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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

AULA 0

Sistema de custos SINAPI: metodologia e conceitos, produtividade e


equipamentos. Análise orçamentária: orçamento sintético e analítico,

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composição de custos unitários, benefícios e despesas indiretas

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(BDI), encargos sociais, curva ABC de serviços e de insumos.

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e9
Olá pessoal!

om
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Em 15 de dezembro de 2011 foi publicado o Edital n° 1 – TCDF,

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regulamentando o concurso público para provimento de vagas e formação de

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cadastro de reserva para o cargo de auditor de controle externo do TCDF.

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Dessa forma, este curso se destina a auxiliar na preparação para esse

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concurso. Portanto, convido vocês a participarem dessa nova turma do curso

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de Fiscalização de obras civis em Exercícios para o TCDF.
om
N
Uma novidade desse concurso, tendo em vista os concursos anteriores para
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cargos semelhantes, é a cobrança simultânea do conteúdo programático de


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fiscalização de obras civis e as disciplinas de contabilidade, fiscalização de


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contratos de tecnologia da informação, economia, dentre outras. Em concursos


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anteriores da área de controle externo, notadamente do TCU, havia uma


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separação das vagas por áreas de conhecimento, de forma que essas matérias
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geralmente não eram cobradas em uma mesma prova. Agora, todos os


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candidatos farão um único tipo de prova, contemplando todas essas


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disciplinas.
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A partir disso, é razoável inferir que a cobrança dos conteúdos eminentemente


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técnicos não deve ocorrer na profundidade verificada nas provas de concursos


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onde houve uma separação das vagas por área de conhecimento. Prova disso é
om

o próprio conteúdo do Edital n° 1, que em comparação com o edital do último


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concurso do TCU - que é semelhante ao do TCDF – está mais enxuto na área


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de fiscalização de obras.
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Assim, esse curso será uma continuação dos cursos anteriores dessa matéria
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oferecidos por mim no Ponto dos Concursos, com os ajustes necessários em


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função das particularidades do Edital n° 1. Nosso curso e o estudo do


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candidato devem ser mais objetivos nesse momento, tanto em função do


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escopo reduzido do edital, quanto em função da quantidade de disciplinas a


serem estudadas e do tempo disponível até a data da prova. Primaremos pela
objetividade ao cobrir o conteúdo previsto.

  Prof. Marcelo Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br    1 

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Ainda, o curso contemplará as novidades e questões apresentadas pelo CESPE


no concurso de 2011 do TCU e as previsões da LDO/DF 2012 no tocante à
nossa disciplina. Logo na resolução da primeira questão desta aula já
abordaremos uma particularidade do DF: a utilização do SICRO e do SINAPI,

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além do PINI/Volare pelo TCDF sem que haja previsão na LDO 2012 do DF,

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diferentemente da LDO 2012 federal.

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O Edital n° 1 agrupou em um único tópico do conteúdo programático de

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conhecimentos específicos a fiscalização de obras civis, rodoviárias e hídricas.

om
Historicamente, nos concursos anteriores onde houve uma separação das

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vagas por áreas de conhecimento, essas disciplinas eram independentes. O

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agrupamento delas nesse momento foi possível em função da redução do

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escopo de cada uma neste concurso. Contudo, o Ponto dos Concursos manterá

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uma separação entre os cursos das áreas de obras civis, rodoviárias e hídricas,

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até mesmo em função da atuação de professores específicos para cada área.

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om
Dessa forma, nosso curso contemplará a fiscalização de obras civis, conforme
N
os tópicos expostos no cronograma disposto adiante.
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Didática e Forma de Abordagem


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A metodologia proposta neste curso consiste em apresentar exercícios com


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resolução comentada, de forma a trazer aos alunos, de forma organizada, clara


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e concisa, as melhores questões das bancas examinadoras, preferencialmente


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do CESPE, cobrindo a totalidade do conteúdo programático de Fiscalização de


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Obras de Civis. Dessa forma, o objetivo é que este material oriente o candidato
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em seus estudos, servindo como referência para avaliar seus conhecimentos e


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deixá-lo, na hora da prova, à vontade com a sistemática e a abordagem típicas


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do CESPE.
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om

No fim das aulas os exercícios nelas comentados serão apresentados numa


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lista, para que o aluno, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler
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os comentários correspondentes.
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Durante o curso daremos preferência para as questões de provas do CESPE.


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Contudo, a ESAF também tem realizado concursos na área de obras e


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elaborado boas provas, a exemplo dos concursos da CGU. Assim, utilizaremos


om

algumas questões da ESAF de forma complementar e sempre adaptadas ao


N

formato CERTO ou ERRADO utilizado pelo CESPE.

Veremos agora o conteúdo e o cronograma do curso.

Conforme comentamos, o curso será baseado no Edital n° 1 – TCDF, de 15 de


dezembro de 2011. Para tanto, daremos ênfase às questões cobradas nos
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PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

últimos concursos realizados pelo CESPE na área de obras. Assim, numa


divisão mais didática que a do edital, buscando ser o mais completo e objetivo
possível, serão 6 aulas, desenvolvidas da seguinte forma:

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Aula Data Conteúdo

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Sistema de custos SINAPI: metodologia e conceitos,

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produtividade e equipamentos. Análise orçamentária:

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orçamento sintético e analítico, composição de custos
0 11/01

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unitários, benefícios e despesas indiretas (BDI), encargos

om
sociais, curva ABC de serviços e de insumos.

N
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Análise orçamentária: quantificação de materiais e serviços,
1 08/02

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cronogramas físico e físico-financeiro.

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2 15/02 Fundações (incluindo análise de sondagens).

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Obras estruturais (concreto armado, estruturas metálicas,

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3 22/02 coberturas, etc).

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Especificações de materiais: om características físicas.
N
4 29/02 Especificação de serviços.
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Fiscalização: acompanhamento da aplicação de recursos


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(medições, cálculos de reajustamento, emissão de fatura


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etc), análise e interpretação de documentação técnica


5 07/03
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(editais, contratos, aditivos contratuais, cadernos de


om

encargos, projetos, diário de obras etc.).


N
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Quanto a esta aula demonstrativa


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Essa aula demonstrativa tem o intuito de apresentar ao estudante como será a


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om

metodologia do curso e também o conhecimento do perfil do professor. Já


N

adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a aproximação com o


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aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que o professor está
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próximo, falando com você. Essa aproximação é reforçada com a utilização do


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Fórum de Dúvidas, sendo que lá estabelecemos uma comunicação amiúde,


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enriquecendo e dinamizando o aprendizado. É também, nesse contato direto


e9

com o professor, para solução de dúvidas, que reside a principal diferença


om

entre os cursos online e um material apenas escrito e disponibilizado na


N

internet.

Ao longo do curso, busco atuar como um orientador do aluno, chamando a


atenção para os pontos mais importantes e para a forma de cobrança da banca
examinadora.
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PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Depois de falar do concurso e do curso, vamos às apresentações!

Meu nome é Marcelo Ribeiro, sou engenheiro civil e ocupo atualmente o cargo
de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União – TCU.

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Estou lotado na Secretaria de Fiscalização de Obras 1– SECOB-1,

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especificamente na diretoria técnica encarregada das auditorias e fiscalizações

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de obras de edificações. Anteriormente ocupei o cargo de Analista de Finanças

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e Controle da Controladoria-Geral da União – CGU na Coordenação-Geral de

9
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Auditoria da Área de Integração Nacional.

om
Será um prazer acompanhá-lo na preparação para o concurso de Auditor de

N
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Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

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Sucesso, boa sorte e bom estudo!

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Marcelo Ribeiro.

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PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

1. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia


Civil/2010) Uma forma aceita para se definir os custos diretos de uma
obra é considerar que eles são todos os serviços constantes da
planilha de quantidades e preços.

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Pessoal, primeiramente veremos alguns conceitos relacionados ao assunto

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tratado na questão.

9 99
Nos termos do regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia em sua

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sessão nº 1.363, de 30.08.2004, que estabelece a Metodologia de Cálculo do

om
Orçamento de Edificações (composição do custo direto e do BDI/LDI), temos

N
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os seguintes conceitos:

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Custo Direto: O Custo Direto é resultado da soma de todos os custos unitários

99
dos serviços necessários para a construção da edificação, obtidos pela

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aplicação dos consumos dos insumos sobre os preços de mercado,

e9
multiplicados pelas respectivas quantidades, mais os custos da infraestrutura
om
necessária para a realização da obra. Os insumos que compõem o custo direto
N
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são:
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• Mão de Obra – são representados pelo consumo de horas ou fração de


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horas de trabalhadores qualificados e/ou não qualificados para a


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execução de uma determinada unidade de serviço multiplicados pelo


e9
om

custo horário de cada trabalhador. O custo horário é o salário/hora do


N

trabalhador mais os encargos sociais.


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• Materiais – são representados pelo consumo de materiais a serem


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utilizados para a execução de uma determinada unidade de serviço,


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multiplicados pelo preço unitário de mercado.


99
e9

• Equipamentos – são representados pelo número de horas ou fração de


om

horas necessárias para a execução de uma unidade de serviço,


N
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multiplicado pelo custo horário do equipamento.


99
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OBS.: Os consumos dos insumos são obtidos pela experiência de cada uma das
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empresas do ramo da construção ou através de alguma tabela de composição


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de custos de orçamentos, sendo a mais conhecida a TCPO da Editora PINI.


e9
om

Ainda, no âmbito da Administração Pública do Distrito Federal, o padrão é a


N

utilização das composições unitárias do SINAPI e do sistema PINI/Volare,


conforme tem determinado o TCDF em suas decisões.

BDI / LDI: É o resultado de uma operação matemática para indicar a


“margem” que é cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos,
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tributos, etc. e a sua remuneração pela realização de um determinado


empreendimento. O BDI/LDI é indicado na forma de um percentual que é
aplicado sobre o total do custo direto da obra.

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A sigla BDI é a simplificação de Benefício e Despesas Indiretas. Alguns autores

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também chamam de Bonificação e Despesas Indiretas. Disso podemos

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formular duas questões: Qual é o verdadeiro sentido do Benefício? O que são

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Custos Indiretos? Como Benefício temos não só o lucro líquido esperado como

9
e9
também todos os demais custos que não podem fazer parte dos custos diretos

om
ou indiretos pela natureza dos gastos, como custos de representação, viagens

N
de caráter comercial, propaganda, despesas com a participação em licitações e

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reservas de contingência para ocorrências imprevisíveis não seguradas. Custos

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Indiretos são aquelas despesas que não estão diretamente envolvidas com a

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produção da obra, como as despesas da administração central, custos

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financeiros, tributos, etc.

e9
om
LDI é uma sigla nova no mercado, que significa Lucro e Despesas Indiretas.
N
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Preço de Venda: O preço de venda é o resultado da aplicação da margem


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denominada BDI / LDI sobre o Custo Direto calculado na planilha de


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orçamento.
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Atenção! Um assunto muito importante no âmbito das obras públicas


e9
om

contratadas com recursos distritais – logo, importante para o TCDF - são as


N

exigências quanto à utilização de parâmetros de referências de custo.


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O Edital n° 1 – TCDF incluiu o SINAPI e o SICRO no conteúdo programático.


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Uma observação válida àqueles que já estudaram essa matéria em âmbito


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federal, para o TCU e a CGU, por exemplo, é que a LDO 2012 do DF, Lei
e9

4.614, de 12 de agosto de 2011, não tem previsão de utilização do SINAPI e


om

do SICRO como referências de custo, ao contrário da LDO 2012 federal.


N
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Em 2002, o Congresso Nacional aprovou mediante a Lei de Diretrizes


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Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação


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dos custos de execução de obras públicas com emprego de recursos federais.


99
e9

A LDO 2012 federal dispõe sobre a matéria nos seguintes termos:


om
N

Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, Art. 125. O custo global de obras e


serviços de engenharia contratados e executados com recursos dos
orçamentos da União será obtido a partir de composições de custos unitários,
previstas no projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes
no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil -
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SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal e


pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de
Custos de Obras Rodoviárias - SICRO, excetuados os itens caracterizados
como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de

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construção civil.

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O TCDF, apesar da falta de previsão legal em âmbito distrital, utiliza o SICRO,

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o SINAPI e o sistema PINI/Volare como referências de custo de obras,

9
e9
conforme exposto nas Decisões 6.512/2005, 5.745/2005, 6.400/2005 e

om
posteriores.

N
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SINAPI

e9
om
N
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O que é
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O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil -


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SINAPI é um sistema de pesquisa mensal que informa custos e índices da


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construção civil.
e9
om

Os resultados/informações do SINAPI resultam de trabalhos técnicos


N

conjuntos da Caixa Econômica Federal - CAIXA e do Instituto Brasileiro de


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Geografia e Estatística - IBGE, amparados em convênio de cooperação


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técnica.
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Como funciona
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om

Para realizar a pesquisa, A rede de coleta do IBGE pesquisa mensalmente


N

preços de materiais e equipamentos de construção, assim como os salários


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das categorias profissionais junto a estabelecimentos comerciais, industriais e


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sindicatos da construção civil, em todas as capitais dos estados.


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A CAIXA e o IBGE são responsáveis pela divulgação oficial dos resultados do


e9

SINAPI e pela manutenção, atualização e aperfeiçoamento do cadastro de


om

referências técnicas, dos métodos de cálculo e do controle de qualidade dos


N

dados disponibilizados.

Breve Histórico

O SINAPI foi implantado em 1969, pelo extinto BNH, com o objetivo de

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oferecer ao Governo Federal e ao próprio Setor da Construção Civil um


conjunto de informações mensais sobre custos e índices da construção civil de
forma sistemática e de abrangência nacional.

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Em 1994 o Conselho Curador do FGTS determinou ao Agente Operador -

99
CAIXA, a implantação de um sistema de acompanhamento de custos para

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fundamentar as análises dos projetos financiados com recursos daquele

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fundo.

9
e9
Mais recentemente, a partir da edição da Lei 10.524 /2002, de 25 de Julho de

om
2002 (LDO 2003), o SINAPI passou a ser o indicador oficial para aferição da

N
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razoabilidade dos custos das obras públicas executadas, em especial daquelas

99
com recursos do Orçamento Geral da União – OGU.

