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O famoso escritor francês Victor Hugo (1802-1885) observou: "resistimos à invasão dos exércitos; não
resistimos à invasão das ideias".
Uma das frases mais repetidas por Mises — e atribuída por alguns ao pintor americano William McGregor
Paxton (http://www.livrariascuritiba.com.br/os-pensamentos-sao-mais-poderosos-que-os-exercitos-
lv244501/p) (1869 – 1941) — é que as ideias são mais poderosas do que os exércitos. Acredito não apenas que
todos estavam cobertos de razão, mas também que, nessas poucas palavras, conseguiram transmitir uma
lição formidável de otimismo e, mais do que isso, um convite para que todos acreditemos na inexorabilidade
do longo prazo, no tempo bergsoniano como fonte permanente de descobertas e aperfeiçoamento.
As ideias ignoram as fronteiras. Elas não são inibidas por meras questões espaciais. Elas são
perfeitamente capazes de atravessar os limites do tempo. Elas crescem e se difundem por meio
de ações e decisões individuais sobre as quais absolutamente ninguém possui controle algum. No
nal, o fato é que os governos são incapazes de gerir e impor as ideias. Muitos são, inclusive,
emasculados por elas.
Ora, assim como os armamentos usados pelos exércitos são transportados em caminhões, aviões,
helicópteros ou mesmo pelas tropas de infantaria, as ideias são expressas — e isso é uma simples tautologia
— por meio da linguagem, que é o meio sistemático de comunicá-las por meio de sinais convencionais
sonoros e escritos (linguagem verbal) e gestuais, corporais, geométricos e mímicos (linguagem não verbal).
É a linguagem, portanto, o elemento mediante o qual expressamos nossos pensamentos, ideias, opiniões,
expectativas e sentimentos. É o elemento comunicador por excelência: onde há comunicação, há
necessariamente linguagem. A linguagem é o sistema de sinais que utilizamos para efeito de nos
comunicarmos e a linguística é o estudo dos fenômenos segundo os quais as línguas evolvem.
Você pode ter uma ideia excelente, até mesmo genial, mas, se não souber comunicá-la, essa ideia não se
espalhará e você perderá a batalha. Nunca é demais relembrar o velho José Abelardo Barbosa de Medeiros,
mais conhecido como Chacrinha (1917 — 1988), um comunicador popular fantástico, que tinha como um de
seus famosos motes "quem não se comunica se trumbica". Pura sabedoria popular, sem qualquer pretensão
de erudição, mas que, para determinados ns, vale mais do que certos tratados de Filoso a da Linguagem [1].
Pois bem, o ponto a que desejo chegar é que, fora do âmbito teórico, os liberais, no Brasil e no mundo, vêm se
trumbicando há muitos anos, simplesmente porque, embora suas ideias sejam as melhores, não têm sabido
comunicá-las devidamente para a sociedade. Ou seja, até o presente momento nós simplesmente ainda
estamos perdendo a batalha da linguagem. E de goleada.
O que devemos, então, fazer, já que, neste bendito ano da graça de 2016, a esquerda — ao que parece — está
perdendo rapidamente espaço em todo o mundo e sabendo que, se nada zermos, ou se adotarmos alguma
postura ine caz, essa esquerda — que é bastante organizada — irá recuperar o terreno, com todas as
consequências que isso trará em termos de obstáculos à geração de riqueza e da melhoria do padrão de vida
em todo o planeta?
Ai de quem, sabendo pensar por conta própria, recusa-se a falar esse dialeto maldito. É logo tachado de
''elitista'', ''conservador'', "misógino", "racista", "machista", "homofóbico", "nazista", "coxinha" e —
ignomínia das ignomínias! — ''politicamente incorreto'', além de outros adjetivos "xingativos".
Em Dilbert and the way of the weasel: A Guide to Outwitting Your Boss, Your Coworkers, and the Other
Pants-Wearing Ferrets in Your Life (https://www.amazon.com/Dilbert-Way-Weasel-Outwitting-Pants-
Wearing/dp/006052149X), um livro satírico de bastante sucesso, o economista e cartunista americano Scott
Adams (1957) estabelece a proposição de que muitas pessoas — mais exatamente, as que se deixam dominar
pela ditadura do ''politicamente correto'' — agem como as doninhas ou mustelas, aqueles mamíferos capazes
de sugar todo o conteúdo de um ovo, por um minúsculo furo que conseguem fazer, deixando-o
aparentemente intacto. A humanidade, segundo essa sátira, não seria formada por pessoas boas ou más, mas
sim por doninhas.
Assim, o autor introduz sarcasticamente a Zona da Doninha, uma gigantesca área cinzenta entre o bom
comportamento moral e a criminalidade aberta, que é de onde nos ''exploram'' sem parar: chefes,
empresários, fazendeiros, executivos, países e pessoas ricos, banqueiros, Donald Trump, Angela Merkel,
en m, todos os que são bem sucedidos na vida. Em 27 hilariantes capítulos, Adams revela os segredos desses
seres escorregadios, como reconhecê-los e como agem, denominando de weaseleze a língua o cial das
doninhas, útil para ninguém entender racionalmente o que é dito e confundir os inimigos, como parte da
estratégia gramsciana (/Article.aspx?id=1292) de implantar o socialismo sem recorrer às armas
convencionais.
Passando da sátira ao mundo real, esse comportamento de bois ao som do berrante que domina a sociedade
atual é certamente uma das etapas derradeiras do processo de degradação cultural, em que a linguagem se
desconecta da experiência inteligente e emite apenas tênues sinais de vida social. Aquilo que quase todos se
põem a dizer já se mostra inteiramente desconectado dos acontecimentos, fatos e ações racionais do mundo
real, para re etir apenas opiniões conduzidas e sem qualquer embasamento, segundo a clivagem binária
rudimentar entre nós e eles.
Imagine uma explanação qualquer feita por um professor e que atenda aos requisitos da lógica e suponha que
o raciocínio desse docente o conduza a, por exemplo, defender as privatizações. O homem que é guiado pela
linguagem politicamente correta, então, dirá simplesmente que discorda, sem qualquer preocupação quanto a
explicar por que discorda. Muito provavelmente, se lhe perguntarem o motivo, cará em maus lençóis.
Isso acontece porque aquilo de que ele discorda nada tem a ver com a sua vivência dos fatos reais, mas sim
com o comando que lhe foi exarado — como que do além —, de que "privatizar é dilapidar o patrimônio
público". Logo, ele instantaneamente colocará o professor do lado deles e, portanto, contra o nós que lhe foi
impregnado desde o ensino básico como o time dos bonzinhos.
Temos, então, uma grave situação, em que os sons emitidos pelo professor são reconhecidos como
característicos de uma linguagem racional, mas compreendidos — e passados adiante — como o de uma
comunicação irracional, como a dos animais.
A degradação da linguagem se dá quando essa anomalia se estende aos jornais, à TV, à internet, ao rádio, aos
discursos dos políticos e — como é triste escrever isso! — aos intelectuais e professores universitários
(http://www.olavodecarvalho.org/semana/130506dc.html).
Argumentar para quê?, se esses teleguiados já dispõem dos chavões, das palavras de ordem e de todas as
doninhas do mundo para protegê-los. Mostrar racionalmente por que se discorda dessa ou daquela a rmativa
para quê?, se é su ciente buscar-se a leniência do grupo nós. Buscar convencer o outro lado para quê?, se é
mais fácil intimidá-lo com a demonstração de que esse mesmo grupo é mais barulhento do que o grupo
deles.
Em suma, não há qualquer necessidade de demonstrar-se que se está com a razão, porque o que importa é
amealhar o maior número possível de autômatos que compõem o nós e segregar os demais — mesmos que
estes sejam a maioria — no curral utilizado para isolar a in uência nociva de todos os mal-intencionados, ou
seja, eles.
Mas é evidente que essa verdadeira ditadura das doninhas conhecida como linguagem politicamente correta
não está acontecendo por acaso. Tudo isso foi pensado, planejado e executado pacientemente, durante
décadas, como um incessante trabalho de formigas, pela esquerda em todo o mundo. Para não retrocedermos
em demasia no tempo, vamos nos referir apenas ao lósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975) e ao também
lósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937), bem como aos educadores Jean Piaget (1896-1980), e Paulo
Freire (1921-1997), todos comunistas.
Bakhtin enxergava a linguagem como um processo permanente de interação por meio do diálogo e não
apenas como um sistema autônomo. Assim, a língua só existe mediante o uso que locutores ou escritores e
ouvintes ou leitores fazem dela, em situações concretas de comunicação. De niu noções de análise da
linguagem com base em discursos e crônicas artísticos, losó cos, cientí cos e políticos. Segundo ele, o
ensino, o aprendizado e a linguagem deveriam subordinar-se ao sujeito, aquele agente dos acontecimentos
responsável pela criação dos discursos e ideias. E — os negritos são meus — os enunciados sempre são
trabalhados pelo sujeito tendo em vista os objetivos ideológicos, sociais, históricos e culturais.
As relações entre linguagem, ideologia e hegemonia de Gramsci e Bakhtin são bastante semelhantes.
Analisando os conceitos bakhtinianos de heteroglossia (a diversidade social de tipos de linguagens) e
dialogismo (o processo de interação entre textos, em que estes não são considerados isoladamente, mas
concatenados com outras proposições similares) e a de nição gramsciana de hegemonia (as relações de
domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade), conclui-se que as visões de linguagem e
subjetividade de ambos são convergentes e que, a partir de uma discussão sobre os conceitos de poder,
discurso e ideologia, consideram a linguagem e o sujeito como processos capazes de refutar e criticar os
poderes e discursos prevalecentes.
O sardo de Ales, Antonio Gramsci, certamente é mais conhecido no Brasil do que Bakhtin como uma das
maiores referências do pensamento esquerdista no século XX. Il Gobbo (o corcunda), assim apelidado por
conta de um defeito físico, alinhava-se com o projeto político que visa à revolução proletária, mas se
distinguia porque acreditava — e, novamente, os negritos são meus — que a chegada ao poder deveria ser
antecedida por mudanças de mentalidade e que os agentes dessas mudanças deveriam ser os intelectuais e
a ferramenta essencial deveria ser a escola.
Enquanto a maioria dos pensadores marxistas enfatizava as relações entre economia e política, Il Gobbo deu
maior importância à ação ideológica nos campos da educação, da cultura e da intelligentsia no processo
histórico de transformação. Muitos de seus conceitos permanecem atuais e — o que é pior — são postos em
prática por governos e políticos esquerdistas em todo o mundo. Por exemplo, é dele o de cidadania, pois foi
Gramsci que levou à pedagogia a "conquista da cidadania" como um dos objetivos das escolas. Estas deveriam
ser manipuladas para o que denominou de "elevação cultural das massas", alegoria que, segundo ele,
representaria a libertação das populações da visão de mundo baseada em "preconceitos" e "tabus" (a religião
seria um deles), bem como dos usos e costumes tradicionais que impediriam a crítica das "classes
dominantes".
