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DISCIPLINA

PSICOLOGIA
CRISTÃ

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APRESENTAÇÃO DO
MATERIAL
O material aqui presente tem como objetivo introduzir a aprendizagem dos discentes,
anexando conteúdos livres no material, para enriquecimento dos mesmos.

O conteúdo aqui apresentado possui dados legais, não dispondo, assim, de autor ou
autores próprios.

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INTRODUÇÃO
Para começar, é difícil falar em psicologia porque na verdade, o que existem são
psicologias ou vertentes da psicologia. De acordo com cada uma dessas vertentes o objeto
de estudo sofre alteração. Uma linha teórica se concentra em estudar a mente, outra se
concentra no estudo do inconsciente, outra no estudo do comportamento… mas o que
ocorre em geral é estudar o ser humano para além do organismo físico, sem esquecer o
organismo físico.
Durante o curso, estudamos diversas matérias sobre o funcionamento do
aparelho psíquico, sobre comportamento, personalidade, teorias específicas como
psicanálise, gestalt, behaviorismo, psicologia social, psicologia evolucionista, etc.. além
de matérias como antropologia, sociologia, filosofia, anatomia, fisiologia,
neurofisiologia, estatística, e outras.
A psicologia é uma ciência, com as peculiaridades de uma ciência que estuda
algo que não pode ser pegado e apalpado, mas que pode ser manipulado em laboratório,
dependendo da linha teórica com a qual se trabalhe. Enquanto ciência, ela embasa seus
postulados em pesquisas que buscam testar hipóteses acerca do funcionamento de
diversos fenômenos humanos [...].
Um fator que na minha visão é peculiar à psicologia é a necessidade que o aluno
de psicologia e o profissional psicólogo tem de se afastar de julgamentos morais e
preconceitos ao lidar com as pessoas. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da
maturidade que a pessoa tenha para lidar com isso. Creio que é bom, pois nos ajuda a
olhar para as pessoas sem preconceito, aceitando-as como são para então podermos ajudá-
las de alguma forma. Por outro lado, muitos correm o risco de aceitar e ser coniventes
com todo o tipo de prática, tornando um respeito às diferenças em liberalismo.
O psicólogo pode atuar em diversas áreas, como por exemplo, consultório,
consultoria organizacional (para empresas, escolas, etc.), RH, psicologia jurídica,
psicologia hospitalar, psicologia escolar, pode fazer parte de equipes que atuam em
catástrofes, pode seguir carreira acadêmica, trabalhar exclusivamente com pesquisas. As
possibilidades são diversas, e os conflitos bastante semelhantes aos de outros
profissionais.

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Sumário
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA ................................................................................................................4
PSICOLOGIA PASTORAL .........................................................................................................................6

ACONSELHAMENTO PASTORAL ............................................................................................................8


O QUE É PSICOLOGIA CRISTÃ ..............................................................................................................11
ACONSELHAMENTO BÍBLICO E PSICOLOGIA CRISTÃ...........................................................................12
REFERÊNCIA

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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

No sentido etimológico, a psicologia seria a ciência da alma ou o estudo da alma.


Teles (2003) define a psicologia como a ciência que busca compreender o homem e seu
comportamento, para facilitar a convivência consigo próprio e com os o outro. “Pretende-
se fornecer subsídios para que ele saiba lidar consigo e com as experiências de vida.”
(pág. 9). Como destaca Figueiredo (2005) psicologia não existe no singular. O que há são
inúmeras maneiras de conceber o campo do “psicológico” e outras tantas maneiras de se
inserir nesse campo, intervindo nele, praticando “psicologia”.
Entre as maneiras de pensar o
“psicológico” há mesmo quem pretenda
descartar-se desta denominação e dar
preferência a outros conceitos, como
“conduta” ou “comportamento” entre os
que se situam no campo do psicológico,
há também os que pretendem fazer outra
coisa que não “psicologia” como, por
exemplo, “psicanálise”.
A psicologia é um conjunto de diversos domínios. Alguns psicólogos realizam
pesquisa básica, alguns fazem pesquisa aplicada, e alguns prestam serviços profissionais.
“A psicologia se desenvolveu a partir da biologia e da filosofia, com o objetivo de se
tornar uma ciência que descreve como pensamos, sentimos e agimos. ” (Myers, 1999,
pág. 1). Em psicologia não há um acordo na metodologia, e não há uma terminologia
comum; existe uma diversidade enorme de orientações teórico-metológicas.
O objeto de estudo da psicologia tem variado ao longo do tempo e sua pré-
história confunde-se com a própria história da filosofia. Antes de 300 a.C., o filósofo
grego Aristóteles teorizou sobre temas como aprendizagem e memória, motivação e
emoção, percepção e personalidade.

