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Índice

Introdução..........................................................................................................6
O módulo processador PLC-5............................................................................7
Indicadores de diagnósticos do sistema processador........................................................8

Chave seletora de modo ..................................................................................................8


RUN (Allen-Bradley) ou OPR (Metal Leve) .................................................................................... 8

PROG ............................................................................................................................................. 9

REM ............................................................................................................................................... 9

Conectores de comunicação ............................................................................................9


PLC-5/15 e PLC-5/25 ..................................................................................................................... 9

PLC-5/40 e PLC-5/60 ................................................................................................................... 10

PLC-5/40L e PLC-5/60L............................................................................................................... 10

Bateria ..........................................................................................................................11

Grupo de minisseletoras ................................................................................................12


PLC-5/15 e PLC-5/25 ................................................................................................................... 12

PLC-5/40, PLC-5/60, PLC-5/40L e PLC-5/60L ............................................................................ 15

Memória RAM CMOS .................................................................................................16

Fontes de alimentação .....................................................................................17


Chassis de E/S .................................................................................................18
Travas de fixação ..........................................................................................................19

Conexões de E/S...........................................................................................................19

Presilhas de codificação ................................................................................................20

Chaves minisseletoras do chassi....................................................................................20


Seleção das minisseletoras quando é utilizado um processador PLC-5. .......................................... 20

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1
Seleção das minisseletoras quando é utilizado um adaptador de E/S remota. .................................. 21

Seleção da fonte de alimentação....................................................................................21

Módulos de E/S ...............................................................................................22


Endereçamento de hardware............................................................................23
Modos de endereçamento .............................................................................................24
Endereçamento de 2 ranhuras ........................................................................................................ 24

Endereçamento de 1 ranhura.......................................................................................................... 27

Identificação dos pontos de E/S ....................................................................................29

Módulo adaptador de E/S remota 1771-ASB ..................................................30


Introdução.....................................................................................................................30

Indicadores de diagnósticos ..........................................................................................30

Sistema basculante de conexão .....................................................................................31

Configuração das minisseletoras ...................................................................................32


Sem E/S complementar.................................................................................................................. 32

Com E/S complementar................................................................................................................. 32

Configuração de E/S complementar ..............................................................................34

Rede Data Highway Plus (DH+) .....................................................................37


A organização da memória ..............................................................................41
As varreduras do PLC-5 ..................................................................................43
Microprocessadores ......................................................................................................43
Execução do programa .................................................................................................................. 43

Gestão de comunicações................................................................................................................ 43

As transferências de dados binários...............................................................................44

As instruções que manipulam bits e os arquivos de dados associados ............46

2
As instruções tipo relé...................................................................................................46

Os arquivos imagens de entrada e saída (E/S) ...............................................................46


Endereçamento dos arquivos imagens de E/S................................................................................. 48

O arquivo de bits internos .............................................................................................48

As ramificações.............................................................................................................49

A instrução Um Pulso (ONS) ........................................................................................50

A instrução Sempre Falso (AFI) ....................................................................................50

As instruções de temporização e contagem e seus arquivos ............................52


O arquivo temporizador ................................................................................................52

A instrução Temporizador ao Trabalho (TON) ..............................................................53

A instrução Temporizador ao Repouso (TOF) ...............................................................54

A instrução Temporizador Retentivo (RTO)..................................................................55

O arquivo contador .......................................................................................................57

A instrução Contador Crescente (CTU).........................................................................58

A instrução Contador Decrescente (CTD) .....................................................................59

Contador crescente e decrescente..................................................................................60

As instruções de entrada que manipulam palavras e os arquivos de números


inteiros e racionais...........................................................................................62
O arquivo de números inteiros.......................................................................................62

As instruções de comparação ........................................................................................63


A instrução Igualdade (EQU) ........................................................................................................ 63

A instrução Diferença (NEQ) ........................................................................................................ 63

A instrução Maior Que (GRT)....................................................................................................... 63

A instrução Maior ou Igual (GEQ) ................................................................................................ 64

A instrução Menor Que (LES)....................................................................................................... 64

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3
A instrução Menor ou Igual (LEQ)................................................................................................ 64

O arquivo de números racionais ....................................................................................64

A instrução Teste entre Limites (LIM) ..........................................................................65


Exemplos de LIM.......................................................................................................................... 66

As instruções de saída que manipulam palavras..............................................68


A instrução Apagamento (CLR) ....................................................................................68

A instrução Movimentação (MOV)...............................................................................68

A instrução Movimentação com Máscara (MVM) ........................................................68

As instruções de operações aritméticas .........................................................................69


A instrução Soma (ADD) .............................................................................................................. 69

A instrução Subtração (SUB) ........................................................................................................ 70

A instrução Multiplicação (MUL).................................................................................................. 70

A instrução Divisão (DIV)............................................................................................................. 70

A instrução Raiz Quadrada (SQR) ................................................................................................. 70

A instrução Negação (NEG).......................................................................................................... 71

As instruções de operações lógicas ...............................................................................71


A instrução "E" (AND) ................................................................................................................. 72

A instrução "Ou" (OR) .................................................................................................................. 72

A instrução "Ou exclusivo" (XOR) ................................................................................................ 73

A instrução Não (NOT)................................................................................................................. 73

As instruções de saída que manipulam arquivos .............................................75


A instrução Cópia de Arquivo (COP)............................................................................75

A instrução Enchimento de Arquivo (FLL)....................................................................76

As instruções de controle de programa............................................................78


As instruções de salto de programa ...............................................................................78

4
A instrução Salto (JMP) ................................................................................................................ 78

A instrução "Label" (LBL) ............................................................................................................ 78

Descrição das instruções JMP e LBL............................................................................................. 79

As instruções de salto para sub-rotina ...........................................................................79


A instrução Salto para Sub-rotina (JSR) ........................................................................................ 80

A instrução Sub-rotina (SBR)........................................................................................................ 80

A instrução Retorno (RET) ........................................................................................................... 80

Os parâmetros das instruções de salto............................................................................................ 80

Usando parâmetros........................................................................................................................ 81

Arquivos de sub-rotina aninhados .................................................................................................. 82

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Introdução

O objetivo desta apostila é apresentar os componentes da família PLC-5 da Allen-Bradley, seu Hardware e
sua programação, possibilitando ao final do curso adquirir conhecimentos básicos destes equipamentos.

A família é composta por:

Módulo processador


Hardware de E/S


Fontes de alimentação


Software de programação executável em microcomputadores PC.

6
O módulo processador PLC-5

O módulo processador PLC-5 tem as seguintes características:




Indicadores de diagnósticos do sistema processador




Chave seletora de modo




Conectores de comunicação


Bateria


Conjunto de minisseletoras


Memória RAM CMOS

PLC-5/15 e PLC-5/25 PLC-5/40 e PLC-5/60 PLC-5/40L e PLC-5/60L

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Indicadores de diagnósticos do sistema processador

O módulo processador tem vários leds indicadores de diagnósticos que indicam operação normal e
condições de erro do sistema processador. Os indicadores são:


BATT (vermelho) - Indica quando a bateria do processador está fraca.




PROC (verde/vermelho) - Indica se o processador está operando normalmente ou se apresenta


alguma falha.


FORCE (laranja) - Indica presença de forçamento.




COMM (verde/vermelho) - Indica se há comunicação entre o processador e a rede Data


Highway Plus no PLC-5/15 e PLC-5/25 e o "status" de comunicação do canal 0 no PLC-5/40 e
PLC-5/60.


REM I/O (verde/vermelho) - Indica a existência ou não de racks de E/S remotas e eventuais
condições de falha nos racks (só para o PLC-5/15 e PLC-5/25).


ADPT (verde) - Indica o modo de operação do módulo processador, ou seja, como adaptador
ou como controlador (só para o PLC-5/15 e PLC-5/25).


A (verde/vermelho) - Indica o "status" do canal A correspondente (só para o PLC-5/40 e PLC-


5/60).


B (verde/vermelho) - Indica o "status" do canal B correspondente (só para o PLC-5/40 e PLC-


5/60).

Consulte o item Manutenção dos processadores no final desta apostila para ajuda no diagnóstico de
falhas do processador.

Chave seletora de modo

Uma chave seletora de modo de três posições na parte frontal do módulo processador permite
selecionar um dos três modos de operação:

RUN (Allen-Bradley) ou OPR (Metal Leve)

Em modo operação, o processador executa a varredura do programa. É possível forçar entradas e


saídas e salvar o programa para o disco. As saídas reais ficam habilitadas.

Não é possível criar ou excluir arquivos de programa ou dados, ou mudar os modos de operação
através do terminal de programação quando a chave está selecionada neste modo.

8
PROG

Em modo programa, as saídas ficam desabilitadas e o processador não executa a varredura do


programa.

É possível criar, modificar e excluir arquivos de programa ou arquivos de dados.

Não é possível mudar os modos de operação através do terminal de programação quando a chave
está selecionada no modo programação.

REM

Em modo remoto é possível mudar os modos de funcionamento entre operação, programa e teste,
utilizando-se o terminal de programação. A tabela a seguir descreve os modos remotos.

Operação As saídas reais estão habilitadas.


remoto É possível salvar e carregar arquivos assim como executar edição "on line".
Programa Idêntico ao modo PROG.
remoto
Teste Executa o programa com as saídas desabilitadas.
remoto Não é possível criar ou excluir programa ou arquivos de dados.

Conectores de comunicação

PLC-5/15 e PLC-5/25

Estes processadores têm 3 conectores:




Conector do terminal de programação - Conector de 9 pinos trapezoidal usado para conectar


o terminal de programação à rede DH+ (vide item Rede Data Highway Plus, mais adiante).


Conector da rede de comunicação DH+ - O segundo conector é para ligação à rede DH+ e é
internamente ligado ao conector de 9 pinos trapezoidal.


E/S remota - o terceiro conector é para as entradas e saídas remotas.

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PLC-5/40 e PLC-5/60

Estes processadores têm 7 conectores:

Porta serial - Canal 0, com conector para 25 pinos trapezoidal. É uma porta serial com
isolamento ótico. Suporta protocolos de comunicação definidos pelos padrões EIA RS-232C e
RS-423. É compatível também com o RS-422-A. RS-232C é uma interface padrão usada na
transferência de dados entre um computador (ou processador) e um dispositivo periférico, assim
como RS-423 e RS-422-A.

Conectores de 3 pinos dos canais 1A, 1B, 2A e 2B - portas configuráveis pelo usuário que
suporta modos de comunicação controlador, adaptador e DH+. Cada canal tem um modo de
comunicação "default": DH+, controlador, Modo de comunicação "default"
adaptador de E/S remota. Os modos de Canal
Série A Série B
comunicação podem ser alterados usando o 1A DH+ DH+
software IPDS, versão 4.1 ou posterior. A 1B Controlador Controlador
tabela a seguir descreve os modos de
2A Adaptador Não usado
comunicação "default" para cada um dos quatro
2B Controlador Não usado
canais.

