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ESTUDO SOBRE O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A

PARTIR DE RESÍDUOS DE SANEAMENTO (LIXO, ESGOTO), VISANDO


INCREMENTAR O USO DE BIOGÁS COMO FONTE ALTERNATIVA DE
ENERGIA RENOVÁVEL.

LUCAS OLDONI, LUIZ FERNANDO KRESSIN, MAYCON ANTUNES,


RONALDO FELINI E VINICIUS GOULART

RESUMO – Este trabalho visa realizar um estudo sobre um projeto de


implantação de unidade geradora elétrica a partir de resíduos sólidos em
potenciais localidades. Na primeira parte do estudo são apresentadas as
motivações e justificativas do projeto, em sequência as demais partes
que o compõe. Através de uma análise geral do projeto, é realizado ao fim
as conclusões pertinentes.

1. INTRODUÇÃO
Através de estudos de viabilidade econômica, social, tecnológica e ecológica,
são apresentadas propostas de implantação de unidades geradoras de energia
elétrica por meio de resíduos sólidos de saneamento. Os locais a serem
utilizados para implantação são definidos seguindo algumas premissas, e são
consultados por meio de suas prefeituras. Foram realizados questionários de
interesse por parte das prefeituras envolvidas, e com base nas respostas o
estudo deu continuidade. Parte das conclusões e estudos realizados são
apresentados nesse trabalho.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 JUSTIFICATIVA:
Com o aumento da população e das atividades humanas, houve um aumento
acelerado da produção de resíduos. Estes resíduos, se não tratados
corretamente, contribuem para o aumento da poluição e acúmulo de lixo em
aterros sanitários e lixões. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o
descarte em aterros e lixões não contempla cuidados que evitam danos
ambientais e à saúde (MMA, 2010).
Os maiores problemas relacionados ao depósito de resíduos em lixões é a
proliferação de vetores de doenças, arriscando a saúde dos catadores, e a
contaminação dos lençóis freáticos e meio ambiente. O Ministério de Meio
Ambiente afirma que os vetores de doença podem ser espalhados pela ação do
vento ou por animais (MMA, 2010). Além disso, em lixões e aterros há o
surgimento de chorume. O chorume é um líquido que libera gás metano (CH4),
um dos principais causadores do Efeito Estufa e mais prejudicial que o dióxido
de carbono (CO2) para o aquecimento global.
Para reduzir o impacto ambiental de aterros e lixões, utiliza-se os resíduos
sólidos e gases na produção de biogás. O biogás é uma fonte de energia
renovável, produzida pelos resíduos (biomassa) de lixões e aterros. No Brasil a
utilização de biogás mostrou uma redução de 375.889.172 tCO 2 (MMA, 2010).
Este cenário apresenta um grande benefício socioambiental, pois reduz o
acúmulo de lixo, proliferação de doenças devido ao uso da biomassa como forma
de energia.
Outra vantagem do biogás é a redução da dependência de energia fóssil, o
aumento da oferta de energia e a opção de geração descentralizada próxima ao
ponto de carga (MMA, 2010). A implantação de sistemas de geração a biogás
também incentiva em uma melhor estrutura dos sistemas de saneamento básico
para o tratamento de matéria orgânica que é utilizada nos biodigestores. O
saneamento básico elimina os riscos do desenvolvimento e proliferação de
doenças e promove um desenvolvimento da infraestrutura local.
Percebe-se que a energia por meio de biomassa apresenta benefícios para
o meio ambiente e desenvolvimento de infraestrutura de saneamento básico.
Apesar desta fonte não ser capaz de atingir capacidades de geração elevadas
ou de substituir outras formas de energia, ela se apresenta como uma opção de
energia limpa, buscando minimizar os efeitos negativos no ambiente e na saúde.
2.2 ESCOPO DO PROJETO
A gerência do escopo do projeto trata dos passos a serem considerados para
garantir que somente o trabalho necessário seja realizado para completar o
projeto com sucesso.
A iniciação se refere ao reconhecimento formal da necessidade da criação
ou continuidade de um projeto. Normalmente, um projeto só é iniciado após um
certo estudo de viabilidade.
O planejamento do escopo se refere a execução e documentação do trabalho
do projeto.
O detalhamento do escopo representa a divisão dos principais objetivos e
trabalhos em menores atribuições, o que melhora as estimativas em relação a
custo e tempo, facilita a atribuição de atividades e torna possível medir e
controlar o desempenho.
A verificação do escopo inicia após que todos os trabalhos do projeto foram
concluídos e, a partir disto, ocorre a formalização da aceitação dos resultados
do projeto pelas partes envolvidas através da análise de toda documentação do
projeto.
O controle de mudanças do escopo consiste em garantir que mudanças no
escopo sejam discutidas e combinadas e que tais mudanças sejam integradas
aos processos de controle e ao escopo. [PMBOK]
Com o objetivo de quantificar o potencial de geração de energia elétrica
proveniente do gás metano produzido em lixos e aterros, os seguintes trabalhos
devem ser realizados:
i. Seleção dos municípios a serem pesquisados a partir dos seguintes
critérios adotados:
 Municípios pertencentes a regiões metropolitanas ou aglomerados
urbanos,
 População superior a 200 mil habitantes,
 Volume de resíduos suficiente para gerar, no mínimo, 300 kWh de
energia,
 Potencial de produção de biogás por um período de dez a quinze anos.

ii. Construção de um questionário que terá como objetivo adquirir


informações para estimar o potencial de geração de energia em cada local
estudado.
iii. Realização de visitas técnicas nos mais diferentes locais de estudo,
seguindo os seguintes critérios:
 Abrangência nas cinco regiões brasileiras
 Aterros com características ou peculiaridades distintas
 Diferentes formas de disposição
 Projetos registrados na ONU para fins de obtenção e venda de créditos
de carbono.
iv. Utilização do método ACM0001, nomeado “Consolidated Baseline
Methodology for Landfill Gas Project Activities”, para estimar a produção
de biogás nas áreas pesquisadas.
v. Realização de uma modelagem econômica para cálculo de viabilidade
dos projetos. Esta modelagem deve levar em conta os fatores importantes
em relação a geração de energia a partir de aproveitamento de gás, ou
seja, os investimentos necessários, receitas e os custos operacionais e
financeiros envolvidos.
vi. Análise dos locais pesquisados e de potenciais de geração genéricos
utilizando o modelo definido acima.
vii. Análise da viabilidade econômica, utilizando o modelo definido acima, de
seis possíveis intervenções públicas.

2.3 ATIVIDADES E CRONOGRAMA


O cronograma é o principal recurso de gerenciamento de tempo de um
projeto, pois determina quando cada atividade deve ser iniciada e concluída, em
um encadeamento lógico e sequencial. Seu principal objetivo é garantir que cada
etapa seja entregue dentro do prazo acordado, mantendo a satisfação do cliente
e o time to market da solução. [1]
No presente projeto, as datas não foram muito detalhadas, apenas em
poucos pontos, porém no decorrer do estudo de caso foi-se indicadas as etapas
de maneira ordenada, as quais são apresentadas na sequência.

Figura 1: Fluxograma do projeto.

1.3.1 Pesquisa de local para implementação do projeto:


Nessa etapa foi pesquisado e analisado os locais para implementação da
usina, levando em conta locais com maior fluxo de esgoto ou maiores aterros
próximos, foram selecionados 109 municípios.
1.3.2 Pesquisa de campo:
Após definição dos municípios, foram elaborados 113 questionários
(disparidade se deve ao fato de que alguns municípios terem mais de um
aterro) e foi enviada uma cópia aos responsáveis pelos locais de disposição,
após contato por telefone ou pessoal. Os questionários foram enviados
primeiramente pelo correio e, na sequência, por correio eletrônico. Duas
semanas após os envios, foi realizado contato telefônico para reiterar a
importância do preenchimento do questionário e a relevância do estudo. Após
dois meses do envio, obteve-se um retorno de 86 questionários, sedo 56
destes possíveis onde se continuou o estudo.

1.3.3 Visitas técnicas:


Foram definidos 11 locais a serem visitados, tais locais foram
escolhidos seguindo os seguintes critérios:
 Abrangência nas 5 regiões Brasileiras;
 Aterros com características ou peculiaridades distintas;
 Diferentes formas de disposição (aterro, esgoto, etc);
 Projetos registrados na ONU para fins de obtenção e venda de
créditos de carbono.

1.3.4 Cálculo do potencial de geração de biogás de cada local:


Após a resposta dos questionário, visitas técnicas e pesquisas
independentes, os locais estudados foram comparados, para assim se
analisar o melhor local para implementação da usina.

1.3.5 – Cálculo do potencial de geração do biogás:


Após a coleta, compilação e análise dos dados dos 56 locais de
disposição pesquisados, aplicou-se a metodologia ACM0001 para o cálculo
do potencial energético a partir do biogás como combustível renovável.

