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Aula 05

Matemática p/ IBGE - 2016 (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas)

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves


MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 05: GEOMETRIA

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de questões 36
3. Lista das questões apresentadas na aula 90
4. Gabarito 109

Olá!
Seja bem vindo à nossa quinta aula. Hoje vamos trabalhar os tópicos de
geometria do seu edital:

Unidades de medida: distância, massa, tempo, área, volume e capacidade.


Geometria plana: distâncias e ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área.
Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. Geometria espacial:
poliedros, prismas e pirâmides, cilindro, cone e esfera, áreas e volumes.

Sem demora, vamos começar. Uma boa aula pra todos nós!

1. TEORIA

1.1 Ângulos:
Ângulo é a medida de uma abertura delimitada por duas semi-retas. Veja na
figura abaixo o ângulo A, que é a abertura delimitada pelas duas semi-retas
desenhadas:

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O ponto desenhado acima no encontro entre as duas semi-retas é
denominado Vértice do ângulo.
Um ângulo é medido de acordo com a sua abertura. Dizemos que uma
abertura completa (isto é, uma volta completa), como a vista na figura abaixo, mede
360 graus (360º):

Assim, aberturas inferiores a uma volta completa medirão valores entre 0 e


360 graus. Veja um exemplo:

O ângulo da figura acima mede 30 graus, que equivale a 1/12 de 360 graus.
Portanto, a soma de 12 ângulos iguais a este equivale a uma volta completa (360º).
É importante você conhecer alguns ângulos muito comuns.
Como 360o representam uma volta completa, 180o representam meia-volta,
como você pode ver abaixo:

Por sua vez, 90o representa metade de meia-volta, isto é, ¼ de volta. Este
ângulo é conhecido como ângulo reto, e tem uma representação bem característica:

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Além do ângulo reto (90o), os ângulos podem ser classificados em:


- Ângulos agudos: são aqueles ângulos inferiores à 90o. Ex.: 30o, 45o, 60o.
- Ângulos obtusos: são aqueles ângulos superiores à 90 o. Ex.: 100o, 120o, 140o.
* os ângulos de 0 e 180o são denominados de ângulos rasos.
Outra classificação de ângulos que você precisa conhecer é:
- Ângulos congruentes: 2 ângulos são congruentes se possuem a mesma medida
- Ângulos complementares: 2 ângulos são complementares se a sua soma é 90o
- Ângulos suplementares: 2 ângulos são suplementares se a sua soma é 180o

Um ângulo pode ser dividido em duas partes iguais pela semi-reta


denominada Bissetriz:

Quando duas retas se cruzam, formam-se ângulos interessantes, que você


também deve conhecer:

Note, na figura acima, que o vértice dos ângulos A, B, C e D é o mesmo


(simbolizado pelo ponto). Os ângulos A e C são denominados ângulos opostos pelo

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vértice, e tem o mesmo valor. Da mesma forma, os ângulos B e D tem o mesmo
valor, pois também são opostos pelo vértice:
A=C
B=D
A soma dos ângulos A e B é de 180o (ou seja, são suplementares), assim
como a soma dos ângulos B e C, C e D, e D e A.
Da mesma forma, quando uma reta transversal (simbolizada por “r” na figura
abaixo) cruza duas retas paralelas (“x” e “y”), formam-se ângulos interessantes:

Note que os ângulos A e C são iguais (pois são opostos pelo vértice), assim
como B = D, E = G e F = H. Observe ainda que A + B = 180o (isto é, são
suplementares). O mesmo ocorre com B+C, C+D, E+F etc.
Os ângulos A e E possuem a mesma medida, sendo chamados de ângulos
correspondentes. Veja que o mesmo ocorre entre C e G, B e F, D e H.
Os ângulos A e H somam 180o (são suplementares), sendo chamados de
ângulos colaterais externos (estão do mesmo lado da reta r, e externamente às
retas x e y). O mesmo ocorre entre B e G.
D+E = 180o também, assim como C+F. Estes são chamados de ângulos
colaterais internos (estão do mesmo lado da reta r, e internamente às retas x e y).
E+F e D+C também são suplementares (somam 180o), sendo chamados de
ângulos alternos internos (estão em lados alternados da reta r, e internamente às
retas x e y).

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Por fim, A+B e G+H somam também 180o e são chamados ângulos alternos
externos.
Uma outra unidade de medida de ângulos é chamada de “radianos”. Dizemos
que 180o correspondem a  (“pi”) radianos. Com esta informação em mãos,
conseguimos converter qualquer outro ângulo de graus para radianos, ou vice-
versa, utilizando uma regra de três simples. Exemplificando, vamos converter 30o
para radianos:
180o ----------------------------------------  radianos
30o---------------------------------------- X radianos
Efetuando a multiplicação cruzada, temos:
180  X  30  
30   3  
X 
180 18

X radianos
6
Da mesma forma, você verá que 360o  2 radianos .

1.2 Unidades de medida

Uma unidade de medida é uma quantidade de uma grandeza física que é


usada como um “padrão” para a medida de outras quantidades da mesma
grandeza. Por exemplo, o “metro” é uma quantidade específica da grandeza física
“comprimento”, sendo utilizado para medir o comprimento de outros corpos. Para
cada grandeza física, o Sistema Internacional de Unidades define uma unidade
padrão de medida.

Para efetuar os cálculos de comprimentos, áreas e volumes que faremos ao


longo desta aula, você precisa conhecer:

- qual a unidade padrão de medida daquela grandeza no Sistema Internacional de


Unidades;

- quais os principais múltiplos e submúltiplos da unidade padrão de medida;

- como converter uma medida de um múltiplo para outro.

1.2.1 Medidas de distância ou comprimento

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A unidade padrão de medida de comprimento é o metro, representado pela
letra m. Um metro é dividido em 10 decímetros, que por sua vez é dividido em 10
centímetros, que por sua vez é dividido em 10 milímetros. Assim, podemos dizer
que 1 metro é dividido em 100centímetros (10x10), ou em 1000milímetros. Por outro
1
lado, podemos dizer que 1 decímetro é igual a metro (0,1 metro), 1 centímetro é
10
1
igual a metro (0,01 metro), e 1 milímetro é equivalente a 0,001 metro.
100

Por sua vez, 10 metros equivalem a 1 decâmetro. 10 decâmetros equivalem


a 1 hectômetro, e 10 hectômetros equivalem a 1 quilômetro. Veja isso na tabela
abaixo:

Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro


(mm) (cm) (dm) (m) (dam) (hm) (km)

1000mm 100cm 10dm 1m 0,1dam 0,01hm 0,001km

Portanto, se tivermos o valor de um comprimento em qualquer dessas


unidades, vejamos como obtê-lo em outra unidade. Pela tabela acima, repare que
para “andar” para a direita, basta dividir o número por 10 (por ex.: 10dm/10 = 1m). E,
para “andar” para a esquerda, basta multiplicar por 10 (por ex.: 0,001km x 10 =
0,01hm).

Sabendo disso, vamos escrever 15 centímetros na unidade hectômetros.


Veja que precisamos andar 4 “casas” para a direita (passando por dm, m, dam e
chegando em hm). Portanto, precisamos dividir por 10 quatro vezes em sequência:
15cm / 10 = 1,5dm

1,5dm / 10 = 0,15m

0,15m / 10 = 0,015dam

0,015dam / 10 = 0,0015hm

Portanto, 15 centímetros equivalem a míseros 0,0015 hectômetros. Da


mesma forma, se quiséssemos escrever 15 hectômetros em centímetros,
precisaríamos andar 4 casas para a esquerda, portanto, precisaríamos multiplicar o
número 15 por 10 quatro vezes seguidas, obtendo a quantia de 150000cm.

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1.2.2 Medidas de área

A unidade padrão de medida de área é o metro quadrado, representado pelo


símbolo m 2 . Veja a tabela de conversão do metro quadrado em seus múltiplos e
submúltiplos:

Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro


quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
(mm2) (cm2) (dm2) (m2) (dam2) (hm2) (km2)

1.000.000mm2 10.000cm2 100dm2 1m2 0,01dam2 0,0001hm2 0,000001km2

Repare que agora, ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por
100, e ao andar uma casa para a esquerda, devemos multiplicar por 100, para
garantir que obtenhamos a conversão correta.

Sabendo disso, vamos escrever 15 centímetros quadrados na unidade


hectômetros quadrados. Precisamos andar 4 “casas” para a direita (passando por
dm2, m2, dam2 e chegando em hm2). Portanto, precisamos dividir por 100 quatro
vezes em sequência:

15cm2 / 100 = 0,15dm2

0,15 dm2 / 100 = 0,0015m2

0,0015m2 / 100 = 0,000015dam2

0,000015dam2 / 100 = 0,00000015hm2

Portanto, 15 centímetros quadrados equivalem a apenas 0,00000015


hectômetros quadrados. Da mesma forma, se quiséssemos escrever 15
hectômetros quadrados em centímetros quadrados, precisaríamos andar 4 casas
para a esquerda, portanto, precisaríamos multiplicar o número 15 por 100 quatro
vezes seguidas, o que equivale a escrever o número 15 seguido de 8 zeros (4 x 2),
obtendo a quantia de 1500000000cm2.

1.2.3 Medidas de volume e capacidade

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Já a unidade padrão de medida de volume é o metro cúbico, representado
pelo símbolo m3 . Veja a tabela de conversão do metro cúbico em seus múltiplos e
submúltiplos:

Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro


Milímetro Quilômetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
cúbico (mm ) 3
cúbico (km3)
(cm3) (dm3) (m3) (dam3) (hm3)

1000000000mm3 1000000cm3 1000dm3 1m3 0,001dam3 0,000001hm3 0,000000001km3

Repare que agora, ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por
1000, e ao andar uma casa para a esquerda, devemos multiplicar por 1000, para
obter a conversão correta.

Sabendo disso, vamos escrever 15 centímetros cúbicos na unidade


hectômetros cúbicos. Precisamos andar 4 “casas” para a direita (passando por dm 3,
m3, dam3 e chegando em hm3). Portanto, precisamos dividir por 1000 quatro vezes
em sequência:

15cm3 / 1000 = 0,015dm3

0,015dm3 / 1000 = 0,000015m3

0,000015m3 / 1000 = 0,000000015dam3

0,000000015dam3 / 1000 = 0,000000000015hm3

Portanto, 15 centímetros cúbicos equivalem a apenas 0,000000000015


hectômetros cúbicos. Da mesma forma, se quiséssemos escrever 15 hectômetros
cúbicos em centímetros cúbicos, precisaríamos andar 4 casas para a esquerda,
portanto, precisaríamos multiplicar o número 15 por 1000 quatro vezes seguidas, o
que equivale a escrever o número 15 seguido de 12 zeros (4 x 3), obtendo a quantia
de 15.000.000.000.000cm3 (quinze trilhões de centímetros cúbicos).

Para finalizar o estudo de unidades de volume, é importante você conhecer


outra unidade muito utilizada: o litro. Sabendo que 1 litro é igual a 1dm 3 (decímetro
cúbico), você consegue descobrir outros valores facilmente. Veja que, como
1000dm3 = 1 m3, podemos dizer que 1000 litros = 1m3.

1.2.4 Medidas de massa

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A unidade padrão de medida de massa é o grama (e não o quilograma!),
representado pelo símbolo g. Veja a tabela de conversão do grama em seus
múltiplos e submúltiplos:

Miligrama Centigrama Decigrama Grama Decagrama Hectograma Quilograma

(mg) (cg) (dg) (g) (dag) (hg) (kg)

1.000mg 100cg 10dg 1g 0,1dag 0,01hg 0,001kg

Assim como no caso das medidas de comprimento, ao andar uma casa para
a direita, devemos dividir por 10, e ao andar uma casa para a esquerda, devemos
multiplicar por 10, para obter a conversão correta.

Sabendo disso, observe que 15 centigramas corresponderão a 0,0015


hectogramas (basta dividir por 10 quatro vezes seguidas). Da mesma forma, 15
hectogramas corresponderão a 150.000 centigramas (multiplique por 10 quatro
vezes seguidas, ou coloque 4 zeros após o 15).

Você já deve ter ouvido falar na tonelada métrica, ou simplesmente tonelada


(ton). Uma tonelada equivale a 1.000 quilogramas. Portanto, para obter o valor de 1
tonelada em gramas, basta multiplicar 1.000 por 10 três vezes seguidas (de kg para
hg, de hg para dag, e de dag para g), chegando a 1.000.000 gramas.

1.2.5 Medidas de tempo


A unidade padrão de medida de tempo é o segundo, representado pelo
símbolo s. Aqui não trabalharemos da mesma forma que as demais unidades de
medida, pois normalmente não contamos o tempo em múltiplos de 10. De qualquer
forma, é importante você conhecer o milissegundo (ms). 1 segundo corresponde a
1000ms.

