You are on page 1of 31

AMOSTRAGEM E TIPOS DE AMOSTRAGEM

JOSE LUIS HUERGA ANDRÉS


 Para a fase de investigação de uma área
contaminada, as amostras deformadas
podem ser coletadas em solos superficiais
ou em subsuperfície, executando-se
sondagens, aberturas de trincheiras ou em
taludes (cortes recentes).
 Primeiramente vamos ver amostragem de
solos deformados.
 Sistema de cruzeta para giro e apoio,
hastes com roscas e compartimento coletor
de amostra (em aço inox ou similar),
 Tipo holandês Ø 21/2”;
 Concha ou caneco Ø 21/2”, 3”, 4” e 6”;
 Helicoidal ou rosca Ø 1, 21/2”, 3”.
 Sondagens rasas e eficientes para
profundidades entre 3,0 a 4,0 m.
 Composto por motor à combustão, acoplado
em uma base, com adaptação para encaixe de
trado tipo concha Ø 4” a 6”
 Sondagens em solos profundos, atingindo o
topo da rocha ou até atingir o nível d’água.
 Nas sondagens a trado devem-se anotar
principalmente as mudanças de textura e da
cor do solo, determinando assim o perfil deste.
 Os equipamentos devem ser descontaminados,
de acordo com a especificação de cada análise
requerida.
 Descrições e coletas detalhadas de
amostras,
 Definir previamente as dimensões e
profundidades adequadas
 Guia de elaboração de planos de
intervenção para o gerenciamento de áreas
contaminadas
 A face mais iluminada, deve ser preservada
para exposição do perfil.
 São coletadas amostras em estado
deformado, de forma ascendente,
utilizando-se espátula, faca ou enxadinha.
 Situações aproveitadas para
reconhecimento e descrição rápida dos
horizontes no perfil, caracterizando o tipo
de solo.
 Em cortes recentes, se pode coletar
amostras em estado deformado ou
indeformado, limpando cuidadosamente a
camada de interesse.
 É um equipamento motorizado (Figura 1),
dotado de esteiras e de sistema hidráulico,
crava amostradores de 1,50 m, que revestem
tubos tipo liner de PVC transparente (Figura 2),
com diâmetros de 44 ou 52 mm.

(Figura 2) (Figura 1)
 A mais indicada na caracterização ambiental
de áreas contaminadas:
 Operadores não correm risco de manuseio.
 Facilitam a conservação para envio aos
laboratórios de análises químicas ou medir
a concentração de compostos orgânicos
voláteis (VOCs).
 Amostragem contínua, coleta-se todo o
perfil desde a superfície.
 Tem amostragem em profundidade
específica:
 Amostrador é cravado com uma ponteira
travada vedando sua entrada, desde a
superfície até o topo do trecho a ser
coletado.
 A ponteira é destravada liberando a entrada
do amostrador, cravando-o no trecho
especificado.
 Também utilizado para coleta de amostras
indeformadas tipo Shelby, e sondagens
geotécnicas (SPT, CPT), MIP e broca
perfuradora para a abertura de poços de
monitoramento do aquífero freático
 Equipamento tipo
GeoHammer (Figura 3),
composto por
martelete fixado no
sistema hidráulico e,
montado em uma base
de ferro ou aço, com
pneus.

(Figura 3)
 Existe também o
GeoHammer adaptado,
que é montado com
uma perfuratriz manual
(Figura 4), com
adaptação para
acoplar-se às hastes
dos amostradores.

