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GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
MARCELO COSSETIN
Ijuí
2016
MARCELO COSSETIN
Ijuí
2016
MARCELO COSSETIN
Banca Examinadora:
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Em primeiro lugar a Deus, pois sem a fé que tenho nele não chegaria até aqui.
A minha irmã e meu sobrinho, por terem me suportado quando estava preocupado
com os afazeres da faculdade e sem dar-lhes muita atenção.
Ao meu orientador, pela chance que me concedeu de realizar esse estudo, passando
toda a informação necessária para a compreensão do mesmo e é claro pela amizade que já é
de longa data, o meu muito obrigado.
Mahatma Gandhi
RESUMO
Cerca de 6 % das interrupções que ocorrem no sistema elétrico de potência tem como origem
o transformador, tudo isso devido a falhas em decorrência de transitórios que ocorrem no
equipamento. A proteção diferencial tem por objetivo verificar esses distúrbios para poder
realizar a proteção adequada ao sistema para que a continuidade do fornecimento de energia
seja garantida. Este trabalho apresenta um estudo da proteção diferencial em transformadores
de potência utilizando o software ATP (Altenative Transient Program), verificando as
proteções diferenciais percentuais, com bloqueio de harmônicos e com elemento diferencial
de restrição por harmônico, simulando as possíveis falhas no sistema quanto a energização do
transformador a vazio, energização do banco de capacitores, energização solidária e curto
circuito no sistema elétrico de potência.
About 6 % of interruptions occurring in the electric power system has the source transformer,
all due to failure due to transients that occur in the equipment. The differential protection aims
to verify these disorders in order to achieve adequate protection to the system so that the
continuity of power supply is guaranteed. This paper presents a differential protection study in
power transformers using the ATP software ( Altenative Transient Program ) , checking the
percentage differential protection with blocking harmonics and restrained differential element
by harmonic , simulating the possible flaws in the system for energizing transformer to empty,
energizing the capacitor bank , solidarity and power- short circuit in the electric power
system.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 16
3 TRANSFORMADORES ............................................................................................ 24
CONCLUSÕES....................................................................................................................... 97
SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS...................................................................... 98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 99
16
1 INTRODUÇÃO
O transporte de energia a distância foi realizado pela primeira vez no século XIX e
teve um avanço significativo na invenção do transformador. Transformadores de potência são
equipamentos muito utilizados nos sistemas de transmissão de energia elétrica, para interligar
diferentes níveis de tensão, os quais são estabelecidos com o intuito de transmitir energia com
baixo valor de perdas (VERNEY, 2012). Devido a sua grande importância vários estudos
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Marcelo Cossetin (cossetin_ege@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016.
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referentes a proteção são realizados para aprimorar cada vez mais o seu contínuo
funcionamento.
A proteção de um sistema, principalmente em uma subestação de energia como
sendo de enorme importância, pois sem sua operação todos os consumidores ficam sem
energia deve-se realizar com o que se tem de melhor no mercado, afim de garantir que o elo
de confiança entre contratante e contratada não seja rompido.
Dentre os vários tipos de proteção que se encontram hoje, a realização da mesma por
fusível foi a precursora, seguida pelo disjuntor e logo após o relé.
Em meados do século XX os primeiros relés com proteção diferencial, com um
esquema do mesmo definido foram utilizados para a proteção de transformadores. Ainda se
procura uma melhora na questão da proteção diferencial de transformadores no que se refere a
sensibilidade, seletividade, coordenação, segurança, rapidez e economia.
1.1 OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo central realizar um estudo de caso de ajuste de
relé de proteção diferencial percentual, com restrição de harmônicos.
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Para o melhor entendimento, este trabalho é composto por cinco (6) capítulos, sendo
que cada um deles tem suma importância para o entendimento do estudo.
O primeiro capítulo traz a parte introdutória, dando uma idéia do tema proposto para
o estudo, seus objetivos e definições.
O segundo capítulo se refere à revisão bibliográfica onde descreve-se trabalhos já
realizados com proteção diferencial.
No terceiro capítulo é apresentado referindo-se aos transformadores, explanando seu
funcionamento, aspectos construtivos explicando os seus modelos mais utilizados.