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A psicologia não é apenas a ciência do bem-estar, tendo como ponto de


referência uma sociedade bem comportada. Se a psicologia usa como parâmetros de
normalidade e de ajustamento os valores da classe dominante, então ela é, também, um
veículo ideológico.
A profissão de psicólogo esteve inicialmente ligada aos problemas de educação
e trabalho. O psicólogo “aplicava testes”: para selecionar o “funcionário certo” para o
“lugar certo”, para classificar o escolar em uma turma que lhe fosse adequada, para treinar
o operário, para programar a aprendizagem, etc. Todas essas funções ainda são
importantes na definição da identidade profissional do psicólogo; mas hoje, quando se
fala em psicólogo, o leigo logo pensa no psicólogo clínico, e quem se decide a estudar
psicologia quase sempre é com a intenção de se tornar um clínico. Embora durante muitos
anos essa especialização nem existisse legalmente, atualmente é a principal identidade do
psicólogo aplicado. (Figueiredo e Santi, 2004)
É cada vez mais freqüente que as teorias psicológicas se popularizem e sejam
assimiladas pelo linguajar popular e que cada vez mais pensem a cerca de si e dos outros
com termos emprestados das escolas psicológicas.

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CAPÍTULO 2
PSICOLOGIA PASTORAL

Na abordagem da questão psicológica é empregada uma terminologia tão vasta


e diferencia da que se torna necessário, ao menos preliminarmente, fazer alguns
esclarecimentos conceituais. O que é psicologia? Segundo a definição clássica, psicologia
é " a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento” (Dicionário Aurélio). A
psicologia assim definida se entende como uma ciência empírica. Isto é, ela não pretende
pagar tributo à filosofia ou à metafísica. "Sua ambição se limita a apresentar um quadro
tão conciso quanto possível dos comportamentos complexos... e de seu tratamento
científico ". Esse caráter estritamente científico e de neutralidade da psicologia diante da
metafísica tem sido enfatizado até mesmo pela psicologia da religião. Esta, que poderia
ser considerada uma parceira a chegada de diálogo com a teologia, igualmente se limita
a observar, descrever e analisar as manifestações religiosas como objetos e conteúdos da
consciência e do comportamento humanos. Deus não pertence ao campo de interesse do
psicólogo. Deus só entra em consideração na sua pesquisa na medida em que a pessoa
humana se relaciona com ele através das suas ações.
Todavia, esta postura clássica, descomprometida com valores de ordem
espiritual a transcendente, não está mais se mantendo como linha única e exclusiva no
trato da questão psicológica do ser humano. Escolas psicológicas como a da análise
existencial, também chamada de logoterapia (representada por Viktor Frankl), não apenas
ampliam a questão psicológica para dentro da questão espiritual ou transcendental, como
fazem desta o ponto central de todo o seu método terapêutico. Isto acontece na medida
em que colocam a questão da busca por sentido de vida como a pergunta central da pessoa
humana, estribada numa antropologia que caracteriza o ser humano como um ser
essencialmente orientado para o divino. A psicologia pastoral pretende ser uma
subdisciplina da teologia pastoral. Ela resultou do diálogo e da cooperação entre médicos
e pastores. Por ser uma disciplina nova, suas atribuições e seu campo de competência
ainda não estão claramente definidos. Claro está que ela pretende aplicar conhecimentos

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e recursos da psicologia a prática pastoral, seja no campo do aconselhamento, seja no da


educação cristã e ultimamente também na área da pedagogia de grupo.

