-lhe uns desenhos nos quais falta uma
parte importante. Olhe para cada um deles e diga-me o que é que falta neles.»
Coloca-se o caderno de elementos diante do sujeito, abre-se no elemento 6 e diz-se: «Agora observe
este desenho. Qual é a parte mais importante que falta?» Mostre-se o desenho 20 segundos, no
máximo.

Se a resposta está correcta, continua-se com os desenhos seguintes dizendo: «Agora, o que falta
neste?» Esta pergunta pode ser suprimida depois do sujeito ter compreendido a tarefa.

Se falha o elemento 6 (porta), apontando o puxador, dizemos: «Olhe, falta o puxador da porta».

Se falha o elemento 7 (óculos), dizemos: «Olhe, falta a peça sobre o nariz». Apenas se faculta ajuda 3
nos elementos 6 e 7 e não nos outros elementos.

O tempo de exposição em cada desenho é de 20 segundos. Se durante este tempo o sujeito não dá uma
resposta nomeando o que falta ou apontando a zona relevante do desenho, considera-se a resposta
errada e passa-se ao elemento seguinte. Se a resposta dada é incorrecta, passa-se ao elemento
seguinte mesmo que ainda não tenham passado 20 segundos.

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Se necessário, podemos fazer os seguintes comentários durante a prova, mas só uma vez, ao longo de
toda a aplicação.

Se o sujeito nomeia o objecto do desenho em vez da parte que falta, dizemos: «Sim, mas que parte
falta?».

Se o sujeito nomeia uma parte do desenho que não aparece na página (por exemplo: a mão que segura
a jarra no elemento 8), anota-se a resposta no caderno de anotações e dizemos: «Alguma coisa falta
no desenho. O que lhe falta?».

Se o sujeito nomeia uma parte do desenho que falta, mas que não é essencial (por exemplo: o colete
salva-vidas no elemento 18), anota-se a resposta no caderno de anotações e dizemos: «Sim, mas, qual
é a parte mais importante que falta?».

" Cotação
1 ponto para cada resposta correcta dada dentro do limite de 20 segundos. Se acerta nos elementos 6 e
7 atribui-se 1 ponto a cada elemento anterior (1 a 5). Se se aplicar o critério de retorno também se dá 1
ponto aos elementos da sequência inversa que não tenham sido aplicados por o sujeito ter feito dois
acertos consecutivos. Considera-se um erro quando o sujeito não responde correctamente ou não o faz
dentro do tempo limite.

Para considerar a resposta correcta não é necessário que nomeie correctamente a parte em falta. É
suficiente uma descrição clara dessa parte. Se o sujeito apontar correctamente a parte em falta
considera-se a resposta como correcta. No entanto, se o sujeito aponta correctamente a parte em falta
do desenho e invalida a resposta dando um nome incorrecto, considera-se a resposta como errada.

Pode acontecer que algumas pessoas não sejam capazes de dar o nome exacto da parte que falta e
utilizem sinónimos ou a descrevam pelas suas próprias palavras. Estas respostas pontuam-se como
correctas. Por exemplo: a resposta “a coisa que sustenta o remo”, no elemento 18, está correcta.

Se a resposta verbal é confusa e difícil de pontuar podemos dizer: «mostre-me onde».

Este comentário é especialmente importante quando o sujeito usa uma palavra inexacta ou inventada
para nomear a parte em questão ou quando a resposta verbal está incompleta. Por exemplo, se o sujeito
responde “a neve” no elemento 25 deve-se pedir que aponte no desenho a parte que falta, para nos
certificarmos de que se refere à neve sobre o monte de lenha.

Elementos e respostas correctas da prova Figuras Incompletas


(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

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ª Elementos e respostas correctas da prova Figuras Incompletas

Elemento Elemento em falta

1 Pente Dente do pente


2 Mesa Uma perna, uma perna da mesa
3 Rosto Nariz
4 Mala Fecho; broche; colchete; um dos fechos; fechadura
5 Comboio Um carril ou via; o segundo carril ou via; outro carril ou via
Puxador; maçaneta; aldraba; batente. (se o sujeito falha este
6 Porta
elemento, anota-se e diz-se “olhe, falta o puxador da porta”)
Ponte; o que une as lentes; a peça sobre o nariz (se o sujeito
7 Óculos falha este elemento, anota-se e diz-se “olhe, falta a ponte/a peça
sobre o nariz”)
8 Jarro Jorro de água (se o sujeito diz só “água”, pedir “mostre-me onde”)
9 Alicate Rebite; parafuso; botão de ajuste
Nervo; nervura; veia (se o sujeito diz “linha da folha”, pedir:
10 Folha
“mostre-me onde”)
Parte da decoração; parte do gradeado da tarte; um adorno da
11 Tarte
tarte
12 Corrida As pegadas da mulher; vestígios; rastros; os passos
13 Chaminé Fumo na parte superior da chaminé; o que sai por cima
14 Espelho Escova; pente na mão
Barra de suporte inferior esquerdo; barra de baixo; travessa
15 Cadeira
lateral
16 Rosas Não há espinhos na rosa do meio
17 Faca Parte da serrilha da faca; gume; corte
18 Barco Ajustamento de um remo; suporte do remo; forqueta
Uma tira do entrançado; parte do entrelaçado, da grelha, da
19 Cesta rede, do gradeado (se não temos a certeza da localização,
devemos pedir: “mostre-me onde”)
20 Roupas Pinça do segundo cabide; pinça do cabide
21 Armários Uma linha da ventilação; uma ranhura do segundo armário
22 Vaca Corte, cisão, divisão, racha, ranhura no casco da pata traseira
23 Ténis Ilhó; anilha, argola, anel do ténis
24 Mulher Sombra da mulher
25 Neve Neve sobre o monte de lenha

Pontuação máxima: 25 pontos.

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2 VOCABULÁRIO - V

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Elemento 4 (Inverno). Se o sujeito obtém a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 4 e 5, atribui-se
também 2 pontos nos elementos 1 a 3.

0 Retorno
Com 0 nos elementos 4 ou 5, aplicar os elementos 1 a 3 pela ordem descendente até obter 2 respostas
certas consecutivas. Se o sujeito respondeu acertadamente no elemento 4, também o incluímos na
contagem de dois acertos consecutivos.

Atribui-se 2 pontos aos elementos da sequência inversa que não se chege a aplicar (se existirem). A
aplicação continua até que se cumpra o critério de término.

1 Terminar
Após 6 insucessos consecutivos (0 pontos).

Instruções de Aplicação
Antes de começar a prova, dizemos: «Agora vamos fazer algo um pouco diferente. Quero que me
diga o significado de algumas palavras. Escute com atenção e diga-me o significado de cada
palavra que eu disser. Está preparado?»

Coloca-se o segundo cartão (Inverno e reunir) em frente ao examinando e pede-se, apontando a palavra:
«diga-me o que significa _________». As palavras apresentam-se todas do mesmo modo, apontando
e dizendo ao mesmo tempo: «diga-me o que significa _________».

Em pessoas mais diferenciadas podemos omitir esta frase após a terceira apresentação, lendo apenas
de modo claro e correcto a palavra em causa. Assim, apenas se lê a palavra procurando ajustar a
pronúncia ou a entoação à região onde se realiza a prova ou que seja familiar para o sujeito.

Anotam-se as respostas no espaço reservado da folha de respostas e cota-se de acordo com os critérios
de correcção e os exemplos que a seguir se apresentam.

Por vezes poderá ser difícil ter a certeza se o examinando tem realmente conhecimento do significado de
uma palavra quando a resposta parece vaga ou confusa. Nestas situações devemos pedir: «diga-me
mais alguma coisa sobre esta palavra», ou «explique-me o que significa.» Não devemos utilizar
outro tipo de comentários. Também não se deve perguntar se a resposta merece a pontuação de 0 ou
1.Na lista dos exemplos de respostas vamos encontrar linhas que terminam com um (P), o que significa
que devemos fazer uma pergunta adicional para melhorar a clareza da resposta. Se depois de formulada
a questão o sujeito fornece uma resposta melhor que a anterior cotamos a melhor prestação. Se pelo
contrário, a nova resposta não é significativa, não se volta a questionar e atribui-se a cotação à primeira
resposta.

A apresentação de várias respostas separadas por ponto e vírgula na mesma linha e com um (P) no fim, 6
indica que devemos fazer a pergunta a toda e a qualquer uma das respostas. Por exemplo, entre as
respostas de 0 pontos do elemento 10 (santuário), tanto “lugar de retiro”, como “lugar de estudo” ou
“lugar de serenidade”, requerem uma pergunta adicional. Do mesmo modo, se um exemplo tem várias
palavras ou frases alternativas separadas por vírgulas e entre parênteses, com um (P) no fim, devemos
colocar a pergunta sempre que o sujeito responda alguma das alternativas.

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Por vezes surge uma resposta com um (P) seguida de um hífen (-) e algumas palavras; a parte que
precede o (P) é a primeira resposta espontânea e a parte que se segue ao hífen é a resposta elaborada
após o examinador colocar a questão, e que é necessária para se dar a pontuação. Por exemplo, no
elemento 28 (plagiar), se o sujeito responde “copiar” e após a questão de clarificação do examinador
acrescenta “e tomá-lo como seu” ou outra frase que expresse o mesmo, dão-se 2 pontos, mas se a
resposta não é melhorada ou simplesmente não acrescenta nada, atribui-se a pontuação correspondente
a “copiar” (1 ponto). Os comentários destinados ao examinador encontram-se entre parênteses rectos.

Em algumas situações, perante sujeitos indecisos devemos repetir a palavra ou animar a pessoa para
que diga a primeira coisa que lhe ocorre, mas nunca se deve sugerir a resposta correcta. Depois de
anotada a resposta seguimos com o elemento seguinte.

Muitas palavras têm diversos significados e alguns são muito específicos. Por exemplo, “mesa” pode
significar móvel, terreno elevado, partida de jogo ou ainda maciço vegetal denso (na jardinagem). A
selecção dos critérios de correcção (que a seguir se apresenta) reuniu os significados mais comuns. Se
durante a aplicação o examinando fornece um significado muito específico ou particular que inclusive o
examinador não conhece, devemos pedir: «sim, mas diga-me um significado mais habitual».

Elementos e exemplos de respostas

1. Cama

2 Pontos:
Móvel, móvel para dormir ou descansar
Onde dormimos; sobre o que dormimos
Lugar para dormir

1 ponto
Tem colchão, mantas e almofadas (P)
Uma coisa de metal (P) – móvel
Lugar de descanso
Sitio de descanso dos animais
Onde ficam os doentes no hospital

0 pontos
Lugar para (relaxar, sentir-se bem) (P)
Dormir (P)

2. Barco

2 pontos
Veículo para viajar ou fazer transportes no mar
Veículo que anda na água; tem velas
Meio de navegação
Embarcação para navegar ou pescar
Meio de transporte que flutua
- Termos utilizados como sinónimos
nave, nau, navio

1 ponto
Embarcação
- Tipo concreto de barco
veleiro, iate
- Alusão à sua funcionalidade sem descrição da sua natureza 7
para andar na (água, mar, oceano)
para viajar; para pescar
- Alusão à característica de meio de transporte sem mais detalhes
meio para viajar; meio de transporte
transporte (P)
- Descrição incompleta
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máquina que flutua na (água, mar ou oceano)

0 pontos
- Algo relacionado com o barco
viajar, viagem, mar, navegar
- Definição muito vaga
objecto na água
que vai pela (água, mar ou oceano)

3. Pequeno-almoço

2 pontos
- Referência à primeira comida que se ingere no dia [as duas ideias em simultâneo]
a primeira comida do dia
a comida que se come a primeira hora do dia
o primeiro alimento do dia
alimento que ajuda a começar o dia com força (energia)

1 ponto
- Apenas uma das ideias anteriores: comida ou momento em que se realiza a refeição
café e bolachas (P)
o princípio do dia; a comida mais importante do dia (P)
o que comemos
- Definição de palavras relacionadas
comer ao começar o dia

0 pontos
Manhã; bom bocado do dia
Alimento para os comilões

4. Inverno

2 pontos
- Indicação de que se trata de uma estação do ano e referência às suas principais características:
estação fria do ano; época fria do ano
a estação do ano em que (os raios do sol estão mais oblíquos, os dias são mais curtos)
a última estação do ano (P) – depois do Outono e antes da Primavera
estação que começa a 21 Dezembro e termina a 21 Março

1 ponto
Uma das estações; estação do ano (P)
Tempo frio e época de chuvas (P)
Quando temos de nos abrigar; quando as coisas se acalmam e descansam
A última/primeira estação do ano (P)
Neve e frio
O contrário do Verão

0 pontos
Tempo do ano (P)
Mudança de clima; clima
Depois do Outono (P)

5. Reunir 8

2 pontos
Juntar; amontoar
congregar; concentrar num lugar
agrupar; coleccionar; associar; acumular

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1 ponto

Unir; amontoar; aglomerar; aglutinar; englobar; voltar a unir


Grupo de gente ou coisas
Açambarcar
Concentração de pessoas ou animais

0 pontos
Coisas que vamos reunindo pouco a pouco
Algo para conseguir um meio
Reunião de amigos

6. Reparar

2 pontos
- Palavras ou expressões análogas a algum dos significados mais habituais, especialmente os
relacionados com “arranjar” ou “prestar atenção”
arranjar; compor; consertar; constituir; ordenar; restaurar
pôr em funcionamento algo que está avariado
rectificar; corrigir; dar conta de algo; olhar com cuidado
emendar; corrigir; remediar; desculpar; escusar; sanar; restabelecer as forças
desagravar
atender; considerar; reflectir
fazer com que algo volte a funcionar; voltar a tornar útil algo que antes estava avariado

1 ponto
- Ideia relacionada com:
reformar; ter reparação; vergonha
descansar; solucionar
retomar ao estádio original coisas ou situações; reconstruir
pôr em condições; acondicionar
- Exemplo de relação causal pouco elaborada
faz-se quando algo está avariado
depois funciona

0 pontos
Algo que está avariado
Utilizar
Reparar um carro ou um rádio

7. Ontem

2 pontos
O dia (anterior, precedente, prévio) a hoje
Há 24 horas
O dia que passou imediatamente anterior a hoje
Tempo passado; o passado [sentido figurado]

1 ponto
Dia passado (P)
Antes de hoje; anterior a hoje
Ontem foi 4ª feira [dia do exame - 5ª feira]
9
0 pontos

O que vai depois de hoje


Dia anterior a outro; dia anterior
O que já passou

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8. Meditar

2 pontos
Pensar sobre si mesmo; pensar; pensar bem; cavilar; sofismar; matutar; ponderar; reflectir
Pensar profundamente sobre algo
Rezar

1 ponto
- Ideias relacionadas ou concretizações da palavra
recordar; lembrar; assimilar uma ideia; compreender; pensar em algo pré-existente
pensar muito em alguma coisa; questionar o pensamento
pensar o modo de realizar algo
pensar e assimilar o escutado

0 pontos
Estar só
Comportar-se bem ou estar calado
Questionar, duvidar (P) – o pensamento

9. Consumir

2 pontos
Gastar
Dar fim a algo
Extinguir; destruir
Gastar energia ou um produto energético
Acabar; terminar; esgotar
Tirar o sabor a; desgostar; inquietar; apurar; purificar; extremar; afligir; apoquentar
Ingerir comida ou utilizar produtos ou serviços
(Tomar, comer ou beber) algo

