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MICROECONOMIA

RESUMO

Esse trabalho busca analisar os aspectos da microeconomia no comercio nacional, bem como
avaliar suas influências sobre o desenvolvimento da economia na esfera da indústria no país.
Inicialmente, analisaremos a definição de ampliação da economia e indústria. Posteriormente
realizar-se-á uma fundamentação de autores renomados a respeito da microeconomia relacionada
à Lei da Procura e da Oferta, do Preço ideal e o comportamento da procura e oferta, a Teoria
marginal e o comportamento do produtor e a Receita marginal e estrutura de mercado.
Finalmente, teceremos algumas conclusões acerca do tema.

Palavras-chave: Microeconomia. Economia. Receita.

1 INTRODUÇÃO

A economia se desenvolve através de suas múltiplas especificidades. Muitos elementos


interferem no desenvolvimento de cada nação, porém o desenvolvimento da indústria é considerado
fator principal para o aumento dos recursos materiais necessários para sua própria sustentabilidade e
independência.

O desenvolvimento da indústria em um aspecto microeconômico deve ser analisado através


do nível de agrupamento e variação das empresas, as quais visam ganho e crescimento. A variedade
de Empresas causa aumento autossustentado, pois prevalecem sobre a área de mercado e de
produção, fazendo com que a indústria acelere a demanda do comprador e a domine.

A análise comportamental individualizada dos consumidores e dos centros produtivos e de


comercialização são fatores importantes para a ampliação da economia e da indústria, uma vez que
servem como base para a comercialização e administração dos bens e serviços de atividades
produtivas, como também pelas ações dos consumidores que tentam atender suas necessidades.

Nota-se que as influências sobre o desenvolvimento da economia na esfera da indústria no


país são importantes e podem ser positivas, sendo assim estudaremos a seguir os quatro tópicos que
nos oferecerão uma maior compreensão sobre os aspectos da microeconomia no comercio
brasileiro.
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Para melhor avaliar os aspectos microeconômicos, detalharemos seus tópicos de acordo com
as visões de alguns autores renomados.

O episódio da privatização se tornou questão fundamental sobre a contestação do


desenvolvimento da indústria na década de 90. De acordo PINHEIRO, A. C. (1999) a privatização
no Brasil concentrou-se nos anos entre 1996 até 1998, visando como objetivo maior os campos
considerados mais relevantes da economia como telecomunicação, eletricidade e transportes.

As estatais brotaram como peças de um programa que objetivavam ocupar setores maçantes
ao setor privado, além de tentar nacionalizar os empreendimentos estrangeiros que não traziam
aumento desejado pelo país.

A partir dos anos 2000, o Brasil encontra-se em estado de desenvolvimento das CGVs
(Cadeia Global de Valor), ampliando a concentração de vendas dos produtos primários com forte
demanda da China, causando com o passar dos tempos até a presente data, um efeito plausível para
ponderar a consequência da indústria sobre o crescimento do país, analisando o crescente
agrupamento da mesma.

Abordaremos a seguir mais detalhadamente sobre os quatro tópicos que nos nortearão mais
facilmente ao entendimento da microeconomia;

2.1 A LEI DA PROCURA E DA OFERTA

A lei da oferta e da procura espera classificar a natureza do mercado através das escolhas de
seu público em relação aos produtos e serviços oferecidos. Implicitamente, os agentes do mercado
econômico ajustam o preço de um bem ou serviço e pelo valor adequado acontece(m) o(s)
fechamento(s) do(s) negocio(s), sendo que os preços influem diretamente nas decisões de
fabricantes e consumidores.

Assim como citou Vasconcellos (2011), o foco da microeconomia é o mercado, os fatores


econômicos e comportamentais tanto dos consumidores como das empresas servem como grande
apoio para a administração e comercialização dos bens e serviços das atividades produtivas.

Como a microeconomia pondera a conduta individual dos consumidores e das empresas,


podemos dizer que essa condicional também conhecida como “coeteris paribus”, realiza uma
analise de mercado isolada, julgando que o negócio em curso não atinge nem será atingido pelos
demais.

Cada consumidor está disposto a pagar determinado valor em troca de um bem


disponibilizado no mercado, de acordo com sua utilidade e ocasião de tempo, essa utilidade
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conhecida como (satisfação intrínseca), está ligada à proporcionalidade invertida ao nível dos
preços de produtos e serviços apresentados pelas empresas no mercado, os quais possuem como
atributos de comportamento: o preço como limitante ao consumo; o fator da escolha de produtos
substitutos; e a utilidade decrescente ou marginal.

