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RESUMO
enfrentamento aos problemas ainda é realizado com vendas nos olhos. A qualificação
da escola pública é um desafio e exige, conforme afirma MELCHIOR, (2004)
“liderança, trabalho, perseverança e capacidade de mobilização dos líderes para
conseguirem envolver os diferentes atores nos diferentes processos”, pois “se não
houver participação, auto-reflexão e discussão na busca das mudanças efetivas, elas
não acontecerão”.
E é nessa perspectiva que a avaliação institucional visa identificar o que está
bem e o que precisa ser qualificado. Por isso foi necessário pensar em uma proposta de
avaliação institucional como possibilidade de avanços no planejamento das ações
pedagógicas, da gestão e da participação.
A auto avaliação institucional na Escola Básica torna-se importante e eficaz,
pois,
“Acredito que toda a avaliação é sempre positiva, pois assim é possível diagnosticar
aspectos positivos e negativos, bem como traçar um planejamento de atividades”.
(Pa1).
Também fica evidenciado na resposta de um representante dos funcionários
que declara:
“É de fundamental importância avaliar a escola como um todo, pois este é um lugar
que requer qualidade e comprometimento em suas atividades a fim de oferecer um
ensino de qualidade a cada indivíduo”. (F2)
Dentre as respostas dos professores destaca-se :
“Acho importante avaliar a escola. É durante esse processo que podemos detectar
qualidades e ou necessidades a serem aprimoradas”. (Pr2)
Os funcionários complementam:
“É muito importante avaliar para que nos diversos segmentos surjam novas propostas
ou apontem críticas construtivas. (F1)
“Penso que seria de grande valia, não só para a escola como para os
profissionais que nela trabalham, a fim de que possamos buscar melhorar e mudar o
que é preciso na instituição”. (Pr5)
“Eu acho interessante se for pra melhorar o andamento da escola. (F3)
“O resultado desta provas é ruim porque a gente fica com vergonha, mas é um jeito
do governo fiscalizar o que a escola faz”(Pa4)
Por outro lado , o debate na mídia bem como o resultados negativos obtidos no
município pesquisado levam pais e professores a repensarem o que é feito nas escolas
e no próprio poder público em relação a qualidade da educação;
“O que se faz para a educação aqui no muncípio? Como saímos tão mal nestas
provas? Será que nossos filhos não estão aprendendo nada?” (Pa6)
“Estas grandes avaliações nao indicam nada! São massificadas enão correspondem
ao que se faz na escola. Mas é ruim estes resultados, nos leva a buscar os motivos,
repensar o que se faz na escola.”(Pr1)
“Na minha concepção teria que haver uma avaliação maior em termos de espaço
físico, acessibilidade, formação de professores, avaliar PPP e o regimento da
escola”. (Pr3)
“Para ser possível reconhecer as deficiências de cada instituição e assim promover a
melhoria e otimização do serviço prestado”. (F3)
“Na minha opinião as avaliações servem para a melhoria do atendimento, atendendo
as necessidades da demanda”. (F5)
“Para adequar, e atender melhor as crianças”. (F2)
“Fiscalizar, tirar da zona de conforto, porque só avaliando que poderemos elogiar e
motivar”. (Pa2)
“As condições físicas do ambiente das salas de aula, horário das aulas, o tipo de
merenda oferecida, o trabalho das pedagogas, o trabalho das demais pessoas
envolvidas na escola.”(Pa4)
“As condições do espaço físico e condições de atendimento às crianças e os
profissionais”. (F1)
“Formação dos professores, espaço físico, acessibilidade, documentos como PPP e
Regimento, recursos pedagógicos adequados à idade.” (Pr3)
Desta forma pode-se constatar que embora sem a clareza técnica do que são
indicadores de qualidade, a comunidade escolar de forma geral consegue identificar
tais elementos como contribuintes para o desenvolvimento do processo pedagógico e
por consequência da qualidade da escola.
Para concluir podemos apontar que embora desconhecidas, as avaliações em
larga escala podem representar interessantes indicadores para a auto avaliação da
escola. É importante que se consolide através de reuniões pedagógicas, estudos e
debates a formação adequada e necessária a comunidade escolar para que se
Não quer dizer que não possa vir a existir. Na medida em que não
existe, ao mesmo tempo se coloca como algo de valor, algo desejável do
ponto de vista da solução dos problemas da escola, a tarefa deve consistir,
inicialmente, em tomar consciência das contradições concretas, que
apontam para a viabilidade de um projeto de democratização das relações
no interior da escola. (PARO, 2000, p. ibdem)
O autor nos mostra que mesmo inicialmente parecendo uma utopia é possível
construir uma escola democrática a fim de sanar problemas e melhorar a educação. A
avaliação seja em qual nível que se efetive é fator imprescindível de avanço, reflexão e
aperfeiçoamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública/ Vitor Henrique Paro. –
3 ed. – São Paulo: Ática, 2000.