Já o quarto capítulo trata dos transformadores de instrumento, especificando os tipos
e sua aplicabilidade.
O quinto capítulo tem um destaque pois fala a respeito da proteção digital de
transformadores de força, enfatizando a respeito dos sistemas de proteção, relés e a proteção
diferencial.
No sexto capítulo, são os resultados experimentais onde se aplica a simulação e
comparação de resultados.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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Os resultados foram satisfatórios, pois não houve operação indevida do relé digital,
satisfazendo a aplicação de relés digitais na proteção dos principais equipamentos de
subestação, como o transformador.
Neste trabalho que tem como título a Modelagem e Simulação da Proteção Diferencial
de Transformadores de Potência no ATP, dá ênfase a modelagem de um relé numérico
microprocessado no ATP, com o intuito de avaliar o seu desempenho quanto a proteção em
transformadores de potência durante situações reais de operação que é submetido o SE. Foram
realizados testes e implementadas no sistema as funções de proteção diferencial percentual de
fase (87T), de sequência negativa (87Q) e de falta a terra restrita (REF), com resultados
satisfatórios mostrando as vantagens do modelo de relé utilizado.
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3 TRANSFORMADORES
3.1 INTRODUÇÃO
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Fonte: (http://ivanespinozaespejo.blogspot.com.br/2015/08/calculo-de-un-
transformador.html).
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Fonte: (http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_13/tiaptran.htm).
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O primeiro cuidado que deve ser tomado é com relação a corrente de magnetização
do transformador que é chamada de corrente de inrush, que ocorre durante a energização do
transformador devido a magnetização e saturação do núcleo. De acordo com (Mañana, M.) a
corrente de inrush pode apresentar um amplitude de 8 a 10 vezes o valor da corrente nominal
do transformador, entretanto, conforme Harlow (2006) afirma que a corrente de inrush é de
aproximadamente 25 vezes a corrente nominal em 0,01 s e aproximadamente 12 vezes a
corrente nominal em 0,1 s.
Este fenômeno pode causar diversos danos junto ao transformador, como por
exemplo: a deterioração do isolamento; da estrutura de suporte mecânico dos enrolamentos;
stress na bobinas e falha na proteção diferencial, ocasionando uma redução na qualidade da
energia do sistema.
A corrente de inrush ocorre nos seguintes casos:
Energização do transformador;
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4 TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS
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Onde:
I1 = Corrente no primário do TC
I’1 = Corrente do primário referida ao secundário
I2 = Corrente no secundário do TC
Ie = Corrente no ramo magnetizante do TC
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n = Número de espiras do TC
Zc = Impedância da carga
R2 = Resistência do enrolamento secundário
X2 = Reatância do enrolamento secundário
Xm = Reatância do ramo magnetizante
R’1 = Resistência do enrolamento primário referida ao enrolamento secundário
X’1 = Reatância do enrolamento primário referida ao enrolamento secundário
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Tabela 4.2 – Correntes primárias e relações nominais duplas para ligação série/paralela.
CORRENTE RELAÇÃO
PRIMÁRIA NOMINAL
PADRONIZADA
5 x 10 1 x 2:1
10 x 20 2 x 4:1
15 x 30 3 x 6:1
20 x 40 4 x 8:1
25 x 50 5 x 10:1
30 x 60 6 x 12:1
40 x 80 8 x 16:1
50 x 100 10 x 20:1
60 x 120 12 x 24:1
75 x 150 15 x 30:1
100 x 200 20 x 40:1
150 x 300 30 x 60:1
200 x 400 40 x 80:1
300 x 600 60 x 120:1
400 x 800 80 x 160:1
600 x 1200 120 x 240:1
800 x 1600 160 x 320:1
1000 x 2000 200 x 400:1
1200 x 2400 240 x 480:1
1500 x 3000 300 x 600:1
2000 x 4000 400 x 800:1
2500 x 5000 500 x 1000:1
3000 x 6000 600 x 1200:1
4000 x 8000 800 x 1600:1
5000 x 10000 1000 x 2000:1
6000 x 12000 1200 x 2400:1
7000 x 14000 1400 x 2800:1
8000 x 16000 1600 x 3200:1
9000 x 18000 1800 x 3600:1
10000 x 20000 2000 x 4000:1
Fonte: MAMEDE FILHO, 1994.