As principais unidades de tempo que utilizamos, além do segundo, são o


minuto, a hora e o dia. Veja-os na tabela abaixo

Milissegundo Segundo Minuto


Hora (hr) Dia
(ms) (s) (min)

1.000ms 1s 1 min = 60s 1 hr = 60 min 1 dia = 24 hr

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Note que 1 hora equivale a 3600 segundos (60 x 60). E 1 dia corresponde a
1440 minutos (24 x 60). Para exercitar-nos, vamos escrever 2 horas na unidade
segundos. Para isso, podemos utilizar algumas regras de três:

1 hora ------------------------------- 60 minutos

2 horas ----------------------------- X minutos

1 X  2  60
X  120 minutos

Continuando, temos:

1 minuto ---------------------- 60 segundos

120 minutos------------------ Y segundos

1 Y  120  60
Y  7200segundos

1.3 Geometria plana


A geometria plana é aquela que trabalha figuras em duas dimensões, isto é,
em um plano. Veremos alguns conceitos básicos e, a seguir, as principais figuras
geométricas planas que podem cair em sua prova.
Chamamos de Polígono qualquer figura geométrica fechada formada por
uma série de segmentos de reta. Veja abaixo um exemplo de polígono:

Note que uma figura como esta abaixo, apesar de formada por uma série de
segmentos de reta, não é um polígono, pois não é fechada:

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Um polígono qualquer possui os seguintes elementos:


- lados: são os segmentos de reta que formam o polígono (a figura abaixo, um
pentágono, possui 5 segmentos de reta, isto é, 5 lados).
- vértices: são os pontos de junção de dois segmentos de reta consecutivos. Estão
marcados com letras maiúsculas na figura abaixo.
- diagonais: são os segmentos de reta que unem dois vértices não consecutivos,
isto é, não devemos considerar que os lados do polígono são também diagonais. Na
figura abaixo, estão pontilhados:

Além disso, ainda temos:


- ângulos internos: são os ângulos formados nos vértices, entre dois lados
consecutivos, na região interna ao polígono. Veja-os no triângulo abaixo:

- ângulos externos: são os ângulos formados nos vértices, entre um lado e o


prolongamento do outro lado, na região externa ao polígono. Veja um exemplo de
ângulo externo:

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É bom você saber que:


- o número de lados de um polígono é sempre igual ao número de vértices. Veja que
o triângulo possui 3 lados e 3 vértices, bem como o pentágono possui 5 lados e 5
vértices (o mesmo acontecendo com aquele polígono de 5 lados que fizemos no
início deste tópico).
- se um polígono possui n vértices (ou lados), então o número de diagonais é dado
pela fórmula abaixo:
n  (n  3)
D
2
Exemplificando, veja que o triângulo (n = 3) não tem nenhuma diagonal, e o
pentágono (n = 5) possui 5 diagonais.

- a soma do ângulo interno e do ângulo externo de um mesmo vértice é igual a 180º


- a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é:
S  (n  2)  180o
Usando a fórmula acima, você pode ver que no triângulo (n = 3) a soma dos
ângulos internos é 180º, e nos quadriláteros (polígonos de 4 lados) esta soma é
360º.

Os polígonos podem ser classificados em côncavos ou convexos. Abaixo


temos, da esquerda para a direita, um polígono convexo e outro côncavo, ambos
com 5 lados:

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Veja que o polígono convexo possui todos os ângulos internos inferiores a


180º. Já o polígono côncavo possui pelo menos um ângulo interno maior que 180º
(marquei-o na figura). Em outras palavras, o polígono côncavo possui uma ponta
“para dentro”, o que não ocorre nos polígonos convexos.

Chamamos de polígono regular aquele que possui todos os lados iguais e


todos os ângulos internos iguais (isto é, congruentes). O polígono abaixo é chamado
de Hexágono regular. Ele possui 6 lados iguais e 6 ângulos internos também iguais:

Em um polígono regular como este, é fácil calcular o valor de um ângulo


interno. Basta lembrar que a soma dos ângulos internos é S  (n  2)  180o . Como
neste caso n = 6, então S = 720º. Como temos 6 ângulos internos iguais, basta
dividir 720º por 6 e veremos que cada ângulo interno mede 120º. Além disso, é fácil
calcular o valor de cada ângulo externo. Como a soma do ângulo interno com o
ângulo externo é 180º, então cada ângulo externo deve medir 60º.
Finalizando essa parte introdutória, é válido você conhecer os nomes dos
principais polígonos, bem como o número de lados de cada um deles:
Nº de lados Nome Nº de lados Nome
3 Triângulo 9 Eneágono
4 Quadrilátero 10 Decágono
5 Pentágono 11 Undecágono

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6 Hexágono 12 Dodecágono
7 Heptágono ... ...
8 Octógono 20 Icoságono

Agora vamos conhecer as principais figuras geométricas que podem cair em


sua prova. Veremos também como calcular a área das mesmas. A área de uma
figura nada mais é que o espaço na superfície por ela ocupado.
Quanto ao perímetro, basta você saber o conceito: trata-se da soma dos
comprimentos dos lados da figura. Faremos uma ressalva quando estivermos
trabalhando com as circunferências.

a) Retângulo: chamamos de paralelogramo qualquer quadrilátero (polígono de 4


lados) que possua os lados opostos paralelos*. O retângulo é um paralelogramo
especial, onde, além dos lados opostos serem paralelos, todos os ângulos internos
são iguais a 90º, isto é, são ângulos retos (de onde vem o nome retângulo).
Chamamos o lado maior de base, e o lado menor de altura. Veja-o abaixo:

*Obs.: você está lembrado que dois segmentos de reta são paralelos quando nunca
se cruzam, isto é, seguem lado a lado “até o infinito”?

A área do retângulo é dada pela multiplicação de sua base (b) pela sua altura
(h), conforme a fórmula abaixo:
A=bxh
Num retângulo com 10 centímetros de lado e 3 centímetros de altura, a área
será:
A  10cm  3cm  30cm 2

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Note que, assim como multiplicamos o número 10 pelo 3, multiplicamos a
unidade de comprimento “cm” pela unidade de comprimento “cm”, chegando à cm 2
(centímetros quadrados), que neste caso é a unidade de área. Se a base e altura
estiverem em unidades de comprimento diferentes, será preciso colocá-las na
mesma unidade de medida antes de efetuar o cálculo da área.

b) Quadrado: trata-se de um retângulo onde a base e a altura tem o mesmo


comprimento, isto é, todos os lados do quadrado tem o mesmo comprimento, que
chamaremos de L. Veja:

A área também será dada pela multiplicação da base pela altura (b x h).
Como ambas medem L, teremos L x L, ou seja:
A  L2

c) Trapézio: trata-se de outro polígono com 4 lados, sendo 2 deles paralelos entre
si, e chamados de base maior (B) e base menor (b). Identifique-os na figura abaixo:

Para calcular a área de um trapézio, é preciso saber também a sua altura (h),
que é a distância entre a base menor e a base maior. Veja-a pontilhada na figura
abaixo:

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Conhecendo b, B e h, podemos calcular a área do trapézio através da


fórmula abaixo:

A
b  B   h
2
Vamos calcular a área do trapézio deste trapézio (m representa a unidade de
comprimento metro):

Veja que b = 3m, B = 4m e h = 2m. Utilizando a fórmula, temos:

A
 3  4   2  14  7m 2
2 2

d) Losango: Trata-se de um polígono com 4 lados de mesmo comprimento. Veja


abaixo:

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O quadrado é um caso particular de losango, onde todos os ângulos internos
são iguais a 90º.
Para calcular a área de um losango, precisamos conhecer as suas duas
diagonais: maior (D) e menor (d). Veja-as na figura a seguir:

Assim, a área do losango é dada pela fórmula abaixo:


Dd
A
2

e) Paralelogramo: como já disse acima, o paralelogramo é um quadrilátero com os


lados opostos paralelos entre si. Esses lados opostos possuem o mesmo tamanho.
Veja um exemplo:

A área do paralelogramo também é dada pela multiplicação da base pela


altura:
A=bxh
Repare que a altura não é igual ao lado menor (ela só será igual no
retângulo, que é um caso especial de paralelogramo). Ela é o tamanho do segmento
que une os dois lados opostos (b), sendo perpendicular* a eles.
*Obs.: aqui vale a pena lembrar que dois segmentos de reta são perpendiculares
quando se cruzam formando ângulos de 90º.

f) Triângulo: Trata-se de uma figura geométrica com 3 lados. Veja-a abaixo:

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Para calcular a área do triângulo, é preciso conhecer a sua altura (h):

O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é chamado de base. Assim,
calcula-se a área do triângulo utilizando a seguinte fórmula:
bh
A
2
Temos mais algumas considerações a fazer em relação ao triângulo.
Primeiramente, lembre-se que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180o:

Assim, A + B + C = 180o.

Existem os seguintes tipos de triângulos:


- Triângulo eqüilátero: é o triângulo que tem todos os lados iguais.
Consequentemente, ele terá todos os ângulos internos iguais:

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Como A + A + A = 180º, então A = 60º. Isto é, o triângulo equilátero possui


três ângulos internos iguais a 60 graus.
Outra particularidade do triângulo equilátero é que temos a seguinte fórmula
para calcular a sua altura:
a 3
h , onde “a” é a medida do lado
2
Veja onde se localiza a altura h na figura abaixo:

Ainda, saiba que existe uma outra fórmula para calcular a área do triângulo
equilátero usando apenas o valor da medida dos lados (a):
a2 3
A
4
- Triângulo isósceles: é o triângulo que tem dois lados iguais. Consequentemente,
os 2 ângulos internos da base são iguais (simbolizados na figura pela letra A):

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- Triângulo escaleno: é o triângulo que possui os três lados com medidas diferentes,
tendo também os três ângulos internos distintos entre si:

Você precisa conhecer um tipo particular de triângulo, que é aquele que


possui um ângulo de 90º, isto é, um ângulo reto. Este é o triângulo retângulo. Veja-o
no desenho abaixo:

O ângulo marcado com um ponto é o ângulo reto (90º). Oposto a ele temos o
lado “c” do triângulo, que chamaremos de hipotenusa. Já os lados “a” e “b”, que são

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adjacentes ao ângulo reto, são chamados de catetos. O Teorema de Pitágoras nos
dá uma relação entre a hipotenusa e os catetos, dizendo que a soma dos quadrados
dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa:
a2  b2  c 2
Para finalizar, vejamos o que é conhecido como “semelhança de triângulos”.
Triângulos semelhantes são aqueles que possuem os mesmos ângulos internos (A,
B e C). Podem ser de qualquer tipo: retângulos ou não; equiláteros, isósceles ou
escalenos. Se temos 2 triângulos semelhantes, podemos afirmar que os seus lados
são proporcionais. Veja os dois triângulos abaixo:

Esses triângulos são semelhantes se os ângulos internos forem iguais, isto é,


se A = D, B = E e C = F. Se isso ocorrer, podemos montar proporções entre os
lados correspondentes dos dois triângulos. Veja:
a b c
 
d e f
O lado “a” do primeiro triângulo pode também ser chamado de BC , pois os
ângulos B e C estão nas extremidades do lado “a”. Da mesma forma, o lado “d” do
segundo triângulo pode ser chamado de EF . Portanto, a proporção acima também
pode ser escrita na forma abaixo:

BC AC AB
 
EF DF DE
Antes de passar para a próxima figura geométrica, vamos conhecer algumas
relações métricas presentes no triângulo retângulo:

P A L
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P A L A

Observe no triângulo acima que h é a altura do triângulo ABC, e que o lado a


foi dividido em duas partes (m e n) pela altura h. Neste triângulo, acima, você deve
saber as seguintes fórmulas, que podem auxiliar na resolução de algum exercício:
h2  m  n
b2  m  a
c2  n  a
bc  ah
Não vou demonstrar essas fórmulas aqui para não estender a aula
demasiadamente. Entretanto, todas essas fórmulas podem ser obtidas através da
comparação de 2 triângulos semelhantes: ACH e ABH.
Para finalizar o estudo de triângulos, é bom voce saber a condição de
existência de um triângulo. Se um triângulo tem lados de comprimento A, B e C, o
comprimento do lado maior deve ser inferior à soma dos lados menores. Ex.: se
alguém nos perguntasse se existe um triângulo com lados 5cm, 10cm e 22cm,
diríamos que não, pois 22cm é maior que 5cm + 15cm.

g) Círculo: em um círculo (ou circunferência), todos os pontos se encontram à


mesma distância do centro. Essa distância é chamada de raio, e na figura abaixo
está simbolizada pela letra r:

P A L
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P A L A

A área de uma circunferência é dada pela fórmula abaixo:


A  r2
Nesta fórmula, a letra  (“pi”) representa um número irracional que é,
aproximadamente, igual a 3,14. Exemplificando, vamos calcular a área de um
círculo com 10 centímetros de raio:
A  r2
A    (10cm )2
A    100cm 2
Substituindo  por 3,14, temos:
A  3,14  100cm 2
A  314cm 2
Já o perímetro de uma circunferência, isto é, o comprimento da
circunferência, é dado por:
P  2  r
Portanto, vamos calcular o perímetro daquela circunferência com 10cm de
raio:
P  2  r
P  2  (3,14)  (10cm )
P  6,28  10cm
P  62,8cm
O diâmetro (D) de uma circunferência é um segmento de reta que liga um
lado ao outro da circunferência, passando pelo centro. Veja que o diâmetro mede o
dobro do raio:

