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A crítica da religião e o materialismo histórico

de Karl Marx como pressupostos aplicados no


movimento evangélico neopentecostal
contemporâneo no Brasil.

Autor:
Joab Martins de Lima
Bacharel em Teologia pelo Instituto Metodista Bennett. Mestre em Teologia Bíblica
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Corumbá
2017
Sumário

Introdução ..................................................................................................................... 3

1. O entendimento da religião para Karl Marx ............................................................. 5


2018.01.11 00:39:41 -03'00'
Martins de Lima

2. O materialismo histórico de Karl Marx .................................................................... 6

3. Igreja Universal do Reino de Deus. .......................................................................... 7


Joab Martins de Lima Joab

4. Aplicação do marxismo no cristianismo neopentecostal. ......................................... 8

Conclusão. ....................................................................................................... 9

Referências Bibliográficas .......................................................................................... 11


3

Introdução

A religião surge como resposta a questões que o homem não sabe responder.
Questões essas que tratam de sua origem e destino ao termino de sua vida. Além destas,
a religião, no passado, respondia sobre questões da natureza como desastres naturais que
era lidos como castigo de um Deus, ou deuses conforme a cultura onde surgem. No
entanto, hoje, há questões que sabemos responder não precisando mais de uma resposta
de cunho religioso, ou seja, não usar argumentação teológica para certas explicações.
Na verdade, o sentimento religioso faz parte de ser humano e nele está presente por
um bom tempo de sua vida. Afinal de contas, o Brasil é um país laico, no entanto é
religioso, pois a religião está bem presente na população brasileira.
A crise econômica que vivemos nos trouxe um saldo negativo de milhões de
desempregados, empresas falindo/endividadas, inadimplência entre outros. Esta situação,
pode levar muitos a recorrer a religião como forma de pedir socorro para sair da situação,
para alguns, desesperadora e angustiante em que vivem.
Diante de tal situação, o homem perde posição na sociedade em que vive e a religião
pode aparecer como meio de conscientizá-lo do quanto precisa recorrer ao imanente para
voltar a estar de volta a posição que antes ocupava. No cristianismo protestante no Brasil,
igrejas de cunho neopentecostais procuram conscientizar as pessoas que passam por
dificuldades financeiras, mostrando-as que por serem filhos de Deus devem ter um lugar
de destaque na sociedade, pois um filho, servo de Deus que tem Deus em sua vida não
pode ser cauda mas cabeça. “O Senhor te porá por cabeça e não por cauda; e só estará
em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do Senhor, teu Deus, que hoje
te ordeno, para os guardar e cumprir”. Cf. Dt 28,13. Este texto bíblico é apenas um
exemplo, dentre muitos outros, que são usados para a questão da benção financeira que
colocara o homem numa posição social.
Com base nestes pressupostos, este trabalho tem por objetivo discorrer sobre a
crítica feita por Marx a religião e a sua teoria do materialismo histórico, e aplica-los
reflexivamente ao movimento neopentecostal no Brasil. Como exemplo tomaremos a
Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) 1.

1
Usaremos esta sigla para nos referir a Igreja Universal do Reino de Deus.
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Para chegar a esta reflexão, faremos, primeiro, uma abordagem sobre a visão crítica
de Marx sobre a religião, que será sucinta, mostrando a religião como alienação e
ideologia.
Em seguida abordaremos a questão do materialismo histórico procurando logo em
seguida a sua possível aplicação a pratica religiosa exercida pela IURD.
Em nossa última análise, abordaremos a aplicação do materialismo histórico
juntamente com a ideia de religião marxista tentando aplica-la as praticas teológicas e
ideológicas da IURD.
Vale ressaltar que esta reflexão é baseada, alem das referências bibliográficas, na
observação dos programas de TV da IURD onde são mostrados em diversos programas a
linha teológica que baseiam suas práticas religiosas.
5

1.
O entendimento da religião para Karl Marx

Marx não elaborou uma sistematização do fenômeno religioso em suas obras.


Somente em duas obras, Marx, com a colaboração de Friedrich Engels, elabora críticas a
religião, a saber: Introdução a uma Crítica da Filosofia do Direito de Hegel e A Questão
Judaica, ambos publicados em 1844. Segundo Brandão, Marx faz sua crítica a religião em
dois momentos. O primeiro trata da religião como alienação e no segundo Marx vai tratar
a religião como ideologia 2.
No primeiro momento, Marx, ao falar de religião o faz seguindo basicamente o
pensamento de Ludwing Feuerbach ao afirmar a religião como alienação na obra
Introdução a uma Crítica da Filosofia do Direito de Hegel . Diferente de Feuerbach, Marx
busca responder por que a religião é alienação.
A resposta a esse problema, segundo Marx, é a seguinte: os homens
alienam seu ser projetando-o em um Deus imaginário somente quando
a existência real na sociedade de classes impede o desenvolvimento e a
realização de sua humanidade. Disso deriva que, para superar a
alienação religiosa, não basta denunciá-la, mas é preciso mudar as
condições de vida que permitem a ‘quimera celeste’ surgir e prosperar.
Feuerbach, portanto, não viu que “até o ‘sentimento religioso’ é produto
social e que o indivíduo abstrato que ele analisa pertence a determinada
forma social” 3.