99
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Metodologia

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e9
As séries mensais de custos e índices SINAPI referem-se ao custo do metro
om
quadrado de construção considerando-se os materiais, equipamentos e a mão
N
de obra com os encargos sociais.
99
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Não estão incluídas as despesas com projetos em geral, licenças, seguros,


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administração, financiamentos, equipamentos mecânicos (elevadores,


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compactadores, exaustores, ar condicionado e outros). Também não estão


e9

incluídos nos cálculos os Benefícios e Despesas Indiretas - BDI.


om
N

O SINAPI calcula custos para projetos residenciais, comerciais, equipamentos


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comunitários, saneamento básico e emprego e renda. Para tanto, são


99
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relacionados os serviços desenvolvidos durante a execução de uma obra.


99

Conhecendo-se os materiais e suas respectivas quantidades, bem como a


99

mão de obra e o tempo necessário para realização de cada serviço


e9

(composições técnicas), é possível, tendo-se os preços e salários, calcular o


om

seu custo.
N
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Somando-se os custos de todos os serviços determina-se o custo total de


99
99

construção relativo a cada projeto. No caso de projetos residenciais e


99

comerciais um mesmo serviço pode ser executado segundo diferentes


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especificações que atendem a quatro padrões de acabamento: alto, normal,


e9

baixo e mínimo.
om
N

Os projetos, relação de serviços, especificações e composições técnicas


constituem a base técnica de engenharia do Sistema.

A partir da ponderação dos custos de projetos residenciais no padrão normal


de acabamento, são calculados os custos médios para cada Unidade da
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Federação (UF). Ponderando-se os custos das UF’s são determinados os


custos regionais e a partir destes, o custo nacional. Estes custos dão origem
aos índices por UF, Região e Brasil.

9
Desde sua implantação as séries de custos e índices sofreram algumas

99
descontinuidades, ora devido às atualizações das referências técnicas do

99
99
Sistema, ora devido aos planos econômicos. A série mais atual, tem início em

99
janeiro/99 (base dez/98 = 100) incorporando as mais recentes modificações

9
e9
realizadas pela CAIXA na base técnica de engenharia do SINAPI, destacando-

om
se: novo conjunto de projetos, atualização na relação dos serviços e

N
respectivas medições, especificações e composições técnicas.

99
99
Observação: Ao longo do curso nós aprofundaremos o estudo da previsão da

99
LDO 2012 referente à utilização de parâmetros de referências de custo. Em

99
99
2011 houve mudanças, como o tratamento diferenciado para o regime de

e9
execução de empreitada por preço global, as quais veremos detalhadamente.
om
N
99

A título de exemplo e para familiarização com o tema, coloco abaixo parte do


99

relatório do SINAPI referente ao último mês disponível (novembro de 2011):


99
99

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,37 % em novembro de 2011.


99
e9

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em


om

convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,37% em novembro,


N

recuando 0,01 ponto percentual em relação a outubro (0,38%). Em relação a


99
99

novembro de 2010 (0,69%), a diferença foi de -0,32 ponto percentual.


99
99

Considerando os meses de janeiro a novembro de 2011, a taxa de 5,52%


99

está abaixo de igual período de 2010, quando havia ficado em 7,08%. O


e9

resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,79%, abaixo dos 6,13%
om

registrados nos doze meses imediatamente anteriores.


N
99

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em outubro fechou


99
99

em R$ 805,67, em novembro passou para R$ 808,65, sendo R$ 445,35


99

relativos aos materiais e R$ 363,30 à mão de obra. A parcela da mão de obra


99

apresentou variação de 0,82%, subindo 0,42 ponto percentual em relação ao


e9

mês anterior (0,40%). Já os materiais registraram uma diferença de –0,35


om

ponto percentual, passando de 0,36% em outubro para 0,01% em


N

novembro. No ano, a mão de obra foi para 9,60%, enquanto os materiais


registraram 2,41%. Os acumulados em doze meses foram: 9,67% (mão de
obra) e 2,85% (materiais).

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Continuando com a resolução da questão, conforme vimos, o custo direto é


expresso mediante a relação (planilha) de todos os insumos aplicados na

9
execução da obra, sendo que uma forma aceita para se definir os custos

99
diretos é considerar que eles são todos os serviços constantes da planilha de

99
99
quantidades e preços. Os custos indiretos integram o BDI e são apresentados

99
na forma de um percentual, fora da planilha. Logo, a questão está correta.

9
e9
Gabarito: Item CERTO.

om
N
99
99
2. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011) A redução do

99
BDI de uma obra implica necessariamente a redução do preço global

99
99
da obra.

e9
Essa questão foi motivo de muita discussão à época do concurso do TCU de
om
N
2011. Em minha opinião, seu enunciado poderia ser mais bem redigido, de
99

forma a evitar dúvidas que extrapolam o conhecimento que se pretende aferir


99

com a questão.
99
99

O que se cobra de conhecimento nessa questão é exatamente o que vimos na


99
e9

questão anterior, ou seja, o preço de venda (ou preço global) é o resultado da


om

aplicação da margem denominada BDI / LDI sobre o Custo Direto calculado na


N

planilha de orçamento.
99
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A redução do BDI de uma obra implica necessariamente a redução do preço


99

global da obra se mantida inalterada a outra parcela que compõe o preço


99

global: o custo direto.


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e9

Da forma como está redigida a questão, se pode argumentar que a palavra


om
N

“necessariamente” contraria a hipótese na qual uma redução do BDI,


99

acompanhada de uma majoração do custo direto, implicaria numa manutenção


99

ou acréscimo do preço global da obra.


99
99

Essa interpretação parece ser a do CESPE uma vez que o gabarito definitivo foi
99

mantido, após muitos recursos, considerando a questão como errada.


e9
om

Nessa questão é válida a observação de que devemos ter atenção redobrada


N

em provas do CESPE quando houver expressões como “nunca, somente,


necessariamente, sempre” e assemelhadas no enunciado da questão.

Gabarito: Item ERRADO.

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

3. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) No orçamento de


uma obra civil, o BDI representa os benefícios e despesas indiretas,

9
sendo incluído como um percentual, aplicado sobre todos os preços

99
unitários do orçamento, ou como uma verba geral, incluída ao final,

99
99
ou, ainda, um misto dessas duas formas.

9 99
Conforme vimos, o BDI/LDI é indicado na forma de um percentual que é

e9
aplicado sobre o total do custo direto da obra.

om
N
Logo, o BDI é expresso em percentual do custo. O erro da questão está em

99
considerar que o BDI pode ser expresso como verba geral ou de forma mista.

99
99
Por esse motivo, a questão está errada.

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

e9
om
N
99

4. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia


99

Civil/2010) O orçamento tem como um de seus objetivos servir de


99

referência na análise dos rendimentos obtidos com os recursos


99

empregados na execução de uma obra ou serviço de engenharia.


99
e9

LIMMER (1997) apresenta o orçamento como a determinação dos gastos


om

necessários para a realização de um projeto, de acordo com um plano de


N
99

execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos


99

quantitativos.
99
99

Para ZULIAN et al. (2000), a previsão dos custos e preços dependerá muito do
99

grau de conhecimento que o orçamentista tem do projeto, ficando o sucesso


e9

de um empreendimento, entre outros fatores, dependente do acerto entre o


om
N

que foi previsto (orçado) e o que irá ocorrer na prática (custeio).


99
99

O orçamento tem como objetivo fornecer informações para o desenvolvimento


99

de coeficientes técnicos confiáveis, visando o aperfeiçoamento da capacidade


99

técnica e da competitividade da empresa executora do projeto no mercado,


99

além de servir como referência na análise dos rendimentos obtidos dos


e9
om

recursos empregados na execução do projeto (LIMMER, 1997).


N

Uma informação valiosa com relação a esta questão é que o CESPE baseia
muitas de suas questões sobre orçamento de obras nos trabalhos do autor Carl
V Limmer. Como vimos, a questão está correta, sendo praticamente uma
transcrição do livro do Limmer.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Gabarito: Item CERTO.

5. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia

9
99
Civil/2010) Em todo orçamento há uma correlação entre a qualidade

99
da informação, que depende do grau de detalhamento do projeto, e a

99
margem de erro existente. Desse modo, quanto mais próximo do início

9 99
do planejamento, menor o erro.

e9
om
O orçamento deve ser o mais próximo dos custos reais. Evidentemente que

N
toda estimativa orçamentária é, por conseguinte afetada por um erro, que será

99
tanto menor quanto melhor for a qualidade da informação disponível por

99
99
ocasião da sua elaboração (LIMMER, 1997).

99
99
Como o orçamento é um documento gerado previamente à execução da obra,

e9
as variáveis que o compõem são estimadas e, assim sendo, seu resultado é
om
aproximado em relação àquele que será o custo real, isto é, o custo apurado
N
após a produção efetiva do bem. Entretanto, embora não tenha de ser exato, o
99
99

orçamento deve apresentar um grau de precisão compatível com a margem de


99

erro esperada pela construtora e pelos contratantes em função da fase a que


99

se refere (MARQUES DE JESUS, 2008).


99
e9

ZULIAN et al. (2000) afirma que para se elaborar um orçamento que seja
om

efetivamente viável do ponto de vista técnico é necessário levantar e conhecer


N

com profundidade o consumo de materiais em cada um dos serviços a serem


99
99

realizados, a quantidade de mão-de-obra, a incidência das leis trabalhistas


99

sobre o custo da mão-de-obra, o tempo de uso dos equipamentos necessários


99

aos serviços, os custos financeiros decorrentes, os custos administrativos


99
e9

(indiretos), a carga tributária que irá pesar sobre os serviços etc. Além disso, o
om

profissional orçamentista deve ser conhecedor da realidade do mercado, das


N

condicionantes regionais e locais, o tipo de gerenciamento que se pretende


99

empregar na execução da obra, os métodos construtivos, a possibilidade de


99

ocorrência de fenômenos climáticos que venham a interferir nos custos da obra


99
99

etc.
99
e9

O orçamento é um instrumento de planejamento, e será mais preciso na


om

medida em que as informações disponíveis sobre o objeto orçado forem de


N

melhor qualidade. Ainda, o processo de planejamento é dinâmico e contínuo,


compreendendo inclusive o período de execução da obra. Embora exista
sempre uma margem de erro admissível no planejamento, o erro encontrado
varia ao longo do processo, sendo maior na fase inicial, quando ainda podem
haver definições a serem tomadas e mudanças podem ocorrer. Na medida em
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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
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que o planejamento avança, o processo é amadurecido e consolidado,


diminuindo as mudanças de rumo e as imprevisões. Logo, quanto mais longe
do início do planejamento, menor o erro, estando errada a questão.

9
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
6. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) No cálculo de

9
e9
orçamento de obras de edificações, é necessária a presença de um

om
profissional com experiência no ramo para montar planilhas de

N
composições de preços, identificar os componentes do custo direto e o

99
Benefício de Despesas Indiretas – BDI, entre outras atividades. Nesse

99
99
contexto, assinale a opção correta.

99
99
a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser

e9
classificados como encargos complementares.
om
N
Primeiramente, vejamos mais alguns conceitos importantes, nos termos do
99

regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia que estabelece a


99

Metodologia de Cálculo do Orçamento de Edificações:


99
99

Encargos sociais sobre a mão de obra: São encargos obrigatórios exigidos


99
e9

pelas Leis Trabalhistas ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos


om

salários dos trabalhadores. Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis:


N
99

1. Encargos Básicos e obrigatórios;


99
99

2. Encargos Incidentes e reincidentes;


99
99

3. Encargos Complementares.
e9
om

Os Encargos Sociais Básicos são:


N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Os Encargos Sociais Incidentes e Reincidentes são:

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99

Os Encargos Complementares são:


99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

Os valores constantes da tabela acima para os encargos complementares são


e9

exemplificativos. Para seu cálculo foram adotados valores do Acordo Coletivo


om

de Trabalho do Sinduscon/SP.
N
99

A observação “Aplicar a fórmula” é necessária porque os componentes dos


99
99

encargos complementares são calculados em função das características de


99

cada obra, como o número de trabalhadores na obra, turnos de trabalho,


99

número de dias trabalhos no mês, salário médio mensal dos trabalhadores,


e9

custo de cada EPI, e outros.


om
N

Conforme consta na relação acima, os EPIs - Equipamentos de Proteção


Individual devem ser classificados como encargos complementares. Logo, a
questão está errada.

Gabarito: Item ERRADO.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

b) Os custos de mão-de-obra são calculados em função dos salários e


dos encargos sociais, não devendo ser incluídos nesses custos as

9
ferramentas de uso pessoal.

99
99
Conforme vimos no item anterior, as ferramentas manuais (de uso pessoal)

99
são consideradas nos encargos sociais complementares. Logo, o item está

9 99
errado.

e9
om
As ferramentas de uso pessoal constituem um tema que merece ser mais bem

N
abordado porque sua análise comporta diferentes vieses. Dessa forma,

99
vejamos algumas considerações a respeito, no intuito de esclarecer os pontos

99
99
que podem confundir o candidato na hora da prova.

99
99
Conceito de administração local: É um componente do Custo Direto constituído

e9
por todas as despesas incorridas na montagem e na manutenção da
infraestrutura da obra necessária para a execução da edificação. om
N
99

A administração Local compreende as seguintes atividades básicas de despesa:


99
99

- Chefia da obra – engenheiro responsável;


99
99

- Administração do contrato;
e9
om

- Engenharia e planejamento;
N
99

- Segurança do trabalho;
99
99

- Produção – mestre de obra e encarregados;


99
99

- Manutenção dos equipamentos;


e9
om

- Manutenção do canteiro;
N
99

- Consumos de energia, água e telefone fixo e móvel;


99
99

- Gestão da qualidade e produtividade;


99
99

- Gestão de materiais;
e9
om

- Gestão de recursos humanos;


N

- Administração da obra – todo o pessoal do escritório;

- Seguro de garantia de execução, ART, etc.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Na doutrina encontramos que além de todas as despesas administrativas e de


infraestrutura necessárias, a administração local deve abrigar os custos
derivados da mão de obra, que não foram apropriados nas planilhas de custos
unitários, como os alojamentos e as ferramentas de uso geral.