1 ponto
Gasto de algo; algo que gastamos
(Tomar, agarrar, pegar, colher) algo de que já resta pouco
Utilizar para os nossos fins algum produto ou serviço
Comprar algo; comprar (P)

0 pontos
Necessidade
Gastar algo que não temos
Adquirir alguma coisa

10. Santuário

2 pontos
Lugar de culto; lugar sagrado; templo; ermida
Lugar consagrado à adoração de (Deus, de um santo, de uma divindade)
Parte da igreja onde se encontra o altar
Zona sagrada ou santa
Parte sagrada de uma igreja

1 ponto 10
Algo sagrado; algo de uma igreja; tem a ver com a igreja
Parte de uma igreja (P)
Sitio de recolhimento; para rezar
Lugar de reverência (P)
Igreja; mosteiro; catedral

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0 pontos
Paz e tranquilidade (P)
Tem a ver com a religião (P)
Onde estudam os monges
Púlpito
Lugar onde há (estão) santos
Lugar de retiro; lugar de estudo; lugar de serenidade (P)
Lugar onde se está seguro (a salvo)
Um homem santo
Visitar uma igreja
Um monumento; cemitério

11. Impedir

2 pontos
Estorvar; (impossibilitar ou tornar difícil) a execução de alguma coisa
Colocar dificuldades ou obstáculos à execução de algo; obstruir, dificultar
Não deixar fazer ou dizer certas coisas; proibir
(Evitar, não deixar ou não permitir) que algo suceda (ocorra)

1 ponto
- Conceitos relacionados, vagos ou que restringem o campo de aplicação da palavra
(parar, deter, travar) algo (P)
intentar que não recebas algo
negar-se a algo; impedir que alguém faça algo
fazer com que não se faça algo; privar alguém de fazer algo
opor-se a algo
evitar sem proibir
encontrar a maneira de impedir algo; interromper

0 pontos
Fazer algo que não se quer que se faça
Não facilitar que alguém faça coisas
O contrário de liberdade; exclusão
Prevenir; rechaçar; afastar; defender; rejeitar
Molestar; enfurecer

12. Repugnância

2 pontos
(Oposição ou contradição) entre duas coisas
Tédio; aversão a coisas ou pessoas; asco; rejeição; repulsa
(Aversão ou resistência) que se opõe a (consentir ou fazer) uma coisa
Incompatibilidade entre dois atributos de uma mesma coisa

1 ponto
- Definição de uma palavra relacionada
algo que revolta o organismo [define o termo repugnante em vez do conceito de repugnância]
algo que não gostamos
não gostar de algo
quando se faz alguma coisa de que não gostamos
sentir asco (enjoo, náuseas); aborrecer [definem o termo repugnar]
- Limitação do conceito ou conceito relacionado 11
enjoos que sentem as grávidas
sensação de mal-estar; alguma coisa que te incomoda

0 pontos
Uma pessoa que provoca repugnância
Uma coisa que tem sabor amargo (desagradável)
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Às vezes não querer ver as coisas
Angústia

13. Rejeitar

2 pontos
Retrocesso de um corpo ao encontrar resistência
Fenómeno imunológico que permite ao organismo poder reconhecer algo como estranho
Contradizer algo expresso por outrem; negar-se a admitir algo
Recusar algo pedido
Oposição ou desapreço a uma pessoa, grupo ou comunidade
Não aceitar algo; não admitir algo; opor-se
Deixar de lado (parte); repudiar
Ripostar; recusar; negar
Desprezo para com alguém ou algo; afastar algo de que não se gosta
Confrontação

1 ponto
(Afastar, evitar) algo ou alguém
Não se quer por ser diferente; não apreciado
Capricho que se tem em relação a algo ou alguém
Incapacidade para aceitar algo; algo que não se gosta
Não querer (P)
Aversão (repugnância, repulsa) que se tem a algo ou alguém
Negar a alguém amizade; recusar a execução de alguma acção
O contrário de aceitar
Discriminação

0 pontos
Medo de alguém; sentimento que provoca sofrimento ou prejuízo

14. Confiar

2 pontos
Esperar com firmeza e segurança
Dar esperança a alguém de que conseguirá obter o que deseja
Crer; fiar-se de; esperar
Contar a alguém os teus segredos
Dizer algo a alguém que não queremos que seja repetido
(Compartilhar ou fazer participar) (P) – de (algo que não queremos que se conte ou um segredo)
Guardar; vigiar
Entregar a alguém qualquer coisa sem mais segurança que a dada pela boa fé ou pela opinião que dele
se tem
Ter a certeza de que algo ou alguém não nos vai defraudar (trair)

1 ponto
Partilhar; fazer participar (P)
Contar algo somente a um amigo íntimo
- Ideia relacionada
contar com alguém
- Concretização ou redução do campo de aplicação
crer num amigo
deixar algo a alguém; encarregar outra pessoa 12

0 pontos
Esconder; guardar um segredo
Aceitar como bom o proposto por outra pessoa [é excessivamente concreto]
Não ter medo; dar segurança

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15. Gerar

2 pontos
Procriar; engendrar; criar; reproduzir
Produzir
Causar (originar) alguma coisa; fazer com que algo suceda; causar a existência de algo

1 ponto
- Ideia de fazer ou causar algo, mas sem a ideia de originar a existência
inventar; fazer; construir

0 pontos
Começar; fomentar
Motivar; desenvolver (P)

16. Fortaleza

2 pontos
Força e vigor; recinto fortificado
Uma das 4 virtudes principais que consiste em vencer o medo e fugir (evitar a) da temeridade
Defesa natural que existe pela sua própria situação; algo inexpugnável
Resolução; (resistência, coragem ou força moral) na adversidade
Força; força interior para enfrentar algo
Valor; ânimo; coragem; resistência

1 ponto
- Habilidade para suportar algo não necessariamente adverso
pessoa com força física e psíquica
muralha; muros; algo que protege dos perigos que te rodeiam
ter muita força
dureza de carácter; persistência

0 pontos
Capacidade para parecer forte
Algo grande em defesa de algo
Sempre espiritual; a vida faz-te ser forte
Virtude (P)

17. Evoluir

2 pontos
Desenvolver-se, desenvolvimento dos organismos ou das coisas que passam de um estado a outro
Mudar de (conduta, propósito ou atitude)
Passar por uma série de transformações
Mudar e crescer ao longo do tempo
Adaptar-se cada vez melhor (mais) às circunstâncias
Progredir e passar a outro nível; desenvolvimento progressivo
Avanço da espécie; maturar; amadurecer
Modificar comportamentos adaptando-se ao meio

1 ponto
- Ideia de mudança (sem conotação com o melhorar ou avançar) ou ideia de melhorar sem ideia 13
clara da mudança gradual ou ao longo do tempo
mudar; crescer; converter-se (P)
mudar ao longo do tempo
ir de um estado a outro
progredir (P)
mudar para melhor; melhorar; ir para melhor (P)
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ajustar-se aos tempos modernos; avançar com o tempo e não se antiquado
modernizar; transformar-se

0 pontos
Dar uma volta (P)
Rodar; Girar (andar ou mover-se ao redor ou à volta de) (P)
Aprender; adiantar-se
Passar o tempo

18. Manada

2 pontos
- Ideia de animais da mesma espécie e que para além disso coabitam ou vivem juntos
conjunto de animais de uma mesma espécie que vivem ou se desenvolvem juntos
rebanho de gado ao cuidado de um pastor
grupo de gente

1 ponto
- Uma das duas ideias: a mesma espécie ou a coabitação
grupo de animais
grupo de animais da mesma espécie
grande quantidade de animais
animais unidos por algo

0 pontos
Uma manada de cavalos
Um pastor que vai com uma manada
Reunião de animais de várias espécies

19. Moroso

2 pontos
Que actua com lentidão, demora ou adiamento ; com falta de actividade ou pontualidade
Pessoa que se atrasa (demora) ou não cumpre as obrigações
Pessoa para quem «ontem é amanhã » [expressão metafórica que define claramente o termo]
Que se atrasa no pagamento

1 ponto
- Expressões restritivas ou relacionadas com o conceito
pessoa que (não paga, deve ou deve dinheiro)
endividado ; quando se deve dinheiro
que não cumpre as suas obrigações; não cumpridor

0 pontos
Pessoa que não paga impostos
Pessoa que paga uma dívida
Ladrão; malfeitor
Pessoa sem crédito

20. Sentença

2 pontos
Grupo de palavras que expressão um pensamento completo; juízo categórico 14
Ditame ou opinião que alguém tem ou segue
Dito que encerra doutrina e moralidade
Declaração do júri ou resolução do juiz; juízo ou castigo dado por um tribunal
Declaração de um jurado; veredicto
Sequência de expressões que especifica uma ou várias operações
Oração gramatical; frase
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1 ponto
- Os mesmos significados anteriores, expressos de modo impreciso
grupo de palavras (sem a ideia de que expressam um pensamento completo)
como quando se juntam palavras; conjunto de palavras
declaração
parte de um parágrafo (P)
pensamento completo (P)
lei de um juiz
decisão absoluta; final de um julgamento; última palavra; justiça a uma pessoa
- Ideias relacionadas mas limitadas
pena; condenação; aplicação da lei a um delito; conclusão

0 pontos
Justiça; cumprimento (cumprir); réu; pessoa presa (detido); coisa que se impõem; ordem; lei *

21. Perímetro

2 pontos
Contorno de uma (figura ou superfície)
Medida de um contorno [geometria]
Âmbito
Distância à volta de uma figura; limites da parte de fora de um objecto
Longitude (comprimento) periférica
Soma dos lados de uma figura; soma de todos os comprimentos dos lados de uma figura geométrica

1 ponto
- Concretizações a um objecto ou medidas determinadas, expressões relacionadas ou imprecisas
à volta; periferia
linha que rodeia (contorna) um corpo; comprimento externo
rebordo (limite) da circunferência [ou outra figura geométrica]
soma de todos os lados de um polígono; o que rodeia algo

0 pontos
Medida; diâmetro
Usa-se em geometria; circunferência
Distância ampla
Aparelho (aparato) para medir coisas

22. Compaixão

2 pontos
(Pena ou piedade) que surge em relação ao mal-estar de outro
Piedade; empatia
Simpatia, compartilha dos sentimentos com outro
Que tem clemência; misericórdia
Sentimento de pena por uma pessoa; lástima em relação a uma pessoa
Sentimento de pesar mas por alguém
Caridade no seu sentido mais amplo

1 ponto
Pena; lástima; cuidado
Preocupação
Ternura (P) – como o sentimento maternal
Compreensão; comiseração; consideração; sentimento humanitário 15
Perdão em relação a alguém
Consolar; comiseração por outra pessoa

0 pontos
Tolerância; amor; apaixonado; profundo sentimento de amor
Um sentimento; uma emoção (P)
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Afecto por alguém (P)
Cuidado por alguém
Ternura; bondade (P)
Uma emoção forte

23. Remorso

2 pontos
(Inquietação ou pesar interno) que resta depois de uma má acção
Sentimento de (pena ou culpa) que nos acomete
Angústia; pesar moral
Sentimento de tristeza e culpabilidade
Pesar; arrependimento; arrepender-se (P) – mais do que isso, (pesar ou arrependimento) por algo que
se fez mal
Pena (P) – sentimento de não haver feito o que se devia

1 ponto
Pesar; arrependimento [sem sentimento de culpa ou responsabilidade] (P)
Tristeza (P)
(Deprimido ou infeliz) por algo
Arrepender-se de ter feito algo (P)
Pena (P)
Desejar não o ter feito
Sentir ter feito algo
Dor (P)
Recordações de algo mal feito
Que pesa na consciência (P)
Pensamento negativo sobre alguma acção
Consciência de ter feito algum mal; peso na consciência

0 Pontos
Raiva; lástima
Ter feito mal; algo em que não estivemos bem
Como quando te magoas e choras
Dor, como quando se perde alguém querido
Aquilo que guardamos para dentro
Desgosto; mal-estar
Quando temos pena de alguém
Compaixão; piedade
Algo que não “entra” na tua cabeça; consciência

24. Peculiar

2 pontos
- Ideias equivalentes, principalmente as que expressam algo característico ou distinto.
próprio ou peculiar em cada pessoa ou coisa
característico; especial
original; distinto; típico; específico

1 ponto
- A mesma ideia mas referida a uma situação concreta
um hábito de uma pessoa 16
forma peculiar de se expressar
estilo pessoal de fazer algo
característico de uma pessoa [limita o conceito a pessoas]; pessoal
próprio de alguém
- Uma ideia relacionada
fora do normal; que se vê (encontra) pouco
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que pertence a uma pessoa

0 pontos
consciente; diário
muito perfeito
simples; popular

25. Designar

2 pontos
- Expressões equivalentes a um dos significados habituais
denominar ou nomear uma pessoa pelo seu nome ou traços característicos (indicar ou escolher) uma
pessoa para um determinado objectivo
denotar; nomear; chamar [no sentido de nomear]; indicar
escolher; eleger
dar um destino; destinar
encomendar; dar nome a uma coisa

1 ponto
- Conceitos relacionados, ainda que expressem um matiz distinto ou um sentido restrito
descrever; indicar algo; distinguir entre; pôr em posição
dizer a alguém o que tem de fazer; pôr alguém a fazer algo
ordenar; mandar algo; dizer a alguém onde tem de ir
indicar alguém para um cargo político; eleger um líder; eleger uma pessoa
- Palavras com a mesma raiz: atribuir; consignar; indiciar alguma coisa

0 pontos
Um lugar determinado
Assegurar; fixar; decidir; explicar
Dizer algo a alguém
Delegar
Agarrar algo ao acaso

26. Renitente

2 pontos
Que mostra resistência a fazer algo ou deixar que se faça algo com ele
Não obediente; desobediente; mandrião; molengão; que mostra (repugnância ou resistência) a fazer o
que deve
Opor-se a algo
Que resiste; pouco disposto a fazer algo; não motivado
Não inclinado para fazer algo
Vacilante; indeciso para fazer algo; que detesta fazer algo
Não muito motivado para fazer algo; sem motivação para fazer algo

1 ponto
Não querer dizer; reticente
Lento a fazer alguma coisa
Obstinado; teimoso; que não se rende
Não querer ir; não preparado ou motivado
Indeciso ou receoso de fazer ou dizer algo (P)
Contido; receoso
Cauteloso; pouco entusiasta; inseguro (P)
Rebelde 17

0 pontos
Descuidado
Tímido
Afastar-se de; inseguro quanto a (P)
Não estar de acordo com alguém
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Atrasar; não reagir
Sentir-se rejeitado; que sofre rejeição

27. Tangível

2 pontos
Que se pode tocar ou perceber de modo preciso [entender]
Tocável; palpável; perceptível
Evidente (P) – porque se pode ver claramente
Real; é real e pode ser visto; comprovável
Que se pode tocar com a mão

1 ponto
Evidente (P)
Pode ver-se; visível; algo que se pode ter; algo concreto
Ao alcance da mão; que se pode apertar
Que se toca em algum ponto
Que é perceptível pelos sentidos

0 pontos
Tarefa fácil de realizar; viável
Não alterável
Está tão claro que não se vê

28. Plagiar

2 pontos
Roubar a ideia ou produção artística de outro e fazer como se fosse sua
Pôr o seu nome no trabalho de alguém; assinar o trabalho de alguém
Apropriar-se do mérito dos resultados de alguém
Utilizar o trabalho de outra pessoa sem autorização, como se fosse seu
Roubar a música de alguém e dizer que é sua
Apresentar-se como dono dos textos de outra pessoa
Copiar (P) – e toma-lo como seu