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CAPÍTULO 3
ACONSELHAMENTO PASTORAL

O Aconselhamento Pastoral é uma forma de ajuda característico do meio cristão,


porém possui aconselhados do meio cristão como também do meio não cristão.
Rogers (1975) afirma que as relações de ajuda são relações nas quais pelo menos
uma das partes procura promover na outra pessoa o crescimento, o desenvolvimento, a
maturidade, um melhor funcionamento e uma maior capacidade de enfrentar a vida
Rogers relata ainda que existe um princípio, lógico, de que eu só posso desenvolver uma
relação de ajuda comigo mesmo se eu puder estar afetivamente consciente dos meus
próprios sentimentos e aceitá-los, desta forma é ampla a possibilidade de poder vir a
formar uma relação de ajuda com outra pessoa [...].
De acordo com Scheeffer (1986), o aconselhamento se desenvolveu
primeiramente nos Estados Unidos no inicio do século XX, tendo o objetivo de reduzir
desigualdades, e injustiças ligadas à industrialização massiva. Entre a década de 20 e a de
50, o aconselhamento foi dominando esta prática de ajuda, sendo mais focalizada e
objetiva, com uma atitude mais situacional, educativa e preventiva, apoiando-se na
construção de uma atmosfera e uma relação voltada para o apoio psicológico,
objetivando-se na solução dos problemas específicos e para a tomada de decisão do
indivíduo. Esta prática foi se desenvolvendo e, em muitos países, definiu-se, como uma
carreira e atividade específica a parte da psicoterapia e da psicologia clínica e de outras
profissões de ajuda, como a medicina, assistência social, enfermagem e psiquiatria [...].
Comentando sobre alguns métodos de aconselhamento pesquisados destacam-se entre
eles o método de aconselhamento noutético 1 de Jay Adams, que segundo Hurding
(1995), este tem ênfase no nível bíblico, que usa uma pressuposição baseada em especial
por reconhecer duas abordagens, a cristã e a não cristã. É um tanto radical por ter uma
opinião que a vida pecaminosa era o centro do aconselhamento, e que só existia a
doença

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mental ou a perturbação psicológica devido aos pecados, que o ser humano cometia, e
que somente o Espírito Santo poderia mudar a vida do aconselhado.
Outro método de aconselhamento com nome de Espiritual, que foi elaborado
pelo psicopedagogo Martin Bobgans, afirmava segundo Hurding (1995), que somente
existia um caminho psicológico e um caminho espiritual para a saúde mental-emocional,
posicionando-se diante de distintas escolas de aconselhamento, partindo do pressuposto
de que todas as confusões mentais e emocionais de natureza não orgânica têm uma saída
cujo centro é Cristo, em vez de uma resposta psicológica, cujo centro é o eu [...].
Abreviando a forma como o
psicólogo mais conhecido como Dr.
Larry Crabb unifica as perspectivas
psicológicas com a verdade bíblica
Hurding (1995), cita duas premissas do
Aconselhamento de Lawrence Crabb:
Uma que as pessoas precisam
desesperadamente tanto de sentido
quanto de amor (valor e segurança); e
outra que essas duas necessidades podem
ser completamente satisfeitas pelo todo-
poderoso Senhor Jesus Cristo [...].
O teólogo Hughes é possivelmente o mais popular personagem britânico do
aconselhamento bíblico, e segundo Hurding (1995), evoluiu de uma posição antecedente
em que analisava as necessidades humanas exclusivamente à luz do pecado ou da doença,
para uma terceira área da sensibilidade humana com a qual conotava a fraqueza ou a
fragilidade. Conforme o seu interesse cresceu em torno dos pontos emocionais e
psicológicos, Hughes foi desenvolvendo também contatos com alguns dos mais
conhecidos especialistas em Aconselhamento Pastoral. A procura de recursos passa por
um trabalho que é feito no sentido inverso, de dentro para fora por meio das camadas,
buscando constituir estilos apropriados de pensar, convicções, decisões e a consideração
e controle das emoções. Afirmando que o aconselhamento pastoral é na sua maior parte
diretivo, pois usa-se intencionalmente a Bíblia […].
Apresentando um novo conceito no Aconselhamento Pastoral Collins (1984,
apud BECKER 2003), proporciona um método que ambiciona garantir uma 24

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aproximação entre os princípios da Teologia e os da Psicologia. Para ele, esta


