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Os textos presentes entre as páginas vinte e cinco até a setenta e cinco, abordam como assunto

a ilusão. Comparação. Compara a vida em modo geral e em qualquer aspecto dela, um cenário
sendo representado por um ator. Explicando que o comportamento humano, a partir do
momento em que possuímos consciência, é de pura representação. Usamos como um
exemplo, ou espelho, para cada situação em que vivemos um personagem de um filme ou de
um livro.

Foi dado mais dos vários exemplos, tanto nas áreas profissionais na tríade acadêmica,
medicina, direito e engenharia, tais como um médico tem que usar uma espécie de máscara
com o seu paciente para não criar laços e se apegar, já que o médico tem de investigar o seu
paciente para saber como fazer o tratamento medicinal. O Advogado deve ser sempre de
modo imparcial com seus clientes, a fim de saber tudo sobre o que ocorreu para poder
favorece-lo em um caso. O engenheiro tem de se mostrar ser incrível e ser corajoso com suas
ideias, para poder conseguir crescer em sua carreira profissional.
Ele faz diversas comparações de que como a vida imita a arte, na minha opinião. Pois a
predominância em seus textos é a comparação em qualquer momento que for, de que nós
representamos algo a alguém, de que criamos uma ilusão a alguém ou para uma imensidão de
pessoas. De que como agimos em certas ocasiões. Como um estudante tímido, em uma
apresentação a banca, tenta colocar em sua própria cabeça de que ele deve incorporar o seu
personagem destemido e corajoso e sem papas na língua que tanto gosta, só para ficar um
pouco mais confiante e conseguir fazer a apresentação. Ou como de quando foi mencionado
sobre um profissional na política, que para sua família pode ser a pessoa mais bondosa e de
coração mole, sendo que quando há algum caso grande, ou até mesmo os comentários sobre
ele em qualquer jornal ou rede social ele é taxado como o “tubarão” da área, por ser a pessoa
mais justa em seu julgamento, ou a pessoa mais má em suas ações sendo totalmente ignorante
a qualquer simpatia com terceiros.
Na situação em que o ser humano se encontra sua própria mente trabalha em como se deve
agir, só de saber ao olhar o cenário em que se encontra. Se a pessoa estiver presente em um
palácio, automaticamente lembra e se força a tratar o seu anfitrião como tal, usando os títulos
de respeito como “vossa alteza”, ou “senhor meritíssimo”, não somente sabe como lidar com
o linguajar como também como agir com a pessoa se no caso está presente for seu convidado
e você mesmo ser anfitrião dela, e você por questão de querer se mostrar em uma posição
social quase que idêntica, oferece uma bebida de acordo com o status social ou de seu gênero,
um whisky, vinho, um café ou um chá.
Por exemplo, se você for receber a rainha da Inglaterra em sua casa, você a cumprimentaria
usando seu título, tal como vossa alteza real, e por saber os costumes londrinos ofereceria
uma xicara de chá com ou sem leite e três cubos de açúcar. Mesmo que nunca tenhamos
agidos como tal, nós sabemos como agir em tais ocasiões por conta de tudo que o nosso
cérebro já registrou em toda nossa trajetória de vida, possa ter visto tal em um filme, livro,
jornal, ou em uma revista de moda, independente se foi uma leitura profunda ou uma passada
de olho, ou até mesmo se foi visual, vendo uma propaganda de marketing.
Nossa vida, humana, é feita de representações, e os textos apresentam tais analogias criveis
para afirmar isso. Outro exemplo formidável, é de quando um casal em seus primeiros meses
de paixão, um deles finge não saber de algo só para que o outro explique como é, só para ter a
experiência de como aprender a andar de bicicleta, a jogar ping pong, a como dançar ou
cantar, ou até mesmo como dizer uma palavra, ela ilude, finge, usa uma máscara, não
exatamente uma mentira, já que esta não era a intenção para o momento, a intenção era ter a
experiência com o seu amante de que ele a ensinasse, ver o brilho no olhar desta pessoa te
ensinando o desconhecido, e ver depois o duplo brilho em seu olhar ao ver que ele descobrir
que na verdade você era boa na sinuca.
É abordado que até mesmo essas “máscaras”, são utilizadas para ocultar algo que você não
queira que a terceira saiba que você sabe, voltando a um hipotético casal que, digamos que a
namorada já saiba que tenha ocorrido algo, ela mesmo assim, usa sua “cara de pôquer”, faz a
pergunta para o seu amante, e é neste momento que saberá se ele está mentindo ou não, ou se
responder a verdade apenas se faz de indiferente, e age como se descobrisse apenas ali
naquele momento em que foi dito a verdade.
O ser humano já adotou essa tática a muitos anos atrás, é usado como referência o
comportamento de Sun Tzu, que usava com seus inimigos uma ilusão em seu comportamento.
Como general e tinha que fazer invasões em território inimigo faziam com que eles
acreditassem que fossem invadir pela frente, quando na verdade também faziam crer que
invadiriam pelos portões de trás, quando na verdade, estavam atacando pelos lados, ou
simplesmente entraram com outro método que anos depois foi adotado como tática do cavalo
de troia.
Tal comportamento é totalmente estratégico. Não há como dizer que o indivíduo não sabe ser
ou agir estrategicamente, é algo natural em que se aprende para poder conseguir sobreviver, já
que a vida, é uma selva, e você apenas tem que agir como tal.

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