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Com o nazismo, o capitalismo deixa de ser unicamente economia para ser cultura e mostra sua
tendência à totalização.
Em seu lazer, as pessoas devem se orientar por essa unidade que caracteriza a produção.
“O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não
passam de um negócio, eles a utilizam como ideologia destinada a legitimar o lixo que
propositalmente produzem”. – dialética – p. 100
Criação do consumidor médio – sujeito mediano e conteúdos que sejam acessíveis à todos –
unidade de estilo – p.106 – dialética.
Para Adorno e Horkheimer, a degradação da arte está ligada não só ao mercado, mas também
ao preço que se paga pela arte estar isolada aos muros de museus e mantida para burgueses
apreciarem apenas.
A arte não é prazer – quem tem prazer com a arte é o homem trivial – p. 77
Jamais haverá legitimação social da arte enquanto ela despertar emoções. Ao contrário disso,
ela deveria despertar comoção – choque, estranhamento, negação do eu que abre portas para
outras experiências estéticas. Nesse sentido, a arte deveria ser a ampliação dos horizontes
para além do eu.
Benjamin enriqueceu mais o debate, por pensar o que é popular na cultura não como
negação da cultura em si, mas como experiência e produção. – Autor que pensa a recepção
dos produtos.
Pensador da “experiência”
Para a razão ilustrada – do iluminismo – a experiência é o obscuro, algo que não podemos
ter contato e ñ pode ser base para pensar. Para Benjamin, é o contrário, não se pode
entender as mediações entre técnica de produção industrial da cultura e sociedade de
massas, sem entender sua experiência.
Ao contrário do que ocorre na cultura culta, cuja chave está na obra, na cultura de massas, a
chave está no uso e na percepção.
Cidade moderna
Novas técnicas
Em Benjamin, trata-se de analisar o que produz mudanças não apenas na estética, mas na
experiência, nos usos com a arte.
A morte da aura fala menos da arte em si e mais da experiência que se tem como ela – das
suas percepções, usos e prazeres com ela.
Sua análise da abolição das tecnologias aponta para outra direção: abolição e separação dos
privilégios.
A aproximação faz entrar em declínio o velho modelo de recepção –sai da chave do valor
cultural da experiência com a obra de arte no aqui e agora, para entrar em cena a experiência
com a reprodutibilidade, com a exibição em larga escala.
2 – Esfumaçamento das pistas das identidades - Com a massificação, a burguesia perde seus
status de identidade única e diferenciada.
A perspectiva da escola de Frankfurt foi aprimorada na França nos anos 1960 – trabalhos de
Edgar Morin
Hall
Para Morin, a divisão do trabalho e a mediação tecnológica não são incompatíveis com a
criação artística.
Dispositivos que proporcionam apoio imaginário à vida prática e pontos de apoio práticos à
vida imaginária.
Ela funciona porque responde à demanda de mitos e heróis – Morin. – demanda coletiva – p.
91-92 – função da IC – meio entre real e imaginário.
Isso implica o que Barbero está observando – análise histórica das matrizes culturais e sua
ligação com a comunicação de massa.
Foucault – Poder – embora o Estado esteja no centro, o poder flui – ele ñ é uma propriedade,
mas algo que se exerce- caráter dinâmico. – ver cit p. 92 – O que nos remete...
Para Baudrillard, a informação produz cada vez mais massa – uma massa atomizada
A passividade das massas não é efeito de nenhuma ação de poder, mas o próprio modo de ser
das massas.