9
99
Pessoal, devemos perceber que na administração local devem ser consideradas

99
99
as ferramentas que NÃO foram apropriadas nos custos unitários, como girica,

99
carrinho de mão, máquina de solda, vibrador, martelete rompedor, etc. Essas

9
e9
ferramentas não são consideradas de uso pessoal, ou ferramentas manuais

om
(termo utilizado no SICRO). As ferramentas manuais são apropriadas nos

N
custos unitários uma vez que estão contempladas no custo horário da mão de

99
obra, por fazerem parte dos encargos sociais.

99
99
Por ferramentas manuais entendem-se as de uso exclusivo de um profissional

99
e de uso proporcional à atividade executada por ele (colher de pedreiro,

99
e9
desempenadeira, martelo, chave turquesa, etc.). Estas, nos termos do
regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia integram os encargos om
N
sociais complementares sobre a mão de obra.
99
99

O DNIT, no SICRO2 (que ainda está valendo), considera as ferramentas


99

manuais dentro das composições unitárias de serviço, utilizando a rubrica


99
99

"Adicional à mão-de-obra". Já no SICRO3 (que está em fase de consulta


e9

pública) isso mudará, com as ferramentas manuais saindo das composições e


om

passando para o grupo "Serviços gerais do orçamento da obra". Maiores


N

detalhes podem ser obtidos nos manuais do SICRO2 e 3. Ambos estão


99
99

disponíveis no sítio do DNIT.


99
99

Resumindo, a regra é que para obras de EDIFICAÇÕES as ferramentas


99

manuais integram os encargos sociais complementares e as demais


e9

ferramentas integram a administração local.


om
N

Assim, os custos de mão-de-obra são calculados em função dos salários e dos


99

encargos sociais, devendo ser incluídos nesses custos as ferramentas de uso


99

pessoal. Logo, está errado o item.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
e9
om
N

c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os


coeficientes de consumo devem incluir a carga e a descarga do
caminhão.

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Pessoal, nesta questão é oportuno que abordemos alguns aspectos


relacionados ao transporte de materiais na obra.

Em regra, as matérias-primas para a obra são precificadas considerando sua

9
entrega no local da obra (preço posto obra). Dessa forma, não se considera o

99
frete isoladamente, sendo este normalmente incluído no custo dos diversos

99
99
materiais.

9 99
Uma vez que o material esteja na obra, pode ser necessário transportá-lo para

e9
que possa ser utilizado. Neste caso, teremos um serviço de transporte. Para

om
ilustrar essa situação, a seguir há uma extração do SINAPI.

N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

Com relação à carga e descarga, há outras considerações. O transporte


99
99

propriamente dito independe da forma como o material é carregado ou


99

descarregado. Por exemplo, um mesmo caminhão pode transportar materiais


99

que necessitam de carga/descarga mecanizada e materiais que


99

necessitam/permitem carga/descarga manual. Assim, o serviço de carga e


e9
om

descarga é considerado isoladamente do serviço transporte. Abaixo podemos


N

verificar a composição de um serviço de carga e descarga mecanizadas.

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99

Logo, vimos que no serviço referente a transporte de carga mecanizado, os


99

coeficientes de consumo não devem incluir a carga e a descarga, estando


99

errada a questão.
e9
om

Gabarito: Item ERRADO.


N
99
99
99

d) Despesas de comercialização são despesas administrativas que


99

devem ser enquadradas como despesas indiretas.


99
e9

Nos termos do regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia em sua


om

sessão nº 1.363, de 30.08.2004, que estabelece a Metodologia de Cálculo do


N
99

Orçamento de Edificações (composição do custo direto e do BDI/LDI), temos o


99

seguinte:
99
99

Fórmula do BDI:
99
e9
om
N

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
Da fórmula acima, se constata que a letra “c” corresponde à taxa de despesas
99

de comercialização.
99
99

Taxa de Comercialização: É o resultado de todos os gastos não computados


99

como Custos Diretos ou Indiretos, referentes à comercialização do produto


99
e9

mais as reservas.
om

Podem ser consideradas como custos de comercialização as seguintes


N
99

despesas: compras de editais de licitação; preparação de propostas de


99

habilitação e técnicas; custos de caução e seguros de participação;


99

emolumentos; despesas cartoriais; despesas com visitas técnicas; viagens


99
99

comerciais; assessorias técnicas e jurídicas especializadas; propaganda


e9

institucional; brindes; comissão de representantes comerciais; reservas de


om

contingência para eventuais roubos, assaltos e inundações não cobertas por


N

seguro; etc.
99
99

As despesas de comercialização não constam de nenhum item de Custos


99

Diretos ou de Despesas Indiretas e, portanto, deverão ser calculadas em


99
99

separado. A taxa de comercialização é obtida dividindo-se todas as despesas


e9

comerciais ocorridas num determinado período de tempo (por exemplo, de um


om

exercício, dividido pelo faturamento do mesmo exercício). É por isso que a


N

taxa de comercialização fica no denominador por ser proporcional ao


faturamento e não ao custo direto da obra.

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Assim, a questão está errada porque as despesas de comercialização são


despesas administrativas que não são enquadradas como custos diretos, sendo
consideradas no BDI na forma de taxa.

9
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de

9
e9
Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da

om
licitação, atestando a sua autoria.

N
99
O artigo 40 da Lei 8.666/93, alínea XVII, item II do parágrafo 2º estabelece a

99
obrigatoriedade de a Administração Pública apresentar juntamente com o

99
edital de licitação o orçamento estimativo em planilhas de quantitativos e

99
99
preços unitários.

e9
om
Por outro lado, a Lei Federal nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões
N
de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, estabelece uma série de
99

condições que disciplinam a matéria, sobretudo com relação à responsabilidade


99

de autoria do orçamento.
99
99

Quanto à responsabilidade do orçamentista perante a legislação brasileira. A


99
e9

Lei Federal n° 5.194, de 24/12/1966 estabelece:


om

Art.14 – Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres,


N
99

laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória, além da assinatura,


99

precedida do nome da empresa, sociedade, instituição ou firma a que


99

interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscreve e o


99

número da carteira referida no art. 56.


99
e9

Pelos artigos 1º ao 14º da Resolução nº 425, de 18/12/98 do CONFEA,


om
N

combinada com o Parágrafo 1º dos Artigos 2º e 4º da lei nº 6.496/77 é


99

obrigatório o recolhimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


99

pela execução do orçamento e pelo ocupante de cargo e função orçamentista,


99

ficando sujeito às penalidades da lei pelo seu não cumprimento.


99
99

Todo orçamento deve ter a autoria identificada pelo nome do engenheiro ou


e9
om

arquiteto que o elaborou, seu título profissional e o número de registro no


N

CREA e o nome da empresa - no caso de consultoria - ou do órgão a que está


vinculado - papel timbrado do órgão.

Para ilustrar, vejamos alguns excertos da Lei n. 6.496/77:

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“Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo


empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.

§ 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho

9
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com

99
Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

99
99
Agronomia (Confea).

9 99
Art. 3º - A falta de ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista

e9
na alínea "a" do Art. 73 da Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e

om
demais cominações legais."

N
99
O autor do orçamento deverá recolher ART - Anotação de Responsabilidade

99
99
Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria.

99
99
Além disso, o órgão contratante deverá recolher ART - Anotação de

e9
Responsabilidade Técnica de Cargo e Função do seu orçamentista sob pena de
autuação pela fiscalização do CREA. om
N
99

Ainda, o orçamento deverá ser elaborado a partir da composição dos custos


99

unitários, obedecidos rigorosamente as Leis Sociais e os Encargos Trabalhistas


99
99

e todos os demais Custos Diretos, devidamente planilhados e o cálculo da


99

composição do BDI com todos os Custos Indiretos, tributos e previsão de lucro.


e9
om

Por fim, a Lei 12.309/2010 – LDO 2011 dispõe sobre a matéria, nas
N

contratações com recursos públicos federais, da seguinte forma:


99
99

“Art. 127 § 4º Deverá constar do projeto básico a que se refere o art. 6º,
99

inciso IX, da Lei nº 8.666, de 1993, inclusive de suas eventuais alterações, a


99

anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias, as quais


99
e9

deverão ser compatíveis com o projeto e os custos do sistema de referência,


om

nos termos deste artigo.”


N
99

Em função do exposto, o item está correto.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

7. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011) O custo do


N

transporte de pessoal do canteiro de obras até a frente de trabalho


não pode ser incluído no cálculo das bonificações e despesas indiretas
(BDI) nem na administração local, pois já consta nos encargos sociais
da mão de obra dos custos diretos.

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PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

As despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa de funcionários


são disciplinadas pela Lei 7.418/85 e pelo Decreto 95.247/87, que instituem e
regulamentam, respectivamente, o Vale-Transporte.

9
Nos termos da Lei 7.418/85 temos o seguinte:

99
99
“Art. 1º Fica instituído o vale-transporte, que o empregador, pessoa física ou

99
jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de

9 99
deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de

e9
transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com

om
características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante

N
99
concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela

99
autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais.

99
(Redação dada pela Lei nº 7.619, de 30.9.1987)”

99
99
Nos termos do Decreto 95.247/87 temos o seguinte:

e9
om
“Art. 2º O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao
N
trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-
99
99

trabalho e vice-versa.
99
99

Parágrafo único. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos


99

componentes da viagem do beneficiário por um ou mais meios de transporte,


e9

entre sua residência e o local de trabalho.


om
N

Art. 3º O Vale-Transporte é utilizável em todas as formas de transporte


99

coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com


99

características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público


99
99

ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela


99

autoridade competente.”
e9
om

Assim, a partir dos dispositivos citados fica claro que o Vale-Transporte, que
N

consta nos encargos sociais, contempla o custo do transporte de pessoal de


99

suas residências até o local de trabalho, e vice-versa, e não o transporte


99
99

dentro do trabalho. No caso, o transporte dentro do canteiro de obras, ou seja,


99

dentro do trabalho, até a frente de trabalho é um custo direto e deve ser


99

contemplado como tal no orçamento do empreendimento. Logo, a questão está


e9

errada.
om
N

Gabarito: Item ERRADO.

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

8. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010) No orçamento a


ser elaborado para a construção de uma rodovia, deve-se considerar,
entre outros insumos, os materiais empregados, a mão de obra e os
equipamentos, sendo os tributos que incidem sobre a mão de obra

9
99
idênticos aos incidentes sobre os materiais e equipamentos

99
empregados.

99
99
A questão fala em orçamento para a construção de uma rodovia, mas a lógica

9
e9
do raciocínio se aplica ao orçamento de qualquer tipo de obra.

om
Há tributos incidentes sobre os insumos da construção civil que variam em

N
99
função do tipo de insumo. Por exemplo, numa construtora que forneça a mão

99
de obra e os materias, sobre a mão de obra incide ISS, e sobre os materiais

99
incide ICMS. Logo, a questão está errada.

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

e9
om
N
99

9. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011) No cálculo


99

de encargos sociais, o custo com auxílio-enfermidade pode variar de


99
99

uma empresa para outra.


99
e9

Uma primeira observação é que a legislação que trata desse instituto não se
om

refere a ele como auxílio-enfermidade, mas como auxílio-doença, nos termos


N

da Lei 3.807/60 e 8.213/91.


99
99

Contudo, encontra-se com frequência a nomenclatura auxílio-enfermidade,


99

como no Manual de Custos Rodoviários do DNIT (ano 2003, página 32) e no


99

regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia em sua sessão nº 1.363,


99
e9

de 30.08.2004, que estabelece a Metodologia de Cálculo do Orçamento de


om

Edificações (composição do custo direto e do BDI/LDI), que utilizaremos nesse


N

curso.
99
99

Apesar da polêmica quanto à nomenclatura, vejamos o que dispõe a esse


99

respeito a legislação mais moderna, no caso a lei 8.213/91:


99
99

“Art. 20 Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as


e9
om

seguintes entidades mórbidas:


N

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo


exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social;

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em


função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

9
Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza

99
acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico

99
99
epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a

99
atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da

9
e9
incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em

om
conformidade com o que dispuser o regulamento. (Vide Medida Provisória n°

N
316, de 2006) (Incluído pela Lei n° 11.430, de 2006)

99
99
§ 1° A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo

99
quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo.

99
(Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006)” grifei.

99
e9
Grifei as passagens que deixam claro que a própria caracterização da doença
om
profissional ou do trabalho passa antes pela análise da relação entre a doença
N
99

e a atividade profissional ou as condições de realização dessa atividade.


99
99

Assim, fica claro que cada empresa possui uma realidade particular no tocante
99

ao montante de funcionários acometidos por doenças indenizáveis por auxílio-


99

doença, uma vez que as condições de trabalho e a atividade desempenhada


e9
om

devem ser analisadas caso a caso. Como consequência, o custo com auxílio-
N

doença de cada empresa é obtido de forma individualizada, sendo próprio de


99

cada empresa, de forma que a questão está correta.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

10. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia


N

Civil/2010) Na composição de custo unitário básico de um serviço, o


99

coeficiente é a quantidade necessária de determinado insumo para


99
99

executar uma unidade de medida do respectivo serviço.


99
99

A composição do custo unitário é feita a partir de coeficientes técnicos de


e9

consumo extraídos de publicações especializadas ou compilados por cada


om

empresa, pelo processo de experiência e erro, em função do planejamento e


N

do controle dos projetos por ela executados.

As composições unitárias refletem a técnica utilizada pela empresa na


execução dos serviços. Elas informam o quê (insumos) e quanto (coeficientes)

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

uma empresa necessita para executar uma unidade de determinado serviço


sob determinadas condições.

