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Resumo
O tema do estudo está centrado na área do comércio internacional, tendo como objetivo
principal a análise da tendência das exportações, por porte de empresa. A revisão da literatura
utilizou-se noções de negócios internacionais, políticas comerciais, balança comercial e
internacionalização. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa se caracterizou
como documental cuja coleta de dados foi realizada na consulta ao banco de dados digitais do
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior – MDIC, assim a coleta
utilizou-se de dados secundários das exportações brasileiras por porte de empresas entre 2010
a 2015, por estados brasileiros e as exportações por países de destino por porte de empresa. A
análise enquadrou-se como quantitativa. Os resultados apontaram que as grandes empresas
têm representado o maior volume de exportações com relação aos portes, seguidas pelas
médias, pequenas e micro empresas, estas estando localizadas em sua maioria nas regiões Sul
e Sudeste do Brasil, os países que mais tiveram representatividade de exportações se destacam
entre China e Estados Unidos. As conclusões trazem sugestões de estudos mais abrangentes
relacionado ao tema, sugere-se uma análise estatística mais robusta, entre a comercialização
de commodities e custos produtivos.
1 Introdução
2 Fundamentação Teórica
Cost insurance and Obrigação do vendedor colocar a mercadoria no porto de destino com
CIF
freight frete e seguro pagos.
Clausula para transporte aereo ou terrestre. Exportador tem aobrigação
Carriage paid to CPT de pagar o frete ate a mercadoria chegar no local combinado, outras
despesas são por conta do comprador.
Carriage and Clausula para transporte aereo ou terrestre.O exportador tem a obrigação
CIP
Isurance paid to de entregar a mercadoria no destino final com frete e seguro pagos.
A mercadoria é entregue ao comprador no destino acordado, com
Delivered at terminal DAT descarga, pode ocorrer em embarque em navio. Os procedimentos e
formalidades de importacão são por conta do comprador.
A mercadoria é entregue ao comprador no veículo transportador no
Delivered at place DAP destino acordado, sem a descarga, pode ocorrer em embarque em navio.
As formalidades de importação são por conta do comprador.
O exportador assume todas as despesas até que a mercadoria seja
Delivered duty paid DDP
entregue ao importador no local previamente combinado.
Quadro 1 – Regras Incoterms 2010
Fonte: Adaptado de Ludovico (2014)
Ainda, David e Stewart (2010, p. 105), explicam que o Incoterm se refere ao termo de
comércio internacional formalizado aonde são especificadas as responsabilidades do
exportador e do importador em uma transação internacional, e podem ser considerados como
um benefício significativo para ambas às partes envolvidas.
Para Westood (2013), o Incoterms 2010 foi à primeira alteração efetuada nas
modalidades nos últimos 10 anos onde ocorreram modificações significativas que refletem a
mudanças no transporte de bens, os termos abrangem todas as modalidades de transporte onde
são definidas as especificações que deverão ser atendidas.
Diante do aumento das transações comerciais e do interesse de atendimentos em
outros mercados Westwood (2013), ainda acrescenta que é seguro que as empresas busquem
obter os termos mais favoráveis possíveis, porém devem se atentar a questão da
competitividade sendo necessário oferecer termos competitivos aos clientes, se caso a
empresa se prender somente no que é mais favorável para ela pode perder grandes negócios.
O crescimento da empresa no mercado internacional acima de tudo deve-se passar a
estudar e conhecer o país o qual almeja abrir mercado, pesquisando leis, regulamentos,
cultura, preferências e também conhecer e pesquisar sobre seus principais concorrentes, assim
passará a aprimorar suas competências e estar preparado para expansão internacional.
2.4 Internacionalização
O desenvolvimento das economias e dos mercados fez com que as empresas buscam
formas de gerar competitividade, através do comércio internacional. Para Mendes e Ferreira
(2013), o termo internacionalização de empresas se refere ao tornar-se global, buscando
formas de se expandir em novos mercados e conhecer novas culturas.
