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ENG.

º CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES


CONSULTOR AMBIENTAL.
CREA: 020983995-3 D/MA
COROATÁ – MA. JUNHO DE 2018.
ENGENHEIRO CÉSAR GUIMARÃES CONSUTORIA AMBIENTAL CREA 020983995-3

L I C E N C I AM E N T O AM B I E N TAL

EMPRENDIMENTO

GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP

AUTO POSTO ECONÔMICO II

CNPJ: 23.277.328/0002-36

EMPRENDEDOR

GILMAR DE SOUZA FRANCO

CPF: 883.323.143-72

COROATÁ – MA

JUNHO DE 2018

PROGRAMAS BÁSICOS AMBIENTAIS – AUTO POSTO ECONÔMICO II – COROATÁ/ MA

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1. PROGRAMAS BÁSICOS AMBIENTAIS

1.1 . EQUIPE TÉCNICA.

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

MILENA LIMA ROSA GRADUADA EM APOIO TÉCNICO


GUIMARÃES GEOGRAFIA / ESP. ADMINISTRATIVO E DE
EDUCAÇÃO CAMPO
AMBIENTAL.

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SUMÁRIO

1. PROGRAMAS BÁSICOS AMBIENTAIS ..................................................... 2


1.1 . EQUIPE TÉCNICA. ............................................................................... 2
2. OBJETIVOS ................................................................................................ 5
2.1 . OBJETIVO GERAL. ............................................................................... 5
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ..................................................................... 5
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................... 6
4. CONTEXTO DO PROJETO ......................................................................... 7
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................ 7
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ............................. 7
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ...................... 7
4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO. .................................... 8
4.5 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO. ................................................ 8
4.6 . DEFINIÇÕES. ........................................................................................ 9
5. ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS............................................................. 10
5.1 . CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO. ................................................ 10
5.2 . ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS. .................................................... 11
5.3 . ASPECTOS FISIOGRÁFICOS. ........................................................... 13
5.4 . GEOLOGIA. ......................................................................................... 14
6. RECURSOS HIDRICOS ............................................................................ 15
6.1 . BACIA HIDROGRÁFICA DA REGIÃO DE COROATÁ. ........................ 15
6.2 . ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. ................................................................. 16
6.3 . INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. .............................................................. 17
6.4 . SISTEMA CONTRA INCÊNDIO. .......................................................... 17
7. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS ................................................. 17
7.1 . TRÁFEGO. .......................................................................................... 17
7.2 . MOVIMENTAÇÃO DE TERRA. ........................................................... 18
7.3 . SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO. ........................................................ 19
7.4 . ÁREA DE BOTA-FORA. ...................................................................... 20
7.5 . IMPACTOS NEGATIVOS, FASE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO. ........... 20
7.6 . IMPACTOS POSITIVOS, IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO. .................... 21
8. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS ............................................................... 21
8.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE. ........................................... 21
9. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO .......................................... 23
9.1 . AVALIAÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁREA VERDE. .................... 23
9.2 . AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL. ...................... 23
9.3 . AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGATÓRIAS
COMPENSATÓRIAS...................................................................................... 24
10. CONTROLE AMBIENTAL ....................................................................... 24
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10.1 . AREAS DE ABASTECIMENTO. ........................................................ 24


10.2 . DESCARGA DE PRODUTOS. .......................................................... 25
10.3 . LAVAGEM DE VEICULOS. ................................................................ 25
10.4 . ÁREA DE TROCA DE ÓLEO. ............................................................ 25
11. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO .................... 26
11.1 . CONTROLE DE ESTOQUE. ............................................................. 26
11.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS. ....................................... 27
11.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES. ................................. 28
11.4 . CANALETAS IMPERMEÁVEIS SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO. 28
12. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO............... 29
12.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS. ...................................... 29
13. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS .................. 30
14. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDOS – PGRCC...................... 31
14.1 . CLASSIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. ................................... 31
14.2 . CLASSE DOS MATERIAIS SÓLIDOS - CANTEIRO. ........................ 33
14.3 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS. ................................ 35
14.4 . DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS. ............... 38
14.5 . PLANO DE EMERGÊNCIA. .............................................................. 40
14.6 . PROCEDIMENTO PARA COMBATE A DERRAME. .......................... 40
14.7 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A DERRAME. ... 41
14.8 . PEQUENOS DERRAMES. ................................................................ 41
14.9 . GRANDES DERRAMES. .................................................................. 41
14.10 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES. .................. 43
14.11 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIOS. 43
14.12 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO. ............................................ 43
14.13 . EQUIPE DE SALVAMENTO. ........................................................... 43
15. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ....................... 46
15.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL. .......................... 47
ANEXO I (ART) ................................................................................................ 48
ANEXO II.......................................................................................................... 49
(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO) ..................................................... 49
16. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 50
17. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................... 51

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2. OBJETIVOS

2.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento.

2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Programas Básicos Ambientais – PBA`s, seguindo as


diretrizes para a execução do licenciamento ambiental aos quais estão
expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97.
Apresentaremos as alterações acrescentadas da ABNT NBR 7500/2003
necessárias para Identificação, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos combustíveis líquidos, como base para licença junto à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente de Coroatá - SEMAM, da GILMAR DE SOUZA
FRANCO & CIA LTDA – EPP.

Igarapé do Simão

Figura 01: fonte Google Earth: AUTO POSTO ECONÔMICO 02.


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3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

✓ Resolução do CONAMA nº. 20;


✓ Resolução do CONAMA nº. 273;
✓ Lei nº. 5.991 de 30/08/1996;
✓ PANP nº. 116;
✓ NBR nº. 14.639 – Instalações elétricas em postos de serviços;
✓ NBR nº. 14.722 – Tubulações não metálicas em postos de serviços;
✓ NBR nº. 14.605 – Sistema de drenagem oleosa em postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.786 – Seleção de equipamentos e sistema para instalação;
subterrânea em postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.784 – Detecção de vazamento em Postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.783 – Instalações hidráulicas de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Postos de serviços;
✓ NBR nº. 13.781 – Manuseio e Instalações de tanque atmosférico
subterrâneo de combustíveis em Posto de serviços;
✓ NBR nº. 13.212 – Tanque atmosférico subterrâneo em resina termofixa e
reforçado com fibra de vidro parede dupla ou simples.
✓ NBR nº. 16.161/2013 – Tanques Subterrâneos, Jaquetão, fabricado com
chapas de aço carbono ASTM A-36.

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇ ÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; GILMAR DE SOUZA FRANCO.


CPF: nº 883.323.143-72
ENDEREÇO: Av. Magalhães de Almeida, nº 779.
CEP: 65.415-000, Coroatá – MA.

4.2 . IDENTIFICAÇ ÃO DO RESPONSS ÁV EL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP


CNPJ: 23.277.328/0002-36
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como
atividade econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais
derivados do petróleo.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 2.767,00 m²
ÁREA TOTAL DA CONSTRUÇÃO: 144,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 4º 06’37.65” e Y = 44º 6’59.11”
ENDEREÇO: Rod. MA, 020, Estrada de Vargem Grande, s/nº
CEP: 65.415-000 – Coroatá – MA
BACIA: Rio Itapecuru
MÃO-DE-OBRA: Ao tempo, o empreendimento encontra-se com 04 (quatro),
funcionários cumprindo sua função social e econômica, devidamente treinados
e capacitados para exercerem suas funções.
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do posto é em
horário Integral, atendendo às 24h diárias, onde 03 (três) bombeiros trabalham
em regime de turno de revezamento.

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4.4 . HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.

O anterior uso deste solo tratava-se de uma residência familiar com uma
área de plantações de pequenos arbustos. O acervo do espólio compõe-se de
único bem imóvel denominado POSTO ECONÔMICO 02, situado no perímetro
urbano, da Cidade De Coroatá, MA, com área de 2.787,00 m² (Dois mil
setecentos e oitenta e sete metros quadrados), devidamente registrado no
Livro 2-C, (CARTÓRIO DO PRIMEIRO OFICIO), às folhas 69, matrícula Nº
806 datas de 02/06/1978, no Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis da
Comarca de Coroatá.

4.5 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO.

São objetivos que levaram ao empreendedor a buscar pela implantação


do referido posto:

a) - Respeito ao direito de escolha do consumidor.


b) - Atender uma demanda regional por produtos de qualidade, devido às
potencialidades locais, por combustíveis e derivados que atenda as normas
de controle.
c) - Viabilizar o melhor aproveitamento e destinação da área, promovendo a
compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio
ambiental.
d) - Classificar, identificar e promover a reabilitação ambiental de áreas
remanescentes com atributos ambientais significativos facilitando assim
uma melhoria para biota do local.

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4.6 . DEFINIÇÕES.

SASC – Sistema de Armazenamento Subterrânea de Combustíveis


Unidade Abastecedora – Equipamento destinado ao abastecimento
de veículos, indicando o volume, preço e valor a pagar.
Efluente oleoso – Resíduos oriundos de abastecimento de veículos,
descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais
que possam contribuir com resíduos oleosos.
SDO (Sistema de Drenagem Oleosa) – Sistemas cujas funções são
reter os resíduos sólidos sedimentados coletar e conduzir o efluente oleoso.
SAO (Separador de Água e Óleo) – Recipiente que coleta água e óleo,
separando a primeira da segunda.
Controle de Estoque – Utilizado para avaliar periodicamente a variação
do volume de combustível no tanque.
Manta Geomecânica – Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada
para impermeabilização do solo e pisos.
Câmara de Contenção – Recipiente estanque usado no ponto de
descarga e unidade abastecedora para contenção de possíveis derrames.
Ponto de Fulgor – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível ou inflamável, e que na presença de calor pode provocar um
“FLASH”.
Ponto de Ignição – Temperatura em que se encontra um determinado
combustível uma reação em cadeia de combustão.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
ANP – Agência Nacional de Petróleo

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5. ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS

5.1 . CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO .

Cidade de Coroatá teve sua autonomia política em 05/11/1843 e está


inserida na mesorregião Leste maranhense, na microrregião Codó (Figura 02),
compreendendo uma área de 2.264 km, uma população de aproximadamente
61.653 habitantes e uma densidade demográfica de 27,23 habitantes/km² (IBGE,
2010). Limita-se ao Norte com os municípios de Pirapemas e Vargem Grande;
ao Sul com Codó e Peritoró; a Leste com Timbiras e, a Oeste, com Alto Alegre
do Maranhão e São Mateus do Maranhão (Google Maps, 2018).

Posto Econômico II

4º 06’37.65”
44º 6’59.11”

Figura 02: fonte Google Earth: Mapa de Coroatá - 2018.

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A sede municipal tem as seguintes coordenadas geográficas -4º07’48”


de latitude Sul e -44º07’12” de longitude Oeste de Greenwich (IBGE, 2010). O
acesso a partir de São Luís, capital do estado, em um percurso de
aproximadamente 245 km se faz da seguinte forma: 173 km pela rodovia BR-
135/222 até a cidade de Vargem Grande, situada a da capital maranhense, 73
km pela rodovia estadual MA-020 até a cidade de Coroatá. (Google Maps, 2018).
O empreendimento em questão está a mais de 100,00 metros do corpo hídrico
mais próximo obedecendo as normas vigentes.

5.2 . ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS .

Os dados socioeconômicos relativos ao município, foram obtidos a partir


de pesquisas nos sites do IBGE (www.ibge.gov.br), da Confederação Nacional
dos Municípios (CNM) (www.cnm.org.br) e no Instituto Maranhense de Estudos
Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC).
O município foi elevado à condição de cidade com a denominação de
Coroatá, pela Lei Provincial nº 173 de 05/11/1843. Segundo o IBGE (2010),
cerca de 69,77% da população reside na zona urbana, sendo que a incidência
de pobreza no município e o percentual dos que estão abaixo do nível de
pobreza é de 54,67% e 44,98% respectivamente.
Na educação destacam-se os seguintes níveis escolares, segundo
dados do IMESC (2010): Educação Infantil (10,98%); Educação de Jovens e
Adultos (6,32%); Ensino Médio Profissionalizante (0,06%); Educação Especial
(0,49%); Ensino Fundamental (68,95%); Ensino Médio (12,62%). O
analfabetismo atinge mais de 30% da população da faixa etária acima de 07
anos (CNM, 2000).
Na saúde pública, a cidade conta com 13 estabelecimentos. No censo
de 2000, o estado do Maranhão teve o pior índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) do Brasil e Coroatá teve baixo desempenho, com IDH de 0,556. Em
Coroatá a relação entre profissionais da saúde e a população é 1/158 habitante
(IMESC, 2010).

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A pecuária, o extrativismo vegetal, a lavoura permanente, a lavoura


temporária, as transferências governamentais, o setor empresarial com 365
unidades atuantes e o trabalho informal, são as principais fontes de recursos
para o município.
A água consumida na cidade de Coroatá é distribuída pela Companhia
de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, autarquia Estadual que
atende aproximadamente 20.749 domicílios através de uma central de
abastecimento (IBGE, 2016).
O município possui um sistema de escoamento superficial dos efluentes
domésticos e pluviais que são lançados em cursos d’água permanentes, lagoas
e em áreas livres públicas ou particulares. Além disso, a disposição final do lixo
urbano, não é feita adequadamente em um aterro sanitário.
De acordo com os dados da CNM (2000) apenas 36,66% dos domicílios têm
seus lixos coletados; 52,18% lançam seus dejetos diretamente no solo ou os
queimam e 11,16% jogam o lixo em lagos ou outros destinos.
Dessa forma, a disposição final do lixo urbano e do esgotamento
sanitário não atendem as recomendações técnicas necessárias, pois não há
tratamento do chorume, dos gases produzidos pelos dejetos urbanos, nem dos
efluentes domésticos e pluviais, como forma de reduzir a contaminação dos
solos, a poluição dos recursos naturais e a proliferação de vetores de doenças
de veiculação hídrica. Além disso, não existe a coleta diferenciada para o lixo
dos estabelecimentos de saúde.
O fornecimento de energia é feito pela CEMAR (2016) através do
Sistema Regional de Peritoró, que compreende a região Leste, polarizada por
Caxias e Timon. O sistema é suprido radialmente em 69 KV pela subestação de
Peritoró (CHESF), 3 x 100MVA - 230/69/13,8 KV composto por quatro
subestações, sendo duas na tensão 69/13,8 KV e duas na tensão 34,5/13,8 KV.
Segundo o IMESC (2010), existem 14.209 ligações de energia elétrica no
município de Coroatá.

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5.3 . ASPECTOS FISIOGRÁFICOS .

