Boletim

Decadário de ola
Seguimento da Campanha Agríc

N. º 04/18
Abril de 2018

• Programa de Promoção de Oportunidades Socio-Económicas Rurais

• Datas comemorativas alusivas ao Ministério da Agricultura e Ambiente

• PEMSMAA - Ponto de situação

• Acontecimentos
 PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE OPORTUNIDADES
POSER SOCIOECONÓMICAS RURAIS
PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE
Programa de Promoção de Oportunidades Socio-Económicas Rurais a 5 anos em Cabo Verde
OPORTUNIDADES SOCIOECONÓMICAS RURAIS
O programa de Promoção de Oportunidades So-
cioeconómicas Ruras (POSER) está a 5 anos em
Cabo Verde apoiando as familias mais vulneráveis
em atividades geradoras de rendimento e em-
prego bem como, na formação e capacitação.
Com o apoio do Fundo Internacional de Desen-
volvimento Agrícola (FIDA) o programa tem como
grupos-alvo prioritários as mulheres e jovens ru-
rais pobres intervendo nas ilhas de Santo Antão,
São vicente, São Nicolau, Maio, Santiago, Fogo e
Brava.
É na ilha do Fogo que encontramos a experiência
de Neusa Souto que desde o ano de 2015 bnefi-
ciou de um financiamento de 300.000$00 para a
montagem de uma loja de fator de produção.
De acordo com Neusa o financiamento do projeto
foi de real importantância para a sua vida, uma
vez que, na altura ela se encontrava desempre-
gada.
Desde 2015 Neusa Coutinho tem conseguido ter
o seu próprio rendimento graças ao programa
2 3
Oportunidades e ao mesmo tempo permitindo ter
a sua irmã como colaboradora.
«Com o meu rendimento já fiz a aquisição de al-
guns electrodomésticos para minha casa, que
antes não conseguia comprar, retomei os meus
estudos, faço alguma poupança, e ainda consigo
fazer o reembolso do investimento ao programa.
Neste momento estou a fazer os preparativos para
começar a construção da minha casa» finalizou.
Segundo Coutinho no início do projecto começou
por vender a vender apenas em São Filipe mas
até esta altura tem tido clientes dos outros mu-
nicípios e até da ilha da Brava.
Com um sentimento de orgulho pelo que tem
conseguido fazer, graças ao programa Oportuni-
dades, Neusa afirma que que a sua loja já está
inscrita no Regime Especial das Micro e Pequenas
Empresas- REMPE e também no INPS.
PLANO DE TRABALHO E ORÇAMENTO DO
POSER PARA O ANO 2018
Para o ano de 2018 o orçamento do programa POS-
ER está concentrado principalmente em atividades
ligadas a mobilização, utilização sustentada da
água através da conversão do sistema de rega por
alagamento para
gota-a-gota e também de uma forte sensibilização
em torno da gestão racional da água tendo como
meta atingir 1079 beneficiários até ao final do ano,
entre os quais, 446 deverão ser mulheres.
O sector de atividade com maior investimento em
2018 será o agrícola potencializado por grandes in-
vestimentos na mobilização de água.
Além do habitual orçamento de trabalho, o POSER
prevê a mobilização de financiamento para ações
de mitigação do mau ano agrícola e da seca. Estas
ações serão implementadas em todas as zonas de
intervenção do programa, em articulação com o
ANAS e os serviços da DGASP.
 Dia Internacional das Florestas e da Árvore - MAA e FAO socializam projeto
“Reforço da capacidade de adaptação e resiliência no sector florestal em Cabo Verde”
Datas comemorativas alusivas ao
Ministério da Agricultura e Ambiente
Mês de Março

DIA

20 Dia Mundial da
AGRICULTURA

21 Dia Mundial da O MAA em parceria com a FAO socializaram em
Serra Malagueta o projeto “Reforço da capaci-
ÁRVORE E FLORESTA dade de adaptação e resiliência no sector
florestal em Cabo Verde”, no âmbito das ativi-
dades comemorativas do dia Internacional das
Florestas e da Ár vore, comemorado, este ano
sob o lema “Florestas e Cidades Sustentáveis”.
Orçado em cinco milhões de euros (cerca de 550
Desenvolvimento de Serra Malagueta, Mário Se-
medo, que vai executar o projeto naquela zona
rural, disse que o mesmo chegou em boa hora e
vai ajudar principalmente neste ano de seca e do
mau ano agrícola, dando trabalho à população na
limpeza de uma área de cerca de 54 hectares, no
afastamento de plantas invasoras, produção de
plantas endémicas, empregando, permanente-
mente, 20 viveiristas.