As empresas somente se tornam internacionais quando seus negócios estão envolvidos
em movimentações internacionais com relação aos seus fatores produção. Sob este enfoque,
Guerra e Senhoras (2015), ressaltam que a internacionalização de uma empresa é
caracterizada pela prática contínua de qualquer operação internacional, partindo desde a
prática de simples exportação de produtos a total internacionalização da produção, desta
forma as empresas se sentem motivadas a se internacionalizarem a partir de suas estratégias
perante o atendimento em novos mercados.
Entre os autores que tratam da matéria em questão, Junior et al., (2010), destacam que
a internacionalização considera-se a partir das operações internacionais a obtenção ou parte da
totalidade do faturamento, seja por meio de exportação, licenciamento, alianças estratégicas e
aquisições de empresas em outros países. A internacionalização pode ser entendida como um
processo de acúmulo dos conhecimentos pela aprendizagem das empresas.
Diante da necessidade das empresas se tornarem globais se torna essencial que seja
seguido todo processo referente à internacionalização. Segundo Minervini (2012, p.3), são
existentes inúmeros aspectos referentes a este processo que o exportador irá se deparar, são
questões relacionadas às diferentes legislações nos mais diversos países, normas
alfandegárias, níveis de tecnologia, mercados com maiores e menores exigências, cambio
variável e etc. Tendo também que lidar com as diferenças culturais, comunicação global e
enfrentar os mais diversos desafios relacionados a globalização. Podemos identificar todas
essas formas na figura 1 conforme abaixo:
3 Metodologia
Os métodos utilizados para efetuar este estudo foram classificados quanto aos fins de
investigação com uma pesquisa explicativa, onde se buscou analisar, comparar, relacionar e
qualificar as características da referida área do conhecimento. Segundo Zanella (2009), esta é
centrada na identificação dos fatores determinantes e contributivos ao desencadeamento dos
fenômenos, explicando a razão do fato ou fenômeno, os procedimentos básicos desta pesquisa
estão em registrar, classificar, identificar e aprofundar a análise.
O estudo desenvolvido teve como elementos fundamentais informações, sendo que o
estudo apresentou apenas a abordagem quantitativa, para Silva e Menezes (2005),
consideram-se tudo que pode ser quantificável, traduzindo em números, opiniões e
informações para classificá-las e analisá-las, utilizando-se de recursos e técnicas estatísticas.
A coleta de dados utilizou-se de dados secundários, segundo Beuren (2006),
fundamenta-se em contribuições já publicadas sobre o tema estudado. Consideram-se
documentos de fontes secundárias as teses, dissertações, monografias, artigos de anais, artigos
eletrônicos, publicações avulsas, livros, revistas. Os dados secundários foram obtidos na Web
Site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC/ALICEWEB,
distribuídos da seguinte maneira, conforme quadro 2:
http://www.mdic.gov.br/comercio-
Balança Comercial Relatório MDIC – Exportação por exterior/estatisticas-de-comercio-
Brasileira- Exportação porte de empresa – Total Geral exterior/outras-estatisticas-de-comercio-
exterior
http://www.mdic.gov.br/comercio-
Unidades Federativas do Relatório MDIC – Exportação por exterior/estatisticas-de-comercio-
Brasil porte de empresa – Estados exterior/outras-estatisticas-de-comercio-
exterior
http://www.mdic.gov.br/comercio-
Relatório MDIC – Exportação por exterior/estatisticas-de-comercio-
Distribuição por países
porte de empresa - Países exterior/outras-estatisticas-de-comercio-
exterior
Quadro 2 - Distribuição da coleta de dados
Fonte: Autora (2016)
Tendo em vista o enfoque qualitativo, a preocupação principal foi selecionar os
sujeitos da pesquisa que teriam maior vinculação e possibilidades de abranger a totalidade do
problema (MINAYO, 2002).
