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E MANUTENÇÃO
FREIO ELETROMAGNÉTICO 3C
Pág.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................3
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................................3
3. ESTADO DE ENTREGA DOS FREIOS...........................................................3
4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ..............................................4
5. DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................................................4
6. INSTALAÇÃO .................................................................................................5
6.1. MONTAGEM DO DISCO / SUPORTE ........................................................5
6.2. MONTAGEM DO FREIO ..............................................................................5
7. LIGAÇÃO ELÉTRICA ..................................................................................10
7.1. INTERLIGAÇÃO DO FREIO COM CONVERSOR ....................................10
7.2. SENSOR DE ABERTURA E FECHAMENTO DO FREIO (OPCIONAL) ....12
8. REGULAGEM DO TORQUE DE FRENAGEM..............................................13
9. SUBSTITUIÇÃO DE PASTILHAS.................................................................16
10. SOLUÇÃO DE POSSÍVEIS DEFEITOS .....................................................19
11. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA DE
DESGASTE DE PASTILHAS ..............................................................................20
12. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ..................................................................25
13. PEÇAS SOBRESSALENTES DO FREIO 3C.............................................26
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
5. DETALHES CONSTRUTIVOS
Os freios eletromagnéticos a disco, modelo 3C, possuem duas construções
semelhantes, porém distintas, que têm como objetivo facilitar sua instalação e o trabalho da
equipe de manutenção dos nossos clientes.
Para melhor entendimento mostramos a seguir as duas configurações existentes
possíveis:
Sensor
Sensor
indutivo
(OPCIONAL) indutivo
(OPCIONAL)
Posição do Posição do
observador observador
Para a perfeita compreensão devemos observar que se olhando por detrás dos freios,
ora a bobina está do lado direito, ora do lado esquerdo, definindo assim a forma construtiva
dos freios.
1º - Verificar se a porca de desbloqueio manual (15) está apertada; caso não esteja, proceder
tal operação, pois do contrário torna-se impossível a montagem do equipamento;
4º - Mantendo o came excêntrico (31) na “Posição Máxima”, girar o came fixo (32) de sua
“Posição de Trabalho” para a “Posição A” indicadas na figura abaixo; com a realização deste
procedimento abre-se uma folga ideal entre as pastilhas, facilitando assim a instalação do freio
no disco;
5º - Após posicionar o freio no disco, retornar os cames na posição normal, ou seja, girar o
came excêntrico (31) até a “Posição Máxima” e mantendo-o nesta posição, retornar o came
fixo (32) para a “Posição de Trabalho”, ou seja, até poder colocar o parafuso (30) e fixá-lo;
- verificar se os eixos de simetria (eixos elípticos) do freio, situados na parte inferior das
sapatas, estão eqüidistantes do disco conforme representado nas figuras abaixo, pois caso
contrário haverá dificuldades quando da troca das pastilhas;
CORRETO ERRADO
7º - Ainda com o freio aberto, ou seja, porca (15) apertada, encostar as pastilhas no disco (sem
travá-lo) com o auxílio o cabo de força da chave cachimbo ou outra chave qualquer,
articulando os braços do freio na sua parte traseira no sentido “G”, conforme indicado na fig. 2.
Este procedimento visa diminuir a distância do entreferro evitando que o freio não abra quando
for energizado (liberado para o trabalho);
8º - Desapertar a porca de desbloqueio (15) até encostar-se à arruela de trava (16) pois se o
freio operar com a porca de desbloqueio (15) apertada, quando o mesmo fechar, ou seja,
desernegizado, as molas prato se distendem fechando o freio, o eixo central (12) receberá o
impacto da força das molas e poderá romper-se com o tempo.
- Antes da liberação do freio para operação, realizar alguns testes com carga,
iniciando-os com baixa velocidade e espaços de frenagem curtos, a seguir aumentá-
los gradativamente.
- Energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar seu bom funcionamento e
sua conservação na posição aberta sempre que esta estiver alimentada
eletricamente.