Dois conectores tipo mini-DIN com 8 pinos - Conexão paralela com os conectores de 3 pinos
dos canais 1A e 2A. Usa-se estes conectores apenas quando os canais são configuráveis para
DH+.

PLC-5/40L e PLC-5/60L

Estes processadores têm 5 conectores:

Porta serial - Idem ao PLC-5/40 e PLC-5/60

Conectores de 3 pinos dos canais 1A e 1B - Idem ao PLC-5/40 e PLC-5/60 para estes 2 canais.

Conector de 50 pinos do canal 2 - Suporta comunicação local estendida de E/S.

O modo de comunicação deste canal não pode ser mudado. Contudo configura-se os racks de E/S
locais por software.

Canal Modo de comunicação "default"


1A DH+
1B Controlador
2 E/S local estendida

Um conector tipo mini-DIN com 8 pinos - Idem ao PLC-5/40 e PLC-5/60 para o canal 1A.

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Bateria

Processador Bateria Função

PLC-5/15 1770-XY, tamanho AA, Mantém a memória do processador e a memória do


módulo opcional RAM CMOS quando o processador
PLC-5/25 3,6 volts, lítio.
está desenergizado.
PLC-5/40
PLC-5/60 1770-XYB, tamanho A, Mantém a memória do processador e o sistema do
PLC-5/40L 3,6 volts, lítio. relógio quando o processador está desenergizado.
PLC-5/60L

A vida média da bateria depende da temperatura de operação e do tempo do processador


desenergizado. A tabela a seguir mostra essa condições.

Processador desligado Processador desligado


Bateria Temperatura
a 100% a 50%
1770-XY 60ºC 329 dias (média) 1,4 anos (média)
25ºC 2 anos (média) 3,3 anos (média)
60ºC 115 dias (média) 200 dias (média)
1770-XYB
25ºC 125 dias (média) 225 dias (média)

Observação: Substitua a bateria de lítio interna quando o indicador BATT acender.

Atenção: É possível inserir ou remover a bateria sem desligar o processador. Contudo, para
não perder o programa, certifique-se de que o processador esteja energizado durante a troca da bateria.

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Grupo de minisseletoras

PLC-5/15 e PLC-5/25

Estes processadores têm 3


conjuntos de minisseletoras
localizados conforme mostra a
figura. Na posição para cima as
minisseletoras estão abertas.

O grupo de 8 minisseletoras SW1,


localizado na parte superior do
módulo processador, seleciona o
número da estação na rede DH+ e
o modo de operação do
processador (controlador ou
adaptador).

Conjunto SW1
Minisseletora Função
Seleciona o nº da estação do processador na rede
1a6
DH+ (vide tabela).
7 Não é usada (deve ficar aberta).
Seleciona o modo de operação do processador
8
controlador (off) ou adaptador (on).

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Número da estação na rede DH+ selecionado por SW1
Nº da Minisseletoras SW1 Nº da Minisseletoras SW1
estação 1 2 3 4 5 6 estação 1 2 3 4 5 6
0 on on on on on on 40 on on on on on off
1 off on on on on on 41 off on on on on off
2 on off on on on on 42 on off on on on off
3 off off on on on on 43 off off on on on off
4 on on off on on on 44 on on off on on off
5 off on off on on on 45 off on off on on off
6 on off off on on on 46 on off off on on off
7 off off off on on on 47 off off off on on off
10 on on on off on on 50 on on on off on off
11 off on on off on on 51 off on on off on off
12 on off on off on on 52 on off on off on off
13 off off on off on on 53 off off on off on off
14 on on off off on on 54 on on off off on off
15 off on off off on on 55 off on off off on off
16 on off off off on on 56 on off off off on off
17 off off off off off on 57 off off off off off off
20 on on on on off on 60 on on on on off off
21 off on on on off on 61 off on on on off off
22 on off on on off on 62 on off on on off off
23 off off on on off on 63 off off on on off off
24 on on off on off on 64 on on off on off off
25 off on off on off on 65 off on off on off off
26 on off off on off on 66 on off off on off off
27 off off off on off on 67 off off off on off off
30 on on on off off on 70 on on on off off off
31 off on on off off on 71 off on on off off off
32 on off on off off on 72 on off on off off off
33 off off on off off on 73 off off on off off off
34 on on off off off on 74 on on off off off off
35 off on off off off on 75 off on off off off off
36 on off off off off on 76 on off off off off off
37 off off off off off on 77 off off off off off off

O grupo de 8 minisseletoras SW2, localizado na parte inferior direita do módulo processador, define
as seguintes condições para o processador trabalhando no modo adaptador.

Início do grupo de E/S designado para o módulo.

Número do rack de E/S.

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Conjunto SW2
Minisseletora Função
1 Deve ficar aberta.
2 Deve ficar aberta.
3 Primeiro grupo de E/S: grupo 0 - minisseletora on; grupo 4 - minisseletora off.
4a8 Seleciona o número do rack de E/S do processador PLC-5 adaptador (vide tabela).

Seleção do nº do rack de E/S para o sistema de E/S remoto do PLC-5


Número Minis seletoras S W2
do rack 4 5 6 7 8
1 on on on on off
2 on on on off on
3 on on on off off
4 on on off on on
5 on on off on off
6 on on off off on
7 on on off off off
10 on off on on on
11 on off on on off
12 on off on off on
13 on off on off off
14 on off off on on
15 on off off on off
16 on off off off on
17 on off off off off
20 off on on on on
21 off on on on off
22 off on on off on
23 off on on off off
24 off on off on on
25 off on off on off
26 off on off off on
27 off on off off off
O processador PL C-5/15 pode varrer os racks de E /S remotas de 01 a 03
O processador PL C-5/25 pode varrer os racks de E /S remotas de 01 a 07
O processador PL C-5/40 pode varrer os racks de E /S remotas de 01 a 17
O processador PL C-5/60 pode varrer os racks de E /S remotas de 01 a 27

O grupo de 4 minisseletoras SW3, localizado na parte inferior esquerda do módulo processador,


permite acionar um resistor de terminação interno do processador, quando este for o último na rede
DH+ ou na rede de E/S remota.

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Conjunto SW3
Minisseletora Função

1 Deve estar fechada (on) se o processador é o último na rede de


E/S remota. Caso contrário deve ficar aberta (off).
Deve estar fechada (on) se o processador é o último na rede
2
DH+. Caso contrário deve ficar aberta (off).
3 Não é usada (deve ficar aberta)..
4 Não é usada (deve ficar aberta)..

PLC-5/40, PLC-5/60, PLC-5/40L e PLC-5/60L

Estes processadores têm 2 conjuntos de minisseletoras localizados conforme mostra a figura.

O grupo de 7 minisseletoras SW1, localizado na lateral do módulo processador, seleciona o número


da estação na rede DH+ do canal 1A.

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Conjunto SW1
Minisseletora Função
Seleciona o nº da estação do processador na rede
1a6
DH+ (vide tabela).
7 Não é usada (deve ficar aberta).

Observação: Utilize a mesma tabela do conjunto SW1 dos processadores PLC-5/15 e PLC-5/25
para selecionar o número da estação na rede DH+ para os PLCs deste item.

O grupo de 10 minisseletoras SW2, localizado na parte inferior do módulo processador, define a


configuração da porta RS para o canal 0 (zero).

Configuração da porta RS para o canal 0


Config. p/ a Minisseletoras SW2
porta serial 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
RS-232C on on on off off on on off on on
RS-422A off off on off off off off off on on
RS-423 on on on off off on off off on on

Memória RAM CMOS

A tabela mostra a capacidade de memória RAM


CMOS dos processadores Allen-Bradley, família
5. O cartucho de expansão de memória (4 ou
8kpalavras) para os processadores PLC-5/15 e
PLC-5/25 são encaixados em sua parte inferior,
conforme mostra a figura.

Processador Memória RAM CMOS em palavras de 16 bits


Básica Expansão Total
PLC-5/15 6k 4 ou 8k 14k
PLC-5/25 13k 4 ou 8k 21k
PLC-5/40 48k Não há 48k
PLC-5/40L 48k Não há 48k
PLC-5/60 64k Não há 64k
PLC-5/60L 64k Não há 64k

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Fontes de alimentação

Para fornecer energia ao processador PLC-5 e ao chassi de E/S local, é necessário a utilização do módulo
1771-P4 ou 1771-P7 que são vistos na figura abaixo. Para os chassis remotos, ou seja, com os
adaptadores, usa-se estes mesmos módulos ou compatíveis com os chassis.

1771-P4 1771-P7

Módulos fontes para o chassi local


Tensão de Corrente de Localização da
Fonte entrada saída fonte no chassi
1771-P4 120Vac 8A Interna
1771-P7 120/220Vac 16A Externa

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Chassis de E/S

O chassi de E/S é um gabinete compacto e único para comportar o controlador ou adaptador, o módulo
fonte e os módulos de E/S.

As ranhuras do chassi de E/S permitem uma rápida e fácil inserção dos módulos. A ranhura da extrema
esquerda é reservada ao processador PLC-5 ou ao módulo adaptador de E/S remota, as demais ranhuras,
aos outros módulos.

Existem 4 tamanhos disponíveis de chassi conforme visto na figura:

Chassi com 4 ranhuras 1771-A1B

Chassi com 8 ranhuras 1771-A2B

Chassi com 12 ranhuras 1771-A3B e 1771-A3B1

Chassi com 16 ranhuras 1771-A4B

A placa de fundo do chassi possui um par de conectores para cada módulo, dois soquetes distintos para a
conexão das respectivas fontes de alimentação, um estrape de configuração para seleção da fonte de
alimentação e um grupo de minisseletoras.

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Travas de fixação

As travas de grupo dos módulos, localizadas na parte frontal superior do chassi, permitem a adequada
fixação dos módulos no lugar, possibilitando uma fácil identificação.

Conexões de E/S

A conexão de um dispositivo de E/S para o módulo é realizada através do sistema basculante, parte
removível do chassi. O movimento giratório ascendente do sistema basculante, permite a sua rápida e
conveniente conexão ao módulo, viabilizando a remoção de um módulo de E/S sem a necessidade de
troca de fiação dos dispositivos conectores.

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Presilhas de codificação

As presilhas de codificação fornecidas com o chassi, destinam-se a garantir a correta instalação de um


tipo específico de módulo numa determinada ranhura do chassi. Elas podem ser deslocadas para novas
posições em uma mesma ranhura com o auxílio de um alicate de
bico, caso se faça necessária a inserção de outro tipo de módulo.

Cada tipo de módulo tem um diferente par de rasgos na parte


superior do cartão de circuito impresso, que se encaixa no seu
respectivo conector codificado na placa de fundo do chassi.

A posição das presilhas de codificação, segundo a numeração de


0 a 36, no conector superior da placa de fundo deve estar de acordo com a posição designada para cada
tipo de módulo , para que somente os com rasgos em idênticas posições possam ser inseridas.

Observação: Estas presilhas não são usadas em CGR por causarem muitos problemas de mau contato.