O estado do Maranhão, por se encontrar em uma zona de transição dos


climas semiárido, do interior do Nordeste, para o úmido equatorial, da Amazônia,
e por ter maior extensão no sentido Norte-Sul, apresenta diferenças climáticas e
pluviométricas. Na região oeste, predomina o clima tropical quente e úmido (As),
típico da região amazônica. Nas demais regiões, o estado é marcado por clima
tropical quente e semiúmido (Aw).
As temperaturas em todo o Maranhão são elevadas, com médias anuais
superiores a 24ºC, sendo que ao norte chega a atingir 26ºC. Esse estado é
caracterizado pela ocorrência de um regime pluviométrico com duas estações
bem definidas. O período chuvoso, que se concentra durante o semestre de
dezembro a maio, apresenta registros estaduais da ordem de 290,4 mm e
alcança os maiores picos de chuva no mês de março. O período seco, que ocorre
no semestre de junho a novembro, com menor incidência de chuva por volta do
mês de agosto, registra médias estaduais da ordem de 17,1 mm. Na região oeste
do estado, onde predomina o clima tropical quente e úmido (As), as chuvas
ocorrem em níveis elevados durante praticamente todo o ano, superando os
2.000 mm. Nas outras regiões, prevalece o clima tropical quente e semiúmido
(Aw), com sucessão de chuvas durante o verão e inverno seco, cujas
precipitações reduzidas alcançam 1.250 mm. Há registros ainda menores na
região sudeste, podendo chegar a 1.000 mm.
O leste maranhense é formado, em quase sua totalidade, por planaltos
entremeados de chapadas, colinas e morros. A drenagem, utilizando-se de
zonas de fraqueza nas rochas sedimentares de direção sul-norte, esculpiu
relevos de áreas planas, rampeadas em relação à drenagem e/ou relevos
residuais de topo plano. Dissecados em lombas, colinas e morros, esses relevos
têm altitudes variando de 140 a 400 metros. O Planalto Dissecado do Itapecuru,
com altitude entre 140 a 200 metros, apresenta um relevo de colinas e morros
com vales pedimentados. Ocorrem, ainda, relevos residuais de topo plano e
colinas, e, no trecho cortado pelo rio Itapecuru, tem-se um relevo plano que
corresponde a um antigo nível de terraço desse rio.

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A região correspondente ao Patamar de Caxias caracteriza-se por


apresentar um relevo com áreas planas, rampeadas em relação à drenagem.
Destacam-se também, relevos residuais em colinas, cristas, pontões e morros.
Essa unidade apresenta altitudes que variam de 120 a 155 metros. Na área dos
Tabuleiros do Médio Itapecuru, o relevo exibe um predomínio dos topos
dissecados em lombas e colinas, com altitudes entre 180 a 240 metros. Na área
dos Tabuleiros do Parnaíba, na margem esquerda do rio, ocorrem planos
irregulares, em níveis altimétricos entre 20 e 400 metros, com vertentes
dissecadas em colina e morros.

5.4 . GEOLOGI A.

O município de Coroatá está inserido nos domínios da Bacia Sedimentar


do Parnaíba, que, segundo Brito Neves (1998), foi implantada sobre os riftes
cambro-ordovicianos de Jaibaras, Jaguarapi, Cococi/Rio Jucá, São Julião e São
Raimundo Nonato. Compreende as supersequências silurianas (Grupo Serra
Grande), Devoniana (Grupo Canindé) e Carbonífero-Triássica (Grupo Balsas) de
Góes e Feijó (1994).
Na área do município, o Cretáceo está representado através da
formação Itapecuru (K12it); o Terciário, pelo Grupo Barreiras (ENb); o
Quaternário, pelos Depósitos Aluvionares (Q2a). Como mostra figura 03 logo a
seguir

Posto Econômico II

Figura 03: fonte CPRM: Mapa Geológico de Coroatá - 2018.

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6. RECURSOS HIDRICOS

O Maranhão é o único estado do Nordeste que menos se identifica com


as características hidrológicas da região, pois não há estiagem e nem escassez
de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, em seu território.
É detentor de uma invejável rede de drenagem com, pelo menos, dez
bacias hidrográficas perenes. Podem ser assim individualizadas: Bacia do rio
Mearim, Bacia do rio Gurupi, Bacia do rio Itapecuru, Bacia do rio Grajaú,
Bacia do rio Turiaçu, Bacia do rio Munim, Bacia do rio Maracaçumé-Tromaí,
Bacia do rio Uru-Pericumã-Aurá, Bacia do rio Parnaíba-Balsas, Bacia do rio
Tocantins, além de outras pequenas bacias. Suas principais vertentes
hidrográficas são: a Chapada das Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, a Serra
das Crueiras, a Serra do Gurupi e a Serra do Tiracambu.

6.1 . BACI A HIDROGRÁFICA DA REGI ÃO DE CORO ATÁ .

O município de Coroatá pertence à bacia hidrográfica do rio Itapecuru,


que drena a sua área, passando pela sede municipal. Trata-se de uma bacia
irregular, estreita nas nascentes e na desembocadura, alargando-se na parte
central, onde atinge aproximadamente 120 km. O rio Itapecuru pode ser
caracterizado, fisicamente, em 03 (três) grandes regiões distintas: Alto, Médio e
Baixo Itapecuru. Nasce nos contrafortes das serras Crueira, Itapecuru e
Alpercatas, em altitudes em torno de 500 metros nas fronteiras dos municípios
de Mirador, Grajaú e São Raimundo das Mangabeiras. Percorre 1.090 km até a
sua desembocadura na baía do Arraial, ao sul de São Luís.
A bacia do rio Itapecuru constitui um divisor de água que se interpõe
entre a Bacia do Parnaíba, a leste, e a Bacia do Mearim, a oeste. Como afluentes
importantes, verifica-se, pela margem direita, os rios Correntes, Pirapemas e
Itapecuruzinho, e os riachos Seco, do Ouro, Gameleira e Guariba. Pela margem
esquerda, tem-se os rios Alpercatas, Peritoró, Pucumã, Codozinho, dos Porcos
e Igarapé Grande, além dos riachos São Felinho, da Prata e dos Cocos. Além
do rio Itapecuru, drenam a área do município os rios Peritoró, Pirapemas, Tapuio,
Cachimbo, os riachos Capim, do Comércio e vários igarapés.

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6.2 . ÁGUAS SUBTERRÂNE AS .

O estado do Maranhão está quase totalmente inserido na Bacia


Sedimentar do Parnaíba, considerada uma das mais importantes províncias
hidrogeológicas do país. Trata-se de bacia do tipo intracratônica, com arcabouço
geométrico influenciado por feições estruturais de seu embasamento, o que lhe
impõe uma estrutura tectônica em geral simples, com atitude monoclinal das
camadas que mergulham suavemente das bordas para o seu interior.
Segundo Góes et al. (1993), a espessura máxima de todo o pacote
sedimentar dessa bacia está estimada em 3.500 metros, da qual cerca de 85%
são de idade paleozóica e o restante, mesozóica. Dessa forma, o estado do
Maranhão, por estar assentado plenamente sobre terrenos de rochas
sedimentares, diferentemente dos outros estados nordestinos, apresenta
possibilidades promissoras de armazenamento e explotação de águas
subterrâneas, com excelentes exutórios e sem períodos de estiagem.

Posto Econômico II

Figura 04: fonte CPRM: Mapa Hidrológico de Coroatá - 2018.

Segundo a figura 04 logo acima, o empreendimento encontra-se com


afastamento satisfatório obedecendo as distancias para os corpos hídricos
conforme a Resolução CONAMA 273/2000 e a Portaria 001/2018 da SEMA. Que
é de 100,00 metros para poços de captação, rios e córregos.

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6.3 . INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .

São executadas em conformidade as normas de referência. As caixas


de passagem CP – 03 e CP – 04 citadas no projeto são pré-fabricadas em
alumínio fundido, NBR 5.418 a prova de explosão, os condutores subterrâneos
das unidades abastecedoras e filtragem são múltiplos PP com insolação para 1
KV. Toda parte de embutidos em PVC ante chama Classe B interligados aos
equipamentos através de flanges, e unidades seladoras com preenchimento de
material ante propagação de chama, garantindo condições de estanqueidade e
atmosfera explosiva isolada do sistema elétrico.

6.4 . SISTEMA CONTRA INCÊNDI O.

Será composto de 06 extintores classe BC com carga de 6 kg de Pó


Químico cada, instalado ao lado das unidades abastecedoras, de 02 extintores
classe BC com carga 6 kg de Pó Químico cada, instalado no setor de troca de
óleo, de 02 extintores classe ABC com carga de 6 kg de Pó Químico cada,
instalado no escritório do estabelecido.

7. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGATÓRIAS

7.1 . TRÁFEGO .

A movimentação de maquinas e equipamentos de grande porte durante


a realização das atividades de DEMOLIÇÃO E LIMPEZA poderá apresentar
como fontes potenciais de impactos ambientais:

a) – Aumento de poeira nas áreas próximas às ruas de acesso ao


empreendimento:
b) – Emissão de particulados durante a movimentação de material corte e
aterro na área interna do empreendimento:
c) – Incremento do tráfego nas ruas de acesso.
d) – Geração de ruído pelas máquinas, caminhões e equipamentos utilizados
na obra.
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Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):

1) – Aspersão com água no trecho das vias de acesso, através de caminhão


pipa, devendo ser dada atenção especial à manutenção e limpeza das
rodas dos equipamentos, quando estes forem circular em vias públicas fora
do empreendimento.
2) – Realização de um trabalho de informação/orientação dos usuários
frequentes das vias de acessos, a ser realizado no período de pré-obras:
3) – Execução do transporte dos equipamentos pesados fora dos horários de
pico do trânsito local e necessariamente durante o dia:
4) – Sinalização adequada para orientação no trafego, utilizando placas de
advertência:
5) – Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar
transbordamentos nas vias públicas no transporte de materiais para o
interior do empreendimento, observando-se ainda o lonamento dos
caminhões.

7.2 . MOVIMENTAÇÃO DE TERRA.

A realização de cortes e aterros necessários à implantação do


empreendimento em condições normais poderá causar os seguintes impactos:

a) – Emissão de materiais particulados para a atmosfera:


b) – Transporte de sedimentos (por águas pluviais):
c) – Alteração de configuração de Drenagem Superficial:
d) – Geração de ruídos pela movimentação e operação de maquinas e
equipamentos.
Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as
seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Aspersão com água das áreas internas onde serão realizadas as citadas
atividades, através de caminhão pipa:

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2) – Realização de cortes e aterros em observância das condições de


estabilidade dos maciços de terra correspondentes, buscando-se evitar
rupturas:
3) – Remoção de vegetação, limitada estritamente necessário, nas áreas a
serem terraplanadas, e de implantação de equipamentos urbanos:
4) – Programação de obras (cortes e aterros), nas estações secas, sendo
sucedida imediatamente pelas obras de drenagem e pavimentação:
5) – Realização de manutenção preventiva em maquinas e equipamentos com
o objetivo de gerar menor numera de emissões de poluentes em
decorrência da queima dos motores a combustão interna, e menor nível de
ruído.

7.3 . SUPRESS ÃO DE VEGETAÇÃO .

Mesmo considerando que a área destinada ao empreendimento se


encontra bastante entronizada, quando da supressão parcial da área do
empreendimento, poderão ser observados os seguintes impactos ambientais;

a) – Geração de ruídos das maquinas e equipamentos responsáveis pela


compactação do terreno;
b) – Redução da biodiversidade local, mudança de habitat e interferência no
nicho ecológico de espécies existentes na área.

Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):
1) – Realização de um trabalho de informação / orientação dos usuários
frequente das vias de acesso, a serem realizadas no período anterior as
atividades;
2) – Execução das atividades de supressão em horários de pouco trânsito
local, necessariamente durante o dia;
3) – Sinalização adequada para orientação do trafego, utilizando recursos e
placas de advertência;
4) – Haverá supressão vegetal, devido ao cultivo de árvores frutíferas de
pequeno porte.
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7.4 . ÁRE A DE BOTA-FORA.

Para instalação do empreendimento pode ser necessária utilização de


área de compensação de massa e / ou bota-fora externo a ser definido com a
Secretaria de Infraestrutura do município. Havendo local devidamente licenciado
indicado pela prefeitura, a responsabilidade da gestão desse material será
compartilhada. Não havendo um local devidamente licenciado para esse fim, a
disposição e a gestão deste material será de inteira responsabilidade do
empreendedor. Quando desta utilização, serão observados os seguintes
impactos ambientais;

a) – Efetiva Mudança na paisagem do local;


b) – Alteração da drenagem do local;
c) – Supressão da vegetação existente na área.

Para atenuar esses impactos propõe-se que sejam adotadas as


seguintes medidas de controle (Mitigatórias):

1) – Integrar a área de “bota-fora” à paisagem do local, levando em


consideração as condições do relevo e da vegetação circunvizinhas;
2) – Programar na área de “bota-fora” um sistema de drenagem pluvial que
não comprometa a estabilidade do material depositado;
3) – Promover o enriquecimento florestal e a reabilitação ambiental da área
de forma a assegurar os futuros usos antrópicos previsto para a mesma,

7.5 . IMPACTOS NEG ATIVOS, FASE INSTAL AÇ ÃO , OPERAÇÃO.

a) Poluentes Hídricos;
b) Poluentes Atmosféricos;
c) Ruído

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7.6 . IMPACTOS POSITIVOS, IMPLANTAÇÃO, EXECUÇÃO.

a) – Oferta de novos postos de trabalho aquecendo assim a economia do


Município;
b) – Oferta de mais uma opção de Abastecimento e também de mais um
ambiente gastronômico;
c) – Incremento na arrecadação de impostos diversos do empreendedor, (ISS,
ICMS), do patrimônio edificado (IPTU);
d) – Aumento da demanda por produtos e serviços relacionados à
manutenção mecânica dos veículos;

8. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

8.1 . IMPLANTAÇÃO DE CINTURÃO VERDE.

Mata Ciliar é o nome que se dá à vegetação que se desenvolve as


margens os rios, riachos, córregos, lagoas ou outros corpos d’água, sendo de
grande importância para proteção dos recursos hídricos, pois atua como uma
barreira natural. Assim como os cílios protegem nossos olhos, as matas ciliares
protegem os rios, servindo como filtro, mantendo a qualidade e a quantidade das
águas, além de proteger os terrenos que ficam às suas margens. (SEMAH,
BAHIA 2007). Atualmente, há muitas normas jurídicas que visam garantir a
proteção do meio ambiente e muitas dessas referem-se, direta ou indiretamente,
à proteção e à recuperação do meio ambiente e das matas ciliares. Dentre os
diferentes mecanismos de recomposição de flora e matas ciliares, muitos são os
métodos que poderão ser utilizados. O plantio deve ser feito nas áreas
degradadas, principalmente nas nascentes, margem de rio e laçais inclinados:

Modelos de plantio de acordo com as características do ambiente e do


terreno, e a depender do uso que se dará à área, o plantio pode ser feito de
formas diferenciadas. Sugerimos os seguintes modelos:

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a) Sistema florestal ambiental: plantio do maior número de espécies de


árvores da região, com objetivo principal de recuperar as funções
ecológicas da mata;

b) Sistema agroflorestal (SAF): introdução de espécies de árvores nativas e


outras de interesse econômico e não madeiráveis (frutíferas, maléferas,
medicinais etc.) em uma mesma área, visando o uso econômico futuro da
área sem retirada da cobertura vegetal.

c) Enriquecimento e nucleação: introdução de algumas árvores nos


espaços vazios da mata já em recuperação. As espécies escolhidas devem
ter crescimento rápido e, também, atrair animais vertebrados
(principalmente aves) através de seus frutos.

Distribuição das mudas no local de plantio, para entendermos como


funciona a recuperação da mata ciliar destruída é necessário entender como as
florestas se recuperam naturalmente. Se uma floresta for derrubada e se essa
área for abandonada, as árvores voltar a crescer aos poucos, por etapas. Se
houver uma mata próxima, o vento, os insetos, os pássaros e a água vão levar
as sementes dessa mata para a área desmatada, permitindo que uma nova mata
cresça no local. O sombreamento das árvores pioneiras (P) permite que as
árvores não pioneiras (NP), pouco ou não tolerantes ao sol, se desenvolvam em
sua fase inicial, mas de maneira um pouco mais lenta que as primeiras.