IMPORTANTE: A ligação do sensor de sinalização de freio aberto (SA) deve ser feita
conforme esquema abaixo, ou seja, devemos alimentar verm./branco do sensor com uma fase
(quando ligado em 110 ou 220Vca) ou um positivo (quando ligado entre 20 e 250Vcc) e o fio
verm./preto deve ser ligado ao A1 da carga (A1 ponto da bobina do contator ou relé) e a outra
fase (neutro ou o negativo) da tensão de alimentação deverá ser ligado ao A2 (A2 ponto da
bobina do contator ou relé), isto deve ser feito para cada sensor. Utilizar o contato auxiliar do
rele ou contator para intertravar o sistema caso o sensor SA não atue, impossibilitando desta
forma a partida do equipamento. A Sime do Brasil assim como os fornecedores de sensores
indutivos não aconselham o uso dos mesmos em série, desta forma isenta-se de qualquer
falha dos mesmos se utilizados com dois ou mais sensores em série.
Lembramos ainda que em instalações com grande freqüência de ruídos, deve ser prevista a
utilização de cabos blindados, evitando desta forma possíveis intermitências no sinal dos
sensores.
X1
L 1/+
01
verm./branco
SA = SENSO R DE ABERTURA
C A = C O N TATO R O U R E LÉ
X1 X1 = BO RNES
03
INTERTRAVAMENTO
13
CA SA
14 A L IM E N T A Ç Ã O
2 0 ...2 5 0 V c a /V cc
verm./preto
X1
04
A1
CA
A2
X1
L 2 /N / -
02
O B S .: E S Q U E M A A P E N A S R E P R E S E N T A T IV O A S N O M E N C L A T U R A S D O S C O M P O N E N T E S
A S S IM C O M O A S N U M E R A Ç Õ E S D O S B O R N E S D E V E R Ã O S E R F E IT A S D E A C O R D O C O M
A R E A L ID A D E D E C A D A C L IE N T E .
36 27
15 18
14 2 16
FIGURA 1 FIGURA 2
8º - Recolocar o rolamento axial (figura 3);
9º - Recolocar a porca de desbloqueio manual (15) (figura 4);
18 15
FIGURA 3 FIGURA 4
10º - Retirar, ou soltar, a contraporca (28) utilizando a chave tipo gancho (figura 5);
11º - Assegurando-se de que não haja qualquer risco de acidente, utilizar a chave soquete de
36 mm para apertar a porca de desbloqueio manual (15) até que a porca de regulagem do
torque (29) encontre-se completamente solta (figura 6);
29
28
FIGURA 5 FIGURA 6
506 - Manual Freio 3C-RA.doc - R00 –22/02/087 – 14
"A SIME DO BRASIL se reserva o direito de alterar instruções, dimensões e formas construtivas sem prévio aviso”.
12º - Para aumentar o torque de frenagem, girar a porca de regulagem de torque (29) no
sentido horário, e para diminuí-lo, girá-la no sentido anti-horário (figura 7).
Independentemente de estar aumentando ou diminuindo o torque de frenagem jamais
ultrapassar o limite de duas voltas completas, pois do contrário poderá acarretar problemas
ao freio.
29
FIGURA 7
13º - Retirar a porca de desbloqueio manual (15), o rolamento axial (18) e a luva de torque;
14º - Recolocar e reapertar a contra-porca (28);
15º - Recolocar a mola helicoidal (27), a arruela de desbloqueio (36), o rolamento axial (18), a
porca de desbloqueio manual (15), a arruela de trava (16) e a tampa de proteção (14);
16º - Antes de liberar o freio para o funcionamento:
- desapertar a porca de desbloqueio manual (15) até encostar-se à arruela de trava (16),
desta forma o freio estará fechado, pois caso contrário, o equipamento ficará sem freio;
- realizar alguns testes com carga, iniciando-os com baixa velocidade e espaços de
frenagem curtos, a seguir aumentá-los gradativamente;
- energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar seu bom funcionamento e sua
conservação na posição aberta sempre que esta estiver alimentada eletricamente;
- Somente após a constatação da perfeita e eficiente frenagem do conjunto, liberá-lo para o
funcionamento.