22
mil contos), o projeto, que arrancou em 2017 e
cujo término está previsto para junho de 2021,
Dia Mundial da tem o financiamento da União Europeia, e visa
ÁGUA aumentar a resiliência e capacidade de adap-
tação para enfrentar os riscos adicionais das mu-
danças climáticas na desertificação e degradação
da terra em Cabo Verde.
Segundo o Diretor-geral da Agricultura e Ambi-
ente, José Teixeira, além das espécies florestais,
Ainda no âmbito das comemorações do dia in-
ternacional das florestas e da árvore, foi realiza-
do também uma formação sobre as alterações
climáticas destinada aos agricultores e uma
plantação simbólica de quatro marmulados “Sid-
erxylon marginata”, no Parque Natural de Serra
Malagueta.
O projeto vai ser implementado nas ilhas de

23 Dia Mundial da
METEOROLOGIA
o projeto pretende implementar fruteiras nessa
localidade, com o objetivo de aumentar o rendi-
Santiago, Fogo e Boa Vista, sendo a área pre-
vista de inter venção/(re)florestação de mais de
mento das famílias. mil hectares, mas que pode ser replicado, com
as adaptações necessárias, nas ilhas não cobertas
O representante da Associação dos Amigos para nesta fase.

4 5
 zonas rurais, ainda muitas famílias têm de per-
Dia Mundial da Água - Soluções Naturais para Problemas Hídricos correr longas distâncias para aceder às fontes de
água, na maior parte das vezes sem garantia de
qualidade.
Celebrou-se no dia 22 de março o Dia Mundial da Água
Mas o país definiu já os caminhos para vencer
esses desafios, no quadro do Plano Estratégi-
co de Desenvolvimento Sustentável (PEDS). No
nosso contexto de insularidade e de aridez
climática, traduzido na escassez de fontes de
água para o abastecimento à população e para
as atividades económicas, em especial para a
agricultura, a estratégia geral é clara: diversifi-
car as fontes de água, aumentar a mobilização
da água, implementar as melhores práticas da
governança da água e adotar a abordagem da
economia circular neste setor.
tomada de atitudes que façam a diferença neste
desafio que é do presente, mas igualmente do
futuro.
O Governo e os municípios devem promover as
m e l h o r e s s o l u çõ e s p a ra o S e t o r d e Á g u a e
S a n e a m e n t o , estabelecendo marcos institucio-
nais para favorecer a participação social no pla-
neamento e na implantação de políticas públicas
de gestão sustentável da água. A sociedade deve
ser mobilizada e instada a fazer o uso racional da
água e a participar na monitorização e proteção
do meio ambiente, bem como no planeamento
da resposta à demanda por este recurso.