aproximação é saudável e relevante. Por isso, ele visa propor um diálogo e não uma
separação, falando que o Aconselhamento Pastoral deve levar com importância os
conflitos pessoais dos aconselhados, procurando instigar o desenvolvimento da
personalidade, e enfrentar eficazmente os problemas da vida, procurando o conselheiro
cristão levar o indivíduo a uma relação pessoal com Jesus Cristo […].
O Aconselhamento Pastoral tem uma visão que representa um estilo de relação
de ajuda muito particular e específica. O termo “Aconselhamento Pastoral”, é bastante
usado pelas igrejas protestantes brasileiras, sendo a tradução de Pastoral Counselling,
expressão usada nos Estados Unidos a partir do século XX. O Aconselhamento Pastoral
segundo Schneider-Harpprecht (1998, apud KRAUSE 2006), nasce como uma divisão da
Teologia Pastoral, que relata o pensamento teológico, com a efetivação prática desta
teologia ela oferece elementos para o afazer do pastor, dos quais o Aconselhamento
Pastoral faz parte desta vivência. O aconselhamento pastoral é um relacionamento de
indivíduo para indivíduo ou de um pequeno grupo que visa possibilitar a potencialização
de cura e de crescimento nos indivíduos e nos seus relacionamentos. O aconselhamento
pastoral para Clinebell (1987), em igrejas protestantes é feita geralmente no gabinete
pastoral, em visitas domiciliares, escolas, cadeias, hospitais visando rápidas conversas
bem como até encontros de maior duração.
Para definir o que é Aconselhamento Pastoral o autor Sathler-Rosa (1996, apud
BECKER 2003 p. 44), utiliza estes conceitos para defini-lo:
“O Aconselhamento Pastoral é um processo no qual as pessoas se
encontram para repartir lutas e esperanças. Este processo é animado e
iluminado pela esperança do Reino de Deus, que estabelece a dignidade
humana. Utiliza como instrumentais necessários para a compreensão da
psique humana e de suas interações sociais os recursos das ciências que
estudam e servem à promoção da pessoa em sua integridade de todas as
pessoas e da família humana”.
O aconselhamento, nos dá o entendimento, de que uma pessoa busca opinião de
alguma pessoa em que ele tenha confiança e uma experiência maior em lidar com a
situação que ela está precisando de ajuda. No nosso caso a pessoa irá até um líder ou
ministro religioso, pedir um conselho, porque sabe que ele tem uma orientação em que
ela possa confiar, orientação essa que se baseia na prática cristã.

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CAPÍTULO 4
O QUE É PSICOLOGIA CRISTÃ

Convém percebermos que da forma que a expressão “psicologia cristã” é usada


hoje, parece mais um paradoxo. Descreve mais uma coletânea de terapias que são,
essencialmente, humanistas. Para confundir ainda mais, a infusão da psicologia para
dentro do ensino da igreja tem deixado obscura a linha divisória entre a mudança de
comportamento e a santificação. Cremos que a santificação espiritual é o caminho para a
vitalidade pessoal. As pressuposições e a maior parte das doutrinas da psicologia não se
integram com as verdades bíblicas.
O perigo é que essa inclinação
para abraçar as doutrinas da psicologia
ameaça a vida da Igreja. A maioria dos
psicólogos atuais reivindica possuir o
conhecimento secreto que resolve os
reais problemas das pessoas.
Há até mesmo os que alegam possuir uma técnica terapêutica que chamam de
“aconselhamento cristão”, mas, na realidade, valem-se de teorias seculares para tratar os
problemas espirituais, adicionando-lhes referências bíblicas. Adotam uma metodologia
integracionista.

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CAPÍTULO 5
ACONSELHAMENTO BÍBLICO E PSICOLOGIA
CRISTÃ

Nosso propósito através deste capítulo é destacar a importância do


aconselhamento bíblico distinguindo-o da psicologia cristã. À primeira vista, parece que
o conselheiro bíblico e o psicoterapeuta cristão fazem a mesmas coisas, porém, convém
notar a grande diferença que existe entre ambas as propostas de ajuda às pessoas.
Creio que para entendermos essa diferença, precisamos olhar atentamente para
as práticas que cada um possui e quais ensinamentos cada um deles oferece.
Vejamos o que cada um pensa:
1. Perspectiva sobre a Bíblia e sua contribuição para o aconselhamento
a. Psicologia cristã
i. A maioria enxerga a Bíblia como um recurso de inspiração, mas suas teorias e
métodos usados são transferidos da psicologia secular.
ii. São, em sua maioria, ecléticos.
iii. Alguns usam muitos versículos bíblicos, outros usam poucos, mas mal
utilizados.
b. Aconselhamento Bíblico
i. A Bíblia é fonte de abordagem exaustiva e detalhada para se compreender e
aconselhar pessoas (2 Tm 3.15-17; 2 Pe 1.4)
ii. A exegese é importante. A conselheiro bíblico compromete-se a permitir que
Deus fale por Si mesmo através da Palavra e em manejar bem a Palavra (2 Tm 2.15)
2. Perspectiva sobre Deus
a. Psicologia cristã
i. A soberania, santidade, justiça, bondade, autoridade e poder de Deus, são
raramente mencionados.
ii. O amor paternal de Deus é o grande tema desses psicoterapeutas, mas,
completamente desvinculado de quem o Deus bíblico é.
b. Aconselhamento Bíblico

