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llitk'., I S,, r I 1 ictiíiiaii, 11.

, "Pariicic Size Deiermination from X-Ray Line Broa-


.1 n:" J .-tri'!. rhy.s. 17, 687 (1946)
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Brunaver. S.. Emmeti. P. H., e Tellcr, E.. ".-Vhsdrpfion of Gases in Ntuhimoiociilar Silica (SiOj) é u m d o s minerais mais p u r o s q u e se e n c o n t r a m em a b u n -
Liyers". J. Arner. Chem. Soe. 60. 309 (1938) dância na crostra terrestre. A forma mais c o m u m de silica é q u a r i z o . p o r e m
Nelson, R. A. e Hendricks, S. B,, "Specific Surface of Some Clay Minerais. Soils o u t r a s formas são e n c o n t r a d a s na natureza, tais c o m o tridimita. cristobalita.
and Soil Colloids". Soil Sei. 56. 285 (1934) silica vitrea. formas criptocristalinas. silicas hidratadas e d i a t o m i i a s , A silica
Lamar. R. S., "A Review of Methods for Dctermining Particle Size Distribution tem g r a n d e aplicação na cerâmica, na fabricação dc vidros, vidrados, esmaltes,
of Ceramlc Raw Materials". Am. Ceram. Soe. Buli.. 31 (8), 383 (1952) tijolos de silica. tijolos de silica-cai. abrasivos c p r o d u t o s dc cerâmica b r a n c a .
Haynes, J. M., "The Specific Surface of Clays", Trans. Brit. Ceram. Soe. 60 (10),
691 (1961) O uso a m p l o da j^lica na cerâmica é devido à sua dureza, relativa infu';ihili-
d a d e . baixo custo e c a p a c i d a d e de formar vidros^
Lester, R. H., "Subsieve. Particle Size Measurements on Porcelain Materials".
Am. Ceram. Soe Buli. 37 (3), 129 (1958) O s feldspatos têm c o m p o s i ç ã o variável, tendo c o m o fórmula geral:
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SÍ3
Pheips, G . W . , "Factors Affecting Dr> Modulus of Rupiure of Ball Clay-FIint Esses minerais, a b u n d a n t e s na natureza, são usados em ccràmicM r n m n
Bodies". Am. Ceram. Soe Buli.. 35 (6), 224 (1956)
Pheips. G. W., e Maguire Jr.. S. G.. "Practical Particle Size Analysis of Clays": fundenteixmjm_a_ssas e corpos_^nij:erânTÍ£a--branca. c o m o fonte de aluruinio-
L Sample Prcparaiion: IL A Simplifled Proccdure; IH. Log Probability Data PIoiting. em v i d r o e de álcalis em vidrad^iX-Çsmaltes, O valor d o feldspato é d e v i d o
Am. Ceram. Soe.. 40 (12). 399; 39 (5), 403, 399 (1957) a~seu bai.xo custoTe também por ser fonte de álcalis insolúvel em água.
Pheips, G. W,, "llie Role of Organic Maticr in Slip Casiing", Am. Ceram. Soe.
Buli. 38 (5), 246 (1959) Q U A R T Z O E O U T R A S F O R M A S C R I S T A L I N A S DIi SÍLICA
Moro, S. L., e Santini, P., "A Análise Química e Outros Ensaios Químicos Utili-
zados para o Estudo das Argilas". Cerâmica. 12 (47/48), 203 (1966) Quarizo. Esse minerai tem sido bastante e s t u d a d o e suas p r o p r i e d a d e s
Grim. R. E., "Relatíon of the Composition to the Propcrties of Clays". J. Am. são a p r e s e n t a d a s na Tab. 4 - 1 . E u m dos poucos minerais com grandes cristais
Ceram. Soe.. 22. 141 (1939) o p t i c a m e n t e perfeitos, dos q u a i s p o d e m ser cortadas frações q u e são e m p r e -
g a d a s cm instrumentos ópticos e cm osciladores elctricos de alta frcqiiência.
A estrutura atómica d o q u a r t z o c constituída dc um rciiculo tridimen-
sional de tetraedros de S i O j ligados n u m a estrutura c o m p a c t a , o q u e está
de a c o r d o c o m sua elevada d e n s i d a d e . Os vazios abertos na estrutura são
T : i h c l ; i J-1. Proprn.-il;iJi.'s .lo u i j : i t t / n