Potência
Resistência Indutância Fator de
Designação Aparente Impedância
mH potência
VA
C2,5 0,09 0,116 2,5 0,9 0,1
C5,0 0,18 0,232 5,0 0,9 0,2
C12,5 0,45 0,580 12,5 0,9 0,5
C25,0 0,50 2,3 25,0 0,5 1,0
C50,0 1,0 4,6 50,0 0,5 2,0
C100,0 2,0 9,2 100,0 0,5 4,0
C200,0 4,0 18,4 200,0 0,5 8,0
Fonte: MAMEDE FILHO, 2013.
𝑃 200
𝑍𝑠 = 𝐼2𝑡𝑐𝑠= 52 = 8 Ω (4.1)
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Onde:
ΣCap= Soma das cargas correspondentes às bobinas de corrente dos aparelhos
considerados, em VA;
Is= Corrente nominal secundária, normalmente igual a 5A;
Zc= Impedância do condutor, em Ώ/m ;
Lc= Comprimento do cabo condutor, em metros.
Ainda os relés de sobrecorrente que são do tipo de indução apresentam uma carga
variável em função do tape utilizado.
O fator de sobrecorrente que é conhecido como fator de segurança, é o fator utilizado
para se obter a máxima corrente em seu primário até o limite de sua classe de exatidão, para
isso o múltipla pela corrente primária do TC.
A NBR 6856/81 especifica de sobrecorrente para serviço de proteção em 20 vezes a
corrente nominal. Quando a carga ligada a um transformador de corrente for inferior à carga
nominal deste equipamento, o fator de recorrente é alterado sendo inversamente proporcional
à referida carga. Consequentemente, a proteção natural que o TC oferecia ao aparelho fica
prejudicada (MAMEDE FILHO, 2013).
Conforme a equação, fornece o valor que assume o fator de sobrecorrente, em função
da relação entre a carga nominal do TC e a carga ligada ao seu secundário:
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𝐶𝑛
𝐹1 = × 𝐹𝑆 (4.3)
𝐶𝑠
Onde:
Cs- Carga ligada ao secundário, em VA;
Fs- Fator de sobrecorrente nominal ou de segurança;
Cn- Carga nominal, em VA.
]
Fonte: MAMEDE FILHO, 1994.
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𝐼𝑒 = 𝐾 × 𝐻 (𝑚𝐴) (4.4)
Onde:
H- Força de magnetização, dada em mA/m;
K- Valor que depende do comprimento do caminho magnético e do número de
espiras, conforme a Tabela 4.4.
Tensão nominal do TC
Ampéres-espiras (kV)
(AS)
15 34,5 72,6
100 10,3 16,6 25,0
200 5,2 8,3 12,5
300 3,4 5,5 8,3
400 2,6 4,2 6,3
500 2,0 3,3 5,0
600 1,7 2,8 4,2
800 1,3 2,1 3,2
1000 1,0 1,6 2,5
Fonte: MAMEDE FILHO, 2013.
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Importante lembrar que um transformador de corrente não deve ter o seu circuito
secundário aberto, quando o primário está conectado à rede para que não ocorra a saturação e
não ocorra uma elevada força eletromotriz induzida nos enrolamentos secundários. Quando se
retirar os equipamentos ligados ao TC, os terminais do secundário devem ser curto-circuitados
a fim de se evitar um excesso de perdas Joule.
A tensão nos terminais secundários dos transformadores de corrente está limitada
pela saturação do núcleo. Mesmo assim é possível o surgimento de tensões elevadas
secundárias quando o primário dos TCs é submetido a correntes muito altas ou existe
acoplada uma carga secundária de valor superior à nominal (MAMEDE FILHO, 2013).
No momento em que a onda de fluxo senoidal está passando por zero, os valores
mais elevados de sobretensão ocorrem, pois, neste ponto se verifica máxima taxa de variação
de fluxo magnético no núcleo.
A equação 4.5 é usada para calcular a força eletromotriz induzida no secundário do
TC em função impedâncias da carga e dos enrolamentos secundários do transformador de
corrente.
