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OBS1: O tributo é criado por uma promulgação de uma lei criada pelo legislador.
OBS2: O CTN não usa a expressão Poder Executivo e sim Administração Tributária.
Sempre que a Competência Legislativa for Concorrente, caberá a União editar normas
gerais, para que o sistema seja coerente. Atualmente, tais normas estão na Lei 5.172/66,
o CTN.
Notas explicativas:
a) Princípios;
b) Imunidades; e
c) Tributos,
As garantia do contribuinte são cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser eliminados ou
reduzidos por Emenda Constitucional.
Já as limitações constitucionais ao poder de tributar depende de Lei Complementar (art.
146 da CF e art. 151, III do CTN)
Existe uma resolução do Senado feita em forma de tabela, para fixação de alíquotas
mínima e máxima.
Além disso, a LC da União pode fixar alíquota mínima e máxima do ISS. O instrumento
normativo é diferente.
A regra geral é que criação, aumento, redução e extinção de tributos dependem de LO,
mais somente quatro tributos dependem de LC. São eles:
OBS1: Admite a edição de medidas provisórias em matéria tributária, exceto nos temas
de Lei Complementar.
OBS2: Não se admite edição de medida provisória sobre temas reservados a Lei
Complementar (art. 62, § 1° da CF).
Pergunta: Se a Medida Provisória criar / aumentar ou majorar IMPOSTO (só vale para
imposto, não para os demais), este só poderá ser exigido no exercício (ano) seguinte ao
da conversão da medida provisória em lei?
Resposta: Da edição da MP não (não é o ano seguinte da edição, e sim da conversão da
MP em lei). Se não for convertida o imposto nunca será cobrado (anterioridade da
conversão).
OBS: Se a MP não for convertida em lei, o imposto nunca será exigido. Para outras
espécies tributárias (ex: taxas e contribuições de melhoria), não vale este regra, podendo
o tributo ser exigido no ano seguinte ao da edição da MP.
Além disso, o princípio da legalidade pode ser entendido como sinônimo do Princípio
da Estrita Legalidade; Princípio da Tipicidade Fechada; Princípio da Tipicidade
Regrada ou Princípio da Reserva Legal.
Conceito: Não é uma lei que define. Apenas seis tributos podem ter alíquotas
modificadas por ato do executivo. Nunca as exceções se dão por base de cálculo.
Alíquota não é criada por ato do executivo e sim alterada por ele.
a) IOF;
b) IPI;
c) Imposto de Importação;
d) Imposto de Exportação;
e) Cide Combustíveis; e,
f) ICMS Combustíveis.
OBS1: Os seis tributos acima atenuam o princípio por que são “extra fiscais”, ou seja,
regulam o mercado / economia do país.
OBS2: O IOF, IPI, Imposto de Importação e Exportação são chamados de Tributos
Aduaneiros. Todos eles são impostos da UNIÃO.
Vale ressaltar que existem mais dois temas que não dependem de lei em Direito
Tributário. Eles podem ser disciplinados por ato de executivo. São eles:
a) Definição da data para pagar o tributo: Esse caso não esta no art. 97 do CTN. O
STF diz que é taxativo os assuntos que dependem de lei. Só os do art. 97 do
CTN.
b) A mera atualização monetária (recomposição da inflação) da base de cálculo.
Art. 97, § 2º do CTN.
* Anterioridade anual.
Ex1: Um novo tributo é criado e publicado em 28/04/2008. Ele passa a ser cobrado em
nonagesimal.
OBS2: Entre a publicação e o intervalo do ano seguinte, tem que garantir os 90 dias,
tributo.
Lembrar que: Leis que reduzem ou extinguem tributos não respeitam a anterioridade
(produzem efeitos imediatos).
Notas Explicativas:
É conhecido por anterioridade anual ou anterioridade de exercício, determina que os
entes tributantes (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) não podem cobrar
tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei majorada ou
instituidora do tributo. A expressão exercício financeiro é o ano fiscal que, no Brasil,
representa o ano civil (interregno entre 1º de janeiro e 31 de dezembro).