Para Marx a religião é criada pelo homem para lhe fornecer um modo de fuga
alienante da situação social em que vive. A religião é uma forma de fornecer ao homem,
além das respostas que não têm, uma projeção para o metafísico como forma de alívio da
opressão e exclusão da sociedade em que vive. Por isso a religião, para Marx, é como
ópio, pois o homem recorre a ela para suportar a sua miséria real 4.
No segundo momento, Marx, critica a religião afirmando que as ideias não tem
autonomia e estas seguem a atividade material dos homens. Segundo Brandão, para Marx,
a religião é puro resultado das condições sociais fabricadas pelo homem, sendo assim
uma ideologia 5.

2
Cf. BRANDÂO, Sylvania. Marx e a religião: a construção do conhecimento histórico. III Colóquio de
História UNICAP-Recife-PE, 2009. p.109.
3
Cf. REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Do Romantismo ao Empiriocentrismo.
Vol 5. pp 175-176.
4
Cf. BRANDÂO, Sylvania. Op. Cit. p.109.
5
Cf. BRANDÂO, Sylvania. Op. Cit. p.109.
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O homem cria a religião, então, como criador, o homem também pode abolir a
religião, a partir do momento que desfaz aquilo que lhe dá substância, ou seja, uma
transformação social, que poderá causar mudanças na sociedade, pois esta deixará de ser
opressora.

2.
O materialismo histórico de Karl Marx

O materialismo histórico refere-se a explicação da história conectada a fatores


econômicos, de forma que a existência do homem é caracterizada pelas condições
materiais que produz. Dessa forma, o materialismo valoriza a matéria que passa a ser a
fonte da consciência humana e o seu princípio de realidade. “Assim, a consciência do
homem deriva da sua vida material, a vida material determina a vida espiritual” 6.
Portanto, podemos entender que o homem como ser social não terá lugar ou será
alguém na sociedade por sua consciência, mas, sim, pela sua posição social determinada
por fatores materiais e econômicos. Isto mostra que para Marx, “...a ideia de um grupo
social é reflexo do seu desenvolvimento material objetivo; as ideias de uma sociedade
estão sempre determinadas por fatores materiais e econômicos” 7.
Para Marx, a Estrutura de uma sociedade é econômica, onde o modo de vida
econômico é o fator condicionante para determinar a posição, em termos gerais, da vida
do indivíduo na sociedade.
Com base nessa estrutura teremos o que Marx denomina de Superestrutura
ideológica, onde encontra-se todo o processo social, político, e espiritual da vida: direito,
moral, filosófico, artístico, e religioso.
Notamos que a questão religiosa de uma determinada sociedade é colocada, por
Marx, na Superestrutura que tem por base a Estrutura econômica. Ou seja, o religioso
está estruturado em fatores econômicos.
Dentro deste contexto socioeconômico, em nosso país, notamos que líderes de
Igrejas cristãs Evangélicas, aparentemente, usam o materialismo histórico de Marx (de
forma consciente ou inconsciente), conjugado a teologia da prosperidade 8. Usam, como

6
Cf. BATISTA, Willian José. As estratégias da pergunta. RJ: Editora Bennett. p. 127.
7
Cf. REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Do Romantismo ao Empiriocentrismo.
Vol 5. p 185,194. Cf. BATISTA, Willian José. op. cit. p. 127.
8
Teologia da prosperidade (também conhecida como Evangelho da prosperidade) é uma doutrina religiosa
cristã que defende que a bênção financeira é o desejo de Deus para os cristãos e que a fé, o discurso positivo
e as doações para os ministérios cristãos irão sempre aumentar a riqueza material do fiel. Baseada em
7

fundamentação e legitimação de suas doutrinas, a Bíblia Sagrada ao fazer uso de trechos


que correspondem aos seus interesses.
Em um tão grande universo de igrejas evangélicas, destacamos as neopentecostais.
Dentre estas citamos uma que, em nosso entender, faz uso desse materialismo histórico
juntamente com a ideia de religião marxista, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

