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E GESTÃO DA BARBÁRIE
crítica da forma do direito
PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
E GESTÃO DA BARBÁRIE
crítica da forma do direito
2ª edição
Walter Benjamin,
Teses sobre o conceito de história
Introdução
Ao comentar as propostas educativas de um militante de
um partido revolucionário, Walter Benjamin (1973) constata
a impossibilidade de popularizar e socializar conhecimentos
científicos por meio de tal prática, no início do século XX.
Segundo seu ponto de vista, não haveria solução para tal
problema enquanto se seguisse tratando educandos e edu-
candas como público em vez de serem considerados a partir
da condição de classe. Pois daquela maneira a prática educa-
tiva não se cindira somente das necessidades concretas que
relações sociais específicas impõem às trabalhadoras, traba-
lhadores e seus filhos e filhas, mas também se distanciou
“das tarefas do materialismo histórico”. Isto é, a ação educa-
tiva perde sua capacidade de marcar os processos formativos
num sentido crítico e revolucionário quando se desenvolve
tendo como pressuposto a mesma relação que o Estado capi-
talista confere aos cidadãos.
Sabe-se que as ações revolucionárias da classe trabalha-
dora não estão em alta no presente e, com isso, também está
em baixa a radicalidade do pensamento crítico proporciona-
do pela ação política anticapitalista de confronto e contesta-
ção. Mas o espanto ou a objeção que causa a simples distin-
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10 Conferir em http://g1.globo.com/politica/noticia/para-maia-refor-
ma-trabalhista-e-timida-e-justica-do-trabalho-nao-deveria-existir.ghtml.
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Marx, O Capital
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17 Vale mencionar aqui que as reformas dos anos 1990 no Brasil caminha-
ram no sentido de modernizar a gestão pública (até então, se falava em ad-
ministração), voltada para a eficiência de seus serviços voltados para o cida-
dão, que no plano de governo FHC aparece como “‘cliente privilegiado’ dos
serviços prestados pelo Estado” (CARDOSO, 1995). Colocado em vigor, o
plano de reforma do Estado atrela a “avaliação sistemática, a recompensa
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3. Para concluir
“Samba
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu.”
Nelson Sargento
Agoniza, mas não morre.
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