Tem como função esse princípio de preservar a garantia de que o contribuinte não deve
ser pego de surpresa pelo Fisco.
Divididas em três grupos pela Emenda 42, com regras próprias, sujeitando-se a regras
específicas.
IPC: As exceções do art. art. 150, §1º da CF, traz que existem tributos que são exigidos
imediatamente (fogem as duas anterioridades)
- Importação *
- Exportação *
- IOF *
- Imposto Extraordinário (de guerra)
- Empréstimos Compulsórios para calamidade pública / guerra externa
Regra: Caso o tributo seja criado ou majorado entre janeiro e setembro (até dois de
outubro) a incidência da lei ocorrerá em 1º de janeiro. Se isso se der entre outubro e
dezembro, haverá um impacto dos 90 dias, projetando a data para depois de 1º de
janeiro.
Dica: Aprender a aplicação em outros tributos, lembrando que aquilo que não for
exceção é regra.
Dica Final: O art. 195, §6º CF (Contribuição da Seguridade Social) 90 dias. Chamado
também de Anterioridade Especial ou Mitigada ou Nonagesimal.
88).
4. Princípio da Capacidade Contributiva (art. 145, § 1º da CF)
Conceito: Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal, e serão graduados
conforme a capacidade econômica do contribuinte.
Cada contribuinte paga o tributo de um jeito, e serão graduados conforme sua
capacidade econômica ou contributiva, ou seja, quem ganha menos paga menos e quem
ganha mais paga mais.
Ex: Uma pessoa que de classe média baixa, não pagara os mesmos tributos que uma
pessoa de classe alta.
Na prática o ideal da capacidade contribuinte é atendido por meio de sistema de
alíquotas progressivas (crescem em função da riqueza do contribuinte).
Porém, poucos impostos são capazes de medir a riqueza do contribuinte, pois apenas
três impostos incidem sobre * “Fatos Signos Presuntivos de Riqueza”. Por isso, apenas
três impostos admitem alíquotas progressivas na CF/88:
a) IR;
b) ITR; e
c) IPTU
do imóvel
Conceito: O Tributo não pode ser usado para retirar todos os bens do contribuinte ou
inviabilizar o exercício de atividade econômica (é uma limitação a carga tributária).
STF1: O princípio também vale para Multas Tributárias.
STF2: A vedação do CONFISCO não se aplica a tributos extras fiscais (tributos sem
finalidades arrecadatórias).
Ex: Nada impede que o IPC sobre o cigarro tenha alíquota de 2, 3 mil ou mais.
6. Princípio da irretroatividade Tributária (art. 150, III, “a”, CF e art. 106, CTN).
Nenhum dos entes públicos pode cobrar tributos antes que a lei possa ter instituído. A
lei deve abranger fatos geradores posteriores à sua edição. A lei tributária não retroage.
A lei deverá viger pra frente, não podendo atingir fatos pretéritos, ou seja, fatos
passados. Ver art. 5º, XXXVI CF.
OBS1: Surgi uma nova lei expressamente interpretativa para explicar de uma forma
mais esclarecedora o que a lei anterior não explica.
OBS2: procurar sobre lei nova retroagir para estudar.
Ex: Em 2006 foi cometida uma infração que o autor teria que sofrer um processo
judicial. Em 2007 o que era uma infração deixou de ser. A lei nova pode retroagir para
beneficiar o infrator, pois o infrator ainda respondia pela infração. O ato dele ainda não
havia sido julgado.
7. Princípio da Isonomia.
Divididos em igualdade (art. 150, II da CF): O FISCO veda o tratamento desigual entre
contribuintes que se encontrem em situação de equivalência ou eqüipolência e não
diferenciação tributária.
Duas pessoas na mesma condição prática têm igual identidade de tratamento. Na
igualdade os iguais são tratados igualmente. Quem tem mais dinheiro, tem mais
condição de pagar o imposto mais caro.
Este princípio é muito usado para estender benefícios fiscais concedidos a certas
categorias de portadores de deficiência. Somente usado por portadores de deficiência.
Ex: Deficiência motora tem isenção do IPI na compra do carro.