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i. Segue a Bíblia e procura ensinar e ministrar o amor de um Deus vivo e


verdadeiro, que trata do pecado e produz obediência (1 João)
3. Perspectiva sobre a Natureza e Motivação Humanas
a. Psicologia cristã
i. Quase todo psicólogo cristão apresenta alguma variante da teoria da
necessidade (autoestima, aceitação, significado) Ex. “As cinco linguagens do amor”
ii. Tiram sua teoria da motivação diretamente da psicologia humanista.
b. Aconselhamento cristão
i. As Escrituras se opõem claramente a tais teorias de necessidades – (Gl 5.16-
24; Ef 2.3; Tg 1.14-16).
ii. A motivação correta está baseada no anseio por Deus e por uma vida piedosa
(Sl 42.1; 73.25; Mt 6.33; Pv 3.15; 2 Tm 2.22).
4. Perspectiva sobre o Evangelho
a. Psicologia cristã
i. Para a maioria, Jesus é aquele que satisfaz às necessidades psíquicas interiores
e cura as feridas psíquicas.
ii. O amor de Deus na cruz é para satisfazer a autoestima do homem, em sua
necessidade de ser amado.
b. Aconselhamento cristão
i. O amor de Deus derruba a autoestima e a cobiça pela auto-estima.
ii. Elimina a cobiça enganadora para nos amar a despeito de quem somos e
ensina-nos a amar a Deus e ao próximo. (1 Jo 4.7-5.3)
5. Perspectiva sobre o Aconselhamento
a. Psicologia cristã
i. Enxergam o aconselhamento como uma atividade profissional sem qualquer
conexão necessária com a igreja de Cristo.
b. Aconselhamento cristão
i. Os conselheiros cristãos seguem a Bíblia e enxergam o aconselhamento como
uma atividade pastoral.
ii. O alvo do aconselhamento é a santificação progressiva.
iii. Está ligado à adoração, ao discipulado, à pregação, à disciplina na Igreja, ao
uso de dons e outros aspectos da vida no corpo de Cristo.

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REFERÊNCIAS
Trechos retirados de: Karyne M. Lira, Joviane A. de Moura, Hálisson Zanardi,
Filipe Degani Carneiro e Ana Maria Jacó Vilela.

BECKER, Maria Candida. Aconselhamento pastoral na depressão: uma analise psico-


teologica do aconselhamento pastoral diante da depressão. 2003. 247 f. Dissertação
(Mestre Ciências Médicas). Faculdade de Ciências Médicas. UNICAMP. Campinas.

CLINEBELL, Howard. Aconselhamento Pastoral: Modelo centrado em libertação e


crescimento. 2. ed. São Paulo: Paulus; São Leopoldo Leopoldo: Sinodal, 1987.

FIGUEIREDO, Luis Cláudio e Santi, Pedro Luis Ribeiro. Psicologia: uma (nova)
introdução. São Paulo: EDUC, 2004.

FIGUEIREDO, Luis Cláudio. Prefácio. In: Jacó-Vilela, Ana Maria; Ferreira, Arthur A.
L.; Portugal, Francisco T. (orgs.). História da Psicologia: rumos e Percursos. Rio de
Janeiro: NAU Ed., 2005.

HURDING, R. F. A Árvore da Cura. S. Paulo: Vida Nova,1995.

KRAUSE, Renilda. O Aconselhamento Pastoral por meio do telefone: uma


possibilidade para a igreja no contexto urbano. 2006. 115 f. Dissertação (Mestre em
Teologia). Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Teologia. Escola Superior de
Teologia. São Leopoldo.

Myers, David. Introdução à psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

ROGERS, Carl R. Psicoterapia e relações humanas teoria e prática da terapia não-


diretiva. Belo Horizonte: Interlivros, 1975.

SCHEEFFER Ruth. Teorias de aconselhamento. São Paulo: Atlas, 1986.

Teles, Maria Luiza S. O Que é Psicologia? São Paulo: Brasiliense, 2003. (coleção
primeiros passos.).

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