A maior parte da obra de Gramsci foi escrita na prisão, por ordem de Mussolini e só veio a ser divulgada
depois da sua morte. Desse período, há duas obras: as Cartas do cárcere, com mensagens a parentes ou
amigos e os famosos 32 Cadernos do cárcere, que não eram originalmente destinados à publicação. Para
esconder-se da censura fascista, adotou uma linguagem cifrada, repleta de conceitos originais, como bloco
histórico, intelectualidade orgânica, sociedade civil e hegemonia, e de expressões novas, como ' loso a da
práxis' como sinônimo de marxismo. Sua escrita, a exemplo da de Nietzsche, é fundamentalmente
fragmentada, com inúmeras passagens que se limitam a sugerir re exões.
Segundo Gramsci, "toda relação de hegemonia é necessariamente uma relação pedagógica", isto é, de
aprendizado. E obtém-se a hegemonia mediante uma luta de direções contrastantes, primeiramente no
campo da ética e depois no da política. Para Il Gobbo, era necessário primeiro conquistar as mentes e só
depois o poder.
No campo da educação, duas in uências consentâneas com essas ideias in uenciaram a educação de maneira
muito forte. A primeira foi a do francês Jean William Fritz Piaget, para quem as crianças só podiam aprender
o que estavam preparadas a assimilar. Aos professores caberia tão somente a tarefa de aperfeiçoar o processo
de descoberta dos alunos. Piaget criticou acidamente a modalidade de ensino onde "o professor dita e o aluno
copia e repete".
Crítica endossada pela segunda das in uências, o pernambucano Paulo Freire, o pedagogo endeusado pela
esquerda de nosso país e autor de A pedagogia do oprimido
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_do_Oprimido). Com seu método dialético de alfabetização, Freire
denominou jocosamente a então maneira tradicional de educar de "educação bancária". Freire é — e não
posso me furtar de aduzir — infelizmente, o patrono da educação brasileira. O que, certamente, explica as
péssimas colocações do Brasil em todos os rankings internacionais divulgados anualmente. Mas trata-se,
dizem seus adoradores, de pedagogia crítica, o que para mim não passa de uma antecipação do dialeto
weaselese para designar o grande equívoco que é o marxismo.
Sempre que ouço ou vejo o nome de Paulo Freire, lembro-me de Roberto Campos, que não se cansava de se
referir a ele como o educador que jamais educara uma criança sequer. Mas vale a pena veri carmos até que
ponto suas divagações alucinatórias iam. À educação "bancária" ele contrapunha a educação "libertadora"
(http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/2339567).
A primeira seria uma relação "vertical" entre educador e educando. Um deteria o conhecimento e a
capacidade de pensar, e o outro seria o objeto que recebe o conhecimento e segue o mestre. O educador
"bancário", então, "depositaria" conhecimentos nos alunos e estes passivamente os receberiam. Tal
concepção de educação teria como objetivo intencional formar indivíduos acomodados, não-questionadores e
que se submeteriam à estrutura de poder vigente, sem objetivos de crescerem na vida, e teria sido idealizada
para acobertar os interesses dos "dominadores".
Trata-se de uma trama muito bem urdida por Freire: ao mesmo tempo em que alerta que educar para pensar
é algo perigoso para eles e que mudanças devem ser feitas, ele também propõe uma solução que, ao m e ao
cabo, bestializa os alunos, destruindo sua inteligência e sua própria capacidade de pensar como indivíduos
autônomos. E, ao mesmo tempo em que critica a educação "vertical" ou "bancária", sugere outra
verticalidade de viés totalitário, a do estado sobre os indivíduos, transferindo a autoridade de pais e
professores para seu exército de ideólogos ocupando as salas de aula.
Segundo sua nomenclatura, uma "educação libertadora ou problematizadora" seria aquela que não separasse
professor e aluno, em que ambos seriam concomitantemente educadores e educandos. Em suas palavras
(http://pedagogiaaopedaletra.com/pedagogia-do-oprimido/):
Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado,
em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. A educação libertadora abre
espaço para o diálogo, a comunicação, o levantamento de problemas, o questionamento e
re exão sobre o estado atual de coisas e, acima de tudo, busca a transformação.
Repare no recorrente estratagema dialético que consiste em dividir tudo o que existe no mundo na suposta
dicotomia entre nós e eles, sem a qual o socialismo-comunismo não pode existir: nós, os bonzinhos, os
socialistas-comunistas de caráter ilibado e ótimas intenções e eles, os malvados defensores do capitalismo,
da propriedade privada e da economia de mercado, de péssima índole e intenções escusas.
Bakhtin, Gramsci, Piaget e Freire, os dois primeiros em plano mais losó co e os dois últimos invadindo (ou
ocupando, segundo o dialeto weaselese) as salas de aula, podem ser responsabilizados pelo predomínio —
dito cultural — que a esquerda vem exercendo há décadas em todo o mundo. A linguagem das doninhas é
fruto, como escrevi no início, de um trabalho árduo, paciente e de longo prazo da esquerda mundial. Mas,
como tudo o que é errado não pode funcionar bem durante todo o tempo, as coisas estão começando a mudar.
Eis alguns exemplos de palavras e expressões dessa novilíngua tão bem retratada por George Orwell (1903-
1950) e que bem ilustram a importância dessa batalha, ao mesmo tempo em que nos exortam a eliminar esse
lixo que vem contaminando seguidas gerações, destruindo sua capacidade de pensar, manipulando o idioma e
cometendo enormes fraudes semânticas:
Todo esse discurso contaminado ideologicamente tem uma característica indisfarçável, que é a negação da
verdade, o que se explica pela orientação marcantemente relativista do socialismo-comunismo e, no plano
prático, pelos conhecidos conselhos do nacional-socialista Goebbels, de que uma mentira repetida
mil vezes torna-se verdade, bem como pelo ensinamento de Lenin de acusar os adversários do que você faz e
chamá-los do que você é.
Mas parece que uma nesga de esperança começa a se descortinar neste nal de 2016, em que a esquerda
brasileira foi batida e humilhada nas eleições municipais, a presidente petista foi destituída (/Article.aspx?
id=2394), a Inglaterra escolheu o Brexit (/Article.aspx?id=2449), Hillary Clinton perdeu para Donald Trump
(/Article.aspx?id=2537), Hollande está com sérios problemas na França (/Article.aspx?id=2571), a bandeira da
responsabilidade scal está mais visível (/Article.aspx?id=2534) e as pessoas estão acreditando cada vez
menos nas ditas soluções políticas (/Article.aspx?id=2570).
A batalha das ideias aí está e o que devemos fazer para vencê-la, aproveitando-nos dessa aparente derrocada
do esquerdismo?
Aqui vou apenas dar algumas sugestões genéricas, ao mesmo tempo em que indicarei um curso — Guerra
Semântica — criado por Dante Mantovani, especialista em linguística, para estudar metodicamente o tema e
mostrar como restabelecer a verdade semântica em dez lições, com abordagem aprofundada e
(http://savefrom.net/?
url=https%3A%2F%2Fwww.youtu
fundamentação sólida. Aqui (https://www.youtube.com/watch?v=Yd6NNRJNQRc) chrome&utm_medium=extension
você pode assistir ao
vídeo em que ele fala sobre o curso.
A primeira coisa que devemos fazer para ganharmos a batalha da linguagem é nos insurgir contra a mentira.
E, para combatermos a mentira, temos necessariamente de reconhecer que existe a verdade. Isso não quer
dizer, em absoluto, que pretendamos ser seus donos; apenas que devemos mostrar todo o arsenal de
embustes que se esconde atrás dessa linguagem politicamente correta da esquerda. A mentira não pode
prevalecer durante muito tempo e, em se tratando das ideias socialistas, seu tempo já é mais do que passado.
Assim, reaja sem medo, tão logo você ouvir alguma dessas palavras ou expressões envenenadas, mostrando
que você tem cérebro e que ele funciona, mesmo se você foi treinado na escola por professores do método
Freire. Mostre que o socialismo-comunismo jamais funcionou em país algum, não funciona e nunca vai
funcionar (/Article.aspx?id=2348).
Para isso, é preciso que você faça um pequeno esforço, começando pela supressão dos jornais e
documentários de TV e dos jornais impressos, que estão impregnados de doninhas. Busque outras fontes de
informação. A internet aí está para isso. A lei da demanda funciona sempre e, portanto, caindo a demanda por
esse verdadeiro lixo, os proprietários de TVs e de jornais terão que se livrar dos maus jornalistas, que são na
verdade militantes. Se não agirem assim, vão quebrar. Mercado neles!
Se você tem lhos na escola, acompanhe tudo o que os professores estão fazendo com eles, porque a
responsabilidade é toda sua. Se perceber a existência de professores militantes — e certamente isso vai
acontecer — vá à escola e diga que seu lho não está ali para ser doutrinado por ideias de esquerda ou de
direita, mas para aprender. Se a coordenação ou direção da escola não se mostrar receptiva, ameace trocar de
escola. E se nem assim funcionar, troque. Aqui o mercado também funcionará.
Se você é universitário e está cansado dessa xaropada doutrinadora, desse lerolero esquerdista que domina os
cursos de ciências humanas, especialmente nas universidades públicas, comece a contestar respeitosamente
seus professores. Use argumentos e não se impressione nem com a idade, nem com a barba e a sandália do
seu professor petista ou psolista ou com aquele vestido sempre comprido e os cabelos desalinhados da
professora marxista, pois a maioria deles não tem argumentos. Os que eventualmente apresentarem alguns
argumentos muito provavelmente irão respeitar também os seus. Se eles não respeitarem você, carão mal
perante a turma.
E se você, tal como eu, é professor universitário, tenha sempre em mente uma famosa frase de Mises, a de
que basta haver um solitário professor que tenha as ideias certas — e que saiba transmitir sua lógica — em
um departamento, para que um grande número de alunos se interesse e busque aprofundar-se nelas. A esse
respeito posso, por experiência própria, assegurar que o "bom velhinho" estava coberto de razão.
E, para incentivar seus alunos a não abandonarem seus intentos diante das enormes di culdades
representadas pela cultura predominantemente de esquerda, diga para eles que, se eles têm convicção de que
suas ideias são corretas, então sigam a máxima: o sentido é mais importante do que a velocidade.