1 ponto
Roubar algo como o texto de outra pessoa (P)
Apropriar-se do trabalho literário de outra pessoa (P)
Utilizar as ideias de alguém (P)
Copiar algo que tenha sido patenteado; copiar (P)

0 pontos
Roubar; enganar (P)
Beneficiar da obra de outra pessoa (P)
Molestar
Falsificar (P)

29. Distinção

2 pontos
Fazer com que algo se diferencie de algo
Conhecer a diferença; diferenciar algo
(Manifestar, declarar ou conhecer) a diferença que há entre duas coisas
Ver um objecto diferenciado dos outros 18
Ter estimas particulares por umas pessoas em detrimento de outras ou preferindo-as a outras*
Outorgar a alguém alguma dignidade; prerrogativa
Diferença pela qual uma coisa não é outra e não é semelhante a outra
Elegância; boas maneiras; refinamento

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1 ponto
- Ideias relacionadas com as anteriores; limitar a um caso concreto qualquer uma das ideias
anteriores; respostas vagas
premiar; homenagear; dar um prémio
algo que sobressai
indicar alguém
valorizar mais
comparar
reconhecimento de uma tarefa ou acção
que tem algo de especial

0 pontos
Luxuoso; ostensivo
pessoa que faz coisas fora do normal

30. Audaz

2 pontos
Que mostra (atrevimento, ousadia, conduta imprudente ou fora dos costumes sociais)
Atrevido; ousado; com coragem e ousadia; que tem muita coragem
Determinado
Bravo ao ponto de se pôr em perigo
Temerário

1 ponto
- Ideias relacionadas; restringidas ou vagas
fresco
valente (P)
que não tem medo
imprudente (P)
mal-educado e descarado
descarado
pessoa que não tem muita consideração pelos outros
despreocupado em relação à opinião dos outros
descarado ao ponto de ser mal-educado; descarado e astuto
com descaramento
sem travões, sem controlo
ousadia [é definição de audácia e não de audaz]
capaz de realizar qualquer acção (P)

0 pontos
Mal-educado (P)
Pouco credível, como um grande mentiroso
Franco; altivo; despótico
Extrovertido
Sentimento de excessiva confiança
Extravagante; que chama a atenção
Capaz de fazer coisas
Rápido; lesto; inteligente

31. Épico 19

2 pontos
Pertencente ou relativo à epopeia ou à poesia heróica
Versos sobre guerreiros corajosos
Que canta as façanhas dos guerreiros
Relativo à épica; narrações heróicas; poesia heróica
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Relato heróico sobre um feito do passado
Extraordinário; memorável [em sentido figurado]

1 ponto
- Ideia de façanhas heróicas sem indicar o poético, ou ao contrário
heróico
um poema; poema de cavalaria
género literário
quando se faz algo exemplar (P)
poema longo (P)
história clássica (P)
algo importante, algo grandioso (P)
guerreiro (P)

0 pontos
Algo antigo; histórico
Relativo a feitos e acontecimentos
Moralista
Uma poesia triste
Lendário

32. Panegírico

2 pontos
Discurso (elogio, laudatório ou encomiástico)
Discurso ou sermão elogioso de alguém
Elogio a alguma pessoa feito por escrito

1 ponto
- Ideia de discurso ou texto sem referência ao carácter elogioso
- Caso concreto
elogio póstumo
esboço biográfico elogioso da vida e obra dos santos
- Ideias vagas
discurso muito afectado

0 pontos
Relativo ao parentesco
Emblema
Apresentação

33. Ominoso

2 pontos
- Ideia de agoirento, que dá ou anuncia desgraças ou que traz algo de mal
abominável; funesto; nefasto; ameaçador
cinzento (P) – traz má sorte
sinal de desgraça
demónio ameaçador
que augura algo de mau
que pode causar dano
mal agoiro
mau presságio
aviso (P) – de que algo de mau vai acontecer

1 ponto 20
- Ideia relacionada
desgraçado; perigoso; não é bom
personagem da desgraça
odioso; aborrecido
vai acontecer (P)

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0 pontos
- Ideia excessivamente vaga ou imprecisa
que dá (asco, nojo)
falso; não agradável; sério

" Cotação
Os elementos 1 a 33 pontuam-se com 0, 1 ou 2 pontos. Se o sujeito obtém a pontuação máxima nos
elementos 4 e 5 dão-se 2 pontos a cada elemento anterior (1 a 3). Para pontuar uma resposta convém
verificar os critérios gerais e os exemplos concretos dados anteriormente. Muitos dos exemplos de
respostas cotadas com 2 pontos ilustram respostas que estão no limite entre a atribuição de 1 ou 2
pontos, mas dão-se 2 pontos; é habitual encontrarmos respostas pouco usuais que não estão tipificadas
entre os exemplos.

Geralmente é pontuável qualquer significado válido de uma palavra independentemente da elegância da


expressão usada. No entanto, devemos penalizar a pobreza de conteúdo; se o sujeito mostra apenas um
conhecimento vago do significado da palavra, não se dá a pontuação máxima.

A cotação deve ser feita durante a aplicação da prova de modo a poder verificar quando se cumprem os
critérios para terminar a prova. Os exemplos de respostas incluídos neste Manual explicitam como se
pode melhorar a resposta colocando uma pergunta. As respostas que requerem uma pergunta vêm
seguidas de (P). Quando a seguir a um (P) está um hífen e uma elaboração da resposta trata-se do
modo como a primeira resposta pode ser mais bem cotada. Por exemplo, no elemento 8 (meditar), a
resposta (questionar ou duvidar) pontuaria 0; no entanto, esta mesma resposta obteria 1 ponto se depois
da pergunta do examinador o sujeito acrescentasse “o pensamento”. É importante familiarizarmo-nos
com os princípios de cotação antes de fazer uma aplicação real.

Respostas de 2 pontos: a resposta mostra um bom conhecimento da palavra:


- é um bom sinónimo (ameaçador/ominoso; guardar/confiar)
- é um uso principal (ontem é o dia anterior a hoje)
- apresenta uma ou mais características que definem o termo (um santuário é um lugar sagrado;
um barco tem velas)
- uma classificação geral à qual pertence o termo (um barco é um veículo para viajar por água)
Este princípio deve-se aplicar cuidadosamente pois, nem sempre é aceitável definir uma palavra
usando a classificação mais geral. Por exemplo, dizer que fortaleza é uma virtude não se pontua
se não houver uma resposta mais elaborada.
- Um uso figurativo correcto da palavra (consumir como causar desassossego ou afligir, por
exemplo, os ciúmes consomem-me)
- Várias características menos directos mas ainda assim correctas, que juntas indicam a
compreensão do termo (remorso é um sentimento de pena ou culpa que te acontece)
- Nos verbos, um exemplo claro da acção ou das suas relações causais (pode-se reparar um
carro para que volte a funcionar)

Respostas de 1 ponto: no geral a resposta não é incorrecta mas sim pobre no conteúdo:
- um sinónimo vago ou menos pertinente (ordenar no elemento designar, compartilhar perante o
confiar ou persistência no elemento fortaleza).
- um uso menor, menos elaborado (barco: para ir nele (P) – pela água)
- um atributo que não define ou que apresenta uma característica pouco importante (Inverno é
quando as coisas se aclamam e descansam).
- Um exemplo que usa o mesmo vocábulo mas de forma não elaborada (no elemento reparar,
dizer: se algo se estraga é preciso repará-lo)
- Uma concretização pouco elaborada da palavra (o pequeno almoço é comida)
- Uma boa definição de um termo derivado da palavra (definir o substantivo confiança em vez do
verbo confiar).

Respostas de 0 pontos: respostas claramente incorrectas 21


- verbalizações que não mostram nenhum conhecimento, mesmo depois de colocada a questão
(P). (Inverno é o tempo de Inverno, reunir é reunir as peças, perímetro é uma parcela (parte)*).
- Respostas que não são totalmente incorrectas mas que mesmo depois da questão (P) são
vagas, triviais ou mostram uma grande pobreza de conhecimentos. (compaixão é algo que se
sente, Inverno é quando faz frio).

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


Pontuação máxima: 66 pontos.

22

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3 CHAVE DE NÚMEROS – CÓDIGO - CN

¨ Duração
120” ou 4 filas

B Início
Pelos exemplos

0 Retorno
----------

1 Terminar
Após 120 segundos ou 4 filas se pretender aplicar a prova de “Chave de números - Aprendizagem
Incidental”.

Instruções de Aplicação
Inicia –se a prova dizendo: «Quando começámos disse-lhe que ia fazer diversos exercícios. Agora
vou pedir-lhe que copie uns símbolos.»

Se após o início da prova o sujeito perguntar o que deve fazer quando comete um erro, devemos
estimula-lo a prosseguir o trabalho o mais rápido possível mas sem impedirmos as correcções
espontâneas.

Se depois de terminar uma fila o sujeito inicia a seguinte pelo final devemos persuadi-lo a fazer pelo
princípio da fila e sem saltar nenhuma casa.

Abre-se o Caderno de Anotações na página da tarefa de Chave de Números –Código e dobra-se de


modo a que apenas esta seja visível para o sujeito. Apontando as casinhas do modelo dizer: «Olhe para
estas casinhas. Observe que cada uma tem um número na parte superior e um símbolo na parte
inferior. A cada número corresponde um símbolo diferente. Agora olhe para aqui (apontando as
casinhas da zona de exemplos) na parte de cima destas casinhas há um número, mas a parte de
baixo está vazia. Deve pôr em cada uma destas casinhas vazias o símbolo que corresponde ao
número que está em cima.

Aponta-se para o primeiro exemplo e diz-se: «Olhe para aqui. Aqui está um 2; ao 2 corresponde este
símbolo (apontar para o 2 do modelo). Assim, deve desenhar este símbolo na casinha que está
vazia em baixo. Assim.»

Desenha-se o símbolo no exemplo e apontando a segunda casa diz-se: «Aqui há um 1; o 1


corresponde a este símbolo (apontando a casa 1 da chave do código). Assim, deve desenhar este
símbolo na casa vazia».

Desenha-se este símbolo também e repetem-se os mesmos passos com o terceiro exemplo. Depois
pede-se ao sujeito que faça o mesmo com os 4 números restantes dos exemplos até à linha vertical mais
grossa que os separa do resto da prova.

Se o sujeito comete algum erro ou não compreende o que tem de fazer, podemos continuar as
explicações com mais elementos até completar os 7 exemplos. Cada vez que o sujeito desenha um
símbolo correctamente durante a execução dos exemplos dizer: «Sim, está correcto». Não se começa
a prova até que seja claro que o sujeito compreendeu a tarefa. 23

Depois dos exemplos, inicia-se a prova. «Agora, quando eu lhe disser, vai fazer o mesmo com o
resto das casinhas. Comece aqui (apontar a linha mais grossa de divisória) e preencha todas as
casinhas que conseguir, uma a uma, sem deixar nenhuma em branco. Eu dir-lhe-ei quando deve
parar. Trabalhe o mais depressa possível, mas sem fazer erros. Quando terminar esta fila (apontar
o fim da 1ª fila), continue na segunda começando por aqui (apontar o início da segunda fila).
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Colocando o dedo na linha divisória, diz-se: «comece», e destrava-se o cronómetro.

Se o sujeito omite alguma casinha ou só faz um tipo de símbolos de cada vez, dizer: «Faça-os por
ordem e não deixe nenhuma em branco».

Parar ao fim de 120 segundos.

Nota: Para depois aplicar o exercício de “Aprendizagem Incidental”, o sujeito deverá ter completado pelo
menos 4 filas de números no exercício de código. Se não o conseguiu fazer em 120 segundos, faz-se
uma marca sobre o último símbolo colocado dentro desse tempo limite e pede-se ao sujeito para
continuar até ter terminado a quarta fila.

" Cotação
Utiliza-se o acetato de correcção para verificar os símbolos colocados correctamente. Atribui-se um
ponto para cada acerto. Não se contabilizam os exemplos, nem os símbolos desenhados após o tempo
limite.

Considera-se correcta quando a resposta está claramente identificável com um dos símbolos da chave,
mesmo que não esteja desenhado com perfeição ou que seja uma correcção espontânea de outro
símbolo desenhado antes.

Pontuação máxima: 133 pontos.

CHAVE DE NÚMEROS – APRENDIZAGEM INCIDENTAL

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Pelo emparelhamento e depois a memória livre.

0 Retorno
-------

1 Terminar
Quando o sujeito dá por concluída a tarefa

Instruções de Aplicação
Após a aplicação do “Código” colocamos a folha da “Aprendizagem Incidental” em frente ao sujeito.

Este exercício tem duas partes: “emparelhamento” e “memória livre”.

“Emparelhamento” – na parte superior da página estão duas filas de elementos em que aparecem os
números sem os respectivos símbolos. Apontamos as filas e pedimos: «agora quero que desenhe
todos os símbolos que se lembre que correspondem a estes números. Faça as duas filas. Quando
tiver acabado, diga-me.»

“Memória livre” – Com uma folha de papel tapa-se a zona do “emparelhamento” e apontando para a
parte inferior da página dizemos: «Escreva neste espaço (apontando) todos os símbolos que 24
recorda, na ordem que quiser. Escreva só os símbolos e não os números correspondentes.
Quando tiver terminado, diga-me».

" Cotação
1 ponto para cada emparelhamento correcto e para cada símbolo correctamente recordado.
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Pontuação máxima do emparelhamento: 18 pontos.
Pontuação máxima da memória livre: 9 pontos.

CHAVE DE NÚMEROS – CÓPIA (APLICAÇÃO OPCIONAL)

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Pelos exemplos

0 Retorno
-------

1 Terminar
Após 90 segundos.

Instruções de Aplicação
Aplica-se após a última prova (composição de objectos, se for o último). É uma prova que avalia a
velocidade perceptiva e grafo-motora. Utilizam-se os símbolos da prova de “código” e permite verificar a
existência de algum défice que possa ter influenciado negativamente o resultado desta prova. O sujeito
deve copiar os símbolos que estão na parte superior da casa, para a parte de baixo que está vazia.

Abre-se o caderno de anotações na página 6 e dobra-se de modo a que apenas esta fique visível.
Coloca-se diante do sujeito e diz-se: «Estes símbolos são os mesmos que utilizou para emparelhar
com os números num exercício anterior. Agora quero que copie os símbolos para a casinha que
está vazia debaixo de cada um deles. Observe-me primeiro.»

Copiamos os 3 primeiros símbolos e apontando para o traço mais grosso, dizemos: «agora faça você,
até chegar a esta linha».

Se necessário corrigimos os erros e dizemos: «agora copie os símbolos o mais rápido possível até
eu dizer para parar. Está preparado? Comece».

Destrava-se o cronómetro e quando tiverem passado 90 segundos, diz-se: «Pare».

" Cotação
1 ponto para cada símbolo copiado correctamente. Não se contabilizam os exemplos nem os símbolos
copiados fora do tempo.

Pontua-se uma resposta como correcta se a cópia está claramente identificada com o seu original,
mesmo que não esteja desenhada perfeitamente, ou seja uma correcção espontânea de um desenho
feito anteriormente.

Pontuação máxima: 133 pontos.

25

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4 SEMELHANÇAS - S

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Elemento 6. Se o sujeito obtém a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 6 e 7, atribui-se 1 ponto a
todos os elementos anteriores (1 a 5).