3.
Igreja Universal do Reino de Deus.

Fundada em 09 de julho 1977 por Edir Macedo e seu cunhado Romildo Ribeiro
Soares 9, tem como “lema” de sua pregação o termo pare de sofrer. Usa como marketing
o comercial “eu sou a universal” na TV Record onde as pessoas, que ali declaram seus
testemunhos, sempre são pessoas que ascenderam ou ocupam alguma posição social por
fazerem parte da IURD. Mostram-se felizes por serem bem sucedidas financeiramente e
por ocuparem uma posição na sociedade, ou terem conquistado algo depois de um tempo
em dificuldades. Por trás disso, parece que esta é uma mensagem para àqueles que querem
conquistar algo na sociedade e serem bem vistos na mesma.
A IURD realiza reuniões com empresários falidos ou com dificuldades financeiras
no conhecido “congresso para o sucesso”, de forma a ter horários diversos para as
reuniões dentre estes as 22:00h. O bispo que comanda tais encontros garante o sucesso da
pessoa que fizer o que ele ensina. A intenção é de convencer, pois isso fica claro nos
programas transmitidos pela TV, ao colocarem imagens de fundo onde aparecem iates,

interpretações não tradicionais da Bíblia, geralmente com ênfase no Livro de Malaquias, a doutrina
interpreta a Bíblia como um contrato entre Deus e os humanos; se os humanos tiverem fé em Deus, Ele irá
cumprir suas promessas de segurança e prosperidade. Reconhecer tais promessas como verdadeiras é
percebido como um ato de fé, o que Deus irá honrar. Seus defensores ensinam que a doutrina é um aspecto
do caminho à dominação cristã da sociedade, argumentando que a promessa divina de dominação sobre as
Tribos de Israel se aplica aos cristãos de hoje. A doutrina enfatiza a importância do empoderamento pessoal,
propondo que é da vontade de Deus ver seu povo feliz. A expiação (reconciliação com Deus) é interpretada
de forma a incluir o alívio das doenças e da pobreza, que são vistas como maldições a serem quebradas pela
fé. Acredita-se atingir isso através da visualização e da confissão positiva, o que é geralmente professado
em termos contratuais e mecânicos. Os ensinamentos da teologia da prosperidade mais tarde ganharam
proeminência no Movimento Palavra de Fé e no televangelismo dos anos 1980. Nos anos 1990 e 2000, foi
adotada por líderes influentes do Movimento Carismático e promovida por missionários cristãos em todo o
mundo, levando à construção de megaigrejas. As igrejas nas quais o evangelho da prosperidade é ensinado
são geralmente não denominacionais e usualmente dirigidas por um único pastor ou líder, apesar de que
algumas desenvolveram redes que se assemelham a denominações. Algumas igrejas dedicam um longo
tempo aos ensinamentos sobre o dízimo, o discurso positivo e a fé. Igrejas da prosperidade geralmente
ensinam sobre responsabilidade financeira, apesar de que alguns jornalistas e acadêmicos têm criticado seus
conselhos nessa área como enganosos. Cf. https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_prosperidade. Acesso
em 12/07/2017 as 02:20h.
9
Cf. https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Universal_do_Reino_de_Deus. Acesso em 18 jul.2017 as 00:50h
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carros e casas de luxo, durante o tempo que o bispo responsável pelo encontro faz o
comercial do “congresso para o sucesso”. Alem disso, há o testemunho de pessoas que
faliram suas empresas e se erguem novamente passando a ocupar um lugar entre os bem
sucedidos da sociedade. Alegam que a pobreza não é um mal social, mas um mal
espiritual.

4.
Aplicação do marxismo no cristianismo neopentecostal.

Temos consciência que, a crítica feita por Marx em relação a religião e a sua teoria
do materialismo histórico foram feitas e construídas no séc XIX, num contexto muito
diferente do que vivemos em nossos dias. No entanto, conforme a sucinta análise feita,
entendemos que o marxismo, em relação a religião e a teoria do materialismo histórico,
encontram guarida na IURD.
Notamos, conforme nossa análise, que as pessoas que frequentam as reuniões,
conforme seus depoimentos, passam a ter uma posição na sociedade pelo que tem. Passam
a ser indivíduos na sociedade pela sua condição econômica. O que dita a sua consciência
social é justamente o fator econômico, que é condicionado pela religião.
O cristianismo exercido pela IURD, em nossa opinião, parece usar ideias marxistas
de forma implícita e camuflada. Tal afirmativa, advêm da observação que fazemos das
praticas usadas por seus líderes ao criarem “campanhas” ou “correntes”, como é a usual
terminologia no meio evangélico, ao interpretarem versículos bíblicos de modo isolado
do seu contexto sem uma exegese séria sobre os mesmo.
Hoje vivemos uma crise econômica que causou desemprego no Brasil, onde temos
um número expressivo de mais de 13 milhões de desempregados e alem disso temos
empresas, sejam estas pequenas ou grandes que acabaram por fechar as portas.
A forma de religião, aqui em apreço, exercida não só pela IURD, mas também por
outras igrejas neopentecostais, se aproveitam dessa realidade atual, embora não seja esta
pratica tão recente, ao mostrar, para as pessoas que estão em crise financeira, a errônea
leitura da condição econômica do Brasil, ao afirmar que a pobreza não é um mal social,
mas um mal espiritual. Sendo assim, na IURD as pessoas que passam por problemas
financeiros encontrarão respostas positivas para saírem de tal situação de pobreza, pois a
mesma é um mal espiritual que causa problemas não só financeiro, mas por consequência
deste outros males vêm a existir como, problemas conjugais, vício em drogas, e etc.
9