Figura 05: Fonte Adaptação Autor


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Com o passar do tempo, as árvores não pioneiras vão crescendo e se


tornando as mais altas da floresta. As árvores pioneiras morrem com o tempo.
Nesta fase, a floresta se torna adulta e bem desenvolvida. É o que chamamos
de sucessão ecológica em florestas. Todas as etapas são importantes no
processo de recuperação das florestas.
Por isso, a melhor maneira de replantar uma mata é imitar todas as fases
de crescimento da floresta. Para o sucesso do plantio, o ideal é que seja feito no
início do período chuvoso, após as primeiras chuvas, quando o solo já se
encontra molhado o suficiente para receber as mudas. Deve-se observar se na
área onde serão plantadas as mudas se ocorrem enchentes ou trombas d’água,
pois, se as mudas não estiverem bastante enraizadas, poderão se perder
completamente.
Da mesma forma, não se deve plantar nessas áreas, espécies com baixa
resistência ao encharcamento. Recomenda-se que, imediatamente após o
plantio, seja feita uma irrigação para facilitar que as mudas brotem, deixando o
restante por conta das chuvas.

9. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO

9.1 . AVALI AÇ ÃO DA RECONSTITUIÇÃO DA ÁRE A VERDE.

O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal,


promoverá vistoria nas áreas reabilitadas, após implantação dos projetos
específicos, por um período de no mínimo de 02 (dois anos). Estas vistorias terão
por finalidade avaliar o desempenho das espécies introduzidas, e se precisa de
novas intervenções de vegetação para complementar o processo regenerativo.

9.2 . AVALI AÇ ÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVI AL.

O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal,


promoverá vistoria no sistema de drenagem de águas pluviais e de esgotamento
sanitário, visando o conforto e o respeito às normas vigentes para o projeto
construtivo dos mesmos.

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9.3 . AVALI AÇ ÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS


MITIG ATÓRI AS COMPENS ATÓRI AS.

Para manter a observância quanto às medidas compensatórias terá que


ser feito relatórios fotográficos para serem entregues ao órgão competente de
modo a mantê-los informados sobre a atuação do empreendedor.

10. CONTROLE AMBIENTAL

Em se tratando do controle ambiental das atividades a serem


desenvolvidas pela empresa GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP,
analisamos os prováveis impactos, identificados e correlacionados aos principais
agentes poluidores e as possíveis soluções de engenharia. Com base nestes
dados, estabelecemos procedimentos necessários aos principais métodos
preventivos e mitigadores dos impactos ambientais correspondentes, bem como
sua implementação, visando o tratamento para cada um dos pontos identificados
como agentes passiveis de causar acidentes ou risco ao meio ambiente.
Os principais efluentes poluidores e perigosos gerados em uma estação
de serviço são os combustíveis derivados de petróleo e os óleos lubrificantes,
pois podem deslocar-se a longa distância num corpo hídrico se haver diluição
comprometendo a qualidade físico-química das águas e elevando risco de
incêndio através de galerias de águas pluviais até os canais e rios. Na estação
de serviço da empresa GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP os
pontos de risco são:

10.1 . ARE AS DE ABAS TECIMENTO.

Estão em conformidade com a ANBR 13.786/97, que trata da seleção de


equipamentos de sistemas para a instalação subterrânea de combustíveis em
produtos e serviços. A periculosidade está em prováveis e/ou eventuais
acidentes que podem vir a ocorrer durante o abastecimento dos veículos,
ocasionando pelo derrame de combustível.

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10.2 . DESCARG A DE PRODUTOS.

Estão de acordo com as normas estabelecidas pela companhia


distribuidora, obedecendo todos os preceitos de segurança individual e coletiva,
respeitando sempre as técnicas e procedimentos instituídos pelo Corpo de
Bombeiros Militar e demais órgãos, zelando sempre pela segurança individual e
coletiva, bem como dos materiais e equipamentos envolvidos.

10.3 . LAVAGEM DE VEICULOS.

Na área do posto de abastecimento não existe lava jatos com fins


comerciais, existindo apenas a típica lavagem de para-brisas e faróis dos
veículos que abastecem no local.

10.4 . ÁRE A DE TROCA DE ÓLEO.

Na troca de óleo, o mesmo é coletado em recipientes apropriado e


armazenado em tambores para posterior comercialização com empresas
credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo – ANP. SP combustíveis irá
recolher o óleo usado proveniente das trocas efetuadas GILMAR DE SOUZA
FRANCO & CIA LTDA - EPP, (Figura 06).

Figura 06: Fonte Adaptação Autor

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11. SISTEMA DE CONTENÇAO CONTRA CONTAMINAÇÃO

A empresa dispõe de equipamentos e sistemas que evitem a


contaminação do subsolo provocada por vazamento, derramamento e
transbordamento de produtos comercializados. Estão instalados todos os
equipamentos e sistemas de proteção utilizados em CLASSE 3, (Figura 07).

Figura 07: Fonte Adaptação Autor - Estanqueidade

11.1 . CONTROLE DE ESTOQUE .

Controle de Estoque Manual – Este sistema permite efetuar medições


diárias do nível do combustível armazenado, utilizando régua ou equipamento
equilibrado e tabela de arqueação de cada tanque. A análise contínua das
variações encontradas possibilita a verificação da estanqueidade do Sistema de
Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC.

Controle de Estoque Automático – O sistema automático pode atuar


como método único de detecção de vazamento, desde que, possuam uma
precisão que possibilite a constatação de vazamento de um litro por hora, com
95 % de possibilidade de acerto e de um máximo de 5% de probabilidade de
alarme falso.

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Válvula de Retenção – A válvula de retenção é instalada na tubulação,


junto à sucção de cada bomba da unidade abastecedora ou filtro-prensa de óleo
diesel, para evitar o vazamento. Equipamento a Ser Instalado – Poço de
monitoramento de água subterrânea ou vapores ou ensaio de estanqueidade.

Poço de Monitoramento Subterrâneo – Este sistema se baseia na


instalação de poços de modo a permitir a verificação da existência de
combustível em áreas na superfície de água subterrânea, conforme NBR
13.784/97.

Poço de Monitoramento de Gases e Vapores – Este sistema se baseia


na detecção de vapores provenientes do solo, presente no interior do poço. O
procedimento para a instalação dos poços deve ser de acordo com a NBR
13.784/97.

Ensaio de Estanqueidade – Os ensaios de estanqueidade devem ser


realizados não só nos tanques, mais também nas tubulações. Devem estar de
acordo a NBR 13.784/97.

11.2 . PROJETO CONSTRUTIVO DOS POÇOS .

Para se determinar a localização dos poços deve-se realizar um


levantamento bibliográfico para avaliar as informações geológicas e
hidrogeologias do local; uma visita de campo para se observar in loco as
características físicas do local, a topologia do terreno e o direcionamento da
drenagem das águas superficial e o uso do solo urbano.

Ao inventário dos pontos de água, que se pode definir em qual aquífero


este faz parte, sendo este capaz de fornecer informações sobre o mesmo.
Perfurações de furos de sondagem, sendo em número mínimo de 03 (três)
perfurações ao entorno dos tanques e bombas. As etapas seguintes são:
amostragem de sedimentos, análise de amostra e interpretação dos dados
obtidos. De posse desses dados, escolhe-se, então, entre as sondagens
realizadas, uma ou mais para servirem de poço de monitoramento.

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Após esta escolha, seguir-se-á um estudo piezométrico. Inicialmente,


nivela-se o terreno próximo aos furos, em seguida, avaliam-se a profundidade
dos níveis estáticos, suas relações com a superfície e com as camadas
sedimentares. As camadas que apresentar nível estático mais baixo e a camada
impermeável mais profunda deverão ser escolhidas para servir como poço de
monitoramento, tendo as instalações do tanque e da bomba localizada a jusante
da localização do poço.