Onde:
Ics- corrente que circula no secundário, em A;
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Ou seja:
𝑉𝑠 = 𝐹𝑠 × 𝑍𝑐 × 𝐼𝑠 × (𝑉) (4.6)
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𝐼𝑡𝑒𝑟
𝑉𝑠 = (4.7)
𝐼𝑛𝑝
Onde:
Iter- corrente térmica do TC, em A;
Inp- corrente nominal primária, em A.
Onde:
Idin= corrente dinâmica, em kA;
Iter= corrente térmica.
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𝐼𝑝𝑠
𝐹𝑠 = (4.9)
𝐼𝑛𝑝
Onde:
Ips- corrente primária nominal de segurança;
Inp- corrente nominal primária do TC.
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𝐾𝑛 × 𝐼𝑠 ≤ 0,9 × 𝐼𝑝 (4.10)
O fator Fs , segundo a NBR 6856/81 deve ser decidido entre fabricante e comprador
desde que a equação 𝐾𝑛 × 𝐼𝑠 ≤ 0,9 × 𝐼𝑝 seja satisfeita, onde geralmente Fs varia entre
valores de 4 a 10.
Os aparelhos de medida são fabricados para suportar por um período de 1 s cerca de
50 vezes a sua corrente nominal, permitindo uma segurança extremamente grande para a
operação destes equipamentos. A IEC 185 nos especifica o fator de segurança desde que seja
atendida a equação 4.11.
𝐼𝑒
× 100 ≥ 10 % (4.11)
𝐼𝑛𝑠
Onde:
Ie- Corrente de excitação;
Ins- Corrente nominal secundária.
𝐼𝑠 + 𝐼𝑒
𝐹𝐶𝑅𝑟 = (4.12)
𝐼𝑒
Onde:
Is- corrente secundária de carga, em A;
Ie- corrente de excitação referida ao secundário, em A, pode ser determinado pela
curva da Figura 4.14.
𝑅𝑇𝐶𝑟
𝐹𝐶𝑅𝑟 = (4.13)
𝑅𝑇𝐶
Onde:
RTCr- relação de transformação de corrente real;
RTC- relação de transformação de corrente nominal.
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𝑅𝑇𝐶 × 𝐼𝑠 − 𝐼𝑝
Ɛ𝑝 = × 100% (4.14)
𝐼𝑝
Onde:
Ip- corrente primária que circula no TC.
𝑅𝑇𝐶𝑟
𝐹𝐶𝑅𝑝 = × 100% (4.16)
𝑅𝑇𝐶
Os valores percentuais de FCRp no eixo das ordenadas podem ser encontrados nos
gráficos das Figuras 4.15, 4.16 e 4.17, respectivamente, para as classes de exatidão iguais a
0,3- 0,6 - 1,2.
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De acordo com a Figura 4.18 é o ângulo (β) que mede a defasagem entre a corrente
vetorial primária e o inverso da corrente vetorial secundária de um transformador de corrente.
Para qualquer fator de correção de relação (FCRp) conhecido de um TC, os valores
limites positivos e negativos do ângulo de fase (β) em minutos podem ser expressos pela
equação 4.17, em que o fator de correção de transformação (FCTp) do referido TC assume os
valores máximos e mínimos (MAMEDE FILHO, 2013):
Onde:
FCTp- fator de correção de transformação percentual.
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Esse fator é definido como sendo aquele que deve ser multiplicado pela leitura
registrada por um aparelho de medição ligado aos terminais de um TC, para corrigir o efeito
combinado do angulo de fase β e do fator de correção de relação percentual FCRp.
Considera-se que um TC para serviço de medição está dentro de sua classe de
exatidão nominal, quando os pontos determinados pelos fatores de correção de relação
percentual (FCRp) e pelos ângulos de fase β estiverem dentro do paralelogramo de exatidão.
