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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAZONAS

DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL


GREGORY DOS SANTOS MENDES

TIPOS DE MANUTENÇÃO

MANAUS – AMAZONAS
2016
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL - SMEC 31
PROF. JOSÉ FRANCISCO DE CALDAS COSTA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO_______________________________________________________02

TIPOS DE MANUTENÇÃO_____________________________________________03

MANUTENÇÃO CORRETIVA__________________________________________03

MANUTENÇÃO PREVENTIVA_________________________________________04

MANUTENÇÃO PREDITIVA___________________________________________06

MANUTENÇÃO DETECTIVA.__________________________________________06

ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO_____________________________________06

CONCLUSÃO.________________________________________________________08

FONTES DE PESQUISA________________________________________________09
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INTRODUÇÃO

O trabalho apresenta uma abordagem acerca dos diferentes tipos de manutenção que
podem e devem ser empregados corriqueiramente nas organizações, a fim de evitar
transtornos como quebra de equipamentos ou defeitos em operação, o que acarretaria
em diminuição de padrão de qualidade e interrupção do processo, gerando uma série de
problemas como: prejuízos, atrasos nas entregas, reclamações, perda de clientes,
aumento do índice de acidentes de trabalho, etc.
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TIPOS DE MANUTENÇÃO

Existem cinco tipos de manutenção que são: manutenção corretiva (não planejada e
planejada), que pode ser de emergência ou não, manutenção preventiva, manutenção
preditiva, manutenção detectiva e uma nova concepção de manutenção, a engenharia de
manutenção.

1. Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção; pode


sintetizar-se pelo ciclo "quebra-repara", ou seja, o reparo dos equipamentos após a
avaria. Constitui a forma mais cara de manutenção quando encarada do ponto de vista
total do sistema.

Apesar de rudimentar, a organização corretiva necessita de:

 Pessoal previamente treinado para atuar com rapidez e proficiência em todos os


casos de defeitos previsíveis e com quadro e horários bem estabelecidos;
 Existência de todos os meios materiais necessários para a ação corretiva que
sejam: aparelhos de medição e teste adaptados aos equipamentos existentes e
disponíveis, rapidamente, no próprio local;
 Existência das ferramentas necessárias para todos os tipos de intervenções
necessárias que se convencionou realizar no local;
 Existência de manuais detalhados de manutenção corretivas referentes aos
equipamentos e às cadeias produtivas, e sua fácil acessibilidade;
 Existência de desenhos detalhados dos equipamentos e dos circuitos que
correspondam às instalações atualizadas;
 Almoxarifado racionalmente organizado, em contato íntimo com a manutenção e
contendo, em todos os instantes, bom número de itens acima do ponto crítico de
encomenda;
 Contratos bem estudados, estabelecidos com entidades nacionais ou
internacionais, no caso de equipamentos de alta tecnologia cuja manutenção
local seja impossível;
 Reciclagem e atualização periódicas dos chefes e dos técnicos de manutenção;
 Registros dos defeitos e dos tempos de reparo, classificados por equipamentos e
por cadeias produtivas (normalmente associadas a cadeias de manutenção);
 Registro das perdas de produção (efetuado de acordo com a operação-produção)
resultantes das paradas devidas a defeitos e a parada para manutenção;
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1.1. Manutenção Corretiva Não Planejada

Esse tipo de manutenção é caracterizado pela atuação das equipes de manutenção em


fatos que já ocorreram, sejam estes fatos desempenhos inferiores ao almejado ou uma

falha. Não há tempo para a preparação de componentes e nem de planejar o serviço, isto
é, manutenção corretiva não planejada é a correção da falha de modo aleatório a fim de
evitar outras consequências.
Do ponto de vista do custo de manutenção, esse tipo tem custo menor do que prevenir
falhas nos equipamentos. Porém, pode causar grandes perdas por interrupção da
produção.

1.2. Manutenção Corretiva Planejada

Neste caso, tem-se uma falha ou condição anormal de operação de um equipamento e a


correção depende de decisão gerencial, em função de acompanhamento preditivo ou
pela decisão de operar até a quebra. A decisão de adotar a política de manutenção
corretiva planejada pode ser originada com base em vários fatores, tais como:
negociação de parada do processo produtivo com a equipe de operação, aspectos ligados
à segurança, melhor planejamento dos serviços, garantia de ferramental e peças
sobressalentes, necessidade de recursos humanos tais como serviços contratados. Esse
tipo de manutenção possibilita o planejamento dos recursos necessários para a
intervenção de manutenção, uma vez que a falha é esperada.

2. Manutenção Preventiva

Trata-se de atuação realizada de maneira a reduzir ou evitar a falha ou a queda no


desempenho do equipamento, obedecendo a um plano de manutenção preventiva
previamente elaborada, baseado em intervalos definidos de tempo, isto é, manutenção
baseada no tempo.
Qualquer ativo físico solicitado para realizar uma determinada função estará sujeito a
uma variedade de esforços. Estes esforços gerarão fadiga e isto causará a deterioração
deste ativo físico reduzindo sua resistência à fadiga. Esta resistência reduzir-se-á até um
ponto no qual o ativo físico pode não ter mais o desempenho desejado, em outras
palavras, ele pode vir a falhar.
Utilizando dados estatísticos de arquivos ou históricos disponíveis nas empresas
procura-se determinar o tempo provável em que ocorrerá a falha, pois se sabe que esta
poderá ocorrer, mas não se pode determinar exatamente quando. Pode-se, ainda, reduzir
a probabilidade de falhas pelo fato de a manutenção ser programada com antecedência,
sendo o ônus desta paralisação substancialmente baixo.
A manutenção preventiva caracteriza-se pelo trabalho sistemático para evitar a
ocorrência de falhas procurando a sua prevenção, mantendo um controle contínuo sobre
o equipamento. A manutenção preventiva é considerada como o ponto de apoio das
atividades de manutenção, envolvendo tarefas sistemáticas tais como: as inspeções,
substituição de peças e reformas.
Dentre as vantagens, podemos citar:
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 Diminuição do número total de intervenções corretivas, aligeirando o custo da


corretiva;
 Grande diminuição do número de intervenções corretivas ocorrendo em
momentos inoportunos como, por exemplo, em períodos noturnos, em fins de
semana, durante períodos críticos de produção e distribuição, etc;
 Aumento considerável da taxa de utilização anual dos sistemas de produção e de
distribuição.

