Professional Documents
Culture Documents
LOS F U T U R O S E N EL ESPAÑOL M E D I E V A L
SUS O R Í G E N E S Y S U E V O L U C I Ó N *
1
Las ediciones manejadas son: Glosas Silenses y glosas Emilianenses, en Orí-
genes del español. Estado lingüístico de la Península Ibérica hasta el siglo xi ( 1 9 2 6 ) , ed.
de R . M e n é n d e z Pidal, Espasa-Calpe, M a d r i d , 1 9 5 0 ; Cantar de mió Cid. Texto,
gramáticay vocabulario, ed. de R . M e n é n d e z Pidal, Espasa-Calpe, M a d r i d , 1 9 4 4 ,
t. 3 ; A L F O N S O EL S A B I O , Primera crónica general de España que mandó componer Al-
fonso el Sabio y se continuaba bajo Sancho IV en 1289, ed. de R . M e n é n d e z Pidal,
Credos, M a d r i d , 1 9 5 5 ; El libro del Caballero Zifar, ed. de C . P . W a g n e r , Uni¬
versity of M i c h i g a n Press, A n n A r b o r , M I , 1 9 2 9 ; PEDRO L Ó P E Z DE A Y A L A , Cró-
nica de Pedro I , ed. de G e r ó n i m o de Z u r i t a , I m p r e n t a de D o n A n t o n i o de San-
cha, Madrid, 1 7 7 9 ; ALFONSO MARTÍNEZ DE T O L E D O , Arcipreste de Talavera o
Corbacho, ed. de J . G o n z á l e z M u e l a , Castalia, M a d r i d , 1 9 7 0 ; F E R N A N D O DE
ROJAS, La Celestina, ed. de J . Cejador y Frauca, Espasa-Calpe, M a d r i d , 1 9 6 8 ;
Documentos lingüísticos de Castilla, ed. de R . M e n é n d e z Pidal, C . S . I . C . , M a d r i d ,
1 9 6 6 . C o m o puede observarse en todos los casos son ediciones críticas con ex-
c e p c i ó n de l a Crónica de Pedro I , ya que hasta l a fecha no existe e d i c i ó n crítica
de esta o b r a (cf. A . C Á R D E N A S , J . G I L K I S O N , J . N I T T I ' y E . A N D E R S O N , Biblio¬
graphy of oíd Spanish texts, T h e Hispanic Seminary of M e d i e v a l Studies, Madi¬
son, 1 9 7 7 ) . M a n e j o l a e d i c i ó n de G e r ó n i m o de Z u r i t a , no obstante todos los
problemas que puede plantear p o r ser del siglo x v i n . L a e d i c i ó n de l a BAE
es sólo parcial y tomada de ésta.
50 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, X X X I V
2
C f . M A R I A N O BASSOLS D E C L I M E N T , Sintaxis latina, C.S.I.C., Madrid,
1956, t . 1, p p . 370 y 406; A . E R N O U T y F . T H O M A S , Syntaxe latine (1953),
K l i n c k s i e c k , Paris, 1972, p p . 247 y 279.
NRFH, X X X I V FUTUROS EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL 51
3
Cf. E. BENVENISTE, " M u t a t i o n s of linguistic categories", en Directions
for historical linguistics: A symposium, W . L e h m a n n y Y . M a l k i e l , eds., U n i v e r -
sity of Texas Press, A u s t i n , 1 9 6 8 , p. 8 8 .
4
Cf. C H A R L E S B E N N E T , Syntax of early Latin ( 1 9 1 0 ) , Georg O l m s , B e r l i n ,
1982, pp. 3 8 - 4 4 ; M A R I A N O BASSOLS D E C L I M E N T , Sintaxis histórica de la lengua
latina, C . S . I . C . , M a d r i d , 1 9 4 8 , p. 3 0 4 .
5
Cf. M . L E U M A N N y J . B . H O F M A N N , Lateinische Grammatik. T . 2 : Syntax
und Stilistik, Beck, M ü n c h e n , 1 9 2 8 , p. 5 5 8 ; BASSOLS DE C L I M E N T , Sintaxis his-
tórica p. 3 0 9 ; E R N O U T y T H O M A S , op. cit., p. 2 4 7 ; E . ' B O U R C I E Z , Éléments
de linguistique romane ( 1 9 3 0 ) , Klincksieck, Paris, 1 9 6 7 , pp. 1 1 7 - 1 1 8 ; C . H .
G R A N D G E N T , An introduction to vulgar Latin, Boston, 1 9 0 7 ; t r a d , e s p a ñ o l a , In-
troducción al latín vulgar ( 1 9 2 8 ) , C . S . I . C . , M a d r i d , 1 9 6 3 , p. 1 0 0 . S e g ú n T H I E L ¬
M A N N , C i c e r ó n al plasmar estas perífrasis en sus obras r e c i b i ó u n giro colo-
q u i a l que, probablemente, d e b i ó surgir no m u c h o antes de su é p o c a {"Habere
m i t dem I n f i n i t i v u n d die Enstehung des romanischen F u t u r u m s " , Arch. Lat.
Lex., 2, 1865, 4 8 - 9 8 , 1 5 7 - 2 0 2 , cit. por W I L H E L M M E Y E R - L Ü B K E , Einführung in
das Studium der romanischen Sprachwissenschaft, Heidelberg, 1 9 0 1 ; trad, e s p a ñ o l a
de A m é r i c o Castro, Introducción al estudio de la lingüística romance, F r a n ç a A m a -
do, C o i m b r a , 1 9 1 4 , p. 2 3 8 ) .
' 6
Cf. LEUMANNV HOFMANN, op. cit, p. 558.
7
Cf. BASSOLS DE C L I M E N T , Sintaxis latina, pp. 3 4 5 - 3 4 6 ; BENVENISTE, art.
cit. p. 8 9 ; V E I K K O V Ä Ä N Ä N E N , Introduction au latin vulgaire, Klincksieck, Paris,
1 9 6 7 , p. 1 4 1 ; B . V I D Ó S , Manual de lingüística románica, A g u i l a r , M a d r i d , 1 9 5 6 ,
p. 1 9 1 .
52 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, X X X I V
E n el l a t í n de l a A l t a E d a d M e d i a el e m p l e o de l a c o n s t r u c -
c i ó n cantare habeo, cantare habebat, gana c a d a vez m á s t e r r e n o a ex-
pensas de los f u t u r o s s i n t é t i c o s e n -bo y -am, h a s t a que el i n f i n i t i -
v o y las f o r m a s de habere se f u s i o n a n e n u n a f o r m a fija e q u i p a r a b l e
a cantó o canté, o r i g i n á n d o s e a s í el f u t u r o y el c o n d i c i o n a l de las
d i s t i n t a s l e n g u a s r o m á n i c a s : cantaré, cantaría, cantero, cantarebbe,
8
etc.
E l p r i m e r t e s t i m o n i o r o m á n i c o de f u t u r o s i n t é t i c o c o r r e s p o n -
9
de a u n a c r ó n i c a francesa d e l a ñ o 6 1 3 , l a Crónica de Fredegario :
8
Es la c r e a c i ó n de u n a nueva c a t e g o r í a de futuro en las lenguas r o m á n i -
cas el p u n t o que ha suscitado u n a m a y o r p o l é m i c a y u n a m á s rica y extensa
b i b l i o g r a f í a . Los l i n g ü i s t a s que se h a n ocupado del tema lo hacen c e n t r á n d o s e
en el proceso de s u s t i t u c i ó n del futuro s i n t é t i c o latino y sus posibles causas,
y plantean de pasada o simplemente no lo t r a t a n la coexistencia de futuros
sintéticos y a n a l í t i c o s en ciertas lenguas de la R o m a n í a durante gran parte de
la E d a d M e d i a , p u n t o este que constituye el tema central del presente estudio.
Para los tipos de explicación que los diversos estudiosos h a n argumentado como
causas de la i m p l a n t a c i ó n de u n nuevo futuro s i n t é t i c o romance, v é a s e , entre
otros, E . C O S E R I U , " S o b r e el futuro r o m a n c e " , en Estudios de lingüística romá-
nica ( 1 9 5 7 ) , Gredos, M a d r i d , 1 9 7 7 , pp. 3 2 ss.; B. GARCÍA HERNÁNDEZ, "El
desarrollo de la e x p r e s i ó n a n a l í t i c a en l a t í n v u l g a r " , REL, 1 0 ( 1 9 8 0 ) , pp. 3 1 5
ss.; M E Y E R - L Ü B K E , Introducción p . 2 1 7 ; L . K U K E N H E I M , Grammaire histori-
que de la langue française. Les parties du discours, U n i v e r s i t a i r e Pers, L e i d e n , 1 9 6 7 ,
pp. 1 1 0 ss.; E. P U L G R A M , " S y n t h e t i c and analytic morphological constructs",
en Innsbrücker Beiträge zur'Kulturwissenschaft. Festschrift für Alwin Kuhn, 1 9 6 3 , p p '
3 9 ss. ; C . T A G L I A V I N I , Orígenes de las lenguas neolatinas ( 1 9 4 9 ) , F . C . E . , M é x i c o ,
1 9 7 3 , p p . 3 5 3 - 3 5 5 ; P. T E K A V C I C , Grammatica storica dell'italiano, I l M u l i n o , Bo-
logna 1972 PP 3 0 0 ss • V Ä Ä N Ä N E N ob cit pp 140-141-VIDÓS ob cit pp
1 9 1 - 1 9 2 ; W ' . V O N W A R T B U R G , Problemas y métodos de la lingüística, Gredos M a -
d r i d 1 9 5 1 p 1 6 3 E n general casi todas la g r a m á t i c a s h i s t ó r i c a s r o m á n i c a s
a b o r d a n e í p r o b l e m a ; para u n á r e v i s i ó n global del m i s m o , véase P. C L A N C Y
" T h e rise o f the synthetic future tense i n R o m a n c e : A critique o f some recent
hvDotheses" RPh 39 (1975^ 545-554" v sobre todo SUSAN F L E I S H M A N N The
future in thouÀt andlanmaee Diachronie évidence from romance C a m b r i d g e U n i v e r -
s i t é Press C a m b r i d - e 1 9 8 2 .
9 0
C f . P. VALESIO , " T h e romance synthetic future pattern and its first at-
t e s t a t i o n s " , Lingua, 20 (1968), 113-161 y 278-307.
NRFH, X X X I V FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 53
1 0
Sobre la i m p l a n t a c i ó n del futuro sintético en las diversas lenguas ro-
m á n i c a s se han formulado tres h i p ó t e s i s : (a) es originario de la G a l i a y a p a r t i r
de a q u í se difunde a las otras lenguas r o m á n i c a s (cf. V I D Ó S , op. cit., p . 3 9 6 ;
T E K A V C I C , op. cit., p p . 3 0 6 - 3 0 7 ) ; (b) se trata de desarrollos paralelos en l a ma-
y o r í a de lenguas de la R o m a n í a Occidental (cf. H . M E I E R , " F u t u r o y f u t u r i -
d a d " , RFE, 4 8 , 1 9 6 5 , p . 6 8 - 7 0 ) ; (c) esta i n n o v a c i ó n pertenece al ú l t i m o pe-
P
1 6
Cf. Introducción..., pp. 9 3 - 9 4 ; en la m i s m a l í n e a cf. C . J . L Y O N S , " A
look into the Spanish f u t u r e " , Lingua, 4 6 ( 1 9 7 8 ) , 2 2 5 - 2 4 4 ; M A N U E L C R I A D O
DE V A L , El verbo español, Saeta, M a d r i d , 1 9 6 8 , p . 345;- P U L G R A M , art. cit., p.