Na composição unitária abaixo, extraída do SINAPI, percebemos que para o

9
serviço “ALVENARIA ½ VEZ DE TIJOLO FURADO 10X20X20CM”, a unidade é o

99
m² e que para fazer uma unidade deste serviço são necessários 0,80

99
99
(coeficiente) hora (unidade de medida) do insumo “PEDREIRO”, 0,80 hora de

99
“SERVENTE OU OPERÁRIO NÃO QUALIFICADO”, 23,36 unidades de “TIJOLO

9
e9
CERÂMICO FURADO 8 FUROS 10 X 20 X 20CM” e 0,011 m³ de argamassa.

om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9

Dessa forma, na composição de custo unitário básico de um serviço, o


om

coeficiente é a quantidade necessária de determinado insumo para executar


N

uma unidade de medida do respectivo serviço, estando correta a questão.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
e9

11. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) Para montar um


om

orçamento, é necessário conhecer os coeficientes de produtividade da


N

mão-de-obra, consumo de materiais e consumo horário dos


equipamentos utilizados para fazer os serviços de obra. Nesse
contexto, escolha a opção correta.

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

a) O consumo de insumos indicado na composição de custos de um


serviço individual é o mesmo para obras diferentes da mesma
empresa.

9
Como vimos na questão anterior, as composições unitárias refletem a técnica

99
utilizada pela empresa na execução dos serviços. Elas informam o quê

99
99
(insumos) e quanto (coeficientes) uma empresa necessita para executar

99
determinado serviço sob determinadas condições.

9
e9
Dessa forma, sempre que a empresa executar determinado serviço sob as

om
mesmas condições, este será executado da mesma maneira, segundo

N
99
retratado em sua composição unitária, em todas as obras onde este serviço for

99
necessário.

99
99
Quando houver mudança das condições inerentes à execução dos serviços,

99
esta alteração deve ser considerada nas composições unitárias. Por exemplo, a

e9
produtividade de determinada mão de obra pode sofrer alteração em função do
local de execução da obra. Ainda, determinado serviço pode ter sua
om
N
99

produtividade influenciada por características da edificação, como, por


99

exemplo, a altura da construção (número de pavimentos).


99
99

Logo, a questão está errada porque obras de natureza diferenciada, em que


99

sejam diferentes as condições de execução dos serviços, ensejam alteração


e9
om

nas composições unitárias de serviços.


N

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

b) A organização e a gestão de um determinado serviço não têm


99
e9

influência sobre o custo unitário direto do serviço.


om
N

Pessoal, um aspecto relacionado aos orçamentos e às composições unitárias


99

que é relevante para o nosso estudo é a diferença entre orçamento sintético e


99

analítico.
99
99

A diferença entre o orçamento sintético e o analítico é que o primeiro não


99

possui a composição dos serviços a serem executados, só mencionando o tipo


e9
om

de serviço e seu respectivo custo. Já o segundo contempla a composição dos


N

serviços, estabelecendo quais são os insumos necessários à realização dos


mesmos, os respectivos preços unitários e quantidades.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

No SINAPI, podemos gerar planilhas sintéticas e analíticas de serviços. A título


de exemplo, abaixo estão duas extrações do SINAPI, a primeira, sintética e a
segunda, analítica.

9
Observe a forma como é apresentado o serviço 23426/001. Na planilha

99
sintética é apresentado apenas a nomenclatura do serviço e seu valor de R$

99
99
188,19 por metro linear. Na planilha analítica são descriminados os insumos

99
que compõem o serviço, separados em equipamento, material e mão de obra,

9
e9
totalizando, naturalmente, o mesmo valor de R$ 188,19.

om
Relação de custos de composições sintética:

N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99

Relação de custos de composições analítica:


99
e9
om
N

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99

Conforme comentamos no item anterior, quando houver mudança das


99

condições inerentes à execução dos serviços, esta alteração deve ser


99

considerada nas composições unitárias.


99
e9

Assim, a organização e a gestão de um determinado serviço têm influência


om

sobre o custo unitário direto do serviço na medida em que a maneira como o


N
99

serviço é executado reflete nos insumos e nos coeficientes considerados.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
e9
om

c) Os critérios de medição adotados têm impacto sobre o valor nominal


N

dos coeficientes de consumo dos insumos em uma determinada


99

composição de preços sob avaliação.


99
99

Após a compilação das relações de serviços a serem executados, é necessário


99

medir quanto deve ser feito de cada um. A medição em planta é simples, para
99
e9

a maioria dos elementos construtivos. Os critérios para a medição geralmente


om

buscam, ao máximo, a correspondência com as medidas reais. Alguns serviços,


N

contudo, escapam a este critério e são relacionados com a forma tradicional de


aquisição dos materiais ou de contratação dos serviços.

Assim, as peças de concreto, os pisos e forros são medidos por sua área real,
por exemplo. Já as esquadrias de madeira são medidas em unidades e as

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

metálicas por área. As pinturas e os revestimentos, internos e externos,


devem ser medidos de acordo com a área das peças a que se adaptam, por
área. Porém, existem casos mais complexos, como as medições de escavações
e de alvenarias, por exemplo.

9
99
As quantidades medidas para as escavações dependem do tipo de solo e da

99
99
tecnologia empregada. Se o solo é firme, pode-se utilizar escoramento, e as

99
escavações podem ser realizadas com taludes verticais, com pequeno

9
e9
espaçamento a mais para as formas. Se o solo não é firme, o tipo de solo

om
indicará a inclinação do talude. No pior caso, para materiais arenosos, o talude

N
será de 45°, ampliando significativamente a escavação e o reaterro

99
necessários.

99
99
As alvenarias de tijolos contêm inúmeros detalhes, tais como os vãos deixados

99
para as esquadrias ou os rasgos para as tubulações hidráulicas e elétricas. Não

99
e9
é possível simplesmente descontar os vazios, pois estes detalhes implicam em
om
gasto extra de mão-de-obra, nos acabamentos. A consideração destes vazios
N
implica em várias formas de medir as alvenarias. As duas formas mais comuns
99

são as seguintes:
99
99

a) Critério “Pini”: descontar 2 m2 em vãos maiores que esta área (por


99
99

exemplo, em abertura de 6 m2, desconta-se 4m2). A racionalidade do


e9

método está em compensar o trabalho extra necessário para executar os


om

arremates no vão, contando uma quantidade de mão-de-obra


N

equivalente ao trabalho para realizar 2 m2 do mesmo tipo de alvenaria.


99
99

O inconveniente é que as quantidades de serviço medidas em obra não


99

coincidem com as medidas por este sistema, provocando dificuldades


99

com subempreiteiros, assim como a quantidade de material a ser


99

adquirido, que difere do que foi orçado.


e9
om

b) Critério adequado para integração com planejamento e compras:


N

descontar exatamente a medida do vão, considerando os serviços de


99
99

arremate na alvenaria na composição da esquadria ou em uma


99

composição especial (por unidade ou por perímetro de gola), por causa


99

das diferenças nas quantidades de tijolos e demais materiais. Neste


99

caso, não há problemas nas medições de subempreiteiros.


e9
om

Cada profissional (ou empresa) deve ter critérios bem definidos, padronizados
N

e conhecidos por todos os envolvidos, inclusive pelos subempreiteiros. Os


preços e as quantidades de materiais a serem adquiridos devem estar em
sintonia com estes critérios de medição.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Assim, conforme o exposto, os critérios de medição adotados têm impacto


sobre os coeficientes de consumo dos insumos em uma determinada
composição de preços na medida em que alteram a forma como os serviços
são quantificados.

9
99
Gabarito: Item CERTO.

99
99
9 99
e9
d) Uma empresa interessada em desenvolver as suas composições de

om
preço deve escolher um método de mensuração e avaliar os serviços

N
que oferece, em oposição à política de métodos diferentes para

99
serviços distintos.

99
99
Conforme comentamos no item anterior, os critérios para a medição

99
99
geralmente buscam, ao máximo, a correspondência com as medidas reais.

e9
Alguns serviços, contudo, escapam a este critério e são relacionados com a
om
forma tradicional de aquisição dos materiais ou de contratação dos serviços.
N
99

Dessa forma, a questão está errada porque necessariamente deverão ser


99

utilizados métodos de medição diferentes para alguns serviços.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
e9
om
N

e) O planejamento do fluxo de trabalho não tem efeito sobre o


99

desempenho da mão-de-obra de uma obra.


99
99

O planejamento do fluxo de trabalho busca atingir a condição na qual a


99
99

eficiência da mão de obra disponível da obra é a máxima possível. Dessa


e9

forma, quanto mais bem planejado o fluxo de trabalho, melhor será a


om

produtividade da mão de obra. Assim, a questão está errada.


N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

12. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011) Na


e9

realização de determinado serviço, quanto maiores forem os


om

coeficientes de mão de obra e equipamentos, maior será a


N

produtividade da equipe prevista para realizar este serviço.

Como já vimos, as composições unitárias refletem a técnica utilizada pela


empresa na execução dos serviços. Elas informam o quê (insumos) e quanto

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(coeficientes) uma empresa necessita para executar uma unidade de


determinado serviço sob determinadas condições.

Para ilustrar a questão, utilizaremos uma composição do SINAPI:

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

Na tela acima temos o serviço 74138/4 Concreto Usinado Bombeado


99

FCK=30MPA, inclusive colocação, espalhamento e acabamento. A unidade de


99

medição do serviço é o M³. Na sua composição unitária há a relação dos


99

profissionais envolvidos na realização do serviço, como o pedreiro.


99
99

De acordo com o coeficiente do insumo pedreiro, para cada M³ produzido do


e9
om

serviço 74138/4 é empregada 0,6 hora de pedreiro. Isso quer dizer que um
N

pedreiro gasta 0,6 hora para produzir uma unidade de serviço. Se o coeficiente
99

fosse maior, 0,9, por exemplo, implicaria que o pedreiro gastaria mais tempo
99

para executar uma unidade do serviço, o que significa que sua produtividade
99
99

seria menor.
99
e9

Logo, a questão está errada por que quanto maior o coeficiente de mão de
om

obra ou de equipamento, menor é a sua produtividade.


N

Gabarito: Item ERRADO.

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O orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos


necessários para a realização de um empreendimento, conforme um
planejamento previamente realizado. Acerca do orçamento, julgue o
item a seguir.

9
99
13. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia

99
99
Civil/2010) O coeficiente de correlação corresponde a relação entre o

99
custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos

9
e9
de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação.

om
Pessoal, novamente cabe uma observação muito importante sobre as fontes

N
99
utilizadas pelo CESPE para fazer questões de prova!

99
99
Na Administração Pública Federal, âmbito do concurso dessa questão, as

99
práticas de projeto, inclusive de orçamento, seguem as diretrizes estabelecidas

99
pela Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio – SEAP. A SEAP

e9
publica três manuais sobre obras públicas de edificações: Práticas de Projeto,
Práticas de Construção e Práticas de Manutenção. Os manuais estão
om
N
99

disponíveis no sítio www.comprasnet.gov.br.


99
99

No Manual de Práticas de Projeto da SEAP temos:


99
99

“2.11 Coeficiente de Correlação: Coeficiente entre o custo de uma parte ou


e9

componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou


om

componentes da mesma edificação.”


N
99

Percebam que a questão é cópia integral da definição da SEAP. Dessa forma, o


99

item está correto.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
e9
om
N

Na elaboração do orçamento de uma obra de construção civil, um


99
99

aspecto que merece especial atenção é o que diz respeito aos encargos
99

sociais. A respeito desse aspecto, julgue os itens a seguir.


99
99

14. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009) De acordo


e9

com a lei, o empregador é obrigado a cobrir as despesas de transporte


om

do empregado relativas ao trajeto de casa ao local de trabalho e ao de


N

volta para casa, considerando-se o montante excedente a 6% do


salário do trabalhador, despesa que deve ser paga mensalmente.

Nós vimos na primeira questão da aula que o vale-transporte é considerado


como um encargo social complementar. Agora, o CESPE cobra o conhecimento
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de como operacionalizar o pagamento deste benefício, uma vez que há


coparticipação do trabalhador.

Primeiramente, vejamos algumas informações sobre o salário dos

9
trabalhadores:

99
99
A Constituição Federal determina que o trabalhador tem o direito a receber, no

99
mínimo, o valor fixado por lei para o salário mínimo, nos seguinte termos:

9 99
e9
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que

om
visem à melhoria de sua condição social:

N
99
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a

99
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,

99
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,

99
99
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada

e9
sua vinculação para qualquer fim; (...)"
om
N
Além do pagamento em dinheiro, fazem também parte do salário do
99

trabalhador: alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações que o


99

empregador, por força do contrato ou de costume, forneça habitualmente ao


99
99

trabalhador. Nestes casos, o empregador pode considerar estes benefícios


99

como parte do salário do trabalhador. Mas, para isso, deve discriminar o valor,
e9

em moeda corrente (R$), dos benefícios nos recibos de pagamento e eles não
om

devem ultrapassar 70% do salário total do trabalhador. Os limites legais


N

máximos para cada um destes benefícios são:


99
99

• Alimentação: até 25% do salário.


99
99

• Moradia: até 20% do salário. Atenção: Nos em que morar no local de


99
e9

trabalho é condição determinante para a realização do trabalho, a


om

moradia deve ser concedida de graça ao trabalhador e não pode ser


N

incorporada como parte do salário.


99
99

• Materiais para higiene pessoal: até 7% do salário mínimo;


99
99

• Vestuário: até 22% do salário. Atenção: uniforme e outros acessórios


99

concedidos pelo empregador e usados no local de trabalho não podem


e9
om

ser descontados;
N

• Transporte: até 6% do salário, limitado ao valor total do número de


vales-transportes recebidos pelo trabalhador.

Os descontos de INSS incidirão também sobre o pagamento do 13º salário e


férias. Também podem ocorrer descontos por adiantamentos em dinheiro
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(vales) e faltas injustificadas ao serviço. Os descontos das faltas deverão estar


discriminados no recibo de pagamento. Descontos por prejuízos materiais
causados pelo trabalhador devem, de preferência, estar previstos no contrato
de trabalho.