P A L
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P A L A

As fórmulas da área e do comprimento da circunferência podem ser escritas


em função do diâmetro, ao invés do raio. Como r = D/2, temos:
D2
A 
4
P   D
Imagine dois pontos quaisquer de uma circunferência, como A e B da figura
abaixo. Veja que liguei-os ao centro da circunferência através dos segmentos de
reta pontilhados, formando um ângulo entre estes segmentos:

Repare que delimitamos uma certa região do círculo, compreendida entre as


linhas pontilhadas. Uma região como esta é chamada de setor circular. Veja que
destaquei o ângulo ACB (que simbolizei com a letra minúscula “a”). Ele é o ângulo
central deste setor circular. Com base neste ângulo, conseguimos determinar a área
do setor circular e o comprimento do segmento de círculo compreendido entre os
pontos A e B. Para isso, vamos dizer que o raio deste círculo é “r”.
Sabemos que o ângulo central de uma volta completa no círculo é 360º. E
também sabemos a área desta volta completa, que é a própria área do
círculo(   r 2 ). A proporção abaixo nos permite calcular a área do setor circular, em
função do ângulo central “a”:

P A L
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P A L A

360º --------------------   r 2
a ------------------------- Área do setor circular
Portanto:
a
Área do setor circular  r 2
360o
Assim, se temos um setor circular com ângulo central igual a 180º, a área
deste setor será:
180o r 2
Área do setor circular    r 2

360o 2
Isto é, a área do setor circular com ângulo central igual a 180º é exatamente
a metade da área do círculo inteiro.
De forma análoga, sabemos que o comprimento da circunferência inteira é
2 r . Portanto, o comprimento do segmento circular entre os pontos A e B, cujo
ângulo central é “a”, é obtido pela proporção abaixo:

360º -------------------- 2 r
a ------------------------- Comprimento do setor circular
Logo,
a
Comprimento do setor circular   2 r
360o
r
Portanto, se a = 90º, então o comprimento do setor circular será igual a ,
2
que é exatamente um quarto do comprimento total da circunferência.

Sobre circunferências, saiba ainda que denominamos Corda o segmento de


reta qualquer ligando dois pontos da circunferência. O segmento AB da figura
abaixo é um exemplo de corda:

P A L
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P A L A

h) Posições relativas entre figuras planas:

 Reta secante e tangente:


Quando temos uma reta e um círculo, pode ser que esta reta passe pelo
círculo dividindo-o em duas partes, e definindo uma corda. Trata-se de uma reta
secante. Podemos ainda ter uma reta que passa por um círculo tocando-o em um
único ponto. Neste caso, temos uma reta tangente ao círculo. Veja uma reta secante
e outra tangente no desenho abaixo:

Note que a reta tangente forma ângulos de 90º com o raio R da


circunferência no ponto de encontro:

P A L
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 Circunferências concêntricas:
Dizemos que duas circunferências são concêntricas quando compartilham o
mesmo ponto central. Veja isso na figura abaixo:

 Figuras inscritas e circunscritas:

Observe a figura abaixo:

Note que este é o maior quadrado que podemos ter dentro deste círculo,
afinal ele toca as bordas do círculo. Neste caso, dizemos que o quadrado está
inscrito no círculo. Também podemos dizer que o círculo está circunscrito ao

P A L
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P A L A
quadrado, uma vez que este é o menor círculo capaz de envolver completamente o
quadrado.
Assim, dizemos que um polígono está inscrito em outro quando encontra-se
completamente na região interna deste outro polígono, com os seus vértices
tocando no polígono que o circunscreve. Quando temos polígonos
inscritos/circunscritos, é fácil encontrar alguma relação entre as dimensões dos dois.
Repare que neste caso, o diâmetro do círculo é exatamente igual à diagonal do
quadrado:

Portanto, se soubermos que o diâmetro do círculo é igual a D, podemos


calcular o valor do lado L do quadrado. A diagonal do quadrado forma, junto de
outros dois lados, um triângulo retângulo:

Neste triângulo retângulo (marcado em vermelho), podemos usar o teorema


de Pitágoras para dizer que:
D 2 = L2 + L2
DL 2
Podemos dizer que 2 é, aproximadamente, igual a 1,41. Portanto, se
soubermos que o diâmetro do círculo é D = 14,1cm, então o lado do quadrado será
igual a 14,1 / 1,41 = 10cm.

P A L
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P A L A
1.4 Geometria espacial

A geometria espacial estuda as figuras geométricas em três dimensões


(altura, largura e profundidade). Em especial, você deve conhecer os poliedros, que
são aquelas figuras espaciais formadas por várias faces, cada uma delas sendo um
polígono como os que estudamos acima. Vamos passar rapidamente pelas
principais figuras espaciais, destacando seus principais elementos constitutivos,
além de áreas e volumes que podem ser pedidos em sua prova.

a) Paralelepípedo: no desenho abaixo temos um paralelepípedo de altura H,


largura L e comprimento C:

Repare que o paralelepípedo é uma figura espacial que possui todos os


ângulos entre os segmentos de retas que o formam iguais a 90º. Estes segmentos
de retas são denominados arestas. Aqui temos 12 arestas ao todo. Essas arestas
se unem em “cantos” que denominamos de vértices. Esta figura acima possui
exatamente 8 vértices.

Chamamos de faces deste paralelepípedo a região compreendida entre


quatro arestas, formando um plano. Repare que este paralelepípedo possui, ao
todo, 6 faces. Existe uma relação, chamada relação de Euler, que diz que, para
qualquer poliedro convexo:

Vértices + Faces = Arestas + 2

Neste paralelepípedo, temos:

8 + 6 = 12 + 2

Chamamos de volume a quantidade de espaço ocupada por uma figura


tridimensional como esta. O volume de um paralelepípedo, e de várias outras
figuras que analisaremos, é dado pela multiplicação entre a área da base (Ab) e a
altura (H):

P A L
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P A L A
Volume = Ab x H

A base deste paralelepípedo é aquela face perpendicular à altura. Neste


caso, tanto a face superior quanto a face inferior poderiam ser consideradas
“bases”. Repare que esta base é um retângulo com dimensões C e L. Portanto, a
área da base é simplesmente a área do retângulo: Ab = C x L

Assim, o volume do paralelepípedo é simplesmente a multiplicação das suas


três dimensões:

V=CxLxH

No cálculo do volume, lembre-se sempre que todas as dimensões devem


estar na mesma unidade de comprimento. Isto é, se temos C = 1m, L = 10cm e H =
0,2m, devemos converter a largura para L = 0,1m para depois efetuar a
multiplicação. O resultado terá a unidade m3 (metro cúbico).

Veja ainda que podemos calcular facilmente a área da superfície deste


paralelepípedo. Ela nada mais é que a soma das áreas das faces. Todas as faces
são retangulares, entretanto as duas faces das extremidades possuem área igual a
L x H, outras duas faces possuem área igual a C x H, e outras duas possuem área
igual a C x L. Se um exercício pedisse “qual a área de papel de presente que
precisamos para embrulhar uma caixa de sapatos com dimensões C, H e L”,
bastaria calcular esta área superficial.

b) Cubo: o cubo nada mais é que um paralelepípedo onde todas as arestas tem a
mesma medida. Isto é, C = L = H. Veja o cubo abaixo, cujas arestas medem A:

P A L
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P A L A
Repare que este cubo possui 12 arestas, 8 vértices e 6 faces, assim como o
paralelepípedo. O seu volume também é dado pela multiplicação da área da base
pela altura, de modo que teremos:

Volume = Ab x H = (A x A) x A = A3

c) Cilindro: veja na figura abaixo um cilindro:

Repare que o cilindro possui uma base circular de raio R, e uma altura H.
Portanto, a área da base do cilindro é:

Ab   R 2

O volume do cilindro é dado pela multiplicação da área da base pela altura:

V  Ab  H

A área total do cilindro é formado pela soma da área da base (que deve ser
contada duas vezes, afinal temos esta área em cima e em baixo do cilindro) e a
área lateral.

Repare que se “desenrolarmos” a área lateral e “abrimos” todo o cilindro,


temos o seguinte:

P A L
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P A L A
O comprimento C do retângulo formado nada mais é que o comprimento da
circunferência da base, isto é, C  2 R .

Assim, a área lateral do cilindro é:

Alateral  HxC  Hx 2 R

A área total do cilindro será simplesmente:

Área total = 2 x Abase + Alateral

d) Cone: O cone é uma figura com uma base circular, assim como o cilindro, porém
com uma ponta na outra extremidade. Veja um exemplo:

Neste cone, a área da base é simplesmente a área do círculo de raio R:

Ab   R 2

Dado que a altura do cilindro é H, então o seu volume é:

Ab  H
V 
3

Repare para esse detalhe: aqui o volume não foi obtido pela simples
multiplicação da área da base pela altura – foi preciso dividir esse produto por 3.
Isso ocorre nas duas figuras geométricas com “pontas”: o cone e o prisma (que
veremos a seguir).

No cone, chamamos de geratriz o segmento de reta que liga a ponta até a


extremidade da base. Veja-a marcada pela letra “G” na figura acima.

P A L
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P A L A
Perceba que o raio da base R, a altura H e a geratriz G formam um triângulo
retângulo. Portanto, fica fácil calcular a geratriz com auxílio do teorema de
Pitágoras:

G2 = R2 + H2

Quando “abrimos” um cone, temos a figura a seguir:

Veja que a área lateral do cone é um setor circular de raio igual à geratriz G.
O comprimento deste setor circular (marcado em vermelho na figura acima) é igual
ao comprimento da circunferência da base, isto é, C  2 R . Assim, podemos
calcular a área deste setor circular a partir da seguinte proporção:

Área do círculo de raio G --------------------------- Comprimento do círculo de raio G

Área do setor circular --------------------------------- Comprimento do setor circular

Isto é,

 G2 ---------------------------- 2  G

Área lateral do cone --------------------------2  R

Portanto, podemos dizer que:

P A L
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P A L A
Área lateral do cone =  xGxR

e) Pirâmide:

Veja abaixo uma pirâmide de base triangular e outra de base retangular:

Em ambos os casos, o volume da pirâmide é dado por:

Ab  H
V
3

Como você já sabe calcular a área dessas duas bases, não entrarei em
detalhes aqui.

Saiba ainda que chamamos de apótema a altura de cada uma das faces
laterais, que são triângulos.

Por fim, a área superficial é obtida pela soma da área da base e das áreas
das faces laterais.

f) Prisma:

Veja abaixo dois exemplos de prisma: um com base triangular e outro com
base retangular:

P A L
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P A L A

Observe que as faces laterais de ambos são retângulos, cuja área é


facilmente calculada. Além disso, você já sabe calcular a área da base de cada um
deles. Assim, você consegue calcular facilmente a área total de um prisma – mas
não se esqueça de somar a área da base duas vezes, afinal temos essa área na
extremidade inferior e superior das figuras.

O volume do prisma é dado pela multiplicação da área da base pela altura:

V = Ab x H

g) Esfera: a esfera é uma figura espacial formada por todos os pontos que se
encontram à distância R de um ponto central C:

O volume de uma esfera de raio igual a R é:

V = 4  R3/3

A área da superfície da esfera é:

A = 4  R2

Vamos aos exercícios?

P A L
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P A L A
2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

1. Exercício de fixação) Efetue as conversões de unidades solicitadas:

a) 5litros para m3

b) 10dam em cm

c) 40hm2 em km2

d) 2 dias em minutos

e) 36 horas em dias

f) 150 milissegundos em segundos

g) 36o em radianos


h) rad em graus
4

3
i) rad em graus
2

j) 0o em radianos

l) 20 cm3 em m3

m) 15dag em hg

Respostas:

a) 0,005m3

b) 10000cm

c) 0,40km2

d) 2880minutos

e) 1,5dias

f) 0,150s


g) rad
5

h) 45o

P A L
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P A L A
i) 270o

j) 0 rad

l) 0,000020 cm3

m) 1,5hg

2. FGV - CODESP/SP - 2010) Antônio, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo estão,


respectivamente, sobre os vértices A, B, C, D e E de um pentágono regular, onde os
vértices aparecem nessa ordem no sentido horário. Em determinado momento,
Bernardo, Caetano, Dário e Eduardo caminham em linha reta até Antônio. Sendo b,
c, d e e as distâncias percorridas, respectivamente, por Bernardo, Caetano, Dário e
Eduardo, tem-se que:
a) b = c = d = e
b) b<c=d<e
c) b=e<c=d
d) c<b=e<d
e) c=d<b=e
RESOLUÇÃO:
Vamos desenhar um pentágono regular, posicionando os 5 rapazes:

Observe que, para caminhar até A, os rapazes B e E precisarão percorrer


apenas o equivalente a um lado do pentágono. Já os rapazes D e C precisarão
percorrer uma diagonal do pentágono. Portanto, as distâncias b e e são iguais, e as
distâncias c e d também são iguais, sendo essas últimas maiores que as duas
anteriores. Isto é:
b=e<c=d
Resposta: C

P A L
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P A L A

3. FGV - MEC - 2008)

A figura ilustra um triângulo ABC, cujo ângulo B mede . Analise as afirmativas a


seguir:
I. mantendo-se os valores dos ângulos A e B e reduzindo-se o lado AB à metade do
seu tamanho, reduzir-se-á o lado AC também à metade.
II. mantendo-se o tamanho do lado AB e o valor do ângulo A e dobrando-se o valor
do ângulo B, o tamanho do lado AC dobrará.
III. dobrando-se as medidas de todos os lados do triângulo, dobrar-se-á também a
medida do ângulo B.
São sempre verdadeiras somente:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
RESOLUÇÃO:
Veja que estamos diante de um exercício envolvendo semelhança de
triângulos. Vamos julgar as alternativas:

I. mantendo-se os valores dos ângulos A e B e reduzindo-se o lado AB à metade do


seu tamanho, reduzir-se-á o lado AC também à metade.
Fazendo isso, teremos o triângulo BDE, como vemos abaixo:

P A L
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P A L A

Neste triângulo, o lado BD mede a metade de AB, isto é,


BD = AB/2
Veja ainda que os triângulos BDE e BAC são semelhantes, pois possuem os
seus três ângulos são idênticos. Podemos, portanto, dizer que neste segundo
triângulo o lado DE (correspondente ao AC do primeiro) também é a metade de AC.
Você pode ver isso através da seguinte proporção:
AB BD

AC DE
DE  AB  AC  BD
Como BD = AB/2, então:
AB
DE  AB  AC 
2
1 AC
DE  AC  
2 2
Item VERDADEIRO.

II. mantendo-se o tamanho do lado AB e o valor do ângulo A e dobrando-se o valor


do ângulo B, o tamanho do lado AC dobrará.
Ao dobrar um ângulo, deixamos de ter triângulos semelhantes. Não podemos
afirmar que, ao dobrar um ângulo, o lado a ele oposto (no caso, AC é oposto ao
ângulo B) será dobrado. Item Falso.

III. dobrando-se as medidas de todos os lados do triângulo, dobrar-se-á também a


medida do ângulo B.
Dobrando-se as medidas de todos os lados do triângulo ABC, teremos um
novo triângulo DEF como este abaixo:

P A L
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P A L A

Veja que:
AB AC BC 1
  
BF EF BE 2
Todos os lados são proporcionais. Portanto, esses dois triângulos são
semelhantes, e por isso devem ter os mesmos ângulos. Item Falso.
Resposta: A

4. FGV – CODESP/SP – 2010) Um contêiner tipo Dry Box 40 pés tem medidas
internas aproximadas de 12,03m x 2,28m x 2,34m e suporta uma carga máxima de
26527kg. Há uma carga com grande quantidade de caixas rígidas, que podem ser
empilhadas, com dimensões externas de 1,70m x 0,70m x 1,10m e pesando 650kg
cada uma. O número máximo dessas caixas que podem ser colocadas em um
contêiner tipo Dry Box 40 pés, atendendo a suas especificações de carga, é:
a) 39
b) 38
c) 40
d) 42
e) 41
RESOLUÇÃO:
Vejamos um desenho do contêiner e de uma caixa:

P A L
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P A L A

Veja que, no sentido do comprimento (maior dimensão) do contêiner, cabem


7 caixas, pois 7 x 1,70 = 11,9m. Sobram, portanto, 0,13m não ocupados.
No sentido da largura do contêiner (2,28m) cabem 3 vezes a largura da
caixa(0,70 x 3 = 2,10), sobrando 0,18m. Mas veja que, ao invés disso, cabem
também 2 vezes a altura da caixa (1,10 x 2 = 2,20), sobrando apenas 0,08m não
ocupados. Vamos dar preferência para este segundo arranjo, pois nele sobra menos
espaço vazio. Portanto, estamos colocando as caixas nessa posição:

Desta forma, no sentido da altura do contêiner (2,34m) cabem 3 caixas (pois


3x0,70m = 2,10m), sobrando 0,24m.
Veja que, até aqui, foi possível empilhar 7 caixas no sentido do comprimento,
por 2 caixas no sentido da largura, por 3 caixas no sentido da altura do contêiner.
Ao todo, temos 7 x 2 x 3 = 42 caixas.
Como cada caixa pesa 650kg, essas 42 caixas pesam 650x42 = 27300kg.
Isso é mais do que o contêiner suporta (26527kg). Devemos, portanto, tirar algumas
caixas para evitar sobrecarregar o contêiner.

P A L
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P A L A
Tirando uma caixa, o peso total passa a ser 27300 – 650 = 26650kg, que
ainda é superior ao valor suportado pelo contêiner. Tirando mais uma caixa, temos o
peso de 26000kg, que é suportado pelo contêiner. Portanto, foi preciso tirar 2 das 42
caixas, restando 40 caixas no contêiner. Este é o número máximo de caixas que
podemos empilhar.
Resposta: C
Obs.: veja que aqui estávamos diante de uma restrição de volume (quantas
caixas cabiam no espaço interno do contêiner) e de uma restrição de peso (qual o
peso máximo suportado pelo contêiner). Neste caso, é sempre preciso verificar se
as duas restrições estão sendo respeitadas. Na resolução do exercício,
primeiramente analisamos a restrição volumétrica e, a seguir, verificamos a restrição
de peso.Você poderia calcular, de início, a restrição de peso, dividindo o peso
máximo suportado (26527kg) pelo peso de cada caixa (650kg), encontrando 40,81
caixas. Arredondando para baixo, temos que o número máximo de caixas suportado
é de 40. Com isso você já eliminaria as alternativas D e E.

5. FGV – CAERN – 2010) Observe a sequência de figuras. Da 1ª para a 2ª figura,


houve um giro no sentido horário. Da 2ª para a 3ª, houve um giro no sentido anti-
horário. E assim por diante, alternando um giro horário com um giro anti-horário.

Para manter o padrão da construção, a próxima figura deve ser:

P A L
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P A L A

RESOLUÇÃO:

Observe que da 1ª para a 2ª figura houve um giro no sentido horário de 90º.


Já no giro da 2ª para a 3ª, houve um giro no sentido anti-horário de 45º. E assim
sucessivamente, alternando giros de 90º no sentido horário com giros de 45º no
sentido anti-horário.

Portanto, seguindo assim, você verá que da 8ª para a 9ª (última figura do


enunciado) houve um giro de 45º no sentido anti-horário. Portanto, o próximo giro
deve ser de 90º no sentido horário, levando à figura da letra B.

Resposta: B

6. FGV – CAERN – 2010)

P A L
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P A L A
A figura acima ilustra um quadrado de vértices A, C, E e G. Os pontos B, D, F e H
são os pontos médios, respectivamente, dos lados AC, CE, EG e GA. O ponto J
está no centro do quadrado. Com base nessas informações, analise as afirmativas a
seguir:

I. A região ocupada pelo triângulo BCD é igual à região ocupada pelo triângulo FGH

II. A região ocupada pelo pentágono BDEGH é igual à região ocupada pelo
quadrado BDFH

III. A região ocupada pelo hexágono ABDEFH é igual à metade da região ocupada
pelo quadrado ACEG.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta

b) se somente a afirmativa II estiver correta

c) se somente a afirmativa III estiver correta

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

RESOLUÇÃO:

Chamando de 2L o comprimento do lado do quadrado ACEG, podemos dizer


que a distância entre o vértice A e o ponto médio B é L, bem como a distância entre
o ponto B e o vértice C também é L, e assim por diante. Da mesma forma, sendo J o
centro do quadrado, então a distância de J até B, D, F e H (pontos médios) também
é igual a L. Veja isso no desenho abaixo:

Com isso em mente, vamos julgar as afirmativas:

P A L
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P A L A
I. A região ocupada pelo triângulo BCD é igual à região ocupada pelo triângulo FGH

Veja que tanto o triângulo BCD como o triângulo FGH tem altura h = L, e
base b = L. Portanto, a área de ambos é igual a:

b  h L2
Área  
2 2

Se eles tem a mesma área, então ocupam a mesma região. Item Verdadeiro.

II. A região ocupada pelo pentágono BDEGH é igual à região ocupada pelo
quadrado BDFH

Observe que o pentágono BDEGH contém 5 triângulos, todos eles com base
b  h L2
b = L e altura h = L, isto é, todos com Área   . Portanto, a área total deste
2 2
L2
pentágono é igual à soma das áreas desses triângulos, ou seja, 5  .
2

Já o quadrado BDFH é composto por 4 triângulos, todos com base b = L e


L2
altura h = L. Assim, sua área total é igual a 4  , que é diferente da área do
2
pentágono. Item Falso.

III. A região ocupada pelo hexágono ABDEFH é igual à metade da região ocupada
pelo quadrado ACEG.

Note que o hexágono mencionado acima é formado por 6 triângulos de base


L2
b = L e altura h = L, tendo, portanto, área total igual a 6  .
2

Já o quadrado ACEG é formado pelos 8 triângulos pequenos, tendo área


L2
igual a 8  . Item Falso.
2

Resposta: A

7. FGV – MEC – 2008)

P A L
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P A L A

A figura ilustra uma caixa com 2 dm de altura, cuja abertura tem 3dm x 4dm. Abaixo,
estão ilustrados 3 sólidos:

Dos sólidos apresentados, cabe(m) totalmente na caixa somente:

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) II e III

RESOLUÇÃO:

Observe que a esfera tem 3dm de diâmetro. Portanto, a sua altura (3dm) é
maior que a altura da caixa (2dm). Assim, parte da esfera ficaria fora da caixa.

O cilindro tem 4dm de altura. Se colocado “em pé” na caixa, ficaria com parte
fora da caixa. Entretanto, veja que é possível “deitar” o cilindro, colocando-o na
horizontal, de modo que ele caberia na caixa, pois esta tem uma abertura de 4dm,

P A L
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P A L A
suficiente para acomodar o cilindro. Deitado, o cilindro fica apenas com 2dm de
altura, igual à altura da caixa.

Já o cubo de 3dm passaria na abertura da caixa, porém sua altura é superior


à altura da caixa, ficando parte fora dela.

Assim, apenas o cilindro cabe totalmente na caixa.

Resposta: B.

8. FGV – MEC – 2008) Uma circunferência de centro em O está inscrita em um


quadrado de vértices A, B, C e D, como ilustrado. P, Q e R são pontos em que a
circunferência toca o quadrado.

Com relação à figura, analise as afirmativas a seguir:

I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade


da área total do quadrado.

II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado do quadrado.

III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais curto do que o
feito por sobre os lados do quadrado.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta

b) se somente a afirmativa II estiver correta

c) se somente a afirmativa III estiver correta

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

P A L
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P A L A
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

RESOLUÇÃO:

Observe que, se o quadrado tem lado igual a 2L, este também será o
comprimento do diâmetro da circunferência:

Com isso em mãos, vamos analisar as afirmativas.

I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade


da área total do quadrado.

Veja que a área interior ao quadrado e exterior à circunferência é a área


hachurada no desenho acima. Ela é a diferença entre a área do quadrado e a área
da circunferência, isto é:

Área hachurada = Área quadrado – Área circunferência

A área do quadrado de lado 2L é A  (2L )2  4L2 .

A área da circunferência de raio L é igual a A   L2 . Portanto,

Área hachurada  4L2   L2


Área hachurada  L2 (4   )

Usando a aproximação   3,14 , podemos dizer que:

Área hachurada  L2 (4  3,14)  0,86L2

Como metade da área do quadrado é igual a 2L2, podemos dizer que a área
hachurada é menor que a metade da área do quadrado. Item Verdadeiro.

P A L
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P A L A
II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado do quadrado.

Observe o triângulo retângulo que destaquei abaixo, onde chamei de X a


distância de A até O:

Pelo teorema de Pitágoras, sabemos que:

X2 = L2 + L2 = 2L2

Portanto,

X  2L2  L 2

Como 2 é aproximadamente igual a 1,41, podemos dizer que X = 1,41L.


Esta medida é maior do que a metade do lado do quadrado (L). Item Falso.

III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais curto do que o
feito por sobre os lados do quadrado.

O percurso PRQ, por cima da circunferência, corresponde à metade do


comprimento da circunferência. Sabemos que o comprimento de uma circunferência
de raio igual a L é:

C  2 L

Usando a aproximação   3,14 , temos:

C  2  3,14  L  6,28L

A metade deste comprimento é igual a 3,14L.

P A L
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P A L A
Para fazer o mesmo percurso sobre os lados do quadrado, passaríamos por
metade do perímetro daquele quadrado, isto é, percorreríamos L + 2L + L = 4L.