0 Retorno
Com 0 ou 1 nos elementos 6 ou 7, aplicar elementos 1 a 5 pela ordem descendente até obter 2
respostas certas consecutivas. Se o sujeito acertou no elemento 6, inclui-se também na contagem dos
dois acertos consecutivos. Atribui-se a pontuação máxima a todos os elementos da sequência inversa
que não sejam aplicados por se terem verificado dois acertos consecutivos. Devemos ter em conta que a
pontuação máxima dos elementos 6 a 19 é de 2 pontos, enquanto nos elementos 1 a 5 a pontuação
máxima é de 1 ponto.

1 Terminar
Após 4 insucessos consecutivos (0 pontos).

Instruções de Aplicação
Inicia-se o teste dizendo: «Agora vou ler-lhe duas palavras e você terá de dizer-me em quê que elas
se parecem».

Em cada elemento faz-se a pergunta «em que se parecem ______ e ______?»

Se a resposta dada pelo sujeito é ambígua ou se encontra seguida por (P) na lista de exemplos,
devemos dizer «Diga-me algo mais» ou «A que se refere?»

Se o sujeito dá várias respostas correctas pontua-se a melhor. Se dá algumas incorrectas e outras


correctas, pergunta-se «então, qual é a resposta?»

Elementos e exemplos de respostas

1. Laranja – Pêra

1 ponto
As duas são (frutas ou frutos)
São alimentos
As duas são redondas e servem para comer
Sobremesas
Alimentos com vitaminas
Nascem nas árvores
Ambos se descascam
Os dois comem-se (são comestíveis)

0 pontos
Os dois são redondos 26
Têm a mesma cor
São doces
Um é amarelo e o outro é cor de laranja

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


2. Casaco – Calças

1 ponto
Vestuário
Peça de vestuário
Peças agasalho
Roupa
Para vestir
Para agasalhar
Roupa de homem

0 pontos
Complementos
Tem botões
Feitos do mesmo tecido

3. Cão – Leão

1 ponto
Animais; mamíferos
Têm 4 patas; mordem; são carnívoros; comem carne
São peludos; têm pelo

0 pontos
Os dois são maus; são parecidos
Ambos são felinos; ambos pertencem à família do cão (P)
Pertencem à mesma espécie (P)
O leão é uma fera e o cão é um animal de companhia
O leão ruge e o cão ladra

4. Peúgas – Sapatos

1 ponto
Peças de vestir para os pés
Ambos se põem nos pés
Roupa para andar; para poder caminhar
Ambos estão relacionados com a mesma parte da anatomia humana

0 pontos
Andam juntos; complementos um do outro
Ambos são castanhos

5. Garfo – Colher

1 ponto
Talheres
Instrumentos que servem para comer
Coisas com as quais comemos

0 pontos
Os dois têm cabo
Os dois seguram-se com as mãos
Os dois são compridos
27
6. Mesa – Cadeira

2 pontos
Móveis
(peças ou artigos) de mobiliário

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


1 ponto
- Restrição da abrangência
móveis da sala de jantar; móveis de cozinha
- Resposta vaga
usa-se para comer; complementos da casa; os dois servem para (sentar, comer ou escrever)

0 pontos
São quadrados ou redondos; são de madeira
Têm quatro pernas; estão juntos

7. Barco – Automóvel

2 pontos
Veículos; meios de transporte
Ambos servem para transportar pessoas
Meios para ir de um sítio a outro; meios para viajar

1 ponto
Passeamos nos dois (P)
Têm que ser conduzidos
Para nos deslocarmos; para nos movermos; para ir de um lado para o outro
Os dois movem-se
Levam pessoas ou coisas

0 pontos
Barco para navegar e carro para viajar
Têm (motor, rodas ou assentos)
Ambos se usam por prazer ou divertimento*
Necessitam (gasolina ou gasóleo)

8. Piano – Tambor

2 pontos
Instrumentos; instrumentos musicais; instrumentos para criar música
Instrumentos de percussão

1 ponto
- Resposta vaga
para fazer música; são musicais e reproduzem obras de arte; coisas ruidosas; são musicais
- Característica pouco relevante
ambos se tocam com as mãos; partes de uma orquestra
- Resposta correcta mas com aclaração incorrecta
são instrumentos, creio que de sopro

0 pontos
Um é um órgão musical, e o tambor pode ser musical
Têm ritmo
Ambos são tocados pelo homem
Soam bem num grupo de Heavy metal
O piano é grande e o tambor pequeno

9. Olho – Ouvido
28
2 pontos
Órgãos dos sentidos; partes do corpo que servem para sentir
Dois dos cinco órgãos dos sentidos (ou sensoriais)

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


1 ponto
Órgãos
Têm a ver com os sentidos; sentidos
Partes da cabeça; partes do corpo
Adquirimos conhecimento através deles (P)
Meios para receber informações (P)
Para a comunicação (P)

0 pontos
Órgãos para ver e ouvir
Necessários para os humanos
Necessitamos dos dois (P)
Temos dois olhos e duas (orelhas ou ouvidos)

10. Ar – Água

2 pontos
- Ideia do seu carácter essencial para a vida
necessários para viver

1 ponto
- Referência de que são importantes mas não de que são imprescindíveis
importantes para a vida
importantes para as espécies
- Parcialmente correcta
meios físicos; têm oxigénio e hidrogénio e neles respiram os seres vivos
- Outras
dois dos quatro elementos tradicionais
são fluidos; são necessários

0 pontos
Os dois têm hidrogénio
Para respirar e para beber
Sem eles não estaríamos muito bem

11. Computador – Livro

2 pontos
- Referência à característica fundamental que é ser suporte de informação
(contêm ou transmitem) informação; contêm dados
- Referência à sua dupla utilidade de aprendizagem e de ócio
para educar e entreter

1 ponto
- Limitação a uma das suas utilizações ou ideia muito vaga
instrumentos do estudante
ferramentas de aprendizagem e cultura
para consultar; para formar a nossa cultura
modos de transmitir

0 pontos
Computador para trabalhar e livro para ler
Os dois ensinam a ler 29
Forma de imprimir ou manifestar algo

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


12. Poema – Estátua

2 pontos
Obras de arte
Criações artísticas; expressões artísticas

1 ponto
formas de expressão; arte
obras que servem para enriquecermos
criações próprias do homem
os dois querem transmitir algo

0 pontos
romântico
poema para ler e estátua para observar (ver)
formas distintas de elogiar ou criticar
olhando uma estátua podemos inspirarmo-nos para escrever um poema

13. Mosca – Árvore

2 pontos
São seres vivos
Têm vida
Organismos
São formas de vida
Ambos se reproduzem

1 ponto
- Cita alguma função vital comum aos dois
os dois movem-se e crescem
crescem; respiram
necessitam alimentar-se

0 pontos
Podem ser encontrados no campo
Não são animais
Insecto e planta
Criados pela (natureza, Deus); parte da natureza

14. Ovo – Semente

2 pontos
- Expressões referentes à origem da vida ou de novos seres
os dois são a origem de um ser vivo
principio de um novo ser
geram formas de vida
embriões
reproduzem o objecto de que precedem

1 ponto
- Referência vaga à vida ou de que são a origem de algo
principio de algo
os dois produzem algo 30
formas de reprodução
perpetuam a espécie
seres vivos
para criar

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


0 pontos
Elementos da natureza
Ovo para comer e semente para plantar
Podem-se comer
Ambos têm ocultado o seu fruto

15. Vapor – Nevoeiro

2 pontos
Evaporação de água
Formas de água; diferentes estados de água
Condensação; água condensada
Humidade na forma gasosa; formas de humidade

1 ponto
Não deixam ver bem
São húmidos
Humidade
Gasosos; formas gasosas (P)
Resultado de combinações ambientais
Neblina; bruma

0 pontos
Fumo; parecem-se com o fumo; são parecidos
São elementos esfumados
Componentes da água
São densos; são brancos
Produzidos pela (natureza ou ambiente) (P)

16. Amigo – Inimigo

2 pontos
- Tudo aquilo que expresse relação de implicação entre as pessoas
pessoas com as quais mantemos uma relação e nos afectam de algum modo
apreciações acerca dos demais
pessoas que influenciam a nossa vida
pessoas acerca das quais temos sentimentos fortes

1 ponto
Classificação das pessoas
Formas de (julgar, perceber, classificar ou caracterizar) as pessoas
Sentimentos que temos por alguém
Relacionamo-nos com ambos; temos relações com ambos
Pessoas pelas quais sentimos algo
Pessoas às quais reagimos
Pessoas que reagem à nossa conduta

0 pontos
Pessoas; indivíduos; humanos (P)
Pessoas que conhecemos; pessoas que conhecemos bem; todos temos dos dois
Pode ser qualquer um
São opostos
31
17. Hibernação – Migração

2 pontos
Modos como os animais se adaptam ao meio ambiente
Actividades básicas sazonais de alguns animais
Meios pelos quais algumas espécies combatem as alterações do clima
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Condutas instintivas dos animais; condutas animais automáticas
Estados que alguns animais atravessam sazonalmente
Acções dos animais pelas alterações meteorológicas
Actividades animais para sobreviver ao (Inverno, mudança climática ou tempo frio)
Partes do ciclo vital dos animais
Reacções animais por mudança da temperatura
Formas dos animais combaterem o frio
Formas dos animais escaparem ao Inverno

1 ponto
- Ideia vaga ou incompleta
condutas dos animais durante o Inverno
acções dos animais para sobreviver; formas de protecção
mudanças por necessidade
costume durante o Inverno
actividades sazonais; realizam-se no Inverno; forma de passar o Inverno
tem a ver com a mudança de clima
estados transitórios, passo para outro momento
- Respostas parcialmente erradas
atitudes em determinadas épocas do ano

0 pontos
Congelar uma pessoa
Ocorre numas épocas do ano
Relacionados com a natureza
São necessários para resolver um problema (P)
Partes da vida; estilos de vida
As pessoas ou os ursos fazem-no
Lugar para onde vão os animais no Inverno
Os ursos hibernam e os pássaros emigram

18. Prémio – Castigo

2 pontos
- Ideias de formas de controlo ou influência da conduta
reforços sociais; formas de reforçar um determinado comportamento
sistemas de aprendizagem
meios de socialização
consequência de uma acção que serve de motivação para alguém
formas de julgar uma acção
reforços da conduta
demonstração da atitude face a uma conduta pouco habitual
para modificar condutas

1 ponto
- Assinala um fim concreto ou pouco definido
consequências de uma acção (P)
forma (modo) de actuar perante algo (P)
reforços (P)
obtemo-los com o comportamento; respostas a comportamentos (ou condutas)
compensações; formas de compensar pelos actos
formas de aprender o que está ou não bem feito
ensinar; ajudar alguém a fazer as coisas bem
usa-se para deixar as pessoas num estado emocional concreto
o que recebemos quando fazemos as coisas bem ou mal
para expressar a nossa atitude ou sentimentos 32

0 pontos
Algo que nos dão; algo que damos
Os pais usam-nos com os filhos
Beneficiar alguém
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Condutas; acções
Actos que significam coisas opostas

19. Trabalho – Jogo

2 pontos
Actividades humanas básicas; actividades necessárias à pessoa
Actividades valorizadas pela sociedade
As duas requerem esforço para serem bem sucedidas
Aspectos importantes na vida de uma pessoa
Necessárias para um equilíbrio

1 ponto
Actividades
Acções que fazemos (P)
Coisas que fazemos ao longo do dia (P)
Podemos obter (entretenimento ou benefícios) de ambas
Necessitamos energia para as fazer
Mantêm-nos ocupados
Realizam-se ao longo do dia
Modos de passar o tempo
Actividades físicas ou mentais

0 pontos
Realizamo-las com outras pessoas; implicam interacção social (P)
São necessidades; Necessidades da vida (P)
Evitam que se caia em depressão (P)
Mantêm-nos afastados dos problemas
Divertimento
Considerar que o trabalho é um jogo
Duas opções que as pessoas têm de enfrentar
O trabalho é uma necessidade e o jogo um gosto

" Cotação
Os elementos 1 a 5 pontuam-se com 0 ou 1 ponto e os elementos 6 a 19 com 0, 1 ou 2 pontos. Se o
sujeito acerta os elementos 6 e 7, atribui-se 1 ponto a todos os anteriores (1 a 5). Senão realiza-se a
aplicação inversa, dando-se 1 ponto aos elementos da sequência inversa que ficam por aplicar (uma vez
que o sujeito acerte 2 consecutivos).

Para pontuar as respostas compara-se com os critérios dados anteriormente e com as normas gerais da
pontuação. Os exemplos incluídos não são uma lista exaustiva das respostas possíveis mas sim uma
representação das respostas obtidas na amostra normativa. Alguns dos exemplos com 2 pontos são um
pouco pobres, mas reúnem os critérios suficientes para se cotar com a pontuação máxima.

As respostas pouco claras ou ambíguas requerem que se coloque uma nova questão (P). Provavelmente
alguns sujeitos darão respostas pouco habituais que não estão nos exemplos anteriores. Nesse caso
devemos optar por seguir os critérios gerais de cotação.

2 pontos: uma resposta de 2 pontos expressa uma classificação geral, uma característica universal ou
um conceito que engloba as duas palavras (por ex. o “piano e o tambor são instrumentos musicais”; “um
poema e uma estátua são obras de arte”).

1 ponto: uma resposta de 1 ponto expressa uma característica específica ou uma determinada função
que é comum a ambos os conceitos (por ex. “o olho e o ouvido são órgãos”). Também se dá 1 ponto às 33
classificações gerais menos pertinentes, mas igualmente correctas (por ex. “poema e estátua são formas
de expressão”).

0 pontos: uma resposta de 0 pontos expressa características específicas de cada palavra,


generalizações incorrectas ou não pertinentes, diferenças entre as duas palavras ou respostas
claramente erradas.
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
O grau de abstracção da resposta pode determinar consideravelmente a sua pontuação. A uma
classificação geral concedem-se 2 pontos, enquanto uma resposta que implique nomear uma ou mais
características comuns aos dois conceitos, pontua-se apenas com 1 ponto. Por exemplo, dizer que “o
piano e o tambor são instrumentos musicais” (classificação geral) obteria mais pontuação do que dizer
que tanto “o piano como o tambor fazem música” (característica específica compartilhada).

Igualmente, responder que “o ar e a água são necessários para viver”, recebe maior pontuação do que
dizer que “são meios físicos”; embora a categoria "necessários para viver" seja menos geral que "meios
físicos", é a mais abstracta.

Para algumas pessoas será difícil fazer a conexão entre as duas palavras e optarão por responder em
relação a cada uma em separado (por ex. “o piano toca-se com teclas e o tambor com baquetas”).
Embora as duas afirmações sejam correctas, atribui-se 0 pontos porque exprimem as diferenças entre as
palavras e não as semelhanças.

Pontuação máxima: 33 pontos

34

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5 CUBOS - CC

¨ Duração:
30 seg. nos elementos 1 a 4; 60 seg. elementos 5 a 9 e 120 seg. elementos 10 a 14

B Início
Elemento 5. Se o sujeito realiza correctamente os desenhos 5 e 6, atribui-se a pontuação máxima a
todos os anteriores (1 a 4).

0 Retorno
Com 0 ou 1 nos elementos 5 ou 6, aplicar elementos 1 a 4 pela ordem descendente até obter 2
respostas certas consecutivas. Se obteve 2 pontos no elemento 5, inclui-se este elemento na contagem
para os dois acertos consecutivos. Atribui-se a pontuação máxima aos elementos da sequência inversa
que não foram aplicados.

1 Terminar
Após 3 insucessos consecutivos (0 pontos). Só se consideram errados os elementos 1 a 6 após a falha
dos 2 ensaios.