Chaves minisseletoras do chassi

Um conjunto de 8 chaves minisseletoras, que são ajustadas para selecionar as características de


operação do processador, está localizado ao lado esquerdo o fundo do chassi. Selecione-as utilizando
uma caneta esferográfica de esfera (não use lápis porque a ponta pode quebrar e curto circuitar a
minisseletora).

Seleção das minisseletoras quando é utilizado um processador PLC-5.

Quando fechada, as saídas do chassi Quando fechada, seleciona o


permanecem em seu último estado endereçamento de 1 ranhura.
quando é detectado uma falha.
Quando aberta, seleciona o
Quando aberta, as saídas do chassi são endereçamento de 2 ranhuras.
desenergizada quando é detectado uma
falha.
Deve ficar fechada
O 1 2 3 4 5 6 7 8
N F echada
O
F Aberta
F

Devem ficar abertas

Quando fechada, a proteção de


memória RAM está habilitada.
Quando aberta, a proteção de
memória RAM está desabilitada.

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Seleção das minisseletoras quando é utilizado um adaptador de E/S remota.

Quando fechada, as saídas do chassi Quando fechada, seleciona o


permanecem em seu último estado endereçamento de 1 ranhura.
quando é detectado uma falha.
Quando aberta, seleciona o
Quando aberta, as saídas do chassi são endereçamento de 2 ranhuras.
desenergizada quando é detectado uma
falha.

O 1 2 3 4 5 6 7 8
N F echada
O
F Aberta
F

Devem ficar abertas

Quando fechada, o processador pode reinicializar o chassi


após uma falha ser corrigida.
Quando aberta, é necessário reinicializar o chassi com um
botão pulsador ligado ao módulo adaptador 1771-ASB.

Cuidado Para que as saídas conectadas ao chassi sejam desenergizadas ao se detectar uma falha, a
minisseletora nº 1 deve estar desligada. Se ela estiver ligada, as saídas conectadas ao chassi
permanecerão em seu último estado, podendo gerar movimentos de máquinas após a detecção de uma
falha.

Seleção da fonte de alimentação

Na parte esquerda superior da placa de fundo


do chassi, localiza-se um estrape que
seleciona a fonte de alimentação que está
sendo usada.

Para indicar a utilização da fonte externa


1771-P7, é necessário posicionar o estrape
em N, e para a fonte interna 1771-P4, em Y.

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Módulos de E/S

É o circuito necessário para fazer a interface com os vários tipos de dispositivos de E/S e o processador.
Há quatro tipos de módulos básicos:

Módulos de entrada - Monitoram o estado energizado ou desenergizado dos dispositivos a eles


conectados. Os sinais de entrada podem ser originados de chaves de nível, chaves seletoras
pressostatos, botões de comando, transdutores e outros dispositivos de chaveamento e sensores.

Módulos de saída - Controla o estado energizado ou desenergizado dos dispositivos a eles


conectados. Os sinais de saída podem controlar vários tipos de indicadores, contatores de motores,
solenóides, alarmes e displays.

Módulos analógicos - Monitoram a grandeza dos sinais de entrada e saída que, por sua vez, são
proporcionais às grandezas físicas, tais como, temperatura, peso e velocidade.

Módulos especiais - Utilizado para fins específicos, como é o caso do módulo posicionador passo-a-
passo 1771-QA e o conjunto servo-posicionador 1771-QCB.

Os módulos de E/S disponíveis apresentam os mais diferentes níveis de tensão e características. A maioria
dos módulos possui indicadores que sinalizam o estado energizado ou desenergizado de cada dispositivo
conectado. Estes indicadores são úteis durante a partida, monitoração e localização de falhas do sistema.

Alguns módulos de saída também possuem um indicador adicional que se acende quando algum fusível de
saída do módulo se queima.

A maioria dos circuitos de E/S possue uma isolação optoelétrica que os protege contra os transientes de
tensão que podem danificar o circuito lógico do processador. A isolação optoelétrica é de, pelo menos,
1500Vrms.

Muitos módulos de entrada possuem circuitos de filtro para suprimir o efeito "bounce" resultante do
fechamento de contatos, evitando assim, o reconhecimento de transitórios como dados.

Um módulo de entrada ou saída pode conter 8 ou 16 pontos. A densidade de um módulo (8 ou 16 pontos)


é o número de bits do arquivo imagem de entrada ou de saída do PLC que o módulo utiliza.

O sistema PLC-5 utiliza módulos de dupla densidade (16 pontos) para as cartas de E/S discretas. Esses
módulos só são compatíveis com os chassis da série B.

22
Endereçamento de hardware

Para endereçar o hardware, é necessário entender a definição de grupo e de rack.

Grupo de E/S É a unidade de endereçamento que corresponde a uma palavra imagem de


entrada e uma palavra imagem de saída. Um grupo de E/S pode conter até 16 terminais de entrada e 16
terminais de saída e pode ocupar 1 ou 2 ranhuras.

Rack de E/S É a unidade de endereçamento que corresponde a 8 palavras da tabela imagem


de entrada e 8 palavras da tabela imagem de saída. Um rack pode conter até 8 grupos de E/S para até
256 E/S discretas (veja figura). Dependendo do tamanho do chassi de E/S e do modo de endereçamento,
um rack de E/S pode ocupar uma fração de um chassi ou o chassi inteiro (veja a tabela).

Tamanho do chassi Endereçamento de Endereçamento de


em uso 2 ranhuras 1 ranhura

4 ranhuras 1/4 do rack 1/2 do rack


8 ranhuras 1/2 do rack 1 rack
12 ranhuras 3/4 do rack 1 1/2 rack
16 ranhuras 1 rack 2 racks

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23
Modos de endereçamento

O processador PLC-5 pode endereçar suas entradas e saídas em grupos de 1 ou 2 ranhuras.

Seleciona-se o método de endereço para um chassi usando o conjunto de minisseletoras do fundo do


chassi de E/S. Faz-se a seleção para cada chassi independentemente, escolhendo um método de
endereçamento para cada chassi baseado no tipo e densidade dos módulos de E/S.

Endereçamento de 2 ranhuras

Quando é selecionado endereçamento de


2 ranhuras, o processador endereça 2
ranhuras como 1 grupo.

Cada 2 ranhuras física no chassi


corresponde a uma palavra na tabela
imagem de entrada e uma palavra na
tabela imagem de saída.

Da tabela imagem de entrada, 32 bits


estão disponíveis para um grupo de E/S
formado por 2 ranhuras: 16 bits na tabela
imagem de entrada e 16 bits na tabela
imagem de saída. O tipo de módulo
instalado determina o número de bits (8
ou 16) por palavra que são usados.

Módulos de E/S de 8 pontos Os mó-


dulos de E/S digital de 8 pontos têm 8
terminais de entrada ou até 8 terminais de
saída. A figura a seguir mostra um grupo
de 2 ranhuras com 2 módulos de entrada
de 8 pontos. Este grupo de E/S usa 16
bits da tabela imagem de entrada.

24
A figura a seguir mostra um módulo de entrada de 8 pontos e um módulo de saída de 8 pontos em
um grupo de 2 ranhuras. Este grupo de E/S usa 8 bits da tabela imagem de entrada e 8 bits da tabela
imagem de saída.

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25
Módulos de E/S de 16 pontos Os módulos de E/S digital de 16 pontos têm até 16 terminais de
entrada ou até 16 terminais de saída. Um módulo de E/S de 16 pontos usa uma palavra completa na
tabela imagem de entrada ou saída (veja a figura a seguir). O grupo de E/S mostrado usa 16 bits da
tabela imagem de entrada e 16 bits da tabela imagem de saída.

Como cada módulo de entrada usa uma palavra inteira na tabela imagem, o único tipo de módulo
que é possível instalar em um grupo de 2 ranhuras com um módulo de entrada de 16 pontos é um
módulo (de 8 ou 16 pontos) complementar (entrada e saída complementa uma a outra).

26
Quando é utilizado endereçamento de 2 ranhuras, cada par de ranhura (um grupo de E/S) é
determinado para o correspondente par de palavras nas tabelas imagens de entrada e saída.

Endereçamento de 1 ranhura

Quando é selecionado endereçamento de 1 ranhura, o processador endereça 1 ranhura como 1


grupo.

Cada ranhura física no chassi corresponde a uma palavra na tabela imagem de entrada e saída. O tipo
de módulo instalado determina o número de bits (8 ou 16) usado nessas palavras.

Como 16 bits de entrada e 16 bits de saída estão disponíveis na tabela imagem do processador para
cada ranhura, é possível utilizar qualquer combinação de módulos de 8 ou 16 pontos, em qualquer
ordem.

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27
Módulos de E/S de 16 pontos A figura a seguir mostra um grupo de 1 ranhura com um módulo
digital de E/S de 16 pontos. Um único módulo de 16 pontos usa uma palavra inteira da tabela
imagem do processador.

28
Identificação dos pontos de E/S

O endereço de localização de um terminal de E/S é constituído de qualificação de entrada ou saída, o


número do rack, o grupo do módulo e o terminal de E/S. O exemplo da figura mostra o ponto de
entrada I:11/10 e o ponto de saída O:23/07 como seriam mostrados no terminal de programação.

Entrada Nº do Saída Nº do
(input) grupo (output) grupo

I:011/10 O:023/07
Nº do Nº do Nº do Nº do
rack terminal rack terminal

O número do rack varia de: 0 a 3 para o PLC-5/15


0 a 7 para o PLC-5/25
0 a 17 para o PLC-5/40
0 a 27 para o PLC-5/60

O número do grupo varia de 0 a 7 para cada rack. O grupo corresponde a dois módulos para
endereçamento de 2 ranhuras ou um módulo para endereçamento de 1 ranhura (veja a figura exemplo
acima).

O número do terminal identifica o ponto do módulo que é utilizada a conexão com o elemento de
campo.

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29
Módulo adaptador de E/S remota 1771-ASB

Introdução

É utilizado para estabelecer comunicação entre o processador e os módulos de E/S contidos nos chassis
remotos. As principais características do módulo 1771-ASB, série B, são:

Transmissão de dados até a uma distância de 3000 metros.

Recepção e transmissão de dados na forma serial.

Capacidade de suportar a combinação de módulos de E/S de simples ou dupla densidade e


módulos com capacidade de transferência em bloco.

Possibilidade de duas formas de endereçamento de E/S.

Verificação da configuração de E/S na inicialização, a fim de conferir a disposição dos módulos no


rack de E/S.

Indicadores de diagnósticos

Este módulo adaptador possui três leds indicadores de diagnósticos que informam sobre a condição
normal de operação dos módulo e sobre a eventual ocorrência de falhas. Estes leds estão localizados na
parte frontal do módulo e dão as seguintes informações quando acessos:

ATIVO (verde) - Indica que o módulo adaptador está se comunicando com o controlador.

FALHA ADAPTADOR (vermelho) - Indica que o módulo adaptador não está operando
normalmente.

FALHA GAVETA DE E/S (vermelho) - Indica a ocorrência de uma falha entre o módulo
adaptador e os demais módulos que compõem o rack de E/S.

Em condições normais de operação do módulo, o led ativo deve estar aceso e os demais apagados.
Consulte a tabela a seguir para ajuda no diagnóstico de falhas que envolve o módulo adaptador,
observando-se seus leds indicadores.