Caso se perceba quaisquer fatos que mereça ser relatado, isto deverão
ser feitos para que se possam avaliar as atividades realizadas ou para justificar
alguma medida que por ventura, venha a ser tomada no sentido de simplificar ou
ampliar os critérios aqui mencionados. A empresa contratada para a realização
da perfuração do poço de monitoramento deverá fazer um relatório do projeto
apresentando todas as especificações aqui mostradas para ser enviadas aos
órgãos competentes.

11.3 . SISTEMA DE PREVENÇÃO DE DERRAMES.

Conforme exigências das normas brasileiras, as áreas sujeitas a


derrame de combustíveis deverão dispor de sistemas de retenção e tratamento
para que os produtos não sejam direcionados ao meio ambiente sem prévio
tratamento, por isso, a necessidade da instalação de caneletas impermeáveis e
o separador de água e óleo – SAO, além de uma câmara de acesso na boca de
visita dos tanques.

11.4 . CANALETAS IMPERME ÁVEIS SEPAR ADORA DE ÁGUA E


ÓLEO.

As caneletas impermeáveis serão instaladas na área de abastecimento,


carga e descarga, lavagem de veículos e troca de óleo, onde os resíduos oleosos
serão direcionados para o separador de água e óleo. Câmara de Acesso a Boca
de Visita. O acesso à boca de visita dos tanques subterrâneos deve ser protegido
contra vazamento de água do subsolo para evitar danos às instalações ligadas
a elas.

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12. SISTEMA DE CONTROLE CONTRA TRANSBORDAMENTO

Os sistemas exigidos na Norma 13.786/97 são os seguintes:

12.1 . EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS.

1) Descarga selados: sistema que garante a estanqueidade da operação de


descarregamento de combustível.

2) Câmara de contenção da descarga: recipiente estanque usado no ponto de


descarregamento de combustível.

3) Válvula de proteção contra transbordamento ou;

4) Válvula de retenção de espera flutuante ou;

5) Alarme de transbordamento.

O sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis deve ser


protegido contra corrosão, através do revestimento associado à proteção
catódica. Os tanques e tubulações devem ser com materiais de aço carbônico
conforme os itens abaixo:

1) revestimento resistente à corrosão e proteção catódica.

2) revestimento especial que dispense a proteção catódica.

3) com parede dupla com revestimento resistente à corrosão e derrames.

4) com parede dupla, sendo a última de material não metálico.

A empresa GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP, possui


02 (dois) tanques ecológicos, sendo os 02(dois) bipartidos com capacidade
nominal de 20.000 litros 10/10 e 01 (um) tripartido com capacidade de 40.000
litros, (Anexo II).

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13. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa à


preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A área de localização dos tanques subterrâneos foi definida conforme a


NBR 13.312/95, que trata da seleção de equipamentos e sistemas de instalação
subterrânea de combustível. Nas áreas de abastecimentos dos tanques dos
veículos, carga e descarga serão feitas adequações para construção das
canaletas impermeáveis e para a instalação da caixa separadora de água e óleo
(pré-fabricado ou concreto), conforme as exigências da NBR 13.786/97 que trata
da seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de
combustíveis.

A instalação das caneletas impermeáveis tem por objetivo conter


pequenos derrames de produtos oleosos, caso isso ocorra este produto deve ser
direcionado para um sistema de SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO que
por diferença de densidade, entre a água e óleo ocorre a separação. Neste
sistema ocorrerão limpezas mensais, onde o óleo será retirado e armazenado
em tambores para a revenda à empresa coletora, credenciada pelo órgão
ambiental. A empresa comercializará os seguintes combustíveis: gasolina, álcool
e óleo diesel. O abastecimento dos tanques será efetuado por caminhões tanque
de sua propriedade ou de terceiros que realiza o transporte de combustíveis da
base da Petrobrás Distribuidora S/A (Itaqui) para o posto.

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14. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDOS – PGRCC

A resolução 307 do CONAMA regulamenta a respeito da destinação,


reuso e reciclagem dos resíduos produzidos pela construção civil. Para tanto,
desde 1999, caçambeiros, professores e construtores vinham se reunindo,
sendo que somente em julho de 2002, estabeleceram-se as novas regras para
o resíduo de Demolição e Construção.

14.1 . CLASSIFICAÇ ÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL .

I - Classe A - São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como


agregados, tais como:
a) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de
outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de
terraplanagem;
b) De construção, demolição, reformas e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento
etc.), argamassa e concreto;
c) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas
em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros
de obras;

II - Classe B - São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais


como: plásticos, papel, papelão, metais, sobras de chapas, sobras de
solda arco elétrico, vidros, madeiras e gesso (limpo); (Nova redação
dada pela Resolução 431/11).

III - Classe C- São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação; (Nova redação dada pela Resolução
431/11). Exemplos: Manta asfáltica; lã de vidro, peças em fibra de vidro,
gesso (sujo) acartonado.

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IV - Classe "D": São resíduos perigosos oriundos do processo de construção,


tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou
prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais
objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saúde (Redação dada pela Resolução nº 348/04).

Exemplo: tintas (a base de água ou óleo, solventes, óleos, vernizes, produtos


químicos, peças ou pedaços de amianto e outros, ou aqueles contaminados
com esses resíduos como pincéis secos, latas com restos de tintas, etc.).

Com esses medias favorecendo a reciclagem destes resíduos,


diminuindo a retirada de matérias-primas e desperdícios das fontes geradoras.
Esse é o princípio dos 3R`s, onde esta prática define-se em:

▪ Reduzir: É a primeira etapa, a mesma consiste em ações que


proporcione a diminuição de quantidade de lixo produzido este
conceito é localizado no capítulo 4 da Agenda 21, exemplifica-se
com a utilização de pilhas recarregáveis ou alcalinas, pois polui
menos o meio ambiente.
▪ Reutilizar: É a segunda etapa, procedimento de aproveitar-se
dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou
físico-química (BRASIL, 2010), podendo adotar como uma ação,
por exemplo, a reutilização de embalagens, potes de vidros,
plásticos ou papel.
▪ Reciclar: É a terceira etapa, processo de transformação que
abrange um conjunto de técnicas alterando suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, visando à transformação em
insumos e minimização de novos produtos (BRASIL, 2010).
No início dos 3R`s ocorreram desafios objetivando a construção de uma
nova era da ordem sócio ambiental – o desenvolvimento sustentável,
tendo como referência em outros 2R, sendo estes a reflexão e a
responsabilidade (RIBEIRO, 2003).

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14.2 . CLASSE DOS MATERI AIS SÓLIDOS - CANTEIRO.

MATERIAL CLASSE
Aço de construção B

Alumínio (esquadrias, marmitex e etc.). B

Arame B

Areia A

Argamassa endurecida A

Bloco de concreto A

Brita endurecida com argamassa A

Cal limpa B

Cal em massas/argamassas A

Cerâmica A

Concreto armado A

Concreto endurecido A

Desmoldante D

Entulho alvenaria A

Entulho concreto A

EPI – Equipamentos de Proteção Individual e uniformes usados C

Estopa suja D

Ferro, Restos de Solda, Vergalhões. B

Fio ou cabo (alumínio, cobre, etc.) B

Graxa D

Impermeabilizantes D

Lataria com tinta D

Latas (Aço, ferro). B

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Lixas usadas C

Madeira compensada, serrada e etc. B

Massa corrida C

Material de escavação aproveitável A

Papel de massa e argamassa (Cimento) B

Papel de embalagens B

Papel documentos/escritório B

Papelão de embalagens dos Equipamentos B

Peças em fibrocimento D

Pedras em geral (mármore, granito, pedra bruta, pedra brita). A

Perfis metálicos ou metalon B

Plástico contaminado com argamassa B

Plástico (conduítes, espaçadores, mangueiras de laje e forma). B

Prego B

PVC B

Rejunte limpo B

Rejunte usado A

Rolo, pincel, trincha (com tinta seca). D

Sacos de papelão contaminados com cimento ou argamassa. B

Silicone D

Sobra de demolição de bloco de concreto com argamassa A

Solo (escavado) orgânico ou com vegetação A

Solvente D

Telas galvanizadas e telas de nylon B

Telha, bloco ou tijolo cerâmico. A

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Textura D

Tinta à base de água e/ou óleo D

Tubo de ferro galvanizado B

Tubo de polietileno C

Vidro B

Fonte: NBR 10004/04 – Classificação – (adaptado pelo autor) 2018.