De acordo MAMEDE FILHO (2013), com os instrumentos a serem ligados aos
terminais secundários do TC, devem ser as seguintes as classes de exatidão destes
equipamentos:
Para aferição e calibração dos instrumentos de medida de laboratório: 0,1;
Alimentação de medidores de demanda e consumo ativo e reativo para fins de
faturamento: 0,3;
Alimentação de medidores para fins de acompanhamento de custos
industriais: 0,6;
Alimentação de amperímetros indicadores, registradores gráficos, reles de
impedância, relés diferenciais, reles de distância, reles direcionais: 1,2;
Alimentação de reles de ação direta, por exemplo, aplicados em disjuntores
primários de subestações de consumidor: 3,0.
A classe de precisão 3,0 não tem limitação de erro de ângulo de fase e o seu fator de
correção de relação percentual (FCRp) deve situar-se entre 103 e 97% para que possa ser
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𝐼𝑒
𝐸𝑝 = × 100 (4.18)
𝐼𝑠
Onde:
Is- corrente secundária em seu valor eficaz;
Ie- corrente de excitação correspondente, em seu valor eficaz.
Segundo a NBR 6856, o erro de relação do TC deve ser limitado ao valor de corrente
secundária desde 1 a 20 vezes a corrente nominal e a qualquer carga igual ou inferior à
nominal. Os transformadores de corrente com mais uma derivação no enrolamento secundário
tem a sua classe de exatidão relacionado com a sua operação na posição que leva o maior
número de espiras.
Os transformadores de corrente para serviço de proteção também são classificados
quanto a impedância:
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A fabricação dos TPs é dada conforme o grupo de ligação requerido, com as tensões
primárias e secundárias necessárias e com o tipo de instalação. O enrolamento primário é
constituído de uma bobina de várias camadas de fio, submetida a uma esmaltação, de forma
geral é dupla, enrolada em um núcleo de ferro magnético sobre o qual também se envolve o
enrolamento secundário. O enrolamento secundário ou terciário é de fio de cobre duplamente
esmaltado e isolado do núcleo e do enrolamento primário por meio de fitas de papel especial
(MAMEDE, 2013).
Se o transformador for construído em epóxi, o núcleo com as respectivas bobinas é
encapsulado através de processos especiais de modo a evitar a formação de bolhas no seu
interior, o que para tensões elevadas, se constitui num defeito grave. A formação de bolhas
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Todo sistema de energia, estudo, projeto e sua instalação da proteção nos direciona a
um cuidado maior, pois esse sistema é o responsável por abastecer milhares de consumidores
e ainda estar ligado a equipamentos muito caros. Os requisitos básicos para se ter um sistema
de proteção são (ARAÚJO, 2005):
Seletividade: Se diz que o sistema é seletivo quando ocorre uma falta
transitória ou permanente, e o elemento de proteção mais próximo atua,
fazendo com que o restante do sistema permaneça em funcionamento.
Coordenação: O sistema está coordenado quando durante a ocorrência de
um defeito, o elemento de proteção possa definir de imediato se o defeito é
transitório, então, se isola o menor trecho possível, se o defeito for
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5.3 RELÉS
Entende-se por relé de sobrecorrente por ser aquele responde a um modulo de uma
corrente pré-ajustada para a proteção de um determinado elemento do sistema que se protege.
Ele é a mínima proteção que se deve ter em um sistema elétrico.
𝐼 𝐼
𝐼𝑑𝑓𝑎 = ( 𝐼1𝑎 + 𝐼2𝑎) × 𝐼𝑡𝑟𝑒𝑓 (5.1)
𝑡1 𝑡2
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É importante associar esta função de proteção com a proteção diferencial nos relés
digitais, para proteger o transformador na presença de sobre-excitação.
O relé de subtensão é destinado a atuar quando a tensão cai a certo valor, esse sendo
um valor mínimo que possa garantir o funcionamento dos equipamentos elétricos em
operação. O mesmo pode ser fabricado para proteção monofásica e trifásica.
Os níveis mínimos de tensão admitidos em um sistema de potência são:
80 a 90 % do valor nominal.
90 % para unidades temporizadas, não podendo ser inferior a esse valor.
80 % para unidades instantâneas, não podendo ser inferior a esse valor.
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Assim como o relé de sobretensão sua tecnologia pode ser eletromecânica, que atua
em casos de subtensão por afundamento da tensão de serviço, transferência de cargas, ou
digital que funciona basicamente da mesma forma que o relé digital de sobretensão, no caso
recebendo valores de subtensão.
