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Universidade Federal do Amazonas – Sociologia do Trabalho

Professor: Marcelo

Bruno Pinheiro da Silva – 21453678

Nei Junior da Silva Farias – 21456297

Ariel Luane – 21602238

O movimento grevista e a causa operária

A classe burguesa do século XIX, buscava a exploração máxima dos


trabalhadores, de maneira que pudesse manter uma mão de obra barata e dependente, com
isso garantia grandes lucros. Os trabalhadores, por outro lado, buscavam sempre uma
melhoria nas condições de trabalho e um aumento no salário, que era extremamente baixo
na época. Para conseguir o sustento de suas famílias esses trabalhadores trabalhavam por
cerca de dezesseis horas diárias, que muitas das vezes não era suficiente, sendo
necessárias muitas pessoas da mesma família trabalhando para garantir sustento. É
importante ressaltar que, mesmo com as péssimas condições de trabalho que os
trabalhadores eram submetidos, ocorrendo até morte, a classe burguesa preferia ignorar
os problemas sociais e preferiam ignorar o fato de esses trabalhadores também eram
humanos. Pessoas cujas necessidades básicas eram simplesmente ignoradas em prol do
lucro da burguesia.

Com tantos problemas e insatisfação, alguns desses trabalhadores fizeram


rebelião, revoltas, começaram greves que foram importantes para a história mundial, pois
com isso, foram criados sindicatos, visando a melhoria nas condições de trabalho e o
fortalecimento da luta operária. Além disso, é bom relembrar que tudo o que aconteceu
nesse período não era uma luta entre “Pobres x Ricos”, mas sim uma classe que era
totalmente explorada e subjugada, enfrentando seu explorador, que era responsável pela
sua miséria e desgraça.

As condições sub-humanas as quais boa parte da população europeia estava sujeita


em meados do século XVIII trouxe à tona a necessidade da união entre os operários, para
que a então polarização entre classes, burguesa e operária, fosse discutida de forma justa,
uma vez que o conflito de interesses entre as classes era evidente.
A obra Germinal, retrata de forma clara o momento de união da classe operária
visando o questionamento frente as atuais condições impostas pelos donos das minas.
Étienne, o protagonista da história, entende bem o atual momento e o que se deve fazer,
falando: “Um operário não é nada, unido, é uma força” lembrando as palavras de ordem
marxistas: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”. Onde na história de Émile Zola, isto
se faz, o grupo de trabalhadores se uniu em prol de melhorias salariais e de condições
trabalhistas.

Tal união do proletário visando melhorias a sua classe retrata o início do


movimento sindicalista. Como mostrado em (Estanque, 2009), o sindicalismo emergiu
justamente no final do século XVIII, devido um conjunto de convulsões que marcaram a
Europa da era moderna. (Arbia, 2013) expõe as ideias de Lênin a respeito da questão
sindical, onde defende-se que a organização dos trabalhadores é algo inerente ao
movimento da sociedade capitalista, assim como o movimento das greves é uma
consequência do desenvolvimento desta, possuindo grande importância no processo de
consciência de classe.

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