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Curitiba
2009
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Jucileine Malosti
Curitiba
2009
RESUMO
INTRODUÇÃO.................................................................................... 4
1 ENSINAR E APRENDER ARTE......................................................... 6
1.1 A INTERDISCIPLINARIDADE............................................................. 7
1.2 A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES............................................. 9
2 SÍNTESE DOS REFERÊNCIAIS TEÓRICOS LEGAIS PARA O 1 1
ENSINO DA ARTE..............................................................................
2.1 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO Nº 9394/96............ 11
2.2 PARÀMETROS CURRICULARES NACIOANAIS PARA O ENSINO 12
FUNDAMENTAL..................................................................................
2.3 DIRETIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO ........... 14
2.3.1 Diretrizes curriculares para a Educação Municipal de 14
Curitiba................................................................................................
2.3.2 Cadernos Pedagógicos....................................................................... 16
3 COLETA E ANÁLISE DE DADOS..................................................... 18
3.1 DA OBSERVAÇÃO............................................................................. 20
3.2 DO QUESTIONÁRIO.......................................................................... 26
3.3 DA ENTREVISTA................................................................................ 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................ 35
REFERÊNCIAS................................................................................... 38
APENDICES........................................................................................ 39
INTRODUÇÃO
ser tão importante à formação do ser humano, merece maior preocupação por
parte de pesquisadores.
escola básica.
Com base nesse contexto, a presente pesquisa tem como objetivo investigar o
Mae Barbosa, Rosa Iavelberg, Ferraz e Fusari e outros autores que possam dar
legais para o ensino da arte, são eles: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
onde houve observação em sala de aula do ensino das artes, na segunda etapa
pesquisa.
1 ENSINAR E APRENDER ARTE
Desde o nascimento, todo ser humano tem à sua disposição uma história
em que vive, inicia o processo de criação de sua própria história por meio de
O mesmo acontece com a arte, quanto maior o contato que manter com
as maneiras que a arte aparece em sua vida, pois está presente a todo momento,
Diante disso, muito mais que ensinar e aprender arte é tornar esses momentos
1.1 A INTERDISCIPLINARIDADE
trabalhar apenas um conteúdo específico em uma aula sem se referir a outro, pois
não se consegue, mas esse olhar exige uma disciplina própria capaz de ler nas
ao ensino da arte, sendo este o ponto de partida para as demais descobertas que
se objetiva.
futuras.
onde os próprios alunos podem estabelecer esta relação sem mesmo que o
conhecimentos.
capacitados para realizar o trabalho que lhes é ofertado, porém muitas vezes
deparam-se com outra realidade, onde professores deixam a desejar por não ter a
formação específica.
- 1998, p.55-56).
A formação do professor de arte merece igual importância que é dada aos das
demais áreas, uma vez que trata-se de uma disciplina com conteúdos próprios e
“Os professores que educam crianças e jovens têm o direito de ser bons
mesmo. “Um professor valorizado, respeitado e habilitado pode criar uma escola
que atrai os alunos, uma escola inclusiva, na qual aluno quer aprender e aprende
saberes para que assim, possa tornar suas aulas mais criativas dinâmicas fazendo
necessário.
2. OS REFERÊNCIAIS TEÓRICOS LEGAIS PARA O ENSINO DA ARTE
pedagógicas, que cada uma com sua finalidade e de acordo com a época,
a arte não era considerada uma disciplina. Somente em 1996, com a nova Lei de
A LDB surge para proporcionar uma base nacional comum aos currículos,
localiza-se a escola.
descoberta do mundo.
contato for ampla. O ensino da arte deve estar sempre ligado às informações não
arte na vida dos indivíduos, de acordo com a faixa etária e a diversidade cultural
presente em sala de aula, para assim despertar o interesse de seus alunos nas
ser convidado a se exercitar nas práticas de aprender a ver, observar, ouvir, atuar,
interdisciplinaridade.
A riqueza de conhecimento que pode ser adquirida pelo aluno por meio do
Esses objetivos são propósitos da educação artística e que desde então, precisam
Educação de Curitiba (DCM) podemos conceber a arte como cultura, pois é uma
opiniões próprias.
interação do individuo com o objeto a melhor explicação para esse processo que
As vivências emotivas proporcionadas pelo contato com a arte faz com que
humanidade.
Diante de tais citações fica evidente que o ensino de artes proposto pelo
criação e 5 - avaliação”
acesso à pesquisadora.
pedagoga C.
metodológicos adotados.
3.1 DA OBSERVAÇÃO
deseja estudar”.
realizadas em cada sala de aula das três instituições. As análises tomaram como
os alunos copiam a explicação de uma obra trabalhada na aula anterior, cujo título
informática.