14.3 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS .

Para obtenção dos resultados foram realizadas as seguintes atividades:


Diagnóstico preliminar dos procedimentos operacionais antes da implantação e
procedimentos operacionais para a implantação do projeto para tomada de
decisão quanto às medidas mitigadoras.
A coleta é considerada uma das atividades gerenciais ligadas aos
resíduos sólidos urbanos. Esta operação envolve desde a partida do veículo de
sua garagem, incluindo todo o percurso gasto na viagem para retirada dos
resíduos dos lugares onde foram acondicionados e até a sua volta ao ponto de
onde partiu.

Figura 08: Fonte Adaptação Autor – google imagens - 2018

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A TABELA LOGO A SGUIR MOSTRA A PESPECTIVA DE GERAÇÃO.

CLASSE B

. P = Pequena geração M = Média geração G = Grande geração

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Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005


Publicada no DOU nº 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais nos ambientes
de trabalho e proteger a saúde do trabalhador e da população em geral.
Considerando a necessidade de estimular a minimização da geração de
resíduos, promovendo a substituição de materiais e de processos por
alternativas de menor risco, a redução na fonte e a reciclagem, dentre
alternativas.

CLASSE DESCRIÇÃO DO MATERIAL QUANTIDADE


(M³)

Entulho de alvenaria e concreto, 16.208 Kg


A pedras, restos de argamassa, Solo
escavado, telhas e etc. 1.400 M²

130 M³

Alumínio (esquadrias, marmitex e etc.),


aço, ferro (grades), fio de cobre com
PVC, gesso seco limpo, latas, papel
massa e argamassa, madeira (fôrma, 58 Unid.
B escora e etc.), papel de embalagens, 429 Kg
papel documentos/escritório, papelão 553 M²
de embalagens, perfis metálicos,
plástico de embalagens, plástico de
PVC e instalações, tubo de ferro
galvanizado, vidro e etc.
C Estopa, gesso acartonado, sujo ou
misturado, isopor, lixas usadas, manta 100 Unid.
asfáltica, massa de vidro, tubo de 54 Kg
poliuretano. 145 m

D Tintas e sobras de material de pintura, 20 L


latas e sobras de aditivos /desmoldante 4 Kg
e etc.
Fonte: NBR 10004/04 – Estimativa de Geração – (adaptado pelo autor) 2018.

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14.4 . DESTINAÇ ÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS.

Para a coleta seletiva existe um sistema de identificação de fácil


visualização, segundo a Resolução n° 275/01 do CONAMA estabelece o código
de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na indetificaçãode
coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva.

A seleção dos resíduos será feita separando-os de acordo com a sua


classificação. Será utilizado o padrão de cores abaixo para identificação dos
coletores e/ou locais de destinação/armazenamento:

a) Orgânico (restos de alimentos e banheiros) - Marrom


b) Classe A – Azul
c) Classe B – Verde
d) Classe C – Vermelha
e) Classe D – Preta

Manter identificação indicando o tipo de resíduo ali contido. Quando


forem utilizadas caçambas para conter os resíduos, estas serão identificadas por
placas indicativas pertinentes.

A coleta de resíduos contaminados proveniente de pequenos derrames


e/ou vazamentos será feita em coletores devidamente tampados e sinalizados e
enviada para depósito de resíduos contaminados. Para grandes vazamentos a
coleta será feita em caçambas. Resíduos sólidos serão coletados de maneira a
prevenir problemas de saúde pública, riscos com a segurança e meio ambiente
e outros incômodos, bem como a segurança dos funcionários envolvidos.

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Resíduos Sólidos – Todos os resíduos serão recolhidos e separados


conforme suas características orgânicas ou minerais destinados ao recolhimento
da coleta de lixo domiciliar, com exceção dos vasilhames de óleo lubrificantes,
estopas, etc., estes serão armazenados em tambores e enviados a coleta de lixo
especial e / ou entregues a empresa especializada, conforme o procedimento
adotado e/ou especificado pela Prefeitura Municipal de Coroatá – MA.

O armazenamento dos resíduos sólidos será praticado de maneira a


prevenir a atração, abrigo ou geração de vetores e eliminar condições nocivas
para o meio ambiente. Terras, entulhos (alvenaria e concreto) e restos de
material em geral de classe A serão removidos dos pontos de geração para o
bota fora indicado quando não reutilizados na obra.
No canteiro de obra os resíduos estarão armazenados em duas Centrais
de Resíduos devido às dimensões do terreno favorecer, buscando facilitar o
acondicionamento e o armazenamento.
A primeira central de resíduos será mista em caçambas ou baias e latões
em locais com piso nivelado e impermeável, com cobertura em telhado para
proteção de intempérie (conforme figuras abaixo).

Figura 09: Fonte Adaptação Autor – google imagens – 2018.

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Resíduos Líquidos – Os efluentes líquidos oriundos das áreas de


abastecimento, após passarem na caixa separadora de água e óleo – SAO:

1) Água, que será descartada no coletor público (direcionadas ao sistema de


coleta de águas pluviais instalados nas proximidades do local).

2) Os resíduos oleosos, que serão retirados periodicamente e acondicionados


em tambores para posterior comercialização com empresa credenciada.

14.5 . PLANO DE EMERGÊNCI A.

Este Plano é voltado para orientar toda e qualquer ação de emergência


no (posto de serviço), em casos de acidentes com derrame e/ou incêndio
provocados por combustíveis, objetivando organizar e padronizar os
procedimentos de forma eficaz, utilizando apropriadamente os recursos
humanos e matérias disponíveis, para a extensão e imediato combate ao sinistro.

Os funcionários serão treinados, e formarão equipe de acordo com suas


áreas de trabalho. A estruturação do plano abrangerá a seleção e o engajamento
dos participantes de forma a propiciar a eleição dos líderes (o funcionamento de
maior destaque durante os treinamentos e respeito pelos demais funcionários),
que serão capazes de executar os procedimentos básicos imediatos, como
acionamento do corpo de bombeiros, sinalização da área.

14.6 . PROCEDIMENTO PAR A COMBATE A DERRAME.

Na área de bombas, serão construídas canaletas impermeáveis,


destinadas a conter pequenos vazamentos, devido ao transbordamento
proveniente dos tanques dos veículos que abastecerão no terminal, onde o seu
conteúdo deverá ser conduzido por dutos impermeáveis até a caixa separadora
de água e óleo, onde haverá separação do óleo diesel ou da gasolina, que não
se misturam com a água.

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14.7 . TREINAMENTO E EQUIPAMENTO DE COMBATE A


DERRAME.
Deverá ser fornecido aos funcionários o treinamento ao combate a
incêndio e derrame, por empresa devidamente qualificada, que deve adotar os
seguintes procedimentos: Formar equipes e eleger líderes, para juntos serem
responsáveis pela contenção do(s) produtos(s) derramada(s), onde irão tomar
medidas imediatas quanto à ocorrência e providenciar as instalações de
prevenção, bem como, sua inspiração e manutenção.
OBS: O funcionário de maior destaque nos treinamentos será eleito o
líder da equipe.

14.8 . PEQUENOS DERRAMES.