Ainda, o estudo dimensionou o porte das empresas exportadoras, conforme critérios
do MDIC (2016), a metodologia aplicada no enquadramento e identificação das empresas por
porte, adotou o critério que associa o número de empregados da empresa e o valor exportado
pela mesma no período considerado, distribuídos por ramo de atividade (indústria e
comércio/serviços), ambos de acordo com os parâmetros adotados no Mercosul, conforme
disposto nas Resoluções Mercosul-GMC n° 90/93 e 59/98, com os ajustes elaborados pelo
Departamento de Estatística e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio Exterior
(DEAEX/SECEX),conforme quadro 3:
4.2 A exportação Brasileira em relação à distribuição por porte de empresa entre 2010 a
2015
2010
20,00%
15,00%
2015 10,00% 2011
Micro Empresa
5,00%
Pequena Empresa
0,00%
Média Empresa
Grande Empresa
2014 2012
2013
Gráfico 1 – Distribuição da Exportação por porte de Empresa
Fonte: MDIC/ALICEWEB (2016)
De acordo com o gráfico anterior, o porte de empresa (micro) obteve seu volume de
exportações mais significativo durante o ano de 2015 com um percentual de 17,87% e em
2010 com 1% a menos do que em 2015 17,86%; em relação ao porte (pequenas) em 2015
representaram seu maior percentual com 17,83%; por porte (médias) mantiveram estáveis
durante os cinco anos tendo o seu maior percentual em 2011 com 17,59% e em 2014 com
17,28%, e o porte (grandes) destacaram-se em seus volumes de exportações nos anos de 2011
com 18,90%, 2012 com 17,93% e 2013 com 17,92%. Quando da comparação da
internacionalização das grandes empresas perante as PME’s, essas predominam na exportação
por conseguirem utilizar-se dos seus recursos e negociação.
4.3 Apresentações da exportação Brasileira por porte em relação à distribuição por
países.
Para onde, o que e para que, exportar? Neste sentido, a escolha do mercado e a seleção
da forma de ingresso representam fases relevantes para o sucesso de exportação. Após o
levantamento das informações na web site Ministério do Desenvolvimento Indústria e
Comércio Exterior – MDIC, e seguindo critérios metodológicos do estudo, foram definidos
cinco países que possuem o maior valor importado por cada porte de empresa durante os anos
de 2010 a 2015.
Os valores foram representados em FOB (free on board) que segundo o Ipea (2016),
significa que o exportador tem responsabilidade pela mercadoria até ela estar dentro do navio,
para transporte no porto indicado pelo comprador. As vendas das exportações brasileiras
apresentam-se bastante diversificadas com relação aos países de destino, para melhor
entendimento a tabela 1 apresenta valores por porte (micro e pequenas); e a tabela 2
representa por porte (médias e grandes empresas).
Neste sentido, a tabela 1 representa a relação ao porte (micro), através dos dados
coletados no MDIC/ALICEWEB, onde, os Estados Unidos durante os cinco anos analisados
representa o primeiro destino das exportações obtendo um valor total de (US$ FOB 186.681),
seguido pela Argentina em segundo lugar com um valor total de (US$ FOB 123.555), o
Paraguai foi o terceiro maior destino com (US$ FOB 99.229), Uruguai em quarto lugar (US$
FOB 61.486) e Chile com um valor total de (US$ FOB 25.939) representando o quinto maior
país de exportação para as micro empresas. Através dos valores apresentados para o porte
(pequenas) nota-se que os Estados Unidos permanecem como primeiro destino para as
exportações (US$ FOB 1.738.994), o Paraguai teve um significativo aumento em 2014,
entretanto a Argentina com (US$ FOB 719.132) se manteve em segundo lugar e o Paraguai
seguiu em terceiro (US$ FOB 584.284), a China é quarto país com valor total (US$ FOB
443.224) e o Uruguai segue em quinto país de destino das exportações das pequenas empresas
com (US$ FOB 263.095).