27 votos
autor
(Article.aspx?id=2742)
2 O erro central da teoria keynesiana em uma única frase
(Article.aspx?id=2582)
3 Por que o nazismo era socialismo e por que o socialismo é totalitário
(Article.aspx?id=98)
4 Suíça e Cingapura são ricas por causa de seu sistema nanceiro?
(Article.aspx?id=2741)
5 Como a escola acaba com a criatividade e com o raciocínio próprio
(Article.aspx?id=2704)
6 Quatro consequências inesperadas de se aumentar os impostos sobre os mais ricos
(Article.aspx?id=2740)
7 Como o porte irrestrito de armas garantiu a liberdade dos suíços
(Article.aspx?id=975)
8 O que realmente é o fascismo
comentários (98)
Não consigo evitar o pensamento de que tamanha insistência em atacar Marx seja devida muito mais a uma defesa de
ideologia que a questões teóricas. Sobretudo porque as "críticas" não revelam mais que as inépcias pueris da
austriacada, cuja di culdade de compreensão d'O Capital só posso atribuir a uma displicência deliberada.
Se alguém se lança ao desa o de teorizar a economia, a primeira coisa que deve ser capaz de fazer é apresentar uma
interpretação convincente para aquela que é a característica essencial de uma sociedade capitalista: a geração privada
de lucros. Vocês não fazem mais que se posicionar ao lado dos seus congêneres ortodoxos nesta questão basilar, mas
o austriaquismo de internet se prolifera alardeando por todos os cantos que é A escola que deveria ser ouvida...
É ridículo acreditar na ideia simplista de que o lucro é nada mais que o fruto da "capacidade do empreendedor de
ajustar sua produção à demanda dos consumidores", como diz Mises; de que o lucro ocorre simplesmente porque o
"empreendedor" foi capaz de obter um ganho com a venda de suas mercadorias num montante que excede os gastos,
despesas e investimentos incorridos em sua produção, reduzindo uma complexa relação social a uma mera relação
entre oferta e demanda... Parece tão simples e óbvio, não? O capitalista simplesmente foi recompensado por seu
esforço de atender a uma necessidade dos "consumidores" e conseguiu tornar positiva a relação P.Q - CT. Fim de
papo!
Mas vamos estender esta ideia rasa para todo o conjunto da classe capitalista? Se o lucro é meramente um montante
obtido no mercado su ciente para cobrir com margem os custos totais de produção, como é possível que a maioria
dos capitalistas - ou mesmo quase a totalidade deles - possa estar lucrando ao mesmo tempo, como ocorre durante a
fase ascendente do ciclo econômico? Chega a passar pela cabeça de vocês que isto signi ca que cada capitalista está
realizando o absurdo de tirar do mercado mais do que coloca nele? Ou, por outras palavras, que o volume monetário
que cada um dos "empreendedores" toma para si do mercado com a venda das mercadorias que produziu é superior
ao montante monetário que coloca nele ao empenhar recursos na produção destes bens (matérias-primas, salários,
maquinário, instalações, energia, aluguel, juros, etc.)? Parece perfeitamente possível que isto ocorra a um capitalista
individual, que ele possa simplesmente estar recebendo pela venda de suas mercadorias um volume monetário maior
que aquele despendido na produção das mesmas, mas, de novo, como estender esta ideia míope para todo o conjunto
dos capitalistas? Como poderia este suposto processo de obtenção de lucro funcionar para praticamente todos os
capitalistas, como quando a atividade econômica está em constante expansão? Como poderia o total dos lucros
exceder o total dos prejuízos? Vocês podem acreditar, mas a mim não parece que o mercado possua a propriedade de
viabilizar o milagre da multiplicação...
A única explicação logicamente plausível para esta concepção é que o mercado funcione como um jogo de soma zero,
em que o ganho do conjunto de empreendedores bem sucedidos em sua empreitada signi ca simplesmente o
prejuízo, ou mesmo a falência, dos que não obtiveram êxito em seu negócio. Mas se tudo o que um empreendedor faz
para lucrar é atrair para si o dinheiro de demandadores que, de outra forma, iria para os bolsos de outro
empreendedor, como explicar que os mercados possam se expandir e ampliar ao longo do tempo? Além disso, parece
não ser esta a ideia de Mises: "Os lucros daqueles que produzem bens e serviços disputados pelos compradores não
são a causa dos prejuízos daqueles que produzem mercadorias pelas quais o público não está disposto a pagar um
preço su ciente para cobrir os custos de sua produção." Este senhorzinho esperto deve ter para o problema uma
solução mágica que eu desconheço.
Mas a verdade é que pouco importa, porque a origem do lucro não está na esfera da circulação ("mercado"), como
imaginam os austríacos e seus parzinhos ortodoxos, e Marx é quem a localiza com precisão: o próprio processo
produtivo. E é por isso que Marx foi capaz de demonstrar como o lucro surge aparentemente de maneira "natural"
para o capitalista (conquanto produza bens úteis fazendo uso do nível técnico predominante em determinado
período), teorizando o capitalismo não como um conjunto de peças de quebra-cabeça destacadas do processo
histórico, mas como mais um modo de produção, em que a classe da base da pirâmide social produz para a sociedade
como um todo, da mesma forma como operavam todos os outros modos de produção anteriores.
Que tal justi car a selvageria dos ataques a Marx tentando fazer mais do que apenas arranhar a superfície do
problema essencial?
RESPONDER
"Não consigo evitar o pensamento de que tamanha insistência em atacar Marx seja devida muito mais a uma
defesa de ideologia que a questões teóricas. Sobretudo porque as "críticas" não revelam mais que as inépcias
pueris da austriacada[...].Que tal justi car a selvageria dos ataques a Marx tentando fazer mais do que apenas
arranhar a superfície do problema essencial? "
Volte quando tiver algo de concreto a dizer em vez de apenas despejar sua diarréia mental aqui. Ou então pode
apenas se resignar e car de beicinho. Aqui você é livre.
RESPONDER
Se o lucro é meramente um montante obtido no mercado su ciente para cobrir com margem os custos totais
de produção, como é possível que a maioria dos capitalistas - ou mesmo quase a totalidade deles - possa
estar lucrando ao mesmo tempo, como ocorre durante a fase ascendente do ciclo econômico? Chega a passar
pela cabeça de vocês que isto signi ca que cada capitalista está realizando o absurdo de tirar do mercado mais
do que coloca nele?
Exatamente pela capacidade humana de se aprimorar e se tornar mais e ciente.
Antes eu tinha um processo que levava dois dias de trabalho para ser efetuado. Ao adotar um processo mais
e ciente, consigo o mesmo resultado, com os mesmos insumos, mas agora com uma hora de trabalho. Eu
estou "tirando menos do mercado" (tempo), mas estou "colocando o mesmo" (resultado). Acabei de "realizar
o absurdo de tirar do mercado mais do que coloquei nele".
A única explicação logicamente plausível para esta concepção é que o mercado funcione como um jogo de
soma zero
O pescador trocou seu peixe pelo pão do padeiro. Segundo seu raciocínio, nenhum deles melhorou sua
situação. É isso mesmo?
Por favor, isso é economia 101, nas primeiras 30 páginas de qualquer livro texto de economia básica...
RESPONDER
Olá, Paulo.
Me re ro em tirar/colocar do mercado em termos monetários.
Para tornar um "processo mais e ciente" é preciso ter havido uma acumulação prévia (lucros). Mas,
então, volta-se à questão: como o total dos lucros pode superar o total dos prejuízos, de modo que a
maioria dos capitalistas possa lucrar?
"O pescador trocou seu peixe pelo pão do padeiro. Segundo seu raciocínio, nenhum deles melhorou sua
situação. É isso mesmo?
Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no agregado", não
havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados (de novo, em termos
monetários, independentemente do que cada um produza).
Capiche?
RESPONDER
Correto. E com esse lucro, o empreendedor adquire maquinários, amplia suas instalações e
contrata mais mão-de-obra.
Observe que, após isso, ele não mais está em posse de dinheiro (seu lucro). O dinheiro já foi
novamente disperso pela sociedade. Foi para os mãos do vendedor/produtor dos maquinários,
para a construtora que ampliou suas instalações fabris, e para a mão-de-obra contratada. E
todos esses gastaram esse dinheiro em outras coisas.
"Mas, então, volta-se à questão: como o total dos lucros pode superar o total dos prejuízos, de
modo que a maioria dos capitalistas possa lucrar?"
Juro que tentei e me esforcei. Mas sinceramente não entendi do que você está falando. Li seu
texto completo e não consegui ver ali um simples encadeamento lógico.
"Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no
agregado", não havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados (de
novo, em termos monetários, independentemente do que cada um produza)."
É porque você, como todo marxista, acha que o lucro é algo que some no bolso do capitalista.
Ou então é remetido para uma conta na Suíça. Como tentei desenhar acima, em uma economia
capitalista, lucros não somem no bolso do capitalista malvadão. Ele tem de reinvesti-los em seu
negócio caso queira continuar competitivo. Se não zer isso, ele será devorado pela
concorrência.
E, ao reinvestir seus lucros, esse dinheiro volta a "circular" na economia, permitindo lucros em
todas as áreas. É isso, pelo visto, que você não conseguiu entender. Seu raciocínio parou na
metade. Como o de Marx.
RESPONDER
Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no agregado",
não havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados (de novo, em
termos monetários, independentemente do que cada um produza).
Não entendi. Por que algo ilógico já nos fundamentos se tornaria certo "no agregado"? Se o jogo
já não é de soma zero no seu fundamento, por que o seria "no agregado"?
É o mesmo que o seguinte:
- (eu) Se eu jogar uma pedra para o alto (sem atingir a velocidade de escape) ela cairá.
- (você) Sim, mas se eu jogar várias (sem atingir a velocidade de escape), elas carão voando
"no agregado".
- (eu) Isso não faz sentido algum.
No mais, daonde você tirou que a base monetária se mantém constante nas economias? Já ouviu
falar de in ação?
E, mesmo que ela permanecesse constante, se mais produtos são produzidos, o próprio valor do
dinheiro aumenta. Digamos que investi R$100.000,00 há 5 anos, quando eu podia comprar x
balas Juquinhas. Hoje, com a mesma quantidade de dinheiro, eu compro 1,2*x balas Juquinhas.
Mesmo que meu investimento me retorne os exatos R$100.000,00, eu terei um lucro de 20%.
Ainda sob a mesma base monetária, mesmo que o valor do dinheiro não aumente (a
produtividade não aumente), o empreendedor irá inevitavelmente gastar seu lucro, não
"realizando o absurdo de tirar do mercado mais do que colocou nele".
Creio que você esteja confundindo dinheiro com riqueza. Dinheiro é apenas um meio de se
facilitar as trocas*, se foque na riqueza e talvez entenderá melhor.
Um preço de $100 será $ 100 para sempre. Um custo de $ 100 será $ 100 para sempre.
Nada muda.
A "análise" que ele fez é completamente mecanizada; preços e custos não se alteram.
Volume de gastos e de investimentos também não. Tudo tem o mesmo preço e o mesmo
custo para sempre, assim como as preferências dos consumidores, que não se alteram.
