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POLÍMEROS
Adamantina
2017
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Van Vlack (13ª reimpressão - 2000, p. 50), um polímero (literalmente,
muitas unidades) é uma grande molécula que é constituída por pequenas unidades que se repetem,
denominadas meros..., O prefixo poli significa “muitos”; mono, “um”; e meros, “unidade”.
Assim, muitos monômeros se combinam para formar o polímero. Um monômero ou uma
combinação de monômeros diferentes são usados para manufaturar cada tipo ou família de
polímeros.
Os polímeros podem ser de origem natural ou sintética, muitos deles são compostos
orgânicos ligados covalentemente tendo sua estrutura formada pelos elementos Carbono
(C) e Hidrogênio (H), podendo apresentar também outros elementos não metálicos como o
Oxigênio (O), Nitrogênio (H) e Silício (Si) por exemplo.
Segundo Callister (8ª edição 2012, p. 455) os polímeros que ocorrem naturalmente,
ou seja, aqueles que provém de plantas e animais, têm sido usados há muitos séculos;
podemos citar como exemplo a madeira, borracha, algodão, lã, couro e seda. E outros
polímeros naturais tais como proteínas, enzimas, amidos e celulose apresentam
fundamental importância em processos biológicos e fisiológicos de animais e plantas. Já os
polímeros sintéticos, desenvolvidos a partir de moléculas orgânicas pequenas dão origem a
muitos plásticos, borrachas e materiais fibrosos além de outros materiais que fazem parte
do nosso dia a dia e que podem ser produzidos a baixos custos.
grafitizado B B ...
|
...A A A A ...
aleatório ...A B B A B...
1.2 Massa Molar
De acordo com Canevarolo (2ª edição, 2006 p.21) muitas propriedades físicas são
dependentes do comprimento da molécula, isto é, sua massa molar. Como polímeros
normalmente envolvem uma larga faixa de valores de massa molar, é de se esperar grande
variação em suas propriedades. Alterações no tamanho da molécula, quando esta é
pequena, provocam grandes mudanças nas suas propriedades físicas.
Nem todos os compostos de baixa massa molar geram polímeros. Para sua síntese,
é necessário que pequenas moléculas (monômeros) se liguem entre si para formar a cadeia
polimérica. Assim, cada monômero deve ser capaz de se combinar com outros dois
monômeros, no mínimo, para ocorrer a reação de polimerização. O número de pontos
reativos por molécula é chamado de funcionalidade. Portanto, o monômero deve ter pelo
menos funcionalidade 2. A bifuncionalidade pode ser obtida com a presença de grupos
funcionais reativos e/ou duplas ligações reativas.
A massa molar também designada por peso molecular dos polímeros comumente
expressa como massa molar numérica ( ) e massa molar ponderal ( ). Seguem a
equações:
= ߑxiMi
= ߑwiMi
GP =
Ligações simples de cadeia são capazes de rotação e flexão nas três dimensões.
Assim, uma única molécula de cadeia composta de muitos átomos de cadeia pode
apresentar flexões, torções, que estão em função da estrutura e natureza química dos
meros. Isto conduz a um intenso emaranhamento das moléculas de cadeias vizinhas. Estes
emaranhados moleculares são responsáveis por importantes características de polímeros,
que incluem as grandes extensões elásticas exibidas por materiais de borracha, além de
algumas características mecânicas e térmicas dos polímeros.
Polímeros de adição
Densidade
A condutividade térmica dos polímeros é cerca de mil vezes menor que a dos
metais. Logo, são altamente recomendados em aplicações que requeiram isolamento
térmico, particularmente na forma de espumas.
Condutibilidade elétrica
Em geral os polímeros conduzem muito mal a energia elétrica. Eles têm elevada
resistência e com isso baixa condutibilidade em comparação a outros materiais. A
resistência elétrica dos polímeros é dependente da temperatura e diminui com o aumento
da temperatura. A razão para a baixa condutibilidade elétrica é a mesma para a térmica, a
falta de elétrons livres. Observando esta propriedade os polímeros são altamente indicados
para aplicações onde se requeira isolamento elétrico.
Permeabilidade a luz
Os termoplásticos amorfos, como o PC, PMMA, PVC bem como a resina UP, não
se diferenciam consideravelmente em sua transparência do vidro que chega a 90%, isto
corresponde a um nível de transmissão de 0,9.
Porem uma desvantagem dos polímeros é que influencias do meio ambiente, como
por exemplo, atmosfera ou variação de temperatura, pode causar turbidez e com isso, piora
a transparência.
Resistência à corrosão
Isso, contudo, não quer dizer que os plásticos sejam completamente invulneráveis
ao problema. Ex: um CD não pode ser limpo com terebintina, que danificaria a sua
superfície.
Porosidade
1.7 Reciclabilidade
Nos casos em que a reciclagem do polímero não for possível, sempre é possível
queimá-lo, transformando-o em energia, em incineradores ou alto-fornos. Esta última
saída é mais favorável, pois o carbono do polímero seria usado na redução do minério.
Contudo, plásticos que contém halogênios (PVC e PTFE, por exemplo) geram
gases tóxicos durante a queima. Solução: identificação desse material, que deve ser
encaminhado para dehalogenação antes da queima.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS