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ATO COMPOSTO: é o que resulta da vontade única de

CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES DOS ATOS um órgão ou agente, mas depende da aprovação, ratificação ou
ADMINISTRATIVOS confirmação por parte de outro para produzir seus efeitos.

A) QUANTO À ELABORAÇÃO ou “EXIGIBILIDADE” ATO COMPLEXO: é aquele que se forma pela


conjugação de vontades de mais de um órgão (dois ou mais órgãos)
PERFEITO: é aquele que já completou o seu ciclo ou agentes. O ato complexo somente estará formado quando todas as
necessário de formação, já percorreu todas as fases necessárias para vontades exigidas forem declaradas.
sua produção. Na análise da perfeição, verifica-se apenas se o seu
ciclo (fases) de produção foi concluído. A análise da legalidade do Importante destacar, também, que o registro de
ato será aferida no plano da validade. aposentadoria pelo TCU é exemplo de ato complexo, de acordo
com o STF. Esse Tribunal entende que o ato só estará formado
IMPERFEITO: é o que se apresenta incompleto na sua quando o TCU examinar e confirmar a aposentadoria já concedida
formação ou carente de um ato complementar. Ato que não pelo órgão de origem do servidor.
completou o seu ciclo ou as suas fases necessárias de formação.
C) QUANTO AOS DESTINATÁRIOS
PENDENTE: é aquele que, embora perfeito, por reunir
todos os elementos de sua formação, não produz efeitos, por não ter
sido verificado o termo ou condição de que depende sua produção de ATOS GERAIS: São aqueles que não possuem
efeitos. O ato pendente pressupõe um ato perfeito, pois completou destinatário determinado, mas alcança todos que estão em idêntica
todas as suas fases necessárias de formação, mas só irá produzir seus situação. Prevalecem sobre os atos individuais anteriormente
efeitos quando o termo ou a condição for implementada. É o que expedidos, ainda que provindos da mesma autoridade. São os atos
ocorreria na expedição de uma multa de trânsito que obedeceu a normativos praticados pela Administração. Ex: Estabelecimento da
todos os procedimentos fixados em lei, mas que está sendo velocidade de uma via; decreto que disciplina a coleta de lixo
questionada judicial ou administrativamente e, por isso, teve sua domiciliar; placa que fixa locais de estacionamento; portaria que
exigibilidade suspensa. Assim, o pagamento da sanção dependerá do altera horário de atendimento de um órgão público; edital de licitação
provimento ou não da decisão judicial ou administrativa. ou concurso público.

Termo é o evento futuro e certo. Férias marcadas para


determinado mês será um ato pendente até que se verifique o termo, ATOS INDIVIDUAIS / ESPECIAIS: São aqueles que
qual seja, chegar o mês marcado para o gozo de férias. Com o possuem destinatários certos. Dirigem-se a destinatários específicos,
advento do mês marcado, o ato produzirá seus efeitos, e o servidor se criando-lhes situação jurídica particular. O mesmo ato pode abranger
ausentará do serviço durante o prazo fixado; Autorização concedida um ou vários sujeitos, desde que sejam individualizados. Ex:
em uma quarta feira para realização de festa no sábado a partir de 20 regularização de terreno irregular; nomeação de candidatos em
hs. concurso público.

A condição é evento futuro e incerto. Uma multa de D) QUANTO AO ALCANCE


trânsito que está sendo questionada por recurso administrativo não
está produzindo o efeito de obrigar ao pagamento e a perda de pontos ATOS INTERNOS: são atos destinados a produzir efeitos,
na licença para dirigir. Entretanto, se o recurso for improvido, o como regra, dentro das repartições administrativas, e que, por isso
condutor deve pagar multa e terá a subtração dos pontos, ou seja, o mesmo, incidem, normalmente, sobre os órgãos e agentes da
ato produzirá seus efeitos em razão da condição ter se implementado. Administração que os expediram. Ex: portaria que determina que os
servidores devem usar o crachá de identificação ou que determina a
CONSUMADO ou EXAURIDO: é aquele que já produziu entrega de declaração do imposto de renda no setor de recursos
todos os seus efeitos esperados. O gozo das férias pelo servidor humanos da respectiva unidade em que é lotado o servidor.
representa a consumação do ato. Uma autorização de uso de bem
público para realização de festa de igreja estará consumada com o ATOS EXTERNOS: destinados a produzir efeitos, como
encerramento do evento. regra, fora da Administração. São todos aqueles que alcançam os
administrados, os contratantes e, em certos casos, os próprios
O ato consumado não admite a revogação, pois, com a servidores, provendo sobre seus direitos, obrigações, negócios ou
consumação, ele se extingue naturalmente, uma vez que produziu conduta perante a Administração pública. Ex: nomeação de
todos os seus efeitos. candidatos a concurso público; alteração de horário de atendimento
em determinado órgão; portaria que fixa o recesso forense de um
B) QUANTO À FORMAÇÃO / NÚMERO DE VONTADES Tribunal.