OBS: Em conseqüência deste princípio há incapacidade civil é IRRELEVANTE para o
Direito Tributário, pois o indivíduo incapaz pode ser devedor de um tributo.
Ex: Menor de idade também paga tributo (não importa a idade se já estar realizando o
fato gerador)
Exceção: A união para algumas regiões precisa fazer um incentivo fiscal – um estímulo
fiscal para determinada região. Os incentivos fiscais são concedidos para dirimir
(amenizar) as desigualdades socioeconômicas existentes no país.
EX: Zona Franca de Manaus. Tem esse estímulo para que de certa forma a economia do
pais possa circular pelo pais inteiro. (art. 40 ADCT)
9. Princípio da não limitação. (art. 150, V CF)
Conceito: Os tributos não podem ser usados para restringir o transito de pessoas e bens
no território nacional.
Ex: É inconstitucional a taxa de estacionamento cobrada para impedir o acesso de
turistas populares em municípios litorâneos.
IPC: Admite-se a cobrança de pedágio pelo de vias conservadas pelo poder público.
Hoje em dia o IPVA admite alíquotas seletivas (EC 42/03 → 155, § 6º, II CF). Podem
ser escolhidas os critérios são: nem na origem e nem no destino e sim no uso e no tipo
do veículo.
IPC: O Princípio da Seletividade também funciona para outros dois impostos. ICMS e
IPI. Em função da essencialidade do produto são impostos seletivos.
Ex: Água mineral → 1%
Com gás → 2%
Aguardente → 3% (não é essencial por isso é mais caro).
* IPI
* ICMS
* PIS / COFINS
* Impostos Residuais
* Contribuições residuais
→ O CTN (Lei 5.172/66) surgiu como Lei Ordinária, mas foi recepcionado pela
CF/1988 como Lei Complementar.
→ O CTN só pode ser alterado / modificado por LC.
→ O CTN é dividido em duas partes. Livro 1 e Livro 2.
* Impostos:
Dois tipos configuram como principal dispositivo de imunidade sobre impostos
a) Específico
b) Genérico (art 150, VI, a, b, c e d CF)
O artigo 150, VI da CF afasta um tipo de tributo, o imposto, mas outros tributos incidem
normalmente.
Impostos Federais, como por exemplo, o ITR (competência da união), se for
considerado de pequena gleba, será afastado o imposto do ITR (um único imóvel NÃO
dois).
Impostos Federais, Estaduais e Municipais. Afastam todos esses impostos. Pela
imunidade genérica. Não paga imposto algum. Vejamos as alíneas do art. 150, VI CF.
VI – IMUNIDADES
1. Imunidade Recíproca:
União, Estados, DF, Municípios não pagam impostos uns aos outros
Vem proteger as autarquias e fundações. Protege a União, Estados e Municípios;
Tal imunidade deve ser compreendida com o artigo 150,§2º da CF. Neste comando,
entende a imunidade a duas pessoas jurídicas de direito público – autarquias e
fundações públicas. É vetada a cobrança de impostos um dos outros no caso de entes
políticos. Apenas para impostos.
_ Tributação normal sob empresas públicas e sociedade de economia mista.
Afasta somente os impostos da União, Estados, Municípios e DF não podem cobrar um
dos outros (Pacto Federal = Cláusulas Pétreas).
Ex: Não incidi IPVA sobre a propriedade do carro da Prefeitura.
OBS: Extensão da Imunidade recíproca para duas pessoas jurídicas. São elas:
AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES PÚBLICAS.
IPC: Haverá normal incidência de tributos sobre as sociedades de economia mista e as
empresas públicas.
Ex: Caixa Econômica é empresa Pública.
3. Imunidade dos Partidos Políticos (Art. 150, VI, ”c”, CF): Esta imunidade vale
para as seguintes pessoas:
- Partidos Políticos e suas fundações
- Sindicatos de trabalhadores e suas fundações
- Entidades de assistência social sem fins lucrativos – Também são imunes à
contribuições sociais, art. 195, §7º da CF – OBS: lembrar que é imune, não isento como
descrito no artigo mencionado.