9
99
13º salário

99
99
Deve ser paga em duas parcelas: a primeira, considerada como "adiantamento

9 99
do 13º salário", deve ser feita entre fevereiro e novembro. O valor desta

e9
parcela será de metade do valor correspondente ao salário do mês anterior e

om
será descontada do pagamento restante do 13º salário, a ser pago em

N
99
dezembro. A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro e o

99
valor desta parcela será a remuneração do mês de dezembro, dividido por

99
doze e multiplicado pelo número de meses trabalhados durante o ano. Desse

99
resultado, deve-se descontar o valor pago como "adiantamento do 13º

99
e9
salário".

Atenção: mais de quinze dias trabalhados em um mês é considerado como um


om
N
99

mês inteiro de trabalho para o cálculo do 13º salário.


99
99

De acordo com o Decreto nº 95.247, de 17 de novembro de 1987, que


99

regulamenta a Lei n° 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que institui o Vale-


99

Transporte, com a alteração da Lei n° 7.619, de 30 de setembro de 1987,


e9
om

temos o seguinte:
N

“Art. 1º - São beneficiários do Vale-Transporte, nos termos da Lei 7.418, de 16


99
99

de dezembro de 1985, alterada pela Lei 7.619, de 30 de setembro de l987, os


99

trabalhadores em geral e os servidores públicos federais.


99
99

Art. 9º - O Vale-Transporte será custeado:


e9
om

I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento de seu salário


N

básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;


99
99

II - pelo empregador, no que exceder a parcela referida no item anterior.


99
99

Parágrafo único. A concessão do Vale-Transporte autorizará o empregador a


99

descontar, mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o


e9
om

valor da parcela de que trata o item I deste artigo.”


N

Em resumo, o vale-transporte é um benefício em que o empregador antecipa o


valor gasto com transporte para que o trabalhador se desloque de sua
residência para o local de trabalho e vice-versa. Todos trabalhadores têm
direito ao vale-transporte.

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O custo do vale transporte e dividido entre o trabalhador e o empregador. Do


trabalhador será descontado 6% de seu salário e o restante do que o
trabalhador gasta com transporte será pago pelo empregador. Por exemplo,
um trabalhador recebe um salário de R$ 800 por mês e necessita de ônibus 4

9
99
vezes por dia. Suponhamos que cada passagem custe R$ 2 e que ele trabalhe

99
25 dias durante o mês.

99
99
Fazendo as contas vemos que este trabalhador gastaria com transporte, por

9
e9
dia, R$ 8 (4 ônibus por dia X R$ 2) e, por mês, gastaria R$ 200 (25 dias

om
trabalhados X R$ 8 por dia). Se este trabalhador solicitar vale transporte, ele

N
passará a gastar com transporte apenas 6% do seu salário, no caso R$ 48

99
(salário do trabalhador x 6/100, neste exemplo isso seria: R$ 800 x 6/100). A

99
diferença para completar os R$ 200 gastos por este trabalhador será paga pelo

99
99
empregador. Logo, a questão está correta.

99
e9
Gabarito: Item CERTO.
om
N
99
99

15. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008) A curva ABC


99

representa os insumos em ordem decrescente de preço de um


99

determinado serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção


99

incorreta.
e9
om

a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto.


N
99

A curva ABC é um procedimento baseado no Princípio de Pareto que serve para


99

identificar os itens mais relevantes de uma planilha de preços. Baseado nesse


99
99

princípio tem-se a classificação ABC, composta por três faixas: a faixa A, que
99

abrange, na maioria dos casos, cerca de 20% do total de todos os itens


e9

considerados e corresponde a cerca de 80% do valor total desses itens; a faixa


om

B, com cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 15% do valor total,
N
99

e a faixa C, com aproximadamente 50% dos itens, equivalendo a apenas cerca


99

de 5% do valor total.
99
99

Os itens devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o


99

peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em


e9

seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o


om

respectivo valor acumulado definem um ponto e com uma série de pontos, a


N

classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme abaixo:

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9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento

99
especial em termos de acompanhamento e controle de obra. A classe C

99
representa os itens menos importantes. A classe B é uma situação

e9
intermediária.
om
N
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
99

b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que


e9

poucas causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados.


om
N

A Lei de Pareto (também conhecida como princípio 80-20, ou princípio de


99

Pareto), afirma que para muitos fenômenos, 80% das consequências advém de
99

20% das causas. A classificação ABC é baseada neste princípio.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
e9
om
N

c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser


99

representada graficamente.
99
99

Para fins de análise é comum que o gráfico resultante da classificação ABC (a


99
99

curva ABC propriamente dita) nem seja necessário. A classificação


e9

(ordenamento) dos itens de forma decrescente, com a indicação do seu peso


om

relativo e acumulado, em forma de planilha, é a forma mais prática de


N

trabalhar com a técnica de classificação ABC.

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Importante! Normalmente a planilha orçamentária de uma obra possui


diversos títulos (fundação, estrutura, implantação, etc.), de forma a
apresentar uma visualização mais clara, com cada título possuindo diversos
serviços. Ainda, uma mesma obra pode possuir várias planilhas, para

9
99
diferentes etapas ou estruturas da obra. Dessa forma, um mesmo serviço

99
pode constar em mais de um título ou em mais de uma planilha da obra. Por

99
exemplo, o concreto é utilizado nos serviços preliminares, na fundação, na

99
estrutura, nas obras complementares, etc.

9
e9
om
Assim, antes de ordenarmos os serviços em função do seu valor total,

N
devemos agrupar os serviços que por ventura constem em mais de um título

99
da mesma planilha ou em mais de uma planilha. Dessa forma, teremos o

99
99
quantitativo total daquele serviço previsto para o empreendimento como um

99
todo, o que nos permite visualizar corretamente sua importância relativa.

99
e9
om
N
A planilha abaixo é a classificação ABC do orçamento de uma pequena obra.
99

Os serviços constantes das células com fundo na cor verde constituem o grupo
99

A, as células com fundo branco representam o grupo B e as de fundo lilás


99

identificam o grupo C.
99
99

Observe o percentual acumulado no Item 8: 80,01% do valor da obra:


e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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Quantida % %
Item Descrição do Serviço Unid. Custo Custo Total
de Individual Acumulado
1 ESTAÇÃO TRATAMENTO ESGOTO MP 80 CJ 1,00 185.378,95 185.378,95 31,97% 31,97%
2 TUBO PVC RIB LOC 1100mm M 201,00 456,75 91.806,75 15,83% 47,80%
3 POÇO TUBULAR PROFUNDO 200 m - REVESTIDO UN 1,00 52.485,63 52.485,63 9,05% 56,85%

9
4 TUBO PVC RIB LOC 900mm M 114,00 370,71 42.260,94 7,29% 64,14%

99
5 ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS MAT. 1ª M3 3.812,00 6,07 23.138,84 3,99% 68,13%

99
6 ALAMBRADO COM 2 OURIÇOS H=1,00m M 109,99 209,48 23.040,71 3,97% 72,10%
7 SOPRADOR HC100S - RESERVA UN 1,00 21.967,81 21.967,81 3,79% 75,89%

99
8 REATERRO APILOADO DE VALAS M3 1.098,86 21,78 23.933,17 4,13% 80,01%

99
9 FILTRO CENTRAL 10.000 L/H UN 1,00 15.625,00 15.625,00 2,69% 82,71%

9
10 ARMADURA CA-50A MÉDIA - 6.3 a 10,00 mm KG 2.225,50 5,01 11.149,76 1,92% 84,63%

e9
11 ESCAVAÇÃO MAN.DE VALAS ATÉ 2.00m PROF M3 551,61 14,10 7.777,70 1,34% 85,97%

om
12 CABO ISOLADO 6 mm2 - 0,6/1 kV - 70 °C M 2.000,00 3,64 7.280,00 1,26% 87,23%
13 TUBO DE CONCRETO ARMADO D=1500 mm M 14,00 458,71 6.421,94 1,11% 88,33%

N
14 ATERRO COMPACT. C/COMP. DE PLACA M3 4.023,23 1,56 6.276,24 1,08% 89,42%

99
15 CONCRETO MAGRO INCL. LANÇ. M3 24,14 243,81 5.885,57 1,01% 90,43%
16 LASTRO PEDRA GRANÍTICA - ACESSO M3 125,00 45,84 5.730,00 0,99% 91,42%

99
17 CONCRETO 18 MPa P/ FUND. SEIXO, BET. M3 19,35 277,91 5.377,56 0,93% 92,35%

99
18 ALAMBRADO COM 2 OURIÇOS H=1,60m M 20,31 244,88 4.973,51 0,86% 93,20%

99
19 FORMA P/ BLOCOS E VIGAS FUNDAÇÕES M2 137,50 30,24 4.158,00 0,72% 93,92%
20 LASTRO DE BRITA M3 46,24 85,43 3.950,28 0,68% 94,60%

99
21 CONCRETO 20 MPa P/ FUND., SEIXO, BET. M3 13,15 284,69 3.743,67 0,65% 95,25%

e9
22 ELETRODUTO CORRUGADO 2" - PEAD M 300,00 11,53 3.459,00 0,60% 95,84%
23 BOMBA DOSADORA DE CLORO UN 1,00 3.125,00 3.125,00 0,54% 96,38%
24 FORMA DE TÁBUA P/ SUPERESTRUTURA 2x M2 68,40
om 37,46 2.562,26 0,44% 96,83%
N
25 CONCRETO 20 MPa P/SUPER., BRITA, BET. M3 5,64 332,59 1.875,81 0,32% 97,15%
99

26 REBOCO MASSA ÚNICA,1:3, PAREDE INT/EXT M2 112,00 16,01 1.793,12 0,31% 97,46%
27 ANÁLISES LABORATORIAIS - CORPO RECEPTOR AM 5,00 350,00 1.750,00 0,30% 97,76%
99

28 ALVENARIA DE EL. C/ BL. DE CONCRETO 15cm M2 56,00 29,86 1.672,16 0,29% 98,05%
99

29 TRANSP. MAT.1ª CAT. ESTR. CASC. (20Km) M3xK 2.467,12 0,59 1.455,60 0,25% 98,30%
30 REGULARIZAÇÃO DE FUNDO DE VALA M2 736,20 1,44 1.060,13 0,18% 98,48%
99

31 TUBO PVC 60mm M 60,00 16,32 979,20 0,17% 98,65%


99

32 COBERT.TELHAS FIBROC. ONDULADA 5mm M2 43,20 21,37 923,18 0,16% 98,81%


e9

33 PORTA CH. LISA #16 M2 3,36 249,68 838,92 0,14% 98,95%


34 PINTURA ACR 2 DEMÃOS C/ FUNDO M2 112,00 6,76 757,12 0,13% 99,09%
om

35 LOC.BOMBA TRIF. P/REBAIX.2" MÊS 2,00 343,75 687,50 0,12% 99,20%


N

36 PROJETO EXECUTIVO DE REDE PLUVIAL M 550,00 1,25 687,50 0,12% 99,32%


37 CONTRAPISO ESP. 10 CM
99

M2 22,40 28,40 636,16 0,11% 99,43%


38 TUBO PVC 25mm M3 150,00 3,45 517,50 0,09% 99,52%
99

39 CONCRETO USIN.20 MPa,SX. FUND. LANÇ./AP. M3 1,50 321,40 482,10 0,08% 99,60%
99

40 ESTACA BROCA DE CONCRETO D=25CM M 16,00 26,56 424,96 0,07% 99,68%


41 CHAPISCO 1:3, CIMENTO E AREIA - INT/EXT M3 112,00 2,68 300,16 0,05% 99,73%
99

42 PASSEIOS EM CONCRETO fck=13,5 Mpa e=7 cm M2 10,00 28,62 286,20 0,05% 99,78%
99

43 CAIXA ALV. 60x60x60 C/ TAMPA CONCRETO UN 2,00 140,02 280,04 0,05% 99,83%
e9

44 ESCAVAÇÃO E CARGA MAT. 1ª CAT M3 98,68 2,48 244,73 0,04% 99,87%


45 PREPARAÇÃO DE TERRENO M2 158,10 1,44 227,66 0,04% 99,91%
om

46 TRANSP. MAT.1ª CAT. ESTR. CASC. (3Km) M3xK 376,08 0,59 221,89 0,04% 99,95%
N

47 REGULARIZAÇÃO DE TERRENO M2 126,10 1,44 181,58 0,03% 99,98%


48 DISJUNTOR TRIFÁSICO 25 A UN 2,00 48,14 96,28 0,02% 99,99%
99

49 TORNEIRA, METAL CR. - USO GERAL UN 1,00 27,79 27,79 0,00% 100,00%
99

50 ESPALHAMENTO M3 3,36 0,51 1,71 0,00% 100,00%


99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior


N

no início da curva.

Como se observa do gráfico que ilustra o comentário da letra “a” da questão, a


tangente é maior no início da curva, diminuindo ao longo da curva quando esta

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possui um alinhamento mais orientado ao eixo das abscissas (eixo x,


horizontal) e uma ordenada (eixo y) maior.

Na maioria dos casos verificar-se-á que a curva obtida é composta por três

9
troços:

99
99
A - Troço de variação de y(x) aproximadamente linear em que é elevado o

99
valor da tangente;

9 99
e9
B - Troço em que o valor da tangente varia rapidamente (curva acentuada);

om
N
C - Troço de variação de y(x) aproximadamente linear, mas em que o valor da

99
tangente é pequeno.

99
99
Em termos gerais, a afirmação dessa questão não está errada. Como a

99
questão original é de múltipla escolha, seria o caso de marcarmos a “mais

99
certa”. Um único comentário que poderia ser utilizado para dizer que esta

e9
om
questão está errada é que teoricamente pode haver uma distribuição ABC com
N
pesos relativos iguais entre os serviços, o que geraria uma reta, sendo um
99

caso em que a tangente não seria maior no início da curva. Contudo, é uma
99

análise que “força a barra” um pouco por que na prática a chance disso ocorrer
99
99

é praticamente nula.
99
e9

Gabarito: Item ERRADO.


om
N
99

e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em


99
99

função da variação de preços de insumos.


