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I T Q INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

Belmira Lima
Carlos Alberto
Elizio Carlos
Jéssica Oliveira Castro
Josivaldo Lima da Silva

HEBREUS
I T Q INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

Icoaraci 21 de Abril 2018


I T Q INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

Belmira Lima
Carlos Alberto
Elizio Carlos
Jessica Oliveira Castro
Josivaldo Lima da Silva

HEBREUS

Trabalho apresentado a Professora Pâmela


da disciplina Hebreus da turma do 2º Ano Intensivo do
curso de Teologia do ITQ.
Instituto Teológico Quadrangular.
I T Q INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

Instituto Teológico Quadrangular


Icoaraci 21 de Abril de 2018

SUMÁRIO

1.1 -Objetivo.

1.2- Definição de Sacerdote

1.3 -Critério para ser Sacerdote

2. Tipos de Sacerdote.

2.1 – O Sacerdócio de Melquisedeque

3- Conclusão

4- Bibliografia
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Objetivo.

Este trabalho tem por objetivo, relacionar o Sacerdócio de Melquisedeque ao de


Jesus.

Definição de Sacerdote:

Segundo o Dicionário online sacerdote


substantivo masculino

1.Sacrificador, aquele que oferecia vítimas à divindade, entre os povos antigos.

1. 2.Aquele que recebeu as ordens sacerdotais e que ministra os sacramentos da Igreja.

Dicionário informal

1.
Significado de sacerdote. O que é sacerdote: A Palavra sacerdote, pode ser transliterada
como canal de benção de Deus na terra.
Devemos começar entendendo a posição geral da parte. O ponto de partida é a ideia da
religião como acesso a Deus. Segundo Hebreus a essência da religião é que leva o
homem, sem temor nem barreiras, à presença de Deus. Agora, para que este acesso a
Deus seja possível, existiam dois meios. Em primeiro termo a Lei. A idéia básica da Lei
que, enquanto o homem observa fiel e obedientemente os mandamentos
se mantém numa posição de amizade com Deus e as portas a sua presença ficam abertas.
Mas os homens não observam nem podem observar a Lei, e, portanto, não permanecem em
comunhão com Deus, o acesso a sua presença fica interrompido. Precisamente para reparar
esta situação de afastamento existia o segundo: o sacerdócio e todo o sistema
Sacrificial.

Critérios de seleção para exercer o Sacerdócio


Doze exigências para ser um Sacerdote

Texto: (Ap.1:6; 1º.Pd 2:5-9)


Segundo a Bíblia, para ser um sacerdote no Antigo Testamento, o candidato devia passar
por um rígido e criterioso processo de aprovação. Não podemos nos esquecer, que na atual
dispensação, também somos sacerdócio real de Cristo. Portanto, as exigências do Antigo
Pacto eram apenas uma alegoria para os nossos dias.
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Vejamos as exigências de Deus para o Sacerdote:

1) Não podia ser cego. (Lv. 21:17-20). Aquele que não tem visão, não está apto para o
sacerdócio. Líder sem visão é como casa sem janela. Quando se perde a visão de Deus,
perde-se o foco, os objetivos nobres do reino e principalmente, perde-se a direção. Que
Deus nos ajude, afim de que tenhamos sempre o colírio para ungir os nossos olhos
espirituais.

2) Não podia ser coxo. (Lv. 21:17-21). O coxo é aquele que por causa de um defeito físico,
ora está em cima, ora está em baixo. Mas, contextualizando para o lado espiritual, o coxo
espiritual é aquele que oscila, ou seja, não tem estabilidade espiritual. Deus exortou o seu
povo Israel, dizendo: “Porque coxeias entre dois pensamentos?” Precisou o profeta Elias
ser usado para que o povo definisse entre servir a Deus ou a Baal. Como líderes, não
podemos coxear nessa caminhada. Temos que ter firmeza e convicção do nosso ministério
e da chamada que temos para uma grande obra.