3 6 , nota 5 ; B O U R C I E Z , op. cit., p. 4 6 6 ; Real A c a d e m i a de la L e n g u a E s p a ñ o -
la, Esbozo de una nueva gramática de la lengua española, Espasa-Calpe, M a d r i d , 1 9 7 3 ,
p p . 4 7 0 - 4 7 2 ; S A M U E L G I L Í G A Y A , Curso superior de sintaxis española, V o x , Bar-
celona, 1 9 6 1 , pp. 1 6 5 - 1 6 7 ; C. O T E R O PELEGRÍN, " T h e development of the cli¬
tics i n h i s p a n o - r o m a n c e " , en Diachronic studies in romance linguistics, Saltarelli
and W a g n e r , eds., M o u t o n , The Hague, 1 9 7 6 , p. 1 6 4 ; F L E I S C H M A N N , op. cit.,
pp. 69-70.
17
Cid..., p . 4 1 1 , la m i s m a o p i n i ó n en Orígenes del español..., p. 3 8 0 . Se-
mejante es la posición de H . M E I R : " L O S ejemplos (escrever te hei) muestran cla-
ramente el mecanismo: la s e p a r a c i ó n del futuro (y de otros tiempos medio-
a n a l í t i c o s ) se da por la imposibilidad de colocar el p r o n o m b r e á t o n o al p r i n c i -
pio de la frase o de u n grupo t ó n i c o [ . . . ] . Las circunstancias son semejantes
en todas las lenguas r o m á n i c a s que conocen o han conocido la coexistencia
de formas a n a l í t i c a s y formas sintéticas del futuro con habeo" (art. c i t . , . 6 9 ) . P
1 8
The syntax of Castilian prose. The sixteenth century, U n i v e r s i t y Press, C h i -
cago, 1 9 3 7 , pp. 438-440.
56 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, X X X I V
Esta i n t e r p r e t a c i ó n es s u m a m e n t e p r o b l e m á t i c a . P o r u n a parte,
h a y u n a serie de hechos e n c o n t r a de ella, tales c o m o c l í t i c o s e n
i n i c i o de o r a c i ó n y antepuestos a palabras t ó n i c a s n o verbales:
1
'Le y o daré a esta v i l l a n a los t o r n o s e le f a r é d e s m e m o r i a r ' ' (Cor-
bacho, 2 6 4 ) .
P o r o t r a p a r t e , y esto es f u n d a m e n t a l , n o h a y p a u t a e n espa-
ñ o l m e d i e v a l p a r a este t i p o de a n á l i s i s ; s e r í a é s t e el ú n i c o caso en
q u e l a l e n g u a , " p a r a e v i t a r " ciertos hechos, p r o v o c a l a e s c i s i ó n
19
de los f o r m a t i v o s de u n a p a l a b r a .
C o m o y a se h a i n d i c a d o , f u t u r o s s i n t é t i c o s y f u t u r o s a n a l í t i -
cos surgen de u n a f o r m a p e r i f r á s t i c a l a t i n a , pero consideradas sin-
c r ó n i c a m e n t e n o son e q u i v a l e n t e s e n p r á c t i c a m e n t e n i n g u n o de
los niveles de l a l e n g u a , t a l c o m o i n t e n t a r é d e m o s t r a r a l o l a r g o
de este t r a b a j o . E l hecho de q u e h i s t ó r i c a m e n t e dos f o r m a s t e n -
g a n u n o r i g e n c o m ú n n o es suficiente r a z ó n p a r a q u e e n l a sin-
c r o n í a se c o m p o r t e n de m o d o semejante.
N i morfofonológica, n i acentual, n i morfológica, n i sintácti-
c a m e n t e es posible e q u i p a r a r los f u t u r o s s i n t é t i c o s y los f u t u r o s
analíticos del e s p a ñ o l medieval.
E n l a s i n c r o n í a estas dos construcciones ofrecen u n a serie de
rasgos diferenciadores tales c o m o :
T a n t o el f u t u r o c o m o el c o n d i c i o n a l s i n t é t i c o se crean m e d i a n t e
l a s í n t e s i s de los c o n s t i t u y e n t e s de l a p e r í f r a s i s l a t i n a o r i g i n a r i a
y e n el estado de l e n g u a q u e a q u í nos o c u p a son u n a p a l a b r a ver-
b a l e q u i p a r a b l e a c u a l q u i e r t i e m p o s i m p l e del p a r a d i g m a v e r b a l
en e s p a ñ o l .
L o s f u t u r o s a n a l í t i c o s , p o r el c o n t r a r i o , n o h a n s u f r i d o l a s í n -
tesis de sus componentes y d e n t r o del e s p a ñ o l constituyen u n a cons-
t r u c c i ó n m u y p e c u l i a r i n t e r m e d i a e n t r e p a l a b r a y p e r í f r a s i s ver-
b a l m o d a l , s i e m p r e c o n u n o r d e n fijo de sus c o n s t i t u y e n t e s :
INFINITIVO - CLITIGO - AUXILIAR.
P o r l o q u e se refiere a f e n ó m e n o s suprasegmentales, los f u t u -
ros s i n t é t i c o s d i f i e r e n de los a n a l í t i c o s en dos aspectos: acento y
p a u s a ; en a q u é l l o s s ó l o h a y u n acento p r i m a r i o y n o existe l a p o -
1 9
E x c e p c i ó n a este t i p o de interpretaciones arriba s e ñ a l a d a s la constitu-
ye el enfoque de B E N V E N I S T E , q u i e n hace h i n c a p i é en que el futuro sintético
y l a perífrasis originaria de éste son dos unidades de naturaleza m u y distinta.
E n el futuro sintético se ha operado u n cambio radical con respecto a la p e r í -
frasis, provocado fundamentalmente por u n componente nuevo: la fusión de
los componentes de a q u é l l a , y del cual carece la forma perifrástica (cf. art. cit.).
NRFH, X X X I V FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 57
^g «
• 13
O u
g T J d a,
S, "O ^
1>
Tj
tí
:2
II 1
1) aj o .
o
c a o
s
TJ u J u _; «
3 v§ .3
•S «
1 ö§ tí —. ü
TJ « TJ 2 tí
0) £ W
ao ¿Io o S'-a g
ai ^ 03 S o l
£? O
TJ u T3
7 3
o o tí " ü G o
* ' —
i < ° M « 3¿ i)
ai <L> a
S 'S OC •« H3 13 13 o¬
^ « g.S tí O
v
> > u
CO tí V
-O
tí tíO G
tí o R o £ l'§ «
o g »3 1) OJ tí .y o g § ^
^ 0
O S S Z ^ T J W Z
Q fe
s ¿¡ .bp Ih O,
3 S tí
fu ä
O o í c/3
5
O .2 2
i-> •°
u ai^ ai Ti
¡u o
> TJ £ Ö o
—i t> u 7 3
1> ai
ai u
O,
TJ
TJ c ¿ « f l 3
U
o
t/3
V
.2 o O TJ es 3
tí Q. o
c3£ 'u
O be e S
'o
g "5 .5
2 |TJ
ai o tTTJ
o 3 J*¿ Cö ^
6
O, i s tí
.3 O TJ ^
E o
l-i ai
<°
TJ
i I l * K ai
tí
O X! TJ
- ^ h
- 13 13
> >
S-< tí
o <«. tí
ti o
c Is 13fe" aS Zo o TJ o
a CJCJ>
U
tí a
¡3 H§
o g
"o S
a be
i) o
,o
t/5
O
I 8
NRFH, X X X I V FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 59
2 0
K E N I S T O N , op. cit., p p . 438-440. D e los 34 casos de futuro analítico que
este autor registra, 21 pertenecen a la p r i m e r a m i t a d del siglo 13 y e s t á n com-
prendidos entre 1500 y 1575. Igualmente de los 10 ejemplos de condicional
a n a l í t i c o , 7 o c u r r e n entre 1500 y 1550 y los tres restantes en el tercer cuarto
del siglo x v i . N o documenta casos para el ú l t i m o cuarto del siglo.
60 CONCEPCIÓN COMPANY N R F H , XXXIV
A N Á L I S I S D E L CORPUS
Nivel morfofonológico
2 2
tracciones e n el n i v e l de p e r í f r a s i s v e r b a l ; en e s p a ñ o l — y e n ge-
2 3
n e r a l e n todas las lenguas r o m á n i c a s — el f u t u r o tiene estatus
de p a l a b r a v e r b a l , a l i g u a l q u e el presente o el p r e t é r i t o .
El cambio m á s radical en la formación del futuro r o m á n i c o
c o n respecto a l l a t í n es sin d u d a l a serie de t r a n s f o r m a c i o n e s q u e
p e r m i t i e r o n el paso.
(1) FV • V
E l c o n d i c i o n a m i e n t o p a r a q u e se p r o d u z c a n estas t r a n s f o r m a -
ciones de s í n t e s i s reflejadas i m p l í c i t a m e n t e e n (1) es q u e i n f i n i t i -
v o y haber se c o m b i n e n e n u n o r d e n f i j o : I N F I N I T I V O PRECEDE -
HABER SIGUE, y a q u e e n o t r a s c o m b i n a c i o n e s de estos dos ele-
m e n t o s : han lidiar (Cid, 3 5 2 3 ) , he murir (Cavallero Zifar, 116/2)
— c o m ú n e n algunos dialectos de l a P e n í n s u l a I b é r i c a y de
2 4
I t a l i a — an a pechar (Cid, 3 2 3 5 ) , avernos de andar (Cid, 821) n u n -
ca se p r o d u c e n transformaciones sintetizadoras. Estas t r a n s f o r m a -
ciones s o n :
T r a n s f o r m a c i o n e s de s í n t e s i s e n haber.— L a s f o r m a s d e l p r e -
sente de i n d i c a t i v o de habere, habeo, o d e l c o p r e t é r i t o habebam, a l
fusionarse c o n el i n f i n i t i v o y c o n s t i t u i r las f o r m a s de f u t u r o d e l
sistema v e r b a l , sufren ciertos procesos de s i m p l i f i c a c i ó n f ó n i c a que
d a n l u g a r , c o m o y a i n d i q u é , a u n c a m b i o de n i v e l g r a m a t i c a l :
de p a l a b r a a m o r f e m a .
2 2
C f . BASSOLS D E C L I M E N T , Sintaxis latina, t. 1 , p . 3 3 9 ; M E Y E R - L Ü B K E ,
Grammaire..., t . 2 , p p . 1 5 1 - 1 5 2 ; A . E R N O U T , Morphologie historique du latín,
Klincksieck, P a r í s , 1 9 5 3 , p p . 1 5 9 ss.; G R A N D G E N T , op. cit., p p . 9 9 - 1 0 1 .
2 3
S i n c r ó n i c a m e n t e es posible agrupar las diferentes lenguas del á r e a ro-
m á n i c a en tres grandes apartados s e g ú n l a c o n s t r u c c i ó n que empleen para ex-
presar l a n o c i ó n de t i e m p o futuro: ( i ) lenguas que j a m á s h a n conocido formas
sintéticas de futuro o condicional y expresan estas nociones mediante giros pe-
rifrásticos con i n f i n i t i v o y verbo flexionado (debeo, habeo, voló, m á s i n f i n i t i v o ) .
Dichas lenguas pertenecen en su m a y o r parte a la R o m a n i a oriental, y son
el r u m a n o (voi cinta, as cinta), l a m a y o r í a de dialectos retorromanos (por ej.
suprasilvano vegnel a cantar). T a m b i é n el sardo (appo cantare) y algunos dialectos
italianos desconocen formas s i n t é t i c a s de futuro; ( i i ) lenguas que manifiestan
la n o c i ó n de futuro mediante formas sintéticas: las lenguas de la P e n í n s u l a I b é -
rica, francés, italiano " s t a n d a r d " , etc.; ( i i i ) lenguas que carecen de u n a cons-
t r u c c i ó n específica para l a e x p r e s i ó n del futuro y lo hacen mediante el presen-
te y ciertos sintagmas adverbiales, como es el caso de diversos dialectos del
sur de I t a l i a ( R O H L F S , op. cit., t . 2 , p p . 3 3 3 ss.
2 4
Cf. B A D I A - M A R G A R I T , op. cit., p . 3 6 7 ; R O H L F S , op. cit., t. 2 , p . 3 3 4 .
62 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
HABEBAM - ía/ V
L a s t r a n s f o r m a c i o n e s de s í n t e s i s e x p e r i m e n t a d a s p o r haber ha-
2 5
cen s u p o n e r a l a m a y o r í a de estudiosos sobre el t e m a u n a s for-
m a s generales de habere p r o t o r r o m á n i c a s * A Y O y * A Y A , o r i g e n de
26
las desinencias de f u t u r o y c o n d i c i o n a l r e s p e c t i v a m e n t e .
Una vez c o n s t i t u i d a s las p r i m e r a s personas d e l s i n g u l a r de
acuerdo c o n estas formas reconstruidas, las d e m á s personas de habeo
y de habebam s u f r i r í a n p o r a n a l o g í a los m i s m o s procesos m o r f o f o -
n o l ó g i c o s , u n i f o r m á n d o s e a s í el p a r a d i g m a .
Es i m p o r t a n t e h a c e r n o t a r que estas t r a n s f o r m a c i o n e s de ha-
ber se r e a l i z a n de m o d o o b l i g a t o r i o ú n i c a m e n t e c u a n d o haber se
c o m b i n a c o n u n v e r b o i d e i n f i n i t i v o ; e n las f o r m a s verbales en que
haber se asocia c o n u n v e r b o i d e p a r t i c i p i o estas t r a n s f o r m a c i o n e s
se r e a l i z a n o b l i g a t o r i a m e n t e p a r a las personas p r i m e r a y s e g u n d a
d e l s i n g u l a r y t e r c e r a de s i n g u l a r y p l u r a l d e l antepresente de i n -
dicativo, optativamente para la p r i m e r a y segunda persona del
p l u r a l de este t i e m p o y n u n c a en las f o r m a s c o m p u e s t a s c o n s t r u i -
2 5
Cf. G R A N D G E N T , op. cit., p . 245; H E N R I C H L A U S B E R G , Romanische Sprach¬
wissenschaft, Berlin, 1956-1962; trad. e s p a ñ o l a Lingüística románica, Gredos, M a -
d r i d , 1965, t. 2, p p . 314-315; M E N É N D E Z P I D A L , Cid..., p p . 2 7 1 , 279, y Ma-
nual de gramática histórica española, Espasa Calpe, M a d r i d , 1966, p . 303;
M E Y E R - L Ü B K E , Grammaire..., t. 2, p p . 300-305; K . N Y R O P , Grammaire histori-
que de la langue française, Gyldendalske Boghandel, N o r d i s k Forlag, Copenha-
gue, 1930, t. 2, p. 155; T E K A V C I C , op. cit., p. 304; V A L E S I O , art. cit., p. 159;
G . W I L L I A M S , Do latin ao portugués. Fonología e morfología históricas da lingua por-
tuguesa (1938), Biblioteca Científica Brasileira, R i o de Janeiro, 1961, p. 2 1 1 .
2
6 E l problema que plantea esta forma reconstruida es que hay que su-
poner que a p a r t i r de * A Y O se llegó en e s p a ñ o l a una forma é tal como se
muestra en los futuros. Este paso * A Y O -> E i m p l i c a , entre otros cambios,
la p é r d i d a de -o final; ahora bien, al menos en e s p a ñ o l , la vocal latina -o no
acentuada en p o s i c i ó n final por lo regular se mantiene; sólo son vocales caedi-
zas en esa p o s i c i ó n -i y -u ( M E N É N D E Z P I D A L , Manual..., p . 4). E n apoyo de
esto ú l t i m o ' e s t á el hecho de que otras formas reconstruidas * D A O y * S T A O
m a n t u v i e r o n su -o: do y estó, atestiguadas ampliamente desde el Poema de mió
Cid ( M E N É N D E Z P I D A L , Cid..., p. 271). C o n este p r o b l e m a no es posible saber
exactamente c u á l e s fueron los procesos de síntesis experimentados por las for-
mas de haber en e s p a ñ o l . A c o n t i n u a c i ó n doy los c o m ú n m e n t e aceptados por
estos estudiosos: / h / - > 0 , p é r d i d a atestiguada desde t e m p r a n o y en gran parte
del á r e a r o m á n i c a ; solución del hiato / e o / ^ - j o ; / b / - » - y / j V . Para el c o p r e t é r i t o
hay que dar los siguientes cambios: /b/->-t> / V - V y / b / — 0 / V - V ; la solución
del t r i p t o n g o aea~>aja.
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 63
das c o n el c o p r e t é r i t o de haber. A s í se p o d í a d e c i r i n d i s t i n t a m e n t e
(h)emos cantado o (h)avemos cantado, (h)avedes/(h)aveis cantado o (h)eis
27
cantado , p e r o (h)avia cantado y n u n c a *(h)ía cantado.
L o s t i p o s de c a m b i o a r r i b a s e ñ a l a d o s son, p o r t a n t o , específi-
cos y caracterizadores de l a c o n s t i t u c i ó n del f u t u r o r o m á n i c o .
T r a n s f o r m a c i o n e s de s í n t e s i s en el i n f i n i t i v o . — A l i g u a l que
haber, el i n f i n i t i v o al e n t r a r a f o r m a r p a r t e de u n n u e v o t i e m p o
v e r b a l e x p e r i m e n t a u n a serie de c a m b i o s f ó n i c o s que c o n d u c e n
a u n c a m b i o de n i v e l g r a m a t i c a l , y a que se convierte en r a í z verbal.
( 4 )
^ [infinitivo] ^ • [raíz verbal] - / - |*aja
L o s c a m b i o s f ó n i c o s sufridos p o r el i n f i n i t i v o n o afectaron a
los v e r b o s de l a p r i m e r a c o n j u g a c i ó n , c o n v o c a l t e m á t i c a /a/; las
c o n j u g a c i o n e s afectadas f u e r o n l a s e g u n d a y l a tercera, con v o c a l
t e m á t i c a /e/, / i / .
Es r e g u l a r en todos los siglos e n e s t u d i o que el i n f i n i t i v o al
fusionarse c o n las formas de presente y c o p r e t é r i t o de habere pier-
2 8
d a su v o c a l t e m á t i c a , al e n c o n t r a r s e esta v o c a l en esta n u e v a
2 9
f o r m a en p o s i c i ó n de p r o t ó n i c a .
(5) e 0/c-cy
[+ tonica]
2 7
F o r m a é s t a nada c o m ú n , pero documentada por M E N É N D E Z P I D A L en
Cid..., p . 2 7 1 : " l o que eis vido, lo eis de dar".
2 8
Excluyo, frente a V A L E S I O (art. cit., p. 129), la t r a n s f o r m a c i ó n que eli-
m i n a el ú l t i m o segmento del i n f i n i t i v o l a t i n o , porque é s t a no fue específica n i
caracterizadora de la f o r m a c i ó n de los futuros, sino que afectó a todos los i n f i -
nitivos del e s p a ñ o l y corresponde a la regla e - > < / > / r - ^ .
2 9
U n a vez c a í d a la vocal p r o t ó n i c a puede tener lugar una serie de proce-
sos fónicos como i n s e r c i ó n de a l g ú n segmento en el lugar de la p r o t ó n i c a , me-
t á t e s i s de nasales y l í q u i d a s o, incluso, en algunos verbos la c a í d a de la p r o t ó -
nica arrastra el m a r g e n c o n s o n á n t i c o que formaba su s í l a b a ; así del infinitivo
aducir: aduríe {Crónica general. 712/35b), de decir, diré {Cid, 319). Para este tipo
de cambios, cf. J A M E S H A R R I S , Spanish phonology, M I T Press, C a m b r i d g e ,
1969, p p . 97-98.
64 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, X X X I V
3 0
E n el e s p a ñ o l de hoy existen once verbos todos de la segunda y tercera
c o n j u g a c i ó n que se mantienen con elisión de la vocal p r o t ó n i c a : poder: podré,
saber: sabré, caber: cabré, querer: querré, haber: habré, tener: tendré, poner: pondré, valer:
valdré, salir: saldré, venir: vendré, decir: diré. Ciertos estudios sincrónicos ( H A R R I S ,
op. cit., p . 98,) presentan el futuro de hacer: haré t a m b i é n como irregular. Sin-
c r ó n i c a m e n t e esto es correcto, pero d i a c r ó n i c a m e n t e es necesario excluirlo como
irregular, ya que es el ú n i c o verbo que muestra desde los primeros testimonios
del e s p a ñ o l (Glosas Silenses y Emilianenses) infinitivos plenos y formas a n a l í t i c a s
con la forma Jar (o su a l o m o r f o / « r ) : "seed menbrados c o m m o lo devedes/ar"
(Cid, 315), "fer lo he amidos, de grado n o n a v r i é n a d a " (Cid, 84); por tanto
h a b r í a que suponer una f o r m a de latín t a r d í o o de protorromance *FAR
(*FER); a d e m á s e s t á ampliamente atestiguada en otras lenguas r o m á n i c a s
( M E Y E R - L Ü B K E , Grammaire..., t. 2, p . 396).
3 1
C a b r í a pensar que aquellas formas que sólo e s t á n documentadas en el
corpus en estudio a p a r t i r de los siglos x i v o x v , h a b r í a n estado sometidas
igualmente en siglos anteriores a la regla de p é r d i d a de p r o t ó n i c a s ; M E N É N -
!!
DEZ P I D A L (Cid..., p . 285): E 1 i n f i n i t i v o -ir, -er, al unirse como proclítico al
auxiliar puede perder su i o su e. Esto ocurría en la lengua antigua en todos los casos
posibles" (subrayado m í o ) .
3 2
Estos datos p e r m i t e n rechazar el análisis que con respecto a las formas
de futuro en La Celestina realiza C R I A D O DE V A L (op. cit., p . 345): " E n el estu-
dio de las formas en -r son m á s destacados los problemas m o r f o l ó g i c o s que los
s e m á n t i c o s y s i n t á c t i c o s . Nos interesa esencialmente seguir la trayectoria de
las nuevas formaciones r o m á n i c a s ; la creciente fusión del i n f i n i t i v o con el ver-
bo auxiliar; la concurrencia entre las construcciones arcaicas, t o d a v í a en uso
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 65
y las modernas cada vez m á s pujantes. E l futuro tal y como hoy aparece en
nuestro sistema verbal es una de las ú l t i m a s formaciones m o r f o l ó g i c a s impor-
tantes del castellano [ . . . ] . E l estudio del lenguaje en la é p o c a en que se escribe
La Celestina equivale a situarnos en u n m o m e n t o crucial de la f o r m a c i ó n del
futuro".
3 3
Existen ciertos datos que p o d r í a n aducirse como contraejemplo al a n á -
lisis propuesto. E n el Corbacho alternan tres casos de devrían, la n o r m a en los
siglos anteriores, con seis de devena. Por su parte M E N É N D E Z P I D A L (Cid..., pp.
285-286) encuentra entre m á s de quince textos analizados correspondientes a
los siglos x n , x n i y x i v , ocho casos sin p é r d i d a de vocal p r o t ó n i c a , pero los
califica de m u y raros. Los ejemplos son: averá, saberemos (Auto de los Reyes Ma-
gos), valderá, poderás, poderíos (Visión de Filiberto), vedtredes (Poema de Yucuf), saliré
(Poema de Alexandre) y venirá (Poema de Fernán González). Estos ejemplos por una
parte no son suficientes y por otra tampoco son lo suficientemente excepciona-
les. Se t r a t a de una r e p o s i c i ó n de la vocal p r o t ó n i c a n o r m a l en el Corbacho y,
q u i z á , fuera de tiempo en los otros casos. E l ejemplo de valderá es m u y claro;
dado que no existe en l a t í n clásico o vulgar n i n g u n a f o r m a del tipo *valdeo con
u n posible i n f i n i t i v o *valdere (cf. A . F O R G E L L I N I , Lexicón totius latinitatis (1824¬
1926), corregido y aumentado por Forlanetto, C a r r a d i n i y Perin, I m p r e n t a
de A . F o r n i , Bologna, 1961). Sólo cabe pensar que valderá es o bien u n a ultra-
c o r r e c c i ó n o b i e n una'forma construida sobre u n futuro plenamente r o m á n i c o
valdré, a p a r t i r de esta forma el autor o amanuense medievales han formado
u n i n f i n i t i v o ualder y sobre éste nuevamente el futuro valderá.
3 4
D a d o que son varios los tipos de clíticos y el n ú m e r o de ellos que pue-
den interponerse en estas construcciones, sería m á s adecuado simbolizar las
formas a n a l í t i c a s como [ I N F I N I T I V O ] - x - [ = ? J , donde x es una variable
condicionada por el rasgo [ ( C L Í T I C O ) C L Í T I C O ] y sustituir esta variable por
la constante correspondiente sólo en los ejemplos concretos tomados directa-
mente de los textos. Para facilidad de lectura simbolizo las formas a n a l í t i c a s
con u n i n f i n i t i v o de la p r i m e r a c o n j u g a c i ó n , cantar, y el clítico marca de objeto
directo lo.
66 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
c) E l i n f i n i t i v o q u e e n t r a a f o r m a r p a r t e de u n a c o n s t r u c c i ó n
a n a l í t i c a nunca m u e s t r a t r a n s f o r m a c i o n e s de s í n t e s i s ; al estar se-
g u i d o p o r u n c l í t i c o , e l e m e n t o n o a c e n t u a d o , su ú l t i m o s e g m e n t o
v o c á l i d o n o es p r o t ó n i c o , p o r t a n t o nunca se p i e r d e y consecuente-
m e n t e n o se p r o d u c e n i n g u n o de los c a m b i o s a p u n t a d o s e n l a
2 9
nota .
V V
6 )
^ > & [infinitivo] • y& [infinitivo] ^ ) / — [ + pron ] f e ] o £
E l i n f i n i t i v o , p o r t a n t o , n o e x p e r i m e n t a el c a m b i o de n i v e l gra-
m a t i c a l c a r a c t e r í s t i c o de las f o r m a s s i n t é t i c a s , se m a n t i e n e c o m o
v e r b o sin s u f r i r el c a m b i o f o r m u l a d o e n ( 4 ) .
A u s e n c i a de estados i n t e r m e d i o s entre f u t u r o s a n a l í t i c o s y f u -
t u r o s s i n t é t i c o s . — U n o de los aspectos m á s relevantes q u e i n d i c a
3 5
Existen en los siglos estudiados cinco formas —tres del x i i , una del x m
y u n a del x v — con haber pospuesto al i n f i n i t i v o en las cuales la i n t e r p o s i c i ó n
del clítico parece ser optativa: " E l Campeador en pie es levantado, pues que
afazer lo avernos, p o r q u é lo irnos t a r d a n d o ? " (Cid, 2262), " c a a mover a m i ó
c i d ante que cante el g a l l o " (Cid, 169), " P e r o pues que a perder t é , m á s que-
r r í a que fues seyendo t ú v i v o que m u e r t o " (Crónicageneral, 41/7a), " E l l o s eran
sobrados e esforzados: agora o en otro t i e m p o de pagar habían" (Celestina, I I ,
112/18). Estas perífrasis presentan a d e m á s de la opcionalidad del clítico otros
rasgos, a saber: ( i ) siempre precede una p r e p o s i c i ó n al i n f i n i t i v o ( i i ) las trans-
formaciones fónicas que caracterizan a haber se dan de modo opcional en estas
construcciones. Esta c o n j u n c i ó n de rasgos me hace excluir estas perífrasis de
las formas a n a l í t i c a s de futuro.
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 67
Figura 1
P R O P O R C I Ó N DE FORMAS SINTÉTICAS Y A N A L Í T I C A S D U R A N T E LOS SIGLOS X - X V
Nivel suprasegmental
A u n q u e h a b l a r de s u p r a s e g m e n t o s t o m a n d o c o m o m a t e r i a l
base textos escritos de e s p a ñ o l a n t i g u o es moverse en u n t e r r e n o
s u m a m e n t e resbaladizo, h a y u n aspecto s u p r a s e g m e n t a l , el acen-
t o , q u e es p a r t i c u l a r m e n t e r e l e v a n t e p a r a destacar l a n o e q u i v a -
l e n c i a , t a m b i é n e n este n i v e l , de estos dos t i p o s de f o r m a s en es-
t u d i o , y a que cada u n a de ellas sigue u n c o m p o r t a m i e n t o acentual
distinto.
E n las f o r m a s s i n t é t i c a s , el i n f i n i t i v o c o m p o n e n t e sufre u n a
p é r d i d a de acento p r o v o c a d a p o r el c a m b i o de n i v e l g r a m a t i c a l
f o r m u l a d o e n ( 4 ) . C o m o y a se i n d i c ó , su f u s i ó n c o n las f o r m a s
de haber p r o v o c a q u e l a v o c a l q u e e r a l a m a r c a de la c o n j u g a c i ó n
a l a q u e p e r t e n e c í a el i n f i n i t i v o ( A , É, I ) y , p o r t a n t o a c e n t u a d a ,
pase a u n a p o s i c i ó n de i n a c e n t u a d a .
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 69
" c a i v e r n á m i ó Q i d el C a m p e a d o r , darlédes d e r e c h o , ca r e n c u r a h a
de v o s " (Cid, 2 9 9 2 ) .
" E a l l í se p a r a r á a n t e tos oios l a y m a g e n desta t u m u g i e r m e z q u i n a
m u y t r i s t , c o m a q u e l l a q u e fue e n g a n n a d a f a l s a m i e n t r e e d e s p u é s
d e s a m p a r a d a ; e antoiar se ta c o m e s t á d e l a n t e t í d e s c a b e n n a d a e t o d a
s a n g r i e n t a " (Crónica general, 41/23a).
" N o m e h i n c h e s las n a r i z e s c o n essas m e m o r i a s ; si n o , embiart'e c o n
n u e v a s a e l l a " (Celestina, I I , 1 0 2 / 1 1 ) .
" c a q u a l q u i e r e q u e l o fiziesse o c o n t r a estas cosas sobredichas q u e
y o m a n d o viniesse pesar míe X a l c u e r p o X a q u a n t o q u e oviesse m e
t o r n a r í a p o r e l l o " (Documentos lingüísticos de Castilla, a ñ o 1255, 3 0 0 / 4 1 ) .
3 8
Posiblemente con materiales en p o e s í a pudiera ser m á s preciso deter-
m i n a r esta c u e s t i ó n que a q u í planteo, pues r i t m o o m é t r i c a bien pudieran dar
pauta para su s o l u c i ó n .
3 9
Cf. K E N I S T O N , op. cit., pp. 499 ss.
4 0
E n los ocho textos analizados hay u n sólo caso (Crónica general, 13/17b)
que puede ser interpretado bien como condicional sintético, bien como condi-
cional a n a l í t i c o con a g l u t i n a c i ó n de sus formativos por fonética sintáctica: "e
r o g o l [ . . . ] que se fues con él, e cassallíe con una fija que no avíe m á s , e d e p u é s
de sus d í a s le d e x a r í e todo lo s o " . Si este ejemplo se considera analítico indica-
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 71
b i l i d a d en el sistema hace c u e s t i o n a r l o a n t e r i o r m e n t e p l a n t e a d o
sobre pausa i n t e r n a y s i t u a r é s t a , p o s i b l e m e n t e , entre el c l í t i c o
y las f o r m a s de haber.
Si aceptamos que l a posible p a u s a i n t e r n a e s t á s i t u a d a e n t r e
el c l í t i c o y el a u x i l i a r , es necesario a d m i t i r q u e el p r o n o m b r e á t o -
n o se v u e l v e necesariamente e n c l í t i c o d e l i n f i n i t i v o . E l p r o b l e m a ,
entonces, surge c u a n d o los c o n s t i t u y e n t e s e, ía de los f u t u r o s ana-
l í t i c o s aparecen a g l u t i n a d o s e n las f o r m a s s a n d h i d e l t i p o tas, míe,
las, y a q u e a u t o m á t i c a m e n t e a q u é l l o s se c o n v e r t i r í a n e n e n c l í t i -
cos d e l i n f i n i t i v o , l o c u a l parece i n a c e p t a b l e pues, c o m o v e r e m o s ,
m o r f o l ó g i c a m e n t e considerados e, ía son palabras y n o c l í t i c o s .
A u n q u e en su c o m p o r t a m i e n t o g r a m a t i c a l el c l í t i c o e s t á m á s
r e l a c i o n a d o c o n el i n f i n i t i v o , h a y dos hechos a f a v o r de l a p r o c l i -
sis: ( i ) las formas s a n d h i y a m e n c i o n a d a s y ( i i ) l o r e g u l a r e n es-
p a ñ o l es q u e las p a r t í c u l a s sean p r o c l í t i c a s : a r t í c u l o , ciertas p r e -
posiciones y c o n j u n c i o n e s . C o m o c o n f i r m a c i ó n i n d i r e c t a de esto
ú l t i m o e s t á el hecho de q u e n o h a q u e d a d o e n e s p a ñ o l resto a l g u -
n o de las c o n j u n c i o n e s e n c l í t i c a s -que, -ve d e l l a t í n .
P o r ello parece c o n v e n i e n t e s i t u a r esta posible pausa i n t e r i o r
de los f u t u r o s a n a l í t i c o s tras el i n f i n i t i v o / k a n t á r / / l o é / y n o tras
el c l í t i c o .
D e todos m o d o s , n o obstante l a a m b i g ü e d a d de esta c u e s t i ó n
q u e a q u í p l a n t e o d a d o q u e es u n c o r p u s c e r r a d o el q u e m a n e j o ,
l o m á s i m p o r t a n t e es hacer n o t a r q u e cantar lo hé ofrece u n a p o s i -
b i l i d a d de pausa i n t e r n a , m i e n t r a s q u e en cantaré no existe esa p o -
sibilidad.
Nivel morfológico
4 1
E l hecho de que nunca aparezcan infinitivos del t i p o *odir, *vernir, que
h u b i e r a n formado paradigmas de futuro semejantes a cantaré: *odiré, *uerniré,
me hace calificar la r a í z del futuro como u n morfema ligado sin duda alguna,
no obstante que existen formas del tipo amaré, cantaré, cuyo radical parece trans-
parente con respecto al i n f i n i t i v o de dicho verbo, lo cual pudiera conducir a
considerar —como de hecho así lo han considerado (véase siguiente nota)—
que el futuro es u n compuesto y no una palabra verbal simple. Para la n o c i ó n
de " m o r f e m a l i g a d o " , tal como a q u í se maneja, v é a s e entre otros, P. H .
M A T T H E W S , Morphology. An introduction to the theory of word-structure., C a m b r i d -
ge U n i v e r s i t y Press, C a m b r i d g e , 1 9 7 7 ; t r a d . e s p a ñ o l a de Rafael Casas M o n -
roy, Morfología. Introducción a la teoría de la estructura de la palabra, Paraninfo, M a -
d r i d , 1 9 7 8 , p . 1 7 2 ; E . N I D A , Morphology. The descriptive analysis of words,
U n i v e r s i t y o f M i c h i g a n Press, A n n A r b o r , 1 9 4 9 , p p . 8 1 - 8 2 .
4 2
Ciertos autores piensan que el futuro, a u n en e s p a ñ o l actual, debe ser
analizado como una forma compuesta de i n f i n i t i v o y de auxiliar m o d a l obliga-
t i v o : R . S T O C K W E L L , D . B O W E N , J . M A R T I N , The grammatical structures of En¬
glish and Spanish, T h e U n i v e r s i t y o f Chicago Press, Chicago, 1 9 6 5 , p. 1 4 7 ; J .