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS :
- Chave 19 mm
- Chave soquete 36 mm
- Chave combinada 10 mm
PROCEDIMENTO:
1º - Assegurando-se de que não haja qualquer risco de acidente, utilizar a chave soquete de 36
mm para retirar a tampa de proteção (14) e apertar a porca de desbloqueio manual (15) para
abrir o freio manualmente (fig. 1) até que o que o entreferro seja zero (disco esteja totalmente
livre do contato com as pastilhas);
2º - Soltar a roda livre (6), desapertando os três parafusos (24) (fig. 2);
FIGURA 1 FIGURA 2
3º - Retirar o parafuso (30) do came fixo (32) utilizando a chave de 19 mm (fig. 3);
4º - Girar o came excêntrico (31) até a “Posição Máxima” (fig. 4) e mantendo-o nesta posição,
girar o came fixo (32) para a “Posição A”, desta forma abre-se uma folga ideal para a troca das
pastilhas;
FIGURA 3 FIGURA 4
FIGURA 5 FIGURA 6
7º - Girar o came excêntrico (31) até a “Posição Máxima” e mantendo-o nesta posição, retornar
o came fixo (32) para a “Posição de Trabalho”, ou seja, até poder colocar o parafuso (30) e
fixá-lo;
FIGURA 9 FIGURA 10
10º - Desapertar a porca de desbloqueio (15) até encostar-se à arruela de trava (16) pois se o
freio operar com a porca de desbloqueio (15) apertada, quando o mesmo fechar, ou seja,
desenergizado, as molas prato se distenderão fechando o freio, o eixo central (12) receberá o
impacto da força das molas e poderá romper-se com o tempo;
11º - Recolocar a tampa de proteção (14);
12º - Energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar seu bom funcionamento e sua
conservação na posição aberta sempre que esta estiver alimentada eletricamente.
- se as pastilhas estão com mais de 80% de material de fricção gastos (espessura do material
de fricção 10 mm), se estiverem, trocá-las e verificar o funcionamento do freio;
- se os três parafusos de trava da roda livre estão apertados; se não estiverem refazer
procedimento de troca de pastilhas (ver página 16).
1º - Assegurando-se de que não haja qualquer risco de acidente, utilizar a chave soquete de 36
mm para retirar a tampa de proteção (14) e apertar a porca de desbloqueio manual (15) para
abrir o freio manualmente até que o que o entreferro seja zero (disco esteja totalmente livre do
contato com as pastilhas);
- se ao girá-lo há movimento entre as sapatas, se houver, a roda livre esta danificada (trocar a
roda livre, ver página 23);
- ao soltá-lo, este deve se movimentar devido à ação de sua mola espiral interna; se não
ocorrer, retirá-lo e repará-lo (trocar came excêntrico ver página 21).
2º - Retirar os dois parafusos (3) que prendem a chapa de encosto utilizando a chave L 10 mm;
3º - Sacar o eixo (37)do cachimbo;
4º - Retirar os três parafusos (24) da roda livre (6);
5º - Retirar a tampa (7) do eixo da roda livre;
6º - Sacar o eixo da roda livre;
7º - Retirar a roda livre (6);
10º - Posicionar a roda livre (6) corretamente entre os braços do freio, ou seja:
- Freio Direito: face tipada com a letra “D” voltada para cima;
- Freio Esquerdo: face tipada com a letra “E” voltada para cima.
11º - Recolocar o eixo do cachimbo e recolocar os dois parafusos (3) que prendem a chapa de
encosto utilizando a chave L 10 mm;
12º - Recolocar o eixo e a tampa da roda livre e os três parafusos (24) de trava sem apertá-los;
13º - Encostar as pastilhas no disco;
14º - Apertar os três parafusos (24) de trava da roda livre;
15º - Desapertar a porca de desbloqueio manual (15), até encostar-se à arruela de trava (16) e
recolocar a tampa de proteção (14). Feito isto o freio estará fechado e pronto para o trabalho.
CADA MÊS
LUBRIFICAÇÃO
CADA TRÊS MESES
Utilizar um spray lubrificante nas articulações.
EM CASO DE MANUTENÇÃO: