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1.

PCP

O processo de planejamento, controle e produção consiste no controle das etapas fundamentais


da produção afim de se obter o melhor aproveitamento referente a confecção de qualquer
produto.

2. Requerimento Interno de Produção (RIP)

Documento responsável pela solicitação de produção, nele, deve haver o desenho aprovado
pelo cliente e quantidades respectivas, caso tenha algum acessório que não esteja vinculado
diretamente ao produto final ou que não esteja indicado no desenho, deve ser mencionado no
RIP com suas características técnicas e dimensionais, para ser acrescido a solicitação de
produção.

2.1. Solicitação formal.

Após a aprovação do pedido, será emitido o RIP, esse documento primeiramente deve ser
analisado pela a Engenharia, caso, não tenha nenhuma modificação, deve ser encaminhado para
o departamento de produção, com a aprovação da engenharia. Nenhuma liberação para a
produção deve ser realizada em antes passar pelo departamento de Engenharia.

2.2. Elaboração do documento.

o RIP deve conter no mínimo os itens abaixo podem sofrer revisões conforme a necessidade,
afim, de sempre prover todos as informações necessárias para o melhor entendimento

 Número do RIP;
 Descrição por extenso do produto;
 Características informadas pelo cliente;
 Data de solicitação;
 Prazo de entrega;
 Condições adversas;
 Desenho em PDF ou DWG do produto;
 Número do pedido interno;
 Número da consulta técnica;
 Observações adicionais;

2.3. Armazenamento do RIP

Este documento deve ser mantido no formato digital não havendo necessidade de arquiva-lo
fisicamente.

2.4. Edição do documento.

De forma alguma, esse documento poderá ser editado por outro departamento, há não ser o
comercial, e de integra responsabilidade do comercial a emissão deste documento, por
depender da aprovação do cliente.

2.5 Edição do desenho.

Caso seja necessária alguma alteração no desenho aprovado pelo cliente, o RIP não deve ser
aprovado pela engenharia, pois a aprovação da engenharia automaticamente libera para
produção o desenho relacionado no pedido interno ou consulta técnica, desta forma, será
necessário a emissão do novo desenho revisado e aprovado pelo cliente e engenharia sem
ressalvas, só assim o RIP pode ser aprovado e passado para o departamento de produção.

3. Ordem de Produção (OP)

Documento responsável pela liberação de matéria prima e mão de obra para produção, nele
deve estar mencionado toda matéria prima necessária para a produção do projeto dividido em
cada etapa do processo de produção com seu respectivo profissional encarregado para executar
a atividade.

Este documento deve ser analisado e aprovado pelo coordenador de produção, sendo
importantíssimo indicar o período estimado de cada etapa afim de qualificar a produção e
promover melhorias em todo o processo.

3.1. itens do documento

O documento deve ser elaborado com, no mínimo, os itens relacionados abaixo:

 Descrição da atividade;
 Data e hora de início da atividade;
 Colaboradores e suas respectivas funções;
 Tempo necessário para realizar cada tarefa;
 Atividades extraordinárias (quando necessária);
 Data e hora prevista para a finalização do projeto;
 Responsável pela produção;
 Desvio de produção;

3.2. Controle de tempo

É de suma importância ter o controle de tempo da produção do produto, isso deve ser alinhado
diretamente com o profissional que executa a tarefa, o tempo de produção deve ser muito bem
definido, pois, através dele será definido a eficiência e de sua produção (hora/maquina).

O controle do tempo deve ser ajustado conforme a necessidade, havendo sempre um valor de
tempo máximo e mínimo, que define a eficiência da produção.

3.3. Colaboradores

todos os colaboradores envolvidos no processo de produção do produto devem serem indicados


no documento, cada um com sua função descrita e em sequência ordinária, conforme a ordem
das tarefas necessárias.

3.4. Atividades extraordinárias

As atividades que forem realizas fora do padrão, devem ser descritas informando que são
atípicas a tarefa, e devem ser acrescidas ao tempo de desenvolvimento do produto.

3.5. Desvio de produção

esse item e utilizado quando ocorrer qualquer problema no processo de produção Ex: falta de
material, quebra de máquina, acidente de trabalho...etc
4. Mapa de processo (MDP)

O mapa de processo nada mais é que a descrição de cada etapa que deve ser realizada pelo
colaborador, afim de promover a padronização de processos básico como solda, corte e até
mesmos a limpeza das ferramentas ao fim de cada atividade.

Este item é de suma importância, sabendo que, ao segui-lo, o colaborador vai está realizando a
atividade da maneira mais eficiente possível.

4.1. Tarefa.

Neste item é descrita a tarefa, informando como deve ser realizada e os materiais de processo
que devem ser utilizados para sua realização.

A tarefa deve ser elaborada com os engenheiros e técnicos responsáveis afim de encontrar a
forma mais rápida e eficiente de ser executada.

A tarefa deve ser avaliada periodicamente, encontrando um ponto ótimo para sua realização,
os desvios devem ser anotados e pontuados durante a sua avaliação.

4.2. Período da realização da tarefa

A maneira mais eficiente de se encontrar essa variável, e a sucessiva realização da mesma tarefa
em horário diferentes, para avaliar as condições de temperatura, horário e extress do
profissional, desta maneira, é possível traçar um perfil da realização da atividade, sabendo qual
seus melhor momento para realização, em que ponto se torna cansativo, quantas vezes é
possível realiza-la em um dia, entre outros. Cabe também a análise do profissional, o quanto o
profissional está apto para realizar determinada atividade.