['riipncdiiiJi: Vi.lof

M;i,ssa espcL-ifiia :.fi5l


Diiii-za ( K n o o p I
P o n t o de f u s ã o . C
C j l o r e s p t c i n c o i(t-:it(l C l 0.2t)3
CotíÍL-it-nii: dl-' dtl.il:iç;'ui ic\p:ini;'iin'| /( C i 7.5 - 11) '
Coirfli-itmc d c dil;il:ic.íi> ii;\piinNJi'l _ i C l l_VS • 10"
í n d i c e de r c l r i K ã n I.54-I
Bjrfcfrmgõniji;! l),(V}'í

Sisiemu crisiulino

Cli\a(ícm Dnkd
C o n s d n i e diLk-int:i 4.5

ião p e q u e n o s que o u t r o s átomos não p o d e m entrar, o que contribui para


a e!e\ada pureza d o s cristais.
U m a d a s p r o p r i e d a d e s mais caracteristic;is d o q u a r i z o c a inversão
reversível d a forma baixa para a alta forma, a t e m p e r a t u r a d e 5 7 3 ' C . Isso
será discutido n o C a p . 15.
O q u a r t z o é u m constituinte i m p o r t a n t e d e a l g u m a s r o c h a s Ígneas.
É e n c o n t r a d o na m a i o r i a d a s rochas metamórncas. c o m p r e e n d e n d o a maior
parte d o s arenitos e o c o r r e n d o em menor q u a n t i d a d e em argilas c folhelhos.
Q u a r t z o , na forma p u r a . c geralmente e n c o n t r a d o em \ c i o s e s t c n d e n d o - s e
através d e outras rochas.
Q u a r t z o cristalino encontra-se e s p a l h a d o na natureza, s e n d o encon-
trados m u i t o s depósitos nos E s t a d o s Unidos. T o d a \a b o n s cristais dc q u a r t z o
para usos ópticos são e n c o n t r a d o s no Brasil. Cristais d e q u a r t z o são agora
crescidos em laboratório (Fig. 4-1). O quartzo, c o m o cristal d e rocha, n ã o
é u s a d o em larga escala n a indústria cerâmica devido a o e l e v a d o custo de
m o a g e m e d a r e m o ç ã o d a c o n t a m i n a ç ã o d c ferro dela r e s u l t a n t e
As principais fontes d e q u a r t z o para a indústria cerâmica são os arenitos
e os q u a r t z i t o s constituídos por grãos dc q u a r t z o ligados. P a r a alguns usos.
o arenito é s i m p l e s m e n t e desintegrado, porém, para o u t r o s usos. é m o i d o
em m o i n h o s d e sei.xos r o l a d o s sem c o n t a m i n a ç ã o . C o m o coiislituinics d c
vidro, os areriitos e q u a r t z i t o s devem ter alta pureza e desintegrar c o m grãos
uniformes. Nos E,U,.A., o a r e n i t o dc O r i s k a n } , e n c o n i r a d o de New Englaiid
a o A l a b a m a . c o arenito dc St. Peter, encon(r;!do cm Illinois e Missouri. satis-
fazem a essas condições. A Fig. 4-2 mostra depósitos d e areias para \ i d r o
que o c o r r e m nos E s t a d o s U n i d o s . .Análises químicas dc a m o s t r a s dc alguns
depósitos d e areias são e n c o n t r a d a s na Tab. 4-2: a T a b . 4-3 apreseiUa a s
especificações quimicas p a r a areias para a fabricação dc \ i d r o . c a T a b . 4-4
m o s t r a a g r a n u l o m e t r i a d e a l g u m a s areias n o r t c - a m e r i c a n a s .
Fiizura 4-1. Um ^risml dc qiiart/o crcicido om l;ihnr:itorio i líull TcIcpIíoiK- Cuiiip.itu)
Quartzitos, para refralários de silica. c h a m a d o s gânisicr n a Africa d o
Sul, dc o n d e \ i e r a m os m e l h o r e s c]uartziuís para e s s a T m a l i d a d e , s ã o arenitos na f o r m a ç ã o Barabocj em Wisconsin e em f o r m a ç õ e s no Alabama. C o l m a d o
s o l i d a m e n t e c o n s o l i d a d o s , d e forma que a íraiura ocorre através dos grãos e o u t r a s l o c a l i d a d e s (l-^ig. 4-3).
e, assim, permite a m o a g e m cm fragmentos das d i m e n s õ e s desejadas. Esses Areias naturais são m u i t o difundidas, p o r e m raramente são puras i»
q u a r t z i t o s são e n c o n t r a d o s n o s E.U.A. na i"urmação .Medina da Pennsylvania. suficiente para uso cerâmico. São usadiis c o m o areias para fLindÍçãt> de mciai--
Figura 4-3,Dcpòsilos de gânisier nos Figura 4-4. Dcpósilos dialomiii) nos
Esiados Unidos Estados Unidos