30
Indicador Condição Descrição Causa provável Ação recomendada
Ativo Acesa Adaptador remoto
Falha adaptador Apagada está operando Nenhuma.
Falha rack E/S Apagada normalmente.
O adaptador remoto não está Desligue e ligue a alimentação do
Ativo Qualquer
Falha no módulo operando; permane-cerá no chassi para resetar a falha no
Falha adaptador Acesa
adaptador remoto. modo falha até que seja adaptador. Substitua o adaptador
Falha rack E/S Qualquer
corrigida. se a falha não desaparecer.
O problema existe entre: Desligue e ligue a alimentação do
- O adaptador e um módulo chassi para resolver um problema
no chassi; o módulo resultante de ruído.
Ativo Qualquer
Falha no chassi de permanecerá em falha até - Remova e substitua todos os
Falha adaptador Desligada
E/S. que seja corrigido. módulos um de cada vez.
Falha rack E/S Ligada
- Ocorrência de curto no - Substitua o adaptador.
circuito da placa de fundo do - Se o problema não desaparecer,
chassi ou módulo de E/S. o erro estará no chassi.
O adaptador remoto
não está controlan-
Ativo Piscando do as E/S totalmen-
O processador está em modo
Falha adaptador Desligada te (a linha de comu- Nenhuma.
programa ou teste.
Falha rack E/S Desligada nicação entre o con-
trolador e o adap-
tador está normal)

Sistema basculante de conexão

As conexões do cabo de comunicação e do botão de rearme do rack de E/S são realizadas por
intermédio do sistema basculante de conexão, conforme é visto na figura que segue.

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31
Configuração das minisseletoras

O módulo possui dois grupos de minisseletoras que determinam a sua configuração.

Sem E/S complementar

Para cima
fechada (on)
Para baixo
aberta (off)

Nº do grupo
inicial de E/S Sempre aberta (off)
Nº do rack de E/S Taxa de transmissão
- On - 57,6 kbps
- Off - 115,2 kbps

Com E/S complementar

Para cima
fechada (on)
Para baixo
aberta (off)

Nº do grupo
Sempre inicial de E/S Sempre aberta (off)
fechada Nº do rack de E/S On - Chassi primário
(on) On - Chassi primário Off - Chassi complementar
Off - Chassi complementar Taxa de transmissão

32
Observação: Considerar a parte hachurada da tabela a seguir para o número do rack de E/S
quando configurado complementaridade.

Número do rack de E/S disponível


Minisseletoras do conjunto SW1
Rack 1 2 3 4 5 6
1 on on on on on off
2 on on on on off on
3 on on on on off off
4 on on on off on on
5 on on on off on off
6 on on on off off on
7 on on on off off off
10 on on off on on on
11 on on off on on off
12 on on off on off on
13 on on off on off off
14 on on off off on on
15 on on off off on off
16 on on off off off on
17 on on off off off off
20 on off on on on on
21 on off on on on off
22 on off on on off on
23 on off on on off off
24 on off on off on on
25 on off on off on off
26 on off on off off on
27 on off on off off off
O processador PL C-5/15 pode varrer os racks de E /S remotos de 01 a 03
O processador PL C-5/25 pode varrer os racks de E /S remotos de 01 a 07
O processador PL C-5/40 pode varrer os racks de E /S remotos de 01 a 17
O processador PL C-5/60 pode varrer os racks de E /S remotos de 01 a 27

Nº do grupo Minisseletoras SW1


inicial de E/S 7 8
0 on on
2 on off
4 off on
6 off off

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33
Configuração de E/S complementar
Ao configurar-se as E/S complementares, é necessário determinar um número de gaveta de E/S para um
chassi primário e esse mesmo número deverá ser designado para o chassi complementar.

Os módulos de E/S instalados em um chassi complementar, realizam a função oposta dos módulos de
E/S correspondente no chassi primário.

É necessário instalar um módulo (entrada ou saída) em um grupo do chassi primário. O mesmo


procedimento deverá ser realizado no chassi complementar, com exceção de que o módulo instalado
neste chassi deverá exercer função oposta ao instalado no primário.

Exemplo de configuração de E/S complementar.


Rack 1 primário Rack 2 primário
1 (Endereçamento de 1 ranhura)
Grupos
(Endereçamento de 1 ranhura)
Grupos
7 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

7 E
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1 1 1 1 1 1 1 1

A 1
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B s s s s s s s s

Rack 1 complementar Rack 2 complementar


1 (Endereçamento de 1 ranhura)
Grupos
(Endereçamento de 1 ranhura)
Grupos
7 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

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Por exemplo, instale um módulo de entrada no grupo de E/S de número 0 do chassi primário. No grupo
de E/S número 0 do chassi complementar, instale um módulo de saída, conforme visto na figura.

Ao se configurar o sistema remoto com E/S complementares, são ainda necessárias algumas
observações:

34
O rack de E/S complementar deve ser do mesmo tamanho ou menor que o seu correspondende
primário.

Para a utilização otimizada do sistema, o rack de E/S complementar deve ter o mesmo tamanho do
rack que ela duplica. Nesse caso, a minisseletora de último chassi do rack complementar sempre
deve estar desligada.

Se o rack complementar for menor que o rack primário, ajuste a minisseletora de último chassi do
rack complementar para a posição ligada.

Se o tamanho do rack complementar for diferente do rack primário, o primeiro grupo de módulos,
para ambos os racks, deve ter a mesma numeração.

Não utilize E/S complementares com um chassi que esteja selecionado com endereçamento de duas
ranhuras e que empregue módulos de E/S de dupla densidade.

O rack complementar pode apresentar módulos de saída opostos a outros módulos de saída que
estejam localizados no rack primário. Esses módulos utilizarão os mesmos bits da tabela imagem de
saída do processador.

Os módulos com capacidade de transferência em bloco podem ser utilizados em sistemas remotos
com configuração de E/S complementar. Os módulos de transferência em bloco de ranhura dupla
podem ser instalados tanto nos racks primários como nos complementares, desde que as seguintes
observações sejam consideradas:

Nenhum módulo deve ser instalado na ranhura da esquerda do grupo do rack oposto.

Instale somente um módulo de saída (se houver) na ranhura da direita do grupo do rack oposto.

Os módulos com capacidade de transferência em bloco de ranhura única podem ser utilizados tanto
no rack primário como no complementar, desde que nenhum módulo seja instalado na ranhura
correspondente do rack oposto, conforme exemplo da figura.

Para um grupo de módulos, a ranhura da esquerda corresponde ao byte menos significativo da


tabela de dados do processador e a ranhura superior ao byte mais significativo.

Os racks complementares de E/S devem ser conectados à linha tronco de E/S remotas, como se elas
fossem racks primários adicionais.

O endereçamento de E/S dos racks complementares segue o mesmo formato utilizado para os racks
primários.

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35
Exemplo de E/S complementar.
Rack 1 primário
(Endereçamento de 2 ranhura)
1 Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo
0 1 2 3 4 5 6 7
7 ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura
7 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

1
E E
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S a a d d o a o a
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B

Rack 1 complementar
(Endereçamento de 2 ranhura)
1 Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo
7 0 1 2 3 4 5 6 7
ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura ranhura
7 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

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36
Rede Data Highway Plus (DH+)

É uma rede de comunicação que possibilita a troca de dados entre as estações ligadas à rede. Uma estação
pode ser um processador PLC-5, um terminal de programação ou um módulo interface ligado à outra rede.

O processador PLC-5 pode comunicar-se através da rede Data Highway Plus com outros processadores
PLC-5 e com um terminal de programação. O máximo número de estações que é possível conectar à rede
DH+ é 64.

Os módulos processadores tem dois conectores DH+ paralelos que são eletricamente idênticos, sendo um
para a conexão ao terminal de programação e o outro a outro processador ligado à rede.

Estes conectores estão descritos na tabela a seguir.

Processador Conectores DH+ em paralelos


PLC-5/15 Conector trapezoidal de 9 pinos
PLC-5/25
Conector de 3 pinos

PLC-5/40 Conector tipo DIN de 8 pinos para cada canal 1A e 2A.


PLC-5/60
Conector de 3 pinos para cada canal 1A e 2A.
Os canais 1A e 2A devem ser configurados para suportar configuração
DH+. A configuração inicial dos canais 1A é DH+.
Os canais 1B e 2B também podem suportar comunicação DH+ se
configurado apropriadamente, mas não têm conectores paralelos.

PLC-5/40L Conector tipo DIN de 8 pinos para cada canal 1A.


PLC-5/60L
Conector de 3 pinos para cada canal 1A.
O canal 1A deve ser configurado para suportar configuração DH+. A
configuração inicial dos canais 1A é DH+.
O canal 1B também pode suportar comunicação DH+ se configurado
apropriadamente, mas não tem conector paralelo.

O conector trapezoidal de 9 pinos dos processadores PLC-5/15 e PLC-5/25; e os conectores DIN dos
outros processadores são utilizados para conectar o terminal de programação. Esta conexão permite que o
terminal se comunique com qualquer outro dispositivo ligado à rede DH+.

O processador PLC-5 pode ser conectado à rede de comunicação Data Highway Plus através da
configuração em cadeia contínua ou linha tronco/secundária (veja as figuras).

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37
Para fazer a conexão do módulo processador com a rede DH+, conecta-se um cabo biaxial à rede DH+
conforme mostra a figura.

38
Nota: Quando o módulo processador for o último dispositivo, termine a rede Data Highway Plus da
seguinte maneira:

Selecione a microchave 2 do conjunto SW3 para ligado no PLC-5/15 ou PLC-5/25.

Conecte um resistor de terminação nos terminais 1 e 2 do conector de 3 pinos no PLC-5/40,


PLC-5/60, PLC-5/40L ou PLC-5/60L.

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39
40
A organização da memória

A memória do PLC-5 é dividida em duas grandes partes: memória de dados e memória de programa. Estas
duas partes podem ser subdividida, se necessário, em até 1000 partes que são denominadas arquivos.

Memória Alguns arquivos têm tamanho fixo, outros dependem da necessidade do


arquivo de dados 0 utilizador. O arquivo é dividido em palavras. Uma palavra tem 16 bits,
Memória de dados

arquivo de dados 1 ou 2 bytes.


arquivo de dados 2
Bit
arquivo de dados 3
arquivo de dados 4
Palavra

Byte superior Byte inferior


arquivo de dados 999
Memória de programa

arquivo de programa 0 A quantidade total de palavras de memória depende do processador


arquivo de programa 1 utilizado. Consulte a tabela abaixo.
arquivo de programa 2
arquivo de programa 3 Processador Palavras A parte da memória que guarda as
arquivo de programa 4 informações das entradas e saídas de
PLC 5/15 14k
dados é endereçado segundo os
PLC 5/25 21k sistema de numeração octal e o
PLC 5/40 48k restante da memória no sistema
arquivo de programa 999 PLC 5/60 64k decimal.