H A R R I S , op. cit., p . 9 6 . Por m i parte, creo que hay suficientes pautas, no sólo
m o r f o l ó g i c a s y fonológicas, sino t a m b i é n s i n t á c t i c a s : ( i ) la m i s m a d i s t r i b u c i ó n
de clíticos con futuros sintéticos que con las d e m á s formas verbales simples
(cf. infra, p . 9 5 ) y ( i i ) los verboides a d m i t e n la a p a r i c i ó n con preposiciones:
en cantando, de cantar había, en cambio los verbos no a d m i t e n preposiciones: en
*en cantaré, *en cantó, *a cantó, etc., que i n d i c a n que los futuros sintéticos se
c o m p o r t a n desde los inicios del e s p a ñ o l como u n t i e m p o simple m á s del para-
d i g m a verbal:
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 73
r a c t e r í s t i c a s de a u x i l i a r ; es t ó n i c o , es o b l i g a t o r i o , se c o m b i n a c o n
u n v e r b o i d e y a p o r t a c a t e g o r í a s g r a m a t i c a l e s , al i g u a l q u e cuan-
d o a p a r e c e en los t i e m p o s c o m p u e s t o s d e l p a r a d i g m a v e r b a l : he
cantado, o e n p e r í f r a s i s m o d a l e s de v a l o r o b l i g a t i v o : he de cantar,
de cantar he.
L o a n t e r i o r nos l l e v a al p u n t o b á s i c o de este a p a r t a d o : d e l i m i -
t a r c u á l es el n i v e l en el s i s t e m a de las e s t r u c t u r a s a n a l í t i c a s y c u á l
es el estatus m o r f o l ó g i c o de c a d a u n o de sus constituyentes.
P o r u n l a d o estas c o n s t r u c c i o n e s m u e s t r a n ciertos rasgos c o m -
p a r t i d o s c o n l a p a l a b r a , a saber:
(a) Cohesión: A d i f e r e n c i a d e l l a t í n , en q u e era p o s i b l e i n t e r -
p o n e r o n o e l e m e n t o s e n t r e el i n f i n i t i v o y las f o r m a s de habere",
esta c o n s t r u c c i ó n d e l e s p a ñ o l m e d i e v a l n o a d m i t e en n i n g u n o de
44
los siglos e s t u d i a d o s l a i n s e r c i ó n de n i n g ú n e l e m e n t o e n t r e sus
c o n s t i t u y e n t e s , m a n t e n i e n d o desde sus inicios la estructura fija
4 5
INFINITIVO - CLÍTICO - AUXILIAR .
E n c a m b i o , las p e r í f r a s i s de i n f i n i t i v o y haber a n t e p u e s t o a d -
m i t e n con facilidad l a i n s e r c i ó n de o t r o s c o n s t i t u y e n t e s .
4 3
E n c o m u n i c a c i ó n personal el doctor Sebastian M a r i n e r me expresa que
en l a t í n estas perífrasis de i n f i n i t i v o y habere eran menos libres en la posibilidad
de i n t e r p o s i c i ó n de elementos que las de i n f i n i t i v o con habere antepuesto o las
de p a r t i c i p i o de futuro, otra de las perífrasis de que d i s p o n í a el l a t í n para la
e x p r e s i ó n del futuro. Efectivamente de 29 ejemplos recogidos de diferentes gra-
m á t i c a s latinas y romances, 26 muestran el i n f i n i t i v o inmediatamente seguido
de habere: " S i n o n e u m ferireris, ego teferire habeo" (en B O U R C I E Z , op. cit., p .
269), y solamente tres ejemplos presentan i n s e r c i ó n de elementos, de los cua-
les u n o es p r o n o m b r e no personal, otro u n a n e g a c i ó n y el otro "mandare... ha-
bebam" ( O v i d i o , citado así en G R A N D G E N T , op. cit., p . 100). E n cambio las pe-
rífrasis de futuro con las formas de habere antepuestas al i n f i n i t i v o parecen
a d m i t i r u n a m a y o r i n t e r p o s i c i ó n : " Q u i d habes i g i t u r de causa dicere?" ( C I C E -
R Ó N , De partitione oratoria, I I I , 10), " S i m ó n , habeo t i b i a l i q u i d dicere" (Vulgata,
en T E K A V C I C , op. cit., p. 304).
4 4
A n á l o g a m e n t e en los ejemplos aducidos p o r K E N I S T O N , op. cit., p . 438,
p a r a el siglo x v i este tipo de frases presenta c o h e s i ó n . T a m b i é n en los ejem-
plos recogidos en g r a m á t i c a s de otras lenguas romances estas construcciones
a n a l í t i c a s sólo tienen clíticos pronominales interpuestos. Cf. B A D I A M A R G A R I T ,
op. cit., p . 373 ss.; M E Y E R - L Ü B K E , Grammaire..., t. 3, p . 3 5 1 ; V Á Z Q U E Z C U E S -
TA, op. cit., p . 353.
4 5
E l ú n i c o tipo de pronombres que se puede interponer en estas perífra-
sis es, como digo, u n clítico, nunca u n p r o n o m b r e personal. Considero, p o r
t a n t o , e r r ó n e o el análisis que lleva a cabo C . J . L Y O N S (art. c i t . , p . 227), de
los futuros a n a l í t i c o s : " W h e n the a u x i l i a r y followed, a p r o n o u n (subject or
object) could be inserted between i t and i n f i n i t i v e , u n t i l as late as the 17th cen¬
t u r y : venir vos edes ' y o u w i l l come' " . M E N É N D E Z P I D A L (Cid..., p p . 250, 411)
s e ñ a l a la necesidad de considerar este tipo de ejemplos con vos como casos de
p r o n o m b r e s á t o n o s con forma fónica plena.
74 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
" D é m o s l e sus espadas, quando assi finca la boz, e quando las to-
viere, partir se a la c o r t " ( Q i d , 3168).
"eras ha la m a ñ a n a ir vos hedes sin falla" (Qid, 1808).
" E dice m á s , caerselehan las alas, e secarselehan las plumas al sol, e
4 6
Cf. M A T T H E W S , op. cit., pp. 35, 148.
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 75
a n d a r á de p u e r t a e n p u e r t a y n i n g u n o l a q u e r r á a c o g e r " (Pedro I,
538/6).
" ¡ A b r i d , a m i g a ! ¡Yrme he q u e m e v i e n e n t r a s u d o r e s de m u e r t e ! "
(Corbacho, 197).
" P u e s a v í s a l e q u e se a p a r t e deste p r o p ó s i t o y serle ha s a n o " (Celesti-
na, I , 1 8 0 / 1 0 ) .
1
' Y a v o s sabedes l a o n d r a q u e es c u n t i d a a n o s , q u o m o nos han abul-
tados i n f a n t e s de C a r r i ó n " (Qid, 2 9 4 2 ) .
" E y o n o n m e m a r a v i l l o p o r q u e he murir, ca n o n so y o el p r i m e r o
n i n e l p o s t r i m e r o " (Cavallero Zifar, 116/2).
" C o m o te t e n g o p o r h o m b r e , c o m o creo q u e D i o s te ha de hazer b i e n ,
t o d o e l e n o j o [ . . . ] se m e h a t o r n a d o e n a m o r " (Celestina, I I , 1 6 / 1 ) .
P o r o t r o , l a f o r m a f o n o l ó g i c a q u e m u e s t r a haber e n el c o n d i -
c i o n a l a n a l í t i c o ta, ías, etc., n u n c a es l a m i s m a q u e tiene el a u x i -
l i a r en otras perífrasis construidas c o n el c o p r e t é r i t o de haber. N u n c a
e x i s t i ó *hía de cantar o *hía cantado, a p a r e c i e n d o s i e m p r e en estos
casos l a f o r m a f o n o l ó g i c a p l e n a / a b j a / .
Este hecho p o d r í a c o n d u c i r a c o n s i d e r a r e n f o r m a e q u i v o c a d a
el c o n s t i t u y e n t e ía c o m o m o r f e m a y n o c o m o p a l a b r a , y a que u n a
de las c a r a c t e r í s t i c a s de é s t a es su p o s i b i l i d a d de a p a r i c i ó n en m u -
chos c o n t e x t o s ( p o s i b i l i d a d de l a q u e carece l a f o r m a ía). S i n e m -
b a r g o n o es posible c o n s i d e r a r l o m o r f e m a p o r dos razones: ( i ) e n
el n i v e l s u p r a s e g m e n t a l sigue l a m i s m a p a u t a q u e el c o n s t i t u y e n -
te e, ( i i ) los e l í d e o s en e s p a ñ o l n o se i n c o r p o r a n a m o r f e m a s , sino
s o l a m e n t e a otros e l í d e o s o a p a l a b r a s .
P o r t a n t o , parece c o n v e n i e n t e c o n s i d e r a r las f o r m a s de haber
4 7
del c o n d i c i o n a l a n a l í t i c o c o m o p a l a b r a s de o c u r r e n c i a ú n i c a .
4 7
N o s e r í a é s t a la ú n i c a palabra verbal de ocurrencia ú n i c a en el sistema
76 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
N o s e n c o n t r a m o s c o n dos u n i d a d e s , f u t u r o y c o n d i c i o n a l ana-
l í t i c o que, a u n q u e s i n t á c t i c a m e n t e p u e d e n c u b r i r las m i s m a s f u n -
ciones (cf. a p a r t a d o s de s i n t a x i s ) , i n t e r n a m e n t e n o son simétri-
cas, y esto es u n o de los factores decisivos p a r a l a d e s a p a r i c i ó n
de estas f o r m a s en el e s p a ñ o l d e l siglo x v i .
Nivel sintáctico
O r d e n de los c o n s t i t u y e n t e s de l a o r a c i ó n c o n n ú c l e o v e r b a l
s i n t é t i c o y c o n n ú c l e o v e r b a l a n a l í t i c o . — E l a n á l i s i s de este a p a r -
t a d o se p u e d e u b i c a r e n u n m a r c o g e n e r a l de estudios t i p o l ó g i c o s
a l estilo de los r e a l i z a d o s p o r G r e e n b e r g y o t r o s estudiosos c o m o
48
L i y T h o m p s o n , Steele, K e e n a n , e t c .
E l o b j e t i v o f u n d a m e n t a l d e l a n á l i s i s es d a r c u e n t a d e l o r d e n
u ó r d e n e s n o m a r c a d o s de los c o n s t i t u y e n t e s o r a c i o n a l e s c u a n d o
el v e r b o de l a o r a c i ó n es o b i e n u n f u t u r o s i n t é t i c o o b i e n u n f u t u -
r o a n a l í t i c o , c o n el fin de establecer semejanzas y d i f e r e n c i a s en-
4 9
tre ambas formas .
P a r a l l e v a r a c a b o d i c h o a n á l i s i s he r e s t r i n g i d o el c o r p u s ge-
del e s p a ñ o l : por ejemplo, en la frase " p o r lo que respecta a " respecta parece
t a m b i é n u n verbo de ocurrencia ú n i c a —no existe u n infinitivo * respectar. Y .
M A L K I E L en "Studies i n irreversible b i n o m i a l s " (Lingua, 8 , 1 9 5 9 , n ú m . 2, 113¬
1 6 0 ) recoge m ú l t i p l e s casos de frases hechas con elementos nominales de ocu-
rrencia ú n i c a .
4 8
V é a s e J . GREENBERG, " S o m e universals o f g r a m m a r w i t h particular re¬
ference to the order o f meaningful elements", en Universals of language, J .
Greennberg, ed., M I T Press, 1 9 6 3 , p p . 5 8 - 9 0 ; C . L i y S. T H O M P S O N , "Sub¬
ject and topic. A new tipology o f l a n g u a g e " , en Subject and topic, C . L i , ed.,
Academic Press, N e w Y o r k , 1 9 7 6 , p p . 4 5 7 - 4 8 9 ; S. STEELE, " W o r d order va¬
r i a t i o n s " , en Universals of human language, J . Greenberg, C . Fergudson y E .
M o r a v c s i k , eds., Stanford U n i v e r s i t y Press, 1 9 7 8 , t. 4 , p p . 5 8 7 - 6 1 9 ; E . L .
K E E N A N , ' ' T o w a r d s a universal definition o f subject'', en Subject and topic, p p .
303-334.