e ligas, c o m o a g r e g a d o para a r g a m a s s a s de cal e cimento, para decapaucm


por j a t o c o m ar, para p o l i m e n t o de vidros c muitos outros usos.
C o n s i d e r a n d o a p e n a s a indústria cerâmica, os usos d o q u a r i z o podem
ser apro.ximadamente divididos n o s da T a b . 4-5.
T a b e l a 4-5, O uso do q u a r i z o na indúsiria cerâmica
T i p o di: u s o Porccniagem do lolal

A r e i a de v i d r o 74
Tilhelii 4 - 3 , E s peei fica c i o p^ira ^ e o m p o s i v ã o q u i m i c a de a r e i a s p a r a v i d r o *
Q u a r i z i í o i g ã n i s t c r ) p a r a l i j o l o de s i l i c a 12
SiO. Fe,0, CaO 4- M g O Massas para cerâmica branca
Oualid:ides
minimo mjiimo ma l i m o má.^imo
Vidrados para cerâmica branca 0,5
Tl i i i i n i ;i (|ii;ilitladi: ( v i d r o ó p l i c o l 99,S 0,1 o,o: 0,1 Esmaltes 0,5
Sfj'iiiii1;i i|ii;ilnl;idc i r e c i p i c n i c s d c s i l i c a e
|ito<liil<is ( l i ) r i i i ' M i L : ( ) ' . | 9S,5 0.5 0,0.» 5 0,2
1 r r i . c i r a q u u l i d a d i ; l\< ile s í l i c a ) 95,0 -1,0 0,035 0,5 Cristobaliía. Essa c u m a outra forma da silica, É m e n o s pura que o
(JiJiiria (]ijaiidade n i d r o h i n i i n i i d o l 9S.5 0.5 0,06 0,5 q u a r t z o e alguns geólogos j u l g a m q u e essas impurezas i m p e d i r a m a formação
(.>iiiiiia ((ualiilade u i d i o l a n n r u i d o l 95,0 4,0 0,06 0.5 de cristais de quartzo. Cristobalita é rara na natureza e n ã o tem uso c o m o
SiMl.i q u a l i d a d e I r e c i p i e n i e de i i d r o v e r d e e
vKiro para janelai 98,0 0,5 0.;. 0,5 fonte de silica. m a s c o m o um c o m p o n e n t e importante d o c o r p o cerâmico
Si'iinia q u a l i d a d e l\u \íirác\ 95,0 4 0 0,3 0,5 após a queima. Será discutida no C a p , 15.
()it;n-,i q u a l i d a d e i r e u i p i e n i c ik v i d r o ã i i i b a í }
9a,o 0,5 1,0 0,5
NiiiKi qualidade i M d i n ãuiliaci 95.0 4,0 1,0 0,5 Tridimita. Essa forma de silica ocorre r a r a m e n t e na natureza, p(.M"ém
* K t ' L O i n e i i d a i l o pcl:i A(iu-iican C e r a r i i i u Soeielv c p e l e Nalior..!; Hiiieau of S i a n d a r d s é i m p o r t a n t e nos prodtiios cerâmicos após a queima,
Siliai liirifícada. Esse material vitrificado, resultante da ação de um raio
elétrico caindo sobre um solo arenoso, é e n c o n t r a d o na natureza somente
T a b e l a 4-4, A n:'ilise ^ r a i i u l i i i i i é l r i c a p o r pcnL'iKitiiLTiii.Mle JIÍUmas a r e i a s d f \o
em p o u c o s lugares, E de grande valor c o m o p r o d u t o maniifaiurado d c i d o
I mailia
M a p l c l o n , l'a.
.,
Ona^J. \.l
,, ,
B c í t c l e v Sprinfis. V a ,
., ,
a seu bai.xo coeficieme de dilatação térmica.
IpofceriIajiCTTi r e l i d a l I p o r t e n i a j , ' n i retjdal (porceniageni relida)