Por isso ele cou completamente perdido em sua "análise". Não há espaço para a ação
humana alterar a valoração das coisas na "análise" dele.
Concordo, acho que ele não faz ideia de contra o que ele está tentando argumentar.
Pra título de educação, sugiro o seguinte livro/quadrinho de economia básica. É tão simples
que até uma criança consegue entender. E não digo isto para humilhar ninguém, visto que já
o li várias vezes.
RESPONDER
Quanto de trabalho você está disposto para para ter um local apropriado
para te proteger do vento, da chuva, do frio, do sol e preservar sua
privacidade?????
E com isso todos ganhamos, mas antes, lembre-se sempre damos mais do
que ganhamos, por isso a soma nunca é zero. Um pão tem mais "valor"
pra mim que a máquina e a máquina tem mais valor pro padeira que para
mim.
***
RESPONDER
Isso explica o seu falso paradoxo: não são todos que têm
lucro; há vários que quebrem e saem do mercado; e há
vários outros que tomam o lugar deste. E há ainda vários
outros que, embora não quebrem, têm seus lucros
acentuadamente diminuídos pela simples entrada de
novos concorrentes mais e cientes.
Aliás, para quem diz ter lido o que Mises tem a dizer sobre
isso, parece que você pulou exatamente o texto básico:
Capiche?
RESPONDER
www.buscape.com.br/a-teoria-da-exploracao-
do-socialismo-comunismo-eugene-von-
bohm-bawerk-8562816124
RESPONDER
Li.
Estou apavorado.
RESPONDER
O comentário do Waldomiro é a
representação perfeita deste trecho do
artigo:
..e por falar em educação e estabelecimentos educacionais (que são apenas "instrucionais", já que educação é em
casa):
Isso aqui não é bla bla bla, É VIDEO é PROVA CABAL e tô tentando viralizar:
https://homemculto.com/2016/11/24/visita-a-uma-invasao-estudantil/
- Eles usam a violência para impedir as críticas e até mesmo a verdade do que são.
- Eles são imbecis que NEM MESMO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO ou SOBRE o QUE ESTÃO ATUANDO: São como
CÃES ADESTRADOS que ATACAM ao COMNDO dos ADESTRADORES, MAS NÃO SABEM a RAZÃO de ESTAREM
ATACANDO:
A esquerda ANIMALISA o ser humano, leva o indivíduo à condição de ANIMAL ADESTRADO.
- São SAFADOS e IMBECIS que, ADESTRADOS, OBEDECEM sem saber o porquê estão obedecendo.
APENAS OBEDECEM SEUS LÍODERES e são capazes de ATACAR, AGREDIR e certamente ATÉ MATAR, bastando-lhes
que o LÍDER MANDE e eles OBEDECERÃO!!!
Uma ideologia de PSICOPATAS que desenvolveram metodologia para ALICIAR IMBECIS e mais imbeciliza-los e torna-
los VIOLENTOS como CÂES ADESTRADOS a serviço de seus adestradores e proprietários.
E ALÈM de COVARDES, atacam em grupos numericamente mais fortes e choram se revidados à altura, além da
COVARDIA SÃO FROUXOS e não permitem que seus FOCINHOS SEJAM MOSTRADOS ...PORQUE SABEM qaue SÃO LIXO
e não querem ser RECONHECIDOS FORA do grupamento "valentão". PULHAS!!!
RESPONDER
Olá, gostaria de saber como funcionaria a justiça numa sociedade sem estado, grato !
RESPONDER
Leia:
Murray N. Rothbard - O Manifesto Libertário
Leia toda a obra do Rothbard, sua visão de mundo nunca mais será a mesma.
RESPONDER
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1795 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1795)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1556 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1556)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=948 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=948)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1570 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1570)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1846 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1846)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=605 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605)
www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=731 (http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=731)
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Os índices da Educação no Brasil são sofríveis, mas questionar o "santíssimo patrono Paulo Freire" é praticamente
um pecado por aqui
Vá entender.
RESPONDER
Se uma ideia ou teoria esquerdista produz resultados desastrosos no mundo real, o problema está na realidade
e não na teoria. Essa realidade precisa então ser torcida e espremida até se encaixar na teoria.
Na minha pro ssão por exemplo, quando um terno ca curto demais no cliente eu resolvo o problema do jeito
marxista:
amputando partes dos membros do cliente até que ele caiba no terno.
RESPONDER
Os antigos que não são bobos em nada já sabiam disso. Basta ler o mito sobre o Leito de Procusto.
RESPONDER
Ninguém distorceu Paulo Freire, a sua pedagogia é este lixo marxista mesmo que vemos nas escolas,
uma educação voltada pra formar militantes de esquerda e não cabeças pensantes.
P.S.: apesar de saber que você fez uma (excelente) ironia, é sempre bom aproveitar as deixas para fazer
esclarecimentos e correções.
RESPONDER
Mas isso é porque nunca houve uma esquerda no Brasil. Aqui só tem direita e extrema-direita.
RESPONDER
Senhores, não é a primeira vez que vemos isso. Esse argumento já está um tanto velho.
RESPONDER
Torci pelo Trump porque ele não reza por essa cartilha do politicamente correto.
RESPONDER
Apoiado. Enquanto não divulgarmos às massas a obra de nomes como Bastiat, HHH, Rothbard, Mises, Milton
Friedman, Vargas Llosa e outros, estaremos sujeitos a esse brainwashing a favor da utopia marxista e gramscista.
"É a palavra que ordena e organiza, que induz as pessoas a fazerem as coisas, comprar e aceitar."
Querem substituir uma ideologia por outra... É a briga contínua de poder, de ideias... a "direita" quer vencer
a "esquerda".
Mises x Marx , nós x eles...
RESPONDER
Esse texto é para até os mais doutrinados pela esquerda despertarem do zumbinismo ao qual foram lançados.
Meu sonho é ver essa mudança acontecer. Eu faço uso de todas as ferramentas disponíveis para fazer essa mudança.
Tenho certeza que um dia teremos todo esse mau varrido do nosso Brasil.
RESPONDER
Discordo em contestar respeitosamente os professores marxistas. Pre ro a estratégia de ignorar ao máximo a aula do
sujeito e, fora de aula, discutir com os demais alunos. Será bem mais frutífero.
Sobre os lhos na escola, concordo em pressionar a diretoria pela não doutrinação. Mas, considerando que a pressão
di cilmente surtirá efeito, sobretudo em escolas públicas, sugiro o ensino domiciliar (homeschooling).
RESPONDER
Excelente artigo. O Padre Paulo Ricardo ministrou um curso de Filoso a da Linguagem que é fundamental para se
entender a profundidade da revolução semântica. O curso está disponível para os assinantes do site do Pe. Paulo.
RESPONDER
Agradeço a dica, Daniel! Também vou assistir ao curso de Revolução e Marxismo Cultural que outro
comentarista indicou nesta seção de comentários. É muito bom saber que há padres contrários à "Teologia da
Libertação".
RESPONDER
É bom ver que tem mais gente que está se empenhando nesta batalha contra socialistas e comunistas e não ca só
em defesas políticas e querendo afastá-los da mídia.
A universidade tem um poder velado, o de formar os dirigentes do futuro. Não basta combatermos os inimigos de
hoje, é preciso que tenhamos menos adversários amanhã.
RESPONDER
E a mais nova distorção da verdade é a "pós-verdade", em que a esquerda só aceita a sua verdade dos fatos ;)
RESPONDER
Resultado do gramscismo e dos ensinamentos da Escola de Frankfurt nas universidades públicas bananeiras:
retardados que sequer sabem pensar e atacam de acordo com as ordens de seus donos, como cães adestrados. Não
têm a mínima ideia do que fazem, nem do motivo de estarem ali. Vejam como exemplo este vídeo:
https://www.facebook.com/mamaefalei/videos/1824719297762417/
RESPONDER
reaconaria.org/resenha/pedagogia-do-oprimido/
RESPONDER
Conversei recentemente com um amigo, chamado Israel, que antes comemorava a aprovação da lha no vestibular.
Agora, já com a lha universitária, lamenta cabisbaixo: a lha só fala em ir para Cuba, pintou o cabelo de vermelho e
tornou-se uma lha respondona.
RESPONDER
Ele deveria car feliz, pois a lha dele aos poucos está desenvolvendo um pensamento crítico próprio, assim se
despregando dos fundamentos patriarcais e religiosos impostos pela sociedade machista e opressora onde
vivemos.
Aqui na USP mesmo, pude ter a felicidade de acompanhar a ''evolução'' de uma aluna: ela entrou tímida, de
roupas cobrindo todo o corpo, era ''bem cuidada'' até demais e saiu de cabeça raspada, com pelo nas axilas,
roupas curtas e cheia de tatuagens.
Já dizem os próprios esquerdistas: "a crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto". Eles são parte ativa
desse projeto (são as doninhas) e os grandes projetistas são aqueles que eles defendem com unhas e dentes (políticos
de esquerda, sua ideologia e as políticas por eles defendidas).
E Paulo Freire é um dos maiores mentores desse atraso. É impressionante como sua corrente idiotizadora consegue,
ainda, seduzir. Na verdade, até sabemos o motivo: suas doninhas (professores doutrinadores) seguem à risca suas
ideias, destruindo os cérebros dos incautos. Mas sempre vai ter aquele "intelectual" (na verdade, outra doninha) a
a rmar categoricamente que "não há doutrinação nas escolas e universidades", enquanto a horda de lobotomizados
toma conta.
RESPONDER
Só que vocês se "esquecem" que Paulo Freire nunca foi aplicado no Brasil.
www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150719_entrevista_romao_paulofreire_cc
RESPONDER
Socialismo foi implantado ali e não deu certo, mas não foi o socialismo.
Agora é os "intelectuais" da pedagogia negando que o método Paulo Freire não foi implementado.
RESPONDER
Se o comunismo nunca foi implantado e Paulo Freire nunca foi aplicado. Como sabes que funciona?
RESPONDER
Parabenizo o site e o articulista pela excelente re exão. No meu entender a batalha não é só pela mente - intelecto,
razão, mas também pelo coração - sentimento. Diria que a batalha começa exatamente pelo coração. Quem não se
comove com a miséria e o sofrimento de outro ser humano? Ora, se eu ofereço a cura para isso e toco no seu coração,
já tenho a abertura para ganhar a sua mente. O processo demanda paciência e tolerância.
Roberto Freire trabalha com a empatia - tira o professor do pedestal e coloca no mesmo nível do aprendiz. Ora,
qualquer adolescente adora rivalizar com o mestre e se o mesmo se mostra receptivo já ganhou seu coração. Por outro
lado, por mais que você tenha razão - e intelectualmente seja superior, se isso aparentar arrogância há o fechamento
da comunicação.