O estudo dos atos quanto à sua formação se refere ao Como visam a produzir seus efeitos fora da Administração,
número de vontades necessárias para a correta formação do ato. necessitam, em regra, de publicidade, através de divulgação em meio
Alguns atos administrativos dependem de apenas uma única oficial.
manifestação de vontade, de um órgão ou agente público, para a sua
formação. Outros dependem de atos secundários para aprovar um ato E) QUANTO AO OBJETO
anterior principal. E outros resultam da conjugação de diversas
manifestações de vontade para formação de um único ato. ATOS DE IMPÉRIO: são todos aqueles que a
administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado
ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. Expressam a
ATOS SIMPLES: é o que resulta da manifestação de vontade soberana do Estado e seu poder de coerção.
vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado, ou de apenas
um agente público. Não importa o número de pessoas que participam ATOS DE GESTÃO: são os que a Administração pratica
da formação do ato. O ponto relevante é que a expressão da vontade sem usar de sua supremacia sobre os administrados. Tais atos, desde
deve provir apenas de um único órgão ou agente. Ex: portaria que praticados regularmente, geram direitos subjetivos e
expedida por Presidente de tribunal; aplicação de multa; recurso permanecem imodificáveis pela Administração, salvo quando
apreciado por junta de recursos de uma entidade que fiscaliza trânsito precários por sua própria natureza. Ex: autorização e licença.
(órgão colegiado).
ATOS DE EXPEDIENTE: são todos aqueles que se
destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas
repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito final, a A) ATOS NORMATIVOS: são aqueles que contêm um comando
ser proferida pela autoridade competente. Não possuem conteúdo geral, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais
decisório. Ex: juntada de documentos e despacho. atos é explicitar a norma legal a ser observada pela administração.

DECRETOS: são atos administrativos, da competência


F) QUANTO AO REGRAMENTO ou VINCULAÇÃO exclusiva dos Chefes do Executivo, destinados a prover situações
gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso,
ATOS VINCULADOS: são aqueles para os quais a lei explícito ou implícito, pela legislação.
estabelece os requisitos e condições de sua realização. Nessa
categoria de atos, as imposições legais absorvem, quase que por O decreto pode se enquadrar na categoria dos atos
completo, a liberdade do administrador, uma vez que sua ação fica normativos (gerais), mas também pode ter caráter individual, quando
adstrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal para a for para especificar uma situação determinada, como ocorre com o
validade da atividade administrativa. Ex: aposentadoria compulsória decreto expropriatório.
aos 70 anos, pois o servidor deve ser aposentado ao completar a
idade fixada em lei. INSTRUÇÃO NORMATIVA: são atos administrativos
expedidos pelos Ministros de Estado para a execução de leis,
ATOS DISCRICIONÁRIOS: São aqueles em que a lei decretos e regulamentos, mas são também utilizados por outros
permite ao agente público realizar um juízo de conveniência e órgãos superiores para o mesmo fim.
oportunidade (mérito) para decidir a solução mais adequada ao caso
concreto. REGIMENTOS: são atos administrativos normativos de
atuação interna. Destinam-se a reger o funcionamento de órgãos
G) QUANTO À EFICÁCIA ou VALIDADE colegiados e de corporações legislativas. Não obrigam os particulares
em geral, atingindo unicamente as pessoas vinculadas à atividade
VÁLIDO: é aquele que provém de autoridade competente regimental.
para praticá-lo, contendo todos os requisitos necessários exigidos em
lei. Porém, é possível que o ato válido não seja ainda exequível, por RESOLUÇÕES: são atos administrativos normativos
pendente de condição suspensiva ou termo não verificado. expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe
do Poder Executivo, que expede decretos) ou pelos presidentes de
NULO: é o que nasce afetado de vício insanável tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para
(finalidade, motivo e objeto) por ausência ou defeito substancial em disciplinar matéria de sua competência específica.
seus elementos constitutivos ou no procedimento de formação. O ato
nulo não admite a convalidação, pois apresenta defeitos tão graves Não se deve confundir a resolução editada em sede
que não é possível a correção. administrativa com a resolução prevista no art. 59, VII da CF. Esta
equivale, sob o aspecto formal, à lei, pois é compreendida no
ANULÁVEL: possui vício sanável (competência ou processo de elaboração das leis, previsto no Texto Constitucional.
forma)
B) ATOS ORDINATÓRIOS: são atos que visam a disciplinar o
INEXISTENTE: é o que apenas tem aparência de funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus
manifestação regular da administração, mas não chega a se agentes. São provimentos, determinações ou esclarecimentos que se
aperfeiçoar como ato administrativo, não produzindo efeitos no endereçam aos servidores públicos, a fim de orientá-los no
Direito Administrativo. É o clássico ato praticado por usurpador da desempenho de suas funções.
função pública que se apropria de uma função pública sem ser de
nenhuma forma nela investido, e também em relação a atos Tais atos só atuam no âmbito interno das repartições e só
materialmente impossíveis, como, por exemplo, a nomeação de alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu. Não
pessoa morta. obrigam os particulares, nem os funcionários submetidos a outras
chefias. Não criam, normalmente, direitos ou obrigações para os
Não se pode falar em convalidação de ato inexistente, uma administrados, mas geram deveres e prerrogativas para os agentes
vez que não há nenhum efeito produzido a ser aproveitado, o que é administrativos a que se dirigem.
incompatível com a convalidação, que é a correção de um vício do
ato para utilizar os efeitos que dele decorreram. INSTRUÇÕES: são ordens escritas e gerais a respeito do
modo e da forma de execução de determinado serviço público,
H) QUANTO AOS EFEITOS expedidas pelo superior hierárquico, com a finalidade de orientar os
subalternos no desempenho das atribuições que lhes estão destinadas
ATO CONSTITUTIVO: é aquele por meio do qual a e assegurar a unidade de ação no organismo administrativo.
Administração cria, modifica ou extingue um direito ou situação do
administrado. São exemplos a revogação, a autorização, a dispensa, a Odete Medauar relata que as instruções não são utilizadas
aplicação de penalidade. somente no âmbito interno; por vezes, são utilizadas para decisões de
repercussão externa, sobretudo nos órgãos que tratam de assuntos
ATO DECLARATÓRIO: é aquele em que a financeiros e econômicos. Às circulares se aplica a mesma regra.
Administração apenas reconhece um direito preexistente. Ex:
anulação, licença, homologação. CIRCULARES: são ordens escritas, de caráter uniforme,
expedidas a determinados funcionários ou agentes administrativos,
OBS! Revogação e autorização são atos constitutivos. Anulação e incumbidos de certo serviço ou do desempenho de certas atribuições,
licença são atos declaratórios. em circunstâncias especiais.

ATO ENUCIATIVO: é aquele em que a Administração PORTARIAS: são atos internos pelos quais os chefes de
apenas declara situações de que tem o conhecimento ou que constam órgãos, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou
em registros de órgãos públicos, ou que profere opinião sobre assunto especiais a seus subordinados, ou designam servidores para funções e
determinado como, por exemplo, o atestado, a certidão e o parecer. cargos secundários. Também dão início a sindicâncias e a processos
administrativos.
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AVISOS: são atos emanados dos Ministros de Estado a
ESPÉCIES DE ATOS respeito de assuntos referentes aos respectivos ministérios.
ORDENS DE SERVIÇO: são determinações especiais realização de certa atividade ou utilização de determinados bens
dirigidas aos responsáveis por obras ou serviços públicos autorizando particulares ou públicos.
seu início, ou contendo imposições de caráter administrativo ou
especificações técnicas sobre o modo de sua realização. Na autorização, assim como ocorre com a licença, o
particular necessita do consentimento estatal para que possa realizar a
OFÍCIOS: são comunicações escritas que as autoridades atividade pretendida, na medida em que estará praticando conduta
fazem entre si, entre subalternos e superiores e entre a Administração ilícita se não possuir anuência prévia da Administração.
e particulares, em caráter oficial.
São exemplos: o uso especial de bem público, como ruas e
DESPACHOS: são decisões que as autoridades executivas praças, autorização para estacionamento de veículos particulares em
(ou legislativas e judiciárias, em função administrativa) proferem em terreno público, autorização para porte de armas.
papéis, requerimentos e processos sujeitos à sua apreciação.
Apesar de amplamente aceito no meio doutrinário que a
Despacho normativo é aquele que, embora proferido em autorização é ato discricionário, a Lei Geral de Telecomunicações
caso individual, a autoridade competente determina que se aplique (Lei n. 9.472/97, art, 131) criou autorização de serviço de
aos casos idênticos, passando a vigorar como norma interna da telecomunicações como ato vinculado.
Administração para situações análogas subsequentes.
A autorização é ato constitutivo, uma vez que estará
C) ATOS NEGOCIAIS: são atos praticados contendo uma estabelecendo uma nova situação jurídica, sendo a licença ato
declaração de vontade do Poder Público, coincidente com a pretensão declaratório, na media em que o Estado apenas reconhece um direito
particular. do particular de realizar a atividade.

Tais atos, embora unilaterais, encerram um conteúdo Alguns autores admitem autorização como forma de
tipicamente negocial, de interesse recíproco da Administração e do delegar serviços públicos a particulares, em especial os serviços do
administrado, mas não adentram na esfera contratual. São e art. 21, XI e XII da CF. Também se entende como serviço autorizado
continuam sendo atos administrativos (e não contratos o serviço de táxi.
administrativos), mas de uma categoria diferenciada dos demais,
porque geram direitos e obrigações para as partes e as sujeitam aos PERMISSÃO: é o ato administrativo discricionário e
pressupostos conceituais do ato, a que o particular se subordina precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso
incondicionalmente. especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, visando
ao interesse da coletividade ou à prestação de serviços públicos.
Os atos negociais são específicos, só ocasionando efeitos
jurídicos entre as partes, Administração e Administrado, impondo a Ocorre que o art. 40 da Lei n. 8.987/95 conferiu à
ambos a observância das condições de execução, sob pena de permissão natureza contratual, ao dispor que a “a permissão de
cassação do ato. serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que
observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do
Carvalho Filho faz importante estudo sobre esses atos de edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade
consentimento estatal e apresenta três aspectos desses atos: unilateral do contrato pelo poder concedente.”

a) Todos decorrem de anuência do Poder Público para que o OBS! Nas provas objetivas de concurso público, é preferível, como
interessado desempenhe atividade; de costume, marcar a opção que está prevista em lei, ou seja, a
b) nunca são conferidos ex officio: dependem sempre de pedido dos permissão para a prestação de serviços públicos possui natureza
interessados; contratual (art. 40, Lei n. 8.987/95), caso a questão não exija a
c) são sempre necessários para legitimar a atividade a ser executada posição de determinada corrente doutrinária.
pelo interessado.
A permissão e a autorização também podem se confundir,
LICENÇA: é o ato administrativo vinculado e definitivo, uma vez que os dois atos podem ter por objeto a utilização de bens
por meio do qual o Poder Público, verificando que o interessado públicos.
atendeu a todas as exigências legais, possibilita o desempenho de
determinada atividade, que não poderia ser realizada sem Na autorização, a utilização do bem público ocorre para o
consentimento prévio da Administração, como, por exemplo, o interesse privado (predominante) do particular, como, por exemplo, a
exercício de uma profissão ou o direito de construir. autorização para colocação de mesas de bar na calçada. Por outro
lado, na permissão, faculta-se a utilização privativa de bem público
A licença resulta de um direito subjetivo do com finalidade de interesse público, a exemplo do que se dá com a
administrado, razão pela qual a Administração não pode negá-la utilização de praça para feira ou festa de uma igreja que visa à
quando o requerente satisfaz a todos os requisitos legais para sua arrecadação de alimentos e verbas para pessoas necessitadas.
obtenção.
Para resolver questões desse tipo, referentes a utilização de
O direito do requerente é anterior à licença, mas o bens públicos, deve-se verificar se a questão fala em utilização do
desempenho da atividade somente se legitima se o Poder Público bem público no “exclusivo interesse” do beneficiário; nesse caso,
exprimir o seu consentimento favorável ao administrado. Por essa será mediante autorização. No entanto, se houver referência à
razão, o ato é de natureza declaratória. necessidade de licitação, sempre que for possível, e o uso for para o
interesse da coletividade, será mediante permissão.
Quanto à licença para construir, doutrina e jurisprudência
a têm considerado como mera faculdade de agir e, por conseguinte, Segundo a doutrina na permissão deve haver licitação e na
suscetível de revogação enquanto não iniciada a obra licenciada, autorização, em regra, não é necessário.
ressalvando-se ao prejudicado o direito à indenização pelos prejuízos
causado. APROVAÇÃO: é o ato administrativo pelo qual o Poder
Público verifica a legalidade e o mérito de outro ato ou de situações e
OBS! O alvará é o instrumento que materializa o deferimento da realizações materiais de seus próprios órgãos, de outras entidades ou
licença. Mas, em concurso público, a sentença que afirma ser o de particulares, dependentes de seu controle, e consente na sua
alvará ato vinculado está correta. execução ou manutenção. Pode ser prévia ou subsequente,
discricionária consoante os termos em que é instituída, pois, em
AUTORIZAÇÃO: é o ato administrativo discricionário e certos casos, limita-se à confrontação de requisitos específicos na
precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a
norma legal e, noutros, estende-se à apreciação de oportunidade e E) ATOS PUNITIVOS: constituem uma sanção imposta pela
conveniência. administração em relação àquele que infringe as disposições legais.
Visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta
ADMISSÃO: é ato administrativo vinculado, por meio do irregular de seus servidores ou dos particulares, perante a
qual o Poder Público, verificando a satisfação de todos os requisitos administração. Ex: multa, interdição, demolição e etc.
legais pelo particular, defere-lhe determinada situação jurídica de seu
exclusivo ou predominante interesse, como ocorre no ingresso aos
estabelecimentos de ensino mediante concurso de habilitação.