14
20
O
0.5 O
O U T R A S F O R M A S D E SÍLICA
VI O
28
35
3.8
17.3 1,1
Formas microcrismliiuis. Na Europa, usa-se a sílica p r o \ c n i c n t e de seixos
48 56,9 t:0 ^ 33 6 calcinados em p r o d u t o s da cerâmica branca exístenles cni depósitos de cal-
65 » , 9 ; 7Í4 1 cário d o tipo giz ichalk). O t e r m o "silica cerâmica" {pvirers flini) foi irazicln
100 98.5 ^:.9 94,6
150 ••• íí : 9S,6
aos Estados Unidos, e m b o r a seja usado apenas o q u a r t z o m o i d o e comple-
t a m e n t e passado cm peneira U,S.S. n,^ 100, .A qualidade do p r o d u t o cerãiiiíco
final o b t i d o n ã o parece d e p e n d e r da forma da silica empregada. As formas Esse sistema foi recentemente e s t u d a d o p o r Bowen e T u t t l e : a s relações
niicrocristalinas d a silica p a r e c e m ter sido formadas em temperaturas rela- de estabilidade sào m o s t r a d a s na Fig. 4-5.
tivamente baixas. Há vários tipos de silica microcristalina. alguma fibrosa P a r a o ceramista é i m p o r t a n t e a c o m p o s i ç ã o química d o feldspato e
e todas finamente cristalinas. A maioria delas ef^rjtém algum teor de água. n ã o a forma cristalina. E m adição aos três feldspatos mais c o m u n s , há outros
minerais e m p r e g a d o s em cerâmica c o m o fundentes:
Silica hidraicnia. O p a l a é tipica dessa classe; é um gel de silica c o m
a l g u m a água amorfa. T e m p o u c o uso cm cerâmica, Celsiana (BaAl^Si^Og)
Polucita (CsAljSi^Og)
DiaiomiU). Kieselgur o u terra de infusórios. Essa forma de silica con-
siste em esqueletos de diatomâceas c o m cerca de 10 microns de diâmetro. Mineral de laboratório (SrAl^Si^Og)
A silica c amorfa. É e n c o n t r a d a na maioria dos lagos lodosos dos Estados Espoduménio (Li^AI^Si^^O,
Unidos, porém ocorre s o m e n t e e m c a m a d a s espessas de relativa pureza cm Ortoclásio de litio (Li-,Al,Si^Oj^)
poucos lugares para q u e possam ser m i n e r a d a s em escala económica, .A
|-'ig- 4-4 mostra os depósitos comerciais norte-amcricanos, A T a b , 4-5 mostra
análises quimicas de a l g u m a s a m o s t r a s de dialomito. D i a t o m i t o é u s a d o
a m p l a m e n t e em isoladores de calor, p o r q u e os esqueletos porosos fornecem
miríades de poros finos cheios de ar que funcionam c o m o ótimos isolantes.
T a b e l a 4-6. Análise química dc dialomiio

Lompoc,
Consiiiuinie Maryland Nova Scotia
Califórnia

SiQ. S9,70 79,55 92,78


AI.Õj 3.72 8,18 2,63
Fe.O, t.09 2.62
TiO, 0.10 ©.•O
CaO 0,3S o.:5 a66
MíO 0,65
1.30
Na.O rK,0 o.s: 1.31 0.46
P e r d a a o foKo 3,71) 5,êO
2.22
SO, • Cl
Total 100.15 99."1 100,25 Figura 4-5. Diagrama de equilíbrio para Figura 4-6. Depósitos de feldspatos nos
feldspatos sódicos e potássicos Estados Unidos

EELDSPATOS Ocorrência de feUispaios. O s feldspatos sào os principais constituintes