Portanto, o comprimento do percurso PRQ é mais curto quando feito por cima
da circunferência do que por cima dos lados do quadrado. Item Verdadeiro.

Resposta: D

9. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008) A figura abaixo mostra um triângulo ABC e o


ponto D sobre o lado AC.

Sabendo que AB = BC = CD e que o ângulo DBA = 18º, então o ângulo CBD mede:

a) 58º

b) 60º

c) 62º

d) 64º

e) 66º

RESOLUÇÃO:

Vamos marcar as informações dadas pelo enunciado na figura. O traço


cortando cada lado indica que aqueles lados tem o mesmo tamanho. Além disso,
veja que o ângulo DBA é aquele ângulo com vértice em B e formado pelos
segmentos de reta DB e BA:

P A L
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P A L A

Observe que o triângulo ABC é isósceles, pois os lados AB e BC são iguais.


Portanto, os ângulos A e C são iguais:

Como os ângulos internos de um triângulo devem somar 180º, podemos dizer


que, no triângulo ABD:

180º = 18º + X + BDA

BDA = 162º - X

Veja ainda que a soma dos ângulos BDA e BDC é igual a 180º. Isto é:

BDA + BDC = 180º

(162º - X) + BDC = 180º

BDC = 18º + X

Colocando essas informações no desenho, temos:

P A L
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P A L A

Finalmente, note que o triângulo BCD também é isósceles, pois os lados CB


e CD são iguais. Assim, os ângulos da base BD devem ser iguais. Já vimos que o
ângulo BDC mede 18o – X, portanto o ângulo CBD também deve ter essa medida:

Aqui podemos lembrar que a soma dos ângulos internos do triângulo BCD
também deve medir 180º. Assim:

X + (18º + X) + (18º + X) = 180º

3X = 180º - 36º

X = 48º

Portanto, o ângulo CBD mede 18º + X = 18º + 48º = 66º.

Resposta: E

10. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008) A figura ilustra um triângulo eqüilátero.

P A L
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P A L A

Todas as alternativas abaixo apresentam figuras geométricas que podem ser


formadas com 6 triângulos idênticos ao apresentado, EXCETO:

RESOLUÇÃO:

Vamos tentar reproduzir cada uma das figuras acima utilizando triângulos
eqüiláteros. Acompanhe os desenhos:

a)

P A L
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P A L A
Veja que utilizamos exatamente 6 triângulos equiláteros para formar esta
figura.

b)

Novamente, foi possível montar a figura com 6 triângulos eqüiláteros.

c)

Idem aos itens anteriores.

d)

P A L
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P A L A
Veja que essa figura só precisou de 5 triângulos equiláteros, ao contrário das
demais. Portanto, este é o gabarito.

e)

Novamente foi possível montar o desenho com os 6 triângulos equiláteros.

Resposta: D

11. FCC – DNOCS – 2010) No triângulo ABC representado na figura abaixo, os


segmentos BT e CT dividem os respectivos ângulos internos dos vértices B e C
em partes iguais.

Se o ângulo do vértice A mede 80o, a medida  do ângulo assinalado é igual a:

a) 110o

b) 120o

c) 130o

d) 140o

P A L
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P A L A
e) 150o

RESOLUÇÃO:

Os ângulos internos de um triângulo, como vimos, somam 180 graus. Assim,


sabemos que A + B + C = 180o. Como sabemos que A = 80o, então:

A + B + C = 180o

80o + B + C = 180o

B + C = 100o

Como o segmento BT divide o ângulo B em 2 (ou seja, é a bissetriz),


teremos, de cada lado deste segmento, o ângulo B/2. Da mesma forma, o segmento
CT divide o ângulo C em 2 ângulos iguais a C/2.

Observe que o triângulo BCT possui, como ângulos internos: B/2, C/2 e  .
Sabemos que esses 3 ângulos devem somar 180 graus, ou seja:

B C
    180
2 2

ou seja,

B C
   180
2

Como sabemos que B + C = 100o, podemos substituir esse valor na


expressão acima, obtendo:

100
   180
2

Assim, podemos obter o valor de  :

100
  180   180  50  130
2

Resposta: C.

12. FCC – METRÔ/SP – 2010) Num triângulo ABC o lado AB mede 16cm. Por um
ponto D, pertencente a AB e situado a 10cm de A, traça-se uma paralela a BC que
intercepta AC em E. Se AE = 8cm, então a medida de EC , em centímetros, é:

P A L
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P A L A
a) 4,0

b) 4,2

c) 4,4

d) 4,6

e) 4,8

RESOLUÇÃO:

Vamos desenhar um triângulo ABC qualquer abaixo:

Agora, vamos marcar um ponto D no segmento AB e traçar um segmento


paralelo a BC , marcando então o ponto E em AC :

Veja que, conforme o exercício disse, a distância de A até D é de 10cm. E a


distância de A até E é de 8cm. Veja isso no desenho abaixo:

P A L
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P A L A

O exercício pede a medida de EC . Como já temos a medida de AE , basta


obtermos o valor de AC e efetuarmos a subtração AC - AE . Para tanto, note que
os triângulos ABC e ADE são semelhantes. Assim, podemos montar a seguinte
proporção:

AB AD

AC AE

Substituindo os valores que já conhecemos, temos:

16 10

AC 8

portanto,

16  8  AC  10
128  AC  10
AC  12,8cm

Com isso, podemos obter o valor de EC :

P A L
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P A L A
EC  AC  AE
EC  12,8  8  4,8cm

Resposta: E.

13. FCC – MPE/RS – 2010) A figura mostra um terreno retangular de largura 60m.

Se a área da região destacada na figura corresponde a 30% da área do terreno,


então a medida x vale:

a) 3m

b) 6m

c) 10m

d) 12m

e) 15m

RESOLUÇÃO:

Observe que não conhecemos a altura do retângulo. Vamos chamá-la de h.


Veja-a no desenho abaixo:

P A L
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P A L A
Portanto, como a área do retângulo é dada por Base x Altura, a área deste
retângulo acima é dada por:

A  bh
A  60  h

O exercício disse que a área destacada (em cinza) corresponde a 30% da


área total. Ou seja:

Área total -------------------------------- 100%

Área destacada------------------------- 30%

Substituíndo o valor da área total na regra de três acima, temos:

60  h ------------------------------------ 100%

Área destacada------------------------- 30%

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

60  h  30%  ( Area destacada)  100%

Como 100% é igual a 1, e 30% é igual a 0,3, temos:

60  h  0,3  ( Area destacada)  1


18  h  Area destacada

Guardemos a expressão acima. Observe que a área destacada é um trapézio


com base menor (b) igual a x, base maior (B) igual a 30m, e altura (h) igual a h.
Vamos substituir esses valores na fórmula da área do trapézio:

A
B  b   h
2

Area destacada 
 30  x   h
2

Portanto, a área destacada pode ser dada pelas expressões 18  h ou

 30  x   h . Igualando as duas, podemos “cortar” o h, obtendo o valor de x:


2

P A L
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P A L A

18  h 
 30  x   h
2

18 
 30  x 
2
36  30  x
x  6m

Resposta: B.

14. FCC – PREF. SP – 2009) Na figura abaixo, admita que ABCD é retângulo e os
segmentos de reta BX e DX são congruentes.

Considere as afirmações abaixo:

I. O ângulo ABD é congruente ao ângulo BDX por serem alternos internos


determinados por paralelas

II. O ângulo BDX é congruente ao ângulo DBX por serem ângulos da base de um
triângulo isósceles

III. O ângulo ABD é congruente ao ângulo DBX em decorrência das afirmações I e II

IV. O ângulo XBC é necessariamente congruente ao ângulo ABD em decorrência da


afirmação III.

São verdadeiras APENAS as afirmações:

a) I, II e III

b) I e II

c) II, III e IV

d) I e IV

e) III e IV

RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Dois ângulos são congruentes se possuem a mesma medida. Vamos analisar
cada alternativa:

I. O ângulo ABD é congruente ao ângulo BDX por serem alternos internos


determinados por paralelas

Note que, nesse desenho, temos duas retas paralelas (AB e DC), cortadas
por transversais (por exemplo, BD). Observando essas paralelas e a transversal BD,
vemos que os ângulos ABD e BDX são alternos internos, possuindo mesma medida,
como vimos na exposição teórica. Verdadeiro.

II. O ângulo BDX é congruente ao ângulo DBX por serem ângulos da base de um
triângulo isósceles

Como o enunciado disse que os segmentos BX e DX são congruentes


(possuem mesma medida), então o triângulo BDX é isósceles. Sabemos que os
ângulos da base de um triângulo isósceles são iguais. No caso, a base do triângulo
é justamente o segmento BD. Portanto, os ângulos BDX e DBX são os ângulos da
base, motivo pelo qual são iguais. Verdadeiro.

III. O ângulo ABD é congruente ao ângulo DBX em decorrência das afirmações I e II

Como o ângulo ABD é igual ao BDX (por serem alternos internos – afirmação
I), e o ângulo BDX é igual ao DBX (por estarem ambos na base de um triângulo
isósceles – afirmação II), então o ângulo ABD é também igual ao DBX. Verdadeiro.

IV. O ângulo XBC é necessariamente congruente ao ângulo ABD em decorrência da


afirmação III.

Não há razão para concluirmos que o ângulo XBC é igual ao ABD, mesmo
sabendo que o ABD é igual ao DBX (afirmação III). Falso.

Resposta: A.

15. FCC – SEE/SP – 2010) Observe os dois retângulos desenhados abaixo.

P A L
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P A L A

A base do retângulo maior mede 1cm a mais do que a medida de sua altura. Se a
área da parte escura da figura é igual a 126cm2, o perímetro do retângulo maior é,
em cm, igual a:

a) 34

b) 46

c) 48

d) 60

e) 63

RESOLUÇÃO:

Veja que a área da parte escura é igual à área do retângulo maior subtraído
da área do retângulo menor.

Se a altura do retângulo maior é “h”, então a sua base mede h+1 (1


centímetro a mais). Portanto, a sua área é:

A  base  altura
A  ( h  1)  h
A  h2  h

Já a área do retângulo menor é igual a 6cm2 (2 x 3).

Portanto, sabemos que 126cm2 (área da parte escura) é igual a h2  h (área


do retângulo maior) menos 6cm2 (área do retângulo menor):

126  h 2  h  6

ou seja,

h 2  h  132  0

Temos uma equação de segundo grau com a variável h. Lembrando da


fórmula de Báskara, podemos obter o valor de h:

P A L
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P A L A
1  12  4  1 ( 132)
h
2 1
1  529
h
2
1  23
h
2

Da expressão acima, podemos obter 2 valores de h. Entretanto, veja que


apenas o valor positivo nos interessa, pois h é o valor de uma altura. Portanto,

1  23
h  11
2

Portanto, o retângulo maior tem altura igual a 11cm e base igual a 12cm (1cm
a mais, como diz o enunciado). Seu perímetro, que é a soma do comprimento dos
seus lados, será:

P  12  11  12  11  46cm

Resposta: B.

16. CEPERJ – SEE/RJ – 2009) Julgue o item abaixo:

III – Um aluno desenhou, com todo cuidado, dois segmentos perpendiculares, com
uma extremidade comum, medindo 27cm e 41cm. Em seguida, uniu as
extremidades dos segmentos e mediu cuidadosamente o terceiro lado do triângulo
formado, encontrando exatamente 49cm. É correto concluir que o triângulo, de lados
27cm, 41cm e 49cm, é um triângulo retângulo.

RESOLUÇÃO:

Para todo triângulo retângulo com lados A, B e C, onde C é a hipotenusa e A


e B os catetos, o teorema de Pitágoras diz que:

C 2  A2  B 2

Se o triângulo do enunciado for retângulo, a hipotenusa será 49cm (pois ela é


sempre o maior lado), sendo 27cm e 41cm as medidas dos catetos. Vamos
substituir na fórmula acima e verificar se a igualdade se mantém. Caso afirmativo,
temos um triângulo retângulo:

P A L
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P A L A
492  272  412

2401  729  1681

2401  2410

Observe que chegamos a um absurdo (2401 = 2410). Isso significa que o


triângulo desenhado pelo aluno não é retângulo, pois não obedece ao teorema de
Pitágoras.

Resposta: E (errado).

17. CEPERJ – SEE/RJ – 2009) O triângulo retângulo ABC da figura abaixo tem
catetos AB = 8 e AC = 6. Pelo ponto M, médio da hipotenusa, traçou-se o segmento
MN perpendicular a BC. O segmento AN mede:

a) 7/4

b) 2

c) 9/4

d) 5/2

e) 11/4

RESOLUÇÃO:

Inicialmente, sendo 6 e 8 os catetos do triângulo ABC, podemos achar a


medida de sua hipotenusa com auxílio do Teorema de Pitágoras:

h 2  6 2  82
h 2  36  64
h 2  100
h  10

P A L
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P A L A
Veja que o segmento MN é perpendicular à hipotenusa BC, isto é, há um
ângulo reto entre MN e MB. Portanto, MNB também é um triângulo retângulo. O
exercício disse ainda que o ponto M encontra-se na metade da hipotenusa BC.
Como BC mede 10, então o segmento MB mede 5.