4 9
Posiblemente u n análisis en t é r m i n o s s e m á n t i c o s de j e r a r q u í a r e m á t i c a -
t e m á t i c a , i n f o r m a c i ó n n u e v a - i n f o r m a c i ó n dada, como lo h a n llevado a cabo,
entre otros, J . FIRBAS ( " O n defining the theme i n functional sentence pers¬
p e c t i v e " , PhP, 8 , 1 9 6 4 , 1 7 0 - 1 7 6 ) o W . C H A F E (Meaning and the structure of lan-
guage, University o f Chicago Press, Chicago, 1 9 7 0 , especialmente cap. 1 5 ) , sea
m á s fructífero, en cuanto que el establecimiento de u n orden viene dado, al
parecer, por factores no necesariamente s i n t á c t i c o s , y es la estructura s e m á n -
tica de la o r a c i ó n o presuposiciones del hablante respecto a lo que el oyente
tiene presente en su conciencia lo que d e t e r m i n a la selección de u n orden es-
pecífico. Sin embargo, hacer u n a t i p o l o g í a de acuerdo con este enfoque y con
u n corpus cerrado, como es el que a q u í se maneja, supone muchos problemas,
fundamentalmente dos: por u n a parte, u n factor determinante en l a selección
de u n constituyente como r e m a es la a s i g n a c i ó n de cima m e l ó d i c a a é s t e ; por
o t r a , la selección del reñís, en un3. o r a c i ó n se establece en la m a y o r í a de los
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 77
O r d e n de los c o n s t i t u y e n t e s c o n f u t u r o s i n t é t i c o . — E l o r d e n
n o m a r c a d o y p r e f e r e n t e p a r a el v e r b o t r a n s i t i v o en e s p a ñ o l m e -
5 1
d i e v a l es n i al i n i c i o n i al final de su o r a c i ó n — d e l t o t a l de for-
" O n d e vos pido por merced, s e ñ o r " , dixo la condesa, "que vos que¬
rades guardar e parar mientes en estas palabras e cosas, e Dios guar-
dará a vos e a nos" {Cavallero Zifar, 496/13).
" m i s manos causarán t u arrebatado fin" (Celestina, I , 37/4).
"todas obedescerían a esta s e ñ o r a por quien yo peno" (Ibid, I , 227/2).
Esto m i s m o h a sido s e ñ a l a d o p o r G i l i G a y a p a r a el e s p a ñ o l
52
a c t u a l y t a m b i é n es v á l i d o p a r a otras formas verbales d e l p a r a -
d i g m a e n el e s p a ñ o l a n t i g u o :
P a r a l a frase n o m i n a l objeto el o r d e n n o m a r c a d o es d e s p u é s
del verbo, V O .
U n o r d e n O V s i e m p r e se p u e d e caracterizar c o m o marcado
e n el e s p a ñ o l de los siglos X I I al X V :
53
c i e r t a ' c o h e s i ó n ' entre v e r b o y o b j e t o — , m u c h o m á s estrecha
q u e l a existente e n t r e sujeto y v e r b o y a m b o s c o n s t i t u y e n t e s , ver-
b o y o b j e t o , parecen f u n c i o n a r c o m o u n t o d o frente al sujeto. E n
54
este sentido, c o m o s e ñ a l a G r e e n b e r g , e s t á n j u s t i f i c a d a s e n l a
m a y o r í a de las lenguas las divisiones de sujeto y p r e d i c a d o c o m o
dos u n i d a d e s .
A u n q u e t o d a v í a n o se h a t r a t a d o l a p o s i c i ó n del sujeto c o n res-
p e c t o al v e r b o , es c o n v e n i e n t e a n a l i z a r a q u í l a t i p o l o g í a de ver-
bos n o t r a n s i t i v o s . Parece ser q u e los verbos i n t r a n s i t i v o s —es-
p e c i a l m e n t e los de m o v i m i e n t o o los desinentes nacer, morir, re-
sucitar— r e q u i e r e n u n t r a t a m i e n t o a p a r t e en el e s p a ñ o l de estos
siglos e n c u a n t o a l a p o s i c i ó n d e l v e r b o e n su o r a c i ó n .
F r e n t e a los verbos t r a n s i t i v o s q u e s ó l o t i e n e n u n o r d e n n e u -
t r o , v e r b o e n segundo l u g a r , los i n t r a n s i t i v o s p a r e c e n tener dos
ó r d e n e s , a m b o s a p a r e n t e m e n t e n o m a r c a d o s , u n o c o n el v e r b o
e n p o s i c i ó n i n i c i a l seguido de l a frase n o m i n a l sujeto: V S , y que
es el o r d e n preferente e n los materiales q u e c o m p o n e n el corpus
( 6 5 % del t o t a l de oraciones i n t r a n s i t i v a s ) . E l o t r o p r e s e n t a o r d e n
i n v e r s o : SV y parece ser o r d e n n o preferente p a r a i n t r a n s i t i v o s
e n el e s p a ñ o l de estos siglos: ( 3 5 % ) ; C f . figura 2:
5 3
Los modificadores adverbiales pueden i n t e r r u m p i r esta c o h e s i ó n entre
verbo y objeto; sin embargo, es interesante s e ñ a l a r que del total de ocasiones
en que verbo y objeto muestran constituyentes interpuestos en e s p a ñ o l medie-
v a l , en u n 6 3 % de los casos es sólo una palabra adverbial —locativa, m o d a l ,
t e m p o r a l — la que r o m p e esta u n i ó n : " d e x é m o s l o folgar e veremos c r á s lo que
fará" (Cavallero Zifar, 142/25), " E quiero me y r para aquella cibdat do es el
rey, efaréyun hospital" (ibid., 174/11), "abrá y ondra e c r e e r á en o n o r " (Cid,
1905). C o m o se v e r á m á s adelante estos adverbios pueden aparecer p r á c t i c a -
mente en cualquier lugar, incluso en sintaxis con muchas restricciones de orden.
5 4
A r t . c i t . , p . 82.
80 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
Figura 2
F U T U R O S SINTÉTICOS: O R D E N vs Y sv C O N VERBOS I N T R A N S I T I V O S
80%
76%
68%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
32%
24%
20%
CRÓNICA ORAL.
CID XII ZIFAR X I V 1 PEDRO I XIV Jj C O R B A C H O X V CELESTINA XV
XIII
o
" E indias de rege G a r s í a enna villa u b i I germano aut tres ovies-
set, uno alzariet mano por facendera faceré, T alteros ibant se u b i vo-
l e b a n t " {Documentos lingüísticos de Castilla, a ñ o 1044, 116/29).
"et que Dios los crebantaríe et ayudarte a é l l " (Crónica general, 564/32a).
"e los que agora son e s e r á n d e s p u é s de m i muerte, todos me segui-
rán" (Cavallero Zifar, 116/5).
NRFH, X X X I V FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 81
Si se a n a l i z a n las oraciones c o n F N - s u j e t o y c o n t o d o t i p o de
c o n s t i t u y e n t e s los resultados d i f i e r e n l i g e r a m e n t e de l o q u e a r r i -
b a se s e ñ a l a , pues en estos casos el sujeto ofrece u n a m a y o r m o v i -
l i d a d . U n o r d e n t a m b i é n m u y frecuente, y q u i z á n o m a r c a d o p a r a
el sujeto, es pospuesto a l v e r b o y p r e f e r e n t e m e n t e antepuesto al
55
objeto :
L a c u e s t i ó n a q u í s e r í a d e t e r m i n a r si el o r d e n n o m a r c a d o es
SV c o n u n s u b t i p o t a m b i é n n o m a r c a d o , v s , y el o r d e n d o m i -
n a n t e de ambos es s v , o b i e n si el s u b t i p o VS es m a r c a d o , esto
es, si se t r a t a de sujetos desplazados de su p o s i c i ó n b á s i c a p o r l a
p r e s e n c i a de otros c o n s t i t u y e n t e s o de d e t e r m i n a d o s rasgos l é x i -
56
cos i n h e r e n t e s al s u j e t o .
C o n base en los p u n t o s a n t e r i o r e s es posible d e c i r q u e el pa-
t r ó n t i p o l ó g i c o n o m a r c a d o p a r a los f u t u r o s s i n t é t i c o s e n el espa-
5 5
E l sujeto precede al objeto en u n 7 1 % del total de casos de p o s p o s i c i ó n
del sujeto al verbo, lo cual coincide con lo que s e ñ a l a GREENBERG en su u n i -
versal n ú m e r o 1 (art. c i t . , p . 6 1 ) .
5 6
Se h a s e ñ a l a d o que la presencia de los rasgos ' + g e n é r i c o ' o
' + definido' en u n constituyente p r o p i c i a n la u b i c a c i ó n de éste en u n a posi-
c i ó n inicial en su o r a c i ó n . C f T . G I V Ó N , " T o p i c , p r o n o u n and g r a m m a t i c a l
a g r e e m e n t " , en Subject and topic, p . 1 5 4 ; L I y T H O M P S O N , art. c i t . , p p . 4 6 1 ¬
4 6 2 . U n somero análisis de este punto, en cuanto al rasgo ' + genérico' no arrojó
datos especialmente relevantes respecto a la posible r e l a c i ó n entre la p o s i c i ó n
del sujeto y su c a r a c t e r i z a c i ó n s e m á n t i c a . H a y sujetos antepuestos al verbo
con el rasgo ' + g e n é r i c o ' ( 5 7 % ) y ' - g e n é r i c o ' ( 4 3 % ) e igualmente hay sujetos
pospuestos con estos rasgos. Es posible que el análisis de otros rasgos como
' + d e f i n i d o ' , ' + a n i m a d o ' , etc., y en u n corpus m á s a m p l i o que el que a q u í
se maneja, pueda establecer m á s pautas para la posibilidad de a n t e p o s i c i ó n -
p o s p o s i c i ó n del sujeto en e s p a ñ o l medieval.
82 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
ñ o l de los siglos X I I al XV es s v o c o n u n s u b t i p o , p o s i b l e m e n t e
57
t a m b i é n no marcado, VSO .
P o r o t r a p a r t e , s i e m p r e que l a frase n o m i n a l objeto aparece
a la izquierda del verbo constituye u n a estructura marcada para
el e s p a ñ o l q u e a q u í se a n a l i z a ; l o n e u t r o es q u e sea el sujeto el
q u e ocupe u n a p o s i c i ó n i n i c i a l d e n t r o de l a o r a c i ó n y n o u n cons-
t i t u y e n t e t o p i c a l i z a d o , e n t e n d i e n d o p o r t o p i c a l i z a c i ó n u n proce-
so p o r el c u a l se selecciona u n c o n s t i t u y e n t e c o m o t ó p i c o de l a
5 8
p r e d i c a c i ó n y se s i t ú a a l i n i c i o de su o r a c i ó n . D e acuerdo c o n
l o a n t e r i o r es p o s i b l e t a m b i é n u b i c a r el e s p a ñ o l m e d i e v a l c o m o
u n a l e n g u a c o n p r o m i n e n c i a de sujeto y n o de t ó p i c o .
P o r ú l t i m o , m e r e f e r i r é a l o r d e n que g u a r d a n los sujetos p r o -
n o m i n a l e s en el e s p a ñ o l m e d i e v a l c u a n d o el n ú c l e o de l a frase ver-
b a l es u n f u t u r o s i n t é t i c o .
E l e s p a ñ o l m e d i e v a l encaja perfectamente en u n rasgo que pa-
rece ser u n i v e r s a l a todas las lenguas, y es el hecho de q u e sujetos
y objetos p r o n o m i n a l e s r o m p e n p o r l o r e g u l a r , c o n respecto a su-
j e t o s y objetos c o n e s t r u c t u r a de frase, el p a t r ó n t i p o l ó g i c o de l a
5 9
lengua en c u e s t i ó n .
E n el e s p a ñ o l de estos siglos, y t a m b i é n e n e s p a ñ o l a c t u a l , l o
n o m a r c a d o es q u e los sujetos p r o n o m i n a l e s n o a p a r e z c a n , d a d o
q u e el v e r b o c o n t i e n e flexión p a r a p e r s o n a y los p r o n o m b r e s - s u -
j e t o s p o d r í a n e n c i e r t o m o d o ser considerados c o m o m a r c a s de
concordancia:
A u n q u e el sujeto p r o n o m i n a l m a n t e n g a u n o r d e n t i p o l ó g i c o
general no marcado, SVO, la estructura resultante, como digo,
es s i e m p r e m a r c a d a . E l sujeto p r o n o m i n a l p u e d e anteponerse o
posponerse al v e r b o c o n n o t a b l e p r e d o m i n i o de l a a n t e p o s i c i ó n
( v é a s e figura 3 ) . Este hecho se m a n t i e n e sin v a r i a c i o n e s f u n d a -
m e n t a l e s e n cada u n o de los siglos a n a l i z a d o s , s ó l o l a Crónica Ge-
60
neral d i f i e r e de estos d a t o s .
