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Contratualismo
Contratualistas
Thomas Hobbes (1588-1679)
– Inglaterra (séc. XVII)
– Contexto Histórico: Revolução Puritana (1640-1648)
– Obra política: Leviatã (1651)
Revoluções Burguesas
Contratualistas
Esquema do Contratualismo
Hobbes (1588-1679)
• Estado de Natureza
- egoísmo natural (“o homem é o lobo do homem”);
- liberdade total;
- guerra de todos contra todos;
• Pacto Social
- troca da liberdade por segurança;
• Poder Soberano
- um único homem ou uma assembleia de homens;
- absolutismo sem teologia.
John Locke (1632-1704)
• Estado de Natureza
- homens não são egoístas por natureza;
- estado de relativa paz;
- direitos naturais: vida, igualdade, liberdade, propriedade;
• Pacto Social
- proteção dos direitos naturais;
• Poder Soberano
- povo (maioria dos cidadãos);
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
• Estado de Natureza
- teoria do bom selvagem;
- não há racionalidade desenvolvida;
• Pacto Social
- formação de uma sociedade política (justa);
- transferência da liberdade ao soberano;
• Poder Soberano
- vontade geral (= bem comum);
Esquema do contratualismo
rousseauniano
Unicamp 2012 -1ª fase
“O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a
ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser
mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é
um direito sagrado que serve de base a todos os outros.
(...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar
uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens
isolados, quantos possam ser submetidos a um só, e não
verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum
considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso
queira, de uma agregação, mas não de uma associação;
nela não existe bem público, nem corpo político.”
No trecho apresentado, o autor
Texto 1
Se o homem no estado de natureza é tão livre,
conforme dissemos, se é senhor absoluto de sua
própria pessoa e posse, [...] por que abrirá ele mão
dessa liberdade, por que [...] sujeitar-se-á ao domínio
e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio
responder que, embora no estado de natureza tenha
tal direito, a fruição [...] da propriedade que possui
nesse estado é muito insegura, muito arriscada. [...]
não é sem razão que procura de boa vontade juntar-
se a outros [...], para a mútua conservação da vida, da
liberdade e dos bens a que chamo de “propriedade”.
(John Locke. O Segundo Tratado sobre o Governo Civil).
Texto 2
Horrorizai-vos porque queremos abolir a
propriedade privada. Mas, em nossa sociedade, a
propriedade privada já foi abolida para nove
décimos da população; se ela existe para alguns
poucos é precisamente porque não existe para
estes nove décimos. Acusai-nos, portanto, de
querer abolir uma forma de propriedade cuja
condição de existência é a abolição de qualquer
propriedade para a imensa maioria da sociedade.
Em suma, acusai-nos de abolir a vossa
propriedade. Pois bem, é exatamente isso que
temos em mente.
(Karl Marx e Friedrich Engels. O manifesto comunista.)
Os textos citados indicam visões opostas e
conflitantes sobre a organização da vida política
e social. Responda quais foram os sistemas
políticos originados pelos dois textos e discorra
brevemente sobre suas divergências.
Vunesp 2012/ 2ª fase
Ninguém pode deixar de reconhecer a influência
da teoria do bom selvagem na consciência
contemporânea. Ela é vista no presente respeito
por tudo o que é natural (alimentos naturais,
remédios naturais, parto natural) e na
desconfiança diante do que é feito pelo homem,
no desuso dos estilos autoritários de criação dos
filhos e na concepção dos problemas sociais
como defeitos reparáveis em nossas instituições,
e não como tragédias inerentes à condição
humana.
(Steven Pinker. Tábula rasa – a negação contemporânea da natureza humana.
2004. adaptado)
Explique a origem do conteúdo da “teoria do
bom selvagem” na história da Filosofia e
comente sua implicação na análise dos
problemas sociais.
Unicamp 2011 – 2ª fase
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.