RESUMO
O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que buscou
identificar as ações da gestão Escolar, da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Ponte Mauá frente ao impacto das avaliações em larga escala e ao desafio de alcançar
as metas projetadas no Índice de desenvolvimento da Educação Básica-IDEB. Para
tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória com vistas a ter uma maior
familiaridade com as Avaliações Externas, especificamente o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e a Prova Brasil. Os dados coletados
revelaram que a escola mantém sua organização escolar e trabalho docente focado no
desenvolvimento integral do aluno, aparentemente não sofrendo influência da
divulgação dos dados do IDEB. Observou-se ainda, que a escola aparentemente possui
um conhecimento limitado no que se refere às avaliações externas, talvez por esse
motivo os dados divulgados pelo IDEB não contribuam de forma mais significativa à
escola.
PALAVRAS - CHAVE: Avaliações externas, IDEB, Prova Brasil, Impactos na
Gestão.
Introdução
O presente artigo tem por objetivo apresentar os resultados obtidos na pesquisa
realizada no Programa de Pós-graduação em Gestão da Educação Básica, realizada na
Universidade Federal do Pampa. A referida pesquisa buscou compreender o impacto
dos resultados das avalições em larga escala nas ações da gestão escolar e, quais os
desafios encontrados para alcançar as metas projetadas no Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica – IDEB.
Os dados aqui apresentados são referentes à análise dos resultados obtidos pela
escola, divulgados pelo IDEB no ano de 2013, expressando a compreensão destes pela
equipe gestora e professores envolvidos no processo avaliativo.
As avaliações em larga escala são vistas pelo Governo como uma prestação de
contas à sociedade, permitindo uma maior transparência no emprego do dinheiro
público, servindo também para aperfeiçoar projetos, auto avaliar escolas e sistemas,
diagnosticar situações escolares. (Werle, 2010, p.25)
As metas a serem alcançadas são baseadas na escala utilizada pelo IDEB que
vai de 0 a 10, sendo que os países desenvolvidos possuem média 6,0. Com isso, o
Brasil passou a ter como meta alcançar e/ou mesmo superar esta média, até o ano de
sua comemoração bicentenária da independência (2022). (Inep- acesso em 12/09/15)
Cada escola tem livre arbítrio para decidir e traçar suas metas a serem
alcançadas a cada biênio de avaliação.
Faz-se necessário refletir sobre o significado destes dados, não podendo negar
a existência desses fatores. Quando olhamos apenas para os números, igualamos
Estados, Municípios, Escolas, Alunos. Negamos as especificidades de cada localidade.
Poderíamos então pensar que se uma escola possui uma equipe diretiva e um
grupo qualificado, esta escola então obteria êxito nos seus índices, tanto para o 5º ano
quanto para o 9º ano? Esta problemática me motivou a realizar buscas a estas
respostas.
Ao analisarmos esta questão nota-se que há uma incerteza por parte das
professoras em relação ao conhecimento de seus colegas sobre a prova Brasil, o que
nos leva a pensar que ainda há na escola pouco espaço para o diálogo referente a este
tema.
No ano de 2013, o 5º ano alcançou uma média de 5,6 no IDEB, ficando bem
perto da média para o ano de 2022. Segundo as professoras as ações responsáveis por
essa média podem ser classificadas da seguinte forma: comprometimento, idade
compatível com a série, alunos que frequentam a escola desde a pré-escola,
acompanhamento pela família. Conforme relatou a professora “E”, a nota não é
conseguida apenas na sala de aula.
Já o 9ºano não teve o mesmo êxito, ficando com apenas 2,8, bem abaixo da
meta projetada pela escola para o ano de 2013 que era de 3,8. Segundo as professoras,
os fatores que influenciaram este índice foram: o descomprometimento por parte de
alguns alunos, a professora B relatou que costuma escutar os alunos dizendo “não vale
nada ou não queria fazer”. Segundo as professoras “A”, “B” e “E” os alunos realizam
as atividades sozinhos, a família não acompanha o seu desenvolvimento tão de perto
quanto antes. Segundo a Professora “B”, é como se os alunos ao trocarem para o turno
da manhã ganhassem independência. As professoras “B” e “D” acreditam que a baixa
frequência e o alto índice de transferência também influenciam esse resultado. A
professora “B” relata que no município há um alto índice de transferência de alunos
entre as escolas, pois os alunos não gostam de serem cobrados. A professora “C” disse
não saber o que vem causando este baixo desempenho.
criadoras de conflitos, e como não tem maiores consequências na vida dos avaliados
reagem mecanicamente”.