As variáveis da estrutura da demanda possuem fatores que fazem parte da composição e


conduta da procura de certo produto, alguns fatores terão maior consideração na decisão do
consumidor e outros uma consideração menor, sendo assim a composição da busca de um serviço
ou produto estará condicionado à função dessas variáveis, podendo ser expressa através da Função
da Estrutura da Demanda ( ).

Em relação à quantidade procurada e o preço do produto, pode-se dizer que as quantidades


efetivamente perseguidas alteram inversamente de proporção à medida que os preços oscilam no
mercado, ou seja, quanto maior o preço da mercadoria, menor a quantidade procurada e vice-versa.
Já em relação à oferta proporcionada em função dos preços do mercado, teremos uma proporção
direta, onde quanto maior o preço, maiores serão as quantidades ofertadas.

A competência de oferta estará sujeita aos fatores de produção, de infraestrutura e dos


recursos produtivos, bem como os custos com a produção serão motivados diretamente pelos preços
dos fatores de produção, dos processos produtivos e dos avanços tecnológicos.

2.2 O PREÇO IDEAL E O COMPORTAMENTO DA PROCURA E OFERTA

Os consumidores e produtores possuem reações diferentes quanto às modificações de


preços, enquanto os consumidores buscam por menores preços, os produtores visam maior lucro
para venda de seus produtos. Diante dessa perspectiva tende-se a chegar ao “ponto de encontro”,
ajustando de tal maneira um valor ideal para ambos, também chamado de preço de equilíbrio, um
ponto que ocorre quando os números ofertados forem iguais aos números procuradas.

Para analise das demandas e ofertas de bens ou serviços podem acontecer deslocamentos da
curva da procura e/ou oferta, decorrentes da modificação das estruturas da demanda/oferta.

Os fundamentos da elasticidade da procura e da oferta estão direcionados à sensibilidade das


quantidades procuradas e ofertadas no mercado, onde as variações de quantidades demandadas em
função do preço podem obter vários níveis de sensibilidade de preço, isso no campo econômico é
chamado de elasticidade das quantidades procuradas e ofertadas. Para obter uma maior elasticidade,
a sensibilidade de um produto às variações do preço precisam ser maiores.
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Os fundamentos da elasticidade da oferta, a elasticidade é representada pela sensibilidade da


oferta dos produtores conforme os preços de bens ou serviços. Logo que a oferta de um produto é
muito sensível, falamos que a elasticidade preço da oferta é elevada, quando a sensibilidade é baixa,
dizemos que a elasticidade preço da oferta é baixa. Os produtores almejam preços elevados para
seus bens, se a oferta cair em escala menor que a diminuição dos preços, a oferta é nomeada como
analítica, caso a oferta reduza em proporção maior que a redução dos preços, a oferta é denominada
elástica. Contudo os fatores que fazer uma procura ser elástica ou não, são a existência ou
inexistência de produtos similares (genéricos), visando questões como: orçamento familiar;
essencialidade do produto; e horizonte de consumo.

A elasticidade da oferta observa ainda, a sensibilidade dos valores oferecidos pelas empresas
de certo produto em função diretamente proporcional ao nível de preço praticado no mercado. A
seguir podemos notar pelos comentários dos autores, que a procura pelos bens e serviços ativos com
pouca substituição oferece elasticidade baixa:

Estimativas de elasticidade-preço da demanda mostram uma grande


variação. As elasticidades geralmente são altas para produtos cujos
substitutos próximos já estão disponíveis, como tomates e ervilhas.
Elasticidades baixas de preço existem para aqueles produtos como a
energia, que são essenciais para a vida diária e que não têm
substitutos próximos (SAMUELSON; NORDHAUS; TAYLOR,
2012).

Como acabamos de ressaltar, os variados serviços e bens distribuídos no mercado têm


elasticidades de ofertas distintas, tendo como fatores determinantes para que a oferta seja elástica ou
inelástica, as condições dos fatores e produção, que se resumem em dois grupos: a condição tempo
(aumenta a produção) e a condição disponibilidade de recursos produtivos.

2.3 A TEORIA MARGINAL E O COMPORTAMENTO DO PRODUTOR

A lei da utilidade marginal decrescente, demonstrada por Carl Menger (1840-1921), é


axiomática por natureza, isto é, trata-se de uma lei irrefutavelmente verdadeira. O comportamento
lógico do consumidor pode ser mensurado pelo conceito da maximização da satisfação que este
possui intrinsecamente. Nesse sentido o consumidor sempre busca maximizar suas necessidades e
vontades logicamente quando vai realizar a compra de um produto. Esse comportamento é
particular, porém padronizado.
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Um fator determinante na escolha do que se deve consumir é o limite de consumo, que está
diretamente ligado à renda disponível do consumidor, consequentemente ao acréscimo da utilidade
marginal. Estes limites podem ser mensurados por meio de três variáveis: preço, efeito substituição
e a utilidade marginal. A teoria marginal se baseia no poder da decisão, satisfação e utilidade.