Existem 11 tipos de dados diferentes que podem ser distribuídos em seus 1000 arquivos. Cada arquivo só
pode ter um tipo de dado. Os tipos de dados são:

Saída
Entrada
Status
Bits internos
Temporizadores
Contadores
Controle
Números inteiros (de -32768 a +32767)
Números racionais (de ±1,754944x10-38 a 3,4028237x1038)
BCD
ASCII

Os três primeiros tipos de dados ocupam, cada um, um único arquivo. Os outros tipos de dados podem
ocupar mais de um arquivo, se necessário.

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41
42
As varreduras do PLC-5

Microprocessadores

O PLC-5 executa dois grandes tipos de função por intermédio de duas cartas e 4 microprocessadores.
Uma carta para a execução do programa que utiliza dois microprocessadores e uma outra carta para a
gestão de comunicações que também utiliza dois microprocessadores.

Execução do programa

Uma carta que utiliza dois microprocessadores.

Um microprocessador 68008 que faz:




* Varredura do chassi local,


* Instruções lógicas,
* Gestão interna.

Um microprocessador Allen-Bradley que faz:




* Instruções de base.

Gestão de comunicações

Uma carta que também utiliza dois microprocessadores.

Um microprocessador Z8 que faz:




* Varredura dos chassis remotos,


* Execução dos Block-Transfers dos chassis remotos,
* Gestão da rede PCL.

Um microprocessador Z80 que faz:




* Execução dos Block-Transfers dos chassi local,


* Interface lógica para comunicação com os chassis remotos.

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As transferências de dados binários

O processador “varre” o programa a fim de ler as entradas e atualizar as saídas. “Varre” as E/S locais
com uma varredura de E/S síncrona à varredura do programa, mas “varre” as E/S remotas com uma
varredura assíncrona separada. A varredura das E/S locais funciona da mesma maneira, quer o
processador esteja no modo controlador ou no modo adaptador.

Gestão interna

E/S remotas E/S imediatas


I O
IIN (I)
Adaptador

IOT (O)
Rack 3
Leitura da entradas
Memória
intermediária
de E/S remotas Atualização das saídas

1 á 3 ms típico
Varredura
Adaptador

de
Rack 2
programa
E/S locais
Leitura da entradas
Rack
local
Adaptador

Atualização das saídas


Rack 1
I O Fim
Varredura Varredura
de E/S de E/S
remotas

O processador:

Apresenta todos os dados de E/S de maneira síncrona à varredura do programa.




“Varre” os dados de E/S binários no chassi de E/S local de maneira síncrona à varredura do programa.


“Varre” os dados de E/S binários nos chassis de E/S remotos de maneira assíncrona à varredura do


programa. A varredura de E/S dos chassis remotos transfere os dados de E/S binários entre os
adaptadores dos chassis de E/S remotos e a memória intermediária de E/S remota do processador.

Efetua uma gestão interna (3ms máximo, 1,5ms típico), uma vez a cada varredura do programa.


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45
As instruções que manipulam bits e os arquivos de dados
associados

As instruções tipo relé

Utiliza-se instruções tipo relé para ler e controlar o estado dos bits nos arquivos de dados. As instruções
tipo relé incluem:

Instrução Mnemônico Função


XIC Verificar se o bit está a "1".

XIO Verificar se o bit está a "0".

OT E Controlar o estado do bit.

L OT L Colocar o bit a "1" (retentivo).

U OT U Colocar o bit a "0" (retentivo).

Com estas instruções, você pode ler e controlar quase todos os bits dos arquivos de dados, bastando
endereçá-los convenientemente.

Os arquivos imagens de entrada e saída (E/S)

Conforme visto anteriormente, a memória de dados é dividida em arquivos. Os dois primeiros arquivos
são imagens de saída e entrada, respectivamente. O tamanho inicial de cada um destes dois arquivos é
de 32 palavras. A extensão dos arquivos imagens de E/S para processadores de maior capacidade se faz
a partir do tamanho inicial de 32 palavras até a capacidade máxima por uma das duas maneiras
especificadas a seguir:
Nº máximo Nº máximo
Endereçar uma instrução através do software de Processador


de racks de pontos
programação. Por exemplo, um endereço I:063 aumenta PLC 5/15 4 1024
os arquivos imagens de E/S até 56 palavras (múltiplo de PLC 5/25 8 2048
8), permitindo a utilização do rack número 6. PLC 5/40 16 4096
PLC 5/60 24 6144
Criar explicitamente o arquivo imagem de E/S com o


software de programação a fim de aumentar o comprimento do arquivo. Os arquivos imagens de


E/S são aumentados por incrementos de 8 palavras para as entradas e saídas.

Quando se aumenta o arquivo imagem de entrada, automaticamente o processador aumenta o arquivo


imagem de saída e vice-versa. O processador não varre um rack de E/S se sua tabela imagem não existe.

O endereçamento para estes dois arquivos é feito no sistema octal. Inicialmente todos os bits da
memória estão a zero até que o programa do usuário os altere.

46
Tabela imagem de entrada e saída
17 16 15 14 13 12 11 10 7 6 5 4 3 2 1 0
O:000

Arquivo imagem de entrada (arquivo 1) Arquivo imagem de saída (arquivo 0)


O:001
O:002
O:003
O:004
O:005
O:006
O:007 O:011/01
O:010
O:011 1
O:012

O:037
I:000
I:001
I:002
I:003
I:004
I:005 I:007/05
I:006
I:007 0 1
I:010
I:011 I:007/12
I:012

I:037

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47
Endereçamento dos arquivos imagens de E/S

Para endereçar os arquivos imagens de E/S é necessário definir a palavra do arquivo correspondente
(entrada ou saída) e especificar o bit da palavra. Por exemplo: para o programa a seguir,
endereçamos a instrução OTE selecionando o bit 1 da palavra 11 do arquivo zero (arquivo de saída).
O endereço completo é representado por O:011/01.

I:007 I:007 O:011 Endereçamos a instrução XIC selecionando o bit 05 da palavra


7 do arquivo 1 e a instrução XIO selecionando o bit 12 da
05 12 01 palavra 7 do arquivo 1 (arquivo de entrada). Os endereços
completos são, respectivamente, I:007/05 e I:007/12.

O arquivo de bits internos

As instruções que manipulam bits não são somente para os arquivos imagens de E/S, mas servem
também para manipular bits de qualquer arquivo de dados, inclusive o arquivo de bits internos (arquivo
número 3).

Memória de dados 15 14 13 12 11 10 9 8
0 Imagem de saída B3:0
Arquivos

1 Imagem de entrada B3:1


2 B3:2
3 Bits internos B3:3
4 B3:4
B3:5
B3:6
B3:7
B3:8
B3:9

O endereçamento do bit interno pode ser feito de 2 maneiras:

Especificando o tipo de arquivo (B), o número do arquivo (3), a palavra (9, por exemplo) e o bit (5,


por exemplo). O formato do endereço seria então B3:9/5

Especificando o tipo de arquivo (B), o número do arquivo (3) e o bit (149, por exemplo) como se


fosse de um arquivo com uma única palavra de 16.000 bits. O formato do endereço seria B3/149.

Resumindo: B3:9/5 = B3/149

Utilizam-se esses bits quando não se endereça nenhum ponto de E/S, ou seja, nenhum elemento de
campo está associado à instrução. Por exemplo, o programa a seguir controla o bit B3/17 e este bit
controla o bit O:11/01 que está ligado a um ponto de saída do controlador para acionar, por exemplo,
um contator.

48
I:007 I:007 B3

05 12 17
B3 O:011

17 01

As ramificações

É possível programar um número ilimitado de ramificações paralelas para as instruções de entrada, saída
ou combinações destas.

Os processadores PLC-5 suportam ramificações aninhadas até quatro níveis, ou seja, pode-se ter até
quatro inícios de ramificações antes de fechá-las.

A B C E
No exemplo da linha de programa mostrado, quando:
F
A é verdadeiro, a varredura vai até B

D G H
B é verdadeiro, a varredura vai até C

B é falso, a varredura vai até D


A é falso, a varredura salta para E e depois F


G é verdadeiro, a varredura vai até H


O processador varre as linhas da esquerda para a direita e


de cima para baixo. Quando o processador encontra uma instrução de entrada cuja lógica é falsa, varre
o resto da linha como se ela fosse falsa, diminuindo o tempo de varredura de 1,3 microssegundos para
0,8 microssegundos para uma instrução XIC ou XIO no caso do PLC-5/15 ou PLC-5/25 e de 0,32
microssegundos para 0,16 microssegundos no caso do PLC-5/40 ou PLC-5/60.

Na medida do possível, coloque as instruções de entrada em série antes das ramificações com o objetivo de
diminuir o tempo de varredura do programa.

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49
A instrução Um Pulso (ONS)

A instrução ONS torna a linha verdadeira por uma varredura quando ocorre uma transição de falsa para
verdadeira nas condições que antecedem a instrução ONS.

I:007
ONS
05

A instrução Sempre Falso (AFI)

A instrução AFI torna a linha sempre falsa, ou seja, funciona como uma instrução Contato Aberto ( XIC )
que nunca “vai a 1”. Esta instrução não requer nenhum endereço de memória associado.

50
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51
As instruções de temporização e contagem e seus arquivos

As instruções de temporização e contagem são:

Temporizador ao trabalho (TON), Contador crescente (CTU),

Temporizador ao repouso (TOF), Contador decrescente (CTD), e

Temporizador retentivo (RTO), Zeramento de contador ou temporizador (RES).

O arquivo temporizador

Uma instrução de temporização manipula os dados do arquivo temporizador (arquivo 4). Este arquivo
pode ter até 1000 elementos temporizadores. Cada elemento utiliza 3 palavras, conseqüentemente, um

λ
arquivo pode ter até 3000 palavras.

Memória de dados
0 Imagem de saída

λ
Arquivos

1 Imagem de entrada T4:0


2
3 Bits internos

λ
4 Temporizadores T4:1
5

T4:2

999
T 4:999
λ
λ
Cada elemento temporizador tem uma Bits de estado
palavra para os bits de estado e a base EN TT DN Não utilizado
de tempo, uma palavra para o valor
T4:0 Valor pré-selecionado (PRE)
pré-selecionado da temporização e uma
Valor acumulado (ACC)
palavra para armazenar o valor
acumulado.

52
Bit EN Validação do temporizador.

Bit TT
Temporização em curso.
Bit DN
Fim de temporização.
Valor pré-selecionado (PRE)
Representa o tempo a atingir.
Valor acumulado (ACC) Representa o número de unidade na base de tempo em curso medida
por uma instrução de temporização.
A base de tempo pode se de 1 segundo ou 1 centésimo de segundo (0,01 segundo) e é selecionada no
momento da programação da instrução de temporização. Não pode ser alterado diretamente no arquivo
de dados ao contrário dos valores pré-selecionado e acumulado.

Quando o valor acumulado for igual ou superior ao valor pré-selecionado, o bit de estado DN é
colocado a "1", neste momento termina a temporização. Este bit pode ser utilizado como endereço de
uma instrução que manipula bit, assim como o bit EN e TT.

