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ACTIVIDADE – Vulcanismo

intraplaca

Para explicar a existência de


vulcanismo no seio de placas
litosféricas, isto é, em zonas
geotectonicamente estáveis, foi
proposto o modelo representado no
esquema seguinte.

Neste modelo pressupõe-se que o


magma tenha origem em zonas mais
profundas do manto, nas proximidades
da sua fronteira com o núcleo. O
material rochoso do manto,
sobreaquecido por transferência de
calor do núcleo, ascende sob a forma de
colunas designadas plumas térmicas.
Durante a sua ascensão, a rocha
sobreaquecida pode fundir, originando
magma.
No local onde estas plumas atingem a
superfície da geosfera forma-se um
ponto quente, ou hot spot, com
actividade vulcânica.

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1. Explica, por palavras tuas, o mecanismo gerador da actividade vulcânica
intraplaca.
2. Ordena, cronologicamente, os vulcões V1 a V5. Justifica a tua resposta.
3. Explica a formação de um atol e de um guyot.

Proposta de soluções

1. No manto profundo, nas proximidades do núcleo, pode iniciar-se a formação de


plumas térmicas – colunas de rocha sobreaquecida, deformável – que ascendem
para níveis superiores do manto: aqui, pode ocorrer fusão destes materiais
formação de magmas. A libertação destes magmas origina pontos quentes com
actividade vulcânica (de tipo central ou fissural).
2. O vulcão V1 é o mais antigo e o V5 o mais recente. Devido ao movimento da
placa, os vulcões são afastados do ponto quente, extinguindo-se e formando uma
cadeia linear de vulcões.
3. À medida que se vão afastando do ponto quente, os vulcões mais velhos vão
sendo erodidos, acabando por submergir sob as águas do oceano, passando pelo
estado de atol e de guyot.

NOTA

Os atóis são recifes de coral que se situam no meio do mar. Apesar de nem todos
serem circulares, têm sempre uma forma fechada que rodeia uma lagoa profunda.

A sua origem desde sempre intrigou navegadores e cientistas porque, apesar dos
corais que constroem recifes viverem a menos de 100 m, os atóis elevam-se a partir
de profundidades muito maiores.

Charles Darwin apresentou a explicação actualmente aceite para este facto.


Segundo Darwin, os atóis são a fase final de recifes de coral que começam a crescer
em torno de vulcões extintos.

Formação de um atol
1. O recife começa a desenvolver-se ao longo da orla costeira do vulcão.
2. Conforme o cone do vulcão abate ou o nível do mar aumenta, o recife continua a
crescer verticalmente, de maneira a manter-se próximo da superfície.
3. O cone do vulcão desaparece completamente e no seu lugar, surge uma lagoa.
Entretanto, o recife continua a crescer e formam-se pequenas ilhas pouco elevadas.
Todo este processo demora vários milhares de anos.

A maior parte dos atóis situa-se no Pacífico, o que é natural, pois este é o oceano
com mais actividade vulcânica do planeta.

Também aqui se encontra o maior atol do mundo, o Kwajelin, nas ilhas Marshall.
Tem 100 km de largura e 55 m de profundidade. O mais pequeno é o Atol Astore
(oceano Índico), com apenas 3 km de largura e 1 m de profundidade.

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Guyot: É um monte submarino, de topo aplainado, de origem vulcânica, que se erguem
da planície abissal. Os Guyots tem evidências de terem estado acima do nível do mar,
com gradual subsidência, passando pelo estágio de uma ilha com recife de barreira,
depois de uma ilha de recife anelar,(atol) até se transformar em um monte de topo
achatado totalmente submerso, podendo estar a considerável profundidade.

São comuns no Oceano Pacífico sendo considerados como antigos vulcões. Foram
identificados por Harry Hess através de sonar durante a segunda guerra mundial. Hess
interpretou os Guyots como sendo ilhas vulcânicas cujos topos foram aplainados pela
erosão marinha, com a posterior subsidência. Com esta interpretação foram usados
como evidências para a formulação da Teoria de Tectônica de Placas.

O nome Guyot foi dado em homenagem ao Geógrafo Arnold Henry Guyot.

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