Sempre que houver desvios significativos deve ser avaliado o motivo real, esta, pode ser
acompanhada também, pelo departamento pessoal da empresa, para a análise pessoal e
psicológica do funcionário e determinar quais os motivos reais da fadiga do funcionário.

4.3. Matéria prima

A matéria prima utilizada no produto deve ser mencionada através de uma tabela, indicada
item-a-item conforme abaixo:

 Número do item;
 Descrição do material;
 Dimensional do material;
 Quantidade do material;
 Número do pedido interno;
 Número da consulta técnica;

5. Arvore de Produção (ADP)

A árvore de produção consiste no mapeamento das etapas de produção, relacionando seus


desenhos, ou seja, cada processo realizado deve haver u respectivo desenho. O mesmo ajuda
no processo de qualidade, afim de assegurar no final de cada processo, que o produto acabado
esteja fidedigno ao desenho relacionado, sendo necessário a conferência no final do processo
pelo próprio colaborador que o fez, tendo sua assinatura no item de confeccionado e conferido.
As peças mais complexas devem ser acompanhadas pelo controle de qualidade, sendo
inspecionadas por etapas, afim de evitar retrabalhos em demasia.

5.1. Desenhos catalogados.

Os desenhos contidos na árvore devem ser catalogados de forma que, quando solicitado a
produção de determinado produto padrão dos os desenhos estejam impressos e em ordem para
seus respectivos usuários.

5.2. Impressão Padrão

Os desenhos devem ser impressos no formato A4 e devem ser selados afim de protege-los de
qualquer contato na área fabril. O mais indicado é a utilização de papel Contact. O desenho
plastificado, tende a ser mais resistentes e durar por mais tempo em locais mais agressivos.

5.3. Substituição de Desenhos

Todo desenho destinado à produção deve ser controlado, e quando danificado, é necessário a
solicitação de uma nova réplica com aprovação do coordenador de projetos. o desenho deve
ser confeccionado conforme o item5.2.

6. Desenho de Confecção (DDC)

O desenho de confecção deve ser elaborado para cada etapa da produção sendo desmembrados
por disciplina, devendo haver apenas o detalhamento do processo a ser realizado na etapa, o
desenho deve ser o mais objetivo possível sendo elaborado no formato A4, apenas desenhos de
montagens devem ser elaborados em formatos maiores que A4.

6.1. detalhes básicos

o desenho deve ser confeccionado com as medidas necessárias para a confecção de todos os
detalhes da peça, caso tenha outros processos envolvendo a mesma peça, este processo deve
ser expressado em outro desenho.

6.2. Unidades

todos as cotas e medidas informadas devem estar em milímetros, caso tenha alguma medida
em polegada, esta, deve ter a sua conversão entre parênteses para milímetros logo depois da
medida em polegada.

Caso tenha informações referente ao peso da peça, deve ser utilizada a medida em kilograma
(Kg).

6.3. Pintura

Por padrão, todos os equipamentos devem ser pintados com resina epóxi aplicação eletrostática
com cinza munsell N6,5 espessura mínima de 90 microns a informação deve ser informada no
desenho de pintura.

7. Desenho de Montagem (DDM)

O desenho de montagem deve ser utilizado pelo departamento de qualidade afim de atestar
que todas as medidas informadas no desenho de montagem estejam de acordo com o produto
final. este desenho não fica disponível na etapa de produção.

7.1. Informações necessárias


O desenho deve ser confeccionado de forma a apresentar todas as medidas necessárias que
informam a disposição e de cada item do projeto.

8. Qualidade.

O departamento de qualidade deve realizar todas as verificações afim de assegurar que o


produto final esteja conforme o desenho e as normas vigentes, após as conferências, o
departamento deve emitir um relatório com os pareceres técnicos aprovando ou reprovado o
produto.

8.1. Conferências

Para os produtos de linha, a conferência deve ser limitada conforme itens abaixo:

 Conferência dimensional;
 Conferência física;
 Conferência de camada;

9. Ordem de Projetos Novos (OPN)

Havendo uma necessidade ou uma proposta de melhoria que diferi dos projetos padrões, deve-
se iniciar um processo de desenvolvimento, tendo como início, o memorial de cálculo, realizado
para atestar a resistência mecânica e estrutural de todo o complexo.

Os projetos novos devem primeiramente serem aprovados através de um protótipo e avaliado


pela engenharia, caso aprovado, pode ser definido como projeto padrão.

9.1. Desenhos preliminares

Os desenhos preliminares nada mais é que o desenho informando as medidas principais afim de
atestar que o produto as solicitações. Caso o desenho seja aprovado, deve ser aplicado todo o
processo de documentação requerida para os desenhos padrões.

9.2. Protótipo

Todos os produtos devem ser testados fisicamente através de um protótipo avaliando sua
estrutura após a instalação de todos os seus componentes, não podendo haver nenhuma
deformação de flexão, flambagem ou solda, caso ocorra, o protótipo deve ser considerado como
produto reprovado. Um estudo deve ser iniciado para avaliar qual o problema com o produto.

10. Ordem de Projetos especiais (OPE)

Havendo uma necessidade ou uma proposta que diferi dos projetos padrões, deve-se iniciar um
processo de desenvolvimento, tendo como início o memorial de cálculo, realizado para atestar
a resistência mecânica e estrutural de todo o complexo.

Deve-se partir de uma base sólida, ou seja, utilizar uma estante que já está sendo utilizada e
altera-la conforme a necessidade, mesmo assim, é necessária a realização do memorial de
calculo para aprovação do protótipo.

O produto deve ser testado de maneira integral, com toda a carga que será utilizada na aplicação
final, após sua montagem, deve ser verificado se houve alguma deformação em todos seus
componentes pelo departamento de qualidade.
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