Os valores pré-selecionado e acumulado de um elemento temporizador pode ser um valor de 0 a


32.767. Se o valor acumulado ou pré-selecionado de um elemento temporizador for negativo, ocorrerá
um erro de tempo de execução que colocará o processador em falha.

A instrução Temporizador ao Trabalho (TON)

A instrução TON começa a contar o intervalo de tempo quando as condições da linha tornam-se
verdadeiras. Enquanto as condições da linha permanecerem verdadeiras o temporizador incrementará
seu valor acumulado (ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE).

Bit de validação do temporizador (EN) Acompanha o estado da linha. É colocado a "1" quando as

condições da linha tornam-se verdadeiras; e a "0" quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT) É

I:007
colocado a "1" junto com o bit EN desde TON
TIMER ON DELAY EN
que o valor acumulado seja inferior ao Timer
05 T4:0
pré-selecionado. Volta a "0" junto com o Entrada Time base 1.0 DN
Preset 180
bit EN ou quando o bit DN é colocado a Accum 0
"1".
T4:0 Saída O:011
Bit de fim de temporização (DN) É
colocado a "1" quando o valor acumulado DN 01
for igual ao valor pré-selecionado. Volta a
"0" junto com o bit EN.

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53
Diagrama de funcionamento da TON
Entrada

Bit EN

Bit TT

Bit DN

Saída
180
120
Valor ACC
0 0

A instrução Temporizador ao Repouso (TOF)

A instrução TOF começa a contar o intervalo de tempo quando as condições da linha tornam-se falsas.
Enquanto as condições da linha permanecerem falsas o temporizador incrementará seu valor acumulado
(ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é colocado a
zero quando as condições da linha tornam-se verdadeiras, tenha o temporizador atingido o valor pré-
selecionado ou não.

Bit de validação do temporizador (EN) Acompanha o estado da linha. É colocado a "1" quando as

condições da linha são verdadeiras; é colocado a "0" quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT)


É colocado a "1" quando o bit EN está a "0" e o valor
acumulado é inferior ao pré-selecionado. Volta a "0" quando o bit EN é colocado a "1" ou quando o bit
DN é colocado a "0".

Bit de fim de temporização (DN)


É colocado a "0" quando o valor acumulado for igual ao valor
pré-selecionado. É colocado a "1" junto com o bit EN.

I:007 TOF
TIMER OFF DELAY EN
05 Timer T4:0
Entrada Time base 1.0 DN
Preset 180
Accum 0

T4:0 Saída O:011

DN 01

54
Diagrama de funcionamento da TOF
Entrada

Bit EN

Bit TT

Bit DN

Saída
180
120
Valor ACC
0 0

A instrução Temporizador Retentivo (RTO)

A instrução RTO começa a contar o intervalo de tempo quando as condições da linha tornam-se
verdadeiras. Enquanto as condições da linha permanecerem verdadeiras o temporizador incrementará
seu valor acumulado (ACC) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (PRE). Mantém o
valor acumulado em qualquer das seguintes situações:

As condições da linha tornam-se falsas,


O modo de operação do processador é mudado para teste ou programação, ou


Falta de energia no processador deste que a bateria de salvaguarda da memória RAM esteja em boas

condições.

Quando o processador retorna ao modo normal de funcionamento e as condições da linha tornam-se


verdadeiras, a temporização continua a partir do valor acumulado retido. Para a retenção do seu valor
acumulado, os temporizadores retentivos medem o período acumulado durante o tempo e que as
condições da linha permaneceram verdadeiras.

O valor acumulado deve ser colocado a zero pela instrução RES com o mesmo endereço do
temporizador. Esta instrução zera o valor acumulado e todos os bits de estado desde que as condições
de linha da RTO sejam falsas.

Bit de validação do temporizador (EN) Acompanha o estado da linha. É colocado a "1" quando as

condições da linha são verdadeiras; é colocado a "0" quando as condições da linha tornam-se falsas.

Bit de temporização em curso (TT) É colocado a "1" junto com o bit EN desde que o valor

acumulado seja inferior ao pré-selecionado. Volta a "0" junto com o bit EN ou quando o bit DN é
colocado a "1".

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55
Bit de fim de temporização (DN)  É colocado a "1" quando o valor acumulado for igual ao valor
pré-selecionado, mas não volta a "0" junto com o bit EN se este ocorrer antes que seja atingido o valor
pré-selecionado. O bit DN é colocado a "0" através da instrução RES com o mesmo endereço da
instrução RTO.

I:007 RTO
RETENTIVE TIMER ON EN
05 Timer T4:0
Entrada Time base 1.0 DN
Preset 180
Accum 0

T4:0 Saída O:011

DN 01
I:007 T4:0
RES
03

Diagrama de funcionamento da RTO


Entrada

Bit EN

Bit TT

Bit DN

Saída

RES
180

120
100
Valor ACC

40

56
O arquivo contador

Uma instrução de contagem manipula os dados do arquivo contador (arquivo 5). Este arquivo pode ter
até 1000 elementos contadores. Cada elemento utiliza 3 palavras, conseqüentemente, um arquivo pode

λ
ter até 3000 palavras.

Memória de dados
0 Imagem de saída

λ
1 Imagem de entrada C5:0
Arquivos

2
3 Bits internos

λ
4 Temporizadores C5:1
5 Contadores
6
C5:2

999
C5:999
λ
λ
Cada elemento contador tem uma Bits de estado
palavra para os bits de estado, uma CU CD DN OV UN Não utilizado
palavra para o valor pré-selecionado da C5:0 Valor pré-selecionado (PRE)
contagem e uma palavra para Valor acumulado (ACC)
armazenar o valor acumulado.

Bit CU  Validação do contador crescente.


Bit CD 
Validação do contador decrescente.
Bit DN 
Valor pré-selecionado atingido.
Bit OV 
Valor máximo excedido.
Bit UN 
Valor mínimo excedido.
Valor pré-selecionado (PRE) 
Representa o número total de eventos a atingir.
Valor acumulado (ACC) 
Representa o número de eventos medido por uma instrução de
contagem.

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57
Quando o valor acumulado for igual ou superior ao valor pré-selecionado, o bit de estado DN é
colocado a "1". Este bit pode ser utilizado como endereço de uma instrução que manipula bit, assim
como o bit CU, CD, OV e UN.

Os valores acumulado e pré-selecionado de um elemento contador pode ser um número de -32768 a


+32.767. Os valores são memorizados sob a forma de "complemento a dois".

A instrução Contador Crescente (CTU)

O contador crescente conta as transições da linha de falsa para verdadeira. Quando as condições da
linha de uma instrução CTU passam de falsa para verdadeira, o valor acumulado é incrementado de uma
unidade. Quando esta operação é sucessiva, de forma que o valor acumulado torne-se igual ao pré-
selecionado, o bit DN é colocado a "1" e permanece quando é ultrapassado o valor pré-selecionado.

I:007 CTU
COUNT UP CU
05 Counter C5:0
Preset 4 DN
Accum 0

C5:0 O:011

DN 01
C5:0 O:011

OV 02
I:007 C5:0
RES
03

O bit de validação do contador crescente (CU) acompanha o estado da linha. É colocado a "1"
quando as condições da linha tornam-na verdadeira. É colocado a "0" quando as condições da linha
tornam-na falsa ou uma instrução RES com o mesmo endereço da instrução CTU é verdadeira. Este bit
é quem comanda o incremento do valor acumulado do contador no momento de sua transição de "0"
para "1".

A instrução CTU pode contar além do valor pré-selecionado e quando atinge o valor 32767 + 1, uma
condição de capacidade máxima atingida ocorre. Isto é indicado pelo bit de valor máximo excedido
(OV). É possível recolocar o bit OV a zero validando uma instrução RES com o mesmo endereço da
CTU. É igualmente possível retornar esse bit a zero decrementando a contagem com uma instrução
CTD até que o valor seja menor ou igual a 32767.

Quando o bit OV é colocado a "1", o valor acumulado assume o valor -32768 e continua a contar a
partir daí.

58
Diagrama de funcionamento da instrução CTU
Bit CU

Bit DN

RES
4
3
2
Valor ACC 1
0 0

A instrução Contador Decrescente (CTD)

A instrução CTD conta igualmente as transições da linha de falsa para verdadeira. O valor acumulado
do contador é decrementado de uma unidade a cada transição. Quando esta operação é sucessiva de
forma que o valor acumulado torne-se menor que o pré-selecionado, o bit DN é colocado a zero.
I:007 CTD
COUNT DOWN CD
05 Counter C5:0
Preset 4 DN
Accum 8

C5:0 O:011

DN 01
C5:0 O:011

UN 02
I:007 C5:0
RES
03

O bit de validação do contador decrescente (CD) acompanha o estado da linha. É colocado a "1"
quando as condições da linha tornam-na verdadeira. É colocado a "0" quando as condições da linha
tornam-na falsa ou quando a instrução RES apropriada é validada. Este bit é quem comanda o
decremento do valor acumulado do contador no momento de sua transição de "0" para "1".

Quando uma instrução CTD atinge o valor -32768 - 1, uma condição de capacidade máxima negativa
atingida ocorre. Isto é indicado pelo bit de valor mínimo excedido (UN). É possível recolocar o bit
UN a zero validando uma instrução RES com o mesmo endereço da CTD. É igualmente possível
resetar esse bit incrementando a contagem com uma instrução CTU até que o valor seja maior ou igual

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59
a -32768. Quando o bit UN é colocado a "1", o valor acumulado assume o valor +32767 e continua a
descontar a partir daí.

Diagrama de funcionamento da instrução CTD


Bit CD

Bit DN

RES
8
7
6
5
4
Valor ACC 3

As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é mantido mesmo que a instrução CTU
ou CTD torne-se falsa ou mesmo que falte energia elétrica no processador. Em outras palavras, o
estado ativo ou não dos bits DN, OV e UN são mantidos. Estes bits de estado e o valor acumulado são
zerados quando a instrução RES é validada.

Contador crescente e decrescente

Para criar um contador crescente e decrescente, basta usar uma CTU e uma CTD com o mesmo
endereço, sendo que cada instrução deve ser habilitada por transições independentes nas suas
respectivas linhas.

I:007 CTU
COUNT UP CU
00 Counter C5:0
Preset 15 DN
Accum 0

I:007 CTD
COUNT DOWN CD
01 Counter C5:0
Preset 15 DN
Accum 0

60
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61
As instruções de entrada que manipulam palavras
e os arquivos de números inteiros e racionais

As instruções que manipulam palavras podem manipular os dados de qualquer arquivo, geralmente os 16
bits de uma vez pertencentes a palavra.

Estas instruções comparam os dados entre palavras e pode envolver constantes de programa. Se a
comparação for verdadeira, o processador energiza a saída da instrução, desde que a entrada esteja
energizada.

I:007 IGU O:011


IGUALDADE
05 Fonte A N7:0 01
Fonte B N7:1

Observação: A instrução IGU não existe, é puramente hipotética.