Perceba a questão da "justiça social". É a grande bandeira do socialismo. Ainda que seja inalcançável por esse
caminho as pessoas insistirão nele porque tem a aparência da caridade, da salvação pessoal, do ajudar o próximo ...
(ideias presentes em todas as grandes religiões do mundo)
Ora, se o liberalismo entende ter a melhor solução deve embalá-la de maneira que as outras pessoas também
entendam, não adianta citar a Ação Humana de Mises, quem é Mises para o povão? A esquerda há muito saiu do
academicismo e foi para as ruas, onde o liberalismo é totalmente desconhecido. Até o nome" capitalismo" foi dado
pela esquerda e tudo que se refere ao liberalismo foi rotulado como selvagem, ruim, desequilibrado ....
É hora de virar o jogo, mas é preciso pensar e agir estrategicamente.
RESPONDER
O que dizer sobre o banco estatal Suiço ''Credit Suisse'' que é mundialmente conhecido e renomado?
O sector industrial é uma das marcas mais importantes dos séculos XVIII e XIX pois serviu de impulso para a economia
helvética. Mas a grande expansão de empresas criara um efeito de capitalismo sem ordem pelo que foi necessário
criar regras para conter esses problemas. Também no século XIX a Suíça faz-se de exemplo ao Mundo ao criar regras
laborais tais como em 1815 em Zurique que defendia que as horas diárias não excederiam as 12, nunca começando
antes das cinco da manhã. As crianças com menos de dez não deviam trabalhar. Em 1815 o cantão de Turgau a rma
que nenhuma criança pode trabalhar. Em 1877 uma lei federal nasce a rmando que as horas diárias passariam a ser 11
e não haveria período laboral à noite e aos Domingos. As crianças com menos de 14 anos estavam proibidas de
trabalhar.
Essa história que os escandinavos enriqueceram em live-mercado não é muito verdade, tanto que no século 19 e 20,
eles estavam submetidos a muita regulamentação e assistencialismo...
Aliás, foi fundado por Alfred Escher, simplesmente o homem que travou uma batalha contra a ideia de haver
ferrovias estatais na Suíça.
en.wikipedia.org/wiki/Credit_Suisse (http://en.wikipedia.org/wiki/Credit_Suisse)
Suas fontes estão boas, hein? Tão boas quanto o que você disse depois.
"E as Sul-coreanas?"
"E as japonesas?"
Idem.
Você se refere àquele modelo implantado aqui por Dilma e que gerou a Lava-Jato? Por favor, conte-nos mais
sobre ele.
Essa gente que defende mercantilismo é simplesmente é incapaz de ligar causa e consequência. Capitalismo
corporativista é excelente para os grandes empresários ligados ao governo e para os grandes sindicatos. E
péssimo para o povo, que ca com toda a fatura.
Ademais, não é verdade dizer que a Coréia do Sul "era pobre e aí foram adotadas políticas intervencionistas e
aí ela enriqueceu". Mesmo porque isso é econômica e logicamente impossível.
O que o general (aliás, ditador) Park fez foi adotar uma política extremamente favorável ao investimento
estrangeiro (óbvio, pois a Coréia não tinha capital), principalmente de japoneses (com quem ele reatou
relações diplomáticas) e americanos. Não fossem esses investimentos estrangeiros, o país continuaria
estagnado.
Era economicamente impossível a Coréia enriquecer por meio de intervencionismo simplesmente porque não
havia capital nenhum no país. Intervencionismo é algo possível apenas em países ricos, que já têm capital
acumulado e que, por isso, podem se dar ao luxo de consumi-lo em políticas populistas. Já países pobres não
têm essa moleza (por isso o intervencionismo explícito em países como Bolívia e Venezuela apenas pioram as
coisas).
De resto, chega a ser engraçado o desespero dos nossos desenvolvimentistas. Ao se apegarem com todas as
forças ao mito de que a Coréia do Sul se desenvolveu graças à intervenção estatal, eles estão explicitamente
apoiando uma ditadura militar (que foi o que ocorreu na Coreia)
Aliás, vale destacar a desavergonhada defesa do mercantilismo e do corporativismo. Eles não têm o menor
pudor em fazer propaganda protecionista em prol dos grandes conglomerados e dizer que o Brasil deve imitar
esse modelo de privilégio estatal às grandes empresas. Ué, mas não foi exatamente isso o que foi feito no
governo Dilma?
Jamais imaginaria que a esquerda chegaria a tal desespero a ponto de defender mais privilégios para Eike
Batista (que nada mais é do que uma grande Chaebol). Os políticos e os grandes empresários que têm pavor
da concorrência adoram.
O pior são essas estratégias implantadas aos poucos. Eles trabalham com escala de tempo, numa situação onde a
maioria não percebe, e assim, pouco a pouco, vão moldando o cotidiano, transformando mentes, colocando na espiral
do silêncio os contrários. E ca tudo tão sutil, como é jornalismo hoje. É um modelo de "revolução" perfeita, quase
imperceptível, e sem armas.
RESPONDER
Esses dias estava ajudando minha mãe com as aulas de sociologia e quei em choque, é uma lavagem cerebral.
RESPONDER
Curto muito os textos do Sr. Ubiratan Jorge Iorio. É um dos membros mais sensatos do IMB....
RESPONDER
Também curto muito as opiniões do Pe. Paulo Ricardo. É um dos membros mais sensatos da ICAR....
https://padrepauloricardo.org/cursos/revolucao-e-marxismo-cultural
(http://https://padrepauloricardo.org/cursos/revolucao-e-marxismo-cultural)
RESPONDER
Além do exagero, os conservadores, fusionistas e coisas piores também adoram distorcer o marxismo cultural. Tudo
que eles não gostam, tudo que vai contra o pensamento religioso e neoconservador dessa direita caricata brasileira é
marxismo cultural.
Libertários são marxistas culturais! Mises queria legalizar as drogas? Marxista cultural! Isso é uma crítica losó ca à
minha religião? Marxismo cultural! Está dizendo que o regime militar não foi necessário? Marxismo Cultural! Abolir o
estado? Marxismo cultural! Deixar tudo na mão do mercado? Marxismo cultural!
Libertários são marxistas culturais! Mises queria legalizar as drogas? Marxista cultural!
Exato! São os mesmos que defendem internet como direito social e depois têm o disparate de vir a rmar que
libertários que são idiotas úteis da esquerda...
RESPONDER
É preciso contextualizar a época em que Paulo Freire desenvolveu suas idéias. No país a grande maioria das pessoas
eram analfabetas, e viviam de subemprego, quando algum tinham. A educação assume poder libertador aos oprimidos
que padecem sua ausência. A semelhança da maiêutica socrática, a verdade e o conhecimento não podem ser
impostos, mas como que paridos, banindo a educação bancária impositiva, dando lugar uma educação libertadora e
que permite a formação de indivíduos com visão crítica e dialética, o pesdelo dos opressores.
RESPONDER
Mais um artigo do Ubiratan Iorio para se ler e dizer: "Sim senhor! Como o senhor mandar."
É realmente muito visível como os socialistas, marxistas, etc., já há tempos descobriram como utilizar nossa principal
ferramenta de comunicação, a linguagem, para propagar e xar suas ideias. E infelizmente, na maioria das vezes
fazem isso deturpando ou vulgarizando o sentido de palavras e expressões que, em um país tão plural como o Brasil,
tendem a ser caras à maioria das pessoas. Mas muito do trabalho para reverter isso começa com saber trazer à
racionalidade, justamente, muito desse vocabulário.
E também, com muito cuidado para não cair na armadilha e ser simplesmente a projeção, a oposição e a perpetuação
dessa divisão, nós e eles. A direita, nova direita, neoconservadores ou sei lá quem mais, erra muito a mão, e está
longe de conseguir construir alguma linguagem com palavras, expressões ou sentidos que se aproximem de fazer
parte e serem defendidas como valores da sociedade ou de pessoas comuns. Opressão, por exemplo, é uma palavra
que tem sido muito utilizada para caracterizar uma atitude que poderia ser entendida como típica da "direita
reacionária". Não chega a ser nenhuma novilíngua, muitas vezes é apenas uma forma jovial e descontraída de irritar a
esquerda ou de fazer um elogio. Mas não tem a menor chance de ser absorvida, constituir e fazer parte da linguagem
popular. Jovial e descontraída demais.
Racionalidade e seriedade são as palavras chaves. E quem está no meio liberal, tem mais chances de saber contra-
atacar.
RESPONDER
Em primeiro lugar, deixe me apresenter: sou geólogo a 38 anos, com especialbização em geologia do petróleo.
Em relação a mudanças climáticas terrestres, elas ocorrem a 4,5 bilhões de anos, ou seja, desde que o planeta Terra
foi formado. Este ponto é pací co entre todos os geólogos contemporâneos. Um estudo muito interessante é a curva
de variação do nível do mar, de autoria da Exxon, a maior empresa de petróleo do mundo e que criou esta curva
baseado nos milhares de poços de petróleo que furou mundo afora.
Vejo muitas vezes, neste site que falar sobre mudanças climáticas é coisa de esquerdista. Em primeiro lugar, concordo
que nas ciências humanas haja tendências à esquerda e à direita.
Não vou dizer que nas ciências naturais isto não possa existir. Dois exemplos são famosos: a a rmação que a Terra
não era o centro do universo foi violentamente atacado pela igreja, de tal forma que Galileu teve que se retratar ou
iria para a fogueira. Hoje ninguém discute que a Terra não é o centro do universo. O segundo foi a Teoria da Origem
das Espécies de Charles Darwin o qual a igreja foi violentamente contra e hoje ninguém reprova, principalmente após
as descobertas do DNA. Só alguns grupos extremistas americanos que continuam a só acreditar no criaçonismo.
Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas (esquerda ou direita). A nal, ao contrário
das ciências sociais. as ciências naturais seguem as leis da natureza que são indendentes da vontade do homem.
Assim, não adianta Mises ou Marx querer elaborar a segunda lei de Newton. Sempre será F = m.g.
Isto posto, oclima está alterando. A nal, a pouco de dez mil anos atrás estávamos na idade do gelo.
Hoje, todos os estudos cientí cos mostram que o clima está esquentando.
Agora, o segundo ponto não é se o clima está alterando, o que está, mas qual são os fatores causadores, naturais,
antropogênicos ou ambos.
Ou seja, assim como as teorias de Copérnico e Darwin não eram de esquerda, só porque iam contra a igreja e o
establishment, a teoria da mudança climática também não é.
Outro grande exemplo é a deriva continental que hoje está comprovada cientifcamente pela rede de satélites GPS,
mas foi ridicularizada no início do século XX.
