You are on page 1of 71

OURO PRETO

S E S Q U I C E N T E N Á R I O DA E L E V A Ç Ã O D E VILA RICA
A CATEGORIA DE IMPERIAL CIDADE DE OURO PRETO
MINISTÉRIO DA E D U C A Ç Ã O E CULTURA
MINISTRO: JARBAS G O N Ç A L V E S P A S S A R I N H O

DEPARTAMENTO D E ASSUNTOS CULTURAIS


DIRETOR: RENATO SOEIRO

BIBLIOTECA NACIONAL
DIRETOR: JANNICE MONTE-MÓR

Divisão de Aquisição
Diretor: Manoel W a n d e r l e y da
Silva Ferreira

Divisão de Catalogação
Diretor: Francisco das C h a g a s
Pereira d a Silva

Divisão de Circulação
Diretor: C a r g o vago

Divisão de Obras Raras e Publicações


Diretor: C a r g o vago

Divisão de Publicações e Divulgação


C h e f e : Wilson L o u s a d a

Divisão de Bibliopatologia
Chefe: Adalberto Barreto da Silva

Divisão de Administração
Chefe: Marina Monteiro d e Barros Roxo
BIBLIOTECA NACIONAL

OURO PRETO
S E S Q U I C E N T E N Á R I O DA ELEVAÇÃO D E VILA RICA
À CATEGORIA DE IMPERIAL CIDADE DE OURO PRETO

1823 - 1973

CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO

DIVISÃO DE PUHLICAÇÕES E DIVULGAÇÃO


Rio d e Janeiro
1973
Exposição organizada pela Seção de Expo-
sições da Divisão de Publicações e Divul-
gação. i n a u g u r a d a em 20 de j u n h o de 1973.

FICHA CATALOGRÁFICA

Rio de J a n e i r o . Biblioteca Nacional.

O u r o P r e t o . Sesquicentenário da elevação de Vila Rica


à Categoria de Imperial Cidade de O u r o P r e t o . 1823-1973.
Catálogo da exposição. Rio de J a n e i r o , 1973.

78 p. il.. 23 cm

1. Ouro Preto, Minas Gerais — Exposições. 2. O u r o


Prelo, Minas Gerais — Descrição. I. Título.

C D D 01698151
S U M Á R I O

PREFÁCIO 9

NOTA PRÉVIA 17

A IDADE DO OURO 21

A LIRA E A PEDRA 41

A CIDADE C O N T E M P L A D A 53

AS LETRAS DE I M P R I M I R 63
ABREVIATURAS

COLEÇÕES DA BIBLIOTECA NACIONAL

BN-SB Seção Brasiliana


BN-SE " de Exposições
BN-SI " de Iconografia
BN-SL " de Leitura
BN-SLR " de Livros Raros
BN-SM " de Música
BN-SMss " de Manuscritos
BN-SP " de P e r i ó d i c o s
BN-SPm " de P e r m u t a

BN-SR " de Referência

OUTRAS COLEÇÕES

AN A r q u i v o Nacional
FS F e r n a n d o Sales (coleção particular)
PHAN Diretoria do P a t r i m ô n i o Histórico e
Artístico Nacional
WL Wilson Lousada (coleção p a r t i c u l a r )
PREFÁCIO

Em 1711, no ano mesmo da fundação de Vila Rica, apa-


recia em Lisboa, impresso na Oficina Real Deslandeana, um
livro que causou escândalo e logo foi suprimido, apesar do
imprimatur do Santo Ofício, mas vetado e seqüestrado pela
censura régia. Seu enigmático autor, que se assinava André
João Antonil, só foi identificado em fins do século passado
(1886) por Capistrano de Abreu. Antonil era o pseudônimo
quase anagramático do jesuíta João Antonio Andreoni, ita-
liano de Lucca, nascido em meado do século XVII e fale-
cido no Brasil em 1716. Se o autor se embuçou tanto tempo
no mistério, o livro, que fora condenado pela riqueza e exa-
tidão de informações, tornou-se conhecido dos eruditos desde
a reedição brasileira de 1837 repetida depois no tomo IV
da Revista do Arquivo Público Mineiro (1899), graças a um
exemplar da raríssima edição do tempo da Regência, ofertado
àquele Arquivo pelo escritor sertanista Afonso Arinos.
Baseando-se em testemunhos os mais idôneos, Antonil re-
lata o processo de aparecimento expontâneo dos primeiros ar-
raiais (povoações) surgidos na futura Capitania das Minas
Gerais. A região das Minas já havia sido devassada pelas
bandeiras, com medíocres resultados, e mesmo frustrantes, se
se considerarem os decorrentes da bandeira de Fernão Dias,
em 1681. Houvera ensaios promissores nos sertões dos Cata-
guases, do Sabarabuçu e do Caeté. Mas foi no decorrer de

9
1697 que Artur de Sá e Meneses, o qual, desde abril daquele
ano, fora feito quarto Governador das Capitanias reunidas de
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, teve em mãos as
pepitas de ouro, encontradas junto ao ribeiro Tripuí, em cujas
proximidades já se vinha formando um arraial chamado do
Ouro Preto. Antonil relata com notável exatidão o fato de que
resultaria a formação da vila e futura cidade, de tão grande
importância na história literária, econômica, artística e polí-
tica do Brasil Colônia, Império e República. Diz ele: "Há
poucos anos que começaram a descobrir as minas gerais dos
Cataguás, governando o Rio de Janeiro Artur de Sá, e o pri-
meiro descobridor dizem que foi um mulato, que tinha estado
nas minas do Parnaguá e Coritiba. Este, indo ao sertão com
uns Paulistas a buscar índios, e chegando ao serro Tripuí,
desceu abaixo com uma gamela para tirar água do ribeiro,
que hoje chamam do Ouro Preto, e metendo a gamela na ri-
banceira para tirar água e roçando-a pela margem do rio, viu
que nela havia granitos da cor do aço".
Começava a era do ouro, que levou aqueles píncaros c
socavões a se tornarem teatro de uma das mais gloriosas fases
da história da América.
A 8 de junho de 1711, Antonio de Albuquerque Coelho
de Carvalho, Governador das Capitanias de São Paulo e Mi-
nas Gerais (em 1710 destacara-se a do Rio de Janeiro), eri-
giu os arraiais vizinhos de Ouro Preto e Antonio Dias em
uma Vila, a que deu o nome de Vila Rica de Albuquerque.
Dom João V, no entanto, "não levando a bem que o Gover-
nador Albuquerque lhe desse seu próprio nome sem prévia
permissão d'El-Rei", ordenou, por Carta régia de 15 de de-
zembro de 1712, que ela se chamasse somente Vila Rica.
As armas da Vila eram, "em campo de ouro, três morros
de preto, com a coroa mural por cima e este mote latino:
Praetiosum tamcn nigrum". A razão do nome primitivo do ar-
raial, da atual cidade, e da frase do mote latino era a de que
os granetes de ouro, descobertos no Tripuí, mostravam-se ex-
ternamente de um cinzento escuro, que se aproximava do
negro.

10
Em 1721, a Capitania de Minas Gerais foi separada da
de São Paulo, passando a ser circunscrição administrativa e
territorial autônoma. Seu primeiro Governador foi Dom Lou-
renço de Almeida, que tomou posse a 28 de junho, perante
os oficiais da Câmara de Vila Rica, que ficou, assim, reco-
nhecida como capital da Capitania. No livro aberto especial-
mente para esse fim, tomaram posse todos os outros Governa-
dores coloniais, até o último, Dom Manuel de Portugal e Cas-
tro, sucedido, em setembro de 1821, pela primeira Junta de
Governo Provisório, seguida da segunda Junta instalada em
maio de 1822. Somente por Carta Imperial de 25 de novem-
bro de 1823, o Imperador nomeou primeiro Presidente da Pro-
víncia de Minas Gerais a José Teixeira da Fonseca Vasconcelos,
Visconde de Caeté, que tomou posse a 29 de fevereiro de
1824, na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em presença dos
oficiais da Câmara da já então Imperial Cidade de Ouro Pre-
to, segundo consta da última página escrita do referido livro,
inaugurado em 1721.
A razão da escolha de Vila Rica para capital da Capi-
tania, em 1721, estava ligada à revolta de Filipe dos Santos,
ocorrida no ano anterior, na mesma Vila, movimento que
mostrara a capacidade política daqueles povos.
O decreto imperial de 24 de fevereiro de 1823 elevou à
categoria de Cidade todas as Vilas que eram capitais de Pro-
víncias. Em conseqüência, Dom Pedro I expediu o decreto de
20 de março de 1823, que elevou Vila Rica a Cidade, resti-
tuindo-lhe o nome de Ouro Preto e atribuindo-lhe o honroso
título de Imperial. Imperial Cidade de Ouro Preto, ficou sendo
ela durante todo o Império.
Do referido decreto consta o seguinte: "E porque a dita
Província muito especialmente se tem distinguido como uma
das primeiras na resolução de. sustentar, ainda à custa dos
maiores sacrifícios, os direitos inauferíveis dos povos do Bra-
sil contra os seus declarados inimigos e algumas de suas po-
voações se avanta jaram em testemunhos de denodado patrio-
tismo, hei outrossim por conceder à dita Vila o título de
Imperial Cidade de Ouro Preto".
Na tarde de 15 de novembro de 1889, a Imperial Cidade
de Ouro Preto foi sacudida pela inesperada notícia da pro-