- Entidades de educação sem fins lucrativos
Partido político é criatura constitucional que dá sustentação e autenticidade ao regime
democrático e ao liberalismo.
Obs1: Entidade de Assistência Social é ao mesmo tempo imune impostos e a
contribuição social previdenciária.
Obs2: Museu, Bibliotecas, Faculdade.
Esta alínea depende dos requisitos do art. 14 CTN, pois não pode haver aproximação do
lucro, não pode enviar lucro para o exterior e manter a contabilidade em dia.
4. Imunidade de Imprensa (Art. 150, VI, “d” CF): São imunes os livros, jornais
periódicos (revistas, listas telefônicas) e o papel destinados à sua impressão os
impostos. Temos a chamada liberdade de expressão, utilidade social do bem. O STF
imunizou as listas telefônicas. Essa imunidade serve para baratear a difusão cultural,
tornar o livro mais barato. Tal imunidade afasta os seguintes impostos: ICMS; IPI;
Imposto de Importação e Imposto de Exportação.
Das quatro estudadas, essa é a única imunidade objetiva, que protege o produto, mas
não quem fabrica e vende o item.
Em nosso ordenamento jurídico existem dois tipos de imunidade. A Imunidade
Subjetiva e a Imunidade Objetiva.
Quando uma imunidade for subjetiva, ela tem o poder de afastar todos os impostos.
Quando a imunidade por objetiva, ela não afasta todos os impostos, apenas os impostos
dos produtos.
Por essa razão, editoras e livrarias pagam todos os impostos pessoais, tais como IR,
IPVA, IPTU e etc.
Segundo a Constituição Federal, o papel é o único insumo imune. Já a tinta não é
imune, ela não tem imunidade.
Segundo o STF, filmes fotográficos e papel fotográfico também são imunes, desde que
para serem utilizados em livros, jornais e periódicos.
Livros e periódicos no formato de CD-ROM, segundo o STF, são imunes.
Obs1: não confundir CD-ROM com áudio livro e com livro eletrônico – Áudio livro e
livro eletrônico não têm decisão no STF.
Obs2: Nesta medida, não incidem os impostos sobre o bem de informação (ICMS, IPI,
Imposto de Importação), mais incidem normalmente sobre (IR, IPTU, IPVA, ITBI e
etc.)
Pergunta:
Material de conteúdo adulto tem imunidade?
Sim, pois para o STF não importa o conteúdo da publicação.
c) Tributo: NÃO constitui sanção por ato ilícito (não pode ser usado como punição)
- Tributo é diferente de multa, tributo nasce de um ato lícito (fato gerador), a multa
nasce de um ato ilícito (infração).
IX - ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
- No Brasil, existem cinco espécies Tributárias:
a) Impostos *
b) Taxas *
c) Contribuição de Melhoria *
d) Empréstimo Compulsório _ é qualificado pelo caráter restituível **
e) Contribuições Especiais _ qualificadas pela finalidade ou destinação ***
a) Impostos
- São tributos DESVINCULADOS (independente de uma atuação estatal)
- São tributos unilaterais (o contribuinte paga imposto, que é criado por lei Ordinária)
- Também são chamados de tributos sem causa, ou seja, relaciona a uma atividade dos
IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS ESTADUAIS IMPOSTOS MUNICIPAIS
Operações Financeiras (IOF) ICMS IPTU
Produtos Industriais (IPI) IPVA ISS
Imposto de Impostação (II) ITCMD ITBI
Imposto de Exportação (IE)
Imposto de Renda (IR)
Territorial Rural (ITR)
Grandes Fortunas (IGT)
ISS
- Em regra é devido no local da sede do estabelecimento prestador.
- Construção Civil paga no local da prestação (LC 116), com exceção é no local da
prestação.
- Para o STJ o ISS é devido sempre no local da prestação.