A gasolina e diesel não se misturam com água e poderão percorrer


longas distâncias pelas bueiras e sistemas de drenagens, até encontrar uma
fonte de ignição (centelha, faísca, etc.), que poderá ocasionar uma explosão,
seguida de incêndio até o local do derrame, por isso, deverão ser tomadas as
seguintes medidas para:
• Conter o derrame com material absorvente (areia), nunca usar jato
d’água para direcionar para os bueiros (águas pluviais ou esgoto sanitário);
Avisar o gerente (que pode ser o líder das equipes formadas), e iniciar
imediatamente a remoção dos resíduos (combustível e areia) para tambores e
posterior destinação final apropriada; Somente em derrames com álcool
hidratado é que poderá ser jogada água em grande quantidade, pois é
biodegradável, e se mistura com a água

14.9 . GRANDES DERRAMES.

Acionar o corpo de bombeiros da cidade mais próxima, a 6º BBM - MA,


localizado no município de Bacabal / MA, com distância de 100,2 km,
(esclarecendo a natureza do derrame).

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Se o combustível escoar para via pública, desvie o trânsito e chame a


polícia de trânsito ou demais responsáveis para isolar a área. Isolar a área do
posto com fita de sinalização e solicitar a clientela e curiosos que se afastem.
Orientar para desligar todos os equipamentos elétricos ou a chave geral se
possível. Não permitir que transeuntes curiosos ou qualquer dos envolvidos
fume dentro da zona de perigo.

Não usar jato d’água ou outro qualquer recurso que possa direcionar o
produto para bueiras (águas pluviais ou esgoto sanitários) ou na rua. Impedir que
o derrame se alastre para rua através de barreira de areia (a granel estocado em
tambores ou em sacos tipos trincheiras).

O produto derramado deverá ser recolhido com pá e transportado em


baldes ou latas (os funcionários envolvidos nesta operação devem estar usando
equipamentos de proteção individual) e estocando os resíduos em tambores de
200 litros.

A areia contaminada ou outro absorvente utilizado deve também ser


estocado em tambores para posterior eliminação de vapores e destino final.

Quando a situação não for controlada na área do posto, alertar a


vizinhança do risco existente, especialmente se houver porões, garagens
subterrâneas ou quaisquer outras áreas abaixo do nível do posto, nas quais os
vapores podem se concentrar.

Recomendar o desligamento de equipamentos elétricos ou serviços que


possam gerar centelhas, ou ainda, a extensão de chamas, até a dissipação dos
vapores.

Avisar a Distribuidora, Pronto Socorro, Ambulância, Rádio Patrulha,


Corpo de Bombeiros, SAMU e/ou Polícia Militar, SEMAM e outros órgãos de
segurança pública.

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14.10 . EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO DE DERRAMES.

- Separador de água e óleo.


- Tambor com areia.
- Fita para sinalização.
- Pá
- Luvas e botas.

14.11 . PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E COMBATE A


INCÊNDIOS.

Procedimentos: Estruturar/criar a equipe de combate a incêndio dentro


do próprio Local de Trabalho. A estruturação abrangerá: da seleção, do
engajamento, preparação de brigada de incêndio até o planejamento e o
estabelecimento de diretrizes em caso de evacuação, procedimento e combate
no caso de início e resgate de vítimas.

14.12 . EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO.

Tem como responsabilidade prestar atendimento imediato quando existir


ocorrência de princípio de incêndio. Devem providenciar a instalação de
equipamentos de proteção de combate a incêndio, sua inspeção e manutenção
dos equipamentos. Deve colaborar com os membros do Corpo de Bombeiros
quando solicitado. Manter bem informado o funcionário eleito, informando o seu
nome aos demais integrantes da equipe. Equipe participante: será definida em
treinamento.

14.13 . EQUIPE DE S ALVAMENTO.

Tem a responsabilidade de prestar os primeiros socorros em acidentes


e aqueles que por ventura estejam em perigo durante a ocorrência do incêndio.

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Deve providenciar o transporte de emergência das pessoas que tenham


sido atingidas pelo sinistro e remove-las para um lugar seguro.
Providenciar condução e atendimento imediatamente no Pronto Socorro. Deve
ser treinada para uso de máscaras, aplicação de respiração artificial, massagem
cardíaca de primeiros socorros, que por ventura seja necessário.
Devem estar familiarizadas com toda a edificação e equipamentos da
empresa, suas saídas de emergência, escadas, materiais de construção,
materiais de fácil combustão e perigo de explosão, sabendo quais as medidas
de controle na hora de um sinistro.

Líder de Equipe de Salvamento - Funcionário eleito após o treinamento


que esteja devidamente qualificado. Manter bem informado o funcionário eleito,
informando o seu nome aos demais integrantes da equipe.

Equipe de Apoio - Tem a responsabilidade de fornecer um hábil e


eficiente apoio, não permitido de hipótese alguma ligação externa em caso de
sinistro, deixando o telefone desocupado exclusivamente para o acionamento do
Corpo de Bombeiros, Ambulâncias e etc. O funcionário líder é eleito após o
treinamento e reunião com todos os funcionários ou a critério do gerente ou
proprietário do posto.

OBS: A relação dos participantes será encaminhada posteriormente a


SEMAM, após a definição da programação para execução do treinamento.

Equipamentos Necessários para a Ação:

1) Extintores de incêndio: CO2 – 6kg

2) Extintores de pó químico: 6kg

3) Luvas

4) Botas

5) Areia

6) Pá

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Os extintores tipo CO² – 6 kg devem estar localizados nos escritórios e


bomba de gasolina. Os extintores tipo pó químico 6 kg devem ser encontrados
nas áreas como: bombas de diesel, bomba de álcool, ilha de bomba e depósito
de lubrificante.

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15. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO.

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15.1 . RISCOS NO RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

A ação durante a descarga do caminhão tanque deve ser desenvolvida


pelo motorista com auxílio do funcionário da estação de serviço.

Incêndio na Boca de Recebimento dos Tanques - Caso ocorram


vítimas, estas devem ser socorridas antes de qualquer ação.
- Acionar o “fecho rápido”, cortando o fluxo do produto.
- Mandar interromper todos os abastecimentos de veículos
- Combater o fogo com extintores de pó químico (deve estar próxima a
boca do tanque do posto).
Contudo, se o fogo ficar restrito a boca do recebimento, utilizar qualquer
material para o abafamento (lona, tecido umedecido, a própria tampa do local)
além dos extintores. Caso não consiga extinguir o incêndio, comunicar ao
Gerente do Posto para chamar o Corpo de Bombeiros local. Após a extinção do
fogo o motorista deverá analisar a situação, checando o equipamento e
identificando a causa do incêndio (fósforo, pontas de cigarro, isqueiros, curto-
circuito, defeito do cabo terra, etc.). Solicitar a limpeza do piso eliminando todo
vestígio do produto por ventura existente. Caso o equipamento esteja em ordem
e a causa identificada, pode-se recomeçar a descarga. Caso contrário, os
serviços de descargas devem ser paralisados e o motorista deve contatar a base
(através de telefone) e solicitar instrução de procedimentos, sempre informando
o nome do cliente, localização e telefone. Aguardar no local.

Incêndio No Caminhão - O motorista do caminhão deve dispor de uma


pequena lona de tecido que deve ser colocada sobre a boca de visita dos
tanques, para evitar a formação de vapores de combustíveis. Fechar a boca que
o fogo se extinguirá por abafamento ou utilizar extintores de pó químico (PQS).
Caso negativo, pedir ao gerente do posto para chamar o Corpo de Bombeiros
local. Evacuar, isolar e sinalizar a área de um raio de 25m, caso não haja sucesso
na extinção, contatar a base (através de telefone e aguardar instruções).

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ANEXO I (ART)

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ANEXO II

(SAO – SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO)

POÇO DE VISITA

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16. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed


01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO


DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na
Amazônia. Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of


Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.;
AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in Africa
and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam Inst.
Press, 1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico
da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

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17. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Responsável Técnico
Eng. Mecânico e Ambiental
CREA – 020983995-3

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