11
clamação da República, na manhã daquele dia, no Rio de Ja-
neiro. A grande nova viera por meio de um telegrama envia-
do da antiga Corte pelo jovem tenente do Exército Augusto
Vinhais, que, como expontâneo delegado da Revolução, se
apossara da direção dos serviços postais e telegráficos. O des-
pacho informava que "o povo, o Exército e a Armada insta-
laram um Governo Provisório para consultar a Nação sobre
a forma republicana que haviam proclamado e que convoca-
riam, para isso, uma Assembléia Constituinte".
Era Presidente da Província o austero Dr. João Batista
dos Santos, Visconde com grandeza de Ibituruna. Nascido em
São João del-Rei, médico competente e respeitado, o Visconde
de Ibituruna, nomeado Presidente havia menos de cinco me-
ses, vinha completar ô ciclo dos delegados imperiais no Go-
verno de Minas, no qual contava 75 antecessores, desde o seu
colega em nobiliarquia, Visconde de Caeté. Ibituruna havia
recebido, naquele mesmo dia 15, um telegrama do Marechal
Deodoro, no qual lhe era comunicada a proclamação do novo
regime e a nomeação, para Governador da Província, trans-
formada em Estado, do Dr. José Cesário de Faria Alvim (Ce-
sário Alvim). Este se encontrava, no entanto, na sua Fazenda
da Liberdade, próxima a Ubá (onde Dom Pedro II foi rece-
bido certa vez como hóspede de honra, segundo consta das
notas de viagem do próprio Imperador) e, antes de via jar ao
Ouro Preto para assumir o posto, o novo Governador resolveu
passar pelo Rio, a fim de obter instruções diretamente de
Deodoro. Assim o dia 16 passou-se entre especulações e boa-
tos na antiga Cidade Imperial, agora capital republicana. No
dia 17, pela manhã, os principais líderes mineiros do novo
regime reuniram-se na estação de Ouro Preto, para acolherem
Cesário Alvim, mas quem chegou foram Antonio Felício dos
Santos e Aristides Maia que, em conluio com Aristides Lobo,
Ministro da Justiça, tentariam afastar do Governo republica-
no o adesista liberal Cesário Alvim. Para isso traziam ofício
do referido Ministro (escrito à revelia de Deodoro) recomen-
dando fosse empossado o republicano histórico Antonio Olin-
to dos Santos Pires. Só então dirigiram-se os republicanos para
o Palácio do Governo, e conferenciaram com o deposto Vis-
conde de Ibituruna, que ali se conservava placidamente. De-
pois de ler, com atenção, o ofício de Aristides Lobo a Antonio

12
Olinto, Ibituruna <ipôs-lhe, breve despacho do próprio punho
e deixou o Palácio rumo à estação ferroviária e ao Rio de Ja-
neiro, não sem recusar o vagão especial que os novos gover-
nantes lhe ofereciam. Cesário Alvim só chegou à republicana
Ouro Preto,, pura se empossar, no dia 28.
Menos de dez anos permaneceu na gloriosa cidade o Go-
verno estadual. De fato, como um ato de encerramento do
ciclo bandeirante ao findar do século XIX, a capital do Es-
tado de Minas Gerais foi transferida, em 1897, para a Cidade
de Minas construída no antigo distrito do Curral — del-Rei
pertencente à comarca do Sabará, distrito que tivera, havia
pouco tempo, o nome mudado para Belo Horizonte.
O Arraial do Curral — del-Rei surgira nos primeiros anos
do século XVIII, nas proximidades da Fazenda do Cercado,
sesmaria concedida ao bandeirante paulista João Leite da Sil-
va Ortiz, genro do segundo Bartolomeu Bueno, que também
tomou, como o pai, o apelido de Anhangüera. Situado em ter-
ras férteis, próprias paru cultura e criação, foi se desenvol-
vendo o Curral — del-Rei até à proclamação da República,
à qual aderiu com entusiasmo. Em dezembro de 1889, o Clube
Republicano local decidiu mudar o nome da povoação, tendo
ficado assentado, entre outros cogitados, o de Novo Horizon-
te. Enviado ao Ouro Preto um representante do Clube, para
solicitar ao então Governador de Minas, João Pinheiro da
Silva (o qual substituirá no posto a Cesário Alvim, convo-
cado para Ministro do Interior do Governo de Deodoro, em
substituição a Aristides Lobo), considerou o Governador pou-
co expressivo o nome proposto, preferindo o de Belo Hori-
zonte, que afinal adotou, por decreto de 12 de abril de 1890.
A mudança da capital de Minas Gerais era assunto co-
gitado desde a Inconfidência. Durante todo o Império a idéia
voltava periodicamente à discussão, na imprensa e na As-
sembléia Legislativa provincial. Chegou o Presidente da Pro-
víncia, José Ricardo de Sá Rego, a sustentar oficialmente a
tese, no seu relatório à Assembléia, no ano de 1851. Em 1867
foi aprovado pela mesma Assembléia o projeto do deputado
Padre Paraíso, no sentido de que a capital fosse transferida
de Ouro Preto para a zona do Rio das Velhas, acima de Cur-
velo. A razão da mudança foi, desde a Inconfidência, sempre
a mesma: a decadência econômica e demográfica de Ouro

13
Preto, determinada pelo declínio progressivo da mineração.
A partir da Regência, o café veio substituir o ouro, na eco-
nomia mineira e nacional, e, por isto, cogitava-se de abando-
nar a despovoada e meio arruinada Ouro Preto, transferin-
do-se a capital para São João — del-Rei, com fáceis comunica-
ções para o Sul cafeeiro, ou para algum local do Norte, onde os
rebanhos da bacia do São Francisco não deixavam de se es-
palhar cada vez mais. O projeto aprovado do Padre Paraíso
foi vetado pelo Presidente da Província, Sousa Ribeiro, mas,
devolvido o veto à Assembléia, a comissão especial para emi-
tir parecer, em 22 de junho de 1868, opinou no sentido de
que o veto fosse rejeitado e o projeto transformado em lei.
Membro dessa comissão era o deputado Virgílio de Melo Fran-
co, meu avô, que assim defendia sua zona são franciscana do
Paracatu, local de grande criação de gado.
Reunida, em 189l, a Assembléia Constituinte republicana
do Estado, inevitáveis seriam, dentro dela, os debates sobre a
mudança da capital. Travaram-se eles, copiosos e violentos,
notando-se, no decorrer dos mesmos, a coincidência das várias
propostas com os interesses das diversas regiões. Finalmente
foi incluído na Constituição de 15 de junho de 1891, um ar-
tigo da lavra do Deputado Adalberto Ferraz (representante
da zona cafeeira do Sul), pelo qual ficava decidida a trans-
ferência da capital e delineado o respectivo processo legis-
lativo. Pela lei n.° 1, complementar da Constituição, ficou as-
sentado que a mudança decorreria de estudos de prioridade
sobre os seguintes locais: Belo Horizonte, Paraúna, Várzea
do Marçal junto a São João del-Rei e Juiz de Fora. Daqui por
diante é a história de Belo Horizonte, e não mais a de Ouro
Preto.
Pode-se, hoje, afirmar, que a decisão da Constituinte mi-
neira foi de transcendente importância para a vida de Minas
Gerais e do Brasil. Graças a ela em vez da ruína de Ouro
Preto, que seria inevitável na medida em que as necessidades
crescentes do Governo republicano fossem remodelando a ci-
dade, numa fase em que a defesa do nosso patrimônio his-
tórico e artístico não existia, a velha capital colonial e im-
perial ficou preservada nos seus elementos essenciais, transfor-
mando-se no que hoje é, um dos mais importantes centros ar-
quitetônicos do século XVIII de todo o mundo. Também gra-

14
ças à mudança, o Brasil ganhou a maior de todas as suas
cidades sertanejas, Belo Horizonte, a terceira metrópole do
país.
Devemos calorosos louvores à Direção e ao funcionalismo
da Biblioteca Nacional, pela exposição de alguns dos admi-
ráveis documentos de várias espécies, pertencentes ao seu
inestimável acervo, exposição feita em comemoração ao ses-
quicentenário da ereção da Vila Rica em Imperial Cidade de
Ouro Preto.
Livros clássicos, edições raras (algumas raríssimas), de-
senhos, gravuras, fotografias, estudos de diversas naturezas,
tudo compõe imponente conjunto evocador das glórias pas-
sadas e da importância atual daquele estupendo tesouro his-
tórico e cultural brasileiro, desde os tempos da "Vila Rica
de Albuquerque''' até os de "Ouro Preto dos estudantes", para
lembrar as palavras de um dos seus guias mais enamorados,
Manuel Bandeira.
Merece especial e cuidadosa visita a magnífica coleção
de jornais e periódicos expostos, seguramente sem rival, em
qualquer outro arquivo ou biblioteca do Brasil.