Obs: Locação não paga ISS / Locação não é serviço segundo o STJ
Impostos estaduais:
IPC: Em caso de guerra externa ou em sua iminência, a UNIÃO por Lei Ordinária pode
cobrar impostos extraordinário de guerra (IEG), podendo ter fato gerador e base de
cálculo de outros impostos pode ter bi tributação
Obs: Quem cobra impostos nos territórios federais? Sendo criado algum território, cabe
à UNIÃO cobrar os impostos Federais, Estaduais e se o território não for dividido em
Municípios também os Municipais.
- Compete a UNIÃO, criar impostos residuais (impostos novos que não sejam cobrados
no Brasil).
Ex: IGC (Imposto Sobre Grande Capital); IVA (Imposto Sobre Valor Agregado)
→ Por Lei Complementar desde que sejam não cumulativos e não tem base de cálculo e
fato gerador de outro imposto.
1. Taxa
Taxa é um tributo vinculado à atividade estatal.
Art. 145, II da CF
Art. 77 ao 79 do CTN.
- O Estado age e o contribuinte é chamado a pagar o tributo. A taxa é um tributo
bilateral ou contraprestacional.
-É Tributo federal, Estadual ou Municipal.
-É um tributo criado por lei ordinária.
A competência para criar é da União, Estados, DF e Municípios. O STF diz que a
competência comum em referencia as taxas.
Obs: As taxas não terão base de cálculo própria de impostos.
IMPORTANTE: O serviço público geral ou universal “uti universi”, não pode ensejar
a taxa: é aquele serviço prestado indistintamente a coletividade.
Ex. Segurança Pública, Limpeza Pública (varreção, limpeza de bueiro) e iluminação
pública (esta já foi decidida definitivamente de acordo com a súmula 670 STF).
Características:
1º São Tributos Restituíveis
2º Sua Competência é da União - Criado por lei complementar
Pressupostos fáticos do tributo: é a situação que deflagrará o tributo, pode ser cobrado
em duas hipóteses.
Ler o Art. 15 do CTN. O inciso III não foi recepcionado pela CF/88 – “conjuntura
que exija a absorção temporária de poder aquisitivo”.
ATT: Não se admite mais empréstimos compulsórios para situação que exija a absorção
temporária do poder aquisitivo da população (art. 15 CTN)
4. Contribuições – Art. 149, CF/88
É um tributo finalístico, o qual está atrelado ao cumprimento de uma dada finalidade.
São tributos qualificados pela destinação.
- Art. 149, caput – Contribuições Federais - Competência da União.
- Art. 149, §1º - Contribuições Estaduais ou Municipais.
- Art. 149-A – COSIP – Competência dos Municípios e DF.
- Como regra será criada e disciplinada por Lei ordinária.
-Exceção: A Contribuição social-previdenciária residual – Art. 195, §4º. Está será
criado por lei complementar.
5. Impostos (Continuação)
- Impostos do Distrito Federal
- Competência tributária cumulativa: Impostos municipais e estaduais.
IPTU, ISS, ITBI e ICMS, IPVA e ITCMD.
- Nos Território – Os impostos ainda que estaduais, serão criados pela União, os
municipais também, porém se o Território for dividido em Municípios estes criarão o
imposto de sua competência.
- Imposto Extraordinário
- Pode surgir com fato gerador de outro imposto;
- Criados na iminência ou no caso de guerra externa;
- Serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Capacidade Tributária ativa: É a aptidão para cobrar o tributo. Poderá ser delegada e
poderá ser revogada a qualquer tempo.
4. REGIME UNIFICADO
É o Regime do Simples. Trata-se de um sistema de pagamento unificado de vários
tributos.
Simples Nacional ou Super Simples – Lei 123/06.
É um regime opcional, nenhuma empresa pode ser forçada a permanecer no regime do
simples.
Atualmente inclui também o ICMS e o ISS. O Super simples Inclui o IPI e a CSLL, é
um regime que favorece Micro Empresas (receita bruta anual de até 240.000,00) de e
Empresas de Pequeno Porte (receita bruta anual de 240.000,00 até 2.400.000,00).
Legislação Tributária.