1.3.6 – Modelagem de viabilidade econômica:


Os seguintes importantes aspectos foram considerados, levando em
conta as regiões e locais da possível instalação da usina:
 Intervalo temporal modelado de 10 anos;É assumida a
comercialização dos créditos de carbono em todas as etapas da
análise;
 A modelagem ora apresentada foi realizada a partir de dados reais
de projetos que atualmente encontram-se em operação;
 A análise de viabilidade se fez sob a ótica de um investimento
privado, isso é, com valores correntes de mercado;
 Cálculo do investimento inicial;
 Receita;
 Custos operacionais e financeiros.

1.3.7 Análise de viabilidade genérica: (Sem nenhum local de


disposição específico).

1.3.8 Análise dos mecanismos de Políticas Públicas:


Existe uma miríade de mecanismos de políticas públicas em uso ao longo
dos mais diversos países para incentivar o desenvolvimento de energias
renováveis. Foi feita a simulação de viabilidade econômica para seis
possíveis intervenções públicas, sendo elas:

 Taxa de financiamento subsidiada;


 Financiamento de longo prazo;
 Isenção fiscal;
 Tarifa de energia elétrica subsidiada;
 Créditos de carbono subsidiados;
 Partilha da receita oriunda da comercialização dos créditos de
carbono com as prefeituras dos municípios.

Tendo em vista que, devido ao momento que o mundo vive, em que o


ambientalmente correto se tornou importante, muitas outras ações podem
ocorrer, facilitando ainda mais a implementação da usina.

1.3.9 Estudo e conhecimento das fontes de investimentos que poderão


ser utilizadas nesse projeto, sendo as principais:

Fontes Nacionais: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e


Social (BNDES); Banco do Nordeste (BNB); Regime Especial de Incentivos
para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI); Fundo Nacional de Meio
Ambiente (FNMA); Programa de Cooperação Técnica Eletrobrás / GTZ;
Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC).
Fontes Internacionais: Banco Internacional de Desenvolvimento (BID);
International Utility Efficiency Partnerships, INC. (IUEP); Sustainable Energy
Finance Initiative (SEFI); E+Co.1
Multilaterais: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento;
Global Environment Facility (GEF); International Finance Corporation (IFC).

1.4 CONDIÇÕES CONTRATUAIS

Devido à falta de informações provenientes do projeto, seguindo o


PMBOK 2000, V 1.0, disponibilizada através da Internet pelo PMI MG em
janeiro de 2002, pode-se trazer algumas informações referentes a
Administração de Contratos, especificamente na seção 12.5 p. 156 (vide
ANEXO 1). [2]