Na operação dos sistemas elétricos de potência surgem, com certa frequência, falhas
nos seus componentes que resultam em interrupções no fornecimento de energia aos
consumidores conectados a esses sistemas, com a consequente redução de qualidade do
serviço prestado (MAMEDE, 2013).
A proteção como um todo não somente serve, como deve ser utilizada para que
assim, como de dever da empresa que possui a concessão ter por objetivo assegurar
integridade física tanto dos seus colaboradores, quanto dos consumidores. Para isso se
introduz como ferramenta não somente de apoio, mas de obrigação as proteções necessárias
para um ótima geração e transmissão de energia, a fim de evitar danos e consequentemente ter
uma melhora nos indicadores de qualidade.
Dentre os componentes de um sistema de uma subestação de distribuição o principal
deles é o transformador de força, no qual se faz necessário possuir uma proteção adequada
para evitar sua perda e o não fornecimento de energia. Então a utilização da proteção
diferencial como defesa faz-se necessário.
A proteção diferencial tem por base fazer a comparação de valores de corrente de
entrada e saída, onde, se a corrente de entrada for igual a corrente de saída o relé não deve
operar, e se o valor da corrente de entrada for diferente da corrente de saída a proteção deve
atuar, conforme mostra a Figura 5.2 que mostra o funcionamento de uma proteção diferencial
comum.
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Entretanto um cuidado redobrado deve ser tomado se ocorrer algum defeito fora da
zona de proteção, pois quando um defeito ocorre fora da zona de protegida a proteção não
deve atuar.
𝐼 +𝐼
𝐼𝑟𝑒𝑠 = ( 1 2 2 ) (5.4)
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Ou se:
𝐼𝑜𝑝 > 𝐼𝑢 (5.7)
Atualmente o relé digital se destaca entre os relés de proteção, pois, a ele podem ser
aplicadas várias funções para a simulação de proteções perante a condições de operação ou de
falta. Ainda que dependa de uma fonte de alimentação, o mesmo pode se auto monitorar,
fazendo com que se ocorrer alguma falha interna seja enviado um sinal de alerta ao centro de
operação ou ainda mesmo pode sair de funcionamento.
Devido a certas características particulares de condições de operação, a proteção
digital de transformadores está sujeita a falhas. Sendo assim, o relé digital deve possuir
algoritmos inseridos na lógica do relé de proteção para responder corretamente perante
presença de corrente de magnetização, que pode ser confundida como situação de falta interna
pela característica diferencial percentual. No caso de ocorrer uma sobreexcitação no circuito
magnético do transformador, o relé deve interpretar o conteúdo de harmônicos na corrente de
entrada para não operar indevidamente. Há também caso de saturação dos transformadores de
corrente, o que pode tornar o sistema de proteção sujeito a erros (VERNEY, 2012).
Para transformadores acima de 10 MVA deve-se utilizar a proteção diferencial
percentual com restrição harmônica, isso devido a sua importância no sistema de potência e
de grande relevância para a transmissão de energia. Perante as condições de operação do
transformador, como, sua energização, deve-se verificar a influência de frequências diferentes
da frequência fundamental no sinal de entrada, e alterar o grupo de ajuste de proteção no relé
diferencial. Isso é possível graças ao relé digital que permite a manipulação do sinal digital
empregando a lógica de proteção e usando filtros no sinal de entrada do relé.
Os relés digitais apresentam ainda algumas funções operacionais como, proteção de
sobrecorrente de neutro sensível, de tempo definido, de sobrecarga térmica, de restrição
contra saturação dos transformadores de corrente, dentre outras (MAMEDE FILHO, 2013).
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100
𝐾𝑁 = (𝑃𝐶𝑇 ) (5.10)
𝑁
sensibilizados, ou seja, não envia o sinal de trip para abrir os disjuntores. Para o modo
independente o sinal de trip será sensibilizado somente se as três fases estiverem
sensibilizadas, então, será enviado sinal de trip para ativar a proteção diferencial.
