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Exercício Físico

A atividade física exige um fornecimento de energia muito grande. Esse fornecimento


é feito por 3 sistemas diferentes. Esses sistemas são: sistema fosfocretina, sistema
glicogênio-ácido lático e sistema aeróbico.

Sistema fosfocretina: fornece um grande número de energia para que seja feita a
produção de ATP. O ligamento do fosfato com a cretina possui bastante energia, maior
que o ATP, e essa energia é usada para a formação de ATP, essa formação é muito
rápida. Células musculares possuem 4 vezes mais fosfocretina do que ATP.

Sistema glicogênio-ácido lático: o glicogênio muscular é quebrado em glicose que


sofre glicólise formando 2 piruvatos. Há todo o processo para a formação de ATP,
porém os níveis de O2 fornecidos são suficientes e apenas uma pequena parte é
transformada em energia, o restante é transformado em ácido lático. Esse ácido lático
é difundido para fora da célula e vai para o sangue, porém quantidades consideráveis
de ATP são totalmente produzidas sem o consumo de oxigênio. A liberação de energia
conforme esse processo é 2,5 mais rápido que a forma do sistema aeróbico. Por isso,
a produção de ATP pelo sistema glicogênio-ácido lático é utilizada em casos que
exigem grandes quantidades de ATP em períodos curtos ou moderados.

Sistema aeróbico: é a oxidação dos alimentos pelas mitocôndrias, o processo normal


que exige O2.

O sistema fosfocretina é utilizado pelo músculo para poucos segundos de produção de


potência, e o sistema aeróbico é requisitado para atividades mais prolongadas. Entre
os dois está o sistema glicogênio-ácido lático para atividades de curta a moderadas
durações.

Após o exercício, o ácido lático que está no sangue pode ser utilizado para produção
de glicose e essa ser convertida em glicogênio ou pode ser utilizada como fonte de
energia quando o oxigênio está disponível.

O organismo possui oxigênio armazenado para ser utilizado em situações


necessárias. Esse oxigênio armazenado é utilizado quase que totalmente em
exercícios físicos intensos em cerca de 1 minutos pelo metabolismo aeróbico. Durante
os primeiros quatros minutos de exercício, a pessoa se exercita intensamente e a taxa
de oxigênio aumenta 15 vezes mais, após isso os níveis de oxigênio declinam gerando
um déficit de oxigênio. Mesmo após o término do exercício, o organismo absorve
quantidade acima do normal para recompor todo o sistema.

A recuperação do glicogênio utilizado ocorre em diferentes processos de acordo com a


dieta da pessoa. Pessoas com a dieta rica em carboidratos tem uma recuperação mais
rápida, já as que possuem uma alimentação rica em proteínas ou gorduras possuem
uma recuperação mais demorada em relação aos carboidratos. É importante para o
atleta ter uma alimentação rica em carboidratos antes da atividade física exaustiva e
não ter praticar nenhuma atividade dois dias antes de uma atividade exaustiva.

Além do grande uso de carboidratos pelos músculos durante o exercício,


especialmente durante as fases iniciais do exercício, os músculos também utilizam
grandes quantidades de gordura em forma de ácidos graxos e corpos cetônicos e
utilizam também, em menor escala, proteínas em forma de aminoácidos. Em atividade
que durem mais que quatro a cinco horas, o glicogênio armazenado no músculo fica
quase totalmente reduzido no organismo. Então, o músculo precisa de energia de
outras fontes, principalmente das gorduras. Primeiramente há o uso de carboidratos
para a formação de energia, e após a exaustão, a energia é derivada principalmente
das gorduras, em vez de carboidratos.

Se há glicogênio e glicose sanguínea disponíveis, eles são os nutrientes escolhidos


para uma atividade muscular intensa. Porém, mesmo assim, para uma atividade de
resistência de longa duração, pode-se esperar que a gordura forneça mais de 50% da
energia requerida após as primeiras três a quatro horas.

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