Instruções de Aplicação
Nos elementos 1 a 5 o sujeito deve reproduzir os desenhos que o examinador construiu. Mostram-se
com a mesma orientação com que aparecem desenhados quer no manual quer no caderno de
anotações sempre na perspectiva do examinador.

Uma vez dadas as instruções, o examinador coloca o desenho a uma distância de cerca de 18 cm da
borda da mesa do lado mais próximo do sujeito, com o objectivo que veja apenas a face superior do
modelo construído e não as laterais. Se o sujeito é dextro coloca-se o desenho um pouco desviado para
a esquerda e se é esquerdino descia-se para a direita. Neste teste é muito importante que tanto o
desenho como o caderno de elementos se encontrem perpendiculares ao corpo do sujeito.

Quando se colocam os cubos diante do sujeito, o examinador deverá assegurar-se que as faces
superiores dos cubos são variadas; por exemplo, num desenho com quatro cubos, só um deles deverá
ter a face branca/encarnada para cima, e se o desenho é de 9 cubos, somente 3 dos cubos podem estar
com esta face para cima.

O cronómetro é destravado assim que se termina a leitura das instruções e é travado quando o sujeito
afirma ter terminado a sua construção. Podemos conceder alguns segundos mais apenas para manter o
interesse e a motivação, mas não se pontua o que foi feito no tempo adicional. É importante registar o
tempo exacto que leva a realização dos desenhos 7 a 14, pois dele dependem as bonificações dadas
posteriormente.

Aplica-se o segundo ensaio nos elementos 5 e 6 se o desenho feito pelo sujeito é incorrecto ou se
excedeu o tempo limite. Não se permitem segundos ensaios nos elementos 7 a 14.

Considera-se incorrecta a realização de um desenho com uma rotação superior a 30 graus e só se pede
ao sujeito para fazer uma correcção uma única vez ao longo de toda a prova. Dizer: «Olhe, coloca-se
assim (mostrando-lhe a posição correcta)».

Se o sujeito comete um erro de rotação no primeiro ensaio dos desenhos 5 ou 6, mostra-se-lhe a 35


posição correcta e depois baralham-se os cubos para lhe pedir que construa de novo. Anota-se o ensaio
como erro e continua-se para o segundo ensaio. Depois do segundo ensaio no elemento 5 ou 6, aplica-
se o elemento 4, independentemente do resultado deste. Continua-se a aplicação até que se cumpra o
critério de término.

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


Se o sujeito comete pela primeira vez um erro de rotação no segundo ensaio dos desenhos 5 ou 6,
mostra-se-lhe a posição correcta, anota-se como erro e aplica-se o desenho 4. Continua-se a aplicação
até cumprir o critério de finalização.

Se por motivos clínicos se inicia a aplicação pelo desenho 1, adaptam-se as instruções à nova sequência
de elementos usando como introdução ao teste aquela que acompanha o desenho 5.

Nas instruções que se seguem os elementos estão ordenados a partir do desenho 1 até ao fim, embora
esta não seja a sequência correcta de aplicação. Tenha em consideração que se começa sempre pelo
elemento 5 e que os 4 anteriores se se aplicam, seria na ordem inversa.

Desenho 1
1º ensaio (tempo limite 30 seg.)
Pega-se em quatro cubos e diz-se: «Vou juntar dois cubos e fazer um desenho. Repare».

Constrói-se uma cópia do desenho 1 usando 2 cubos e entregam-se os outros 2 cubos ao sujeito, um
com a face encarnada para cima e o outro com a face branca, e diz-se: «Agora faça um desenho como
este (apontando o modelo). Comece e avise-me quando terminar».

Destrava-se o cronómetro. Se o sujeito realiza o desenho em menos de 30 segundos não se aplica o 2º


ensaio deste desenho e continua-se com o desenho 6 ou 7. Se não constrói correctamente, ou se o faz
fora do tempo, aplica-se o 2º ensaio.

2º ensaio (tempo limite 30 seg.)


Pega-se nos 2 cubos do examinando, deixando os outros de lado e diz-se: «Veja outra vez como eu
faço».
Faz-se uma segunda demonstração com os cubos do sujeito e depois misturam-se, deixando à vista os
cubos do examinador e diz-se: «Agora tente você e assegure-se que faz um desenho exactamente
igual ao meu.»

Destrava-se o cronómetro. Quer faça bem o desenho ou mal, diz-se: «Tentemos com outro desenho».

Continua-se com o desenho 6 ou 7 se ainda não se cumpriu o critério de término.

Desenho 2
1º ensaio (tempo limite 30 seg.)
Diz-se: «De novo, vou juntar dois cubos e fazer um outro desenho diferente. Repare como o faço».

Constrói-se o desenho 2 com dois dos quatro cubos e coloca-se à frente do sujeito. Dá-se-lhe os outros
2 cubos, um com a face encarnada para cima e outro com a face branca/encarnada e diz-se: «Agora
tente fazê-lo e avise-me quando tiver terminado».

Destrava-se o cronómetro. Se constrói o modelo correctamente dentro do tempo limite, continua-se com
o desenho 1, 6 ou 7 sem aplicar o 2º ensaio deste desenho 2. Se o faz incorrectamente ou fora do
tempo, aplica-se o 2º ensaio.

2º ensaio (tempo limite 30 seg.)


Deixa-se o modelo do examinador de um lado e constrói-se de novo o desenho 2 com os cubos do
sujeito e diz-se: «Olhe outra vez como eu faço».

Misturam-se de novo os cubos, entregam-se ao sujeito e diz-se:«Agora tente fazer e assegure-se que
o desenho é igual ao meu».

Destrava-se o cronómetro e depois de terminar continua-se com o desenho 1.

Desenho 3 36
1º ensaio (tempo limite 30 seg.)
Colocam-se 8 cubos sobre a mesa e diz-se: «Experimentemos com outro desenho»*.

Misturam-se os cubos, pega-se em quatro e diz-se:«Agora vou fazer um desenho diferente. Repare».

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Constrói-se o desenho 3 e coloca-se diante do sujeito. Em seguida entrega-se os quatro cubos
restantes, um com a face encarnada para cima, dois com a face branca e o outro com a face
branca/encarnada, cuidando para não os dar em fila, e diz-se:«Agora tente você. Comece».

Destrava-se o cronómetro. Se o faz correctamente dentro do tempo limite, continua-se com o desenho
seguinte (2, 6 ou 7) sem aplicar o 2º ensaio. Se falha ou ultrapassa os 30 seg., continua-se com o 2º
ensaio deste desenho 3.
2º ensaio (tempo limite 30 seg.)
Deixa-se o modelo do examinador intacto e constrói-se de novo o desenho 3 com os cubos do sujeito.
Diz-se: «Repare, deve fazer-se assim».

Misturam-se de novo os cubos e entregam-se ao sujeito e diz-se: «Agora tente de novo».

Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 2.

Desenho 4
1º ensaio (tempo limite 30 seg.)

Tomam-se quatro cubos e constrói-se o desenho diante do sujeito. Deixa-se de lado sobre a mesa e
entregam-se os outros quatro cubos ao sujeito, dois com a face branca para cima, um com a face
encarnada e outro com a face branca/encarnada. Diz-se:«Agora faça um igual e avise-me quando tiver
terminado».

Destrava-se o cronómetro. Se faz o desenho correctamente dentro do tempo limite continua-se com o
desenho seguinte (3, 6 ou 7) sem aplicar o 2º ensaio. Se falha ou ultrapassa os 30 segundos, continua-
se com o 2º ensaio deste desenho 4.

2º ensaio (tempo limite 30 seg.)


Deixa-se o modelo do examinador de um lado e constrói-se de novo o desenho com os cubos do sujeito.
Diz-se: «Repare, deve fazer assim».

Misturam-se os cubos de novo, entregam-se ao sujeito e diz-se: «Agora tente fazê-lo de novo».

Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 3.

B Início
Desenho 5
1º ensaio (tempo limite 60 seg.)

Para iniciar a prova colocam-se quatro cubos diante do sujeito e diz-se: «Agora vou pedir-lhe que faça
alguns desenhos. Vê estes cubos? São todos iguais. Umas faces são encarnadas, outras brancas
e outras têm uma metade encarnada e outra branca

Rodam-se os cubos para mostrar as diferentes faces. Pegando em outros quatro cubos diz-se: «Vou
juntar os cubos de modo a fazer um desenho. Repare».

Constrói-se o desenho 5 com esses quatro cubos sem explicar como se faz. Considere que os desenhos
devem construir-se sempre desde a perspectiva do examinador. Entregam-se ao sujeito outros quatro
cubos e diz-se: «Agora faça você um igual a este. Avise-me quando tiver terminado».

Destrava-se o cronómetro. Se o faz correctamente dentro do tempo limite não se aplica o 2º ensaio e
continua-se com o 1º ensaio do desenho seguinte (desenho 6). Se falha ou ultrapassa os 60 segundos,
aplica-se o 2º ensaio.
37
2º ensaio (tempo limite 60 seg.)

Diz-se: «Repare de novo».

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Deixa-se o modelo do examinador de lado e constrói-se de novo o desenho com os cubos do sujeito.
Misturam-se de novo e diz-se: «agora, tente fazer você e assegure-se que faz um desenho
exactamente igual ao meu aponta-se o modelo do examinador). Avise-me quando tiver terminado».

Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 4 independentemente do resultado


do 2º ensaio. Aplicam-se os desenhos 1 a 4 por ordem inversa até que pontue correctamente (2 pontos)
em dois desenhos consecutivos. Quando isto sucede, atribui-se a pontuação máxima (2 pontos) a todos
os elementos anteriores que ficaram por aplicar. Em seguida continua-se com o 1º ensaio do desenho 6.

Desenho 6
1º ensaio (tempo limite 60 seg.)
Colocam-se quatro cubos misturados à frente do sujeito e abre-se o caderno de elementos na página
correspondente ao desenho 6, colocando-o também à frente do sujeito. Diz-se: «Agora vamos fazer um
desenho igual a este (apontar a prancha do caderno de elementos) com estes cubos. Veja primeiro
como eu o faço».

Constrói-se lentamente o modelo com os cubos do sujeito. Ao terminar, diz-se: «Repare, as faces
superiores dos cubos formam um desenho igual ao da prancha».

Misturam-se de novo os cubos e diz-se: «Agora observe a prancha e faça um desenho igual com
estes cubos. Avise-me quando tiver terminado. Comece».

Destrava-se o cronómetro. Se o sujeito realiza o desenho correctamente dentro do tempo limite,


continua-se com o desenho 7. Se não o completa dentro do tempo limite estipulado ou não o faz
correctamente aplica-se o 2º ensaio deste desenho 6.

2º ensaio (tempo limite 60 seg.)


Diz-se: «Veja de novo como eu o faço».

Constrói-se outra vez o desenho 6 com os cubos do sujeito. Em seguida misturam-se e diz-se:«Agora
tente de novo e assegure-se de que o faz igual ao desenho da prancha».

Destrava-se o cronómetro e ao terminar continua-se com o desenho 4 independentemente do resultado


obtido no 2º ensaio do desenho 6. Aplicam-se os desenhos 1 a 4 na ordem inversa até fazer
correctamente (2 pontos) dois desenhos consecutivos. Se realizou correctamente o desenho 5, devemos
inclui-lo na contagem do retorno. Atribui-se a pontuação máxima (2 pontos) a todos os elementos que
ficaram por aplicar. Em seguida continua-se a aplicação da prova até que se cumpra o critério de
término.

Desenhos 7 a 9
(Tempo limite: 60 segundos em cada desenho)

Colocam-se quatro cubos diante do sujeito e abre-se a página do Caderno de elementos para mostrar o
desenho seguinte, e diz-se: «Agora faça um igual a este. Tente trabalhar o mais rápido possível e
avise-me quando tiver terminado».

Destrava-se o cronómetro. Quando o sujeito tiver terminado ou depois de passados os 60 segundos,


baralham-se os cubos e continua-se com o desenho seguinte.

Desenhos 10 a 14
(Tempo limite: 120 segundos em cada desenho)

Colocam-se nove cubos misturados em frente do sujeito e a página do Caderno de elementos para
mostrar o desenho ao sujeito e diz-se: «Agora faça um desenho como este utilizando nove cubos.
Não se esqueça de me avisar quando tiver terminado».
38
Destrava-se o cronómetro. Quando o sujeito tiver terminado ou após os 120 segundos, misturam-se os
cubos e continua-se com o desenho seguinte. Nos desenhos 13 e 14 não se permite que o sujeito rode o
Caderno de elementos para dar ao desenho uma base horizontal.

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" Cotação
Na folha de notação encontram-se os desenhos na perspectiva do examinador. Podem anotar-se as
construções erradas nos cubos em branco destinados a esse efeito.

Na coluna “tempo” anotam-se os segundos utilizados na execução de cada desenho. Quando supera a
tarefa marcamos Sim na coluna “desenho correcto”. Em seguida marca-se a pontuação obtida.

Considera-se um desenho incorrecto se:


- construção errada (não idêntica ao modelo)
- tem uma rotação superior a 30 graus
- ultrapassou o tempo limite

Desenhos 1 a 6

De acordo com o resumo do quadro seguinte, atribuem-se 2 pontos a cada desenho realizado
correctamente no 1º ensaio e dentro do tempo limite e, só 1 ponto a cada desenho realizado
correctamente no 2º ensaio, também dentro do tempo limite. Nestes elementos, se o sujeito realiza
correctamente o desenho no 1º ensaio dentro do tempo limite, não se aplica o 2º ensaio. Atribuem-se 0
pontos se falha os dois ensaios. Se o sujeito realiza correctamente os desenhos 5 e 6 (no 1º ensaio e
dentro do tempo limite), atribuem-se 2 pontos a cada elemento de 1 a 4.

Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos elementos com os dois ensaios

Pontuação Total
Tempo
Desenho
Limite
1 ºEnsaio 2 ºEnsaio

1 (2 cubos) 30 seg. 2 1

2 (2 cubos) 30 seg. 2 1

3 (4 cubos) 30 seg. 2 1

4 (4 cubos) 30 seg. 2 1

5 (4 cubos) 60 seg. 2 1

6 (4 cubos) 60 seg. 2 1

Desenhos 7 a 14

Estes elementos obtém um mínimo de 4 pontos cada um se são realizados correctamente dentro do
tempo limite. De acordo com o tempo que demora, poderá obter uma bonificação de 1 a 3 pontos em
cada desenho. O próximo quadro mostra o número total de pontos de cada elemento em 4 intervalos de
tempo distintos. Estas pontuações incluem as bonificações por rapidez. Os desenhos parcialmente
correctos ou incompletos não são cotados.

Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos desenhos 7 a 14


(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

39

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


ª Quadro resumo da pontuação e tempo limite dos desenhos 7 a 14
Tempo Pontuação Total
Desenho
limite 4 pontos 5 pontos 6 pontos 7 pontos
7 60 seg. 16 – 60 seg. 11 – 15 seg. 6 – 10 seg. 1 – 5 seg.

8 60 seg. 16 – 60 seg 11 – 15 seg. 6 – 10 seg. 1 – 5 seg.

9 60 seg. 21 – 60 seg. 16 – 20 seg. 11 – 15 seg. 1 – 10 seg.

10 120 seg. 36 – 120 seg. 26 – 35 seg. 21 – 25 seg. 1 – 20 seg.

11 120 seg. 76 – 120 seg. 46 – 65 seg. 31 – 45 seg. 1 – 30 seg.