1
PMBOK. (2000). “A guide to the project management body of knowledge”.
Pennsylvania USA: Project Management Institute.
1.4.1 Receitas
No que se refere a contratos para as receitas em gerais, o projeto não
fornece tais dados pois apenas foram feitas modelagens em dois quesitos
diferentes: Comercialização de Energia Elétrica e Comercialização de Créditos
de Carbono.
Em relação a Comercialização de Energia Elétrica foram modelados dois
tipos de vendas, o primeiro no Mercado Regulado de Energia Elétrica e o
segundo no Mercado Livre de Energia Elétrica. Já a Comercialização de Créditos
de Carbono foi modelada a com base na premissa de comercialização no âmbito
do Mecanismo de Desenvolvimento Livre (MDL), previsto no Protocolo de Quioto
[4].
1.4.2 Custos Operacionais e Financeiros
Da mesma forma, os custos operacionais e financeiros também foram
modelados, sendo divididos nos seguintes tópicos: Custos Operacionais, Custos
de Energia de Back-up, Custos com Créditos de Carbono, Custos com
Financiamento e por fim Custos com Impostos [4].
A modelagem de todos esses custos leva em consideração os
procedimentos básicos para a instalação das unidades geradoras de energia
através do biogás e as taxas impostas à essa geração.
1.4.3 Políticas públicas
Mais uma vez, infelizmente, alguns dados não são fornecidos, há então
uma especulação do que poderia ser feito no caso da geração de energia elétrica
a partir de fontes biodegradáveis.
Devido a urgência em se reduzir a emissão atmosférica de gases de efeito
estufa vários quadros regulamentares favoráveis para incentivar o setor privado
a investir em energias renováveis foram criados. Tal incentivo é realizado de
diversas formas em uma vasta gama de instrumentos, esquemas e mercados
que se criam no intuito de gradualmente migrar as matrizes energéticas mundiais
dos combustíveis fósseis para os renováveis [4].
Existe uma miríade de mecanismos de políticas públicas em uso ao longo
dos mais diversos países para incentivar o desenvolvimento de energias
renováveis. Pode-se resumi-las nas categorias abaixo:
Tarifas-prêmio, Cota para energias renováveis, Subsídio direto,
Abatimento, total ou parcial de impostos sobre as taxas de juros advindas de
financiamentos em energia elétrica limpa, Reduções de impostos sobre venda,
sobre energia elétrica e afim, Emissão de certificados comercializáveis para
energia elétrica limpa, Crédito de impostos para produtores independentes em
função ou não da quantidade produzida, Cobrança líquida para produtores
independentes, Investimentos públicos diretos ou incentivos à financiamento e
Interveniências públicas em leilões e afins a título de tornar mais atrativos os
preços praticados [4].
1.5 EQUIPE DO PROJETO
Para a realização do projeto em questão, não são apresentadas as pessoas
designadas para cada tarefa, tampouco suas responsabilidades. Entretanto, é
apresentado um modelo de como deveriam ser dispostas as regras, tarefas e
responsabilidades para cada equipe dentro do projeto (vide ANEXO 2) [3].2
A pesquisa sobre a viabilidade de utilização de resíduos sólidos residenciais
para geração de energia elétrica foi realizada tendo como base dados
populacionais. Foram selecionados municípios pertencentes às regiões
metropolitanas ou aglomerados urbanos, contendo população superior a 200 mil
habitantes e com resíduos suficientes para gerar no mínimo 300 kWh de energia.
O estudo ainda avalia esta capacidade de aproveitamento energético num
período de 10 a 15 anos [4].
Segundo IBGE (2010) no Brasil existem 517 municípios inseridos em regiões
metropolitanas, entretanto, 109 foram selecionados para a pesquisa realizada,
totalizando cerca de 84.089.778 habitantes [4].
Os questionários foram enviados por correio e posteriormente por meios
eletrônicos, dos 113 questionários enviados, após dois meses 86 foram
respondidos, e representam 56 locais de disposição de resíduos, visto que
existem locais de disposição onde mais de um município utiliza. Em percentual,
o número de questionários enviados e respondidos representa 76,11% [4].

2
IBM Knowledge Center. “Regras de Designação para Planos de Serviço”.
Disponível em: https://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-
br/SSFCZ3_10.4.2/com.ibm.tri.doc/msm_topics/r_assignment_rules.html>.
2 CONCLUSÃO
A crescente demanda de energia elétrica em países em desenvolvimento
como o Brasil e a importância da diminuição de emissões danosas ao meio
ambiente revela a importância de estudos e implementações de diferentes
fontes de energia renováveis. O trabalho acima estudou a viabilidade do
uso dos resíduos de saneamento no Brasil, disponíveis nos lixões e aterros,
para a produção de energia elétrica.
Apesar da matriz energética brasileira ser considerada limpa, devido ao
grande potencial hídrico utilizado, a implantação do sistema para gerar
energia elétrica a partir dos resíduos de saneamento é recomendada devido
a sua viabilidade econômica.
É importante notar que esta solução é recomendada para curto e médio
prazo, pois, não há possibilidade de o potencial energético do biogás
substituir alguma das outras fontes de energia.
REFERÊNCIAS1
[1] Project Builder. Como fazer um bom cronograma de projeto? 2017.
Disponível em: <https://www.projectbuilder.com.br/blog-
pb/entry/conhecimentos/ como-fazer-um-bom-cronograma-de-projeto>. Acesso
em: 25 set. 2017.
[2] PMBOK. (2000). “A guide to the project management body of knowledge”.
Pennsylvania USA: Project Management Institute.
[3] IBM Knowledge Center. “Regras de Designação para Planos de Serviço”.
Disponível em: https://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-
br/SSFCZ3_10.4.2/com.ibm.tri.doc/msm_topics/r_assignment_rules.html>.
Acesso em: 24 set. 2017.
[4] MMA. (2010). “Estudo sobre o Potencial de Geração de Energia a partir de
Resíduos de Saneamento (lixo, esgoto), visando incrementar o uso de biogás
como fonte alternativa de energia renovável”.
ANEXO 1
Administração de Contratos
A administração dos contratos é o processo de assegurar que o
desempenho do fornecedor está adequado aos requerimentos contratuais. Em
grandes projetos, com diversos fornecedores de produtos e serviços, um aspecto
chave da administração dos contratos é gerenciar as interfaces entre os diversos
fornecedores. A natureza da relação contratual obriga que a equipe do projeto,
ao administrar o contrato, esteja perfeitamente ciente das implicações legais das
ações tomadas.
A administração do contrato inclui a aplicação dos processos apropriados
de gerência de projetos às relações contratuais, e a integração das saídas destes
processos com a gerência do projeto como um todo. Esta integração e
coordenação frequentemente ocorrerá em múltiplos níveis, sempre que houver
diversos fornecedores e produtos envolvidos. Os processos de gerência de
projetos que devem ser aplicados incluem:
 Execução do plano do projeto, descrito na Seção 4.2, para autorizar o
trabalho do contratado, no devido tempo.
 Relato de desempenho, descrito na Seção 10.3, para monitorar o custo,
o cronograma, e o desempenho técnica do contratado.
 O controle de qualidade, descrito na Seção 8.3, para inspecionar e
verificar se o produto do contratado está adequado.
 O controle de mudanças, descrito na Seção 4.3, para assegurar que as
mudanças estão adequadamente aprovadas e que todos que necessitam
tomaram conhecimento.
A administração dos contratos também tem um componente de administração
financeira. As condições de pagamento devem ser definidas dentro do contrato
e devem envolver uma ligação específica entre o progresso medido e a
remuneração paga.
ANEXO 2