3) Não podia ter nariz chato. (Lv.21:17-20). O nariz é o órgão do olfato, por isso não pode
ser chato, o que impediria uma excelente funcionalidade. Espiritualmente, ter nariz chato,
significa não sentir mais o cheiro de Cristo, não exalar mais a glória dos Céus e não ter
condições de contagiar esse mundo tão deteriorado. Outra verdade, é que o sacerdote não
pode se meter em coisas que não agradam a Deus. O famoso ditado: “Não meta o nariz
onde não foi chamado” pode exemplificar muito bem essa verdade.

4) Não podia ter membros demasiadamente compridos. (Lv.21:17-20). Isso fala dos
exageros, do desequilíbrio. O sacerdote tem que ser centrado, equilibrado, sensato e justo.
Não pode pender nem para direita nem para esquerda, mas manter-se no centro da
vontade de Deus. Até porque Jesus está no meio.

5) Não podia ter pé quebrado. (Lv.21:17-20). “Quão formosos são os pés dos que anunciam
o evangelho”. Os nossos pés são o sustento do corpo, portanto devem estar fortes e
preparados para anunciar as boas novas de salvação. Os pés, por mais que estejam
ocultos, são responsáveis em levar o corpo para todos os lugares, por isso que o sacerdote,
além de não poder ter o pé quebrado, tinha que untar os seus pés em azeite, para que
onde pisasse, pudesse ficar a marca. Nós temos pés ungidos pelo poder do Espírito Santo
e onde pisamos é santificado em nome de Jesus.

6) Não podia ter a mão quebrada. (Lv.21:17-20). As mãos na Bíblia representam nosso
trabalho, nossas ações e nosso serviço para Deus. O sacerdote tem que ter mãos fortes e
hábeis para o trabalho. Espiritualmente, as mãos têm um valor fundamental. Quando
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ungimos o enfermo com azeite, o fazemos com as mãos, quando oramos por alguém,
impomos as mãos e quando adoramos a Deus, usamos as mãos. Que o Senhor nos ajude,
no sentido de que tenhamos mãos de verdadeiros sacerdotes de Deus, para que onde elas
tocarem, Deus possa abençoar.

7) Não podia ser corcovado. (Lv.21:17-20). O corcunda ou corcovado é aquele que só olha
para baixo, devido ao problema físico. No âmbito espiritual, o sacerdote tem que ter a visão
do alto. Até porque a Bíblia diz “que se nós esperamos em Deus só nesta vida, somos os
mais miseráveis dentre os homens”. Aquele que Deus colocou à frente do rebanho precisa
ter os olhos em Deus, pois dele vem a nossa vitória. O salmista disse: “os meus olhos estão
postos em ti. Todavia ainda há esperança para quem porventura se curvou a este mundo e
não consegue mais olhar para o alto. Jesus é o mesmo que entrou na sinagoga, viu a
mulher curvada, chamou para o meio e disse:” Endireita-te”. E ela pode olhar para o céu.
Glória a Deus.

8) Não podia ser anão. (Lv.21:17-20). Fala daquele que não se desenvolve espiritualmente,
raquítico ou desnutrido na fé. A vida do homem ou da mulher de Deus tem que ser de
constante crescimento, diário desenvolvimento e progresso. A vereda do justo é como a luz
da aurora, que vai brilhando cada vez mais até ser dia perfeito. O sacerdote não pode
estagnar, parar ou se acomodar. Existe espaço para ele sempre crescer.

9) Não podia ter belida no olho. (Lv.21:17-20). A belida no olho, impede a visão e pode
levar a cegueira. Trazendo para os nossos dias, a aplicação exegética do texto, diz que o
sacerdote tem que ter a visão limpa e clara para ver todo ataque do adversário e as
necessidades do povo de Deus. Jesus recomendou ao pastor da Ásia Menor: “Aconselho
que compre colírio para que unjas os olhos e vejas”. Que possamos sempre ter esse colírio
maravilhoso que a presença do Espírito Santo em nós.

10) Não podia ter sarna. (Lv 21:17-20). A sarna é uma doença contagiosa da pele,
produzida por um arquídeo microscópio. Isso fala das coisas perniciosas que porventura
ainda reinam na vida do ministro do evangelho, seja ele Pastor, Missionário, Bispo ou outra
função ministerial. São coisas que não são vistas a olhos nus, mas que existem no coração.
Pode ser a contenda, a inveja, a discórdia, a mentira ou coisas parecidas. Mas que a
presença de Deus possa tirar todo fermento, pois um pouco dele leveda toda a massa.
Temos que contagiar as pessoas é com a glória de Deus e não com fungos e bactérias
espirituais.