Rio de Janeiro, 6 de maio de 1973

Afonso Arinos de Melo Franco

35
NOTA PRÉVIA

A homenagem que a Biblioteca Nacional promove nas


páginas deste Catálogo, na oportunidade eín que se comemo-
ra o Sesquicentenário de elevação da antiga Vila Rica à ca-
tegoria de Imperial Cidade de Ouro Preto, obviamente deve
prescindir dc qualquer justificativa.
Não obstante, elevada à categoria de cidade por decreto
imperial de 1823, ano imediato ao da nossa independência po-
lítica, poder-se-ia admitir que só a partir dessa data, marco
zero do Sesquicentenário, Ouro Preto devesse ser projetada
no seu caminhar em direção ao futuro, sobretudo porque, ao
longo de muitos anos ainda, continuaria merecendo a honra de
prosseguir como centro do poder político e administrativo da
Província, depois Estado de Minas Gerais, como já o fora
antes, então como Vila Rica, no decorrer da fase colonial sete-
centista. Mas uma perspectiva desse tipo, embora não conde-
nável do ponto de vista da cronologia, seria antes de tudo
limitativa, parcial e infiel ao passado, de vez que, sem qual-
quer desapreço à fase imperial e republicana, Ouro Preto só
adquire realmente importância e significação históricas quando
situada desde as origens e colocada na sua verdadeira moldura
iluminista, arcádica, barroca e inconfidente.
Capital imperial e republicana até 1897, ao longo desse
período oitocentista Ouro Preto estará bem representada neste
Catálogo, não só com relativa abundância no capítulo dedicado
à imprensa arrolados os jornais mais raros, até 1920, existen-

17
tes na Biblioteca Nacional), como ainda 110 capítulo que en-
globa sua condição de urbe monumento nacional e cidade tu-
rística ao mesmo tempo. Acrescente-se, aliás, que essa repre-
sentatividade não prejudicou o aprofundamento das raízes
históricas 110 século XVIII, reveladas inclusive através dos
seus grandes artesãos do verso, da pedra e das cores, dentro
de um contexto que por vezes abrange, em decorrência da
sua própria condição de sede dos governadores e capitães-ge-
nerais, a contar de 1721, toda a vida política, administrativa,
econômica, social e artística da capitania. Por isso, julgamos
que a Exposição transcrita neste Catálogo não se poderia con-
figurar de outro modo. Ouro Preto, é inevitável, lembra o apo-
geu do metal que lhe deu o nome, lembra Marília e Gonzaga,
o mistério da morte de Cláudio, Bárbara Heliodora, a Incon-
fidência, o Aleijadinho, Ataíde, o explcndor do barroco. Seria
impossível fugir a essa perspectiva sem falsear a história, e o
que se procurou, dentro de u m razoável equilíbrio, foi exa-
tamente conciliar as faces diversas da cidade, que cada um
pode ver a seu modo, sem anular a seriedade e importância
de seu passado mais remoto, que 110 Brasil setecentista não
encontrou quem lhe pudesse contestar a supremacia, que só a
decadência econômica, fruto do esgotamento aurífero, foi aos
poucos corrompendo e destruindo.

Wilson Lousada.

18
São palavras no chão
e memória nos autos.
As casas inda restam,
os amores, mais não.

E restam poucas roupas,


sobrepeliz de pároco,
a vara de um juiz,
anjos, púrpuras, ecos.

Macia flor de olvido,


sem aroma governas
o tempo ingovernável.
Muros pranteiam. Só.

T o d a história é remorso.

Carlos Drummond de Andrade


in Claro Enigma, 1951
\

Lavagem do ouro. Gravura d e W . French.


Cópia segundo Rugendas.
Este Linro ha de seruir de asentar
os acordaõs de vereaçaõ o qual
tem cento e oitenta e duas folhas
numeradas e rubricadas pr. mim
Fernd.0 de Afnceca e Saá Juis Or-
dinário este anno com a minha ru-
brica (]' diz "Saá" e comesaõ na
folha adiente em numero hum e
acabaraõ no d.° numero Duztos.
digo cento e oitc'7ita e duas.

Villa Rica de Albuquerq' e


julho Dezaceis de 17ii:

Fernd.0 da Fonc.a e Saá

Atas ila Câmara de Vila Rica

"Há poucos annos, que se começáraõ a descobrir as Minas Ge-


mes dos Cataguás, governando o Rio de Janeiro Artur de Sá:
& o primeiro descobridor dizem, que foy hum Mulato, que
tinha Estado nas Minas de Parnaguá, Sc Coritiba. Este indo ao
Certaõ com huns Paidistas a buscar índios, & chegando ao
Serro Tripui, deceo abaixo com huma garnella, para tirar agua
do Ribeiro, que hoje chamaõ de Ouro Preto: & metendo a ga-
rnella na ribanceira para tomar agua, & roçando-a pela mar-
gem do Rio; vio depois, que nella havia granitos da cor do
aço, sem saber o que eraõ ..."

" Quanto ás qualidades diversas do Ouro: sabe-se,


que o Ouro, a quem chamaõ preto, por ter na superficie hüa
cor semelhante á do aço, antes de ir ao fogo, provando-se com
o dente logo apparece amarello, vivo, gemado, & he o mais
fino; porque chega quasi a vinte e très quilates . .."

André João Antonil [João Antonio Andreoni] — Cultura e


Opulência do Brasil, por suas drogas e minas, 1711.
1 A N D R E O N I , J o ã o Antonio, sacerdote, 1650-1716. C u l t u r a e opulência
do Brasil p o r suas drogas, e minas . . . Obra de A n d r e J o ã o
Antonil ... 1. ed. Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1711.
6 f. + 205 p. BN-SLR

2 . C u l t u r a e opulência do Brazil por suas drogas e minas. Com um


estudo bio-bibliographico por Affonso de E. T a u n a y . São P a u l o ,
Melhoramentos, 1923. 280 p., il. (Título da folha de rosto:
A n d r é J o ã o Antonil e sua o b r a ) BN-SL

3 A N U Á R I O DO M U S E U DA I N C O N F I D Ê N C I A . O u r o Preto, Direto-
ria do P a t r i m ô n i o Histórico e Artístico Nacional, 1952-1957.
4 V-
BN-SP

4 ÁVILA, Afonso. R e s í d u o s seiscentistas em Minas. Textos do século do


o u r o e as p r o j e ç õ e s do m u n d o barroco. Belo H o r i z o n t e , Cen-
tro de Estudos Mineiros, 1967. 2 v., il. R e p r o d u ç õ e s fac-simi-
lares das edições princeps d e : " T r i u n f o e u c a r í s t i c o " e " Á u r e o
trono episcopal". B N SL

5 A Z E V E D O , José Afonso Mendonça de. D o c u m e n t o s do A r q u i v o da


Casa dos Contos (Minas Gerais) copiados e anotados p o r José
Afonso M e n d o n ç a de Azevedo. Anais {la Biblioteca Nacional,
Rio de J a n e i r o , 65:5-308, 1943 facs. BN >P

6 B I - C E N T E N Á R I O de O u r o P r e t o , 1711-1911; m e m o r i a histórica. Belo


Horizonte, I m p . off. do Estado de Minas Gerais, 1911. 400
p., il. BN .SI

25
7 BOXER, Charles Ralph, 1904. A idade de ouro do Brasil (dores de
crescimento de uma sociedade colonial) Trad. de Nair de La-
cerda, pref. de Carlos Rizzini. 2. ed. rev. São Paulo, Cia. Ed.
Nacional, 1969. 390 p., il. (Brasiliana, 341) BN SB

8 BRASIL. Conselho Nacional de Estatística. Sinopse estatística do mu-


nicípio de Ouro Preto, estado de Minas Gerais; subsídios para
o estudo da evolução política, alguns resultados estatísticos —
1945, principais resultados censitários — l-IX-1940. Rio de Ja-
neiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1948. viii
17
+ BN-SL

9 BRASIL. Leis, decretos etc. Decreto de 24 de fevereiro de 1823:


Resolve elevar à categoria de cidades tôdas as vilas que forem
capitais de Províncias e concede à Vila Rica, o título de Im-
perial Cidade de Ouro Preto. 2 p. Manuscrito original, j ^ y

10 BRASIL. Universidade. Escola Nacional de Minas e Metalurgia. A


Escola de Minas. Ouro Preto, Editora Mineira 11924?] 330 p.,
il. BN-SLR

10a BURTON, Sir Richard Francis, 1821-1890. Explorations of the


highlands of the Brazil; with a full account of the gold and
diamond m i n e s . . . London, Tinsley brothers, 1869, 2v., il.
BN-SL

11 CALÓGERAS, João Pandiá. As minas do Brasil e sua legislação


(geologia economica do Brasil) 2. ed. refundida, actualizada
e dirigida por Djalma Guimarães com auxilio de vários eolla-
boradores. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1938. t. 3, Distribui-
ção geographica dos depositos auríferos do Brasil. 507 p., il.
(Brasiliana, 134) BN SB

12 CARRATO, José Ferreira. Igrejas, iluminismo e escolas mineiras co-


loniais (Notas sôbre a cultura da decadência mineira setecen-
tista) São Paulo. Cia. Ed. Nacional 115681 311 p.. il. (Brasi-
liana, 334)
BN-S.Mss.