Neste quadro, há que aumentar e melhorar as

Este ano, teve como lema “Natureza para a água”,
e pretende explorar as formas de utilização da
própria natureza para combater os problemas
hídricos atuais e futuros.
O slogan da campanha alusiva à ocasião “A res-
posta está na natureza” sugere que as soluções
para a problemática da escassez dos recursos
hídricos estão na própria natureza, através dos
recursos naturais por ela fornecidos. Entende-se
que da mesma maneira que os danos ambientais
e as mudanças climáticas geram crises relacio-
nadas com a água, o bom trato com o meio am-
biente também possa gerar reflexos positivos à
gestão desse precioso líquido.
Segundo a Organização das Nações Unidas, as
soluções baseadas na natureza têm o poten-
cial de resolver vários dos nossos desafios com
o tema água, sendo necessário investir muito
mais com a infraestrutura “verde” e harmo-
nizá-la com a infraestrutura “cinzenta” sempre
que possível. Na nossa conjuntura o incremento
e a preser vação das áreas arborizadas, a gestão
eficaz das bacias hidrográficas nas várias ilhas
do arquipélago em termos da conser vação do
solo e da retensão da água, propiciam o resta-
belecimento de zonas de microclimas que po-
dem ajudar no reequilíbrio do ciclo da água,
melhorando a saúde das populações e propor-
cionando meios acrescidos de sustento.
O acesso à água está intimamente ligado à re-
dução da pobreza, ao crescimento económico,
à saúde, à segurança alimentar e nutricional e
contribui para melhorias no bem-estar e na in-
clusão social da pessoa humana. Tem o Governo
de Cabo Verde a responsabilidade na definição
das políticas públicas para o Setor de Água e
Saneamento e têm os Municípios um papel es-
sencial na promoção de medidas que visam a
preservação do recurso água e da sua qualidade,
por meio da aplicação de normativas de proteção
a mbien ta l e da pro mo çã o de u ma gestã o sus -
ten tá vel do mes mo.
No concernente à implementação dos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável, concretamente
ao objetivo nº 6 – Água e Saneamento para to-
dos, Cabo Verde enfrenta enormes desafios. Nas
zonas urbanas, a principal dificuldade é o insufi-
ciente acesso aos serviços de água e saneamen-
to, o seu elevado custo, a falta de controlo do
uso da água e as elevadas perdas técnicas. Nas
técnicas de dessalinização da água, dotar os mu-
nicípios de bons sistemas de esgoto e de trata-
mento das águas residuais e fazer o reaproveita-
mento seguro destas águas na agricultura. Estas
medidas serão acompanhadas da melhoria da
eficiência no uso da água, através de dos siste-
mas de irrigação, do recurso máximo às fontes de
energias alternativas e de políticas de incentivo
fiscal que contribuem para fazer baixar o custo
da água. Só assim aumentamos a resiliência do
país face às secas que tendem a aumentar com
as mudanças climáticas.
Aliás, neste contexto, a severa seca ocorrida em
2017 e o momento que o País atravessa como
consequência, requer para além de uma reflexão
profunda dos cidadãos, um fomentar de políti-
cas e medidas resilientes de gestão deste recur-
so natural vital para a nossa existência e para
o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Cabo Verde continuará a fomentar as medidas de
mitigação e de adaptação às mudanças climáti-
cas, prosseguindo com esforços de investigação
e avaliação dos impactos deste fenómeno so-
bre os recursos hídricos, especialmente nas ba-
cias hidrográficas de uso predominantemente
agrícola.
Os debates alusivos ao Dia Mundial da Água
neste ano de 2018 têm o objetivo de sensibilizar
as pessoas a olhar para a natureza e entender
que ela por si só é a resposta para os problemas
que a humanidade enfrenta. Parte da solução
para os problemas relacionados com a água é a