11) Não podia ter impigens. (Lv 21:17-20). São erupções cutâneas da pele, ou seja,
manchas salientes na pele. O sacerdote deve ser imaculado. Não estamos falando de
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santidade absoluta, mas de constante santificação na presença de Deus. Quem é santo


deve se santificar cada vez mais. Somos referência para esse mundo podre. Portanto, o
nosso sal não pode ser insípido nem a nossa candeia pode estar debaixo do velador. Que
Deus nos guarde de toda mancha diabólica.

12) Não podia ter testículo quebrado. (Lv 21:17-20). Isso fala dos apetites desordenados da
carne. O testículo representa o membro que faz parte do órgão sexual. Portanto, o
sacerdote, aquele que está no altar do Senhor, deve ter muito cuidado com o pecado da
carne. Evitar escândalos, pois o diabo sabe que derrubando o líder, muitos caem com ele.
Mas como Paulo, devemos dizer: “Estou crucificado para o mundo e o mundo para mim”.
Que toda concupiscência da carne seja repreendida do meio dos santos sacerdotes de
Deus que foram chamados e aprovados pela sua soberana vontade.

Tipos de Sacerdote:

No antigo testamento nós vemos três tipos de sacerdócio; um sacerdócio universal, um


sacerdócio real e um sacerdócio levítico.

Em todo o antigo testamento esses três sacerdócios aparecem com o propósito de


serem mediadores entre Deus e os homens. Como era reconhecido um sacerdócio de um
homem no antigo testamento?

O sacerdócio era reconhecido pelo sacrifício animal, só um sacerdote poderia apresentar


a Deus as ofertas do povo, o povo poderia trazer a oferta, o povo poderia imolar a oferta,
mas somente o sacerdote poderia oferecer o sangue e oferecer os pedaços do animal
esquartejado.

O Sacerdócio de Melquisedeque

Toda conexão com o sentido literal do relato.

Era absolutamente permissível — de fato era a prática regular — tirar as frases fora de
contexto para ler nelas significados que nós consideraríamos fantásticos e absolutamente
injustificados. Isto é o que o autor de Hebreus faz aqui.

Em segundo lugar, para a interpretação do autor é essencial perceber que os intérpretes


judeus consideravam-se completamente justificados em argumentar não só sobre o
expresso, mas também sobre silêncios da Escritura. Em outras palavras, podia-se
construir um argumento não só do que a Escritura dizia, mas também do que não dizia. De
fato nesta passagem o autor de Hebreus baseia seu argumento tanto no que a Escritura não
diz de Melquisedeque como no que realmente diz dele.
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Agora, vejamos no que difere a qualidade do sacerdócio segundo a ordem de