12 120 seg. 76 – 120 seg. 56 – 75 seg. 41 – 55 seg. 1 – 40 seg.

13 120 seg. 76 – 120 seg. 56 – 75 seg. 41 – 55 seg. 1 – 40 seg.

14 120 seg. 76 – 120 seg. 46 – 65 seg. 36 – 45 seg. 1 – 35 seg.

Pontuação máxima: 68 pontos

40

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6 ARITMÉTICA - A

¨ Duração
15 seg. elemento 1 ao 6; 30 seg. elemento 7 ao 11, 60 seg. elemento 12 ao 19 e 120 seg. no elemento
20

B Início
Elemento 5. Se as respostas são correctas (1 ponto) nos elementos 5 e 6 também se atribui 1 ponto aos
elementos 1 a 4.

0 Retorno
Com 0 nos elementos 5 ou 6, aplicar os elementos 1 a 4 pela ordem descendente até obter 2 respostas
certas consecutivas. Se acerta o elemento 5 também se inclui este elemento na contagem do retorno.
Concede-se a pontuação máxima (1 ponto) aos elementos da sequência inversa que ficam por aplicar.
Continua-se a aplicação até se cumprirem os critérios de término.

1 Terminar
Após 4 insucessos consecutivos

Instruções de Aplicação
Em cada elemento acciona-se o cronómetro logo após a leitura da questão. Pode ler-se de novo o
problema, caso o sujeito não tenha entendido bem a questão mas mantém-se o cronómetro ligado.

O sujeito não pode usar lápis nem papel em nenhum problema mas pode, por exemplo, “escrever” com o
dedo na mesa.

Na coluna de tempo utilizado é importante registar os segundos de resolução do problema, tanto mais
que existem bónus de tempo nos elementos 19 e 20.

Consigne: «Agora vou pedir-lhe que resolva alguns problemas numéricos».


(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

41

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


Tempo
Elemento Resposta Pontuação
limite
1. Colocam-se diante do sujeito 3 cubos com a face
superior encarnada a uma distância de 1,5 cm entre um 15 seg. 3 1
e outro e diz-se: Quantos cubos tem aqui?
2. Colocam-se diante do sujeito 7 cubos com a face
superior encarnada a uma distância de 1,5 cm entre um 15 seg. 7 1
e outro e diz-se: Quantos cubos tem aqui?
3. Colocam-se 7 cubos diante do sujeito e diz-se: Se tem 7
cubos e tira 2 (retiram-se 2) com quantos fica?
15 seg. 5 1
Após a resposta retiram-se os cubos da mesa e passa-se ao
elemento 4.
4. Se tem 3 livros e entrega 1, com quantos fica? 15 seg. 2 1
5. Quantos são 4 livros mais 5 livros? 15 seg. 9 1
6. Um menino oferece a um amigo 6 caramelos dos 10
15 seg. 4 1
que tinha. Com quantos fica?
7. Uma mala pesa 25 quilogramas. Quanto pesam 6
30 seg. 150 1
malas iguais a esta?
8. Os ovos vendem-se em caixas com 6 ovos cada
uma. Se a Ana quiser ter 36 ovos, quantas caixas 30 seg. 6 1
deve comprar?
9. Quantas horas levará a Susana a andar 24
quilómetros. Se for à velocidade de 3 quilómetros 30 seg. 8 1
Por hora?
10. Manuel pesa o dobro de Cristina. Se Manuel pesa 99
30 seg. 49,5 Kg. 1
quilogramas, quanto pesará a Cristina?
10,5
11. O Filipe tinha de percorrer 18 quilómetros. Se já
10.500 m.
percorreu 7 Quilómetros e 500 metros, quanto lhe 30 seg. 1
10 e meio
falta percorrer?
10-500
12. Uma pessoa viaja 31 dias em cada período de 2
60 seg. 186 1
meses, quantos dias viajará num ano?
13. Um condutor percorreu 415 quilómetros em 5 horas.
Qual foi a sua velocidade média em quilómetros por 60 seg. 83 1
hora?
14. Um garrafão contém 5 litros de vinho; se com esse 3,6 l.
líquido se enchem 7 garrafas de 20 centilitros, 60 seg. 360 cl. 1
quanto líquido ficará no garrafão? 3 l. e 60 cl.
15. Um depósito de água contém dois terços da sua
capacidade total. Se contém 500 litros, qual será a 60 seg. 750 1
sua capacidade total?
16. Uma pessoa compra 60 quilogramas de fruta mas
tem que tirar 15% porque estão em mau estado. 60 seg. 51 1
Quantos quilos de fruta ainda ficam?
17. Qual é o valor médio (média) destes números: 10, 9 e
60 seg. 13 1
20?
18. Seis trabalhadores escavam um total de 25 metros
de vala por dia. Se trabalhassem mais 20% quantos 60 seg. 5 1
metros escavaria cada trabalhador por dia?
1/4
19. Num saco há 8 bolas amarelas, 7 verdes e 5 azuis. 0,25 ou
2 (1–10 s.)
Se se tira uma sem olhar, qual é a probabilidade de 60 seg. 25%
1(11–60 s.)
tirar uma azul? 1 de 4
5 de 20
20. São necessárias 8 pessoas para fazer uma tarefa em
2 (1–10 s.)
6 dias. Quantas pessoas seriam necessárias para a 120 sg. 96
1(11–120 s.)
fazer em meio-dia?

42
" Cotação
Na folha de notação registra-se a resposta oral e o tempo de resposta. Considera-se certo quando o
número dado pelo sujeito seja correcto mesmo que não clarifique as unidades de medida (quilos ou
gramas, quilómetros ou metros). Considera-se válido se, dentro do tempo limite, o sujeito corrige
espontaneamente uma resposta incorrecta dada antes.
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Se acerta nos elementos 5 e 6 atribui-se um ponto a todos os anteriores (1 a 4). Se não se aplicam todos
os elementos da sequência inversa porque o sujeito acertou dois consecutivos, atribui-se 1 ponto aos
elementos que não foram aplicados. Se o sujeito responde depois do tempo limite, pontua-se com 0
pontos.

Nos elementos 1 a 18 concede-se 1 ponto por cada resposta correcta dada dentro do tempo limite. Nos
elementos 19 e 20 pontua-se com 2 pontos cada resposta dada nos primeiros 10 segundos e com 1
ponto as respostas dadas dentro do resto do tempo limite.

Pontuação máxima: 22 pontos.

43

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7 MATRIZES - MA

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Elemento 4 (após os exemplos A-B-C). Os exemplos servem para a compreensão da prova.
Independentemente do êxito ou do fracasso prossegue-se para o elemento 4. Se o sujeito pontua
correctamente (1 ponto) nos elementos 4 e 5, atribui-se também 1 ponto a cada elemento de 1 a 3.

0 Retorno
Com 0 nos elementos 4 ou 5, aplicam-se os elementos 1 a 3 pela ordem inversa até obter 2 respostas
certas consecutivas. Se obteve 1 ponto no elemento 4, este é incluído na recontagem inversa. Atribui-se
1 ponto aos elementos da sequência inversa que fiquem por aplicar.

1 Terminar
Depois de 4 insucessos consecutivos (desistência) ou de cinco pontuações de 0 em 5 elementos
consecutivos.

Instruções de Aplicação
Inicia-se a prova pelos exemplos. Se o sujeito falha algum exemplo resolvemos o exercício explicando o
raciocínio. Quer acerte ou erre continua-se com o elemento 4.

Exemplo A:
Inicia-se o teste dizendo: «Vou mostrar-lhe alguns desenhos nos quais falta uma parte. Observe-os
com atenção e decida, entre as cinco opções possíveis, qual é a parte que falta».

Coloca-se diante do sujeito o cartão correspondente ao exemplo A e diz-se: «Neste exemplo diga-me
qual destes desenhos [apontar as 5 opções] deveria ficar aqui. Observe com atenção o modelo de
cima e as 5 opções antes de dar a sua resposta. Se pensa que existe mais de uma resposta
correcta, escolha a que melhor completa o modelo.»

Se o sujeito acerta [opção 2], continua-se com o exemplo B. Se o sujeito dá uma resposta incorrecta,
dizemos: «Neste exemplo, a opção que completa o modelo é aquela que tem a mesma cor. Olhe,
esta [opção 2] é a que melhor encaixaria, pois é de cor amarela, como todas as partes do
modelo».

Exemplo B:
Coloca-se a página do exemplo B e diz-se: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as opções
de resposta) deveria ser colocado aqui (apontar para o espaço correspondente). Mais uma vez, deve
observar primeiro o desenho de cima e as respostas possíveis que tem em baixo para poder
escolher a resposta correcta. Se achar que há mais de uma resposta correcta, assinale a que
completa melhor o modelo».

Se o sujeito responde correctamente (opção 5) continua para o exemplo C. Se dá uma resposta errada
dizemos: «Há várias maneiras de resolver este exercício. Por exemplo, podemos dividir o desenho
em duas colunas. Repare que os desenhos da esquerda são iguais (apontar para os octógonos 44
azuis). Ambos têm a mesma forma e são azuis. Agora repare na coluna da direita (apontar o círculo
amarelo e o ponto de interrogação). Uma das opções de resposta (apontar) fará com que os
desenhos desta coluna sejam iguais. Veja, esta opção (apontar a opção 5) faria com que os
desenhos fossem dois círculos amarelos».

Se o sujeito não compreende o raciocínio ou se mostra confuso, voltamos atrás e explicamos de novo.

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Exemplo C:
Coloca-se o cartão do exemplo C e diz-se: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as 5
opções) encaixa aqui (apontar o ponto de interrogação)».

Se o sujeito escolhe a opção correcta (4) deve prosseguir para o elemento 4. Se erra dizemos: «Todos
os desenhos de cima são círculos e a cada círculo grande segue-se um círculo pequeno. Por
isso, o círculo pequeno (apontar a opção 4) é a resposta que completa melhor este desenho».

Continuar com o elemento 4

Elementos 1 a 26:
Em cada elemento 1 a 3 (se aplicados para cumprir o critério de retorno) e nos elementos 4 a 26
dizemos: «Agora diga-me qual destes desenhos (apontar as 5 opções) encaixa aqui (apontar o ponto
de interrogação)».

Nestes elementos não damos mais explicações. É conveniente advertir o sujeito para não responder ao
acaso.

" Cotação
1 ponto para cada resposta correcta e 0 pontos para as erradas. Se o sujeito pontua correctamente (1
ponto) os elementos 4 e 5, atribui-se também 1 ponto aos elementos 1, 2 e 3.

Respostas correctas nas Matrizes

Elemento Resposta Elemento Resposta Elemento Resposta


A. 2 8. 1 18. 5
B. 5 9. 2 19. 3
C. 4 10. 4 20. 4
1. 3 11. 5 21. 3
2. 3 12. 1 22. 3
3. 2 13. 4 23. 2
4. 2 14. 3 24 1
5. 3 15. 2 25. 2
6. 1 16. 2 26. 5
7. 5 17. 1 18.

Pontuação máxima: 26 pontos.

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8 DÍGITOS - D

ORDEM DIRECTA

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
No primeiro ensaio do elemento 1.

0 Retorno
------

1 Terminar
Quando o sujeito obtém 0 pontos nos dois ensaios de um elemento.

Instruções de Aplicação
“Vou dizer-lhe alguns números. Escute-me atentamente e quando eu terminar, repita-os pela
mesma ordem.”

" Cotação
Em cada elemento obterá 0, 1 ou 2 pontos atendendo aos seguintes critérios:
2 pontos se o sujeito repete correctamente os dois ensaios;
1 ponto se repete correctamente apenas um ensaio;
0 pontos se não repete correctamente nenhum dos ensaios.

ORDEM INVERSA

¨ Duração
Sem limite de tempo

B Início
No primeiro ensaio do elemento 1

0 Retorno
------

1 Terminar
Quando o sujeito obtém 0 pontos nos dois ensaios de um elemento

46
Instruções de Aplicação
“Vou dizer-lhe mais alguns números, mas desta vez, quando eu terminar quero que os repita ao
contrário, pela ordem inversa. Por exemplo, se eu disser 7-1-9, o que é que deverá responder?”
Se responde correctamente (9-1-7), diz-se: “Muito bem”. Inicia-se a prova com o ensaio 1 do elemento
1.

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


Se o sujeito não responder correctamente, diz-se: “Não. Deveria ter respondido 9-1-7. Eu disse 7-1-9,
que ao contrário é 9-1-7. Vamos tentar de novo com outros números e lembre-se que terá de os
repetir ao contrário: 3-4-8.”
Não se dá qualquer ajuda nem neste exemplo nem em nenhum dos elementos. Continua-se com o
ensaio 1 do elemento 1, independentemente se respondeu correctamente ou não ao segundo exemplo.

" Cotação
Em cada elemento obterá 0, 1 ou 2 pontos atendendo aos seguintes critérios:
2 pontos se o sujeito realiza correctamente os dois ensaios;
1 ponto se realiza correctamente apenas um ensaio;
0 pontos se não realiza correctamente nenhum dos ensaios.

Pontuação máxima: 14 pontos.

47

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9 INFORMAÇÃO - I

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
Inicia-se a prova no elemento 5. Se o sujeito acerta (1 ponto) nos elementos 5 OU 6, concede-se
também 1 ponto nos anteriores (1 a 4).

0 Retorno
Se o sujeito pontua 0 no elemento 5 OU 6, aplicar-se-ão pela ordem inversa os elementos anteriores até
que acerte dois consecutivos. Se acertou no elemento 5 , inclui-se este no conto dos dois elementos
consecutivos. Atribui-se 1 ponto nos elementos que ficaram por aplicar (se os houver). Continua-se a
prova até cumprir o critério para terminar.

1 Terminar
Depois de seis respostas consecutivas erradas (0 pontos).

Instruções de Aplicação
“Agora vou fazer-lhe algumas perguntas que deverá responder.”
Lê-se alto cada questão tal como aparece escrita neste manual. Se uma resposta é incompleta, ambígua
ou é seguida de uma questão do examinador (P) na lista de respostas, pode dizer-se: “Diga-me algo
mais” ou “Explique-me melhor”.

