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intraplaca
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1. Explica, por palavras tuas, o mecanismo gerador da actividade vulcânica
intraplaca.
2. Ordena, cronologicamente, os vulcões V1 a V5. Justifica a tua resposta.
3. Explica a formação de um atol e de um guyot.
Proposta de soluções
NOTA
Os atóis são recifes de coral que se situam no meio do mar. Apesar de nem todos
serem circulares, têm sempre uma forma fechada que rodeia uma lagoa profunda.
A sua origem desde sempre intrigou navegadores e cientistas porque, apesar dos
corais que constroem recifes viverem a menos de 100 m, os atóis elevam-se a partir
de profundidades muito maiores.
Formação de um atol
1. O recife começa a desenvolver-se ao longo da orla costeira do vulcão.
2. Conforme o cone do vulcão abate ou o nível do mar aumenta, o recife continua a
crescer verticalmente, de maneira a manter-se próximo da superfície.
3. O cone do vulcão desaparece completamente e no seu lugar, surge uma lagoa.
Entretanto, o recife continua a crescer e formam-se pequenas ilhas pouco elevadas.
Todo este processo demora vários milhares de anos.
A maior parte dos atóis situa-se no Pacífico, o que é natural, pois este é o oceano
com mais actividade vulcânica do planeta.
Também aqui se encontra o maior atol do mundo, o Kwajelin, nas ilhas Marshall.
Tem 100 km de largura e 55 m de profundidade. O mais pequeno é o Atol Astore
(oceano Índico), com apenas 3 km de largura e 1 m de profundidade.
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Guyot: É um monte submarino, de topo aplainado, de origem vulcânica, que se erguem
da planície abissal. Os Guyots tem evidências de terem estado acima do nível do mar,
com gradual subsidência, passando pelo estágio de uma ilha com recife de barreira,
depois de uma ilha de recife anelar,(atol) até se transformar em um monte de topo
achatado totalmente submerso, podendo estar a considerável profundidade.
São comuns no Oceano Pacífico sendo considerados como antigos vulcões. Foram
identificados por Harry Hess através de sonar durante a segunda guerra mundial. Hess
interpretou os Guyots como sendo ilhas vulcânicas cujos topos foram aplainados pela
erosão marinha, com a posterior subsidência. Com esta interpretação foram usados
como evidências para a formulação da Teoria de Tectônica de Placas.