26
13 . As Minas Gerais e os primórdios do Caraça. São Paulo, Cia.
Ed. Nacional, 1963. 469 p., il. (Brasiliana, 317)

14 . O pai da imprensa mineira e o seu mundo. Revista da Escola


de Comunicações Culturais USP, São Paulo, 1 (1):65-100. 1967.
BN-SB

15 CARVALHO, Feu d e . Ementário da historia de Minas; Felippe dos


Santos Freire na sedição de Villa Rica, 1720. Bello Horizonte,
Edições Históricas 1193-] 279 p.. facs.
BN-SL

16 COELHO, José João Teixeira. Instrucção para o governo da capita-


nia de Minas Gerais . . . 1780. Revista do Instituto Histórico
e Geográfico fírasileiro. Rio de Janeiro 15 (2, 3. série) :257-
467, 1952.
BN-S.Mss.

17 COUTO, José Vieira, 1752-1827. Memoria sobre as minas da capitania


de Minas Geraes . . . escrita em 1801 . . . Rio de Janeiro, E.
e H. Laemmert, 1842. 158 p.
BN-SL

18 CREAÇÃO de villas no periodo colonial. Revista do Arquivo Pú-


blico Mineiro, Ouro Preto, 2: 81-107, 1897.
BN-SLR

19 D E L A M A R E , Alcibíades, 1888-1951. Villa-Rica. São Paulo, Companhia


Editora Nacional, 1935. 254 p„ il. Bibliografia p. 9-11.
BN-SL

20 . Vila Rica. 2. ed. Rio de Janeiro, Liv. Clássica Brasileira, 1955.


280 p„ il. BN.SI

21 DERBY, Orville A. Os primeiros descobrimentos de ouro em Minas


Geraes. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Pau-
lo, São Paulo, 5:240-278, 1899-1900.
BN-S.Mss.

27
22 D E S C R I P Ç Ã O geographica, topographica, histórica e politica da ca-
pitania das Minas Geraes; seu descobrimento, estado civil, po-
litico e das rendas reaes (1781) Revista do Instituto Histórico
e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 71 (pte. 1) : 117-197,
1908. Documento copiado na Real Biblioteca da Ajuda, em Por-
tugal.
BN-S.Mss.

23 DORNAS F I L H O . João. O ouro das Gerais e a civilização da capi-


tania. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1957. 238 p., il. (Brasi-
liana, 293)
BN-SB

24 DUARTE, A. Teixeira. Sedição de Villa Rica, 1720 (Felipe dos San-


tos Freire) conferência pronunciada no Instituto Histórico e
Geográfico de Minas Geraes . . . Bello Horizonte, I m p . Official
do Estado de Minas Geraes, 1913. 27 p., il.

25 ELLIS, Miriam. Contribuição ao estudo do abastecimento das áreas


mineradoras do Brasil no século XVIII. Rio de Janeiro, Minis-
tério da Educação e Cultura, Serviço de Documentação [1962?1
p.. il., mapas e est. desd.
BN-SL

26 ESCHWEGE, William Ludwig, 1777-1855. Noticias e reflexões esta-


dísticas a respeito da província de Minas Geraes, por Guilher-
me, Barão de Eschwege. [Lisboa, Typ. da Academia R. das
Sciencias, 1825] 27 p. "Memorias da Academia R. das Scien-
cias de Lisboa, t. IX, p. 1".
BN-SLR

27 . Pluto Brazilienses. Eine Reihe von Abhandlungen über Brasi-


liens Gold-Diamanten und anderen mineralishen Reichthum
. . . von W. L. von Eschwege . . . Berlin, G. Reimer, 1833. 622
p., il., mapas e est desd.
BN-S.Mss.

28
23 . Pluto Brasiliensis. Dissertações sobre as riquezas do Brasil em
ouro, diamantes e outros mineraes, occurrencia e exploração
das suas jazidas, producção e legislação relativas à industria mi-
neral n'esse paiz, etc. por W. L. von Eschwege . . . T r a d . para
o vernáculo de Rodolpho Jacob. I n : JACOB, R o d o l p h o . Co-
lectânea de Scientistas extrangeiros. Belo Horizonte, 1922. v. i,
p. 153-506; v. 2, p. 1-246. il.
BN-SLR

29 F E R R A N D , Paul, 1855-1895. L'or à Minas Gerais, Brésil. Étude pu-


blié p a r les soins de la Commission de l'Exposition prépara-
toire de l'État de Minas Geraes, à Ouro Preto, à l'occasion de
l'Exposition Minière et Métallurgique de Santiago (Chili) en
1894. Ouro Preto, I m p . Off. do Estado de Minas Geraes, 1894.

30 F E R R E I R A , Francisco Inácio. Opulência de Minas Geraes. Revista ilo


Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, 28:11-155, 1924.
BN-SLR

31 G E R B E R , H e n r i q u e . Noções geographicas e administrativas da pro-


víncia de Minas Geraes . . . Com uma planta topographica do
Ouro Preto. Rio de Janeiro. Georges Leuzinger, 1863. 85 p.,
1 planta.
BN-SL

32 GORCEIX, Septime. Une grande oeuvre française au Brésil (avec des


lettres inédites de l ' E m p e r e u r D. P e d r o II) Paris, Revue de
l ' A m é r i q u e Latine, 1927. 16 p. Separata da Revue de l'Ame-
rique Latine, Paris, 19 (70), oct. 1927. Refere-se à Escola de
Minas de Ouro Preto, fundada pelo francês Henri-Claude Gor-
ceix, a pedido do imperador I). P e d r o II.
BN-SLR

33 J E R Ô N I M O , Alcebíades Taciano. Lendas, tradições e costumes de


Ouro Preto. S. 1., I m p . Oficial, 1967. 139 p., il.
PHAN

34 JOSÉ, Oiliam, 1921. Historiografia mineira, esboço. Belo Horizonte,


Itatiaia [1959] 216 p. (Coleção estudos brasileiros, 2)
BN-S.Mss.

29
35 L A T I F , Miran Monteiro de Barros, 1902-1968. As Minas G e r a i s ; a
aventura portuguesa, a obra paulista, a capitania e a província.
Rio de J a n e i r o . A Noite, 1939. 208 p„ il.
BN-SL

36 . As Minas Gerais. 3. ed. rev. e a u m . Rio de J a n e i r o , Agir,


1960. 213 p.. il.
BN-SL

37 L E I T E , M a r i o . Paulistas e mineiros, plantadores de cidades. P r e f . do


embaixador José Carlos de Macedo Soares. São Paulo, E d a r t .
1961. 292 p.
BN-SL

38 LIMA J Ú N I O R , Augusto de, 1889-1970. Historias e lendas. Rio de Ja-


neiro, Schimidt, 1935. 228 p.

39 . As primeiras vilas do ouro. Belo Horizonte. Estabelecimentos


Graf. Santa Maria. 1962. 137 p. gi

4(1 . Vila Rica do Ouro Preto, sintese histórica e descritiva. Belo


Horizonte, P a p . T i p . Brasil, 1957. 228 p.. il.
BN-SL

41 . Visões do passado: 1 — P o r t u g a l na capitania de M i n a s . 2 —


O u r o P r e t o . Rio de J a n e i r o , Portella. 1934. 125 p.
BN-SL

42 M A C H A D O . Simão F e r r e i r a , sec. X V I I I . T r i u n f o eucharistico, exem-


plar da christandade lusitana em publica exaltação da fé na
solemne trasladação do diviníssimo Sacramento da igreja da
Senhora do Rosario, para h u m novo t e m p l o da Senhora do
Pilar em Villa Rica . . . Lisboa, Officina da Musica, 1734. 14
f. + 125 p. + 1 f.. il. BN-SLR

43 MATIAS, H e r c u l a n o Gomes. A coleção da Casa dos Contos de O u r o


P r e t o (documentos avulsos) ... Rio de J a n e i r o , A r q u i v o Na-
cional. 1966. 290 p „ facs. BN-SB

30
44 MAWE, J o h n . 1764-1829. Travels in the interior of Brazil, particularly
in the Gold and diamond districts of that country . . . London,
Longman, Hurst, Rees, Orme. and Brown, 1812. 366 p., front.,
lL
BN-SLR

45 M E M O R I A histórica da capitania de Minas Geraes. Revista do Ar-


quivo Público Mineiro, Ouro Preto. 2:425-517, 1897.
BN-SLR

46 MENESES, Ivo Pôrto de. A revolta de 1822 em Vila Rica, um do-


cumento novo. Petrópolis, 1959. p. 279-285. Separata de Vozes,
Petrópolis, 53:279-85. abr. 1959. BN-SI

47 MINAS GERAIS. Provisões. Provisão de A n d r é de Melo e Castro.


conde das Galveias, governador e capitão general das Minas
do Ouro, em favor de Manuel da Silveira Peixoto, nomeando-o
para o oficio de escrivão do meirinho da Fazenda Real. Vila
Rica, 27 abr. 1733. 1 f. Manuscrito original. Com assinatura,
selo e sinete em lacre. BNSM s

48 . Provisão de Gomes Freire de Andrada, conde de Bobadela, go-


vernador da capitania de Minas Gerais, em favor de Florentino
José da Silva, guarda-livros, porteiro e solicitador da Fazenda
Real na capitania de Minas Gerais. Vila Rica, 3 abr. 1743. 1 f.
Manuscrito original. Com assinatura, selo e sinete em lacre.
BN-S.Mss.

49 O L I V E I R A NETO. Luis Camilo de. Do Rio de Janeiro a Vila Rica.


Revista (lo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Na-
cional, Rio de Janeiro, (3) : 283-316, 1939. Transcreve o "Diá-
rio da J o r n a d a " de D. P e d r o de Almeida e Portugal, conde
de Assumar, governador da capitania de S. Paulo e Minas,
copiado do manuscrito da Biblioteca da Academia das Ciên-
cias de Lisboa.
BN-SP

50 ÔNODY, Oliver. Histoire de l'économie de l'or brésilien. Genève,


Librairie Droz, 1971. Separata da Revue internationale d'his-
toire de la banque; Genève, (41:173-316, 1971, il.
BN-S.Mss.

31
51 OURO PRETO, Minas Gerais. Câmara Municipal. Atas da Câmara
Municipal de Vila Rica, 1711-1715. Códice, 162 f. numeradas.
Publicado nos Anais tia Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro,
49:199-391, 1927.
BN-S.Mss.

52 . Oficio dos Juizes, presidentes, vereadores e procurador da Câ-


mara de Vila Rica, dirigido ao Príncipe Regente D. João, ma-
nifestando o desejo de que lhes sejam concedidos os mesmos
benefícios com que foram distinguidas as cidades do Salvador
e Rio de Janeiro após a chegada a Família Real Portuguesa.
Vila Rica, 1808. 3 p. Manuscrito original.
BN-S.Mss.

53 OURO P R E T O . I n : Enciclopédia dos municípios brasileiros. Rio de


Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1959, v.
26, p.
1 215-238.
BN-SR

54 PIRES, Antonio Olinto dos Santos. A mineração — Riquezas mine-


raes. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte,
8 ( 3 / ) :879-1037, jul./dez. 1903.
BN-SLR

55 P L A N T A da cidade de Ouro Preto, organizada por ordem do Exmo.


Sr. Dr. Luiz Eugênio Horta Barbosa, Presidente da Província.
Leipzig, Gravure de Giesecke & Devrient, s. d. 93x60cm.
BN-SI

56 P O R T U G A L . Provisões. Provisão de D. João V, rei de Portugal,


que manda acrescentar quatro mil cruzados aos oito mil de
soldo a que fazia jus o conde das Galveias, nomeado gover-
nador e capitão general da capitania de Minas Gerais. Lisboa,
13 abr. 1732. 1 f. Manuscrito original. Com a assinatura real.
BN-S.Mss.

57 A REVOLTA de 1720 em Villa Rica, discurso historico-politico (Ad-


vertência e notas de X. da V.) Ouro Preto, I m p . Official de
Minas Geraes, 1898. 239 p.
BN-S.Mss.

32
Igreja de N. n Senhora d o C a r m o — Azulejos da capela-mor.
Painel do teto da nave da Igreja São Francisco de Assis, simbolizando a Glorificação da Virgem,
obra d e Manoel da Costa Ataíde.
Fazenda do Manso.
Casa dos Contos.
58 RIO DE JANEIRO. Biblioteca Nacional. A I n c o n f i d ê n c i a Mineira
(Autos de devassa) R i o de J a n e i r o , 1936-1938. 7 v., il.
BN-SL

59 R O C H A , José J o a q u i m da. Mappa da comarca de Villa Rica. Joze


J o a q u i m da R o c h a o fes. A n n o de 1779. Manuscrito aquare-
lado e i l u s t r a d o . 40x79cm. ^^ ^

59a S A I N T - H I L A I R E , Augustin de, 1779-1853. Voyage dans les provinces


de R i o de J a n e i r o et de Minas Gerais, p a r Auguste de Saint
H i l a i r e . . . Paris, G r i m b e r t et Dorez, 1830. 2 v., f r o n t .
BN-SLR

60 SANTOS, Lúcio José dos, 1875. A I n c o n f i d ê n c i a M i n e i r a ; papel de


T i r a d e n t e s na I n c o n f i d ê n c i a Mineira. São P a u l o , Escolas Pro-
fissionais do Lyceu Coração de Jesus, 1927. 629 p.
líliOL

61 A S E D I Ç Ã O militar de O u r o P r e t o em 1833. Revista do Arquivo


Público Mineiro, Belo Horizonte, 7 ( 1 / 2 ) :67-250, jan./jun.
1902.
BN-SLR

62 SILVA, J o a q u i m N o r b e r t o de Sousa, 1820-1891. Historia da Conju-


ração M i n e i r a . Estudos sobre as p r i m e i r a s tentativas para a
independencia nacional baseados em numerosos documentos
impressos em originais existentes em varias repartições. Rio
de J a n e i r o , B. L. G a r n i e r , 1873. 430 p.
BN-SLR

63 . Historia da C o n j u r a ç ã o Mineira. P r e f . de Osvaldo Melo Braga.


Rio de J a n e i r o , Instituto Nacional do Livro, 1948. 2 v. (Bi-
blioteca p o p u l a r brasileira. 26)
BN-SB

64 T O R R E S , J o ã o Camilo de Oliveira, 1915. História de Minas Gerais.


Belo H o r i z o n t e , D i f u s ã o Pan-Americana do Livro, 1962. 5 v.,

''' BN-SL

37
65 T R I N D A D E , R a i m u n d o Otávio, sacerdote. Archidiocese de M a r i a n n a ;
subsídios para a sua historia. São P a u l o , Escolas Profissionais
do Lyceu Coração de Jesus. 1928. 3 v.
BN-SL

66 . Instituições de igrejas no bispado de M a r i a n a . Rio de J a n e i r o ,


Ministério da Educação e Saúde, 1945. 378 p. (Serviço do Pa-
t r i m ô n i o Histórico e Artístico N a c i o n a l . Publicação, 13)
BN-SL

67 . Velhos troncos o u r o p r e t a n o s . S. Paulo, Revista dos T r i b u n a i s


195L 218
BN-SL

68 VASCONCELOS, Diogo Luis de A l m e i d a P e r e i r a de, 1843-1927. His-


toria antiga das Minas Geraes. O u r o Preto, Beltrão & C., 1901.
244 p.
BN-SL

69 . Historia do bispado de Marianna. Bello Horizonte, Edições


Apollo, 1935. 142 p., il. (Bibliotheca m i n e i r a de cultura. His-
toria da civilização mineira. 1." parte.)
BN-SL

70 . História média de Minas Gerais. Rio de J a n e i r o , Instituto


Nacional do Livro, 1948. 425 p. (Biblioteca p o p u l a r brasilci-
ra 25)
' BN-SL

71 VASCONCELOS, Salomão. Como nasceu Ouro P r e t o . Revista do


Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro,
(12) :171-232, 1955. p H A N

72 . Oficios mecânicos em Vila Rica d u r a n t e o século X V I I I . Re-


vista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
Rio de J a n e i r o , (4) :331-60, 1940. BN-SP

73 . Os primeiros aforamentos e os p r i m e i r o s ranchos de O u r o Pre-


to. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Na-
cional. Rio de J a n e i r o , (5) :241-57, 1941. BN SP

38
74 . V e r d a d e s históricas. Bello Horizonte, Edições Apollo, 1936.
vi, 137 p., il. " S u m m a r i o — A sedição de 1720 em Villa Rica
— A viagem de D. P e d r o I a Minas em 1831 — O palacio
do conde de Assumar em Marianna — A casa de Claudio Ma-
noel da Costa — O A l e i j a d i n h o em M a r i a n n a — Salvador Fur-
tado de Mendonça — Estampas históricas." pj^ g^

75 V E I G A , José P e d r o Xavier da, 1846-1900. A imprensa em Minas Ge-


rais (1807-1897) O u r o P r e t o , I m p r e n s a Officiai de Minas Ge-
raes, 1898. 103 p. gj^ g ^

76 . E p h e n i e r i d e s m i n e i r a s (1664-1897) colligidas, c o o r d e n a d a s e
redigidas por . . . O u r o Preto, I m p r e n s a Officiai do Estado de
Minas, 1897. 4 v. gj^ g g

77 Z E M E L L A , Mafalda P. O abastecimento da capitania de Minas Ge-


rais no século X V I I I . . . São P a u l o , 1951. 275 p., il. (Uni-
versidade de São P a u l o . F a c u l d a d e de Filosofia. Ciências e
Letras. Boletim, 118: História da civilização brasileira, 12)
BN-SL

39
-•4L'*-S&P

VILLA RICA,
p o e m : ^ .

DE CLAUDKTMANOEL DA COSTA.

AKCADE ULTRAMARINO,

com o nome cie


CLâUCESTE SATÜRMO,

Ofícreciáo ao Ulm.' e Erm.' Sr. Jose Antonio Freira


de Andrada, Conde de Bobadelta die., d e . ,
no anno de i7j3.

Dado á luz em obsequio ao

Instituto IIistorico e Geooku-uico Brazilíiko,

por um de teus Socio/ Correspondentet.

OURO-PRETO. ANNO DE i83g.

Ouro-Prelo. i 8 3 g , Typ. do Universal.

A LIRA E A PEDRA
Não calques o jardim
nem assustes o pássaro.
Um c outro pertencem
aos mortos do Carmo.

Não bebas a esta fonte


nem toques nos altares.
Todas estas são prendas
dos mortos do Carmo.

Quer nos azulejos


ou ?io ouro da talha,
olha: o que está vivo
são mortos do Carmo.

Carlos D r u m m o n d de Andrade
in Claro Enigma, 1951

Ó poesia de Ouro Preto!


Em cada beco ver sombras
que já desapareceram.
Em cada sino ouvir sons,
badaladas de outros tempos.
Em cada arranco do solo,
batida de pedra e cal
ver a eternidade em paz.

Henriqueta Lisboa
in Lírica, 1958
78 A L V A R E N G A , Manoel I n á c i o da Silva. Glaura, p o e m a s eroticos de
M a n u e l Ignacio da Silva Alvarenga . . . na arcadia Alcindo Pal-
m i r e n o . 1. ed. Lisboa, Officina Nunesiana, 1799. 248 p.
BN-SLR

79 A N D R A D E , R o d r i g o Melo F r a n c o de. C o n t r i b u i ç ã o para o estudo da


obra do A l e i j a d i n h o . Revista (lo Serviço do Patrimônio His-
tórico e Artístico Nacional, Rio de J a n e i r o , (2) :255-297, 1938.
BN-SP

80 B A N D E I R A , M a n u e l , 1886-1968. Crônicas da província do Brasil. Rio


de J a n e i r o , Civilização Brasileira, 1937. 268 p. " D e Vila Rica
de A l b u q u e r q u e a O u r o P r e t o dos e s t u d a n t e s " : p. 9-32. " O
A l e i j a d i n h o " : p. 55-68.
BN-SL

81 •——. M a n u e l da Costa Ataide, d o u r a d o r . Revista do Serviço do Pa-


trimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de J a n e i r o (2) :
149-150, 1938.
BN-SP

82 B A Z I N , G e r m a i n . A l e i j a d i n h o et la sculpture b a r o q u e au Brésil. Pa-


ris, Le T e m p s 1963. 326 p., il., incl. color, ret. I P a n o r a m i -
que, 6]
BN-SI

83 . L ' a r c h i t e c t u r e religieuse b a r o q u e au Brésil. São P a u l o , Museu


de A r t e ; Paris, Lib. P i o n . 1956-58. 2 v.. il., fot., plantas.
BN-SI

45
84 CARTAS chilenas (treze) em que o poeta Critillo conta a Doro-
théo os factos de Fanfarrão Minezio governador do Chile co-
piadas de um antigo manuscripto de Francisco Luiz Saturnino
da Veiga, e dadas à luz com uma introducção por Luiz Fran-
cisco da V e i g a . . . Rio de Janeiro, Ed. & H. Laemmert, 1863.
230 p. + 2 f.
BN-SLR

85 CARTAS chilenas Ipor] Critillo iTomaz Antonio Gonzaga) prece-


didas de uma epístola atribuida a Claudio Manuel da Costa.
Introdução e notas por Afonso Arinos de Melo Franco. Rio
de Janeiro, Biblioteca Nacional, 1940. 294 p. faes.
BN-SLR

86 CARVALHO, Feu de. Pontes e chafarizes de Villa Rica de Ouro


Preto. Bello Horizonte, Edições Históricas [19-] 159 p., il.
BN-SI

87 . Reminiscências de Villa Rica. Revista do Arquivo Público Mi-


neiro, Belo Horizonte. 19-20:149-62, 267-344, 339-52, 1921-24;
Pontes Célebres, 19:149-62, 1921; Casa das audiências, Camara
e Cadêa, 19:267-344, 1921; Real Casa da Misericórdia, 20:339-
52, 1924.
BN-SLR

88 COSTA, Cláudio Manuel da, 1729-1789. Orbas [sic] de Cláudio Ma-


noel da Costa, arcade ultramarino, chamado Glauceste Satur-
nio, offerecidas ao Illmo. e Exmo. Snr. D. Joze Luiz de Me-
nezes Castello Branco, conde de Valadares . . . governador e
capitão general da capitania de Minas Gerais, &c. &c. &c.
Coimbra, Luiz Secco Ferreira, 1768. xxiii + 320 p.
BN-SLR

89 . Villa R i c a ; poema de Cláudio Manoel da Costa, arcade ultra-


marino com o nome de Glauceste Saturnio, offerecido ao Illmo.
e Exmo. Senhor Joze Antonio Freyre de Andrada, conde de
Bobadella, etca., etca., etca. Anno de 1773. 106 f. Manuscrito,
letra do séc. XVIII.
BN-S.Mss.

46
90 . Villa Rica, poema de Cláudio Manoel da Costa, arcade ultra-
marino, com o nome de Glauceste Saturnio, offerecido ao
Illmo. e Exmo. Sr. José Antonio Freire de Andrade, conde de
Bobadella &c., &c., no anno de 1773. Dado à luz em obsequio
ao Instituto Historico e Geographico Brazileiro, por u m de
seus socios correspondentes. 1. edição. Ouro Preto, Typ. do
Universal, 1839. 4 f. + xix + 80 p.
BN-SLR

91 DIAS, Hélcia. O mobiliário dos inconfidentes. Revista do Serviço


do Patrimônio Histórico e Artístico Naciomd, Rio de Janeiro,
(3) : 163-72, 1939.
BN-SP

92 FRANCO, Afonso Arinos de Melo. O primeiro depoimento estran-


geiro sobre o Aleijadinho. Revista do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, (3) :172-78, 1939.
BN-SP

93 FRANCO, Caio de Melo, 1896. O inconfidente Claudio Manuel da


Costa; o Parnazo obsequioso e as " C a r t a s c h i l e n a s " . Rio de
Janeiro, Schmidt, 1931. 248 p., il.
BN-SL

94 F R I E I R O , E d u a r d o , 1899. O diabo na livraria do cónego; Como era


Gonzaga? e outros temas mineiros. Belo Horizonte, Itatiaia,
1957. 254 p.
BN-SL

95 GONZAGA, Tomás Antonio, 1744-1807?. Marilia de Dirceo, por T.


A. G. 1. ed. Lisboa, Typografia Nunesiana, 1792. 118 p.
BN-SLR

96 . Marilia de Dirceo, por T.A.G. P r i m e i r a parte [e segunda par-


te] 1. ed. da 2. pte. Lisboa, Officina Nunesiana, 1799. 2 v.
em 1.
BN-SLR

97 GUIMARÃES, Renato Alves. Antonio Francisco Lisboa (O Aleija-


dinho) Monumentos e tradições de Minas Gerais. São Paulo,
I r m ã o Ferraz, 1931. 80 p., il.
BN-S.Mss.

47
98 JORGE, Fernando. O Aleijadinho, sua vida, sua obra, seu gênio. 2.
ed. rev. e aum. Pref. de Agrippino Grieco [Fot. de Mareei
Gautherot, Rubens Teixeira Scavone e da Divisão Cultural do
Itamaraty] Rio de Janeiro, B. Buccini, 1961. 175 p., il. est.
(Coleção arte brasileira, 1)
BN-SI

99 LANGE, Francisco Curt. Archivo de musica religiosa de la Capitania


Geral das Minas Gerais (Brasil) (Siglo X V I I I ) Hallazgo, res-
tauración y prólogo por Francisco Curt Lange, tomo 1. Men-
doza, Departamento de Musicologia, Universidade Nacional de
Cuyo, 1951. Partitura, 6 f + 102 p. C o n t é m : Antiphona de
Nossa Senhora, de José J o a q u i m Emérico Lobo de Mesquita;
Himno Maria Mater Gratiae, de Marcos Coelho N e t t o ; Novena
de Nossa Senhora do Pilar, de Francisco Gomes da Rocha.
BN-SM

100 . A música barroca. I n : H I S T Ó R I A geral da civilização brasi-


leira. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1960, t. 1, v. 2,
p. 121-144.
BN-SB

101 . Da música en Minas Gerais. Boletín latino-americano (le mú-


sica. Rio de Janeiro, 6 pt. l.:408494, abr. 1946.
BN-SM

102 LAPA, Manuel Rodrigues. As "Cartas chilenas", um problema his-


tórico e filológico. Com pref. de Afonso Pena J ú n i o r . Rio de
Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1958. 382 p.
BN-SL

103 . Vida e obra de Alvarenga Peixoto. Rio de Janeiro. Instituto


Nacional do Livro, 1960. 305 p. (Coleção B 3: Biografia, 4)
BN-SL

104 LIMA J Ú N I O R , Augusto de. Ligeiras notas sobre arte religiosa no


Brasil. Revista <lo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, Rio de Janeiro, (2) :101-139. 1938.
BN-S.Mss.