O arquivo de números inteiros

Este arquivo pode ter até 1000 palavras que podem ser manipuladas pelas instruções que manipulam
palavras. Cada palavra tem 16 bits, conforme visto anteriormente, e estes bits podem ser manipulados
pelas instruções que manipulam bits.

Memória de dados
0 Imagem de saída N7:0
1 Imagem de entrada N7:1
Arquivos

2 N7:2
3 Bits internos N7:3
4 Temporizadores N7:4
5 Contadores N7:5
6 N7:6
7 Inteiros N7:7
N7:8
N7:9
N7:10

Os dados armazenados nestas palavras em forma de bits podem ser números inteiros de -32768 a
32767.

62
As instruções de comparação

Estas instruções permitem comparar valores efetuando as seguintes operações:

Igualdade Maior ou igual


 

Diferença Menor que


 

Maior que Menor ou igual


 

Os parâmetros de entrada nas instruções de comparação são as constantes de programa ou os endereços


lógicos diretos dos valores que se deseja comparar.

É possível comparar valores de tipo de dados diferentes, tais como inteiros e racionais. O arquivo de
números racionais será visto mais adiante.

A instrução Igualdade (EQU)

EQU
EQUAL Quando os valores da fonte A e da fonte B são
Source A N7:0
iguais, a instrução é logicamente verdadeira.
Source B N7:1 Quando os valores são diferentes, a instrução é
logicamente falsa.

A instrução Diferença (NEQ)

NEQ
NOT EQUAL Quando os valores da fonte A e da fonte B são
Source A N7:0
diferentes, a instrução é logicamente verdadeira.
Source B 0 Quando os dois valores são iguais, a instrução é
logicamente falsa.

A instrução Maior Que (GRT)

GRT
GREATER THAN
Source A 100 Quando o valor da fonte A é maior que o da fonte
B, a instrução é logicamente verdadeira. Quando é
Source B N7:0
menor ou igual, a instrução é logicamente falsa.

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63
A instrução Maior ou Igual (GEQ)

GEQ
GRTR THAN OR EQUAL
Source A C5:0.ACC Quando o valor da fonte A é maior ou igual ao da
fonte B, a instrução é logicamente verdadeira.
Source B N7:0
Quando é menor, a instrução é logicamente falsa.

A instrução Menor Que (LES)

LES
LESS THAN
Source A 1000 Quando o valor da fonte A é menor que o da fonte
B, a instrução é logicamente verdadeira. Quando é
Source B T4:0.ACC
maior ou igual, a instrução é logicamente falsa.

A instrução Menor ou Igual (LEQ)

LEQ
LESS THAN OR EQUAL
Source A B3:0 Quando o valor da fonte A é menor ou igual ao da
fonte B, a instrução é logicamente verdadeira.
Source B B3:1
Quando é maior, a instrução é logicamente falsa.

O arquivo de números racionais

Este arquivo pode ter até 1000 elementos. Cada elemento tem duas palavras. Estes elementos podem
ser endereços da maioria das instruções que manipulam palavras.

Ainda que o processador manipule e armazene números na faixa de ±1,1754944 x 10-38, à


±6,8056473 x 10+38, terminal de programação coloca duas limitações com o arquivo de números
racionais:

o limite superior definido pelo terminal é 3,4028237 x 10+38




segundo o número de dígitos significativos e o tamanho do número racional, o terminal pode




arredondar ou truncar o número.

64
Bits internos
F8:1 {
Temporizadores
Contadores
F8:2 {
Inteiros
F8:3 {
Racionais
F8:4 {

F8:999 {
A instrução Teste entre Limites (LIM)

A instrução LIM é uma instrução de entrada que testa valores dentro ou fora de uma faixa especificada.
A instrução é falsa até que seja detectado que o valor de teste esteja dentro de certos limites, quando
então a instrução torna-se verdadeira. Quando a instrução detecta que o valor teste está fora de certos
limites, torna-se falsa.

LIM
O:011
LIMIT TEST (CIRC)
Low lim 100.0000 01
Test F8:0

High lim 200.0000

Você pode usar a instrução LIM para testar se um valor de entrada analógica está contido dentro de um
limite especificado.

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65
Para programar a instrução LIM, você deve entrar com os seguintes parâmetros da instrução:

Low lim (limite inferior)  É uma constante de programa ou um endereço de dado que define o
valor mais baixo de uma faixa especificada. O endereço pode ser um
número inteiro ou racional.
Test (endereço de teste)  É o endereço que contém o valor inteiro ou racional que você examina
para ver se o valor está dentro ou fora de um faixa especificada.
High lim (limite superior)  É uma constante de programa ou um endereço de dado que define o
valor mais alto de uma faixa especificada. O endereço pode ser um
número inteiro ou racional.

Exemplos de LIM

Limite inferior ≤ limite superior:


Quando o processador detecta que a falso < verdadeiro > falso
palavra de teste é igual a qualquer dos
dois limites ou está situado entre eles, a 100 200
instrução é verdadeira. Se a palavra de
teste está fora dos limites, a instrução é Limite Limite
inferior superior
falsa.
verdadeiro ≤ falso ≥ verdadeiro
Limite inferior ≥ limite superior: Quando
100 200 o processador detecta que a palavra de
teste é igual a qualquer dos dois limites ou
Limite Limite está situado fora deles, a instrução é
superior inferior verdadeira. Se a palavra de teste está dentro
dos limites e não é igual a nenhum deles, a
instrução é falsa.

66
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67
As instruções de saída que manipulam palavras

Estas instruções executam operações de transferência, aritméticas, trigonométricas, lógicas, de conversão


entre outras, com os dados dos arquivos ou constantes. Elas podem ter uma ou duas fontes ou não ter
nenhuma, o que depende da operação, mas um único destino. Quando a linha da instrução é
verdadeira, o processador executa a operação especificada na instrução e o resultado é transferido
para o endereço indicado no parâmetro destino.

I:007 TRA
TRANSFERÊNCIA
10 Fonte N7:0

Destino N7:1
Observação: A instrução TRA não existe, é hipotética.

A instrução Apagamento (CLR)

Zera todos os bits do endereço especificado no CLR


CLEAR
parâmetro destino, ou seja, o processador Dest N7:0
transfere o valor zero para o endereço de 0

destino.

A instrução Movimentação (MOV)

MOV
MOVE
Copia o valor do parâmetro fonte para o Source N7:0
endereço especificado no parâmetro destino. O 33
valor fonte permanece inalterado. Dest N7:1
33

A instrução Movimentação com Máscara (MVM)

Esta instrução copia o conteúdo do dado do parâmetro fonte da instrução para o endereço especificado
no parâmetro destino através de uma máscara que serve para selecionar quais bits do dado fonte serão
copiados.

I:007 MVM
MASKED MOVE
00 Source N7:0

Mask N7:1

Dest N7:2

68
Para programar a instrução MVM, você deve entrar com os seguintes parâmetros:

Source (fonte)  É uma constante de programa ou um endereço de dado que se deseja copiar.
Mask (máscara)  É uma constante de programa hexadecimal ou o endereço que contenha o valor
da máscara. Seleciona quais bits do parâmetro fonte serão copiados para o
endereço especificado no parâmetro destino.
Dest (destino)  É o endereço da memória de dados ao qual será transferido o dado copiado da
fonte após ser selecionado pela máscara.

Os dados são mascarados pela colocação a 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

zero dos bits da máscara. Eles impedem que N7:0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 Fonte


os bits correspondentes do dado do parâmetro
N7:1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Máscara
fonte sejam copiados; os bits a "1" da máscara
permitem que os bits correspondentes do dado N7:2 x x x x x x 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 Destino
do parâmetro fonte sejam copiados. Não são alterados

As instruções de operações aritméticas

Estas instruções permitem efetuar operações aritméticas dos dados dos parâmetros fontes e o resultado
da operação é transferido para o endereço no parâmetro destino. As instruções são:

 Soma (ADD),  Divisão (DIV),  Exponencial (XPY),



Subtração (SUB), 
Raiz quadrada (SQR), 
Logaritmo natural (LN),
 Multiplicação (MUL),  Inversão de sinal(NEG)  Logaritmo na base 10 (LOG).

Observação: As operações exponencial e logarítmicas só são possíveis com os processadores


PLC-5/40 e PLC-5/60

A instrução Soma (ADD)

ADD
ADD
O valor do parâmetro fonte A é somado ao Source A N7:0
valor do parâmetro fonte B e o resultado é Source B N7:1
memorizado no endereço especificado no
parâmetro destino. Dest N7:2

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A instrução Subtração (SUB)

SUB
SUBTRACT
O valor do parâmetro fonte B é subtraído do Source A N7:0
valor do parâmetro fonte A e o resultado é Source B N7:1
memorizado no endereço especificado no
parâmetro destino. Dest N7:2

A instrução Multiplicação (MUL)

O valor do parâmetro fonte A é multiplicado MUL


pelo valor do parâmetro fonte B e o MULTIPLY
Source A N7:0
resultado é memorizado no endereço
especificado no parâmetro destino. Se um Source B F8:0
dos parâmetros fonte for um dado racional, o
Dest F8:1
destino também deverá sê-lo, caso contrário
será perdida a precisão do resultado.

A instrução Divisão (DIV)

O valor do parâmetro fonte A é dividido DIV


DIVIDE
pelo valor do parâmetro fonte B e o Source A F8:0
resultado é memorizado no endereço
Source B F8:1
especificado no parâmetro destino. Utilize
arquivo de dados racionais para não perder a Dest F8:2
precisão do resultado.

A instrução Raiz Quadrada (SQR)

A raiz quadrada do valor do parâmetro fonte SQR


é memorizada no endereço especificado no SQUARE ROOT
Source N7:0
parâmetro destino. Se a fonte contiver um
número negativo, o processador extrai a raiz Dest F8:0
quadrada do valor absoluto. Utilize arquivo
de dados racionais no destino para não
perder a precisão do resultado

70
A instrução Negação (NEG)

O valor do parâmetro fonte é subtraído de NEG


NEGATE
zero e o resultado é memorizado no Source N7:0
endereço especificado no parâmetro destino, 33
ou seja, o valor do parâmetro fonte é Dest N7:1
-33
transferido para o endereço no parâmetro
destino com o sinal trocado.

As instruções de operações lógicas

Estas instruções permitem efetuar as operações lógicas dos dados dos parâmetros fontes, operando os
16 bits da palavra. O resultado da operação é transferido para o endereço no parâmetro destino.

