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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE
VITORIA DO JARI - COMARCA DE ...
PROCESSO Nº ...
PRELIMINARMENTE:
Uma análise perfunctória dos fatos narrados leva a crer pela ilegitimidade
passiva da requerida FULANO.
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“xxxxxxxxxxxxxxxxxx”.
Desta feita, para os fins pretendidos pelo Requerente, quem deveria compor o
pólo passivo da lide seria a CICLANO e não a FULANO, tendo em vista que esta ultima apenas
vendeu o produto para o Requerente.
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Importante frisar mais uma vez que a FULANO recebeu o valor do produto à
vista, sendo que a emissão do carnê e o recebimento são de responsabilidade da CICLANO.
Não pode a requerida FULANO responder pelos supostos danos suportados pela
autora, uma vez que jamais obrigou ou ludibriou de forma alguma a autora escolher o
financiamento pela CICLANO, no ato da compra a autora foi bem esclarecida a respeito do
parcelamento feito pela financeira e sabia de todos os encargos, mesmo afirmando que
assinou o contrato sem ler.
(.....)
NO MÉRITO
Fica claro que a empresa que deveria compor o pólo passivo da presente ação
seria a CICLANO e não a FULANO, uma vez é aquela que vem realizando as cobranças que a
autora considera indevidas.
Desta feita, pugna pela total improcedência dos pedidos formulados na inicial,
uma vez que as parcelas pagas que autora julga indevidas não são realizadas pela FULANO, sim
pela CICLANO, e que deveria compor o pólo passivo da presente ação.
Como já dito, o valor das parcelas, o numero das parcelas, bem como os
encargos do financiamento, constam claramente, no contrato que foi devidamente assinado
pelo autor, cuja copia consta em anexo nos autos.
Nenhuma atitude ilícita ou indevida foi cometida pela Requerida FULANO, não
havendo, portanto, qualquer motivo que enseje novo parcelamento da dívida por parte da
Requerida, tal pedido deve ser feito a CICLANO, já que é a outra parte do contrato de
financiamento assinado pelo Requerente.
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ATENTO JULGADOR:
Apesar de alegar ter sofrido dano moral, a autora não menciona na peça
exordial, qual o efetivo dano moral sofrido, e que transtorno de ordem psíquica sofrera.
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O dano moral alegado é hipotético, fictício e deve ser afastado, até porque a
própria parte autora silenciou-se neste sentido, apenas alegando ter sofrido tal dano.
Por essas razões, nossos tribunais têm se mostrado rígidos na fixação da verba
reparatória, inclusive como instrumento de preservação do instituto, impedindo que absurdas
indenizações subvertam o causador do dano à condição de nova vítima ao ter de suportar uma
reparação demasiada e desproporcional à ofensa.
Com efeito, convém dizer que nem todo mal-estar configura dano moral, no
sentido de que "seria reduzir o dano moral a mera sugestibilidade, ou proteger alguém que não
suporta nenhum aborrecimento trivial, o entendimento que o dano moral atinge qualquer gesto
que causa mal-estar.
DO PEDIDO:
Nestes Termos;
Pede Deferimento.
LOCAL... E DATA...
ADOVOGADO....
OAB....