Os extremos para maximização da utilidade total separam-se em dois, sendo que estão
atrelados a duas variáveis: preços e renda disponível. Para aquele consumidor que possuir uma
renda elevada, consequentemente maior será sua capacidade para consumir produtos variados,
tendendo contentar suas precisões e anseios.

Cada pessoa possui sua capacidade de escolha e através da curva da indiferença, podemos
interpretar as prioridades do consumidor ao se confrontar dois produtos idênticos, porém com graus
de utilidades distintos. A vontade de consumir por muitas vezes é enorme, porém só podemos nos
submeter a tal desejo caso tenhamos condições financeiras. No momento de efetuar a aquisição de
um bem, é necessário der renda disponível, para isso consumidor é limitado pela restrição
orçamentária.

2.4 RECEITA MARGINAL E ESTRUTURA DE MERCADO

Existem vários modelos que versam sobre o desempenho das empresas na instauração de
preços de seus produtos. A maior contestação entre esses modelos está ligada a finalidade da qual a
empresa se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de
rentabilidade sobre os cursos, dentre outros. Do ponto de vista da teoria marginalista, na empresa
existem duas análises de vendas: a Receita Total e a Receita Marginal.

A receita total é conceituada como, a quantidade de unidades vendidas durante um


determinado período de tempo multiplicando-as pelo valor unitário. Enquanto a receita marginal
será a receita adicional de mais um lote de unidades vendidas, resultado da baixa do preço do
produto.

Por decorrência das propriedades dos bens ou serviços gerados, as indústrias podem
permanecer formadas de várias maneiras entre si, essas maneiras que caracterizam a disposição das
indústrias que chamamos de estruturas de mercados. Ainda participante da estrutura de mercado
está à concorrência imperfeita.

Quando uma única empresa vendedora de seu produto e este produto não tem substitutos
próximos, dizemos que acontece um monopólio, que é causado por um a situação onde são criadas
barreiras à entrada de uma ou mais empresas como produtoras e concorrentes no mercado deste
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bem ou serviço. Já o oligopólio, caracteriza-se como um pequeno número de empresas que fabricam
bens substitutos entre si, parecidos ou distintos, e que exercitam preços bastante parecidos.

Juntos, os monopólios e oligopólios podem gerar imensas riquezas e poder econômico, se


em mãos de empresas privadas, em qualquer local do mundo.

Como se antecipou, neste estudo se buscou abordar alguns aspectos microeconômicos no


comercio nacional, bem como avaliar suas influências sobre o desenvolvimento da economia na
esfera da indústria no país, a seguir, faremos algumas considerações finais ao estudo presente.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o trabalho realizado, pode-se concluir que o comercio industrial na esfera
industrial, assim como qualquer outro, visa conseguir lucro e expandir. Atualmente, as empresas
vêm passando por algumas dificuldades, devido às crises financeiras, para tanto muitas estão
assumindo uma nova forma de organização de seu espaço; uma maneira mais fracionada e moderna
de operar, buscam estar aptas a adquirir novos conhecimento e inovar quando necessário.

A conduta dos consumidores é um dos principais campos de analise da microeconomia. É


preciso acatar as mais variadas maneiras necessárias para atender as especificidades dos seus
clientes, sempre tentando perceber qual é sua real necessidade.

Por fim, pode-se constatar que a influência da microeconômica para o desenvolvimento da


economia na esfera da indústria no país é de grande importância, e que de modo geral pode ser
positiva, caso seja bem coordenadas, basta avaliar bem o seu público de interesse, pois só dessa
forma conseguirá fazer a diferença e obter sucesso nos negócios.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação


periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

STRELOW, Daniel Rodrigo; TORRE, José Alfredo Pareja Gomez de La; LASTA, Tatiane Thaís.
Economia. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2017.
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SAMUELSON, Paul Anthony; NORDHAUS, William D.; TAYLOR, Robert Brian (Trautor).
Economia. 22. Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hil, 2012.

STIGLITZ, J.E.; WALSH,C.E. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico.


Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.

TAYLOR, John B. SP: Princípios de Microeconomia; Ática, 2007

VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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