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6 SIMULAÇÕES E RESULTADOS
6.1 INTRODUÇÃO
Quando se quer chegar a resultados muito próximo dos reais, se utiliza a forma
computacional para realizar testes e chegar ao objetivo. Neste capítulo serão apresentadas as
simulações de energização do transformador a vazio, energização do banco de capacitores,
curto circuito trifásico, curto circuito monofásico, energização solidária, todas elas realizadas
no ATP.
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Fonte: DEMEI
O transformador de força pode ser visto na Figura 6.2, sua capacidade de distribuição
é de 69/23kV com uma potência de 25 MVA.
Fonte: DEMEI
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Fonte: DEMEI
Fonte: DEMEI
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79
Fonte: DEMEI
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80
13.9
13.3
12.6
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Foi inserido para a verificação das correntes diferenciais um relé diferencial, onde o
mesmo verifica as correntes que circulam no transformador, conforme mostra a Figura 6.13.
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A corrente de operação tem um valor de 0,58 pu, conforme a equação 5.3 para
calcular a corrente de operação:
𝐼𝑜𝑝 = (𝐼1 − 𝐼2 )
Iop = (0,58 − 0)
Iop = (0,58)pu
I1 + I2
Ires = ( )
2
0,58 + 0
Ires = ( )
2
Ires = (0,29)pu
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85
0,20
0,16
0,12
0,08
0,04
0,00
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
150
-150
Fonte: (Elaborado pelo autor, 2016)
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
__________________________________________________________________________________________
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e a corrente de restrição passou para um valor de 0,21 pu que é a soma das harmônicas 1 e 4,
pois o relé filtra automaticamente somente as harmônicas 2, 3 e 5.
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Figura 6.16 – Correntes de energização (pu) a vazio na energização solidária vistas do relé
diferencial.
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
100
-50
-100
-150
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
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88
Nas simulações realizadas para a energização solidária, a única alteração que se teve
foi com o valor de THD, com um resultado de 47,551%, e o valor de ajuste somando as
harmônicas 1 e 4 passou a ser de 0,29 pu.
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90
0,14
0,12
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
-0,02
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
180
-160
0 5 Fonte: (Elaborado pelo autor, 2016)
10 15
harmonic order
20 25 30
Após a leitura dos valores das componentes harmônicas se obteve um valor de THD
de 48,95%. Somando as componentes harmônicas 1 e 4, o resultado obtido foi de 0,15 pu para
corrente de restrição, mantendo –se o valor da corrente de operação como sendo de 0,18 pu.
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Instante de eliminação do
Instante de início
curto circuito
curto circuito
Figura 6.22 – Correntes de curto circuito trifásico (pu) vistas do relé diferencial.
Instante de início
Instante de eliminação do
curto circuito
curto circuito
__________________________________________________________________________________________
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92
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
200
-200
Fonte: (Elaborado pelo autor, 2016)
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
__________________________________________________________________________________________
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93
Instante de início
Instante de eliminação do
curto circuito
curto circuito
Figura 6.25 – Correntes de curto circuito monofásico (pu) vistas do relé diferencial.
Instante de início Instante de eliminação do
curto circuito curto circuito
__________________________________________________________________________________________
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De acordo com a Figura 6.25, o valor para corrente de operação deve ser de 3,9 pu
com um valor de restrição de 13,95 pu.
0,10
0,05
0,00
-0,05
-0,10
0 5 10 15 20 25 30
harmonic order
80
40
0 Fonte: (Elaborado pelo autor, 2016)
-40
-80
-120
-160
0 Tabela5 6.5 – Harmônicas
10 até a 5ª ordem.
15
harmonic order
20 25 30
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Figura 6.27 – Correntes de operação e restrição sem restrição percentual por harmônica.
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Figura 6.28 – Correntes de operação e restrição com restrição percentual por harmônicas.
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CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2006. 536 p.
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PEREIRA JÚNIOR , Paulo Sergio, Gustavo Silva Salge, Cristiano Martins Moreira -
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SEGATO et al, Ênio Carlos. Redes Neurais Aplicadas a Relés Diferenciais para
Transformadores de Potência – São Carlos, 2008.
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SITES RELACIONADOS
Site (http://ivanespinozaespejo.blogspot.com.br/2015/08/calculo-de-un-transformador.html).
Acesso em 10 de maio. 2016.
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