Seguindo, apresentam-se informações coletadas MDIC/ALICEWEB, o porte de
(médias) tem os Estados Unidos como primeiro país que recebe mais exportações (US$ FOB
9.076.476), o segundo país é representado pela Argentina (US$ FOB 4.999.396), a China com
(US$ FOB 1.920.899) é o terceiro país seguida pelo Paraguai em quarto (US$ FOB
1.654.183), o quinto lugar como representado na tabela tem bastante diversificação, mas a
Holanda ocupa a quinta posição com um valor total de (US$ FOB 878.374). Por fim podemos
notar uma alteração no cenário com relação ao porte (grandes) onde o primeiro lugar das
exportações é direcionado para o mercado Chinês com um total de (US$ FOB 234.687.571),
os Estados Unidos representam o segundo país com (US$ FOB 118.998.021), a Argentina
passa para terceiro lugar (US$ FOB 82.185.287), a Holanda em quarto (US$ FOB
77.214.796) e o quinto lugar apesar de bastante diversificação entre Japão e Alemanha, o país
que teve maior volume de exportação para as grandes empresas com (US$ FOB 31.412.105)
representa-se pelo Japão, conforme tabela 2:
Valor Valor Valor
Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Porte Período 2010 FOB 2011 FOB 2012 FOB 2013 2014 2015
US$ US$ US$
US$ US$ US$
Estados Estados Estados Estados Estados Estados
34.133 30.392 26.883 28.309 33.694 37.770
Unidos Unidos Unidos Unidos Unidos Unidos
Micro Empresas
Argentina 23.454 Argentina 22.666 Argentina 16.463 Argentina 19.812 Argentina 19.045 Argentina 22.115
Países Paraguai 14.522 Paraguai 16.096 Paraguai 14.119 Paraguai 15.822 Paraguai 18.608 Paraguai 20.062
Uruguai 8.977 Uruguai 9.714 Uruguai 8.960 Uruguai 9.158 Uruguai 11.499 Uruguai 13.178
Chile 8.926 Venezuela 8.517 Chile 7.924 China 7.135 Chile 9.089 Bolívia 9.764
Argentina 159.641 Argentina 182.680 Argentina 135.182 Argentina 117.701 Paraguai 123.058 Argentina 123.928
Pequena Empresa
Países Paraguai 115.312 Paraguai 127.270 Paraguai 110.618 Paraguai 107.316 Argentina 112.912 Paraguai 123.768
China 75.333 China 76.231 China 71.032 China 71.083 China 78.567 China 70.978
Países
Uruguai 64.284 Uruguai 70.510 Chile 68.216 Uruguai 69.120 Uruguai 55.181 Baixos 65.236
(Holanda)
Tabela 1: Os 5 maiores países de exportação das Micro Empresas e Pequenas Empresas (US$ Mil)
Fonte: MDIC/ALICEWEB (2016)
Valor Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Porte Período 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FOB US$ US$ US$ US$ US$ US$
Estados Estados Estados Estados Estados Estados
1.477.691 1.519.666 1.408.416 1.458.552 1.588.172 1.623.979
Unidos Unidos Unidos Unidos Unidos Unidos
Argentina 829.042 Argentina 943.891 Argentina 882.503 Argentina 732.128 Argentina 771.152 Argentina 841.680
Média Empresa
China 458.682 China 527.716 China 459.173 China 475.328 Paraguai 502.779 Paraguai 458.207
Países
Paraguai 361.551 Paraguai 451.059 Paraguai 401.305 Paraguai 440.268 China 494.087 China 457.088
Valor Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB Valor FOB
Porte Período 2010 2011 2012 2013 2014 2015
FOB US$ US$ US$ US$ US$ US$
China 30.175.653 China 43.556.115 China 40.511.550 China 45.419.352 China 39.989.535 China 35.035.366
Estados
Países 17.499.508 Argentina 21.557.478 Argentina 16.692.780 Argentina 18.744.586 Argentina 13.378.387 Argentina 11.812.056
Unidos
Países Países Países Países Países Países
Baixos 9.889.269 Baixos 13.271.462 Baixos 14.701.039 Baixos 16.983.259 Baixos 12.683.134 Baixos 9.686.633
(Holanda) (Holanda) (Holanda) (Holanda) (Holanda) (Holanda)
Alemanha 7.806.820 Japão 9.287.070 Japão 7.792.639 Japão 7.813.072 Japão 6.519.324 Alemanha 4.869.945
Tabela 2: Os 5 maiores países de exportação das Médias e Grandes Empresas (US$ Milhões)
Fonte: MDIC/ALICEWEB (2016)
4.4 Identificação por porte de empresa em relação à distribuição por unidade da
federação dos exportadores entre 2013 a 2015.
