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Atualmente a maioria dos equipamentos que realizam a análise dos níveis de pressão
sonora ao qual um trabalhador fica exposto possui integração de dados para fornecimento de
informações como, por exemplo, a dose projetada para uma jornada de trabalho de 8 horas.
Quando se monitora 70% ou menos desta jornada a mesma, na maioria dos casos, é projetada
para oito horas. Quais os cuidados que devemos ter e como isso acontece?
Primeiramente uma investigação e análise detalhada da rotina devem acontecer, pois
do contrário pode ser “mascarado” um cenário de exposição, pensando simploriamente em
um caso o qual as horas projetadas fossem as mais intensas de certa rotina de trabalho, ou
seja, variações consideráveis poderiam influenciar no resultado final do nível de pressão
sonora ponderado.
Existem algumas maneiras de se projetar a dose encontrada em um determinado
espaço de tempo inferior a jornada completa de trabalho, visando encontrarmos os valores
correspondentes de uma jornada integral. Vejamos os exemplos abaixo:
1. Dose Projetada:
Um avaliador realizou uma dosimetria de 2h, encontrando uma dose de 40%, sendo que a
jornada de trabalho é de 8 horas. Projetando então às horas restantes teremos:
Dados:
LAVG = ruído médio ponderado no tempo
D (%) = dose em percentual
T (min) = tempo da medição em minutos
2h 40%
8h x
X = (8 . 40) /2 => 160 %
Portanto, D = 160 %
LAVG = 80 + 16,61 x log [(9,6 x D)/T]
LAVG = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 160)/480]
LAVG = 88,39 dB (A)
Utilizando o NEN – Nível de Exposição Normalizado para q=5 (fator de duplicação de dose
conforme NR 15):