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 Dia Mundial de Meteorologia - Mensagem do Ministério da Agricultura e Ambiente
“Prontos para o tempo, preparados para o clima”
Assinala-se o dia 23 de março como o Dia Mun-
dial de Meteorologia, e todos os anos comemo-
ra-se com um tema. Este ano o tema proposto
é “Prontos para o tempo, preparados para o
clima”.
O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísi-
ca alerta os cidadãos da necessidade de se ter
noção que um aviso antecipado é um elemento
importante na redução do risco de desastres
(inundações, tempestades, desabamentos, sis-
mos, etc.), prevenção de perda de vidas e re-
dução dos impactos económicos e materiais de
eventos perigosos.
Tempo atmosférico, clima e a água são vitais
para o bem-estar público, saúde e segurança ali-
mentar. Mas eles também podem ser destrutivos.
Eventos de alto impacto, como ciclones tropicais,
tornados, chuvas fortes, ondas de calor, secas,
tempestades de inverno e temperaturas conge-
lantes, levaram vidas e meios de subsistência ao
longo dos tempos. Mas hoje, a mudança climáti-
ca está levando a um aumento na intensidade e
frequência de alguns desses eventos.
Todos devem estar cientes que esses eventos
8 9
custaram e pode custar milhões de vidas, e que
os sistemas de alerta precoce fornecem pers-
PEMSMAA
pet i v a s a o s a g r i c u l t o r e s c o m a n t e c e d ê n -
c i a , d e s i g n a d a m e n t e quais sementes plantar,
PONTO DE SITUAÇÃO
quando plantar, se a irrigação será necessária,
quando é melhor colher e tomar outras decisões
importantes, como preparar para a fome ou
abundância.
Os desastres naturais implicam a adaptação ao
clima e a mitigação de seus efeitos; de entre os
17 objetivos do desenvolvimento sustentável, 10
estão estreitamente relacionados com o tempo
meteorológicos, clima e água.
É por isso que uma das principais prioridades
da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e
dos Ser viços Meteorológicos e Hidrológicos Na-
cionais (SMHN) é proteger as vidas, os meios de
subsistência e a propriedade dos riscos relacio-
nados aos eventos climáticos, tempo atmosféri-
co e aquáticos.
A OMM (Organização Meteorológica Mundial)
ajuda ainda a fortalecer as capacidades técni-
cas, humanas e institucionais de seus membros
para permitir que avaliem independentemente
seus recursos hídricos e respondam à ameaça de
enchentes e secas.
É imperioso um Serviço de Alerta Precoce dos
serviços climáticos e hidrológicos, a melhor
maneira de adaptação às mudanças climática,
a a p l i c a ç ã o d o a co r d o d e Pa r i s ( co n t e r o
a q u e c i m e n t o g l o b a l ) e o acordo de Sendai (Re-
dução do Risco de Desastres) para fazer algo a
escala mundial.
Serão das competências dos Serviços Meteo-
rológicos e Hidrológicos Nacionais, com o apoio
de cada cidadão, contribuir na minimização dos
efeitos nos vários setores.
“Prontos para o tempo, preparados para o clima
e água-racional” o círculo de elementos funda-
mentais que impulsionam o desenvolvimento
sustentável.
 PEMSMAA nos Concelhos de
Santa Cruz e São Lourenco dos Orgãos
Salvamento de Gado
Para a implementação dessa medida foi consti-
tuída uma equipa composta por técnicos da Dele-
gação do MAA, das Câmaras Municipais de Santa
Cruz e São Lourenço dos Órgãos e representantes
das Associações Comunitárias de várias locali-
dades dos dois concelhos.
Até ao momento, já foram distribuídos 20675
vales cheques nos dois concelhos, beneficiando 2
215 criadores, em todas as localidades.
A distribuição de vale cheques foi feita nas lo-
calidades e todos os criadores e respetivas ex-
plorações foram visitados de forma individual.
Receberam conselhos técnicos por parte de
técnicos veterinários, bem como os folhetos
com informações sobre os cuidados, procedi-
mentos e formas de administração de alimentos
aos animais. Brevemente vai iniciar a distribuição
da segunda tranche de vale-cheques aos criadores
de todas as localidades dos dois Municípios.
10
Gestão de escassez de água
No âmbito dessa medida, estão programadas um
conjunto de ações a serem implementadas, no
sentido de melhor gerir a água disponível.
A maior parte das ações ainda não foram inicia-
das, visto que as obras previstas terão de passar
por concurso público.
O ANAS como a entidade coordenadora dessa me-
dida II lançou já concursos públicos com a partici-
pação de várias empresas, inclusive já visitaram
as obras previstas em várias localidades dos dois
concelhos, para poderem apresentar propostas.
Está-se neste momento a apurar-se as empresas
vencedoras para então assinar contrato para a
realização das obras.
11
 ACONTECIMENTOS
Criadores de São Domingos visitam Fábricas de
Criação de emprego público para as famílias
Ração - PEMSMAA
afetadas

Para a implementação dessa medida, o MAA assinou

um protocolo com as Câmaras Municipais para a
realização de um conjunto de ações que geram
emprego e rendimento das famílias. O objetivo
não é apenas gerar rendimento às famílias, mas
sim realizar obras úteis às comunidades como:

• atividades geradoras de rendimento,

• manutenção de estradas,
• manutenção de caminhos vicinais,
• limpeza de poços, manutenção de diques, etc.

Até ao momento foi disponibilizado 30% do valor

total de contrato e a outra parte será desbloquea-
da à medida que as obras forem executadas e re-
cecionadas por parte da Delegação do MAA.

A implementação desse Programa de Emergência

gerou 836 empregos/postos de trabalho nos dois
concelhos.

Os criadores da localidade de São Domingos

estiveram no dia, 20 de março, nas fábricas
Unidade Nº de ração Suinave e Upranimal com o objecti-
Concelho Tipo de obras Quantidade Construção de Emprego vo de conhecerem o processo de produção da
socalcos gerado ração, no âmbito do programa de emergên-
cia para a mitigação da seca e do mau ano
Manutenção de estradas agrícola- PEMSMAA.
52 km
municipais
Manutenção de caminhos O momento foi oportuno para os criadores ex-
Santa Cruz 23 km 631 porem as suas dúvidas e preocupações relativo a
vicinais
fórmula utilizada para a produção da ração para
Limpeza de poços 8 Nº
os ruminantes.
Construção de socalcos 800 m
Manutenção de estradas
25 Km
municipais
Manutenção de caminhos
12 km
São Lourenço-Órgãos vicinais 205
Limpeza de poços 5 Nº
Construção de socalcos 250 m