Ainda segundo o autor, ao longo dos semestres os alunos são submetidos a
avaliações internas e externas, sendo que nas avaliações externas nem sequer
conhecem seus desempenhos.
Em relação ao baixo índice alcançado pelo 9º ano, as ações que estão sendo
pensadas na escola podem ser caracterizadas da seguinte forma: para a professora “A”
o incentivo, a escolha do curso que pretendem seguir, o acompanhamento da
frequência, a busca pelo acompanhamento da família etc.. A Professora “C” acredita
que sim a escola esta pensando numa forma de melhorar o Índice, porém afirma não
saber quais são essas ações. A professora “D” não respondeu a questão. Para a
professora “E” a escola sempre pensou em medidas para a melhoria do desempenho,
mas segundo ela, tudo depende do grupo, não basta só à escola querer.
Com isso, conclui-se que os fatores expostos pelos professores que levaram a
escola a obter excelentes resultados no 5º ano foram os mesmos que levaram o 9º ano
ao fracasso. Sendo que no 5º ano, os fatores agiram positivamente e no 9º ano, de
forma negativa. Exemplo: acompanhamento familiar x descaso familiar; alunos com
ligação com a escola (advindos do pré) x alunos transferidos de outras escolas,
interesse x desinteresse...
Segundo Vianna (2003) o baixo impacto gerado na equipe docente pode ser
justificado pelo pouco conhecimento que os mesmos possuem. Para ele “os relatórios
elaborados para administradores, técnicos e em geral, para os responsáveis pela
definição e implementação de políticas educacionais, não costumam chegar às mãos
dos professores para fim de análise, discussão e estabelecimento de linhas de ação”. O
que ficou comprovado ao analisarmos as falas dos professores, que esboçam
conhecimentos sem grande fundamentação teórica e não demonstram compreender o
IDEB como algo que possa vir acrescentar as suas reflexões. Para eles o IDEB é vista
como mais uma burocracia a ser cumprida.
Referências Bibliográficas
RESUMO
Na educação não podemos pensar os processos de ensino e aprendizagem sem
refletirmos sobre avaliação. As avaliações externas em larga escala, estão cada vez
mais assumindo uma posição de destaque no cenário educacional brasileiro e o desafio
que se tem é o de compreender os resultados das avaliações e a utilização deles como
subsídios no planejamento da escola e para se repensar as práticas educativas. Para
isso precisamos pensar a escola como um espaço para reflexões e discussões, para
podermos oferecer uma educação de qualidade aos nossos estudantes. O presente
artigo tem por objetivo refletir sobre os instrumentos avaliativos em larga escala
Provinha Brasil e Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA aplicadas em uma
escola da rede municipal de Jaguarão-RS, no ciclo de alfabetização. A pesquisa foi
realizada com as professoras do ciclo de alfabetização, a orientadora e supervisora
educacional da escola. Justifico a escolha dos sujeitos da pesquisa porque as
avaliações externas em larga escala, Provinha Brasil e a ANA são aplicadas no 2º e 3º
anos do ciclo de alfabetização. O estudo possui natureza qualitativa e a metodologia
utilizada para realizar o diagnóstico foram as entrevistas semiestruturadas e os
fundamentos da metodologia de análise de conteúdo foram usados para análise e
interpretação dos dados, por apresentarem possibilidades eficazes para as pesquisas
qualitativas. Consideramos que essas avaliações externas devem ser discutidas não só
pela da comunidade escolar de uma escola, mas entre as escolas e a SME, para que
seus dados sejam interpretados, destacando aspectos positivos e negativos,
encontrados no cotidiano dos contextos avaliados.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo refletir sobre os instrumentos avaliativos em larga
escala Provinha Brasil e Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA aplicadas em
uma escola da rede municipal de Jaguarão-RS, no ciclo de alfabetização. A motivação
para a realização deste estudo emergiu de anseios, dúvidas, perspectivas, surgidas na
prática cotidiana como professora dos anos iniciais, de entender como se dá todo o
processo relacionado a essas avaliações. Esta necessidade de entender todo o processo,
primeiramente se deu devido ao fato de que na escola nunca foram discutidas essas
avaliações. As avaliações simplesmente aconteciam e acontecem sem que os
professores discutam qual o seu papel neste processo.
A pesquisa foi realizada com as professoras do ciclo de alfabetização, a
orientadora e supervisora educacional de uma escola da rede municipal de Jaguarão.
Justifico a escolha dos sujeitos da pesquisa porque as avaliações externas em larga
escala, Provinha Brasil e a ANA são aplicadas nos anos iniciais do ensino
fundamental.