Note que o ângulo MBN (do triângulo MNB) é igual ao ângulo CBA (do
triângulo ABC). Além disso, ambos os triângulos possuem um ângulo reto. Portanto,
podemos concluir que os ângulos do triângulo MNB são iguais aos do triângulo
ABC, isto é, esses dois triângulos são semelhantes. Precisamos apenas “desvirar” o
triângulo MNB para poder compará-los melhor. Veja isso na figura abaixo:

Note que eu já coloquei no desenho as medidas que o enunciado deu, bem


como aquelas que descobrimos até aqui. Como o exercício pede a medida de AN
no triângulo original, veja que AN = AB – NB (observe na figura original). Já temos
AB, faltando apenas descobrir a medida NB. Dado que os triângulos acima são
semelhantes, podemos montar a seguinte proporção:

10 NB

8 5

portanto,

10  5  8  NB
50 25
NB  
8 4

Com isso, podemos calcular o valor de AN:

AN = AB – NB

P A L
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P A L A
25 32  25 7
AN  8   
4 4 4

Resposta: A.

18. FCC – PREF. SÃO GONÇALO – 2011 Adaptada) Uma caixa d’água tem 2,4m3
de volume. A caixa está vazia, e uma torneira começa a enchê-la a uma razão
constante de 15 litros por minuto. O tempo em que a torneira deve ficar aberta para
que a caixa fique cheia é de:
a) 2 horas
b) 2 horas e 20 minutos
c) 2 horas e 40 minutos
d) 3 horas
e) 3 horas e 30 minutos

RESOLUÇÃO:

Veja que o volume da caixa está em metros cúbicos, enquanto a vazão


(quantidade de água que jorra da torneira por minuto) está em litros. Devemos
trabalhar com apenas 1 unidade. Neste caso, vamos transformar 2,4m 3 em litros.
Veja:

1m3------------------------------------------1000 litros

2,4m3-------------------------------------------X litros

1 X  2,4  1000
X  2400litros

Agora sim, observe que a torneira é capaz de encher 15 litros em 1 minuto.


Para calcular o tempo que ela leva para encher 2400 litros, usamos a regra de três
abaixo:

15 litros ---------------------------------------- 1 minuto

2400 litros ------------------------------------ T minutos

15  T  2400  1
2400
T   160min.
15

P A L
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P A L A
Portanto, a torneira leva 160 minutos para encher a caixa. Entretanto, as
respostas estão em horas e minutos. Sabemos que 60 minutos correspondem a 1
hora, 120 minutos a 2 horas, e 180 minutos a 3 horas. Portanto, temos 2 horas e
mais 40 minutos (letra C).

Resposta: C.

19. FCC – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) O terreno de um pequeno sítio tem a
forma do polígono ABCDE da figura abaixo, cujos ângulos A, B e C são retos.

Sabendo que AE = 60m, AB = 50m, BC = 140m e CD = 70m, a área desse terreno,


em metros quadrados, é:

a) 7800
b) 8000
c) 8400
d) 8800
e) 9200

RESOLUÇÃO:

Observe que podemos dividir a área do terreno em 1 retângulo ABCX (veja o


ponto X abaixo) e um triângulo retângulo DEX:

P A L
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P A L A

Colocando na figura as medidas dadas pelo enunciado, temos:

Com isso, podemos calcular o tamanho do segmento EX. Note que o


segmento AX deve ter a mesma medida do BC (140), pois trata-se de um retângulo.
Assim, EX = AX – AE = 140 – 60 = 80.

Da mesma forma, veja que CX tem o mesmo tamanho de AB (50). Portanto,


DX = CD – CX = 70 – 50 = 20.

Portanto, temos o retângulo ABCX com base = 140 e altura = 50; e um


triângulo com base EX = 80 e altura DX = 20. Calculando a área de ambos, temos:

Aretângulo  b  h  140  50  7000m 2

b  h 80  20
Atriângulo    800m 2
2 2

Portanto, a área total do terreno é a soma dessas duas, isto é, 7800m 2.

P A L
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P A L A
Resposta: A.

20. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2012) Rogério e Marcelo treinaram corrida em uma


praça quadrada de 90m de lado.

Rogério percorreu o contorno da praça, dando 7 voltas completas nela. Marcelo


correu sobre a diagonal, ida e volta, 10 vezes. Considere 2  1,41.

Então:

A) Rogério percorreu aproximadamente 10m a mais que Marcelo.

B) Marcelo percorreu aproximadamente 18m a mais que Rogério.

C) Rogério percorreu aproximadamente 32m a mais que Marcelo.

D) Marcelo percorreu aproximadamente 44m a mais que Rogério.

E) Marcelo e Rogério percorreram distâncias iguais.

RESOLUÇÃO:

Rogério deu 7 voltas na praça, isto é, percorreu o perímetro do quadrado 7


vezes. O perímetro de um quadrado de lado 90 é a soma 90 + 90 + 90 + 90 = 360
metros. Portanto, Rogério percorreu 7 x 360 = 2520 metros.

Já Marcelo percorreu 10 vezes a diagonal do quadrado. Veja que a diagonal


e mais dois lados do quadrado formam o triângulo retângulo abaixo:

P A L
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P A L A
Para calcular a medida da diagional D, podemos usar a fórmula de Pitágoras:

D 2  90 2  902

D 2  2  90 2

D  2  902

D  90 2

Como o enunciado disse que 2  1,41, temos:

D  90  1,41  126,9

Se Marcelo percorreu 10 vezes a diagonal, tanto na ida quanto na volta, ele


percorreu ao todo 10 x 126,9 + 10 x 126,9 = 2538 metros.

Assim, vemos que Marcelo percorreu 18 metros a mais que Rogério.

Resposta: B

21. FGV – PGM/RJ – 2004) A área indicada entre duas retas da figura corresponde
a:

A) 8,50 m²
B) 7,45 m²
C) 6,25 m²
D) 5,85 m²
RESOLUÇÃO:
Observe que temos dois triângulos retângulos, que marquei abaixo:

P A L
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P A L A

A área hachurada é igual à subtração entre as áreas desses dois triângulos.


Veja que ambos possuem base b = 5. O maior possui altura h = 5, e o menor possui
altura h = 2,5. Portanto, suas áreas são:
bh 55
Amaior    12,5
2 2
b  h 5  2,5
Amenor    6,25
2 2
Assim, Amaior – Amenor = 12,5 – 6,25 = 6,25.
Resposta: C

22. FGV – PGM/RJ – 2004) O volume, em m³ ,da caixa d’água representada na


figura é de:

A) 5,28
B) 4,71
C) 3,82
D) 3,00
RESOLUÇÃO:
Temos um cilindro com altura h = 1,5m e diâmetro da base d = 2m. Portanto,
o raio da base é r = 1m.

P A L
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P A L A
A área da base, que é um círculo, é:
Ab   r 2    12
Usando a aproximação   3,14 , temos:

Ab  3,14  12  3,14m 2
Multiplicando a área da base pela altura, temos o volume do cilindro:
V = Ab x h = 3,14 x 1,5 = 4,71m3
Resposta: B

23. FGV – BESC – 2004) Quantos mililitros há em um milímetro cúbico?


(A) 103
(B) 1
(C) 10−3
(D) 10−6
(E) 10−9
RESOLUÇÃO:
Aqui devemos começar nos lembrando que 1 litro equivale a 1 decímetro
cúbico:
1 litro -------------------------- 1dm3
Sabemos também que 1 litro equivale a 1000 mililitros (1000ml). Fazendo
essa substituição na relação acima, temos:
1000ml -------------------------- 1dm3
Por outro lado, 1dm3 equivale a 1000cm3, que equivale a 1.000.000mm3.
Fazendo essa substituição na relação acima, temos:
1000ml -------------------------- 1000000mm3
ou melhor,
103ml ---------------------106mm3
Igualando essas duas grandezas, temos:
103ml = 106mm3
Como o enunciado pede o equivalente a 1mm3, podemos dividir ambos os
lados da equação acima por 106. Veja:
103 ml  106 mm3
103 106
6
ml  6
mm3
10 10
10 ml  1mm3
3

P A L
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P A L A
Portanto, 1mm3 equivale a 10-3ml.
Resposta: C

24. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) A área de uma circunferência com diâmetro de


20cm vale, em cm2:

A) 40

B) 800

C) 100

D) 200

E) 400

RESOLUÇÃO:

Se o diâmetro é 20cm, então o raio é R = 20/2 = 10cm. A área é:

Área = R2 = x 102 = 100 cm2

Resposta: C

25. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Uma piscina com 5 metros de comprimento, 2


metros de largura e 1 metro de altura possui uma capacidade total de
armazenamento de água, em litros, equivalente a:

A) 500

B) 1.000

C) 2.000

D) 5.000

E) 10.000

RESOLUÇÃO:

Observe que esta piscina corresponde a um paralelepípedo, cujo volume é


dado pela multiplicação de suas dimensões:

V = 5 x 2 x 1 = 10m3

P A L
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P A L A
Para converter para litros, basta lembrar que 1 litro = 1 dm 3. Portanto,

10m3 = 10.000dm3 = 10.000 litros

Resposta: E

26. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe o triângulo a seguir:

O ângulo vale:

A) 30o

B) 35o

C) 40o

D) 45o

E) 50o

RESOLUÇÃO:

Aqui basta lembrar que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual
a 180 graus. Isto é,

180 = 60 + 75 +

= 180 – 60 – 75 = 45º

Resposta: D

27. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Um programa de computador foi executado


durante 2 horas, 20 minutos e 40 segundos. O tempo total, em segundos, dessa
execução correspondeu a:

A) 5840

B) 6420

C) 7280

P A L
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P A L A
D) 8440

E) 9260

RESOLUÇÃO:

Sabemos que 2 horas correspondem a 2 x 60 minutos = 120 minutos que, por


sua vez, correspondem a 120 x 60 segundos = 7200 segundos.

Já 20 minutos correspondem a 20 x 60 = 1200 segundos.

Assim, 2horas, 20 minutos e 40 segundos correspondem a:

7200 + 1200 + 40 = 8440 segundos

Resposta: D

28. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) A razão entre a área e o perímetro de uma


circunferência de

raio R vale:

A) R/ 

B)  /2

C)  R/2

D) 2R

E) R/2

RESOLUÇÃO:

A área de uma circunferência é  R2, enquanto o seu comprimento


(perímetro) é de 2  R.
Assim, a razão entre a área e o perímetro é:
Área/Perímetro = (  R2) / (2  R) = R/2
Resposta: E

29. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Uma praça circular tem 120m de diâmetro. Se
um atleta deu 8 voltas completas nela, ele percorreu, aproximadamente:

a) 1,5km

P A L
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P A L A
b) 2km

c) 2,5km

d) 3km

e) 3,5km

RESOLUÇÃO:

Se a praça tem 120m de diâmetro, o seu raio é r = 120 / 2 = 60m. O


comprimento de uma volta nesta circunferência é dado por:

C  2    r  2    60  120 metros

Utilizando a aproximação   3,14 , temos o comprimento:

C  120  3,14 =376,8metros

Se o atleta deu 8 voltas completas, a distância total percorrida por ele foi de:

8 x 376,8 = 3014,4 metros

Ou seja, aproximadamente 3 quilômetros.

Resposta: D

30. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Em uma marmoraria, o preço da bancada de


granito para pia de cozinha é proporcional ao peso da peça. Sabe-se que uma peça
de granito de 1,6m de comprimento, 0,5m de largura e 3cm de espessura custa
R$1200,00. Então, uma outra peça do mesmo granito com 2,0m de comprimento,
0,6m de largura e 2cm de espessura custará:

A) R$1200,00

B) R$1280,00

C) R$1350,00

D) R$1440,00

P A L
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P A L A
E) R$1500,00

RESOLUÇÃO:

Observe que as bancadas são, simplesmente, paralelepípedos. O volume é


dado pela multiplicação entre largura, altura e comprimento, ou seja:

Volume da primeira bancada = 1,6 x 0,5 x 0,03 = 0,024m 3

Volume da segunda bancada = 2 x 0,6 x 0,02 = 0,024m 3

Como ambas as bancadas tem o mesmo volume, é de se supor que elas


possuem o mesmo peso. E como o preço é proporcional ao peso, então ambas
devem possuir também o mesmo preço: 1200 reais.

Resposta: A

31. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) No plano cartesiano da figura abaixo, cada


quadradinho tem 1cm de lado. Uma linha poligonal começa no ponto A = (0, 0),
mantém o padrão que a figura mostra, e termina no ponto B = (167, 56).