1. Que dia vem depois de Sábado? - Domingo


2. Qual é a sua idade? - [Comprovar com os dados anotados no início da
sessão ou com dados clínicos]
3. Que forma tem uma bola? - Redonda; esférica; circular
- [pontuar se fizer apenas o gesto de um círculo com as
mãos ]
4. Quantos meses tem um ano? - 12
5. O que é um termómetro? - (instrumento, objecto ou coisa) para (medir ou ver) a
temperatura
- mede (o calor e o frio, temperatura do tempo ou o
calor do corpo)
- aparelho para medir a febre
6. Quem escreveu “Os Lusíadas” - (Luís Vaz de) Camões
7. Em que continente fica o deserto do - África
“Sahara”?
8. Em que direcção se põe o sol à tarde? - Oeste
- Poente
- Ocidente
- [se o sujeito assiná-la até Oeste (P)]
9. Em que continente fica o Egipto? - África
10. Qual é a capital do Japão? - Tóquio
11. Quem pintou a Capela Sistina? - Miguel Angelo
12. Em que país nasceram os Jogos - Grécia
Olímpicos?
13. Quais são os continentes da terra? - Europa, Ásia, América, África e Oceânia 48
- Europa, Ásia, América, África, Oceânia e Antárctica
14. Quem foi Cleópatra? - Rainha Egípcia; Rainha do Egipto (dos egípcios)
- Rainha do Nilo
- Esposa ou amante de Júlio César
- Amante de Marco António
(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE) - Faraó egípcia
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(CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR)

15. A que temperatura ferve a água em - 100 grau centígrados


condições normais? - 212 graus Fahrenheit
- 373 graus Kelvin
- 100 graus Celsius
- [Se não especificar a escala, perguntar: “Em que
escala?”]
16. Por que é famoso Flemming? - Descobriu a penicilina
- (Por causa da; pela) penicilina
- Inventor da penicilina
17. O que é o Corão (ou Alcorão)? - Livro (escritura ou escritos) religioso (sagrado,
maometano, árabe); Bíblia (islâmica, muçulmana ou
dos muçulmanos); catecismo dos muçulmanos
- [0 pontos: livro dos muçulmanos; livro sagrado dos
judeus; uma religião; livro sagrado]
18. Qual é a causa da Lua ter luz? - Reflexo da luz do sol
- A luz do sol reflecte-se na superfície lunar
19. A que nome de pessoa se associa - Einstein; Albert Einstein
normalmente a “teoria da relatividade”?
20. Quem foi Mahatma Gandhi? - Líder indiano que promoveu a resistência pacífica
- Activista indiano; filósofo indiano; revolucionário
indiano; líder que lutou pelos direitos civis crendo na
defesa dos direitos civis por meios pacíficos
- Lutou pela libertação da Índia; lutou pela libertação da
Índia da Grã-Bretanha, por meios pacíficos
- [se o sujeito responde: Líder do movimento pacifista
asiático, pergunta-se: “Sim, mas por que motivo ele é
mais famoso?”]
- Lutador pela paz
21. Qual é o tema principal do Livro dos - Origem ou criação da (vida, do mundo ou do homem)
Génesis? - A criação
- Começo da humanidade
- Começo da história hebraica
22. Por que é famosa a Madame Curie? - Química; física; científica
- por ter descoberto o rádio (radioactividade ou material
radioactivo
- [não se pontua se a resposta for por Ter descoberto a
radiação]
23. Qual é a Velocidade da Luz? - [Qualquer dado entre 238.000 e 320.000 Quilómetros
por segundo]
24. Quem foi Carlos Magno? - Imperador do Ocidente (Séc. IX)
- Rei dos Francos (Séc. VIII-XI)
- Rei Carolíngio
- Criador da Marca Hispânica
25. Quem foi Catarina a Grande? - Rainha (monarca) Russa do Séc. XVIII
- Rainha Russa
- Czarina Russa
- Monarca Russa
26. Quem escreveu Fausto? - Goethe; Gounod
27. Quantos habitantes tem a terra? - [Cifra com uma margem de erro de 20%, por exemplo,
se actualmente a população é de 5.800 Milhões, é
válido qualquer dado entre 4.500 e 7.000 Milhões]
28. Onde está a linha internacional que - No Oceano Pacífico
separa os dias? - No meridiano 180 49

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


" Cotação
1 ponto por cada resposta correcta.

Pontuação máxima: 28 pontos.

50

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


10 DISPOSIÇÃO DE FIGURAS - DF

¨ Duração
Ordem correcta Variações aceitáveis
Elemento Tempo limite
(2 pontos) (1 ponto)
1. Casa Ensaio 1 30 Seg.
123
Ensaio 2 30 Seg. 123(segundo ensaio)
2. Amassar 45 Seg. 1234
3. Porta 60 Seg. 12345
4. Cão 60 Seg. 12345
5. Lavandaria 90 Seg. 12345 51234
6. Preso 90 Seg. 1234 4123
123456
7. Manequim 120 Seg. 126345
234561
8. Ladrão 120 Seg. 12345 12435
9. Coro 120 Seg. 12345 21345
10. Discurso 120 Seg. 13245
11. Tubarão 120 Seg. 12345
ªTempos e respostas correctas na prova de Disposição de Figuras

B Início
Na primeira história.

0 Retorno
------

1 Terminar
Após quatro insucessos consecutivos (0 pontos), a partir do elemento 2.

Instruções de Aplicação
“Vou dar-lhe uns cartões que estão desordenados. Deve colocá-los para que contem uma história
com sentido.”

ELEMENTO 1
Ensaio 1 (tempo limite 30 segundos)
Colocam-se os cartões do elemento 1 perante o sujeito, ordenados segundo os pontos negros. Diz-se:
“Estes desenhos contam a história de um pedreiro que constrói uma casa, mas estão
desordenados. Coloque-os de forma que contem bem essa história.”
Se o sujeito ordena os cartões correctamente, continua-se com o elemento 2. Se não ordenar
correctamente aplica-se o ensaio 2

Ensaio 2 (tempo limite 30 segundos)


Colocam-se os cartões pela ordem correcta e diz-se: “Estes desenhos contam a história de um
pedreiro que constrói uma casa. No primeiro a casa está a começar a ser construída, no segundo
está apenas em parte construída, e no último está terminada e a ser pintada.”
Colocam-se de novo os cartões pela sua ordem numérica e diz-se: “Agora coloque-os pela ordem
correcta.”
51
Independentemente do resultado, continua-se com o elemento 2.

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


ELEMENTOS 2 A 11
Diz-se: “Tenho mais alguns desenhos para que os ordene. Em todos os casos, os desenhos estão
misturados e você deve pô-los por uma ordem para que contem uma história com sentido. Faça o
mais rapidamente possível e avise-me quando terminar.”

Nos elementos 2 a 11 só se permite um ensaio e não se mostra a sequência correcta.

" Cotação
Ver tabela.

Pontuação máxima: 22 pontos.

52

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


11 COMPREENSÃO – C

¨ Duração
Sem limite de tempo.

B Início
No elemento 4.

0 Retorno
Se o sujeito obtiver a pontuação máxima (2 pontos) nos elementos 4 e 5, atribui-se também a pontuação
máxima nos elementos anteriores (1 a 3). Se, pelo contrário, pontuou 0 OU 1 nos elementos 4 OU 5,
aplicar-se-ão pela ordem inversa os elementos anteriores até que obtenha a máxima pontuação em dois
elementos consecutivos. Se o sujeito obteve 2 pontos no elemento 4, inclui-se este elemento no conto
dos dois elementos consecutivos. Dá-se 1 ponto nos elementos que ficaram por aplicar (se os houver).
Continua-se a prova até cumprir o critério para a terminar.
Convém não esquecer que a pontuação máxima nos elementos 1 a 3 é de 1 ponto, enquanto que nos
elementos 4 a 18 é de 2 pontos.

1 Terminar
Quando o sujeito obtém 0 pontos em quatro elementos consecutivos.

Instruções de Aplicação
Inicia-se a prova dizendo: “Agora vou fazer-lhe umas perguntas relacionadas com situações de vida
quotidiana e com valores sociais.”

NOTAS:
- As perguntas lêem-se pausadamente. Por norma pode repetir-se uma vez a pergunta se o
sujeito não responder ao fim de 10 ou 15 segundos após a primeira leitura.
- Se o sujeito der uma resposta ambígua, ou uma resposta de 0 ou 1 ponto numa pergunta
onde esteja “(P)” na lista de exemplos de resposta, diz-se: “Diga-me outra razão que o
explique.” Ou “Diga-me algo mais.”
- Em cada elemento indica-se cada ideia ou conceito básico que deve estar implicado na
resposta e o critério segundo o qual se assinalarão as diversas pontuações.
- Os elementos 9, 13, 15 e 16, que aparecem marcados com um asterisco (*), apresentam no
manual uma lista de ideias ou conceitos básicos. Para obter a pontuação máxima (2 pontos)
nestes elementos, a resposta dada tem de reflectir pelo menos 2 desses conceitos. Se a
resposta imediata ou espontânea do sujeito é claramente incorrecta, não se pede uma
segunda resposta; contudo, devemos questioná-lo quando essa resposta reflecte apenas
UM conceito básico.

1. Porque usamos o dinheiro?

1 PONTO
- Qualquer resposta que refira a ideia de poder de compra, poder aquisitivo, poupar para o futuro ou
investir.

0 PONTOS
- Nenhuma das anteriores.

2. Porque usamos o relógio? 53

1 PONTO
- Resposta que inclua a ideia de saber a hora, ou por estética.

0 PONTOS
- Nenhuma das anteriores.
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3. Porque lavamos a roupa?

1 PONTO
Ideia de limpeza e para manter um aspecto melhor
Para ter a roupa limpa; para limpá-la
Para retirar/tirar (a sujidade, os germes)
Porque se sujam
Por razões sanitárias, por questões higiénicas
Assim estarão melhor, terão melhor aparência
Para que não cheirem mal

0 PONTOS
Nenhuma das ideias anteriores.
Porque é segunda-feira.
É bom fazê-lo.
Para assim termos algo para vestir.

4. O que faria se encontrasse na rua um envelope fechado, com uma morada e um selo novo?

2 PONTOS
- Referência de que o envelope deve ser remetido ao correio.
Colocava-o na caixa de correio
Metia-o no correio.

1 PONTO
- Acção pouco eficaz ou pouco usual de fazer chegar a carta ao seu destinatário.
Levava à morada indicada.
Devolvia ao remetente.
Entregava nos perdidos-e-achados.

0 PONTOS
Deixava onde está; abria-o; deitava num caixote de lixo.

5. O que quer dizer este ditado: “cão que ladra não morde?”
[Se responde com outro ditado, pede-se esclarecimentos]

2 PONTOS
Aquele que muito fala pouco faz.
Não faz mais nada do que falar, logo não faz nada; que se vence a força pela palavra.
- a mesma ideia de forma positiva
Faz mais aquele que se cala do que aquele que fala.

1 PONTO
- ideia relacionada
Aparenta fazer mas não faz
Não julgar pelas aparências
São melhores as obras do que as palavras
Quem se gaba do seu poder, tem menos do que diz

- caso concreto da ideia geral


Muitas ameaças e de seguida não acontece nada
Não é quem dá mais gritos que é o mais decidido
Tem mau feitio pelo que não é ninguém 54
Quem muito grita não faz nada
Quem muito ameaça, grita e insulta não é ninguém
Aquele que se mostra muito ao longo da vida
As suas palavras ficam em águas de bacalhau

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


0 PONTOS
- nenhuma das ideias anteriores

6. Porque se pagam impostos?

2 PONTOS
Contribuir para os gastos públicos
(ajuda, manutenção ou contribuição) das despesas económicas do país (estado, cidade, concelho,
governo ou sociedade)
Para contribuir para os gastos gerais; para pagar gastos comuns
Para que o estado tenha dinheiro para fazer frente aos gastos
- mesmo que não refira directamente ao apoio económico do estado, terá de reflectir essa ideia
Para manter o país e melhorá-lo

1 PONTO
Indicação de duas ou mais instituições concretas do governo, ou, uma referência vaga de ajuda ao
governo ou à comunidade
Para (manter ou financiar) a polícia ou as estradas
Para sustentar instituições de todo o tipo
Para que o estado possa (fazer estradas, ou oferecer serviços)
Para o governo
- fins gerais para cuja consecução contribuam os impostos
Para que o estado reverta em serviços ou contribuições para os mais necessitados
Para obter bens sociais ou bons serviços
Para contribuir com o bem social
Para garantir um bom estado da cidade e do país

0 PONTOS
- referência à manutenção de uma instituição específica, trabalho ou organização com um
desconhecimento de que os impostos servem para a manutenção de um estado
- respostas excessivamente vagas ou erróneas
Para fazer estradas
Para pagar aos trabalhadores
Pagar por serviços
Para enriquecer os outros

7. Porque são geralmente incapazes de falar os surdos de nascença?

2 PONTOS
- referência à ideia de que ouvir os outros a falar facilita a produção da fala, ideia de aprendizagem
da língua através da audição
Necessidade de ouvir para imitar os sons
Por não ter modelos de como falar
Não se pode aprender a falar se não se ouve
Não podem ouvir sons, logo não sabem como se pronunciam

1 PONTO
- ideia de que ouvir e falar estão relacionados sem indicar o modo dessa relação
ao não ouvir não podem falar
Porque nunca escutaram a voz
Porque nunca ouviram falar
Não se dão conta de que podem emitir sons
Porque não sabem usar as suas cordas vocais
Não podem ouvir pelo que não podem falar
Não podem ouvir o som da sua própria voz 55

0 PONTOS
- demonstra desconhecimento da relação entre audição e fala
Não ouvem
Não desenvolveram o sistema de comunicação
Porque têm a língua inutilizada
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Porque não ouvem nada do exterior
São surdo mudos

8. Porque é necessário receita para comprar certos medicamentos?

2 PONTOS
- uma indicação clara do dano pessoal associado ao uso de medicamentos sem prescrição
Para não adoecermos ou intoxicarmo-nos
Porque podem fazer mal
Porque podemos tomar uma dose inadequada
Porque podemos ter efeitos secundários prejudiciais
Podem fazer mal se abusarmos ou usarmos mal
São perigosos se abusarmos deles

1 PONTO
- resposta que reconhece uma razão específica que se aplica ao controlo de alguns medicamentos
que necessitam de prescrição médica, mas não de todos; ou que deduz-se perigo mas não
explicitamente
Os medicamentos são perigosos
Podem criar habituação
Alguns criam adição
O médico sabe a dose indicada (P)
Se temos receita, tomamos a dose indicada
Podia provocar uma erupção cutânea

0 PONTOS
- ideia vaga ou uma razão ao acaso, para o controlo de medicamentos perigosos
Controlar a sua distribuição
É a lei, é exigido pelo governo
Para estarmos seguros de que estamos a tomar o correcto
Por segurança (P)
Qualquer pessoa poderia comprá-los sem receita
Assim poderemos tomar algo que nos faça bem

9. (*) Porque deve haver leis que regulem o trabalho profissional das crianças?

- conceitos básicos
3 Para proteger a saúde das crianças [incluir tanto o aspecto mental como físico]
alguns trabalhos são prejudiciais para a saúde das crianças
as crianças necessitam de ar fresco e sol
prevenir que as crianças se possam magoar no trabalho

3 Educação
as crianças devem ir à escola
o trabalho não deve interferir com a educação das crianças

3 Evitar a exploração infantil


para que não se abuse das crianças
evitar que se violem os direitos civis das crianças

3 Pela estabilidade do mercado laboral adulto


para que os adultos possam ter trabalho

2 PONTOS
- resposta que inclua pelo menos duas das quatro ideias gerais
56
1 PONTO
- resposta que inclua uma das quatro ideias gerais

0 PONTOS
ideia geral
- ideia vaga de protecção ou respostas que não reflictam reprovação face ao trabalho infantil
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
Para proteger as crianças (P)
Trabalho mais barato (P)
Para evitar que as crianças comecem a trabalhar demasiadamente jovens
As crianças não conseguem cuidar delas
Para o desenvolvimento do seu crescimento (P)

10. Porque exige o estado que as pessoas que queiram casar tenham testemunhas?

2 PONTOS
- reconhecimento da ideia da necessidade de dar fé em que se tenha celebrado o matrimónio
para testemunhar que o matrimónio realizou-se legalmente

1 PONTO
- uma resposta na qual o reconhecimento público da celebração do matrimónio se dê de forma
implícita, ou uma ideia relacionada
Para justificar essa união; para dar autenticidade
Por si é necessário testemunhar algo
Para que fique registado nos documentos como referência para que se possa recorrer em caso de
conflito
Para que não haja a possibilidade de falsificação
Para que se possa provar que se casaram; porque é a lei

0 PONTOS
- ideia que não implique nada atrás referido, ou uma referência a consequências triviais ou
irrelevantes
Porque o matrimónio exige direitos e deveres
Para que as pessoas não de casem coagidas
Por burocracia
Para que digam algo sobre as pessoas que se estão a casar

11. Porque exige o estado que alguns profissionais obtenham a carteira profissional antes de
oferecer os seus serviços ao público?