RESPONDER
Discute sim. Já ouviu falar da Teoria da Terra Plana? Pois é, procure saber mais a respeito, eles têm
questionamentos bem interessantes que deixam algumas pessoas - aquelas com alguma perspicácia -
digamos, "com a pulga atrás da orelha"...
RESPONDER
O Geocentrismo também nunca foi descartado. Pode não ser mais o consenso hoje, mas também não
há nenhuma prova de nitiva de que esteja errada essa hipótese.
Só pra deixar claro: eu não acredito em Geocentrismo, mas não há nenhuma prova de nitiva de que a
Terra não seja o centro do Universo.
RESPONDER
Paulo Bat 28/11/2016 02:07
Não, senhor Paulo Bat. O Geocentrismo NUNCA foi descartado pela Ciência (nem mesmo
pela convencional). A Ciência está em constante construção e mesmo que haja hoje um
Consenso Cientí co de que a Terra não seja o centro do Universo, não há nenhuma prova
conclusiva de que ela não seja.
Há provas conclusivas de que a Terra não seja o centro do Sistema Solar, mas não que
não seja do Universo.
E como o Rogério postou, ser um Consenso Cientí co não prova que seja Verdade. Há
vários exemplos disso em um passado recente.
RESPONDER
Como um bom cientista, você deveria saber que nem sempre o Consenso
Cientí co é verdadeiro. O século passado, é uma grande prova disso.
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2060)
RESPONDER
"Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas
(esquerda ou direita). A nal, ao contrário das ciências sociais. as ciências naturais
seguem as leis da natureza que são independentes da vontade do homem. Assim,
não adianta Mises ou Marx querer elaborar a segunda lei de Newton. Sempre será
F = m.g. "
Concordo, Paulo.
***
RESPONDER
"O segundo foi a Teoria da Origem das Espécies de Charles Darwin o qual a
igreja foi violentamente contra e hoje ninguém reprova, principalmente após a
descobertas do DNA."
3º Fato - Gigantes. Sim, eles existiram assim como foi relatado biblicamente
com pura comprovação arqueológica. E como eu disse lá em baixo, tudo que nã
estiver de acordo com a teoria evolucionista, é descartado e escondido da
grande massa pelas mídias e a comunidade cientí ca.
Fotos históricas revelam a existência de seres humanos gigantes
(http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/fotos/fotos-historicas-revelam-a
existencia-de-seres-humanos-gigantes-18062015)
Fotos mostram claramente a evidência da existência de gigantes na Terra
(http://ahduvido.com.br/fotos-mostram-claramente-a-evidencia-da-
existencia-de-gigantes-na-terra)
Essa existência de gigantes já é uma grande refutação da teoria evolucionista,
porque esta é uma questão muito controversa especialmente para a ciência,
uma vez que eles não mencionam e não acreditam que gigantes existiram. Mas
mesmo assim você poderá me perguntar: Como foi que surgiram, de onde
vieram e porque a ciência não os mencionam em canais como History Channel,
National Geographic ou outro programa semelhante?
Há uma foto onde os cientistas foram contratados para negar a existência de
um gigante. Talvez a foto tenha sido manipulada ou não, mas além desta foto
existem centenas de outras fotos onde você verá claramente que esses seres
viveram conosco. Con ra na imagem abaixo que mostra a altura em metros de
gigantes relatados na Bíblia e de fósseis encontrados na Terra. Fonte acima.
A Teoria do Design Inteligente está pautada sobe uma vasta e sólida literatura
cientí ca, existe centenas de obras cientí cas tratando do assunto, um bom
começo para os brasileiros é ler o livro de Michael Behe, intitulado "A Caixa
preta de Darwin, O desa o da bioquímica a Teoria da Evolução". O Intelligent
Design é uma verdadeira Teoria cienti ca que segue o método cienti co a risca
a Teoria da Evolução por outro lado não passa de um conjunto de especulações
sem fundamento algum.
"Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas
(esquerda ou direita)."
"Aliás o Phil Jones admitiu que usou truques para manipular os dados da
temperatura.
Ele não está sozinho nesse ceticismo. A lista é enorme, na verdade: Dr. Ian
Clark, professor da Universidade de Ottawa; Dr. Daniel Schrag, de Harvard;
Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard
Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; Dr. Patrick Michaels da
Universidade de Virginia: Dr. Fred Singer; Professor Bob Carter, geologista da
James Cook University, Austrália; 85 cientistas e especialistas em climatologia,
que assinaram a declaração de Leipzeg, a qual denominou os drásticos controle
climáticos de "advertências doentes, sem o devido suporte cientí co"; 17.000
cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, que assinaram a petição
do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto a rma a falta de
evidência cientí ca comprovando que os gases estufa causam o aquecimento
global; e 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70
ganhadores do Prêmio Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual s
referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como
"teorias cientí cas altamente duvidosas". E tem muito mais!"
E uma especial para você: Santa Catarina registra neve no amanhecer deste
domingo (http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/07/santa-
catarina-registra-neve-no-amanhecer-deste-domingo.html?)
Deixe-me ser claro, cientistas alegam que na Idade Média teve um período de
aquecimento, chegando a temperaturas superiores do que atualmente, o que
indica que se houver um aquecimento hoje, não é culpa do homem, é como um
ciclo da natureza. Pois bem, existe um outro lado cientí co, que alega que a
terra está ESFRIANDO.
Homem não controla o clima e mundo está esfriando, diz professor
(http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2014/06/1464294-homem-
nao-controla-o-clima-global-e-mundo-esta-esfriando-diz-professor.shtml)
A terra não está esquentando, mas esfriando, diz a NASA
(http://www.giroacreano.com.br/editorias/brasil/a-terra-nao-esta-
esquentando-mas-esfriando-diz-a-nasa/)
A Antártida está esfriando
(http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,a-antartida-esta-
esfriando,10000065781)
Cientistas dizem que Terra poderá viver 'mini Era Glacial' na década de 2030
(http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-dizem-que-terra-
podera-viver-mini-era-glacial-na-decada-de-2030-16745721)
A terra está esfriando a rma estudioso
(http://www.clmais.com.br/informacao/57170/a-terra-est%C3%A1-esfriando-
a rma-estudioso)
A Terra está esfriando e cientistas alarmistas corrigem dados falsos
(http://https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2009/01/terra-
est-esfriando-e-cientistas.html)
Arctic Ice Cap Growing at Tremendous Rate
(http://guardianlv.com/2013/09/arctic-ice-cap-growing-at-tremendous-rate
E mais:
Após 37 anos, volta a nevar no deserto do Saara
(http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/apos-37-anos-volta-
nevar-no-deserto-do-saara.html)
2016 não termina nunca: nevou no Deserto do Saara
(http://veja.abril.com.br/mundo/2016-nao-termina-nevou-no-deserto-do-
saara/)
Como o colega acabou de postar hoje.
RESPONDER
Entrei no site Terra Plana. Li e não quei "com a pulga atrás da orelha".
Para mim, pareceu muito mais um "hoax" (embuste, em português), que está cheio na Internet.
Ou então os caras acreditam mesmo. O que fazer, há todo tipo de gente no redondo planeta Terra.
RESPONDER
Eu entrei tanto nos sites em português quanto em inglês dos proponentes da Terra Plana. O que você
escreveu está nestes sites além da Wikipedia inglesa. Li inclusive, no site Wiki da The Flat Earth Society
muitos verbetes explicando porque a Terra seria plana, porque não existem satélites circundando a
Terra e que todos os países fazem parte de uma grande conspiração global para "esconder" a
verdadeira forma da Terra. E que tanto a NASA como os programas espaciais são uma mentira.
Nada se sustenta com os fatos cientí cos e tecnológicos acumulados desde Copérnico. É como se todos
os países e organizações cientí cas e tecnológicas mundiais participassem de um grande embuste
mundial. Quem ganharia o que mentindo que a Terra é esférica?
Interessante que quando eles usam fotos do exterior da Terra, utilizam fotogra as tiradas por satélites
da NASA.
É a típica pseudo-ciência como tantas outras e que só são seguidas por uma minoria.
Hoax é uma palavra inglesa do nal do século 18, que signi ca embuste em português. Ou seja, é usada
a mais de duzentos anos. Vide na wikipedia em inglês. Ou seja, muito antes da Internet.
Para mim Teoria da Terra Plana é um hoax típico além de uma pseudo-ciência.
RESPONDER
Se você leu todo o conteúdo dos sites, viu que além deles a rmarem que a Terra
é plana, também a rmam que ela possui um domo impenetrável. Fora um possível
pânico generalizado mundial que esta revelação poderia criar, existe o fator
nanceiro. Por exemplo, se não podemos sair de nosso planeta, todo o programa
espacial existente - inclusive as futuras "viagens a Marte", tão em
destaque atualmente na mídia - obviamente não fariam sentido.
Sendo assim, para onde vai o dinheiro investido nele? Dinheiro fácil roubado
através de impostos do bolso dos americanos que vai parar direto nas mãos de
empresas como Raytheon, Boeing, Lockheed Martin e outras que têm contrato com a
NASA. Estou falando de bilhões de dólares por ano. Consegue entender onde quero
chegar?
Eles usam estas fotos justamente para provar que não passam de montagens
baratas criadas pela NASA.
Aliás, você já viu alguma foto real da Terra vinda da NASA ou alguma outra
agência espacial? Não existe. Em pleno século 21, na Era da Informação não
existe uma única fotogra a real do nosso mundo, nenhuma mesmo. Porquê? Qual
seria o motivo?
É a típica pseudo-ciência como tantas outras e que só são seguidas por uma
minoria.
Então o fato de uma minoria apoiar determinada teoria automaticamente torna essa
teoria uma "pseudo-ciência"? Falácia cretina essa...
Hoax é uma palavra inglesa do nal do século 18, que signi ca embuste em
português. Ou seja, é usada a mais de duzentos anos. Vide na wikipedia em
inglês. Ou seja, muito antes da Internet.
Dissidente
Pelos dois últimos posts seus, vi que você acredita na teoria da Terra plana. Respeito
você. Inclusive porque muitas teorias tem um número inicial muito de seguidores e
depois vai crescendo.
No entanto, no meu ponto de vista ela não se sustenta. Como você falou, a NASA estaria
roubando os americanos. Engraçado que os Estados Unidos, com 300 milhões de
habitantes, não tenha criado um grupo de pressão para mostrar esta farsa.
Exemplo 1: o Partido Republicano não apontou a farsa da NASA quando Kennedy a criou e
Johnson a ampliou. Todos os presidentes republicanos a seguir a mantiveram. Certo que
Reagan diminuiu seu orçamento, mas não porque não acreditava na Terra redonda.
Exemplo 3: a opinião pública contrária ao gasto público. Muitos grupos até defendem o
m da NASA, mas por questões de privatização. Nunca falaram que era porque a Terra
não é redonda.