Para explicar a obra, cita Santos Dumont e inicia uma conversa sobre ele,
pequeno. Sai da sala em busca de uma obra maior e traz um livro. Diz aos alunos,
observarem os detalhes.
interferir na obra.
para a Educação Municipal de Curitiba, no que diz respeito ao eixo que norteia os
obra.
A professora inicia a aula explicando que não será possível realizar o que
Van Gogh, pois não encontrou as transparências. Mesmo assim, explicou a obra
significado das palavras e explicando-as. Faz uma breve explicação sobre classes
Tal fato tem enorme importância, pois o aluno precisa ser visto como
valorizada
Vale ressaltar que a falta de formação adequada em artes, faz com que os
durante a noite, então não houve aula. Tais fatos impediram a observação nestes
dias.
mostra uma obra em um livro de tamanho A3. Mostra exemplo de uma obra
onde eles já haviam criado uma obra utilizando-se de retas. Depois, dá início às
pouco sobre a vida de Portinari , dizendo que ele veio do Nordeste para São
Paulo, era retirante e muito pobre. Portinari queria mostrar o sofrimento do povo
uma folha. Distribui tinta preta e um palito de madeira para cada. Para explicar a
técnica que utilizariam, a professora usa o exemplo da caneta usada pela princesa
dia, despertaram o interesse dos alunos e desta forma conclui-se que tiveram
3.2 DO QUESTIONÁRIO
série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
referência teórico, sua concepção sobre a integração da arte com as demais áreas
questionário.
a que atua mais tempo na rede municipal de ensino, 19 anos, porém menos de 5
anos na rede municipal de ensino. Portanto, a que possui maior experiência como
professora de arte.
que é feito junto as demais professoras de arte, uma vez por mês. A professora C
Neste caso percebemos que a professora C constrói seu plano sozinha, tal
fato, pode ser justificado devida a sua formação específica em arte e que portanto,
não carece de auxílio no momento de elaboração das aulas. Sobre isto, afirma a
pedagoga entrevistada da mesma escola “Posso dizer que o professor que tem a
mas o que não tem essa formação adequada precisará de mais ajuda por parte do
Ainda sobre isto diz, FERRAZ E FUSARI 1999, p.49 “no encontro que se
faz entre cultura e criança situa-se o professor cujo trabalho educativo será o de
questões, onde responde com segurança que sempre é possível integrar a arte e
atividades de maneira coerente, por isso, é preciso organizar o trabalho para que
respostas, talvez pela falta de tempo ou pelo pouco domínio sobre o assunto,
aprendizagem dos alunos esta na percepção da arte no cotidiano e que ela esta
aluno tenha uma maior compreensão da vasta teia global no qual ele está vivendo.
aprendidos em outra área, usado em arte. Além disso, nos exemplos de trabalhos
interdisciplinares já realizados, não citam que esse fato seja um objetivo comum
assim como ela precisa de todos os outros conhecimentos para poder aprender a
arte.”
afrodescendência.”
é uma prática constante, mas que já vem sendo aplicada nas escolas. Por isso,
Visto que, as influências externas fazem parte da vida dos alunos, é preciso
que realmente almejam uma educação ainda melhor é a garantia de que o futuro
3.3 DA ENTREVISTA
de arte, caso a resposta seja sim, procurava-se saber se isso é uma intenção ou
interdisciplinaridade
“Isso é uma intenção, pois não tem como o planejamento ser voltado
somente para Arte. É muito importante porque uma área complementa a outra,
então, tem que haver a integração.”(Pedagoga A)
“Considero que essa forma de trabalho onde não é técnica pela técnica, ela
possibilita uma visão de mundo estética e crítica. O aluno vai ter uma visão crítica
de mundo, não só da obra, mas consegue perceber toda a história.” (pedagoga B).
Já a pedagoga C mostra satisfação em ter em “sua escola” uma professora
promovendo a educação.
prática pedagógica.
professora C, a única que possuía formação em arte e nas respostas dadas pela
pedagoga da mesma escola, demonstrando satisfação pelo trabalho realizado
pela professora.
apresenta um sistema de ensino mais eficaz, porém fica evidente que na escola C
observada, foram mais claras e condizem melhor com os referências teórico aqui
analisados.
do conhecimento.
BARBOSA. Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.
BARBOSA, Ana Mae. John Dewey e o ensino da arte no Brasil. São Paulo.
Cortez, 2001.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996
CAVALCANTI. Zélia (coo) Arte na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 1995
FORMAÇÃO:
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CURSOS RELACIONADOS À ARTE EDUCAÇÃO:
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TEMPO QUE ATUA NAS ESCOLAS DA PREFEITURA DE
CURITIBA:___________________________________________________
FORMAÇÃO:
ABORDAGEM?
8) A INSTITUIÇÃO OU A MANTENEDORA PROMOVEM CURSOS PARA