48
105 L O P E S , Francisco A n t o n i o . Os palácios de Vila R i c a ; O u r o P r e t o
no ciclo do ouro. Belo Horizonte, I m p . Oficial, 1955. 287 p. fot.,
planta.
BN-SI

106. MACHADO, L o u r i v a l Gomes. Barroco m i n e i r o . A p r e s e n t a ç ã o de


Rodrigo M. F. de A n d r a d e , i n t r o d . e organização de Francisco
Iglesias. São P a u l o , Perspectiva [1969] 327 p., il. [Coleção
Debates, arte, 11] P u b l i c a d o com a colaboração da Universi-
dade de São P a u l o .
BN-SI

107. M A R I A N O F I L H O , José. Antonio Francisco Lisboa. R i o de Ja-


neiro, 1945. 128 p. 130 fot.
BN-SI

108 M A R T I N S , J u d i t e . Subsídios para a biografia de M a n u e l Francisco


Lisboa. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, Rio de J a n e i r o , (3) :179-205, 1939; n. (4) :121-53,
1940.
BN-SP

109. MATOS, Anibal. 1886. M o n u m e n t o s historicos, artísticos e religio-


sos de Minas Gerais . . . Bello H o r i z o n t e , Edições Apollo, 1935.
502 p., il. (Biblioteca m i n e i r a de c u l t u r a ) O u r o P r e t o : p.
243-350.
BN-SR

110 M E N E Z E S , José J o a q u i m Viegas de, 1778-1841. São Francisco de


Assis. G r a v u r a a b u r i l feita em Vila Rica. L e g e n d a : "Signasti
D o m i n e servum t u u m F r a n c i s c u m " . Estampa colada n u m pa-
pelão, com notas explicativas m a n u s c r i t a s .
BN-SI

111 M E S Q U I T A , José J o a q u i m E m é r i c o L o b o de. Missa para sopranos,


contraltos, tenores e baixos, com violinos, violas, t r o m p a s , basso
e orgão (ou cravo) R e c o n s t r u ç ã o p o r Francisco C u r t Lange
após p a r t e s avulsas copiadas em 1846 p o r J o s é M a n u e l Gomes,
achadas em O u r o P r e t o , pesquisa de 1944. P a r t i t u r a , 53 p. Có-
pia h e l i o g r á f i c a . BN-SM

49
112 MOURÃO, Paulo Krüger Correia. As igrejas setecentistas de Minas.
Belo Horizonte?, Itatiaia, 1964. 269 p., il.
BN-SI

113 NEGRO, Carlos dei, 1901. Contribuição ao estudo da pintura mi-


neira. Rio de Janeiro, Diretoria do P a t r i m ô n i o Histórico e Ar-
tístico Nacional. 1958. 160 p. est. alg. color.
BN-SI

114 . Escultura ornamental barroca do Brasil. Portadas de igrejas


de Minas Gerais. Belo Horizonte, Edições Arquitetura, 1967.
2 v., il. v. 1: texto; v. 2: gravuras. _
BN-SI

115 NEVES, Inácio Parreiras. Credo para 4 vozes mixtas, cuerdas y


trompas. Hallazgo y restauración por Francisco Curt Lange se-
gún partes vocales e instrumentales de copista desconocido,
bailadas en Itabira, procedentes possiblemente de Ouro Preto,
entre 1820-1830. Este credo f u é creado en Villa Rica, probable-
mente entre 1770 y 1785. Partitura, 22 p. Cópia heliográfica.
BN-SM

116 OLIVEIRA, Almir de, 1917. Gonzaga e a Inconfidência Mineira.


São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1948. 274 p. (Brasiliana, 260)
BN-SL

117 PEIXOTO, Inácio José de Alvarenga, 1744-1793. Obras poéticas de


Ignacio José de Alvarenga Peixoto, colligidas, annotadas, pre-
cedidas do juizo critico dos escriptores nacionaes e estrangeiros
e de uma noticia sobre o autor e suas obras, com documentos
historicos por J. Norberto de Souza S. Rio de Janeiro, B. L.
Garnier, 1865. 270 p.
BN-SLR

118 PIRES, Heliodoro de Sousa, sacerdote,, 1888-1970. Aleijadinho, gi-


gante da arte no Brasil. São Paulo, Melhoramentos, 1942. 243
p. est.
BN-SI

119 SANTOS, Francisco Marques dos. José J o a q u i m Viegas de Menezes,


precursor da gravura em Minas. Revista do Serviço do Pair
mônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, (2)
229-239, 1938.
BN-S.Mss.

50
120 SANTOS, P a u l o F e r r e i r a . O b a r r o c o e o jesuítico na a r q u i t e t u r a do
Brasil. Rio de J a n e i r o , Liv. Kosmos, 1951. 250 p., il.
BN-SL

121 . Subsídios para o estudo da a r q u i t e t u r a religiosa em O u r o Pre-


to, v. 1. Rio de J a n e i r o , Liv. Kosmos, 1951. 174 + x p.. fot.,
des., plantas alg. desd.
BN-SI

122 T E L E S , Augusto Carlos da Silva. A obra de talha em Minas Ge-


rais, necessidade de pesquisa e de estudo. Revista do Instituto
de Estudos Brasileiros, São P a u l o , (5) :7-19, 1968.
WL

123 T R I N D A D E , R a i m u n d o Otávio, sacerdote, 1883. Igreja das Mercês


de O u r o P r ê t o , documentos do seu arquivo. Revista do Pa-
trimónio Histórico e Artístico Nacional, R i o de J a n e i r o , (14):
161-282, 1959.
PHAN

124 . A igreja de São José, em O u r o P r ê t o ( d o c u m e n t o s do seu ar-


quivo) Revista do Património Histórico e Artístico Nacional,
(13) : 109-214, 1956.
PHAN

125 . São Francisco de Assis de O u r o P r e t o ; crônica n a r r a d a pelos


documentos da O r d e m . Rio de J a n e i r o , Diretoria do Patri-
m ô n i o Histórico e Artístico Nacional, 1951. 497 p., il.. plantas.
BN-SI

126 . São Francisco de Assis de O u r o P r e t o . 2. ed. ( d e s e m b a r a ç a d a


dos d o c u m e n t o s q u e ilustraram a p r i m e i r a edição) O u r o Prê-
to, São P a u l o . Revista dos T r i b u n a i s , 1958. 204 p., il.
BN-SI

127 . A sede do Museu da I n c o n f i d ê n c i a em O u r o P r e t o . S. Paulo,


E m p r e s a graf. da " R e v i s t a dos T r i b u n a i s " . 1958. 80 p., il.
BN-SL

51
128 VASCONCELLOS, Diogo Luis de Almeida P e r e i r a de, 1843-1927. A
arte em Ouro-Preto ( " A s obras de a r t e " , m e m ó r i a p u b l i c a d a
no livro comemorativo do bi-centenário de Ouro-Preto) Pref.
do prof. Anibal Mattos . . . Belo Horizonte, Academia Mi-
neira de Letras, 1934. 102 p., il.
BN-SI

129 VASCONCELOS, Salomão de. Ataide, p i n t o r m i n e i r o do século


X V I I I . Belo Horizonte, P a u l o Blulim, 1941. 53 p. fot.
BN-SI

130 VASCONCELOS, Sílvio de C a r v a l h o . A a r q u i t e t u r a colonial m i n e i r a .


Belo Horizonte, Universidade de Minas Gerais, 1957. 23 p.,
il. "Separata do I Seminário de estudos m i n e i r o s " .
BN-SL

131 . Vila Rica, f o r m a ç ã o e desenvolvimento. Residências. R i o de


Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1956. 318 p., il., plantas
1 desd. (Biblioteca de divulgação cultural, 6) .
BN-SI

52
A CIDADE CONTEMPLADA
Igreja de São Francisco d e Assis — L a v a b o da
sacristia (escultura em p e d r a s a b ã o ) .
LUA sobre o Senhor
O Senhor morto
Em álgidas capelas
De estéreis morros,
Sobre as amantes
De tantos Cristos
Asfixiados
Nos oratórios,
Sobre imagens dormindo
Nas cômodas pesadas,

Lua nas pedras,


Por sob os pés
De Nossa Senhora,
Que lua luando!
Lua nos pátios
Ermos: esperam
Forma que os tire
De antigo sono
E pétrea soidão.

Lua suspensa
Sobre a necrópole.
A lua rápida
Propõe à lápide
Lavada ao luar:
"Quebra-te, lousa
Do canto escuso
Devolve o morto
Para me amar."

Murilo Mendes
in Contemplação de Ouro Preto, 1954.
*

Sobre o tempo, sobre a taipa,


a chuva escorre. As paredes
que viram morrer os homens,
que viram fugir o ouro,
que viram finar-se o reino,
que viram, reviram, viram,
já não vêem. Também morrem.
Carlos Drummond de Andrade
In: Claro Enigma, 1951.
132 A L B U Q U E R Q U E , Georgina, 1885. Ouro Preto. Desenho a tinta, as-
sinado. 31X26 cm.
BN-SI

133 A L E N C A R , Gilberto de. Cidade do sonho e da melancolia. II. de


Angelo Bigi. Juiz de Fora, Typ. Brasil, 1926. 197 p., il.
PHAN

134 ALMEIDA, Lúcia Machado de. Passeio a Ouro P r e t o (Com capa


e 32 fotos de Hans Günter Flieg) São Paulo, Martins, 1971.
268 p., il., 1 mapa desd. Texto em português, francês e inglês.
BN-SI

135 A N D R A D E , Carlos D r u m m o n d de. Estampas de Vila Rica. I n : .


Claro enigma. Rio de Janeiro, J . Olympio, 1951, p . 72-77.
BN-SL

136 B A N D E I R A , Manuel, 1886-1968. Guia de Ouro Preto, por Manuel


Bandeira. Ilustrações de Luis J a r d i m . Rio de Janeiro, Ministério
da Educação e Saúde, 1938. 163 p., il. (Publicações do Serviço
do P a t r i m ô n i o Histórico e Artístico Nacional, 2)
BN-SL

137. . Guia de Ouro Prêto. 3. ed. revista e atualizada. Capa de


Kaukal, des. de Luis J a r d i m . Rio de Janeiro, Casa do Estu-
dante do Brasil, 1957. 173 p., il.
BN-S.Mss.