Conclusão.
A crítica marxista da religião está inserida no seu nascedouro no contexto
sociorreligioso e sociopolítico do século XIX. Marx,
se refere a experiências religiosas em concreto como o cristianismo, o
luteranismo, ele tem em mente o luteranismo alemão, não o que existe
no sul do Brasil, na Argentina ou em outras partes do mundo. Tudo o
que ele se referiu sobre a religião encontra num determinado contexto
histórico uma significação que a genialidade de Marx soubera muito
bem transformar numa teoria devidamente elaborada e coerente 10.

No entanto, a sua crítica a religião, em nosso juízo, ainda é atual para os nossos
dias. A religião cristã, exercida por certas igrejas neopentecostais entre elas a IURD,
objeto de nossa observação, exerce alienação sob o ponto de vista marxista, ao apresentar
para pessoas que estão em situação crítica financeira, uma projeção para Deus ao colocar
sobre ele a responsabilidade de torna-las prosperas com condições de ascender
socialmente.
Nesta ótica, exercem uma ideologia, um conjunto de ideias, que demonstram que
possuir bens, como imóveis, carro do ano, conta bancária “gorda”, sucesso nos negócios
como vendas e compras obtendo sempre lucro, é consequência da benção de Deus. Esta
ideologia acaba por permear a comunidade cristã onde estão inseridas, levando mais
pessoas em situações econômicas precárias a querer atingir este ideal de vida. Assim, essa
ideologia aliena as pessoas da realidade de olhar a sua volta e perceber que para ascender
na vida é preciso estudar, trabalhar, construir bons relacionamentos e entender que a auto
consciência pode levar ao respeito e consideração na sociedade onde se vive.
Como cristão e teólogo, não concordamos com as práticas da IURD, pois o cerne
do cristianismo é o amor e não a prosperidade. Cristianismo é comunhão, é partilha e
exercer a assistência a quem não tem. No entanto, o ser cristão não é viver uma vida de
precariedade financeira, mas é entender que adquirir conhecimento, estudar, construir
bons relacionamentos, trabalhar e ser consciente das decisões tomadas, fazem parte da
vida de qualquer um.
Todos estão sujeitos aos problemas da vida como dívidas, desemprego e etc, no
entanto estes problemas não podem alienar religiosamente ao indivíduo numa sociedade.
A fé não deve ser alienante, mas sim realista, no ponto de vista que Deus abençoa e

10
Cf. MOTA, Francisco Alencar. Marx e a Religião: pressupostos básicos para uma compreensão da
religião na obra de Marx. Revista Dialectus. Vol 2, ano 4. Jan-Jun 2014. p. 102.
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prospera a quem se esforça pra isso, lembrando que para isso não é preciso participar de
campanhas ou correntes nas igrejas.
Não é a religião que deve nos mostrar ou conscientizar quem devemos ser na
sociedade e sim a consciência que nos levará a conquistar o nosso lugar na sociedade.
11

Referências Bibliográficas

BATISTA, Willian José. As estratégias da pergunta. RJ: Editora Bennett.

BRANDÂO, Sylvania. Marx e a religião: a construção do conhecimento histórico.


III Colóquio de História. UNICAP-Recife-PE, 2009.

MOTA, Francisco Alencar. Marx e a Religião: pressupostos básicos para uma


compreensão da religião na obra de Marx. Revista Dialectus. Vol 2, ano 4. Jan-
Jun 2014.

REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Do Romantismo ao


Empiriocentrismo Vol 5. RJ. Ed. Paulus.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_prosperidade. Acessado em
12/07/2017 as 02:20h.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Universal_do_Reino_de_Deus. Acesso em
18 jul.2017 as 00:50h

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