O comprimento da linha poligonal AB é de:

A) 327cm

B) 329cm

C) 331cm

D) 333cm

P A L
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P A L A
E) 335cm

RESOLUÇÃO:

Observe o trecho destacado na figura a seguir:

Repare que este trecho é formado por 3 segmentos verticais e 3 segmentos


horizontais, totalizando 6 segmentos. Como cada segmento mede 1cm, ao todo este
trecho tem 6cm.

Note ainda que este segmento começa na posição (2, 0), isto é, posição 2 do
eixo horizontal e posição 0 do eixo vertical. E termina na posição (5, 1). Observe
que, ao percorrer um trecho como este, nós caminhamos 3 posições para a direita e
1 posição para cima. A partir da posição (2, 0), para chegar na posição (167, 56) é
preciso caminhar 165 casas para a direita e 56 casas para cima.

Como em cada trecho (como o destacado) percorremos 3 casas para a


direita, para percorrer 165 casas são necessários 165 / 3 = 55 trechos. Ao final
destes 55 trechos, chegaremos à posição horizontal 2 + 165 = 167, como
pretendido. Mas como em cada trecho percorrido deslocamos apenas 1 posição
para cima, ao final de 55 trechos teremos deslocado 55 posições para cima,
chegando à posição 0 + 55 = 55. Entretanto, repare no segmento final de cada
trecho:

P A L
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P A L A

Trata-se de um segmento vertical, que diminui 1 posição na vertical, sem,


entretanto, alterar a posição horizontal. Como nosso objetivo é a posição vertical 56,
basta não percorrermos o último segmento do 55º trecho!

Portanto, a nossa linha completa possui 54 trechos completos, 1 trecho


incompleto (sem o último segmento, ou seja, com apenas 5 dos 6 segmentos) e
mais os 4 segmentos do início (destacados abaixo) que não contabilizamos ainda:

O número de segmentos é, portanto, 54 x 6 + 5 + 4 = 333, de modo que a


linha tem 333cm de comprimento.

Resposta: D

32. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Em um jardim, um canteiro é formado por 9


quadrados juntos, como na figura a seguir:

P A L
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P A L A

Sabendo que o perímetro do canteiro é de 120m, então a área do canteiro em


metros quadrados é igual a:

A) 252

B) 300

C) 324

D) 360

E) 396

RESOLUÇÃO:

Percorra o perímetro do canteiro. Você deve passar por cima de 20 lados dos
quadrados que compõem a figura. Sendo “L” o tamanho deste lado, o perímetro é
simplesmente:

Perímetro = 20 x L

Como foi dito que o perímetro é de 120m, temos:

120 = 20L

L = 6m

Se cada quadrado possui lado medindo 6m, a área de cada um deles será de
62 = 36m2. Como o canteiro é composto por 9 quadrados, a sua área total será:

Área total = 9 x 36 = 324m2

Resposta: C

P A L
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P A L A
33. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Um cubo de prata maciça com 4cm de aresta
vale hoje R$1600,00 no mercado de metais. Então um cubo de prata maciça com
5cm de aresta valerá:

A) R$2000,00

B) R$2500,00

C) R$2875,00

D) R$3125,00

E) R$3465,00

RESOLUÇÃO:

O volume de um cubo cuja aresta mede “a” é V = a3. Portanto, o cubo cuja
aresta mede a = 4cm tem o volume V = 43 = 64cm3. Já o cubo cuja aresta mede a =
5cm tem o volume V = 53 = 125cm3.

É de se supor que, quanto maior o volume do cubo de prata, maior será o


seu valor. Portanto, temos a regra de três:

64cm3 ------------------- 1600 reais

125cm3 ---------------- X reais

64X = 125 x 1600

X = 3125 reais

Resposta: D

34. ESAF – AFT – 2003) Fernando, João Guilherme e Bruno encontram-se


perdidos, uns dos outros, no meio da floresta. Cada um está parado em um ponto,
gritando o mais alto possível, para que os outros possam localizá-lo. Há um único
ponto em que é possível ouvir simultaneamente Fernando e Bruno, um outro único
ponto (diferente daquele) em que é possível ouvir simultaneamente Bruno e João
Guilherme, e há ainda um outro único ponto (diferente dos outros dois) em que é
possível ouvir simultaneamente João Guilherme e Fernando. Bruno encontra-se, em
linha reta, a 650 metros do ponto onde se encontra Fernando. Fernando, por sua

P A L
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P A L A
vez, está a 350 metros, também em linha reta, do ponto onde está João Guilherme.
Fernando grita o suficiente para que seja possível ouvi-lo em qualquer ponto até
uma distância de 250 metros de onde ele se encontra. Portanto, a distância em linha
reta, em metros, entre os pontos em que se encontram Bruno e João Guilherme é:
a) 650
b) 600
c) 500
d) 700
e) 720
RESOLUÇÃO:
Veja na figura abaixo os 3 rapazes. Os círculos em torno deles representa o
alcance da voz de cada um. Repare que já marquei no desenho as distâncias entre
Bruno e Fernando (650m) e entre Fernando e João Guilherme (350m), dadas no
enunciado. Os círculos se tocam em um único ponto, pois o enunciado mesmo disse
que só é possível ouvir dois rapazes em pontos únicos:

O alcance da voz de Fernando é de 250m. Isto significa que o círculo em


torno dele tem raio de 250m. Como a distância de Fernando a João Guilherme é de
350m, então o círculo em torno de João Guilherme tem raio de 350 – 250 = 100m.
Da mesma forma, como a distância entre Bruno e Fernando é de 650m,
então o círculo em torno de Bruno tem raio de 650 – 250 = 400m.
Logo, a distância entre Bruno e João Guilherme é de 400 + 100 = 500m.

P A L
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P A L A
R C

35. ESAF – ATRFB – 2009) Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de

90 graus uma com a outra. Qual é o valor mais próximo da distância cartesiana
entre um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do cruzamento e outro
que se encontra na outra estrada a 4 km do mesmo cruzamento?

a) 5 km.

b) 4 km.

c) 4 2 km.

d) 3 km.

e) 5 2 km.

RESOLUÇÃO:
Veja na figura abaixo um desenho simplificado das duas entradas, que são
perpendiculares entre si (formam um ângulo de 90º):

Repare que podemos formar um triângulo retângulo, ligando os carros (linha


pontilhada). A distância entre os carros é justamente a hipotenusa, e a distância
entre cada carro e o cruzamento são os catetos deste triângulo. O teorema de
Pitágoras nos diz que:
Distância2 = 32 + 42
Distância2 = 9 + 16 = 25
Portanto,

P A L
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P A L A
Distância = 5km
Resposta: A

36. ESAF – ATRFB – 2009) Sejam X, Y e Z três pontos distintos de uma reta. O
segmento XY é igual ao triplo do segmento YZ. O segmento XZ mede 32
centímetros. Desse modo, uma das possíveis medidas do segmento XY, em
centímetros, é igual a:
a) 27
b) 48
c) 35
d) 63
e) 72
RESOLUÇÃO:
Observe que os pontos X, Y e Z não precisam estar necessariamente nessa
ordem na reta. Assim, podemos ter, por exemplo:

Ou

Ou

Sabemos que XY = 3 YZ, e XZ = 32cm. No primeiro desenho acima, repare


que:
XZ = XY + YZ
Assim, como XZ = 32,
32 = XY + YZ
E como XY = 3 YZ,
32 = 3 YZ + YZ

P A L
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P A L A
YZ = 8
XY = 3 x 8 = 24
Assim, uma das possíveis medidas de XY é 24cm, porém esta não é uma
alternativa de resposta. Vejamos as demais.
Na segunda figura, repare que XY é menor que YZ. Logo, é impossível
atender a condição XY = 3 YZ. Podemos descartá-la.
Na terceira figura,
YZ + XZ = XY
YZ + 32 = XY
YZ + 32 = 3 YZ
YZ = 16
Logo,
XY = 3 x 16 = 48
Temos esta resposta na letra B.
Resposta: B

37. FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012 ) Um campo retangular teve suas duas
medidas, comprimento e largura, aumentadas em 20% cada uma. A área desse
campo aumentou em:
(A) 50%
(B) 44%
(C) 40%
(D) 36%
(E) 20%
RESOLUÇÃO:
Sendo C o comprimento e L a largura do campo, a área inicial era de:
A=CxL

Aumentando em 20% cada dimensão, elas passam a ser iguais a 1,20xC e


1,20xL, respectivamente, e a nova área passa a ser:
Afinal = 1,20xCx1,20xL
Afinal = 1,44xCxL
Afinal = 1,44xA

P A L
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P A L A
A última equação mostra que a área final é 44% maior que a inicial.
RESPOSTA: B

38. FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012 ) Em um triângulo retângulo, a hipotenusa é o


triplo do menor cateto. A razão entre o maior e o menor cateto, nessa ordem, é:
(A) 2
(B) 3
(C) 2
(D) 2 2

(E) 2 3
RESOLUÇÃO:
Sendo M o maior cateto e m o menor cateto, a hipotenusa é igual a 3m. Na
fórmula de pitágoras:
M2 + m2 = (3m)2
M2 + m2 = 9m2
M2 = 8m2
M2 / m2 = 8
M
 8
m
M
 42
m
M
2 2
m
RESPOSTA: D

39. FGV – TJ/AM – 2013) Abel, Bruno, Carlos, Diogo, Elias e Fernando estão,
respectivamente, sobre os vértices A, B, C, D, E e F de um hexágono regular,
dispostos nessa ordem e no sentido horário. Sejam a, b, c, d e e as distâncias de
Fernando, respectivamente, a Abel, Bruno, Carlos, Diogo e Elias, então é correto
afirmar que
(A) a = b = c = d =e
(B) a < b < c < d < e = 2a
(C) a = e < b= d < c = 2a

P A L
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P A L A
(D) a = b < d= e < c = 2a
(E) a = c < b= d < e = 2a
RESOLUÇÃO:
Veja na figura abaixo o hexágono, e as distâncias de Fernando a cada um
dos colegas. Repare que “a” e “e” são lados do hexágono, e “b”, “c” e “d” são
diagonais do hexágono. A maior delas é “c”, e “b” e “d” são iguais:

Portanto, temos a ordem a = e < b = d < c. Isso já nos permitiria marcar a


alternativa C. Mas veja que ela termina afirmando que c = 2a. Para comprovarmos
isso, basta observar que um hexágono regular é formado por 6 triângulos
equiláteros:

Na figura acima fica fácil ver que o segmento “c” é formado por 2 segmentos
de medida igual a “a”.
RESPOSTA: C

P A L
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P A L A
***************************

Pessoal, por hoje é só!!

Vemo-nos no próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima - www.facebook.com/ProfessorArthurLima

P A L
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P A L A
3. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

1. Exercício de fixação) Efetue as conversões de unidades solicitadas:

a) 5litros para m3

b) 10dam em cm

c) 40hm2 em km2

d) 2 dias em minutos

e) 36 horas em dias

f) 150 milissegundos em segundos

g) 36o em radianos


h) rad em graus
4

3
i) rad em graus
2

j) 0o em radianos

l) 20 cm3 em m3

m) 15dag em hg

2. FGV - CODESP/SP - 2010) Antônio, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo estão,


respectivamente, sobre os vértices A, B, C, D e E de um pentágono regular, onde os
vértices aparecem nessa ordem no sentido horário. Em determinado momento,
Bernardo, Caetano, Dário e Eduardo caminham em linha reta até Antônio. Sendo b,
c, d e e as distâncias percorridas, respectivamente, por Bernardo, Caetano, Dário e
Eduardo, tem-se que:
a) b = c = d = e
b) b<c=d<e
c) b=e<c=d
d) c<b=e<d
e) c=d<b=e

3. FGV - MEC - 2008)

P A L
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P A L A

A figura ilustra um triângulo ABC, cujo ângulo B mede . Analise as afirmativas a


seguir:
I. mantendo-se os valores dos ângulos A e B e reduzindo-se o lado AB à metade do
seu tamanho, reduzir-se-á o lado AC também à metade.
II. mantendo-se o tamanho do lado AB e o valor do ângulo A e dobrando-se o valor
do ângulo B, o tamanho do lado AC dobrará.
III. dobrando-se as medidas de todos os lados do triângulo, dobrar-se-á também a
medida do ângulo B.
São sempre verdadeiras somente:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III

4. FGV – CODESP/SP – 2010) Um contêiner tipo Dry Box 40 pés tem medidas
internas aproximadas de 12,03m x 2,28m x 2,34m e suporta uma carga máxima de
26527kg. Há uma carga com grande quantidade de caixas rígidas, que podem ser
empilhadas, com dimensões externas de 1,70m x 0,70m x 1,10m e pesando 650kg
cada uma. O número máximo dessas caixas que podem ser colocadas em um
contêiner tipo Dry Box 40 pés, atendendo a suas especificações de carga, é:
a) 39
b) 38
c) 40
d) 42
e) 41

P A L
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P A L A
5. FGV – CAERN – 2010) Observe a sequência de figuras. Da 1ª para a 2ª figura,
houve um giro no sentido horário. Da 2ª para a 3ª, houve um giro no sentido anti-
horário. E assim por diante, alternando um giro horário com um giro anti-horário.