VISTO: é ato administrativo pelo qual o Poder Público


controla outro ato da própria administração ou do administrado,
aferindo sua legitimidade formal, para dar-lhe exequibilidade. Incide
sempre sobre um ato anterior e não alcança seu conteúdo. É ato
vinculado.

HOMOLOGAÇÃO: é ato administrativo de controle, pelo


qual a autoridade superior examina a legalidade e a conveniência,
ou somente aspectos de legalidade de ato anterior da própria
Administração, de outra entidade ou de particular, para dar-lhe
eficácia. Não admite alteração no ato controlado pela autoridade
homologante, que apenas pode confirmá-lo ou rejeitá-lo, para que a
irregularidade seja corrigida por quem a praticou.

DISPENSA: é o ato administrativo que exime o particular


do cumprimento de determinada obrigação até então exigida por lei,
como, por exemplo, a dispensa do serviço militar. É ato
discricionário.

RENÚNCIA: é ato pelo qual o Poder Público extingue


unilateralmente um crédito ou um direito próprio, liberando,
definitivamente, a pessoa obrigada perante a Administração. A
renúncia não admite condição e é irreversível, uma vez consumada.
Tratando-se de renúncia por parte da Administração, há dependência,
sempre, de lei autorizadora.

PROTOCOLO ADMINISTRATIVO: é o ato pelo qual o


Poder Público acerta com o particular a realização de determinado
empreendimento ou atividade ou a abstenção de certa conduta, no
interesse recíproco da Administração e do administrado signatário do
instrumento protocolar. Esse ato é vinculante para todos que o
subscrevem, pois gera alterações e direitos entre as partes.

D) ATOS ENUNCIATIVOS: são todos aqueles em que a


Administração se limita a certificar ou a atestar fato, ou emitir uma
opinião sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu
enunciado.

CERTIDÕES: são cópias ou fotocópias fiéis e


autenticadas de atos ou fatos constantes de processo, livro ou
documento que se encontre em repartições públicas. Podem ser de
inteiro teor, ou resumidas, desde que expressem fielmente o que se
contém no original de onde foram extraídas. Em tais atos o Poder
Público não manifesta sua vontade, limitando-se a trasladar para o
documento a ser fornecido ao interessado o que consta de seus
arquivos.

ATESTADOS: são atos pelos quais a Administração


comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por
seus órgãos competentes. Difere da certidão porque o atestado
comprova um fato ou uma situação existente, mas não constante de
livros, papéis ou documentos em poder da Administração.

PARECERES: são manifestações de órgãos técnicos sobre


assuntos submetidos à sua consideração. Tem caráter meramente
opinativo, salvo quando tiver caráter vinculante.

Segundo o STF, o advogado parecerista só responderá no


caso de culpa em sentido amplo (dolo ou culpa) ou quando o parecer
for vinculante. Para o STF o parecer do art. 38, da Lei n. 8.666/93,
que aprova minutas de licitação, contratos e convênios tem natureza
de parecer vinculante.

APOSTILAS: são atos enunciativos ou declaratórios de


uma situação anterior criada por lei. Equivale à averbação.

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