99
99

A questão está correta porque a curva ABC, ao indicar quais os insumos mais
e9

representativos na formação do custo da obra, permite avaliar as variações


om

significativas de custo em função da variação de preços de insumos.


N
99

Em resumo, a curva ABC identifica quais os insumos que devem ter seu preço
99

mais bem controlado (grupo A), uma vez que estes insumos são os que têm
99
99

maior impacto no custo da obra.


99
e9

Dica! A técnica da curva ABC pode ser utilizada tanto para classificação de
om

insumos quanto de serviços, ou mesmo para um orçamento que contemple


N

serviços e insumos de forma conjunta (como o exemplo da letra “c”).

Gabarito: Item CERTO.

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16. (CESPE/TCU/ACE/ Auditoria de Obras Públicas/2007) A


composição do custo unitário baseia-se na decomposição, em partes,

9
do produto a executar, com premissa da existência de

99
proporcionalidade entre custo e quantidade produzida.

99
99
A composição do custo unitário baseia-se na decomposição do produto (o

9 99
projeto a ser executado) em conjuntos ou partes, de acordo com centros de

e9
apropriação (ou de custos) estabelecidos em função de uma Estrutura Analítica

om
de Partição (EAP) do projeto e de uma Estrutura Analítica de Insumos (ou de

N
99
Custos) (EAI), a primeira detalhada no nível de pacotes de trabalho a serem

99
executados por operários especializados, com os materiais adequados e

99
usando equipamentos apropriados, e a segunda no nível de tipos de insumos

99
ou de custos. (LIMMER, 1996)

99
e9
Outra premissa é a da proporcionalidade entre o custo total de um serviço e a
om
quantidade do mesmo a ser produzida – validade do preço unitário para uma
N
99

determinada faixa de quantidade do serviço ao qual se refere -, o que permite


99

estabelecer o custo total de um serviço como igual ao produto da sua


99

quantidade, obtida por medição, pelo custo de produção de uma unidade do


99
99

serviço.
e9
om

A composição do custo unitário é feita a partir de coeficientes técnicos de


N

consumo extraídos de publicações especializadas ou compilados por cada


99

empresa, pelo processo de experiência e erro, em função do planejamento e


99

do controle dos projetos por ela executados.


99
99

A elaboração de um orçamento de um projeto é, normalmente, tarefa


99
e9

complexa em si. Em projetos de obras civis essa complexidade cresce devido


om

aos seguintes fatores:


N
99

• Baixa especialização da mão de obra, dificultando a obtenção de níveis


99

uniformes de produtividade;
99
99

• Falhas e omissões na concepção dos projetos, gerando frequentes


99

alterações no planejamento da sua execução, nos tipos e quantitativos


e9

de materiais e nos tipos de mão de obra;


om
N

• Grande número de atividades a serem executadas, gerando diferentes


tipos de trabalho de difícil quantificação;

• Variação contínua de preços de insumos, sendo esta variação de preços


devida a dois fatores: o da escalada de preços (aumento de preço em
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

função da demanda de mercado) e o da inflação (aumento de preço


devido à deterioração do valor da moeda).

Gabarito: Item CERTO.

9
99
99
99
A respeito do cálculo dos benefícios e despesas indevidas (BDI), julgue

99
os próximos itens.

9
e9
om
17. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009) O rateio

N
dos custos da administração central faz parte do BDI e corresponde a

99
uma parcela da soma de todos os gastos com a estrutura central da

99
empresa.

99
99
Pessoal, aqui temos uma situação que gerou grande polêmica no concurso

99
2009 do TCU. O comando agrupador do item trouxe o termo “indevidas”,

e9
om
quando logicamente deveria ter utilizado o termo “indiretas”. Há quem entenda
N
que isso não atrapalhou o candidato a responder às questões porque o erro é
99

óbvio e a sigla BDI é de amplo conhecimento dos profissionais envolvidos com


99

obras.
99
99

Contudo, meus amigos, qualquer erro numa prova de um concurso do vulto do


99
e9

concurso do TCU gera uma discussão interminável.


om

Contudo, o CESPE ignorou o erro e considerou que não houve prejuízo aos
N
99

candidatos. Dessa forma, vamos à questão.


99
99

A taxa para a administração central considerada no BDI é a parte do preço da


99

obra destinada à manutenção da empresa construtora (custos da sede). Essa


99

manutenção corresponde, geralmente, às seguintes despesas:


e9
om

• Pró-labores dos sócios-diretores da empresa;


N
99

• Pagamento de contadores, advogados e consultores técnicos;


99
99

• Despesas de viagem, transporte, hotéis, refeições etc.;


99
99

• Funcionários de apoio administrativo (secretárias, contínuos etc.);


e9
om

• Aluguel ou manutenção da sede da empresa (prédios, salas etc.);


N

• Verba para marketing / divulgação.

Cada empreendimento da empresa construtora arcará no seu BDI com uma


apropriação proporcional destes custos da administração central. Lembrando
que, conforme pacífica jurisprudência do TCU acerca da matéria, os custos com
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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

a administração local (engenheiro, escritório do canteiro, apontador, segurança


etc.) são considerados custos diretos, devendo estar previstos na planilha
orçamentária e não devem integrar o BDI.

9
Gabarito: Item CERTO.

99
99
99
99
18. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009) Nem a

9
e9
previsão de recolhimento do imposto de renda da pessoa jurídica, nem

om
a taxa do programa de integração social fazem parte do cálculo do

N
BDI.

99
99
Os tributos incidentes sobre o faturamento de obras integram o BDI. Dessa

99
forma, o PIS/PASEP faz parte do BDI, o que torna a questão errada.

99
99
Com relação ao imposto de renda, o Acórdão n.º 950/2007 - Plenário firmou

e9
om
entendimento de que não devem constar dos orçamentos as parcelas relativas
N
ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ e à Contribuição Social sobre o
99

Lucro Líquido – CSLL.


99
99

Excerto do Acórdão n.º 950/2007 – Plenário: “...embora não haja nenhuma


99

normatização que defina qual a fórmula padrão para o cálculo do BDI, é


99
e9

necessário que o mesmo seja realizado com embasamento técnico e que, na


om

sua composição não sejam incluídas despesas que, por sua natureza, não
N

possam ser classificadas como indiretas. Dentre elas, podemos citar a


99

Administração Local, o IRPJ, a CSLL, a Mobilização/Desmobilização e a


99

Administração de Canteiros.”
99
99

O Tribunal de Contas da União entende ser indevido constar do BDI o


99
e9

percentual referente à parcela do IRPJ e da CSLL incidentes na execução do


om

objeto contratado, com arrimo no argumento de que, diante da natureza


N

desses tributos diretos, considerados personalísticos, estes devem ser


99

suportados pelo particular, sendo, dessa forma, irregular o seu repasse à


99
99

Administração Pública. Além do mais, estaria a Administração ressarcindo a


99

parcela de um tributo que somente é devido após a apuração do seu fato


99

gerador, ou seja, o lucro, e não o faturamento da empresa. Esse, diante do


e9

desempenho empresarial, poderá ser percebido ou não pelo particular.


om
N

Destaca o TCU que "não é plausível que a Administração Pública arque com
uma despesa que pode nem vir a se realizar, uma vez que, se a contratada
não tiver lucro com os seus vários outros empreendimentos, por conseguinte
não há que falar em imposto de renda ou contribuição social". Ademais, a sua

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

presença é impertinente tanto no BDI como nos demais itens da planilha ou


orçamento.

Importante! Perceba que grande parte dos argumentos utilizados pelo TCU

9
em seu Acórdão n.º 950/2007 - Plenário apenas se aplicam no caso de

99
empresas que pagam imposto de renda com base no lucro real. As empresas

99
99
que optam por pagar imposto de renda com base no lucro presumido pagam

99
pelo recebimento, e não pelo lucro, o que desmonta os argumentos daquele

9
e9
caso. Claro que a enorme maioria das empresas que contratam com a

om
Administração Pública (em especial, a federal, interesse do TCU) apuram o

N
resultado por lucro real, dessa forma há a regra. Contudo, sempre há as

99
exceções! É oportuno o conhecimento das manifestações do TCU sobre o BDI

99
99
por que os demais tribunais de contas, a exemplo do TCDF, tendem a

99
compartilhar do entendimento.

99
e9
om
N
Gabarito: Item ERRADO.
99
99
99

A respeito da taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI), utilizada


99

em contratos de obras civis, julgue os itens seguintes.


99
e9

19. (CESPE/Secont-ES/Auditor do Estado/Especialidade Engenharia


om

Civil/2009) A taxa de BDI refere-se à porcentagem de aumento que o


N

orçamentista deve aplicar sobre o custo dos serviços listados na


99
99

planilha orçamentária, desconsiderando o lucro do consultor.


99
99

A questão está errada porque conforme comentamos na questão 17, as


99

despesas com consultores fazem parte da Administração Central e, segundo a


e9

fórmula pra cálculo do BDI apresentada na letra “d” da questão 6, a taxa de


om

Administração Central integra o cálculo do BDI.


N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

20. (CESPE/Secont-ES/Auditor do Estado/Especialidade Engenharia


e9
om

Civil/2009) Quanto maior for o nível de terceirização de serviços de


N

construção da empresa que está apresentando o preço do projeto,


menor será a taxa de BDI.

O item está correto porque quanto maior for o nível de terceirização de


serviços de construção, menor será a parcela de risco inerente ao
empreendimento a ser suportada pela empresa responsável pelo projeto e
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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

menor será o custo financeiro do seu capital de giro, uma vez que o risco e
estes custos serão compartilhados com os terceirizados.

Gabarito: Item CERTO.

9
99
99
99
21. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/ Especialidade Engenharia

99
Civil/2008) A elaboração do orçamento de uma obra civil envolve

9
e9
diversos tipos de custos e encargos. Em relação a esse assunto,

om
assinale a opção correta.

N
99
a) A elaboração do orçamento de uma obra civil independe do grau de

99
especialização da mão-de-obra utilizada na execução da obra.

99
99
O item está errado porque quanto mais especializada for a mão de obra

99
utilizada na execução de uma obra, melhor será sua produtividade. Tal

e9
om
situação fará com que os coeficientes das composições unitárias reflitam o
N
melhor desempenho da produção, impactando no orçamento da obra.
99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
e9

b) A composição do custo unitário é feita a partir de coeficientes


om

técnicos de consumo extraídos de publicações especializadas ou


N

compilados por empresas.


99
99

Os consumos dos insumos são obtidos pela experiência de cada uma das
99

empresas do ramo da construção ou através da Tabela de Composição de


99
99

Custos de Orçamentos, sendo a mais conhecida a TCPO da Editora PINI. Ainda,


e9

no âmbito público, o padrão é a utilização das composições unitárias do


om

SINAPI.
N
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
99

c) Os custos indiretos na orçamentação de projetos são subdivididos


e9

em custos indiretos empresariais, custos indiretos de obra e custos


om

indiretos de equipamentos.
N

Os custos indiretos na orçamentação de projetos são subdivididos em custos


indiretos empresariais e custos indiretos de obra. (LIMMER, 1996)

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Custos Indiretos Empresariais: Os custos indiretos empresariais relacionam-se


com as atividades necessárias ao funcionamento da empresa como um todo,
custos esses que deverão ser rateados entre todas as obras que a empresa
tem em andamento.

9
99
Custos Indiretos de Obra: Os custos indiretos de obra são os gastos

99
99
necessários à execução de determinada obra que sejam de difícil alocação a

99
uma determinada atividade ou serviço, sendo por isso diluídos por certo grupo

9
e9
de atividades ou mesmo pela obra toda.

om
Assim, a questão está errada porque não há a subdivisão dos custos indiretos

N
99
em custos indiretos de equipamentos (na próxima aula nós falaremos sobre as

99
classificações dos custos).

99
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
e9
om
N
d) Para a composição dos preços unitários, todas as empresas devem
99

usar planilhas padronizadas, fornecidas pelo CREA da respectiva região


99

onde se localiza a obra.


99
99

Como comentamos na letra “b”, os consumos dos insumos são obtidos pela
99
e9

experiência de cada uma das empresas do ramo da construção ou através da


om

Tabela de Composição de Custos de Orçamentos, sendo a mais conhecida a


N

TCPO da Editora PINI. Ainda, no âmbito público, o padrão é a utilização das


99

composições unitárias do SINAPI.


99
99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
e9
om

22. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/ Especialidade Engenharia


N

Civil/2008) Na elaboração de orçamentos, devem ser considerados os


99

encargos sociais incidentes sobre a mão-de-obra, adicionados aos


99
99

salários dos trabalhadores, que são obrigatórios, exigidos pelas leis


99

trabalhistas ou resultantes de acordos sindicais. Em relação a esses


99

encargos, assinale a opção correta.


e9
om

a) Os encargos sociais básicos são diferenciados para empregados


N

contratados em regime horista ou mensal.

Na questão 6 letra “a” vimos que os encargos sociais básicos são iguais para
empregados horistas e mensalistas. Assim, a questão está errada.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

Importante! Como comentamos, os valores utilizados na aula são


exemplificativos. Haverá alterações em função da localidade da obra.
Contudo, a ordem de grandeza não se altera. Devemos ter em mente que os
empregados horistas possuem encargos sociais mais elevados do que os

9
99
mensalistas, sendo da ordem de 125% e 75% respectivamente.

99
99
9 99
Gabarito: Item ERRADO.

e9
om
N
99
b) Os encargos sociais incidentes e reincidentes aplicam-se

99
unicamente a empregados contratados em regime de dedicação

99
99
exclusiva.

99
e9
Os encargos sociais não são distintos em função do regime de dedicação do
om
empregado, mas sim em função do vínculo trabalhista. O empregado pode ser
N
mensalista ou horista. Ainda que seja mensalista, ele pode ter dois empregos
99

como mensalista (ou outro como horista) sem que isso impacte no cálculo dos
99
99

encargos sociais aplicáveis a cada caso.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


e9
om
N

c) Os encargos complementares incidem somente sobre os salários dos


99
99

empregados que executam atividades classificadas como perigosas.