Minerais feliispáiicos. O s feldspatos usados em cerâmica tem composição de muitas rochas ígneas: o granito contém cerca dc 60";, de feldspato. Alguns
entre os m e m b r o s e x t r e m o s d a s séries pegmatitos são ricos em feldspatos, s e n d o a maior fonte desses fundentes.
São e n c o n t r a d o s poucos veios" uniformes de feldspato e a mineração é. cm
Al' "Al AU grande p a n e , conduzida por fazendeiros q u e mor;mi perto d o m o i n h o para
albita Na Oj,, ortoclásio K O ; , e anorlila Ca Si," O . .
SI3 Si, beneficiamento. C o n t u d o o desenvolvimento recente d o s métodos de flotação
T ê m sido e n c o n t r a d a s c o m p o s i ç õ e s que s ã o inicrnicdiárias entre qualquer para separação de q u a r t z o e de fluorita p o d e m u d a r o carâtcr da indústria,
de dois extremos, A Fig. 4-6 mostra a localização d o s depósitos i m p o r t a n t e s q u e ocorrem nos
A estrutura atómica d o s feldspatos ainda n ã o é c o m p l e t a m e n t e conlie- Estados Unidos, ,A Suécia é o maior p r o d u t o r de feldspato da E u r o p a seguida
cida. porém, cm geral, consiste n u m reticulado tridimensional dc tetraedros pela N o r u e g a : não há muitos depósitos desse mineral n a E u r o p a .
dc Si(.")i c o m u m a estrutura aberta na qual se situam os átomos de metais
alcalinos e alcalino-terrosos. Para equilibrar a carga, u m a p o r ç ã o d c S i ' " Propriedades de feldspaios comerciais. A T a b . 4-7 mostra as análises
c substituída pelo alumíiuo A P ' , O s feldspatos mais importantes para cerâ- quimica e min.-vali-jka dc .ilçuu" feldspato^ são usados na indúsiria
mica sà<i d o sistema cerâmica. Os feldspatos potássicos sào usados nos p r o d u t o s da cerâmica
"AU Al" branca, e n q u a n t o que os feldspatos de sódio sào e m p r e g a d o s na fabricação
Na O , —K O de vidros e vidrados. T o d o s os feldspatos c o n t ê m um certo teor de quartzo^
Si, S i. 3 •
T.ihclii Vpi.ili-,. i i i m i i c a e niiiis ' 1' i l i '
ii.iM,. f.M-r., Tabela 4-8, Analise q m m i c a ae O U U U Í nnnti..
(.iKUiiiiiinie Noilh Carolina Norlh Carolina Mame Canadá Geórgia Sianiia Gtaniio Grnniio dc
Consiiluinie Aplila
neíeiina gráfico
69,5 70.0 67,8 65.5 65,0 Cornv^all

Al.O, 17 J 18.1 1S,4 18,7 19,5 SiO. 602 , 60,6 72,4 72,6
!,.,(), 0.1 0,1 0,1 O.I 0,05 Al,d, 23.7 24,1 16,4
( 0.S 1,5 0.3 0,4 0,2 0.07 0,2- 0,3 0,2
Fe.o,
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3,5 10.0
ir. ir.
12,S
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13.1
Cab
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5,6 0.2 M

N.i J ) 3,6 (),5 J.O 2,3 2.1 K.O 5.0 6,3 10,1 4,4
l'i'rii,i 0,3 0,3 0.3 0,2 0.3 Nâ.O 10,0 0,5 2,2 3,1
1 L'ld>.[iiUii puia.ssic;i) 4^,9 20.7 59,2 75,7 77,5 - P e r d a a o fogo
os 0,3