Normas complementares
10. INTERPRETAÇÃO MAIS BENÉFICA AO ACUSADO – Art. 112 do CTN
Linha do Tempo
HI FG OT L CT DA CDA EF
HI: Hipótese de incidência
FG: Fato gerador
OT: Obrigação Tributária
L: Lançamento
CT : Crédito Tributário
DA: Dívida ativa
CDA: Certidão de Dívida Ativa
EF: Execução Fiscal
Atenção 01: Nada impede que o município não tenha área urbana, nesse caso todos os
imóveis pagam ITR.
Atenção 02: Em tese é possível que toda área do município seja definida com urbana,
assim todo o seu território deverá ter pelo menos duas melhorias.
Atenção 03: É preciso tomar cuidado, porque o direito tributário utiliza o critério da
localização, mas o direito administrativo diferencia imóveis urbanos e rurais por outro
critério: a destinação. Por isso nada impede que o imóvel pague IPTU (urbano para o
direito tributário) e seja desapropriado para a reforma agrária (Rural para o direito
administrativo).
-Possui 02 elementos:
1º Obrigação Tributária Principal surge com o fato gerador e tem por objeto o
pagamento do tributo e da multa.
2º Obrigação Tributária Acessória também surge com o fato gerador e tem como
objeto prestações positivas ou negativas no interesse da arrecadação.
Ex. Manutenção de livros fiscais, Envio da declaração de isento, atualização de dados
cadastrais.
Prestações positivas ou Negativas = obrigações de fazer ou não fazer.
Atenção: Segundo o CTN o mero descumprimento da obrigação acessória a converte
em principal quanto à penalidade pecuniária.
IPTU X ITR
Linha do Tempo
Essa linha do tempo tem o início no fato gerador, que constitui a obrigatoriedade
tributária, antecede o lançamento ocorrendo o crédito tributário. Antecedendo a ele a
inscrição gerando a dívida ativa, gerando a certidão de dívida ativa ocorrendo à
execução fiscal.
a) Sujeito Ativo:
- Credor (U, E, M, DF e entes parafiscais)
- Direito de receber o tributo. É a pessoa que possui competência tributária.
- Artigo 119 e 120 CTN
b) Sujeito Passivo:
- Devedor
- Direito de pagar o tributo. Duas pessoas podem figurar do sujeito passivo.
*Contribuinte - Art. 121, parágrafo único, I do CTN. Esta ligada de maneira direta. O
contribuinte é igual ao Sujeito Passivo Direto.
* Responsável - Art. 121, parágrafo único, II do CTN. Esta ligada de maneira indireta.
O responsável é igual ao Sujeito Passivo Indireto.
Obs: Tanto o contribuinte quanto o responsável guardam o vínculo do Fato Gerador.
c) Objeto:
- É a prestação
*Obrigação principal - Art. 113, § 1º, CTN (ato de pagar o tributo /multa).
* Obrigação acessória - Art. 113, § 2º, CTN (ato diverso do pagamento).
d) Causa:
- Vinculo Jurídico:
* Art 114 - a lei é causa da obrigação tributária principal.
* Art 115 - a legislação tributária é causa de obrigação acessória.
Conceito: Terceira pessoa escolhida por lei para pagar o tributo sem que tenha
realizado o fato gerador.
Ex. pais, tutores e curadores, administrador de bens de terceiros; inventariante; síndico,
etc.
(responsabilidade solidária).
* Art 130 - Bens imóveis / adquirentes / salvo quando conste do título a prova de sua
quitação.
* Art 131, I - Para bens móveis. Remitente = remição = remir = resgatar o bem
mediante pagamento de uma dívida.
* Art 131, II e III - Sucessão mortis causa (deixa patrimônio e dívidas). Havendo dívida
tributária o art 131, II e III fazem à cobrança.
* Art 134 - Solidariamente. 1ºCobra o contribuinte e em 2ºfica o responsável solidário.
1- DIRETO
2- MISTO
3- HOMOLOGAÇÃO
* QUADRO MNEMÔNICO
5.1.2 Anistia
-É Causa excludente do crédito tributário
-Inibe o lançamento STF
-Serve, apenas, para as multas.
-Afeta a obrigação principal, permanecendo as acessórias – Art. 175, parágrafo único.