As operações lógicas efetuadas são:

E (AND) Ou exclusivo (XOR)


 

OU (OR) Não ou inversão (NOT)


 

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A instrução "E" (AND)

AND
O valor do parâmetro fonte A é submetido A B R BITWISE AND
à operação lógica "AND", bit a bit, com o 0 0 0 Source A B3:0

parâmetro fonte B e o resultado é 0 1 0 Source B B1:1


memorizado no endereço especificado no 1 0 0 Dest B2:2
parâmetro destino. Ao lado a tabela 1 1 1
verdade da operação lógica "AND".
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
B3:0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 Fonte A
B3:1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 Fonte B
B3:2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 Resultado

A instrução "Ou" (OR)

OR
O valor do parâmetro fonte A é submetido A B R BITWISE INCLUS OR
à operação lógica "OR", bit a bit, com o 0 0 0 Source A B3:0

parâmetro fonte B e o resultado é 0 1 1 Source B B3:1


memorizado no endereço especificado no 1 0 1 Dest B3:2
parâmetro destino. Ao lado a tabela 1 1 1
verdade da operação lógica "OR".
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
B3:0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 Fonte A

B3:1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 Fonte B

B3:2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 Resultado

72
A instrução "Ou exclusivo" (XOR)

XOR
O valor do parâmetro fonte A é submetido A B R BITWISE EXCLUS OR
à operação lógica "XOR", bit a bit, com o 0 0 0 Source A B3:0

parâmetro fonte B e o resultado é 0 1 1 Source B B3:1


memorizado no endereço especificado no 1 0 1 Dest B3:2
parâmetro destino. Ao lado a tabela 1 1 0
verdade da operação lógica "XOR".
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
B3:0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 Fonte A
B3:1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 Fonte B
B3:2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 Resultado

A instrução Não (NOT)

O valor do parâmetro fonte é submetido à NOT


NOT
operação lógica "NOT", bit a bit, e o A R Source B3:0
resultado é memorizado no endereço 1 0
Dest B1:1
especificado no parâmetro destino. Ao 0 1
lado a tabela verdade da operação lógica
"NOT".

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
B3:0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 Fonte A

B3:1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 Resultado

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74
As instruções de saída que manipulam arquivos

A instrução Cópia de Arquivo (COP)

Esta instrução copia os valores de um arquivo especificado no parâmetro fonte para o arquivo
especificado no parâmetro destino quando a linha da instrução é verdadeira.

É uma instrução de operação rápida que funciona de maneira COP


COPY FILE
similar a uma instrução FAL como cópia de arquivo para arquivo Source #N13:0
no modo completo. Não utiliza bits de estado. Se um bit de Dest #C5:0
validação for necessário, é possível programar uma saída paralela Length 3

utilizando um endereço de memória.

Os parâmetros da instrução são:

Source (fonte)  É o endereço do arquivo de onde se deseja copiar os dados.


Dest (destino)  É o endereço do arquivo para onde se deseja transferir os dados copiados.
Length (comprimento)  Define o comprimento de elementos do arquivo para onde se deseja copiar.

O tipo de arquivo de destino determina o número de elementos para onde serão transferidos os dados.
Por exemplo, se o destino for um arquivo contador e a fonte um arquivo de números inteiros, 3 palavras
do arquivo de números inteiros serão utilizados para cada elemento contador. A figura mostra o
exemplo citado para um comprimento de 3 elementos.

Parâmetro fonte Parâmetro destino


#N13:0 #C5:0
Elemento Elemento
0
1 0
2
3
4 1
5
6
7 2
8

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A instrução Enchimento de Arquivo (FLL)

Esta instrução copia uma constante ou o valor de uma palavra especificada no parâmetro fonte para o
arquivo especificado no parâmetro destino quando a linha da instrução é verdadeira.

É uma instrução de operação rápida que funciona de maneira FLL


similar a uma instrução FAL como cópia de uma constante ou FILL FILE
Source N7:0
palavra para arquivo no modo completo. Não utiliza bits de estado. Dest #N19:0
Se um bit de validação for necessário, é possível programar uma Length 5
saída paralela utilizando um endereço de memória.

Os parâmetros da instrução são:

Source (fonte)  É uma constante ou o endereço de uma palavra de onde se queira copiar o dado.
Dest (destino)  É o endereço do arquivo onde se deseja encher com o dado copiado.
Length (comprimento)  Define o comprimento de elementos do arquivo que se deseja encher.

O tipo de arquivo determina o número de elementos para onde será transferido o dado do parâmetro
fonte. A figura mostra um exemplo para um comprimento de 5 elementos.

Parâmetro fonte Parâmetro destino


N7:0 #N19:0
Elemento
2798 0
2798 1
2798 2798 2
2798 3
2798 4

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77
As instruções de controle de programa

As instruções de salto de programa

São duas as instruções de salto de programa e trabalham e conjunto:

Salto (JMP)


Label (LBL)


Estas instruções controlam a ordem de execução das linhas. Quando são utilizadas, o processador
executa as diferentes partes do programa.

A instrução Salto (JMP)

Quando as condições da linha desta instrução são verdadeiras, o processador efetua um salto até a
instrução "Label" de mesmo endereço e retorna a varredura do programa a partir deste Label. O
Label pode estar depois ou antes da instrução JMP.

Observação: Cuidado para não saltar para uma instrução LBL que esteja antes da instrução JMP
um número excessivo de vezes. O temporizador "cão de guarda" pode chegar ao fim do tempo antes
do processador varrer todo o programa, o que provocará um erro de tempo de varredura do
programa.

A instrução JMP recebe um número decimal de 0 a 31 para processadores 5/15 e 5/25; e número de
0 a 255 para processadores 5/40 e 5/60. Mais de uma instrução JMP pode saltar para um mesmo
Label.

A instrução "Label" (LBL)

A instrução LBL é o destino da instrução JMP com o mesmo endereço. Coloque a instrução LBL no
início da linha para onde se deseja que o processador salte. A instrução LBL é sempre verdadeira

Cada LBL deve ter um número diferente:

0 a 31 para PLC-5/15 e PLC-5/25




0 a 255 para PLC-5/40 e PLC-5/60




Você pode colocar até 32 "Labels" em um único arquivo de programa no PLC-5/15 e PLC-5/25 e
até 256 "Labels" no PLC-5/40 e PLC-5/60.

78
Descrição das instruções JMP e LBL

Quando a linha que contém a instrução JMP torna-se verdadeira, o processador salta sobre
sucessivas linhas até alcançar a linha que contém a instrução LBL com o mesmo endereço. O
processador retoma a execução a partir da linha que contém o LBL.

I:007 I:007 O:011

00 01 00
I:007 12
JMP
02
I:007 TON
TIMER ON DELAY EN
05 Timer T4:0
Time base 1.0 DN
Preset 180
Accum 0

T4:0 O:011

DN 01
12 I:007 O:011
LBL
03 02

O temporizador (TON) não será atualizado enquanto o JMP for verdadeiro.

As instruções de salto para sub-rotina

São três as instruções de salto para sub-rotina:

Salto para sub-rotina (JSR)




Sub-rotina (SBR)


Retorno (RET)


Estas instruções instruem o processador a desviar a varredura do arquivo de programa principal para
um arquivo de programa de sub-rotina. Este arquivo de sub-rotina é varrida uma única vez e depois o
processador retorna a varredura para o arquivo de programa principal do ponto onde ocorreu o desvio.

Use arquivo de sub-rotina para armazenar seções repetidas de um programa que podem ser acessadas
de vários arquivos de programa. Uma sub-rotina economiza memória porque é programada uma única
vez.

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79
A instrução Salto para Sub-rotina (JSR)

Quando as condições da linha de uma instrução JSR é JSR


JUMP TO SUBROUTINE
verdadeira, a varredura do programa salta para um arquivo Prog file number 20
de sub-rotina especificado no parâmetro "Prog file number". Input par N7:0
Return par N7:1
O processador varre uma única vez este arquivo de sub-
rotina a partir da primeira instrução da primeira linha. Após,
retorna para a leitura da instrução seguinte à JSR que
originou o salto.

Se desejável, é possível especificar nos parâmetros de entrada, constantes ou endereços dos arquivos
de dados para transferência antes da execução da sub-rotina. Neste caso é necessário a operação em
conjunto com a instrução SBR, onde estarão especificados os endereços de destino.

A instrução Sub-rotina (SBR)

A instrução Sub-rotina (SBR) especifica os endereços de destino


SBR
SUBROUTINE
para onde serão transferidos os dados copiados dos endereços
Input par N7:3 especificados nos parâmetros de entrada da instrução JSR. Use esta
instrução apenas se tiver parâmetros a serem transferidos. A
instrução SBR é sempre verdadeira e deve estar no início da
primeira linha do arquivo de sub-rotina.

A instrução Retorno (RET)

A instrução RET interrompe a sub-rotina e, se necessário, especifica


RET
nos parâmetros retorno, constantes ou endereços dos dados para RETORNO ( )
transferência antes do térmico da execução da sub-rotina. Os Return par N7:2
destinos dos dados deverão estar especificados nos parâmetros
retorno da instrução JSR que originou o salto.

Cada arquivo de sub-rotina deve conter uma instrução RET executável se você quiser transferir
dados após executar a sub-rotina. A linha que contiver a instrução RET pode ser condicional. S Ser
este método for usado, você pode programar o processador para executar apenas uma parte da sub-
rotina se certas condições são verdadeiras. Contudo, certifique-se de programar outra instrução RET
incondicional no fim do arquivo de sub-rotina para garantir um retorno válido da sub-rotina quando
as condições da primeira instrução RET forem falsas.

Os parâmetros das instruções de salto

Program file number (JSR) É o número do arquivo de programa que contém a sub-rotina para
onde o processador deve desviar a varredura.

80
Input par (JSR) É uma constante a ser transferida ou um endereço de onde será copiado o dado


antes da leitura da sub-rotina.


Input par (SBR)  É o endereço para onde será copiado o dado antes da leitura da sub-rotina.
Return par (RET) É uma constante a ser transferida ou um endereço de onde será copiado o


dado após a leitura da sub-rotina.


Retunr par (JSR)  É o endereço para onde será copiado o dado após a leitura da sub-rotina.

Usando parâmetros

Os parâmetros de entrada e retorno das instruções JSR, SBR e RET, permitem transferir valores
selecionados antes da execução da sub-rotina a fim de poder executar operações matemáticas e
lógicas com os dados e transferir os resultados antes de retornar para o programa principal para este
poder utilizá-los

O trecho de programa na figura mostra a passagem de parâmetros entre um arquivo de programa


principal e um arquivo de sub-rotina.

Programa principal

JSR
JUMP TO SUBROUTINE
SBR file number 20
Input par N33:0
Input par N33:1
Input par 234
Return par N35:10
Return par N35:11

Sub-rotina Arquivo 20
SBR
SUBROUTINE
Input par N45:0
Input par N45:1
Input par N45:2

RET
RETORNO ( )
Return par N47:2
Return par N47:3

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Arquivos de sub-rotina aninhados

Você pode aninhar, ou seja, chamar um arquivo de programa de dentro de outro arquivo de
programa até 8 níveis. Isto significa que você pode direcionar o fluxo do programa do arquivo
principal para um arquivo de sub-rotina, deste para outro, e assim por diante até 7 arquivos de sub-
rotina.

O caminho de volta é o inverso, o processador automaticamente retorna à instrução seguinte ao JSR


que originou o salto. O processador segue este procedimento até retornar ao programa principal

Programa Nível 1 Nível 2 Nível 3


Principal Arquivo 50 Arquivo 51 Arquivo 36

SBR SBR SBR

50 51 36
JSR JSR JSR

RET RET RET

FIM

www.apostilastecnicas.t5.com.

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