Para manter o padrão da construção, a próxima figura deve ser:

6. FGV – CAERN – 2010)

A figura acima ilustra um quadrado de vértices A, C, E e G. Os pontos B, D, F e H


são os pontos médios, respectivamente, dos lados AC, CE, EG e GA. O ponto J

P A L
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P A L A
está no centro do quadrado. Com base nessas informações, analise as afirmativas a
seguir:

I. A região ocupada pelo triângulo BCD é igual à região ocupada pelo triângulo FGH

II. A região ocupada pelo pentágono BDEGH é igual à região ocupada pelo
quadrado BDFH

III. A região ocupada pelo hexágono ABDEFH é igual à metade da região ocupada
pelo quadrado ACEG.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta

b) se somente a afirmativa II estiver correta

c) se somente a afirmativa III estiver correta

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

7. FGV – MEC – 2008)

A figura ilustra uma caixa com 2 dm de altura, cuja abertura tem 3dm x 4dm. Abaixo,
estão ilustrados 3 sólidos:

P A L
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P A L A

Dos sólidos apresentados, cabe(m) totalmente na caixa somente:

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) II e III

8. FGV – MEC – 2008) Uma circunferência de centro em O está inscrita em um


quadrado de vértices A, B, C e D, como ilustrado. P, Q e R são pontos em que a
circunferência toca o quadrado.

Com relação à figura, analise as afirmativas a seguir:

I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do que a metade


da área total do quadrado.

II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado do quadrado.

P A L
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P A L A
III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais curto do que o
feito por sobre os lados do quadrado.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta

b) se somente a afirmativa II estiver correta

c) se somente a afirmativa III estiver correta

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

9. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008) A figura abaixo mostra um triângulo ABC e o


ponto D sobre o lado AC.

Sabendo que AB = BC = CD e que o ângulo DBA = 18º, então o ângulo CBD mede:

a) 58º

b) 60º

c) 62º

d) 64º

e) 66º

10. FGV – PREF. CAMPINAS – 2008) A figura ilustra um triângulo eqüilátero.

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P A L A

Todas as alternativas abaixo apresentam figuras geométricas que podem ser


formadas com 6 triângulos idênticos ao apresentado, EXCETO:

11. FCC – DNOCS – 2010) No triângulo ABC representado na figura abaixo, os


segmentos BT e CT dividem os respectivos ângulos internos dos vértices B e C
em partes iguais.

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Se o ângulo do vértice A mede 80o, a medida  do ângulo assinalado é igual a:

a) 110o

b) 120o

c) 130o

d) 140o

e) 150o

12. FCC – METRÔ/SP – 2010) Num triângulo ABC o lado AB mede 16cm. Por um
ponto D, pertencente a AB e situado a 10cm de A, traça-se uma paralela a BC que

intercepta AC em E. Se AE = 8cm, então a medida de EC , em centímetros, é:

a) 4,0

b) 4,2

c) 4,4

d) 4,6

e) 4,8

13. FCC – MPE/RS – 2010) A figura mostra um terreno retangular de largura 60m.

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Se a área da região destacada na figura corresponde a 30% da área do terreno,


então a medida x vale:

a) 3m

b) 6m

c) 10m

d) 12m

e) 15m

14. FCC – PREF. SP – 2009) Na figura abaixo, admita que ABCD é retângulo e os
segmentos de reta BX e DX são congruentes.

Considere as afirmações abaixo:

I. O ângulo ABD é congruente ao ângulo BDX por serem alternos internos


determinados por paralelas

II. O ângulo BDX é congruente ao ângulo DBX por serem ângulos da base de um
triângulo isósceles

III. O ângulo ABD é congruente ao ângulo DBX em decorrência das afirmações I e II

IV. O ângulo XBC é necessariamente congruente ao ângulo ABD em decorrência da


afirmação III.

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São verdadeiras APENAS as afirmações:

a) I, II e III

b) I e II

c) II, III e IV

d) I e IV

e) III e IV

15. FCC – SEE/SP – 2010) Observe os dois retângulos desenhados abaixo.

A base do retângulo maior mede 1cm a mais do que a medida de sua altura. Se a
área da parte escura da figura é igual a 126cm2, o perímetro do retângulo maior é,
em cm, igual a:

a) 34

b) 46

c) 48

d) 60

e) 63

16. CEPERJ – SEE/RJ – 2009) Julgue o item abaixo:

III – Um aluno desenhou, com todo cuidado, dois segmentos perpendiculares, com
uma extremidade comum, medindo 27cm e 41cm. Em seguida, uniu as
extremidades dos segmentos e mediu cuidadosamente o terceiro lado do triângulo
formado, encontrando exatamente 49cm. É correto concluir que o triângulo, de lados
27cm, 41cm e 49cm, é um triângulo retângulo.

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17. CEPERJ – SEE/RJ – 2009) O triângulo retângulo ABC da figura abaixo tem
catetos AB = 8 e AC = 6. Pelo ponto M, médio da hipotenusa, traçou-se o segmento
MN perpendicular a BC. O segmento AN mede:

a) 7/4

b) 2

c) 9/4

d) 5/2

e) 11/4

18. FCC – PREF. SÃO GONÇALO – 2011 Adaptada) Uma caixa d’água tem 2,4m3
de volume. A caixa está vazia, e uma torneira começa a enchê-la a uma razão
constante de 15 litros por minuto. O tempo em que a torneira deve ficar aberta para
que a caixa fique cheia é de:
a) 2 horas
b) 2 horas e 20 minutos
c) 2 horas e 40 minutos
d) 3 horas
e) 3 horas e 30 minutos

19. FCC – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) O terreno de um pequeno sítio tem a
forma do polígono ABCDE da figura abaixo, cujos ângulos A, B e C são retos.

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Sabendo que AE = 60m, AB = 50m, BC = 140m e CD = 70m, a área desse terreno,


em metros quadrados, é:

a) 7800
b) 8000
c) 8400
d) 8800
e) 9200

20. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2012) Rogério e Marcelo treinaram corrida em uma


praça quadrada de 90m de lado.

Rogério percorreu o contorno da praça, dando 7 voltas completas nela. Marcelo


correu sobre a diagonal, ida e volta, 10 vezes. Considere 2  1,41.

Então:

A) Rogério percorreu aproximadamente 10m a mais que Marcelo.

B) Marcelo percorreu aproximadamente 18m a mais que Rogério.

C) Rogério percorreu aproximadamente 32m a mais que Marcelo.

D) Marcelo percorreu aproximadamente 44m a mais que Rogério.

E) Marcelo e Rogério percorreram distâncias iguais.

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21. FGV – PGM/RJ – 2004) A área indicada entre duas retas da figura corresponde
a:

A) 8,50 m²
B) 7,45 m²
C) 6,25 m²
D) 5,85 m²

22. FGV – PGM/RJ – 2004) O volume, em m³ ,da caixa d’água representada na


figura é de:

A) 5,28
B) 4,71
C) 3,82
D) 3,00

23. FGV – BESC – 2004) Quantos mililitros há em um milímetro cúbico?


(A) 103
(B) 1
(C) 10−3
(D) 10−6

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(E) 10−9

24. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) A área de uma circunferência com diâmetro de


20cm vale, em cm2:

A) 40

B) 800

C) 100

D) 200

E) 400

25. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Uma piscina com 5 metros de comprimento, 2


metros de largura e 1 metro de altura possui uma capacidade total de
armazenamento de água, em litros, equivalente a:

A) 500

B) 1.000

C) 2.000

D) 5.000

E) 10.000

26. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe o triângulo a seguir:

O ângulo vale:

A) 30o

B) 35o

C) 40o

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D) 45o

E) 50o

27. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Um programa de computador foi executado


durante 2 horas, 20 minutos e 40 segundos. O tempo total, em segundos, dessa
execução correspondeu a:

A) 5840

B) 6420

C) 7280

D) 8440

E) 9260

28. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) A razão entre a área e o perímetro de uma


circunferência de

raio R vale:

A) R/ 

B)  /2

C)  R/2

D) 2R

E) R/2

29. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Uma praça circular tem 120m de diâmetro. Se
um atleta deu 8 voltas completas nela, ele percorreu, aproximadamente:

a) 1,5km

b) 2km

c) 2,5km

d) 3km

e) 3,5km

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30. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Em uma marmoraria, o preço da bancada de


granito para pia de cozinha é proporcional ao peso da peça. Sabe-se que uma peça
de granito de 1,6m de comprimento, 0,5m de largura e 3cm de espessura custa
R$1200,00. Então, uma outra peça do mesmo granito com 2,0m de comprimento,
0,6m de largura e 2cm de espessura custará:

A) R$1200,00

B) R$1280,00

C) R$1350,00

D) R$1440,00

E) R$1500,00

31. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) No plano cartesiano da figura abaixo, cada


quadradinho tem 1cm de lado. Uma linha poligonal começa no ponto A = (0, 0),
mantém o padrão que a figura mostra, e termina no ponto B = (167, 56).

O comprimento da linha poligonal AB é de:

A) 327cm

B) 329cm

C) 331cm

D) 333cm

E) 335cm

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32. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Em um jardim, um canteiro é formado por 9


quadrados juntos, como na figura a seguir:

Sabendo que o perímetro do canteiro é de 120m, então a área do canteiro em


metros quadrados é igual a:

A) 252

B) 300

C) 324

D) 360

E) 396

33. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Um cubo de prata maciça com 4cm de aresta
vale hoje R$1600,00 no mercado de metais. Então um cubo de prata maciça com
5cm de aresta valerá:

A) R$2000,00

B) R$2500,00

C) R$2875,00

D) R$3125,00

E) R$3465,00

34. ESAF – AFT – 2003) Fernando, João Guilherme e Bruno encontram-se


perdidos, uns dos outros, no meio da floresta. Cada um está parado em um ponto,
gritando o mais alto possível, para que os outros possam localizá-lo. Há um único
ponto em que é possível ouvir simultaneamente Fernando e Bruno, um outro único

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ponto (diferente daquele) em que é possível ouvir simultaneamente Bruno e João
Guilherme, e há ainda um outro único ponto (diferente dos outros dois) em que é
possível ouvir simultaneamente João Guilherme e Fernando. Bruno encontra-se, em
linha reta, a 650 metros do ponto onde se encontra Fernando. Fernando, por sua
vez, está a 350 metros, também em linha reta, do ponto onde está João Guilherme.
Fernando grita o suficiente para que seja possível ouvi-lo em qualquer ponto até
uma distância de 250 metros de onde ele se encontra. Portanto, a distância em linha
reta, em metros, entre os pontos em que se encontram Bruno e João Guilherme é:
a) 650
b) 600
c) 500
d) 700
e) 720

35. ESAF – ATRFB – 2009) Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de

90 graus uma com a outra. Qual é o valor mais próximo da distância cartesiana
entre um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do cruzamento e outro
que se encontra na outra estrada a 4 km do mesmo cruzamento?

a) 5 km.

b) 4 km.

c) 4 2 km.

d) 3 km.

e) 5 2 km.

36. ESAF – ATRFB – 2009) Sejam X, Y e Z três pontos distintos de uma reta. O
segmento XY é igual ao triplo do segmento YZ. O segmento XZ mede 32
centímetros. Desse modo, uma das possíveis medidas do segmento XY, em
centímetros, é igual a:
a) 27
b) 48
c) 35

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d) 63
e) 72

37. FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012 ) Um campo retangular teve suas duas
medidas, comprimento e largura, aumentadas em 20% cada uma. A área desse
campo aumentou em:
(A) 50%
(B) 44%
(C) 40%
(D) 36%
(E) 20%

38. FGV – POLÍCIA CIVIL/MA – 2012 ) Em um triângulo retângulo, a hipotenusa é o


triplo do menor cateto. A razão entre o maior e o menor cateto, nessa ordem, é:
(A) 2
(B) 3
(C) 2
(D) 2 2
(E) 2 3

39. FGV – TJ/AM – 2013) Abel, Bruno, Carlos, Diogo, Elias e Fernando estão,
respectivamente, sobre os vértices A, B, C, D, E e F de um hexágono regular,
dispostos nessa ordem e no sentido horário. Sejam a, b, c, d e e as distâncias de
Fernando, respectivamente, a Abel, Bruno, Carlos, Diogo e Elias, então é correto
afirmar que
(A) a = b = c = d =e
(B) a < b < c < d < e = 2a
(C) a = e < b= d < c = 2a
(D) a = b < d= e < c = 2a
(E) a = c < b= d < e = 2a

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4. GABARITO
01 - 02 C 03 A 04 C 05 B 06 A 07 B
08 D 09 E 10 D 11 C 12 E 13 B 14 A
15 B 16 E 17 A 18 C 19 A 20 B 21 C
22 B 23 C 24 C 25 E 26 D 27 D 28 E
29 D 30 A 31 D 32 C 33 D 34 C 35 A
36 B 37 B 38 D 39 C

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