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Apunti para tese vestimentas e artes evlucao do gosto

Olandesi e luso brasiliani e loro rapporto con l’arte

Il dottore Sergio Buarque de Holanda ci riporta da documenti Olandesi del 1638 che i portoghesi,
senza distinzione di classe, paragonati agli olandesi avevano poco interessi per oggetti d’arte, belle
case o arredamento. Si contentavano con poco ma non rimanevano pero senza l’utilizzo degli
baixela di argento. Quanto al abbigliamento gli uomini luso brasiliano si vestiva modestamente e le
loro donne, al contrario, si vestivano con vestiti cari e erano caricate di oro uscivano coperte e si
servivano dei palanquin come trasporte. Pg 272 sergio

Wooflin valorisa il barroco come non un arte mostruosa ma una evoluzione dos estilos na arte85
gomes

Wolffilin – formaslimo

Dvorak histoia do espirito

"A arte não consiste apenas em resolver e desenvolver problemas formais; também é,
sempre antes de mais nada, expres- são das idéias que preocupam ao homem c à história

da arte. em não menor grau que à história da filosofia, da religião ou da poesia e parte da
história geral do espírito"G. Contudo, a palavra espírito não figura nessa definição com a
habitual e imprecisa largueza, pois basta lembrar que Dvorak, ao analisar o barroco
abandona todas as generalizações arbitrárias para reali- zar uma pesquisa histórica das mais
minuciosas e fe- cundas. 89 gomes

Dvorak procura-lhes as causas e examina-lhes as conseqüências, buscando retraçar a


história espiritual da fase. 89gomes

Se um "espírito" marca e caracteriza uma época na vida da arte e, mais, se esse acento
espiritual só se revela, por meio de formas determinadas e adequadas, no interior de um
todo cultural limitado e definido. torna-se quase lmpositivo atribuir-se ao estudo dessa
forma artística toda a amplitude das cogitações sociológicas modernas para levantar o
contexto de tra- ços peculiares da cultura, que à arte se ligam organica- mente. 90-91 gomes

Leo Balet, mas. preliminarmente, devemos lembrar que, quando se chega a uma definição
da história da arte como o estudo de uma fase histórica sob o ponto de vista globalizador da
sociologia, procurando-se apanhar o condicionamento da arte pela interação dos demais
domínios materiais e espirituais, será legítimo argüir-se se ainda estamos fazendo história da
arte propriamente dita, se já entramos na história geral da cultura, ou se apenas nos
entregamos à sociologia pura e simples. A conclusão

a que chega Balet ainda mais evidencia e fundamenta tal dúvida: para esse autor, o barroco,
em última aná- lise, identifica-se com o absolutismo. 91

Assim, o poder é.:.bsoluto cria uma existênci.a de "esplendor", qualidade tão evidente na
figura dos déspo- tas e tão fielmente traduzida na arte pelo barroco. Mas, a "ação absoluta"
não se limita à simples exal- tação impositiva de seu titular, ousando voltar-se con- tra a
própria ordem natural, que constituía o fulcro das cogitações filosóficas pós-renascentes,
tanto dominan- do os objetos como até violando-os em sua coerência íntima - o barroco, de
sua parte, apela constante- mente para o virtuosismo, que na arte é o domínio to- tal das
técnicas e processos a permitir qualquer aven- tura, e não trepida em transformar em padrão
estético a ausência de naturalidade. Esplendor, virtuosidadc. ausência de naturalidade e,
também, movimento em agitação interminável são os grandes atributos do bar- roca, arte do
absolutismo. Essas qualidades, aliás, evi- denciam-se na própria morfologia das realizações
plás- ticas, pois além de notarmos uma interpenetração entre o religioso e o profano (igrejas
mundanas e palácios celestiais), a arte, nessa fase histórica, volta-se "con- tra a vida",
deformando e contorcendo "artisticamen- te" a anatomia dos seres, ou, pelo contrário,
esforçan- do-se para "substituir" a vida numa minudente e in- quietadora imitação dos seres
vivos em estátuas sacras vestidas e animadas por olhos de vidros, dentes de por-

celana e cabelos naturais. Deslocam-se todos os valores invertem-se todas as certezas e a


aparência toma gar da realidade, parecendo que o escopo máximo dos artistas é a total
confusão do espectador, como se po- de observar principalmente na pintura dos tetos em
que o fingimento de uma perspectiva ilimitada graças ao escorços de detalhes arquitetônicos
fantasiosos e fi- guras humanas flutuantes e floridas vegetações arbitrá- rias e raios de luz e
nuvens exóticas e anjos e santos, leva-nos a uma irrealidade que, a um tempo, desmen- te os
atributos da pintura e a contingência do teto. O barroco é a arte do trompe l'oeit. 92

per l’interprete del barroco europeuDvorak, de maneira a transformar o barroco em ex-


pressão exclusiva do absolutismo místico e clerical da contra-reforma, senão mesmo da
contra-reforma ibé- rica. .. 93
Por isso, quando se deseja reali- zar uma investigação sociológica sobre o assunto, não se
pode deixar de, primeiro, definir historicamente o problema, porquanto todos os teóricos do
barroco sempre se preocuparam com a forma que, cronológica e concretamente, sucedeu à
arte da renascença euro- péia. Acreditamos que essa referência histórica jama pg85 gomes

Acreditamos que essa referência histórica jamais deverá ser esquecida, sobretudo quando,
como em nos- so caso, se deseja estudar uma manifestação artística que, ao menos
preliminarmente, se pode considerar como barroca, mas que, na realidade, se desenvolveu
em diferente tempo e lugar. Tomando tal precaução, poder-se-á ter sempre presente a
conexão, mas não se ignorará a distância temporal e espacial existente entre o barroco
brasileiro e o europeu, e também não se perderá de vista a especificidade das teorias,
sugeridas por este último, mas supostamente extensíveis àquele. 85 gomes

Pag 92 fala do teto ilimiatato do barroco

Como metodologia utilizou-se a abordagem formal a um número suficientemente


representativo de retábulos protobarrocos e, sempre que possível, recorreu-se ao
levantamento das fontes bibliográficas e arquivísticas, ainda que, como dissemos, os
resultados de tal levantamento não sejam ainda globalmente aproveitados na presente
síntese. Finalmente, os autores desejam agradecer a colaboração das várias entidades e
pessoas que permitiram a execução do presente estudo, incluindo o acesso a igrejas, o
registo fotográfico, a consulta de fundos arquivísticos, a leitura de textos manuscritos, as
opiniões e conselhos, etc, sem os quais esta perspectiva de conjunto que agora se
desenha e oferece ao debate da comunidade científica e dos meios da História da Arte
não teria sido possível5.

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