Obs.: Dados de janeiro a 31 março 2018

12 13
 MAA Lança plataforma de gestão do programa de
emergência para mitigação da seca e do mau ano
agrícola
Foi lançada no dia 23 de março, oficial-
mente a Plataforma Digital do Programa de
Mitigação da Seca e do Mau Ano Agrícola. A
referida plataforma foi criada, no sentido de
permitir a todos, o acompanhamento do Pro-
grama de uma forma direta, pondo no centro
a preocupação de levar ao público ações e o
resultado do programa, de uma forma artic-
ulada e eficaz, com uma abordagem única de
disponibilização das informações.
Segundo o Diretor Geral, José Teixeira a platafor-
ma vai ajudar na divulgação das informações, o
avançar da implementação das atividades den-
tro do programa de emergência, a nível nacional.
Avançou ainda que a plataforma albergará as três
medidas, nomeadamente o salvamento de gado,
gestão de escassez de água e criação de emprego,
bem como as diferentes atividades ligadas a cada
setor, o cronograma de execução das atividades,
taxa de execução, o orçamento destinado a cada
uma das atividades, ou seja, tudo o que tem a ver
com o programa de emergência estará disponível
na plataforma.
14
A aposta numa plataforma web, conforme o Dire-
tor Geral, surge como um complemento de comu-
nicação do programa de emergência para os par-
ceiros nacionais e internacionais, financiadores
e os vários segmentos da sociedade (entidades
públicas, organizações da sociedade civil, produ-
tores, etc.), mostrando assim a total transparên-
cia na execução do programa.
A plataforma permitirá uma interatividade entre
os utilizadores e a equipa técnica, na medida em
que a mesma dispõe de um espaço leitor onde o
público em geral pode expor as suas dúvidas as
suas contribuições para a melhoria do programa.
A plataforma pode ser acessada através do link
http://pemsmaa.governo.cv pelo público em
geral e pelos vários utilizadores do MAA. Os da-
dos são registados organizados de uma forma
sistematizada para que sejam produzidos gráfi-
cos, relatórios estatísticas e sua visualização dis-
tribuída com suporte aos mapas iterativos.
Cabo Verde participa no 8º Fórum Mundial da Água
no Brasil de 18 a 23 de março de 2018
O Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilber-
to Silva participou no 8º Fórum Mundial da
Água organizado pelo Conselho Mundial da
Água e pelo Brasil, um dos mais importantes
eventos do mundo do setor água.
A cada três anos, um país e uma cidade são an-
fitriões desta importante iniciativa. Por sua
abrangência política, técnica e institucional, o
Fórum tem entre suas características a partici-
pação aberta e democrática, traduzindo-se num
evento de grande relevância na agenda interna-
cional.
O Fórum Mundial da Água tem por objetivo pro-
mover o diálogo para influenciar o processo
decisório sobre água a nível global, visando o
aproveitamento racional e sustentável deste re-
curso e promover a consciencialização, o com-
promisso político e ação em questões críticas da
água a todos os níveis.
O tema de fundo escolhido para a participação
Cabo-verdiana no 8º Fórum Mundial da Água foi
“A sustentabilidade hídrica-Cabo Verde como um
país resiliente”. A escolha deste tema permitiu
dar uma maior visibilidade internacional ao país
como sendo um país resistente aos desafios que
enfrenta no domínio da escassez de água e da
seca, através de um conjunto de medidas e técni-
cas que vem desenvolvendo nesse campo.
Para além do Ministro da Agricultura e Ambiente o
país foi representado pelo Presidente da Repúbli-
ca de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca e o con-
celho de Administração da ANAS.
A proposta para sediar o 8º Fórum Mundial da
Água no Brasil em 2018 apresentou, entre outras
vantagens, o fato de ser a oportunidade de o Con-
selho Mundial da Água realizar, pela primeira vez,
um Fórum no Hemisfério Sul, envolvendo todo
um continente.
15
Acesse a plataforma digital do Programa
de Emêrgência para Mitigação da Seca e do Mau Ano Agrícola:

http://pemsmaa.governo.cv/

Ministério da Agricultura e Ambiente

Célula de Comunicação & Imagem do MAA

Rua Visconde S. Januário - Plateau - Ponta Belém, CP.115, Cidade da Praia, República de Cabo Verde