2 PONTOS
- resposta que abranja tanto a ideia de protecção do público como a de assegurar a qualificação
profissional

1 PONTO
- resposta que abranja apenas uma das duas ideias anteriores, a protecção do público ou a de
assegurar a qualificação profissional

0 PONTOS
- ideia vaga ou ao acaso
para que não se façam negócios fraudulentos; para torná-lo legal

12. Porque são mais caros os terrenos na cidade do que no campo?

2 PONTOS
maior procura na cidade do que no campo
- referência às leis de oferta e procura, menciona maior procura implicando uma oferta limitada
Lei de oferta e procura
Porque existe menos terrenos e as pessoas querem-nos mais
Há mais pessoas que os querem e ao ser mais valorizado (mais procurado), aumenta o seu preço

1 PONTO 57
- referência vaga a uma oferta limitada sem uma clara implicação de uma maior procura ou vice-
versa
Escasseiam na cidade; existem menos terrenos na cidade
Maior procura de terrenos na cidade
- menção de mais de uma vantagem na cidade
Há (teatros, cinemas, lojas, transportes)
Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.
- referência a uma população maior na cidade
- referência a características associadas com o valor real da cidade
Maiores oportunidades (comerciais ou de negócios)

0 PONTOS
Têm mais valor; existem mais coisas na cidade; é mais difícil viver na cidade
Os edifícios são maiores por isso custam mais

13. (*) Diga-me algumas razões porque é importante o estudo da história.

- conceitos básicos
3 Para aprender o passado para o presente e futuro
3 Conhecimento ou compreensão de nós próprios, do que somos
3 Importância do conhecimento do passado, por exemplo, se uma pessoa participar no governo do
seu país, precisará de conhecer o que se passa (ou o que se passou) nos vários governos

2 PONTOS
- respostas que reflictam duas das três ideias gerais

1 PONTO
- respostas que reflictam apenas uma das três ideias gerais

0 PONTOS
Para conhecê-la, para nos sentirmos mais completos, para não sermos ignorantes

14. Se se perdesse numa floresta durante o dia, como iria encontrar a saída?

2 PONTOS
- alusão explícita a um meio natural, acessível nessa situação, com o qual se consiga encontrar uma
saída, ou uma tentativa sistemática de resolver o problema. Ideia geral: conseguir ir em linha recta
ou manter uma direcção para poder encontrar a saída
Ir numa direcção usando (o sol, um rio ou o musgo)
Seguir uma direcção guiado pelo sol
Usar um relógio como bússola [pedir esclarecimentos de como o usaria]
Procurar um rio ou um caminho e segui-lo numa direcção, evitando voltar ao mesmo ponto
Marcar o caminho percorrido e assim, sabe-se se já passou por ele ou não

1 PONTO
- o mesmo tipo de resposta, mas sem explicar o modo de usar os meios, ou um modo pouco prático
ou fortuito de sair
Pelo sol; usando o sol; musgo; seguir um rio; seguir um caminho (P); andar na direcção do sol; usar
um relógio (P)
Subir à árvore mais alta para observar algum sinal
Procurar sinais para orientação
Ver onde está o sol
Regressar pelos próprios passos

0 PONTOS
- uso de um método pouco fiável ou ineficaz para encontrar a saída
Procurar um polícia para encontrar a saída; procurar um guarda florestal
Continuar a andar; tentar encontrar o sítio por onde entrei
Seguir um caminho (P)
Gritaria; subiria a uma montanha
Procuraria uma clareira na floresta
58

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


15. (*) Porque razões cozinhamos muitos alimentos?
- conceitos básicos
3 Melhora o sabor
3 Alteração da textura, mastiga-se melhor
3 Por questões de saúde, eliminam-se os germes
3 Facilita a digestão

2 PONTOS
- respostas que reflictam duas das quatro ideias gerais

1 PONTO
- respostas que reflictam apenas uma das quatro ideias gerais

0 PONTOS
Para equilibrar a alimentação
Para satisfazer os diferentes gostos

16. (*) Diga-me algumas razões porque convém que se aplique o regime de liberdade condicional.
- conceitos básicos
3 Forma de recompensar os delinquentes pelo cumprimento de uma boa conduta/comportamento
3 Dar uma segunda oportunidade aos criminosos
3 Devido à sobrelotação prisional
3 Para reintegrar os delinquentes

2 PONTOS
- respostas que reflictam duas das quarto ideias gerais

1 PONTO
- respostas que reflictam apenas uma das quatro ideias gerais

0 PONTOS
“Despejar” as prisões
Deixar que saiam antes
Os criminosos não devem ter um regime de liberdade condicional

17. O que quer dizer este ditado: “Uma andorinha não faz a primavera.”

2 PONTOS
Não se devem tirar conclusões gerais de factos isolados
Não se pode prever algo apenas com uma simples experiência
Um caso não faz a regra
A partir de um caso concreto não se poderá generalizar
Não se pode avaliar o todo apenas com uma parte
Não se pode explicar algo apenas com uma parte

1 PONTO
- ideia relacionada mas não equivalente ao sentido do ditado
Por fazer uma coisa bem feita, não significa que se faça tudo bem
É necessário mais uma coisa para se poder dizer que se tenha conseguido o que se pretendia
Uma só coisa não faz o todo

0 PONTOS
- não reconhecimento de que a frase é um provérbio; ou grande distorção do significado do provérbio
Para fazer-se força tem de se juntar pessoas
A união faz a força 59
A andorinha é uma ave migratória
Porque deve haver mais que uma

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


18. O que quer dizer este ditado: “Os ribeiros pouco profundos são barulhentos.”

2 PONTOS
- uma generalização abstracta
Se não há profundidade, a tendência é para falar muito
As pessoas superficiais (pouco profundas) falam muito

1 PONTO
- exemplo específico
As pessoas que falam muito não pensam muito

0 PONTOS
- não reconhecimento de que a frase é um provérbio; uma descrição específica de natureza pessoal
As pessoas que não pensam profundamente são facilmente perturbadas.
Porque têm rãs

" Cotação
- anotam-se as respostas dadas pelo sujeito. Os elementos de 1 a 3 pontuam-se com 0 ou um ponto; os
elementos de 4 a 18, com 0, 1 ou 2 pontos.
- se o sujeito obtiver 2 pontos nos elementos 4 e 5, concede-se 1 ponto nos anteriores (1 a 3). Se não
se aplicar todos os elementos da sequência inversa (por o sujeito ter respondido correctamente dois
elementos consecutivos) atribui-se 1 ponto aos elementos que não se aplicaram
- a pontuação das respostas depende do grau de compreensão demonstrado pelo examinado.
Comparam-se as respostas dadas com os conceitos básicos e com os exemplos incluídos neste manual,
para atribuir a pontuação adequada. A maioria dos exemplos de 0 pontos representam respostas
“limites”.
- deve ter-se o especial cuidado na pontuação de respostas que requerem a expressão de duas ideias
ou conceitos básicos para obter 2 pontos (esses elementos estão assinalados com um asterisco). Se a
segunda resposta reflecte o mesmo conceito ou ideia que a primeira, atribui-se apenas 1 ponto.

Pontuação máxima: 66 pontos.

60

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12 PROCURA DE SÍMBOLOS – PS

¨ Duração
120 Segundos.

B Início
No primeiro exemplo (Exemplo 1).

0 Retorno
------

1 Terminar
Ao fim de 120 segundos.

Instruções de Aplicação
EXEMPLO 1
Para explicar em que é que consiste a tarefa, assinala-se o primeiro exemplo e diz-se: “Veja. Repare
que há dois símbolos na parte esquerda (assinala-se o grupo chave) e outros cinco na parte
direita (assinala-se o grupo de procura) . Tem de marcar SIM se um dos símbolos da esquerda for
igual a alguns da direita. Por exemplo, este símbolo (assinala-se o primeiro símbolo do grupo
chave do primeiro exemplo) é igual a este (assinala-se o que é igual no grupo de procura),
portanto marca-se o quadrado que contém o SIM (faz-se uma cruz no SIM).”

EXEMPLO 2
Diz-se: “Neste exemplo, este símbolo (assinala-se o segundo símbolo do grupo chave) é igual a
este aqui (assinala-se o correspondente no grupo de procura), portanto marca-se o quadrado que
contém o SIM (faz-se uma cruz no SIM).”

EXEMPLO 3
Diz-se: “Neste caso, nenhum dos símbolos da esquerda está repetido no grupo da direita
(assinalam-se ambos os grupos de símbolos), portanto marca-se o quadrado que contém o NÃO
(faz-se uma cruz no NÃO).”

Elementos de prática:
Assinalam-se os três elementos e diz-se: “Agora faça estes aqui. Comece.”

As respostas aos elementos 1 a 3 são SIM, SIM e NÃO respectivamente. Cada vez que o sujeito realize
correctamente um elemento, reforça-se dizendo “bem” ou “correcto”. Quando terminar a aplicação dos
três elementos de prática continua-se a aplicação da prova.

Se falhar algum elemento de prática, actua-se de forma semelhante ao já referido nos exemplos.

Só se continua a aplicação quando o sujeito tenha compreendido perfeitamente a tarefa e completado


com êxito os três elementos de prática.

ELEMENTOS 1 A 60
Abre-se o caderno de anotação mostrando as duas primeiras páginas da prova (pg. 14 e 15) e diz-se:
“Quando eu indicar, fará estes exercícios do mesmo modo que os anteriores. Comece aqui
(assinala-se a fila superior da página 14) e procure fazer o maior número possível. Quando 61
terminar a primeira página, passe à seguinte e assim sucessivamente (mostram-se as páginas 15
e 16 e dobra-se o caderno de forma a que seja apenas visível a página 14). A maioria das pessoas
não fazem todos os exercícios; trabalhe o mais rápido que puder, sem alterar as suas respostas
nem saltar nenhum exercício. De acordo?; Está Preparado?; Comece.”

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" Cotação
Aplicar a grelha de cotação fornecida.
Uma resposta é cotada como incorrecta, se o sujeito marcou ambos os quadrados (SIM e NÃO).
Conta-se o número de respostas marcadas que coincidam com os quadrados transparentes da grelha
fornecida e anota-se os ACERTOS na parte inferior da página . De igual forma, somam-se as respostas
que não coincidam e o resultado anota-se no quadrado de ERROS, à direita do anterior. Soma-se por
separado os ACERTOS e os ERROS das quatro páginas e anotam-se os resultados no quadro que se
encontra na página anterior aos elementos exemplo (página 12).

A pontuação directa no teste é o resultado obtido da subtracção do número de erros do número de


acertos. Os elementos não respondidos não se incluem neste cálculo.

Pontuação máxima: 60 pontos.

62

Manual da WAIS III – Adaptação do D.P.S.M./H.S.F.X.


13 LETRAS E NÚMEROS – L

¨ Duração:
Sem tempo.

B Início
Realiza-se primeiro os elementos de prática, depois, no primeiro ensaio do elemento 1.

0 Retorno
------

1 Terminar
Quando o sujeito obtém 0 pontos nos três ensaios de um elemento.

Instruções de Aplicação
“Vou dizer-lhe uma série de números e de letras. Depois, quero que repita primeiro os números,
por ordem, começando do mais pequeno, e depois as letras ordenadas alfabeticamente. Por
exemplo, se digo B-7 a sua resposta seria 7-B. Primeiro vai o número e logo a letra. Se digo 9-C-3,
então a sua resposta seria 3-9-C, primeiro os números ordenados e depois a letra. Vamos praticar
um pouco:”
6-F (6-F)
G-4 (4-G)
3-V-5 (3-5-V)
T-7-L (7-L-T)
1-J-A (1-A-J)

Se o sujeito falha nalgum dos elementos de prática, corrige-se e repete-se as instruções, caso seja
necessário. Continua-se a aplicação do teste, mesmo que falhe em todos os elementos de prática.

" Cotação
Em cada elemento obterá 0, 1, 2 ou 3 pontos atendendo aos seguintes critérios:
3 pontos de o sujeito realiza correctamente os três ensaios;
2 pontos se realiza correctamente os dois ensaios;
1 ponto se realiza correctamente apenas um ensaio;
0 pontos se não realiza correctamente nenhum dos ensaios.

Pontuação máxima: 21 pontos.

63

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14 COMPOSIÇÃO DE OBJECTOS - CO

¨ Duração
Total de pontos por elemento
Elemento Tempo Peso 5 6 7 8 9 10 11 12
Intervalos de tempo invertido (em segundos)
1. Homem 120″ 1 21-120 16-20 11-15 1-10
2. Perfil 120″ 1 36-120 31-35 21-30 1-20
3. Elefante 180″ 1 51-180 31-50 21-30 1-20
4. Casa 180″ ½ 111-180 71-110 51-70 1-50
5. Borboleta 180″ 1 111-180 76-110 51-75 1-50
ª Pontuações de construções correctas de composição de objectos

B Início
Começa-se a aplicação no elemento 1.

0 Retorno
------

1 Terminar
Aplica-se todos os elementos

Instruções de Aplicação
Inicia-se a prova dizendo: “Agora quero que faça alguns puzzles.”

ELEMENTO 1 - HOMEM (Tempo limite: 120 segundos)


Ocultando da vista do sujeito, colocam-se as peças conforme vem descrito no esquema fornecido. Ao
retirar o objecto que oculta visualmente as peças do sujeito, diz-se: “Se se juntar estas peças [apontar]
correctamente, formarão uma figura. Tente colocá-las bem o mais rápido que puder. Avise-me
quando terminar.”

Quando o sujeito terminar, regista-se no caderno de anotação o número de uniões correctas realizadas.
Se o sujeito não conseguiu formar a figura do homem correctamente, recolhem-se as peças, coloca-se o
obstáculo visual, e dispõem-se de novo as peças conforme vem descrito no esquema fornecido. Depois,
mostra-se as peças ao sujeito e constroi-se a figura dizendo: “Repare, faz-se assim.”

Só se dá esta ajuda no elemento 1. Continua-se a prova com o elemento 2.

ELEMENTOS 2 A 5
Em cada um dos elementos dispõem-se as peças por de trás de um obstáculo visual, pela ordem que
vem indicado no esquema fornecido. Retira-se o obstáculo visual e diz-se: “Agora junte estas peças o
mais rápido que puder. Avise-me quando terminar.”

Põe-se o cronómetro em marcha e quando o sujeito terminar, anota-se o tempo empregue e o número
de uniões correctamente realizadas. 64

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" Cotação
Ver tabela.

Notas:
- Pode considerar-se uma união válida quando o sujeito tenha juntado as peças correctamente
mas não as tenha integrado nas restantes para formar a figura completa.
- As construções realizadas dentro do tempo limite, multiplica-se o número de uniões
correctas realizadas por 1 ou ½ tal como é indicado na coluna peso da tabela. No elemento
4 arredonda-se o resultado ao número inteiro superior, antes de calcular a pontuação total do
teste.
- Se o sujeito estiver a um ponto de completar a figura, não se deve pedir para parar, com o
objectivo de manter uma adequada motivação; deixa-se passar mais alguns segundos para
acabar, mesmo que o tempo limite se tenha esgotado. NÃO SE PONTUAM AS UNIÕES
REALIZADAS DEPOIS DO TEMPO LIMITE.

Pontuação máxima: 52 pontos.

65

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