1 i'lil'.p:iiii s ó d i c o 30,6 55,2 25,4 19,5 17,5 Toial • 99,9 97,3 HXI.U 9!-,S
1 iHdspad) cálcico 4.0 7,5 1,5 2,0 1,0
•4 1 15 ' 8,8 1,2 2.5
1 iiiiniTais .VJ 11 '1 5,1 1.6 1.5 sericita; o u t r o s minerais ocorrem em m e n o r e s q u a n t i d a d e s , ,A T a b . 4-S mostra
u m a análise típica desse mineral c o m um alto teor de alurnma, todavia,
t|iic porem, n ã o scrã prejudicial se a q u a n t i d a d e for controlada, O teor de também c o m um teor de ferro mais alto q u e o s feldspatos,
ferro deve ser baixo p a r a evitar a c o l o r a ç ã o d o c o r p o cerâmico o u d o vidro.
As especincações d e feldspatos são e n c o n t r a d a s n o C o m m e r c i a l Standard "Comwati srone" ou "cornish sione" — Pcgnuiilto de CiirnwnU. N a Intila-
( S 23-30, o r g a n i z a d o pelo N a t i o n a l Bureau of S t a n d a r d s em 1930. e foi o terra, o n d e os feldspatos são raros, essa rocha c o m p o s t a d c feldspatos e
primeiro mineral a ser definitivamente especificado, fato q u e beneficiou as q u a r t z o é e m p r e g a d a a m p l a m e n t e na indústria cerâmica c o m o fundente, A
indústrias cerâmicas. O feldspato è dividido e m três partes; (1) feldspato para c o m p o s i ç ã o química é variada, porém a T a b , 4-8 mostni u m a análise tipica
a massa ou c o r p o cerânúco; (2) feldspato para os vidrados e esmaltes; (3) desse mineral. U m a rocha similar, d e n o m i n a d a Caroíiiui Síonc é minerada
feldspato para vidro. N o primeiro grupo, a p o r c e n t a g e m de silica e a relação nos E s t a d o s Unidos.
soda-polassa s ã o as bases da classificação. N o s e g u n d o g r u p o , a base é o
Icnr d c soda, e n q u a n t o n o terceiro g r u p o são especificados os teores d e silica. Granito gráfico. Essa rocha ê constituída d e c a m a d a s alternadas d e
a l u m i n a e ferro. E m t o d o s os três grupos, o t a m a n h o de partícula é também feldspato e quarizo. conforme indica a Tab- 4-8, Ocorre em g r a n d e s depi'*-
especificado pela p o r ç ã o retida nas peneiras p a d r o n i z a d a s . sítos maciços dc grande uniformidade e pode ser u m a fonte d c feldspato
alto e m silica. .A única causa q u e dificulta o seu desenvolvimento é a relu-
MINERAIS SUCEDÂNEOS DOS FELDSPATOS tância d o s m a n u f a t u r a d o r e s em usar material c o m alto teor dc silica, cnibor;!
eles a d i c i o n e m silica n o processo d e fabricação. Por o u t r o lado, se a s e p a r a ç ã o
Sieniio nefeiinico- Esse mincr;d pro\érn d e rochas li\rcs d e quartzo, p o r flotação d o q u a r t z o e d o feldspato for eficicnlc. a rocha terá aplicação
consistindo d e nefelita. c o m o u m a excelente matéría-prima para p r o d u ç ã o do quarizo c d o feldspato
"AU"
O,
p a r a a indú.íiría cerâmica,
V
feldspato sódico e feldspato potássico. U m d o s mais i m p o r t a n t e s depósitos PRODUÇÃO E PREÇOS
dc sienito nefeiinico ocorre em Lakcfiekl, Ontário, Canadá, c o m o u m a rocha
e n o r m e e maciça. .A rocha contém impurez:is de magnelita e biotila. as quais MíuTocrisuiis lic qininzo. O m a i o r c o n s u m o desse material no E.-tados
são r e m o v i d a s p o r u m s e p a r a d o r magnético após britagem. Essa o p e r a ç ã o U n i d o s vcrificou-se cm 1944 e foí m e n o r q u e u m a toncUtla. O p r e ç o médio
é feita n u m a usina de m o a g e m cm Rochcstcr, d a d o p o r M c C n r m i c k c de USS 7 por libra,
Sienito nefeiinico t e m u m t C ( T r de alumínio mais alto d o que o feldspato,
ctinforrne mostra a análise quimica a p r e s e n t a d a na Tab. 4-S, e n c o n t r a n d o . Areiadc vidro. ,A q u a n t i d a d e desse material p r o d u z i d o nos E s t a d o s Unidos
pi>n;uito. g r a n d e a p l i c a ç ã o na indústria d o vidro, E também e m p r e g a d o c a p r e s e n t a d a n;i f ig, 4-7, j u n t a m e n t e com o p i c ç o , 1: um:; i.las ma te ri as-primas
em massas cerâmicas dc cerâmica branca q u e vitrificam cm t e m p e r a t u r a s mais baratas d:i i n d ú s t r i a c e r â m i c a ,
ii-laiiv;niiente baixas.
Silica fcrãn;ii\i ^"poiícr'.'^ jVnu |, A t ] u ; i n l i d a d e cie •sílica mnitla nos l^sl.uKis
ApliíLL Esse mineral ocorre próximo a Piney River. Virgínia. E,L',A, U n i d o s l u u ) e conliccid.i c x a l a m c n i e , mas c menor, em tonelagem, que o-^
( p r i n c i p a i s constituintes da rocha s ã o albita. zoisita | H C a - , A l j S i j O , ,1 e feldspatos. O p r e ç o oscila dc USS 10 a USS 15 por tonelada.

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