Para que a manutenção preventiva funcione é necessário:

 Existência de um escritório de planejamento da manutenção (Gabinete de


Métodos) composto pelas pessoas mais altamente capacitadas da manutenção e
tendo funções de preparação de trabalho e de racionalização e otimização de
todas as ações. Daqui advém uma manutenção de maior produtividade e mais
eficaz.
 Existência de uma biblioteca organizada contendo: manuais de manutenção,
manuais de
 pesquisas de defeitos, catálogos construtivos dos equipamentos, catálogos de
manutenção (dados pelos fabricantes) e desenhos de projeto atualizados (as-
built).

Existência de fichários contendo as seguintes informações:

 Fichas históricas dos equipamentos contendo registro das manutenções


efetuadas e defeitos encontrados;
 Fichas de tempos de reparo, com cálculo atualizado de valores médios;
 Fichas de planejamento prévio normalizado dos trabalhos repetitivos de
manutenção.

Nestas fichas contém-se: composição das equipes de manutenção, materiais, peças de


reposição e ferramentas, PRRT, com a seqüência lógica das várias atividades
implicadas;

 Existência de plannings nos quais se mostram os trabalhos em curso e a realizar


no próximo futuro. Devem existir plannings locais nas oficinas;
 Existência de um serviço de emissão de requisições ou pedidos de trabalho,
contendo a descrição do trabalho, os tempos previstos, a lista de itens a
requisitar e a composição da equipe especializada;
 Emissão de mapas de rotinas diárias;
 Existência de um serviço de controle, habilitado a calcular dados estatísticos
destinados à confiabilidade e à produção;
 Existência de um serviço de emissão de relatórios resumidos das grandes
manutenções periódicas;
 Existência de interações organizadas com o almoxarifado e os serviços de
produção.
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3. Manutenção Preditiva

Também é conhecida como manutenção sob condição ou manutenção com base no


estado do equipamento. É baseada na tentativa de definir o estado futuro de um
equipamento ou sistema, por meio dos dados coletados ao longo do tempo por uma
instrumentação específica, verificando e analisando a tendência de variáveis do
equipamento. Esses dados coletados, por meio de medições em campo como
temperatura, vibração, análise físico-química de óleos, ensaios por ultrassom,
termografia, não permitem um diagnóstico preciso; portanto, trabalha-se no contexto de
uma avaliação probabilística.
Esse tipo de manutenção caracteriza-se pela previsibilidade da deterioração do
equipamento, prevenindo falhas por meio do monitoramento dos parâmetros principais,
com o equipamento em funcionamento.
A manutenção preditiva é a execução da manutenção no momento adequado, antes que
o equipamento apresente falha, e tem a finalidade de evitar a falha funcional ou evitar as
consequências desta.

Condições básicas para este tipo de manutenção:

 O equipamento, o sistema ou a instalação devem permitir algum tipo de


monitoramento/medição;
 O equipamento, o sistema ou a instalação devem merecer esse tipo de ação, em
função dos custos envolvidos;
 As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua
progressão acompanhada;
 Deve ser estabelecido um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico,
sistematizado;
 É fundamental que a mão-de-obra da manutenção responsável pela análise e
diagnóstico seja bem treinada. Não basta medir; é preciso analisar os resultados
e formular diagnósticos.

4. Manutenção Detectiva

Na década de 1990 o termo manutenção detectiva começou a ser utilizado. É um tipo de


manutenção efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não
perceptíveis às equipes de operação e manutenção.
Essa é a política adotada quando o processo possui subconjuntos nos quais é
praticamente impossível detectar falhas antes que elas ocorram, buscando eliminar
falhas ocultas por meio de testes periódicos no sistema.

5. Engenharia de manutenção

É uma nova concepção que constitui a quebra de paradigma na manutenção. Praticar


engenharia de manutenção é deixar de ficar consertando continuadamente, para procurar
as causas básicas, modificar situações permanentes de mau desempenho, deixar de
conviver com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a
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manutenibilidade, dá feedback ao projeto, interferir tecnicamente nas compras. E ainda:


aplicar técnicas modernas, estar nivelado com a manutenção de primeiro mundo.

1 – CORRETIVA
RESULTADOS

2 – PREVENTIVA
3 – PREDITIVA E DETECTIVA
4 – ENGENHARIA DE
MANUTENÇÃO

1 2 3 4
TIPOS DE MANUTENÇÃO
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CONCLUSÃO

Pode-se constatar que a implantação de políticas de manutenção de máquinas e


equipamentos é tão importante quanto à produção em si, pois garante a confiabilidade e
segurança do processo produtivo, melhorando a qualidade, reduzindo os custos e
evitando desperdícios.
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FONTES DE PESQUISA

Site: http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido/manutencao/Grupo_5.pdf
Visitado em: 27/08/2016

Site:http://www.dee.ufrn.br/~joao/manut/05%20-%20Cap%EDtulo%203.pdf
Visitado em: 27/08/2016

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