(Figura 4),
 Podem utilizar liners de diâmetros iguais
aos descritos no penetrómetro ou menores,
com diâmetro de 1”.
 O avanço da cravação nas sondagens dá-se
por sistema de martelete.
 Executa os mesmos tipos de amostragens
que o penetrômetro multifunção, com
exceção de amostras indeformadas.
 Melhor uso:
 Profundidades rasas,
 Áreas planas,
 Áreas com declive acentuado, inclusive
taludes, onde exista a deposição de
resíduos.
 Funcionam com sistema elétrico alimentado
por gerador ou rede elétrica.
 As amostragens devem estar devidamente
identificadas, e com emissão da cadeia de
custódia, garantindo sua rastreabilidade.
 Algumas análises requerem amostras “in
natura”, e estas se necessário, devem ser
preservadas em câmaras úmidas, até o
 momento do preparo, ou em câmaras
refrigeradoras a 4oC, até o encaminhamento
para análises químicas dentro do prazo
previsto para cada composto,CETESB
(2004).
 Amostra precisa manter preservada a
estrutura original.
 A melhor metodologia para a obtenção de
uma amostra indeformada depende de:
◦ Condições locais da área,
◦ do solo,
◦ atender as especificações das análises
laboratoriais
 Amostra de forma cúbica (30x30x30 cm ou
50x50x50 cm),
 Apresenta a estrutura do solo preservada.
 O bloco é moldado e nivelado,
 Orienta-se topo e base
 Limpa as faces superiores e laterais in loco,
 Envolve o bloco com várias voltas de gaze, ou
entretelas e depois parafinado.
 Encaixa-se a proteção de madeira ou similar
 Talha-se cuidadosamente abaixo da base do
bloco, deslocando-o do talude ou trincheira
Bloco sendo moldado em campo,
Bloco protegido com gaze e
com escavação nas laterais
parafina
 Equipamento em aço inox,
 Um suporte de cravação,
 Cruzeta para giro e apoio,
 Hastes,
 Compartimento coletor onde se encaixam
os anéis protetores e o cilindro em aço inox
(100 cm3) para a coleta da amostra
indeformada.
 O local deve ser limpo e nivelado para o
início da coleta.
 A cravação do amostrador é feita por golpes
com marreta
 Para amostragem profunda (1 a 2 m):
 Sondagem aberta até profundidade de
interesse com o trado tipo holandês ou
caneco (diâmetro de 4”).
 Nessa cota a sondagem deve ser limpa e
nivelada para o início da amostragem.
 Composto por:
 Sistema de percussão (haste-guia e
soquete de cravação),
 camisa do amostrador,
 anel protetor,
 cilindros
 conjunto de anéis vazados que possibilitam
a retirada de amostras em estado
indeformado (preservando o máximo
possível a estrutura do solo).
Detalhe do amostrador tipo Uhland na profundidade de coleta de
amostras indeformadas de solo em trincheira
 Trincheira aberta em área e profundidade
pré-determinadas.
 Nesta área devem ser realizadas as
descrições e separação dos horizontes do
perfil, através de avaliação táctil visual.
 Inserir na camisa do amostrador Uhland o cilindro
ou os anéis, e a seguir o anel protetor.
 Assentar o conjunto camisa do amostrador/cilindro,
acoplando o soquete de cravação.
 Superfície do terreno nivelada e isenta de
partículas.
 Cravação do conjunto por intermédio da queda livre
do peso do cravador,
 A cravação do amostrador deve ser contínua até o
nível demarcado na parte externa da camisa.
 Retirar a camisa cravada no solo escavando o
terreno circunvizinho com uma faca.
 Cortar o solo 3 cm por baixo da camisa e apoiar
amostra com espátula
 Retirar o cilindro que contém a amostra do
interior da camisa do amostrador,
 Embrulhar o cilindro com a amostra em filme
de PVC transparente e depois papel alumínio,
 Anotar a identificação da amostra na parte
externa do papel.
 Acondicionar as amostras de forma a preservar
a integridade física destas.
 Parafinar as amostras se não foram ensaiadas
em um período de até 10 dias.
 Limpar o equipamento para nova amostragem.
 Tubo metálico Ø 3” ou 4”,
 Em aço-inox de parede fina,
 Amostras indeformadas,
 Mais efetivo em solos argilosos e moles.
 O penetrômetro multifunção é o
equipamento mais recomendado para
cravação da camisa Shelby.
 Usa uma haste com ponteira cônica Ø >a 3”,
cravada até a profundidade de coleta e em
seguida esta composição é retirada.
 O amostrador Shelby é acoplado na composição
das hastes e é introduzido no furo até seu final.
 Usando-se sistema hidráulico, a camisa é
cravada na camada do solo a ser amostrado, e
a seguir retirado do furo.
 O amostrador Shelby, com amostra ainda no
interior, é adequadamente embalada
preservando amostra, enviada para o
laboratório,
 extração da amostra e posterior moldagem
dos corpos de prova
Extrator de amostra
sacando
corpo de prova do
amostrador Shelby

Topo do corpo de
prova
saindo do
amostrador Shelby

Corte do corpo de
prova com fio de
aço

You might also like