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Data: 13/09/2014
Resenha
Com isso, John Marshall, que nesse momento era Presidente da Suprema
Corte, entra em defesa de Marbury e avaliou que a Lei Judiciária de 1789
entrava em conflito com a Constituição e assim levantou a questão de uma
Revisão Judicial. Marshall determinou que era competência do Judiciário
interpretar as leis para aplicá-las e, como a Constituição é a lei máxima do
ordenamento, se há um conflito entre uma lei inferior e a Constituição cabe ao
Judiciário determinar a inconstitucionalidade da lei e anulá-la. Para
fundamentar suas razões, Marshall se utilizou de três argumentos: a
supremacia da constituição sendo ela lei fundamental e suprema de uma
nação, a nulidade da lei que contrarie a constituição dizendo que um ato do
poder legislativo contrário à constituição é nulo e, por fim, que é o poder
judiciário o intérprete final da constituição.