Esta pesquisa está organizada em partes que se interligam em função do
assunto discutido. Além da construção teórica, realizamos entrevistas semiestruturadas
com os sujeitos da pesquisa, com o propósito de saber o que conhecem das avaliações
externas em larga escala, Provinha Brasil e ANA.
Este estudo possui natureza qualitativa, pois a pesquisa qualitativa considera as
pessoas na sua totalidade e não como meros objetos de investigação. Rodrigues (2008)
diz que a “pesquisa em suas potencialidades e experiências prévias que devem ser
aproveitadas”. A metodologia utilizada para realizar o diagnóstico inicial foram as
entrevistas semiestruturadas e os fundamentos da metodologia de análise de conteúdo
foram usados para análise e interpretação dos dados, por apresentarem possibilidades
eficazes para as pesquisas qualitativas, conforme os pressupostos teóricos de Triviños
(2010). O presente estudo busca contextualizar uma das avaliações externa em larga
escala que compõe o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que é a ANA
e traz dados sobre a Provinha Brasil.
- Conheço muito pouco muito pouco. A Provinha Brasil é aplicada na antiga 4ª série
(5º ano) e a ANA no 3º ano”. (Professora D.)
- Entregue para o professor aplicar e só. Não se recebe qualquer instrução de como
aplicar ou porque que está sendo aplicado, aos alunos”. (Professora D).
- Já apliquei a Provinha Brasil por dois anos, como expectadora nunca participei.
(Professora E.).
- Apliquei a Provinha Brasil nos últimos dois anos nas turmas de 2º ano em que fui
titular. (Professora C)
- Já aplique a Provinha Brasil por dois anos, como expectadora nunca participei.
(Professora E)
- Nenhuma. Fiz a leitura do caderno explicativo. Senti ansiedade sim, tu saber onde
está a resposta e ver o aluno marcar errado. (Professora G)
Pelas respostas não foi possível verificar a natureza das dificuldades, ou quais
as perspectivas apresentadas pelas professoras no momento de aplicação da Provinha
Brasil, o que demonstra a falta de conhecimento dessas professoras em relação a essa
avaliação externa em larga escala.
Ao responderem sobre em que medida as avaliações se aproximam e ouse
distanciam da realidade, as professoras falaram que as avaliações são elaboradas em
nível nacional, mas não levam em conta a cultura local e o ambiente em que os
estudantes inseridos. Vejamos abaixo a fala de uma das professoras
- Em relação a Provinha Brasil considero uma avaliação que só visa classificar níveis
de conhecimento, pois propõem a mesma prova para todos sem considerar
especificidades regionais e a realidade dos alunos vindos do 1º ano. (Professora C.).
extensos para alunos que não estão alfabetizados já que os alunos nos chegam ao 2º
ano sem dominar a leitura e a escrita. (Professora C)
- Não sei nada da ANA, nunca vi nada dela. Só ouvi falar. (Professora G.).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As avaliações externas em larga escala não são novidades na educação
brasileira, elas ocorrem há mais de vinte e cinco anos e por isso não se justifica não
acontecerem discussões em âmbito da Secretaria Municipal de Educação SME e das
escolas. Sendo assim, as avaliações externas em larga escala, devem ser discutidas não
somente na escola, mas sim entre escolas e a SME, e é extremamente importante que
seus dados sejam interpretados, para assim, destacar os aspectos positivos e negativos,
encontrados no cotidiano dos contextos avaliados. Isso nos leva a considerar que a
gestão educacional, não somente em âmbito da escola, mas principalmente relacionada
à gestão da rede de ensino do município, no contexto das reformas educacionais
vigentes, precisa de uma maior atenção para poder oferecer uma educação que
efetivamente seja de qualidade.
Ao trazer os resultados dessas avaliações para o âmbito escolar, tem-se a clara
intenção de fornecer subsídios para a orientação das ações pedagógicas, para a
estruturação do Projeto Político e Pedagógico (PPP) da escola, em fim para os diversos
fatores que contribuem para qualificar a educação. Nessa perspectiva, consideramos a
possibilidade de a escola ser um espaço real de planejamento do seu fazer pedagógico,
para isso todos os participantes do processo educativo devem estar envolvidos e
participarem deste processo da busca da qualidade.
5 REFERÊNCIAS
1
Doutora em Educação, professora Adjunta II e professora permanente do Mestrado Profissional em
Educação –PPGEdu-UNIPAMPA/Campus Jaguarão.
2
Estudante do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEdu da UNIPAMPA/Campus Jaguarão.
Professora da rede municipal de Jaguarão/RS.
3
Pós-graduada em Gestão da Educação Básica-UNIPAMPA/Campus Jaguarão. Professora da APAE-
Jaguarão