E l h e c h o de q u e l a o r a c i ó n c o n sujeto p r o n o m i n a l sea m a r c a -
d a n o s i g n i f i c a q u e el uso d e l p r o n o m b r e sea s i e m p r e o p t a t i v o ,
s i e m p r e e n f á t i c o . L o s datos arrojados p o r el c o r p u s e n estudio ha-
cen necesario d i s t i n g u i r entre los sujetos p r o n o m i n a l e s e n f á t i c o s ,
c u y o uso parece c i e r t a m e n t e i n n e c e s a r i o :
" E l l o s vienen cuesta yuso, e todos trahen caigas; elas siellas cocerás
e las cinchas amojadas; nos cavalgaremos siellas gallegas e huesas so-
bre caigas" (Cid, 994).
"Penssad, s e ñ o r , de entrar a la cibdad, eyo con los m í o s posaré a
San S e r v á n " (ibid., 3047).
" S e ñ o r a , ten t ú el tiempo que no ande; temé yo m i forma que no
se m u d e " (Celestina, I , 17/10).
6 0
E n la muestra correspondiente a los Documentos lingüísticos de Castilla no
he encontrado casos de futuro sintético con sujeto p r o n o m i n a l .
6 1
Para la n o c i ó n de contrastivo sigo a W . C H A F E , "Givenness, contras-
tivenes, definiteness, subjects, topics and p o i n t o f v i e w " , en Subject and topic,
pp. 25-57.
CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
Figura 3
F U T U R O S SINTÉTICOS: A N T E P O S I C I Ó N Y POSPOSICIÓN DE SUJETO P R O N O M I N A L
I I ANTEPOSICIÓN
tjXy] POSPOSICIÓN
6 2
D e las tres oraciones con cuatro constituyentes dos pertenecen al siglo
x n , Poema de mió Cid: "Aun cerca o tarde, el rey auerer m'a por amigo" (Cid, 76)
y (Cid, 272), y una al siglo x m , Crónica general: "quanto yo y ganare partirlo he
convusco por medio" (498/43a).
NRFH, X X X I V FUTUROS EN E LESPAÑOL MEDIEVAL 87
i v ) E l o r d e n i n t e r n o n o m a r c a d o p a r a las oraciones c o n f u t u -
r o a n a l í t i c o es c o n el v e r b o e n p o s i c i ó n i n i c i a l a b s o l u t a , seguido
de sujeto y / o o b j e t o : VSO. D e l t o t a l de oraciones de f u t u r o a n a l í -
t i c o , u n ( 7 4 % ) ofrece este o r d e n . L o s datos c o r r e s p o n d i e n t e s a
cada t e x t o p u e d e n observarse en l a figura 5.
Figura 5
P O S I C I Ó N I N I C I A L vs. NO INICIAL DEL VERBO
76% «%
VER FIGURA 9
OIDXH ^C»ONICACRA7||
«CRONICA GRAI.il ZIEAR XIV PEDRO I XIV WCORHACHOXV I CELESTINA XV
INICIAL
NO I N I C I A L
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 89
6 3
H e encontrado u n solo ejemplo en los textos que conforman el corpus
90 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
Figura 6
ANTEPOSICIÓN-POSPOSICIÓN D E PRONOMBRE-SUJETO C O N FUTUROS A N A L Í T I C O S
100% 100%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
0% 0% 0% 0%
CRÓNICA G R A L
CID XII ZIFAR X I V PEDRO IXIV CORBACHO X V CELESTINA X V
XIII
I I ANTEPOSICIÓN
POSPOSICIÓN
c) Vocativos ( 1 3 % ) :
en el cual el sujeto no es ' + definido' (Corbacho, 179): " p o r quanto para vicios
e virtudes farto bastan e n x i e n ü l o s e p r á c t i c a s , aunque parescan consejuelas de
vieja, p a s t r a ñ a s , o romances;'e algunos entendidos reputarlo han a fablillas e que
n o n era l i b r o para en p l a ç a " .
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 91
Figura 7
A N T E P O S I C I Ó N - P O S P O S I C I Ó N D E FRASE N O M I N A L - S U J E T O C O N F U T U R O S A N A L Í T I C O S
100%
96%
80%
63%
54%
46%
37%
20%
14%
0% 0% 0%o
IICRÓNICA G R A L . J
CID XII ZIFAR X I V
l PEDRO I XIV l C O R B A C H O X V J| CELESTINA X V
II xn, I
;|xj ANTEPOSICIÓN
| POSPOSICIÓN
6 4
Q u e el vocativo no es u n constituyente oracional ha sido s e ñ a l a d o por
W . W I N T E R t a m b i é n para indoeuropeo: " V o c a t i v e and i m p e r a t i v e " , en Subs-
92 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
"a vos, el comde, e dos fijos dalgo quitarvos e los cuerpos e darvos e de
m a n o " (Cid, 1035).
"a vos e a otros dos darvos he de m a n o " (ibid., 1040).
" Y o lo veo que estades vos en ida, e nos de vos partir nos hemos en
v i d a " (ibid, 272).
III l i l i l í
I l 11111II
" I l 1111II
jjjj Ul),l .iljti,
I¡|¡I!I¡I!I¡I!Í
lis
O
O
<
<
<
pí
w
>
O <3
O
z
<
o o
H O
en a!
¡=> 5
a. Z
w O
H H O
O H
w
1«
>
IIII
IIII
Lili
94 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
las f o r m a s s i n t é t i c a s , p r e c i s a m e n t e p o r ser n o m a r c a d a s , p u e d e n
c u b r i r i g u a l m e n t e los procesos de t o p i c a l i z a c i ó n p a r a los cuales
p a r e c e n especializarse las f o r m a s a n a l í t i c a s .
L o s f u t u r o s s i n t é t i c o s t a m b i é n p u e d e n aparecer e n p o s i c i ó n
i n i c i a l en su o r a c i ó n :
P u e d e n p r e s e n t a r oraciones c o n sujeto t o p i c a l i z a d o :
C o m p o r t a m i e n t o de e l í d e o s p r o n o m i n a l e s c o n f u t u r o s s i n t é t i -
cos y c o n f u t u r o s a n a l í t i c o s . — U n a tesis a m p l i a m e n t e sostenida
p o r l a m a y o r í a de los l i n g ü i s t a s sobre el t e m a que a q u í nos c o n -
cierne es q u e l a existencia de f u t u r o s a n a l í t i c o s se debe a que en
el e s p a ñ o l m e d i e v a l es i m p o s i b l e que los e l í d e o s p r o n o m i n a l e s apa-
r e z c a n en p o s i c i ó n i n i c i a l de o r a c i ó n , pues d e b e n apoyarse en u n a
p a l a b r a a c e n t u a d a . E l f u t u r o s i n t é t i c o se d e s c o m p o n d r í a , s e g ú n
66
estos a u t o r e s , en sus dos f o r m a t i v o s o r i g i n a r i o s p a r a q u e el clí-
t i c o t u v i e r a u n e l e m e n t o a c e n t u a d o de a p o y o , el i n f i n i t i v o , que
p e r m i t i e r a l a enclisis.
C o n s i d e r o que l a existencia de f u t u r o s a n a l í t i c o s en l a g r a m á -
t i c a del e s p a ñ o l m e d i e v a l n o puede ser a n a l i z a d a en f u n c i ó n de
restricciones en l a d i s t r i b u c i ó n de e l í d e o s p r o n o m i n a l e s d e n t r o de
l a o r a c i ó n . E l l o p o r varias razones:
i ) L a r e g l a de p o s p o s i c i ó n de e l í d e o s a c u a l q u i e r f o r m a v e r b a l
s i m p l e pertenece a l a g r a m á t i c a del e s p a ñ o l d u r a n t e estos c u a t r o
siglos:
li
Leyo daré a esta villana los tornos e le faré desmemoriar" (Corba-
cho, 264).
" M á s p o d r í a venir acaso alguno que lo n o n sabe, lo aquí leerá e d a r á
castigo dello a quien d e v a " (ibid., 165).
L o a n t e r i o r nos l l e v a r í a a s u p o n e r q u e e n el siglo X V y a n o
t e n d r í a n p o r q u é darse f u t u r o s " p a r t i d o s " , l o c u a l n o se c o r r o b o -
r a , y a q u e los f u t u r o s a n a l í t i c o s s i g u e n vigentes en los dos textos
a n a l i z a d o s p a r a este siglo (cf. figura 1).
i i i ) Desde antes d e l siglo X V es p o s i b l e e n c o n t r a r en las o r a -
ciones de f u t u r o s i n t é t i c o casos de p r o c l i s i s tras las conjugaciones
e, que —nexos que p a r e c í a n o b l i g a r a l a p o s p o s i c i ó n del p r o n o m -
6 7
b r e e n e s p a ñ o l m e d i e v a l — mas, o, etc., y c o n l a f o r m a s i n t é t i -
ca c o n t r a s t a n d o c o n u n a a n a l í t i c a en u n a d i s t r i b u c i ó n semejante;
l o c u a l i n d i c a r í a , de n u e v o , q u e los f u t u r o s " p a r t i d o s " n o pare-
c e n estar d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o s c o n el o r d e n de los p r o n o m -
bres á t o n o s :
"e con esto farán una de dos cosas: o tornarse han a sus tierras, e
es lo m á s cierto; o se enflaquescerán del poder que han, si mucho tar-
dan en vuestra t i e r r a " (Pedro I , 4 9 1 / 3 3 - 3 4 ) .
i v ) L o s f u t u r o s a n a l í t i c o s n o necesariamente o c u p a n el p r i m e r
l u g a r de l a o r a c i ó n . C o m o y a se h a s e ñ a l a d o puede h a b e r obje-
t o s , directos e i n d i r e c t o s , sujetos o c i e r t o t i p o de m o d i f i c a d o r e s
a d v e r b i a l e s antepuestos al v e r b o :
6 7
Cf. MENÉNDEZ PIDAL, Cid..., p. 403.
NRFH, XXXIV FUTUROS EN E L ESPAÑOL MEDIEVAL 97
6 8
Ibid., p p . 411-412.
6 9
Cf. H. C O N T R E R A S , op. cit., pp. 98-99.
7 0
Cf. MENÉNDEZ PIDAL, Orígenes..., p. 380.
7 1
U n hecho sumamente interesante con respecto a la posición del clítico
98 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
c e p c i ó n u n o o dos c l í t i c o s i n t e r p u e s t o s .
L o s f u t u r o s a n a l í t i c o s t a m p o c o se c o m p o r t a n c o m o p e r í f r a s i s
m o d a l e s o b l i g a t i v a s e n c u a n t o a l f u n c i o n a m i e n t o de los p r o n o m -
b r e s á t o n o s . É s t a s , c o m o los f u t u r o s a n a l í t i c o s , a d m i t e n l a i n t e r -
p o s i c i ó n de c l í t i c o s e n t r e v e r b o a u x i l i a r y v e r b o r e g i d o , p e r o t a m -
b i é n a d m i t e n l a enclisis o p r o c l i s i s d e l p r o n o m b r e , a l i g u a l q u e
los f u t u r o s s i n t é t i c o s :
2) E n las o r a c i o n e s de f u t u r o a n a l í t i c o c u a l q u i e r m o v i m i e n t o
d e l o b j e t o a l a i z q u i e r d a d e l v e r b o debe ser o b l i g a t o r i a m e n t e se-
ñ a l a d o e n l a FV c o n u n a m a r c a , u n c l í t i c o q u e o c u p e l a p o s i c i ó n
n o m a r c a d a q u e le c o r r e s p o n d í a a l o b j e t o e n l a F V :
C o n los futuros s i n t é t i c o s , e n c a m b i o , es o p t a t i v o m a r c a r el
o b j e t o c o n u n p r o n o m b r e a n i v e l de frase v e r b a l c u a n d o aparece
m o v i d o de su l u g a r :
3) C o m o y a se s e ñ a l ó , l a i n t e r p o s i c i ó n de críticos reflexivos e n -
t r e el i n f i n i t i v o de u n v e r b o i n t r a n s i t i v o y las f o r m a s de haber e n
los f u t u r o s a n a l í t i c o s p r o v o c a restricciones e n el t i p o de v e r b o q u e
p u e d e aparecer e n f o r m a a n a l í t i c a (cf. supra p p . 74-75). L o s f u t u -
ros s i n t é t i c o s , p o r el c o n t r a r i o , n o p r e s e n t a n el t i p o de restriccio-
nes a r r i b a i n d i c a d a s y aparecen t a n t o t r a n s i t i v o s c o m o i n t r a n s i t i -
vos, c o n p r e d o m i n i o de a q u é l l o s .