Exemplo 5: que dizer de todos os outros países que já lançaram foguetes ao espaço:
Japão, China, Alemanha, França, Grã-Bretanha, só para car nos mais conhecidos.
Exemplo 6: além dos países acima que lançaram foguetes, satélites e homens ao espaço,
dezenas de países já lançaram satélites ao espaço, comprando lançamento dos países
mencionados, incluindo o Brasil,
Exemplo 10: A ISS é um esforço conjunto de 26 países: Canada, Japan, Russia, United
States, Austria, Belgium, Czech Republic, Denmark, Estonia, Finland, France, Germany,
Greece, Hungary, Ireland, Italy, Luxembourg, Netherlands, Norway, Poland, Portugal,
Romania, Spain, Sweden, Switzerland,United Kingdom.
Exemplo 9: O sistema de GPS é todo baseado numa constelação de satélites. Por isto
funciona no planeta inteiro, dos con ns da Amazônia ao centro do deserto do Saara.
Assim como os satélites de telecomunicações, de análises climáticas (cujos resultados são
apresentados toda noite nos telejornais pela moça do tempo.)
E se fosse verdade que a Terra fosse plana, segundo você a NASA mente para não perder
sua boquinha. Só que a NASA foi instalada em 1958, e Copérnico e Galileu viveram no
século 16. E o estudo da Terra redonda só foi se so sticando até que a URSS e a NASA
começaram a lançar foguetes.
https://en.wikipedia.org/wiki/Myth_of_the_ at_Earth
(http://https://en.wikipedia.org/wiki/Myth_of_the_ at_Earth)
Ah, sim, e também é seguida somente por uma minoria, centenas de pessoas.
Quando eu falei do hoax eu já tinha lido sobre Rowbothan, Shenton e etc. e de que tudo
começou no século 19.
RESPONDER
Não é hoax. A origem desse movimento existe bem antes da Internet, na verdade
originou-se ainda no século 19 com o inventor e escritor inglês Samuel
Rowbotham. No século 20 seus proponentes foram
os americanos Samuel Shenton e Charles K. Johnson. Busque também por vários
vídeos no YouTube mostrando as muitas falsi cações de lmagens da ISS,
lmagens a partir da estratosfera de balões meterológicos a 30.000 metros de
altitude onde não se vê nenhuma curvatura do globo terrestre, relatos de ex-
funcionários da NASA e outras agências espaciais denunciando como as
falsi cações das fotos do globo são feitas, além da famosa ida do homem à Lua -
coisa que pelo visto nunca aconteceu.
RESPONDER
Prezado Vladimir
1° e 3°) Concordo com você em relação a no passado a Terra ser considerada o centro do universo. Só disse que
a Teoria da Terra Plana não se sustenta cienti camente. A Terra é redonda, orbita a estrela Sol, que por sua
vez orbita a Via-Lactea que também não é o centro do universo. Foi Erastótenes que estimou a circunferência
com erro de 5% somente.. Já o mapa de Piri Reis, de 1513, é considerado o 1° mapa-mundi e mostrava o
mundo conhecido aos europeus, inclusive mostrando a costa NE do Brasil.
2°) Em relaçào à mudança do clima, como geólogo eu sei que muitos fatores o alteram. Se voltar ao meu
comentário inicial, verá que disse que tal fato ocorre desde o início da formação da Terra. E também que isto é
ponto pací co entre os geólogos.
Em relação aos fatores que você indicou, a comunidade cientí ca concorda. Agora, um dos fatores mais
importantes na variaão climática são variações orbitais da Terra, como por exemplo os "Ciclos de
Milankovitch": https://en.m.wikipedia.org/wiki/Milankovitch_cycles
(http://https://en.m.wikipedia.org/wiki/Milankovitch_cycles). Um exemplo típico de variação orbital são as
estações do ano. CONCLUÍDO: Variações climáticas por causas naturais é ponto pací co da grande maioria da
comunidade cientí ca.
O que se discute atualmente é se as variações OBSERVADAS na temperatura, teor de CO2, redução das calotas
polares e dos glaciares está sendo causada por causas naturais somente ou pela combinação das causas
naturais aliadas a fatores antropogênicos (seres humanos).
5°) Em relaçào à preocupação, um verdadeiro cientista analisa um efeito e procura sua causa usando o método
cientí co. É como um médico que vê un paciente com febre, vômito e diarréia e analisa como causa mais
provável uma infecção intestinal.
Exemplo de como estudos sobre problemas ecológicos foram apresentados por cientista e a solução melhorou
a vida de todos:
a: despoluição dos rios Tâmisa, inglês e Reno, alemão. Hoje dá até para tomat banho nestes rios que eram
considerados mortos, devido principalment aos dejetos industriais.
Hoje o céu das cidades inglesas são azuis durante o tempo bom. Antigamente eram sempre cinzenta devido a
poluição. Foi a discussão da sociedade embasada em estudos cientí cos que fez esta mudança.
Exemplo brasieiro: A cidade industrial Cubatão, em São Paulo, era uma das mais poluídas do mundo. Precisou
muita luta de médicos e cientístas, aliado a um número exagerado de crianças com hidrocefalia para a
sociedade não aceitar mesmo.
Bom, as dezenas de industrias instalaram ltros e programas de controle de e uentes líquidos e sólidos e
Cubatão resolveu o problema.
Quando a indústria conversa com a sociedade aparecem as soluções. Um exemplo foi a invenção dos
catalizadores que tornou os motores a combustão interna muito menos poluidores. Antes do advento, todas as
grandescidades mundiais tinham o ar mais poluídos.
PS: Sou geólogo de petróleo que é uma industria poluidora por excelência. Sou pro ssional liberal e adoro
minha pro ssão. O que vi neste 38 anos que trabalho no petróleo foi que a indústria diminuiu muito seu per l
poluidor, principalmente nos paises ricos. Graças à pressão da sociedade. E mesmo assim elas continuam tendo
excelentes resultados.
Este negócio de dizer que se culpa o capitalismo é uma desculpa. O pais mais poluidor do mundo é a China. A
ex-URSS e seus satélites sempre foram mais poluidores que os paises capitalistas. Por que no capitalismo há
mais liberdade de se mostrar quando algo está errado e pode-se discutir o contraditório.
Wladimir. Querer a rmar que alguém queira socialismo ou queira voltar a uma sociedade primitiva ou querer
eliminar mais de DOIS bilhões de pessoas, só porque faz estudos sobre mudanças climáticas? Ao contrário.
Graças à ciência o mundo está cada vez melhor. E a ciência é nanciada, pelo menos nos países ricos, por
empresas capitalistas, pois é graças à ciência que elas conseguem ser cada vez mais competitivas, através de
novas descobertas.
Eu mostrei alguns exemplos de como cidades ou países melhoraram após ações tomadas baseadas em estudos
cientí cos. Há centenas de outros exemplos.
O que é melhor? Tomar banho no Tietê ou no Reno? Na baia da Guanabara ou na de Sydney, Australia? que
também era poluida e hoje tem água cristalina.
RESPONDER
Quanto o aquecimento global, partindo do pressuposto que é verdade, eu não vejo problema.
Acho que o próprio mercado corrigi isso, eu não me re ro em o mercado poluir menos, acho que enquanto não
houver demanda por produtos que são menos agressivos ao meio ambiente, tudo vai continuar como esta.
Como a própria lei do mercado, onde há demanda há oferta! Se a demanda por produtos ecológicos for baixa,
os produtores continuaram se lixando pra poluição.
Se a temperatura subir e o nível do mar também, as cidades litoraneas perderão valor, todo os imóveis vão cair
de preço, obrigando as pessoas a vender e se mudar pra outro lugar que gere mais valor. Portanto, o sistema
de preços iria forçar as pessoas a saírem dessa cidade. O dano que o mar pode causar aos empreendimentos,
signi ca um risco enorme a quem quer empreender, portanto os empreendedores fugiriam dessa cidade
levando os empregos e a renda para outra cidade. Assim a cidade seria esvaziada naturalmente e tudo isso
antes do mar engolir a cidade(como prevê os ambientalistas). Porque como as pessoas estão sujeitas ao
prejuízo privado, estas iriam se planejar antecipadamente evitando enormes prejuízos. As pessoas cariam
atentas a cade previsão, pra sair da cidade antes que o prejuízo seja maior.
O aumento de temperatura iria prejudicar a agricultura e inclusive o bem estar nas grandes cidades do interior.
Muitos lugares do Mundo batem médias acima de 40 graus ao longo do ano e como é notório, ninguém mora
em um lugar desses, assim como o Polo Sul com 50 graus negativos.
Logo, as pessoas iriam demandar lugares com temperaturas mais agradáveis, do mesmo jeito que os
antepassados se mudaram de lugares que foram se tornando inabitáveis. A um tempo, esses lugares em que
hoje são extremamente quentes, já foram frios os su cientes pra sustentar o bem estar de uma sociedade.
Então onde hoje é meio frio pra se morar, vai se tornar mais agradável com o aumento da temperatura. Os
nórdicos poderiam se tornar um lugar ótimo pra se habitar. A ideia é que, lugares muito frios se tornarão
agradáveis pra morar, consequentemente iria ter demanda por moradia nesses lugares o que levaria toda a
oferta pra lá.
Hoje os humanos habitam lugares que antigamente era muito frio pra se habitar, é uma questão de se
adaptar...
A agricultura poderá progredir em lugares em que hoje são frios de mais, esses lugares se tornarão agradáveis
para agricultura, substituindo os atuais que carão quente de mais pra isso.
Não faz sentido? Isso sem contar inúmeras invenções pra superar tudo isso, toda a engenharia biológica,
marítima, gastronômica e etc...
Abraços
RESPONDER
Muito boa a sua colocação. Não só o Ser Humano, mas toda a vida animal e vegetal do planeta ou se
adapta ou se extingue às mudanças, já que nada é estático em nosso mundo.
Um exemplo, o ser humano, segundo estudos antropológicos, paleontológicos e genéticos, tem cerca de
200.000 anos. Neste período nossa espécie já passou por dois períodos glaciais (idade do gelo) e
estamos na segunda idade de efeito estufa. Isto segundo estudos geológicos, paleo-climatológicos,
paleontológicos e etc. Ou seja, sobrevivemos a dois extremos: muito quente e muito frio.
Assim, como você falou, o próprio mercado também se adaptará a estas mudanças e corrigirá. Um
exemplo é a Russia, que já está tendo ganhos com o aquecimento, pois a cada ano mais terras se
tornam agriculturáveis e cada vez é mais fácil navegar no Oceano Ártico, mesmo no inverno.
Aliás, estudos mostram que muitas das grandes civilizações antigas se fortaleceram ou enfraqueceram
após períodos de mudanças climáticas extremas (longas secas ou enchentes extremas).