99
99

Como vimos na questão 6 letra “a”, os encargos sociais complementares


99

incidem sobre todos os empregados, independentemente da atividade


e9

executada.
om
N

No caso de empregados que executam atividades especiais, como as


99

classificadas como perigosas, haverá outros adicionais a serem considerados


99
99

(insalubridade, risco, etc.).


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


e9
om
N

d) A contribuição para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma


Agrária (INCRA) é um encargo social básico e obrigatório.

Os Encargos Sociais Básicos são:

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
A questão está correta porque a contribuição para o INCRA faz parte dos

99
99
encargos sociais básicos, conforme o item A7 da tabela acima.

99
99
Gabarito: Item CERTO.

99
e9
23. (CESPE/TRE-MA/Analista om
Judiciário/Especialidade Engenharia
N
99

Civil/2009)
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99

As tabelas de composição de preço para orçamento são a base de


e9

dados em que o usuário pode encontrar a quantidade de insumos


om

necessários para fazer uma unidade de serviço de obra. Considerando


N

a tabela acima, utilizada para encontrar a quantidade de insumo


99

necessário para o assentamento de azulejos, assinale a opção correta.


99
99

a) Na execução de 10 m2 do serviço previsto, serão necessárias 12 h


99
99

de servente para a produção de argamassa.


e9
om

Na tabela da questão há duas composições. Na primeira o serviço é realizado


N

com a utilização de argamassa pronta e na segunda há a produção da


argamassa.

O enunciado afirma que serão necessárias 12h para produzir a argamassa


necessária à execução de 10 m2 do serviço. Contudo, na composição não há a

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

separação do insumo “servente” entre a produção da argamassa e a execução


do serviço em si. Dessa forma, não é possível saber separadamente quanto
tempo o servente gasta para produzir argamassa e para executar o serviço.
Apenas é possível saber o tempo total gasto pelo servente. Logo, a questão

9
99
está errada.

99
99
Em todo caso, o tempo total gasto pelo servente para executar 10 m2 do

99
serviço com fabricação de argamassa é de 12 horas (10 x 1,2).

9
e9
Gabarito: Item ERRADO.

om
N
99
99
b) Para cada 8 kg de areia peneirada, será utilizado 1 kg de cimento

99
branco não estrutural.

99
99
Pessoal, é importante termos a distinção dos conceitos de traço e composição

e9
unitária. Chama-se traço a proporção em volume entre os componentes das
om
N
argamassas (usualmente cimento, cal hidratada e areia).
99
99

A composição unitária tem por objetivo expressar analiticamente, em números


99

e valores relativos, as produtividades, quantidades de insumos e preços


99

unitários que compõem cada serviço. Para sua elaboração é necessário o


99
e9

conhecimento preciso dos coeficientes de produtividade para realização de


om

cada serviço e seus respectivos materiais, equipamentos, mão de obra e


N

outros insumos. Para tanto, calcula-se a quantidade de cimento por massa,


99

que é a forma pela qual ele é comercializado (saco, 50kgs ou a granel).


99
99

Na composição unitária padrão de uma argamassa de cimento, cal e areia, os


99

aglomerantes (cimento e cal) são calculados em função de suas massas e o


99
e9

agregado (areia) é considerado em função de seu volume.


om
N

Assim, a questão está errada porque não é possível relacionar a massa de


99

areia com a massa de cimento branco a partir das informações disponibilizadas


99

uma vez que a areia consta da composição em volume e o cimento branco em


99

massa. Seria possível relacionar o volume de areia ao volume de cimento


99
99

portland, conforme o traço informado (8 para 1, em volume).


e9
om

Gabarito: Item ERRADO.


N

c) A quantidade necessária de azulejo inclui o necessário para


assentamento do rodapé.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

O item está errado porque o rodapé é um serviço autônomo, que possui sua
própria composição unitária.

O coeficiente 1,10 utilizado para o insumo azulejo esmaltado liso não é devido

9
à previsão para execução do rodapé, mas sim para as perdas incorridas em

99
função dos cortes necessários durante a execução da paginação da cerâmica.

99
99
Paginação: Esse é o nome que se dá ao modo de combinar e encaixar as

9 99
cerâmicas tanto em pisos quanto em paredes. É a paginação que dá

e9
personalidade ao revestimento e ajuda a definir a quantidade de peças

om
necessárias a um certo ambiente.

N
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
d) Para a produção de 20 L de argamassa mista de cimento, cal

e9
hidratada e areia devem ser empregados 24,3 L de areia lavada do tipo
om
N
média.
99
99

Comparando as duas composições apresentadas na questão, percebemos que


99

para executar 1 unidade do serviço previsto é necessário 0,02 m3 de


99

argamassa e 0,0243 m3 de areia. Logo, a relação entre areia e argamassa é


99
e9

de 1,215 (0,0243 ÷ 0,02). Assim, para executarmos 20 litros de argamassa,


om

devemos utilizar 24,3 litros de areia (20 x 1,215 = 24,3).


N
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
99
99

e) A tabela acima considera tanto os custos diretos quanto os


e9

indiretos.
om
N

A questão está errada porque a tabela acima é uma composição unitária de


99

serviço e como tal considera apenas os custos diretos.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
e9
om

24. (CESPE/TRE-MA/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


N

Civil/2009) Na elaboração de orçamentos para a construção e reforma


de edificações, um aspecto de grande relevância é a determinação do
benefício e despesas indiretas (BDI). A esse respeito, assinale a opção
correta.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

a) No cálculo do BDI, não devem ser considerados os tributos federais


nem os gastos relativos a seguro garantia de participação em
licitações.

9
Conforme comentamos na letra “d” da questão 6, a despesa com seguro

99
garantia de participação em licitação é um item da taxa de comercialização e

99
99
esta por sua vez consta do BDI. Os tributos federais também integram o

99
cálculo do BDI.

9
e9
Logo, a questão está errada porque os tributos e os gastos relativos a seguro

om
garantia de participação em licitações integram o BDI.

N
99
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
b) A taxa de risco do empreendimento estimada com base nos custos

e9
diretos deve ser omitida no cálculo do BDI e considerada
om
N
separadamente.
99
99

A questão está errada porque conforme demonstrado na questão 6, letra “d”, a


99

taxa de risco do empreendimento integra o cálculo do BDI.


99
99

Gabarito: Item ERRADO.


e9
om
N
99

c) A inclusão do pró-labore dos sócios e diretores da empresa


99

responsável pela execução do empreendimento depende da


99

modalidade de contrato.
99
99

Pessoal, já vimos este assunto na questão 17. Conforme o comentário daquela


e9
om

questão, a taxa para a administração central considerada no BDI é a parte do


N

preço da obra destinada à manutenção da empresa construtora (custos da


99

sede).
99
99

As despesas com pró-labore dos sócios e diretores integram a taxa de


99

administração central e esta integra o cálculo do BDI, independentemente da


99
e9

modalidade de contrato. Logo, o item está errado.


om

Gabarito: Item ERRADO.


N

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

d) Os gastos relativos à compra de editais, transporte, vistoria e


certidões fazem parte dos custos unitários diretos e não devem ser
contemplados na estimativa do BDI.

9
Nos termos do comentário da questão 6, letra “d”, podem ser consideradas

99
como custos de comercialização as seguintes despesas: compras de editais de

99
99
licitação; preparação de propostas de habilitação e técnicas; custos de caução

99
e seguros de participação; emolumentos; despesas cartoriais; despesas com

9
e9
visitas técnicas; viagens comerciais; assessorias técnicas e jurídicas

om
especializadas; propaganda institucional; brindes; comissão de representantes

N
comerciais; reservas de contingência para eventuais roubos, assaltos e

99
inundações não cobertas por seguro; etc.

99
99
Os custos de comercialização são contemplados no cálculo do BDI na forma da

99
taxa de comercialização, estando errado o item.

99
e9
Gabarito: Item ERRADO.
om
N
99
99

e) O custo financeiro do capital de giro, que considera as taxas médias


99
99

mensais de inflação e de juros bancários, não pode ser omitido no


99

cálculo do BDI.
e9
om

Pessoal, esta questão é emblemática para demonstrar como os assuntos


N

cobrados pelo CESPE e pela ESAF nas provas de engenharia de obras são
99

muito parecidos. O conhecimento necessário para responder esta questão da


99

prova do TRE-MA realizado pelo CESPE em 2009 é o mesmo exigido pela


99
99

questão número 6, da prova da CGU realizada pela ESAF em 2008.


99
e9

Nos termos do regulamento aprovado pelo Instituto de Engenharia em sua


om

sessão nº 1.363, de 30.08.2004, que estabelece a Metodologia de Cálculo do


N

Orçamento de Edificações (composição do custo direto e do BDI/LDI), temos o


99

seguinte:
99
99

Fórmula do BDI:
99
99
e9
om
N

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

9
99
99
99
9 99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
Logo, o custo financeiro do capital de giro é parte integrante do cálculo do BDI.
N
99

Assim, a questão está correta.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

25. (CESPE/TRE-MA/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia


N

Civil/2009) A execução de uma obra civil requer diversos insumos,


99

cujo controle pode ser feito por meio da classificação ABC, também
99

conhecida como curva ABC. Essa ferramenta de controle


99
99

a) considera como insumo os materiais (areia, cimento, madeira,


99

tijolo, etc.) que serão incorporados à obra, mas mão de obra e


e9
om

equipamentos não são contemplados como insumos.


N
99

O controle de um projeto resulta da integração dos controles de prazos, de


99

recursos e de custos, comparando-se periodicamente o que foi realizado com o


99

que foi planejado.


99
99

O controle de prazos e de recursos alocados ao projeto é feito através de


e9

cronogramas, objetivando:
om
N

• Determinar os desvios dos tempos reais de execução em relação aos


tempos planejados;

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

• Determinar diferenças de quantidades de recursos utilizados no projeto,


com base em cronogramas de mão de obra, de materiais e de
equipamentos;

9
• Determinar a variação do valor de salários, de preços de materiais e de

99
custos de equipamentos;

99
99
• Analisar as causas de desvios e avaliar seus efeitos sobre prazos e custos

9 99
do projeto;

e9
om
• Determinar alternativas de correção dos desvios significativos, adotando

N
uma delas e implementando a sua aplicação.

99
99
Controle de prazos: É feito por meio de cronogramas (barras, curva S),

99
buscando-se:

99
99
• Registrar os prazos de execução de cada atividade com uma frequência

e9
om
de apropriação adequada. Assim, uma atividade que se desenvolva em
N
ritmo acelerado, que seja complexa ou abranja muitos itens, deve ser
99

acompanhada com frequência maior do que aquela que se desenvolva


99

lentamente, seja simples e tenha poucos itens;


99
99

• Determinar os atrasos e os avanços em relação às datas previstas de


99
e9

início e de fim de cada atividade; e


om

• Registrar no cronograma, na frequência preestabelecida, o percentual,


N
99

em relação ao total previsto, da quantidade realizada de cada atividade.


99
99

Controle de mão de obra: É feito em cima de cronogramas de mão de obra,


99

verificando-se, com frequência pelo menos mensal, as quantidades de mão de


99

obra, por categoria, consumidas em cada atividade e comparando-as com as


e9

quantidades planejadas.
om
N

Controle de materiais: É realizado com frequência mínima mensal,


99
99

comparando-se as quantidades dos diversos tipos, previstas nos cronogramas


99

de materiais, com as quantidades consumidas na execução das diferentes


99

atividades. As quantidades de materiais que entram na obra são controladas


99

pelas respectivas notas fiscais quando da entrega dos mesmos no


e9
om

almoxarifado.
N

Periodicamente, é feito o levantamento das quantidades de materiais


armazenados nos almoxarifados e nos parques de materiais.

As quantidades consumidas são comparadas com a diferença entre as


quantidades que entram na obra no período em questão, somadas com as que
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

existiam em estoque no período anterior e subtraídas as existentes no estoque


no período de aferição.

Comparam-se também as quantidades consumidas com as que saíram do

9
almoxarifado, mediante as respectivas requisições de materiais.

99
99
Controle do uso de equipamentos: O uso de equipamentos de construção é

99
controlado com o auxílio de cronogramas de equipamentos, comparando-se

9 99
dois parâmetros relevantes ao caso:

e9
om
• O tempo de permanência real de cada equipamento no canteiro com o

N
tempo previsto no planejamento para o seu uso; e

99
99
• O rendimento de exploração do equipamento, ou seja, a relação

99
percentual entre as horas nas quais o equipamento foi efetivamente

99
99
utilizado e as horas totais que permaneceu no canteiro.

e9
om
Controle de custos: É feito de maneira similar ao controle de prazos e de
N
recursos, controlando-se os custos de mão de obra, os custos de materiais e
99

equipamentos incorporados ao projeto e os custos de equipamentos utilizados


99

na sua execução.
99
99

Assim, o controle de uma obra, por meio da curva ABC ou cronograma,


99
e9

considera como insumo os materiais, a mão de obra e os equipamentos,


om

estando errado o item.


N
99

Gabarito: Item ERRADO.


99
99
99
99

b) agrupa os insumos nas classes A, B e C, em que a faixa A reflete os


e9

itens de menor importância, e a faixa C corresponde aos itens de maior


om

importância.
N
99

A questão está errada porque na classificação ABC a classe A reflete os itens


99

mais importantes e que merecem tratamento especial em termos de


99
99

acompanhamento e controle de obra. A classe C representa os itens menos


99

importantes e a classe B é uma situação intermediária.


e9
om

Gabarito: Item ERRADO.


N

c) torna mais eficiente a sua utilização quanto maior for o número de


insumos necessários para a execução da obra e quanto menor for a
variação dos valores relativos de cada insumo.
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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

A questão está errada porque a classificação ABC é mais eficiente quando a


variação dos valores relativos de cada insumo for maior. Assim, haverá a
evidenciação dos serviços/insumos mais relevantes.

9
Gabarito: Item ERRADO.

99
99
99
99
d) permite inferir para cada insumo considerado as quantidades

9
e9
mínimas e máximas que devem ser estocadas a fim de não

om
comprometer o andamento do cronograma previsto em função de

N
eventuais paralisações.