Os setores que correspondem à venda de produtos e aos serviços oferecidos são os que
mais geram emprego e renda na economia brasileira, considerados como propulsores do
desenvolvimento econômico no País, nos últimos anos os setores auxiliaram a aumentar a
competitividade interna e principalmente externa e consequentemente os diversos estados
brasileiros buscaram se aprimorar para atender a demanda.
Diante disto após o levantamento das informações na web site MDIC/ALICEWEB
(2016), foram selecionados os três maiores estados exportadores do Brasil representados por
valores FOB (free on board), conforme tabela 3:
EMPRESA
EMPRESA
MICRO
MICRO
MICRO
RS 28.997 RS 30.246 RS 30.105
PEQUENA
EMPRESA
PEQUENA
EMPRESA
RS 228.980 RS 217.052 PR 217.438
EMPRESA
EMPRESA
MÉDIA
MÉDIA
MÉDIA
EMPRESA
EMPRESA
GRANDE
GRANDE
GRANDE
Neste tópico, buscou-se apresentar a análise das tendências das exportações brasileiras
por porte de empresas, detalhes necessários na forma de examinar o cenário e perspectivas
internacionais (exportação). Quando, visualizamos estas tendências podemos verificar que as
exportações no mundo não param de crescer, inclusive as exportações brasileiras, com novas
opções de mercado para as empresas, independente do porte, “Crescer é preciso” slogan para
representar este significativo crescimento brasileiro no mundo. E para fazermos uma análise
bem realista e que permita uma boa noção daquilo que realmente tem acontecido, foi separado
algumas informações que serão importantes para a sua análise e conclusões do estudo.
Sendo assim, referente à distribuição por porte de empresa entre 2010 a 2015, o porte
de empresas (grandes) destaca-se o volume exportado de acima de US$ FOB 100 milhões, no
uso significativo de recursos, e poder de negociação com o mercado internacional. Já as
médias empresas brasileiras, obtiveram um volume estável de exportações durante os cinco
anos analisados, acima de US$ FOB 50 milhões. Seguindo, por porte (pequenas) empresas
estas representaram um volume de exportações significativo em 2015 seu faturamento total
durante os cinco anos analisados foram acima de US$ FOB 10 milhões. Quanto às (micro)
empresas estas tiveram um volume de exportações mais significativo em 2010 e 2015 com um
faturamento total nos cinco anos analisados, acima de US$ FOB 1 milhão. Segundo Minervini
(2012), exportação não está vinculada as dimensões físicas e financeiras do negócio, exige um
compromisso com a qualidade, criatividade, inovação e profissionalismo onde o porte da
empresa é um coadjuvante nessa história.
Seguindo, à distribuição por países, nota-se que os destinos mais significativos por
porte grandes empresas (China e Estados Unidos), já por porte (Média, Pequenas, e Micro
empresas) os destinos mais relevantes foram em sua maioria (Estados Unidos e Argentina),
assim, pode-se argumentar que a expansão comercial internacional da China e Estados
Unidos, em grande medida, associada a atividades relacionadas à importação de produtos
intermediários e de bens de capital, especialmente de alto conteúdo tecnológico, esse
complemento produtivo vem sendo um dos fatores importantes para a diversificação das
exportações das empresas (REVISTA MUNDORAMA, 2011). O mesmo autor, afirma que os
acordos bilaterais e a criação de zonas de preferência tarifária, impulsionaram as exportações
das empresas brasileiras no MERCOSUL.
Ainda, em relação à distribuição por unidade da federação, as exportações brasileiras
estão concentradas em quatro estados brasileiros, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e
Minas Gerais. Já o estado de São Paulo lidera o ranking brasileiro de exportações,
independente do porte, e o estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro estão representados no
porte grandes empresas. Assim, as exportações para Minervini (2012), são consideradas uma
escola de competitividade não sendo apenas uma meta de faturamento, diante disto graças aos
esforços de várias entidades, e centros internacionais de negócios, e muitas empresas têm
ingressado com sucesso ao mercado internacional, englobando uma diversidade de produtos e
serviços.
Por meio dos resultados analisados, apresentam-se na próxima seção, as considerações
finais do estudo e sugestões para futuras pesquisas.
5 Considerações Finais
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