Alguns exemplos que o mercado, quando se alia a estudos cientí cos, muda e tem ganhos com isto,
sem o auxílio do governo, pode ser visto no norte do Mato Grosso. Lá, nos anos de 1970, colonos do sul
do Brasil se estabeleceram apoiados por uma política de ampliação da fronteira agrícola. Nestas grandes
fazendas, a mata foi toda cortada para se tornar plantações. Pois bem, com o tempo estas fazendas
começaram a ter problemas de falta de água e necessidade de investimento em caros projetos de
irrigação. Estudos mostraram que o problema era o desmatamento radical que matou as nascentes
d'água. Uma empresa de recuperação ambiental começou a fazer estudos em fazendas e re orestar as
nascentes e a mata ciliar. E a água voltou. Ou seja, as fazendas perderam um pouco de sua área
agriculturável mas voltaram a ter água.
RESPONDER
'' Neste período nossa espécie já passou por dois períodos glaciais (idade do gelo) e estamos na
segunda idade de efeito estufa. Isto segundo estudos geológicos, paleo-climatológicos,
paleontológicos e etc. Ou seja, sobrevivemos a dois extremos: muito quente e muito frio''
E mais, quem disse que não estamos sujeitos a entrar em uma nova era glacial? Quem garante
que a terra não pode voltar a esfriar devido algum ciclo centenário não identi cado?
Que moral quer ter a humanidade que faz estudos precisos a menos de 200 anos? Sendo que
todos os ciclos e de mais eventos terrestres tomam milhares de anos...É um incoerência
cronológica, os humanos querem a rmar algo somente observando 200 anos dentro de milhares
e trilhares de anos...
Abraços
RESPONDER
Cristiane de Lira Silva 27/11/2016 14:04
Olá, mises.org estive lendo alguns textos daqui e gostado deles. Nunca fui a favor do comunismo e sou de convicção
social-democrata. No entanto, tenho respeito e até concordo com certos aspectos do liberalismo. Esse foi o primeiro
texto do mises do qual discordo . Já li diversos textos da direita falando dessa tal de "doutrinação comunista" e todas
as vezes que leio sobre isso imediatamente vem a minha mente lembranças daquelas histórias de Nova Ordem
Mundial e Conspiração Illuminati. Meu ponto de vista sobre esse tema é muito parecido com o que se encontra aqui
neste site: https://bertonesousa.wordpress.com/2015/05/16/existe-doutrinacao-ideologica-nas-escolas/
Há inclusive um texto intitulado "O totalitarismo nacionalista na Coréia do Norte"
(https://bertonesousa.wordpress.com/2013/09/08/o-totalitarismo-nacionalista-da-coreia-do-norte/). Nesse texto
tem um vídeo mostrando como é o regime da Coreia do Norte e ca bem claro que ali realmente existe uma
verdadeira doutrinação ideológica com controle total da informação.
Acredito que seja importante considerar este ponto de vista, principalmente porque é a crença nessa suposta
doutrinação marxista que tem levado as pessoas a apoiarem projetos como o escola sem partido. O liberalismo é a
favor da diminuição do poder do estado, mas esse projeto parece aumentar o poder do estado sobre os professores
determinando o que eles podem ou não fazer, criminalizando certas convições políticas e até a liberdade de opinião do
professor. E o professor tem o direito de ser de esquerda ou de direita e expressar suas convicções sem ser
criminalizado por isso. Também os alunos devem ter esse direito assegurado. Obviamente os pais não devem ser
obrigados a colocar os seus lhos em escolas onde ensinem marx ou teoria da evolução se isso vai contra a convicção
moral deles, por isso me coloco a favor do homeschooling. Outra alternativa seria os pais colocarem seus lhos em
escolas que se alinhem mais com as convicções ideológicas deles, já que eles acreditam tanto em doutrinação
comunista. A única coisa errada é tentar sutilmente eliminar o pensamento esquerdista só porque se discorda dele.
Também seria errado fazer o mesmo com o pensamento de direita.
No mais, vocês estão de parabéns. Embora eu discorde totalmente dessa ideia de doutrinação, há textos excelentes
aqui e parece ser um ambiente de tolerância.
RESPONDER
Mas em uma coisa a direita tem razão: As ideias dos teóricos liberais deveriam ser mais ensinadas nas escolas.
Acredito que não sejam ensinadas porque o ensino brasileiro é de péssima qualidade. Na verdade, nem Marx é
ensinado bem. Debates sobre teóricos liberais e marxistas seria muito enriquecedor pois se teria acesso a muitos
pontos de vista!
RESPONDER
Ótimo artigo, professor Ubiratan Jorge Iorio. Comecei a ler o IMB depois de ver um dos seus artigos. Seguem alguns comentários
referentes a este.
"Piaget, para quem as crianças só podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar.
Essa frase está correta em termos neuropsicológicos: crianças só podem aprender o que estão [neurologicamente] preparadas a
assimilar [de acordo com seu desenvolvimento atual decorrente da interação do relógio biológico com o ambiente].
Nenhum liberal ou conservador defenderia ensinar matemática avançada para crianças de cinco anos que mal conseguem dominar
o básico das quatro operações fundamentais. Ao contrário, dizer que a biologia contingencia o desenvolvimento humano
individual refuta o socialismo.
Aos professores caberia tão somente a tarefa de aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos."
Essa frase pode estar certa ou errada dependendo do contexto. Piaget falava do processo neurológico. Uma criança neurotípica de
cinco anos não possui capacidade cerebral para compreender que um quilo de ferro pesa tanto quanto um quilo de algodão; não é
uma questão de conhecimento, habilidade ou atitude, mas de capacidade neurológica naquela etapa de seu desenvolvimento.
Aliás, isso vale até para adultos. Não recomendamos a quem está começando a aprender sobre liberalismo que comece pelas obras
mais simples e só depois as mais profundas?
Piaget não propôs que o professor devia ser passivo, igualitário e não diretivo em relação à criança e aprendiz dela em vez de seu
instrutor, como Paulo Freire defendeu; Piaget propôs que se ensinasse de acordo com cada fase de desenvolvimento cognitivo, não
adiantando nem postergando indevidamente.
Mas aproveitando o assunto, seria interessante uma análise das ideias do Vygotsky. O Olavo de Carvalho já o criticou brevemente,
mas não explicou. O único erro que percebi é que ele pode ter dado a entender que o ser humano nasce biológico e depois deixa
de sê-lo quando passa a ser um ser social - a verdade é que somos biologicamente sociais.
PS: Em vez de falarmos que "o socialismo/comunismo jamais funcionou" [o que pressupõe que os líderes socialistas/comunistas
são sinceros e estão iludidos], parece ser melhor dizer algo do tipo "o socialismo/comunismo sempre deu maus resultados". O
verdadeiro objetivo dos doutrinadores é tornar todos os jovens militantes incapazes de pensamento autônomo válido e neste
sentido o socioconstrutivismo funciona muitíssimo bem.
***
RESPONDER
Lamentável existirem pessoas que acham que o aquecimento global é coisa de Gramsci.Está provado pela CIÊNCIA que
o gás carbônico aumenta a acidez dos oceanos.Isso acontece porque esse gás é um óxido ácido que,combinando-se
com a água do mar, forma o fraco ácido carbônico, mediante a reação: CO2 + H2O –> H2CO3(Isso é química,não é
conversa de Gramsci ou de chineses).Desde a revolução industrial iniciada na Inglaterra, a acidez do oceano aumentou
30%,e se continuar do jeito que está não é impossível haver uma extinção em massa nos sete mares.Tudo isso é fato
cientí co e eu não costumo brigar com a Ciência.Porém eu também não nego o marxicismo
cultural(feminismo,aborto,igualdade de gênero etc) que assola nossas escolas e que devemos combater,eu só acho
que é uma irresponsabilidade tratar o aquecimento global como invenção de comunistas para prejudicar o
capitalismo.Aquecimento Global não é questão de ideologia,é questão de CIÊNCIA!
RESPONDER
Em segundo lugar, sugiro a você se informar melhor sobre a história. Utilizar o ambientalismo para atacar o
capitalismo é uma tática planejada, a qual foi explicitamente vocalizada pelo socialista Robert Heilbroner no
nal da década de 1980.
Tudo começou em um ensaio publicado em 10 de setembro de 1990 na revista The New Yorker intitulado
"Após o Comunismo"
(http://www.newyorker.com/archive/1990/09/10/1990_09_10_091_TNY_CARDS_000357236).
Heilbroner, com muito pesar, lamentou que "Não estou muito esperançoso quanto às chances de o socialismo
continuar sendo considerado uma importante forma de organização econômica...". E acrescentou que "o
colapso das economias planejadas nos forçou a repensar o signi cado de socialismo".
Um novo subterfúgio deveria ser inventado, disse ele, para enganar ou acalentar o público, fazendo com que
ele se mostrasse novamente disposto a adotar o socialismo. Isso poderia demorar um pouco, admitiu ele, mas
se "nós" obtivermos êxito, "nossos bisnetos ou tataranetos poderão estar preparados para se submeter a
arranjos sociais que nossos lhos e netos rejeitaram."
O subterfúgio sugerido por Heilbroner foi explicado por ele próprio da seguinte maneira: "Há, no entanto, uma
outra maneira de olharmos para o socialismo. Tal maneira seria concebê-lo... como a sociedade que irá
inevitavelmente surgir caso a humanidade tenha de lidar com ... o fardo ecológico que o crescimento
econômico vem impondo ao ambiente."
Em outras palavras, se um número su cientemente grande do público puder ser ludibriado por este
subterfúgio, então o "capitalismo terá de ser monitorado, regulado e restringido de tal forma que seria difícil
chamar esta nova ordem social de capitalismo".
Os socialistas, segundo Heilbroner, teriam de mudar sua postura: em vez de acusar o capitalismo de
ine ciência e desperdício, a nova estratégia seria acusá-lo de destruição ambiental e, consequentemente, criar
inúmeras burocracias, regulamentações e leis com a explícita intenção de subverter totalmente as
características do capitalismo a ponto de fazer com que, segundo os próprios socialistas, o novo arranjo social
gerado não possa de modo algum ser considerado capitalismo.
Caro Professor
Aprecio muito seus artigos , mas como estou apenas engatinhando em economia austríaca, gostaria de sua ajuda para
compreender uma questão. Dado que para que ocorra um crescimento equilibrado é necessária a poupança prévia, e
não a injeção de "dinheiro criado do nada", a massa monetária permanece a mesma ao nal do ciclo de produção,
com o acréscimo de produto do novo investimento. Como cresce a moeda para fazer frente ao crescimento do
produto?
grato
Milton
RESPONDER
Clap, clap, clap! Palmas para este excelente artigo. Achei que o IMB não iria conseguir se superar, mas vocês têm
aparecido com coisas cada vez melhores e de extrema importância!
RESPONDER
Comentário
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