99
99
A questão está errada porque troca os conceitos de classificação ABC e

99
cronograma de material. A classificação ABC não contempla os aspectos

99
99
relacionados ao tempo de consumo dos insumos, mas somente os

e9
quantitativos totais deles.
om
N
Gabarito: Item ERRADO.
99
99
99
99

e) consiste em uma representação gráfica (cartesiana) dos itens (ou


99

insumos) necessários para a execução da obra ordenados em sentido


e9

decrescente segundo seu valor versus o valor acumulado desses itens.


om
N

Pessoal, conforme vimos exaustivamente nesta aula, a questão descreve


99

corretamente as características da classificação e da curva ABC.


99
99

Gabarito: Item CERTO.


99
99
e9
om

Assim, pessoal, essa é a nossa primeira aula, voltada para a preparação para o
N

cargo de Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal,


99
99

mediante a apresentação de exercícios com teoria comentada.


99
99

Aqui começa nossa jornada, em busca da tão almejada aprovação no TCDF!


99
e9

Aguardo você para nosso próximo encontro. Bons estudos!


om
N

Marcelo Ribeiro

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia Civil/2010 –

9
99
Item 132) Uma forma aceita para se definir os custos diretos de uma obra é

99
considerar que eles são todos os serviços constantes da planilha de

99
quantidades e preços.

9 99
e9
2. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011 – Item 140) A redução

om
do BDI de uma obra implica necessariamente a redução do preço global da

N
obra.

99
99
3. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 103) E103 No

99
orçamento de uma obra civil, o BDI representa os benefícios e despesas

99
99
indiretas, sendo incluído como um percentual, aplicado sobre todos os preços

e9
unitários do orçamento, ou como uma verba geral, incluída ao final, ou, ainda,
um misto dessas duas formas. om
N
99

4. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia Civil/2010 –


99

Item 135) O orçamento tem como um de seus objetivos servir de referência na


99
99

análise dos rendimentos obtidos com os recursos empregados na execução de


99

uma obra ou serviço de engenharia.


e9
om

5. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia Civil/2010 –


N

Item 136) Em todo orçamento há uma correlação entre a qualidade da


99

informação, que depende do grau de detalhamento do projeto, e a margem de


99

erro existente. Desse modo, quanto mais próximo do início do planejamento,


99
99

menor o erro.
99
e9

6. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008 – Item 20) No cálculo de


om

orçamento de obras de edificações, é necessária a presença de um profissional


N

com experiência no ramo para montar planilhas de composições de preços,


99

identificar os componentes do custo direto e o Benefício de Despesas Indiretas


99
99

– BDI, entre outras atividades. Nesse contexto, assinale a opção correta.


99
99

a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser classificados


e9

como encargos complementares.


om
N

b) Os custos de mão de obra são calculados em função dos salários e dos


encargos sociais, não devendo ser incluídos nesses custos as ferramentas de
uso pessoal.

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os coeficientes de


consumo devem incluir a carga e a descarga do caminhão.

d) Despesas de comercialização são despesas administrativas que devem ser

9
enquadradas como despesas indiretas.

99
99
e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de Responsabilidade

99
Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria.

9 99
e9
7. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011 – Item 135) O custo do

om
transporte de pessoal do canteiro de obras até a frente de trabalho não pode

N
ser incluído no cálculo das bonificações e despesas indiretas (BDI) nem na

99
administração local, pois já consta nos encargos sociais da mão de obra dos

99
99
custos diretos.

99
99
8. (CESPE/MPU/Analista de Engenharia Civil/2010 – Item 101) No orçamento a

e9
ser elaborado para a construção de uma rodovia, deve-se considerar, entre
om
outros insumos, os materiais empregados, a mão de obra e os equipamentos,
N
sendo os tributos que incidem sobre a mão de obra idênticos aos incidentes
99
99

sobre os materiais e equipamentos empregados.


99
99

9. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011 – Item 142) No cálculo


99

de encargos sociais, o custo com auxílio-enfermidade pode variar de uma


e9

empresa para outra.


om
N

10. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia Civil/2010 –


99

Item 137) Na composição de custo unitário básico de um serviço, o coeficiente


99

é a quantidade necessária de determinado insumo para executar uma unidade


99
99

de medida do respectivo serviço.


99
e9

11. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008 – Item 1) Para montar um


om

orçamento, é necessário conhecer os coeficientes de produtividade da mão de


N

obra, consumo de materiais e consumo horário dos equipamentos utilizados


99

para fazer os serviços de obra. Nesse contexto, escolha a opção correta.


99
99

a) O consumo de insumos indicado na composição de custos de um serviço


99
99

individual é o mesmo para obras diferentes da mesma empresa.


e9
om

b) A organização e a gestão de um determinado serviço não têm influência


N

sobre o custo unitário direto do serviço.

c) Os critérios de medição adotados têm impacto sobre o valor nominal dos


coeficientes de consumo dos insumos em uma determinada composição de
preços sob avaliação.

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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

d) Uma empresa interessada em desenvolver as suas composições de preço


deve escolher um método de mensuração e avaliar os serviços que oferece,
em oposição à política de métodos diferentes para serviços distintos.

9
e) O planejamento do fluxo de trabalho não tem efeito sobre o desempenho da

99
mão de obra de uma obra.

99
99
O orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários

9 99
para a realização de um empreendimento, conforme um planejamento

e9
previamente realizado. Acerca do orçamento, julgue o item a seguir.

om
N
12. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2011 – Item 141) Na

99
realização de determinado serviço, quanto maiores forem os coeficientes de

99
99
mão de obra e equipamentos, maior será a produtividade da equipe prevista

99
para realizar este serviço.

99
e9
13. (CESPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área: Engenharia Civil/2010 –
om
Item 134) O coeficiente de correlação corresponde a relação entre o custo de
N
uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais
99
99

partes ou componentes da mesma edificação.


99
99

Na elaboração do orçamento de uma obra de construção civil, um aspecto que


99

merece especial atenção é o que diz respeito aos encargos sociais. A respeito
e9

desse aspecto, julgue os itens a seguir.


om
N

14. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009 – Item 149) De


99

acordo com a lei, o empregador é obrigado a cobrir as despesas de transporte


99

do empregado relativas ao trajeto de casa ao local de trabalho e ao de volta


99
99

para casa, considerando-se o montante excedente a 6% do salário do


99

trabalhador, despesa que deve ser paga mensalmente.


e9
om

15. (ESAF/CGU/AFC/Auditoria de Obras/2008 – Item 19) A curva ABC


N

representa os insumos em ordem decrescente de preço de um determinado


99

serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção incorreta.


99
99

a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto.


99
99

b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que poucas


e9
om

causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados.


N

c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser representada


graficamente.

d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior no início


da curva.
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FISCALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS


EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em função


da variação de preços de insumos.

16. (CESPE/TCU/ACE/ Auditoria de Obras Públicas/2007 - Item 194) A

9
composição do custo unitário baseia-se na decomposição, em partes, do

99
produto a executar, com premissa da existência de proporcionalidade entre

99
99
custo e quantidade produzida.

9 99
A respeito do cálculo dos benefícios e despesas indevidas (BDI), julgue os

e9
próximos itens.

om
N
17. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009 – Item 13) O rateio

99
dos custos da administração central faz parte do BDI e corresponde a uma

99
99
parcela da soma de todos os gastos com a estrutura central da empresa.

99
99
18. (CESPE/TCU/AUFC/Auditoria de Obras Públicas/2009 – Item 14) Nem a

e9
previsão de recolhimento do imposto de renda da pessoa jurídica, nem a taxa
do programa de integração social fazem parte do cálculo do BDI. om
N
99

A respeito da taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI), utilizada em


99

contratos de obras civis, julgue os itens seguintes.


99
99

19. (CESPE/Secont-ES/Auditor do Estado/Especialidade Engenharia Civil/2009


99
e9

– Item 106) A taxa de BDI refere-se à porcentagem de aumento que o


om

orçamentista deve aplicar sobre o custo dos serviços listados na planilha


N

orçamentária, desconsiderando o lucro do consultor.


99
99

20. (CESPE/Secont-ES/Auditor do Estado/Especialidade Engenharia Civil/2009


99

– Item 107) Quanto maior for o nível de terceirização de serviços de


99

construção da empresa que está apresentando o preço do projeto, menor será


99
e9

a taxa de BDI.
om
N

21. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/ Especialidade Engenharia Civil/2008 –


99

Item 59) A elaboração do orçamento de uma obra civil envolve diversos tipos
99

de custos e encargos. Em relação a esse assunto, assinale a opção correta.


99
99

a) A elaboração do orçamento de uma obra civil independe do grau de


99

especialização da mão de obra utilizada na execução da obra.


e9
om

b) A composição do custo unitário é feita a partir de coeficientes técnicos de


N

consumo extraídos de publicações especializadas ou compilados por empresas.

c) Os custos indiretos na orçamentação de projetos são subdivididos em custos


indiretos empresariais, custos indiretos de obra e custos indiretos de
equipamentos.
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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
PROFESSOR: MARCELO RIBEIRO 

d) Para a composição dos preços unitários, todas as empresas devem usar


planilhas padronizadas, fornecidas pelo CREA da respectiva região onde se
localiza a obra.

9
22. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/ Especialidade Engenharia Civil/2008 –

99
Item 60) Na elaboração de orçamentos, devem ser considerados os encargos

99
99
sociais incidentes sobre a mão de obra, adicionados aos salários dos

99
trabalhadores, que são obrigatórios, exigidos pelas leis trabalhistas ou

9
e9
resultantes de acordos sindicais. Em relação a esses encargos, assinale a

om
opção correta.

N
99
a) Os encargos sociais básicos são diferenciados para empregados contratados

99
em regime horista ou mensal.

99
99
b) Os encargos sociais incidentes e reincidentes aplicam-se unicamente a

99
empregados contratados em regime de dedicação exclusiva.

e9
c) Os encargos complementares incidem somente sobre os salários dos om
N
empregados que executam atividades classificadas como perigosas.
99
99

d) A contribuição para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


99
99

(INCRA) é um encargo social básico e obrigatório.


99
e9

23. (CESPE/TRE-MA/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2009 –


om

Item 28)
N
99
99
99
99
99
e9
om
N
99
99
99
99
99
e9
om
N

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9
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As tabelas de composição de preço para orçamento são a base de dados em


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que o usuário pode encontrar a quantidade de insumos necessários para fazer


om

uma unidade de serviço de obra. Considerando a tabela acima, utilizada para


N

encontrar a quantidade de insumo necessário para o assentamento de


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azulejos, assinale a opção correta.


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a) Na execução de 10 m2 do serviço previsto, serão necessárias 12 h de


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servente para a produção de argamassa.


e9
om

b) Para cada 8 kg de areia peneirada, será utilizado 1 kg de cimento branco


N

não estrutural.

c) A quantidade necessária de azulejo inclui o necessário para assentamento


do rodapé.

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EM EXERCÍCIOS PARA O TCDF
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d) Para a produção de 20 L de argamassa mista de cimento, cal hidratada e


areia devem ser empregados 24,3 L de areia lavada do tipo média.

e) A tabela acima considera tanto os custos diretos quanto os indiretos.

9
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24. (CESPE/TRE-MA/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2009 –

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Item 41) Na elaboração de orçamentos para a construção e reforma de

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edificações, um aspecto de grande relevância é a determinação do benefício e

9 99
despesas indiretas (BDI). A esse respeito, assinale a opção correta.

e9
om
a) No cálculo do BDI, não devem ser considerados os tributos federais nem os

N
gastos relativos a seguro garantia de participação em licitações.

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b) A taxa de risco do empreendimento estimada com base nos custos diretos

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deve ser omitida no cálculo do BDI e considerada separadamente.

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c) A inclusão do pró-labore dos sócios e diretores da empresa responsável pela

e9
execução do empreendimento depende da modalidade de contrato.
om
N
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d) Os gastos relativos à compra de editais, transporte, vistoria e certidões


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fazem parte dos custos unitários diretos e não devem ser contemplados na
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estimativa do BDI.
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e) O custo financeiro do capital de giro, que considera as taxas médias


e9

mensais de inflação e de juros bancários, não pode ser omitido no cálculo do


om

BDI.
N
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25. (CESPE/TRE-MA/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia Civil/2009 –


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Item 45) A execução de uma obra civil requer diversos insumos, cujo controle
99

pode ser feito por meio da classificação ABC, também conhecida como curva
99

ABC. Essa ferramenta de controle


e9
om

a) considera como insumo os materiais (areia, cimento, madeira, tijolo, etc.)


N

que serão incorporados à obra, mas mão de obra e equipamentos não são
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contemplados como insumos.


99
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b) agrupa os insumos nas classes A, B e C, em que a faixa A reflete os itens de


99

menor importância, e a faixa C corresponde aos itens de maior importância.


e9
om

c) torna mais eficiente a sua utilização quanto maior for o número de insumos
N

necessários para a execução da obra e quanto menor for a variação dos


valores relativos de cada insumo.

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d) permite inferir para cada insumo considerado as quantidades mínimas e


máximas que devem ser estocadas a fim de não comprometer o andamento do
cronograma previsto em função de eventuais paralisações.

9
e) consiste em uma representação gráfica (cartesiana) dos itens (ou insumos)

99
necessários para a execução da obra ordenados em sentido decrescente

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segundo seu valor versus o valor acumulado desses itens.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Politécnica da USP.

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PAMPLONA, Edson de Oliveira e MONTEVECHI, José Arnaldo Barra. Apostila de

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Engenharia Econômica I. UNIFEI, Itajubá, MG, 1999.

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abordagem crítica. In: MARQUES, J. A. V. C.; SIQUEIRA, J. R. M. Finanças

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Corporativas: aspectos essenciais. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2006.

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controle de obras. Disciplina: Gerenciamento de Obras – 101295. São

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Cristóvão, Sergipe, sd.

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da Administração e do Patrimônio.
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Soares da Rocha.
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Jungles (UFSC).
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para habitação. São Paulo, 2008.


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