Regras de Designação para Planos de Serviço

“A seção de regras de designação do plano de serviço define a maior parte


da lógica de negócios.
Designação de Projeto e Tarefa: Ao criar um projeto ou tarefa, você deve
especificar as regras a seguir:

Regra de Designação de Tarefa: Estabelece o método para designar o


provedor de serviços, por exemplo, organização responsável e pessoa.

Regra de Datas de Designação da Tarefa: Estabelece o método para designar


os detalhes do SLA, por exemplo, os valores de prazo de resposta, prazo de
vencimento e prazo de acompanhamento.

Regra de Estimativas da Tarefa: Determina como e de onde o tempo de


trabalho e os custos planejados para as tarefas criadas se originam.

Opções para Designação do Projeto e da Tarefa: A tabela a seguir mostra as


opções disponíveis para os campos Regra de designação do projeto e Regra
de designação da tarefa.
Regra de designação Definição
Ocasiona uma procura de qualquer registro de matriz
de designação de serviço válido para identificar a
organização responsável. O registro de matriz de
Designar designação de serviço pode ser de um contrato de
Automaticamente ao prestação de serviços, ordem de compra geral,
Provedor de Serviços contrato de lease de imóvel ou garantia.
Não designa o projeto ou tarefa a uma organização. O
projeto ou tarefa deve ser designado por outros
Não Designar métodos, como o gerenciador de despacho.
Usado apenas pela Regra de Designação de Tarefa.
Direciona o sistema para obter as organizações
Usar Designação de apropriadas a partir dos modelos de tarefa que são
Modelo de Tarefa usados para gerar as tarefas.
Usar Organização de Designa a tarefa usando a organização do plano de
Programação de PM tarefa que está associada com a programação de PM.
Designa os valores usando a seção Padrões de Nível
de Serviço do plano de serviço. Essa opção é usada
principalmente quando apenas um provedor está
manipulando a classe de solicitação relacionada do
Usar Plano de Serviço plano de serviço.
Tabela 1. Opções para as Regras de Designação do Projeto e da Tarefa
Opções para Datas e Estimativas da Tarefa: A tabela a seguir mostra as
opções disponíveis para os campos Regra de Datas de Designação da

Tarefa e Regra de Estimativas da Tarefa.


Regra de
Datas/Estimativas Descrição
Use os dados no registro de matriz de designação
Usar Contrato de de serviço final que foram localizados no processo
Prestação de Serviços de procura da matriz de designação de serviço.
Use os dados no plano de serviço que estão
Usar Plano de Serviço associados às tarefas criadas.
Use os dados no modelo de tarefa que estão
associados ao plano de serviço que está associado
Usar Modelo de Tarefa às tarefas criadas.
Usar Programação de Use os dados na programação de PM que estão
PM associados à Tarefa.
A designação de SLA e as designações de
N/A estimativas são ignoradas.
Tabela 2. Opções de Regras de Datas/Estimativas
As opções para a regra de datas de designação da tarefa e a regra de estimativas
da tarefa são dependentes da opção que é selecionada para a regra de
designação da tarefa. Se você alterar a regra de designação da tarefa, deverá
selecionar a regra de datas de designação da tarefa e a regra de estimativas da
tarefa novamente. ”

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