A autora Júlia contesta a réplica de Jonas alegando: 1) A lei expressamente reconhece a união estável daquele que está separado de fato ou judicialmente, como era o caso; 2) Júlia constituiu sociedade com o falecido por mais de 16 anos, fazendo jus à pensão; 3) Não há coisa julgada ou litispendência, pois a ação anterior tratava de posse de imóvel enquanto esta trata de reconhecimento de união estável e direito à pensão.
A autora Júlia contesta a réplica de Jonas alegando: 1) A lei expressamente reconhece a união estável daquele que está separado de fato ou judicialmente, como era o caso; 2) Júlia constituiu sociedade com o falecido por mais de 16 anos, fazendo jus à pensão; 3) Não há coisa julgada ou litispendência, pois a ação anterior tratava de posse de imóvel enquanto esta trata de reconhecimento de união estável e direito à pensão.
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A autora Júlia contesta a réplica de Jonas alegando: 1) A lei expressamente reconhece a união estável daquele que está separado de fato ou judicialmente, como era o caso; 2) Júlia constituiu sociedade com o falecido por mais de 16 anos, fazendo jus à pensão; 3) Não há coisa julgada ou litispendência, pois a ação anterior tratava de posse de imóvel enquanto esta trata de reconhecimento de união estável e direito à pensão.
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EXCELENTÍSSIMO SENHHOR JUIZ DE DIREITO DA 34ª VARA DE família DE SÃO
PAULO – SP
Processo n º
Júlia, qualificada nos autos da ação, por meio de seu
advogado, vem à presença de Vossa Excelência, apresenta RÉPLICA à contestação oposta poe Jonas,com fundamento no artigo 326 do código de processo civil , pelas razões a seguir expressas:
O fato alegado pelo réu referente a não constituição da
união estável pelo fato de seu pai estar casado não prospera, pois o texto da leié expressamente oposto ao que estes alegam.
Segundo o art.1.723, §1º ”§ 1o A união estável não se
constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.”(grifo nosso)
Como ficou claro, a lei é expressa em seu texto quando diz
que é reconhecida a união estável daquele que esta separado. Desta forma a autora faz jus a pensão por estar unida a Jonas a mais de 16 (dezesseis) anos.
Faz jus a pensão, pois como anteriormente dito a autora
constituiu sociedade com o falecido por mais de 16 anos. A esposa com que era casado já não vivia com ele a mais de 20 anos, fazendo cessar qualquer efeito do casamento. Sendo assim a pensão é justa que fique em favor da autora.
Neste caso não há que se falar em coisa julgada, a Júlia
havia entrado com pedido, em ação possessória, para ser mantida na posse do imóvel em que morava com seu companheiro. Nesta referida ação o pedido foi negado, por conta daquele juízo não ter reconhecido a união estável. Não há como alegar coisa julgada e muito menos litispendência, o artigo 301 do cpc que define a tais institutos e reza que, estes só existirão quando se reproduzir uma ação anteriormente ajuizada, o que nitidamente não é o que ocorre aqui. O §1ª e 2ª do referido artigo declaram:”§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. “ ,”§ 2º Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.“
A alegação do juízo universal não tem aplicabilidade neste
caso. O art. 984 do cpc reza “O juiz decidirá todas as questões de direito e também as questões de fato, quando este se achar provado por documento, só remetendo para os meios ordinários as que demandarem alta indagação ou dependerem de outras provas.”.
Por se tratar de questão de fato e não de direito e não
prova alguma, eis o motivo desta ação, o juízo universal não atrairá esta ação e muito menos fará surgir a litispendência.
Desta forma, requer seja julgada a presente ação nos
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