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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
2.Fundamentação teórica ................................................................................................................ 4
2.1.Regulamentos Administrativos ............................................................................................. 4
2.1.1.Noção .............................................................................................................................. 4
2.1.2.Espécies .......................................................................................................................... 5
2.2.Distinção entre Regulamento e Lei ....................................................................................... 6
2.3.Distinção entre Regulamento e Acto Administrativo ........................................................... 8
2.3.1.Limites do Poder Regulamentar ..................................................................................... 9
2.3.2.Modo de produção dos Regulamentos.......................................................................... 10
2.4.Competência e Forma.......................................................................................................... 10
2.5.Vigência dos Regulamentos ................................................................................................ 11
2.6.Princípios que regem os Regulamentos Administrativos .................................................... 12
Conclusão...................................................................................................................................... 14
Bibliografias .................................................................................................................................. 15
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1.INTRODUÇÃO
No âmbito jurídico a designação "regulamento" tem um sentido um pouco mais complexo. Neste
trabalho, buscarei elucidar o que são os regulamentos ditos administrativos e como eles afectam
o dia-a-dia da Administração Pública, e, consequentemente, a vida de todos os administrados, ou
seja, as pessoas que vivem em sociedade e dependem da máquina estatal para o bom
funcionamento desta.
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2.Fundamentação teórica
2.1.Regulamentos Administrativos
2.1.1.Noção
São as normas jurídicas emanadas por uma autoridade administrativa no desempenho do poder
administrativo.
Porque se trata de exercício de poder administrativo, haverá que ter presente que a actividade
regulamentar é uma actividade subordinada e condicionada face à actividade legislativa, essa
livre, primária e independente.
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2.1.2.Espécies
Podem ser espontâneos, a lei nada diz quanto à necessidade da sua complementarização, todavia,
se a Administração o entender adequado e para tanto dispuser de competência, poderá editar um
regulamento de execução. E podem ser devidos, é a própria lei que impõe à Administração a
tarefa de desenvolver a previsão do comando legislativo (são tipicamente, regulamentos
“secundum legem”).
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A distinção a fazer entre lei e regulamento é a seguinte:
A utilidade prática da distinção entre lei e regulamento cifra-se pelo menos em cinco pontos:
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ilegalidade propriamente dita. Excepcionalmente, o regulamento poderá ser impugnado
como norma inconstitucional perante o Tribunal Constitucional.
Tanto o regulamento como o acto administrativo são comandos jurídicos unilaterais emitidos por
um órgão da Administração no exercício de um poder público de autoridade: mas o regulamento,
como norma jurídica que é, é uma regra geral e abstracta, ao passo que o acto administrativo,
como acto jurídico que é, é uma decisão individual e concreta.
Comando relativo a um órgão singular: é norma, e não acto, se dispuser em função das
características da categoria abstracta e não da pessoa concreta que exerce a função; será acto no
caso contrário;
Comando geral dirigido a uma pluralidade indeterminada de pessoas, mas para ter aplicação
imediata numa única situação concreta.
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III. Revogação e caducidade: são diversos os respectivos regimes jurídicos, conforme se
trate de regulamento ou de acto administrativo;
IV. Vícios e formas de invalidade: também não coincidem. Nesta matéria, o paradigma
aplicável ao regulamento é o das leis; o modelo seguido no acto administrativo, ainda que
com grande número de particularidades, é o do negócio jurídico;
V. Impugnação contenciosa: para além de os regulamentos ilegais poderem como tal ser
declarados fora dos Tribunais Administrativos, ao contrário do que sucede com o acto
administrativo, os termos da impugnação contenciosa de regulamentos e de actos
administrativos são diferentes.
Os limites do poder regulamentar são desde logo aqueles que decorrem do seu posicionamento
na hierarquia das Fontes de Direito:
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2.4.Competência e Forma
a) Regulamentos do Governo:
b) Regiões Autónomas:
Se trata de regulamentar uma lei da República (art. 112º/4 CRP), a competência pertence
à Assembleia Legislativa Regional e a forma é a de decreto regional (arts. 232º/1 e 27º/1-
d segunda parte, CRP);
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Se a regulamentação tem por objecto um decreto legislativo regional, a competência
pertence ao Governo Regional, sob a forma de decreto regulamentar regional.
d) Governadores Civis:
Dispõem de competência para editar regulamentos de polícia [art. 4º/3-c, DL n.º 252/92
de 19 de Novembro].
Podem dispor de competência regulamentar, nos termos das respectivas leis orgânicas e
estatutos.
Os regulamentos publicados no “Diário da República” entram em vigor nos termos das leis e
podem cessar a sua vigência por caducidade, pela revogação (art. 119º/1 CPA) ou ainda pela
anulação contenciosa ou pela declaração da sua ilegalidade.
Caducidade: são casos de em que o regulamento caduca, isto é, cessa automaticamente a sua
vigência, por ocorrerem determinados factos que ope legis produzem esse efeitos jurídico. Os
principais casos de caducidade são:
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1. Se o regulamento for feito para vigorar durante certo período, decorrido esse período o
regulamento caduca;
Revogação: o regulamento também deixa de vigorar noutro tipo de casos, em que um acto
voluntário dos poderes públicos impõe a cessação dos efeitos do regulamento. São eles:
1. Princípio da Legalidade
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primazia da lei, essa permite que o Legislativo imponha deveres e limites aos regulamentos pois
o Chefe do Executivo deve obedecer as leis na criação de regulamentos.
O princípio da moralidade também pode ser observado na disposição do art. 85, V, da CF/88, o
qual lista como crime de responsabilidade do Presidente da República actos que atentem contra a
probidade administrativa.
3. Princípio da Publicidade
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Conclusão
Esse tipo de Regulamento, apesar de não ter força de lei e ser hierarquicamente inferior às leis do
ordenamento e à Constituição da república, ao ser instituído pelo artigo do poder de
regulamentação do Poder Executivo, estabelecendo os regulamentos para a fiel execução das
leis.
Por fim, é relevante atentar para a vasta actuação dos Regulamentos no dia-a-dia dos
administrados, adequando as leis referentes à Administração Pública às necessidades evidencias
pelo órgão públicos. Os problemas enfrentados por eles, aqui apresentados, são passíveis de
ponderação, mas não inibem a extensa e positiva actuação dos Regulamentos Administrativos na
funcionalização e no aperfeiçoamento do Direito Administrativo.
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Bibliografias
1. MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 19ª. Ed. São Paulo: RT, 2015, p.
141 e 142.
2. MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 25ª Edição,
Malheiros Editores, 2008, pág. 337.
3. SUNDFELD, Carlos Ari. Direito Administrativo para Cépticos. 1ª Edição, Malheiros
Editores, São Paulo, 2012, p. 147.
4. SUNDFELD, Carlos Ari. Direito Administrativo para Cépticos. 2ª Edição, Malheiros
Editores, 2014, p. 38 e 39.
AUTOR DO ARTIGO
Nome: Sérgio Alfredo Macore
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