-Depende de lei específica – Art. 150, § 6º, CF.
MO Moratória
DE Depósito do Montante integral
RE Reclamações e Recursos Administrativos
CO Concessão da Liminar em MS (em cautelar) / Concessão da tutela antecipada em
outras ações.
PA Parcelamento
OU
TU Tutela Antecipada
LI Liminar
PA Parcelamento
DE Depósito Integral
MO Moratória
RA Recursos Administrativos
Erro; Omissão; A nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância,
mediante substituição da certidão nula.
Sendo devolvido o prazo para a defesa que poderá se manifestar somente sobre a parte
modificada. A dívida regularmente inscrita tem:
Presunção de certeza + liquidez + efeito de prova pré-constituída.
A presunção É relativa (“júris tantum”).
Não é absoluta, ou seja, não é “juris et de jure”
Ainda:
- Ação de repetição de indébito = (pagamento indevido / a maior de tributo).
- Ação de Consignação em pagamento= (bi tributação) art 164 CTN
10. PRESCRIÇÃO:
É a perda do direito de ajuizamento da ação de execução fiscal, em face da extrapolação
do prazo de 05 anos a contar da constituição definitiva do crédito. Assim, após esta data
inicia-se o prazo de 05 anos para que a execução fiscal seja proposta com rapidez.
Lançamento
Rito mandamental
Rito ordinário
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA PROVA DA OAB
a) a não-cumulatividade e a seletividade.
b) a não-cumulatividade e a progressividade.
c) a seletividade e a generalidade.
d) a progressividade e a generalidade.
a) efetiva e potencial.
b) específica e divisível.
c) específica ou divisível.
d) efetiva ou potencial.
a) deverá ser, por meio de lei, isento do pagamento do tributo sobre a importação, pois a
CIDE se restringe às pessoas jurídicas.
b) deverá pagar a CIDE em dobro, visto que estará isento do pagamento de outros
tributos.
c) poderá optar pelo enquadramento como pessoa física ou jurídica, consoante a lei.
d) poderá ser equiparado a pessoa jurídica, na forma da lei.
18. (OAB/CESPE – 2007.1) A União instituiu certo tributo federal e atribuiu a uma
autarquia a função de arrecadar e fiscalizar o mencionado tributo. Tendo como
referência inicial a situação acima apresentada, assinale a opção correta acerca da
competência tributária.
a) Não procede a preocupação do ente federado, pois um tributo será considerado taxa
desde que seja criado com esta denominação.
b) Para a definição da natureza jurídica, é relevante levar-se em consideração a
destinação do produto da arrecadação.
c) Todas as características formais do tributo estabelecidas na lei de criação devem ser
consideradas na definição da espécie tributária.
d) O fato gerador é critério de exame da natureza jurídica específica do tributo.
20. (OAB/CESPE – 2006.2) João, José e Jonas são sócios da Marmoraria do Sul
Ltda. José, que esteve à frente da administração da sociedade por 5 anos, entre
janeiro de 2000 e maio de 2005, praticou atos em desconformidade com o contrato
social. Em junho de 2005, Jonas foi nomeado administrador. Como a Marmoraria
do Sul Ltda. se encontrava em débito para com a fazenda pública estadual, quanto
a tributos relativos ao exercício de 2004, foi promovida execução fiscal contra a
pessoa jurídica e seus sócios. Considerando essa situação hipotética como
referência inicial e acerca das normas que regem a responsabilidade tributária da
sociedade e de seus sócios, assinale a opção incorreta.
a) por declaração.
b) por homologação.
c) de ofício.
d) por requerimento.
a) compensação.
b) remissão.
c) prescrição.
d) isenção.
23. (OAB/CESPE – 2006.3) De acordo com o CTN, o crédito tributário não pode
ser suspenso por
GABARITO
1.A; 2.D; 3.A; 4.C; 5.A; 6.C; 7.C; 8.D; 9.A; 10.D; 11.C; 12.D; 13.D; 14.B; 15.D;
16.D; 17.A; 18.C; 19.D; 20.D; 21.C; 22.D; 23.A.