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Allana Tonini - Ana Luiza Neves - Clara Couto - Daniel Correa - Evelli Aline - Bianca Rocha - Gabriella Alves
- Helene Ribeiro - Isadora Zupelli - Ivana Cunha - Marina Garcia - Leonardo Rosa
• A Doença de Graves é uma condição autoimune, que leva à
hiperatividade (funcionamento excessivo) da tireoide.
• Na maioria dos casos, este tipo da Doença de Graves surge junto com
o hipertireoidismo e é caracterizado pelo deslocamento do globo
ocular para frente.
• Há, ainda, um outro subtipo da doença, que é bem
menos frequente: a dermopatia de Graves ou mixedema
pretibial, que é uma das manifestações extra-tireoidianas
da Doença de Graves.
• Histórico familiar: Este é um dos fatores de risco mais conhecidos – razão pela
qual acredita-se que exista um ou mais genes que tornam uma pessoa mais
suscetível à Doença de Graves.
• Estresse: Tanto o estresse físico quanto emocional pode contribuir para a ocorrência
de Doença de Graves. Situações estressantes podem agir como uma espécie de gatilho
para o aparecimento da enfermidade em pessoas que são geneticamente mais
suscetíveis.
• Ansiedade e Irritabilidade
• Tremor nas mãos ou dedos
• Sensibilidade ao calor, aumento da transpiração e pele quente e úmida
• Perda de peso anormal, apesar de hábitos alimentares normais
• Aumento da glândula tireoide (bócio)
• Alterações no ciclo menstrual
• Disfunção erétil ou diminuição da líbido
• Evacuações frequentes
• Batimentos cardíacos rápido ou irregulares (palpitações).
• Aproximadamente 30% das pessoas com Doença de Graves também
apresentam sinais de Oftalmopatia de Graves, o tipo que ataca o globo ocular.
Os principais sinais desta forma da doença são:
• Olhos esbugalhados (exoftalmia)
• Sensação de areia nos olhos
• Pressão ou dor nos olhos
• Pálpebras retraídas
• Olhos avermelhados ou inflamados
• Sensibilidade à luz (fotofobia)
• Visão dupla
• Perda de visão, em casos mais graves
DIAGNÓSTICO DA DOENÇA
Os principais objetivos do tratamento para a doença de Graves são: inibir a produção dos hormônios da tireoide
e bloquear o efeito desses hormônios no corpo. Alguns tratamentos possíveis incluem:
• Terapia com iodo radioativo
Neste tipo de tratamento, o paciente ingere iodo radioativo. No organismo, essa substância entra nas células da
tireoide e causa uma inflamação (actínica) das células tiroideanas, levando em médio prazo a diminuição da
glândula, assim como a diminuição da produção dos hormônios. Com isso, os sintomas começam a desaparecer
gradualmente. Esse processo pode demorar de algumas semanas a alguns meses. Este método de tratamento, no
entanto, pode causar alguns efeitos colaterais. O mais conhecido deles é a piora da oftalmopatia de Graves.
Este tratamento, por outro lado, não pode ser ministrado a pacientes que já tenham problemas oculares graves.
Ele também não é recomendado para mulheres grávidas ou mulheres que estejam amamentando. Outro
problema decorrente deste método é que o iodo radioativo diminui consideravelmente a atividade da tireoide,
de modo que, após o fim do tratamento, o paciente pode desenvolver o hipotireoidismo (falta de hormônio
tiroideano) e precisar repor os hormônios produzidos pela glândula.
• Betabloqueadores
Estes medicamentos não são capazes de inibir a produção de hormônios da tireoide, mas podem, sim,
bloquear o efeito desses hormônios no corpo do paciente, principalmente no coração. Eles podem
fornecer alívio relativamente rápido a batimentos cardíacos irregulares, tremores, ansiedade ou
irritabilidade, intolerância ao calor, sudorese, diarreia e fraqueza muscular. Os betabloqueadores devem
ser prescritos com cuidado a pessoas com asma e diabetes.
• Cirurgia
A cirurgia para remover toda ou parte da sua tireoide (chamas de tiroidectomia ou tiroidectomia
subtotal) também é uma opção de tratamento para a doença de Graves. Após a cirurgia, o paciente
provavelmente precisará repor o hormônio produzido pela tireoide. Entre os maiores riscos da
cirurgia incluem danos permanentes para as cordas vocais e às pequenas glândulas localizadas ao lado
da tireoide (chamadas de glândulas paratireoides). São essas glândulas que produzem um hormônio
capaz de controlar o nível de cálcio no sangue.
• Medicamentos anti-tireoide
O tratamento também pode ser feito com o uso de medicamentos anti-tireoideanos, que servem
como uma alternativa à ingestão de iodo radioativo. Como todos os tipos de tratamento, também há
restrições, principalmente a mulheres grávidas que estejam no primeiro trimestre da gestação.
TRATAMENTO PARA A OFTALMOPATIA
DE GRAVES
• Os sintomas leves deste tipo da Doença de Graves podem ser gerenciados e tratados por
meio do uso de lágrimas artificias. Caso os sintomas sejam mais graves, o médico poderá
recomendar outros tipos de tratamento.Veja:
• Corticosteroides, que podem diminuir o inchaço dos olhos
• Prismas, que corrigem a visão dupla causada pela doença
• Cirurgia de descompressão orbital. Nesta cirurgia, o médico remove o osso entre a órbita
e as regiões ao redor, fazendo com o que o olho volte à aparência normal
• Radioterapia orbital. Recomendado em casos mais graves.
➢ Se não for devidamente tratada, a Doença de Graves pode causar algumas
complicações sérias de saúde, como:
• Complicações na gravidez
Aborto espontâneo, parto prematuro, disfunção da tireoide fetal, insuficiência cardíaca, pré-
eclâmpsia e malformações congênitas estão entre as principais complicações que podem
acometer uma mulher grávida com Doença de Graves que não foi adequadamente tratada.
• Distúrbios cardíacos
Sem a devida atenção médica, essa doença também pode conduzir a problemas no ritmo
cardíaco, alterações na estrutura e função dos músculos do coração e, também, à incapacidade
do coração de bombear sangue suficiente para o corpo (insuficiência cardíaca congestiva).
• Tempestade da tireoide
Trata-se de uma complicação rara, mas potencialmente fatal da doença de Graves, em que a
tireoide funciona de forma ainda mais ativa. Este aumento súbito e drástico da quantidade de
hormônios da tireoide pode produzir uma série de sintomas, como febre, sudorese, vômitos,
diarreia, delírio, fraqueza muscular, convulsões, batimentos cardíacos irregulares, pele e olhos
amarelos (icterícia), pressão arterial alterada, entre outros. A tempestade tireoideana requer
atendimento médico de emergência.
• Osteoporose
Hipertireoidismo não tratado também pode levar à osteoporose. A densidade óssea depende,
em parte, da quantidade de cálcio e outros minerais que os ossos contêm. Excesso de
hormônio tireoidiano interfere diretamente na capacidade do corpo de incorporar cálcio no
interior dos ossos, levando, assim, ao seu enfraquecimento.
DOENÇA DE GRAVE - IMUNOLOGIA
• Um modelo corrente de explicação para a OG pode ser demonstrado pela ativação dos
fibroblastos orbitais por auto-anticorpos. Eles podem ser específicos para antígenos como
o receptor do TSH ou receptor de IGF-1. Os fibroblastos orbitais ativados liberam
interleucinas, incluindo IL-16 e RANTES, que atraem os linfócitos T para a órbita.