A l o b s e r v a r los p u n t o s a n t e r i o r e s e n c o n t r a m o s de n u e v o q u e
se r e p i t e n e n el c o m p o r t a m i e n t o de c l í t i c o s p a u t a s semejantes a
las analizadas e n otros a p a r t a d o s , y q u e se p u e d e n r e s u m i r e n :
r e s t r i c c i o n e s p a r a los f u t u r o s a n a l í t i c o s , ausencia de restricciones
p a r a los f u t u r o s s i n t é t i c o s .
7 2
Son éstos t a m b i é n los valores fundamentales en e s p a ñ o l , cf. Esbozo, p p .
4 7 0 - 4 7 1 , J O S É M O R E N O DE A L B A , Valores de las formas verbales en el español de Mé-
xico, U N A M , M é x i c o , 1 9 7 8 , pp. 8 9 - 1 0 7 . Igualmente en latín ( E R N O U T y T H O ¬
M A S , op. cit., p p . 2 4 9 - 2 5 0 ; B A S S O L S D E C L I M E N T , Sintaxis latina, p p . 3 0 8 , 3 3 5 ) ,
en las restantes lenguas r o m á n i c a s ( M E Y E R - L Ü B K E , Grammaire:.., t. 3 , p p . 119¬
1 2 1 ) , y en muchas otras lenguas (cf. R . U L T A N , " T h e nature o f future ten-
ses", en Universal of human language, t . 3 , p p . 8 7 , 9 4 ) .
100 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, XXXIV
E n efecto, u n a c o n s t r u c c i ó n m a r c a d a para t o p i c a l i z a c i ó n , c o m o
es l a f o r m a d a p o r u n v e r b o a n a l í t i c o , n o n e c e s a r i a m e n t e h a de
t e n e r u n s i g n i f i c a d o b á s i c o d i f e r e n t e de l a e s t r u c t u r a n o t o p i c a l i -
zada. Esto m i s m o h a sido s e ñ a l a d o p o r Steele p a r a otras lenguas:
" I a l l o w t h e n , the p o s s i b i l i t y t h a t v a r i a t i o n s o n a basic w o r d or¬
d e r w i l l h a v e c e r t a i n s e m a n t i c effects. I t is n o t o b v i o u s l y the case
t h a t a l l v a r i a t i o n s o n basic w o r d order i n v o l v e (possibly v e r y slight)
7 3
semantics s h i f t s " .
F u t u r o s i n t é t i c o : valores. — U n f u t u r o es t e m p o r a l c u a n d o l a
o r a c i ó n a l a q u e pertenece i n d i c a hechos posteriores al m o m e n t o
d e l h a b l a o posteriores a l t i e m p o significado p o r u n a f o r m a ver-
b a l presente e n el t e x t o ; p o r l o general suele h a b e r m a r c a s f o r m a -
les que i n d i c a n l a t e m p o r a l i d a d . Es é s t e el v a l o r m á s frecuente
de los f u t u r o s s i n t é t i c o s ( 8 0 % ) .
E n t o d o los textos analizados el f u t u r o s i n t é t i c o c o n v a l o r t e m -
p o r a l se e m p l e a p a r a expresar tres m o m e n t o s d i s t i n t o s de t e m p o -
ralidad:
i ^ u n t i e m p o p r ó x i m o o m u y p r ó x i m o 3.1 m o m e n t o d e l híifolíi.
i i ) u n t i e m p o p o s t e r i o r a u n f u t u r o i n d i c a d o en el t e x t o : b i e n
u n f u t u r o de i n d i c a t i v o o s u b j u n t i v o , b i e n u n i m p e r a t i v o .
"e con la lleña deste soto que a q u í está, d e s p u é s que veniere aguisa-
ré de c o m e r " (Cavallero Zijar, 1 3 2 / 7 ) .
"salgamos, señor, de la yglesia e de a q u í a casa te contaré algo con
que te alegres de v e r d a d " (Celestina, I I , 6 7 / 2 0 ) .
" Q u i t a ya essa enojosa aldava: entrará essa honrrada d u e ñ a en cuya
lengua está m i v i d a " (ibid., I , 2 0 1 / 8 ) .
E l f u t u r o c o n v a l o r m o d a l (13 % ) se e m p l e a p a r a s i g n i f i c a r su-
p o s i c i ó n , p r o b a b i l i d a d en el m o m e n t o d e l h a b l a , l a o b l i g a t o r i e -
d a d de l l e v a r a cabo a l g ú n hecho o u n m a n d a t o . Este v a l o r a u m e n t a
c o n s i d e r a b l e m e n t e en el ú l t i m o t e x t o a n a l i z a d o .
F u t u r o a n a l í t i c o : v a l o r e s . — E n los f u t u r o s a n a l í t i c o s es cons-
t a n t e u n v a l o r m o d a l de o b l i g a t o r i e d a d a p o r t a d o p o r el s i g n i f i c a -
d o de haber que en estas construcciones n o se h a fusionado a l i n f i -
n i t i v o . Este m a t i z parece estar presente a ú n en los casos e n que
l a o r a c i ó n contiene m a r c a s formales que d e n o t a n t e m p o r a l i d a d
f u t u r a , tales c o m o m o d i f i c a d o r e s adverbiales o " c o n c o r d a n t i a
temporum".
P o r o t r a p a r t e , los f u t u r o s a n a l í t i c o s de v a l o r e x c l u s i v a m e n t e
m o d a l n o m u e s t r a n l a m u l t i p l i c i d a d de matices de los f u t u r o s sin-
t é t i c o s : n o h a y casos de d u d a , de oraciones e x c l a m a t i v a s r e f e r i -
das al presente n i t a m p o c o t i e n e n el v a l o r de a t e m p o r a l i d a d .
C o n s i d e r o f u t u r o s a n a l í t i c o s de v a l o r t e m p o r a l ( 4 6 % ) aque-
llos que f u n d a m e n t a l m e n t e e x p r e s a n acciones futuras; l a t e m p o -
r a l i d a d en estos casos e s t á i n d i c a d a b i e n p o r sintagmas a d v e r b i a -
les presentes en su o r a c i ó n , b i e n p o r q u e l a f o r m a v e r b a l c o n s t i t u y e
l a a p ó d o s i s de c l á u s u l a s c o n d i c i o n a l e s :
H a y casos l í m i t e e n t r e l a t e m p o r a l i d a d y l a m o d a l i d a d , y es
difícil u b i c a r l o s c o n p r e c i s i ó n :
"e por mayor firmeza firmarlo hemos con el sello de nuestro s e ñ o r "
(Cavallero Zifar, 76/21).
C o n d i c i o n a l s i n t é t i c o : v a l o r e s . — E n el c o n d i c i o n a l s i n t é t i c o ,
a ú n m á s que en el f u t u r o , se p u e d e observar l a c o n f l u e n c i a de m a -
tices t e m p o r a l e s y m o d a l e s e n u n a m i s m a f o r m a .
NRFH, X X X I V FUTUROS E N E L E S P A Ñ O L M E D I E V A L 103
T e m p o r a l m e n t e , esta f o r m a v e r b a l m a n t i e n e c o n el p r e t é r i t o
las m i s m a s relaciones que el f u t u r o c o n el presente; esto es, el c o n -
d i c i o n a l es u n f u t u r o del pasado y el f u t u r o l o es sin r e l a c i ó n c o n el
pasado. C u a n d o el c o n d i c i o n a l tiene v a l o r t e m p o r a l (52 % ) expresa
u n a a c c i ó n q u e es f u t u r a c o n respecto a u n p r e t é r i t o presente e n
el t e x t o — u n p r e t é r i t o s i m p l e o u n p r e t é r i t o i m p e r f e c t o , b i e n de
i n d i c a t i v o , b i e n de s u b j u n t i v o — y c o n el c u a l m a n t i e n e relacio-
nes s i n t á c t i c a s de s u b o r d i n a c i ó n :
Este v a l o r t e m p o r a l n o es exclusivo d e l e s p a ñ o l ( m e d i e v a l y
a c t u a l ) , sino q u e t a m b i é n l o c o m p a r t e n otras m u c h a s lenguas
7 4
románicas .
C o m o m o d a l ( 4 8 % ) esta f o r m a p a r t i c i p a de los m i s m o s m a t i -
ces de n o r e a l i d a d , i n c e r t i d u m b r e e i n d e t e r m i n a c i ó n q u e m u e s -
t r a e l s u b j u n t i v o d e l e s p a ñ o l m e d i e v a l y es p o r ello p r e c i s a m e n t e
q u e h a sido c o n s i d e r a d o p o r m u c h o s estudiosos c o m o u n a f o r m a
75
l i m í t r o f e e n t r e los m o d o s i n d i c a t i v o y s u b j u n t i v o .
L o s condicionales de v a l o r m o d a l expresan a c c i ó n p o s i b l e , l a
n o r e a l i d a d d e l h e c h o , i n d e t e r m i n a c i ó n , deseo, e t c . :
7 4
Cf. para e s p a ñ o l : E . A L A R C O S L L O R A C H , "Sobre l a estructura del ver-
bo e s p a ñ o l " , en Estudios de gramática funcional del español (1949), Gredos, M a -
d r i d , 1961, p p . 50-89; A N D R É S B E L L O , Gramática de la lengua castellana (1847),
Edaf, M a d r i d , 1878; M O R E N O DE A L B A , op. cit., p p . 103-104. Para otras len-
guas r o m á n i c a s , cf. M E Y E R - L Ü B K E , Grammaire..., t . 3, p . 353; N Y R O P , op. cit.,
t . 6, p . 300; L A U S B E R G , op. cit., p . 318.
7 5
Para u n a r e v i s i ó n detallada sobre si el condicional pertenece al indica-
t i v o , al subjuntivo o constituye u n m o d o aparte de los anteriores, r e m i t o a
A L A R C O S , a r t . c i t . , y M O R E N O D E A L B A , op. cit., pp. 109-110.
104 CONCEPCIÓN COMPANY NRFH, X X X I V
E l e m p l e o de c o n d i c i o n a l con v a l o r m o d a l a u m e n t a de m o d o
considerable en el siglo X V , especialmente en el Corbacho.
APÉNDICE
F O R M A S DE F U T U R O S I N T É T I C O DE SEGUNDA Y TERCERA C O N J U G A C I Ó N
CORRESPONDIENTES A LOS T E X T O S A N A L I Z A D O S : SIGLOS X I I - X V
Infinitivo Reposición de
Latino Románico Forma de futuro documentada protónica: siglo
APERIRE abrir abriré (Docum. a
partir del X V )
DISPENDERE despenderé
despender
DESTRUERE destroiré
destroir
DORMIRE dormir dormiré (a partir del
XIV)
MEDERI remediar ?
remirá
•RENDERE rendir reñiré X I V : rendiré
T a m b i é n están atestiguadas las formas perdré, gradesgeré, dizré, y el infinitivo dir, en otros
textos de los siglos XII y XIII, diferentes de los aquí manejados.