Melquisedeque da qualidade do sacerdócio comum, aarônico existente. Melquisedeque não
tem genealogia: não tem pai nem mãe (Hebreus 7:3). Agora, nota-se em seguida que este é
um dos argumentos tirados do silêncio da Escritura. A Escritura não proporciona a
genealogia de Melquisedeque. E isto não era habitual por duas razões. É justamente o
contrário da prática de Gênesis. As genealogias são uma característica do Gênesis;
constantemente encontramos ali listas de antepassados de alguém. Mas Melquisedeque
aparece em cena com o se não proviesse de nenhuma lista. Isto é em si mesmo fora do
costume. Mas há algo muito mais importante: é o contrário das regras que governavam o
sacerdócio aarônico. Este sacerdócio dependia inteiramente da ascendência. Sob a lei judia
ninguém podia ser em nenhum caso sacerdote se não podia exibir uma árvore genealógica
ininterrupta e certificada que se remontasse até Arão. Aquele que não possuía esta
genealogia não podia ser sacerdote por nenhuma razão do mundo. O caráter e a
capacidade nada tinham que ver com o sacerdócio. A única coisa essencial era essa árvore
genealógica. Quando os judeus voltaram do exílio a Jerusalém achamos que algumas
famílias sacerdotais não puderam exibir seus registros genealógicos e por isso foram
excluídas para sempre do sacerdócio (Esdras 2:61-63; Neemias 7:63-65). Por outro lado se
alguém podia ostentar uma árvore genealógica que chegava até Arão — só co m exceção
de específicas taras físicas — nada na terra podia impedir que fosse sacerdote. A
genealogia o era literalmente tudo. Desta maneira a primeira diferença entre o sacerdócio
aarônico e o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque era esta: O sacerdócio
aarônico dependia da ascendência genealógica: o de Melquisedeque das qualidades
pessoais e só destas. O sacerdócio de Melquisedeque se baseava no que era e não no que
tinha herdado. Como o expressa um investigador, é a diferença entre um direito baseado na
legalidade e um direito baseado na personalidade. Em primeiro termo e sobre tudo o novo
sacerdócio se baseia nas qualidades pessoais e só nestas. Hebreus 7:1-3 menciona outras
qualidades de Melquisedeque. O nome Melquisedeque significa literalmente Rei de Justiça.
A palavra Salém significa paz; por isso era também Rei da Paz. Vimos que não tinha nem
pai nem mãe nem genealogia alguma. Mas novamente o autor vai ao silêncio da Escritura.
Não se nos diz quando começou Melquisedeque seu sacerdócio nem quando terminou, nem
quando nasceu nem quando morreu. Por isso se deduz que Melquisedeque não tem
princípio nem fim e que seu sacerdócio perdura para sempre jamais . Disso nós podemos
reunir cinco grandes qualidades do sacerdócio de Melquisedeque.

(a) É um sacerdócio de justiça.

(b) É um sacerdócio de paz.

(c) É um sacerdócio de estirpe real, porque Melquisedeque era rei.

(d) É pessoal e não herdado, porque não tinha nem pai nem mãe nem genealogia.
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(e) É eterno, porque não tem nem nascimento nem mor te e seu sacerdócio não tem
princípio nem fim.

Estas são, portanto, as qualidades que diferenciam o sacerdócio segundo a ordem de


Melquisedeque do sacerdócio comum.

Conclusão.

Agora resumamos da maneira mais direta as ideias que rondavam na mente do autor
quando pensou em Jesus em termos de sumo Sacerdote segundo a ordem de
Melquisedeque. Para que resulte claro chamamos a atenção sobre os pensamentos mais
importantes sem nos deter em suas derivações.
(1) Jesus é o sumo sacerdote cujo sacerdócio não depende de
Alguma genealogia, mas sim de si mesmo e só de si.
(2) Jesus é o sumo sacerdote que vive para sempre; nunca morre.
(3) Jesus é o sumo sacerdote sem pecado e que portanto nunca precisa oferecer sacrifício
algum por seu próprio pecado.
4) Jesus é o sumo sacerdote que ao oferecer-se a si mesmo fez o sacrifício perfeito. Já não
se requer que todos os dias sejam feitos sacrifícios. O sacrifício que abre o caminho a Deus
foi feito uma vez para sempre.
A função do sacerdote é abrir as portas de acesso a Deus; Jesus o fez de uma vez para
sempre realizando definitivamente o que o sacerdócio comum e terreno jamais pôde fazer.
Desta maneira vemos quais eram as ideias gerais na mente do autor de Hebreus quando
pensava de Jesus como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Agora nos
voltaremos para esta passagem em seus
detalhes para estudá-la em seções mas retendo sempre em nossas mentes
esta concepção geral.

4 -BIBLIOGRAFIA

Livros
Biblia Sagrada , Velho Livro de Hebreus capitulo 7 por João Ferreira de Almeida 14ª
Edição 2010.
Livro Texto de A Histoiria dos Hebreus , Abrãao e a queda de Jerusalém Obra
completa de Háviom Josefo
https://youtu.be/k1Nm-W0BnHY
http://biblia.com.br/novaversaointernacional/hebreus/hb-capitulos-6,7 e 8/
sigolendo.com.br
www.mundocristao.com.br
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Considerações da Professorora:

Belém_______/_____________/ 2017
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