57
138 . Guia de Ouro Preto. 4. ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro,
Ed. Letras e Artes, 1963. 116 p., iL
BN-SB

139 B I T T E N C O U R T , Gean Maria. Ouro Preto. Fotos de Mareei Gau-


llierot. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura. Di-
visão de Educação Extra-escolar, 1968. 43 p., 32 il.
BN-SI

140 BURMEISTER. Hermann, 1807-1892. Landschaftliche Bilder Brasili-


ens ud portraits einiger urvölter als Atlas zu seiner Reise durch
die Provinzen von Rio de Janeiro und Minas Geraes. Berlin,
George Reimer, 1853. 11 pranchas. Contém as seguintes lito-
grafias de Ouro Preto, por W . Loeillot: Vista da serra de
Itacolomi, prancha n. 8; Casa da Camara de Ouro Preto,
prancha n. 9; S. Francisco de Paula (Igreja) ; Rua na parte
baixa da cidade de Ouro Preto, prancha n. 10.
BN-SLR

141 CASTRO, Celso Falabella de. Mergulho no passado. Belo Horizon-


te, Estabelecimentos Graf. Santa Maria, 1959. 18 p., iL
PHAN

142 CINTRA, Yola. Ouro Preto. Desenhos de Yola Cintra, texto de Bra-
sil Bandecchi. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1958. 8 p.,
19 est.
BN-SI

143 COPSEY, C. C. Vista da parte da Freguezia de Antonio Dias, con-


tendo a casa de "Marilia de D i r c e o " (Ouro P r e t o ) 1862. Aqua-
rela. 24x19 cm.
BN-SI

144 CORSO, Flamínio. Terra do Ouro. Ouro Preto, Liv. Mineira, 1932.
178 p.
FS

145 FALCÃO, Edgar de Cerqueira, 1904. Nas paragens do Aleijadinho


(Guia das Minas Gerais) Carta-prefácio do prof. Basílio de
Magalhães, iL de J. Wastli Rodrigues. S. Paulo, Revista dos
Tribunais, 1955. 199 p., il.
BN-S.Mss.

58
146 . Relíquias da terra do ouro. São Paulo. "Graphicas — F. Lan-
zara", 1946. 425 p. p. 49-425: foi. alg. color. (Brasil pitoresco,
tradicional e artístico, 5) .
BN-SI

147 F R A N C O , Afonso Arinos de Melo. Roteiro lyrico de Ouro Preto. II.


de P e d r o Nava. Rio de Janeiro, Sociedade Felippe d'Oliveira,
1937. 37 p., 2 est. col.
FS

148 F R E N C H , William, 1815-1898. Goldwasche in Brasilien bei dem Berge


I t a c o l u m i ; Goldwashing in Brasil at tlie Itacolumi mountain
[Lavagem do ourol Leipzig, Englische Kunstanstalt von H. H.
Payne, sec. 19. Gravura em agua-forte. Cópia segundo Ru-
gendas.
BN-SI

149 F R E U D E N F E L D , Rudolf Armin. Isto é Minas colonial! 99 flagran-


tes de Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas do Campo,
São João dei Rei e Tiradentes. Texto em português e inglês.
São Paulo, Melhoramentos, 1955. 104 p. incl. est.
BN-SI

150 G O D O F R E D O F I L H O . Poema de Ouro Preto. Rio de Janeiro,


Schmidt, 1932. 28 p.
FS

151 G U I G N A R D , Alberto da Veiga, 1896-1962. Guignard apresentado


por Mucio Leão. São Paulo, Cultrix, 1964. 15 reproduções,
53x36 cm.
BN-SI

152 H E L L E R . Géza, 1902. Ouro Preto. 10 gravuras em agua-forte, assi-


nadas. 29x20 cm. e 51x36 cm.
BN-SI

153 . Vista de Ouro Preto. 1964. Desenho a ponta de prata, assina-


do. 36x51 cm.
BN-S.Mss.

59
154 I M P E R I A L Cidade do Ouro-Preto. Litografia da oficina de Heaton
& Rensburg, por autor desconhecido. Ostensor Brasileiro, Rio
de Janeiro, 1, 1845-6.
BN-SLR

155 K R U L L , Germaine. Uma cidade antiga do Brasil: Ouro Preto. Foto.


grafias de Germaine Krull, pref. de Raul Lino e Ribeiro Couto.
Lisboa, Edições "Atlântico", 1943. 80 p., 39 est.
BN-SI

156 LEFÈVRE, Renée, 1907. Minas: cidades barrocas Fpor] Renée Le-
fèvre e Sylvio Vasconcellos. São Paulo, Cia. Ed. Nacional,
1968. 43 p., 41 est.
BN-SI

157 LESSA, Maria Aracy. Ouro Preto do meu tempo. Pref. de Antonio
Olinto. Rio de Janeiro, J. Ozon, 1967. 118 p.
FS

158 LIEBENAU, Guilherme. Album com 15 vistas de Ouro Preto e


Marianna. Ouro Preto, G Liebenau, 1881. 15 fot., 2 2 x 1 4 cm.
BN-SI

158 A LINGUANOTTO, Daniel. Descubra Ouro Preto. São Paulo, Cul-


trix, 1972. 47 p., il.
BN-SL

159 LISBOA, Henriqueta. Madrinha lua. I n : — . Lírica. Rio de Janeiro,


J. Olympio, 1958, p. 95-120.
BN-SL

160 MACHADO, Brito. Ouro Preto (chronicas) Ouro Preto, Liv. Mi-
neira, 1933. 220 p.
FS

161 MALTIEIRA, João Jorge. Igrejas de Ouro Preto, desenhos de J .


Maltieira. aquarelados por Jorge de A z u r e y . 8 zincogravuras.
BN-SI

162 — . Ouro Preto, relicário do Brasil, legendas históricas de Au-


gusto de Lima Júnior. Rio de Janeiro, Graf. Olímpica, 1961.
170 p., il.
PHAN

60
163 MANN, Hans. Minas Gerais. Rio de Janeiro. Kosmos ed., c. 1961.
141 p.. il.
PHAN

164 MEIRELES, Cecilia, 1901-1964. Romanceiro da Inconfidência. Rio


de Janeiro, Livros de Portugal, 1953. 300 p. Poesia.
BN-SL

165 MENDES, Murilo. Contemplação de Ouro P r e t o . Rio de Janeiro,


Ministério da Educação e Cultura, Serviço de Documentação,
1954. 171 p., il. Poesia.
BN-SL

166 M O R F I N I , A & BARROSO, Gustavo. Documentário iconográfico


de cidades e m o n u m e n t o s do Brasil; aquarelas e desenhos.
Anais do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 1953.
BN-SI

167 R E Z E N D E , Angélica de. Lembrando Ouro P r ê t o e Aleijadinho. Rei-


sado, congado, Chico Rei. Rio de Janeiro, 1965. 108 p., il.
FS

168 R U A S , Eponina, 1896. Conhecendo Ouro Preto, plano de visitação


e mapa da cidade. Belo Horizonte, 1952. 9 p., mapa desd. Tex-
to em português e inglês.
BN-SI

169 . Ouro Preto, sua história, seus templos e monumentos. Rio de


Janeiro, Imprensa Nacional. 1950. 237 p., il.
BN-SI

170 O U R O P R E T O , Minas Gerais, 1. Festival, 1955. P r i m e i r o festival


de Ouro Preto, promovido pelo Governo do estado de Minas
Gerais, 17 a 21 de abril de 1955. Ouro Preto, 1955. 39 p., il.
BN-SI

171 O U R O P R E T O , Minas Gerais, 2. Festival, 1955. Segundo festival de


Ouro Preto, promovido pelo Ministério da Educação e C u l t u r a ,
18 a 21 de abril de 1958. Ouro Preto, 1958. 130] p.
PHAN

61
172 SALES, Fritz Teixeira de. Vila Rica do Pilar (um roteiro de Ouro
Preto) Belo Horizonte, Itatiaia 119651 230 p., il. i Biblioteca
de estudos brasileiros, 1] Capa e ilustrações de Haroldo Mattos.
P H AN

173 SCHEIER, Peter. Imagens do passado de Minas Gerais. Dois de-


poimentos a título de apresentação: Mario Barata, Orlandino
Seitas Fernandes. Fotos: Peter Scheier. Versão: Jolin Knox.
Rio de Janeiro, Kosmos 1968. 64 p.. 32 est. color. Texto em
português e inglês. BN-SI

174 SCLIAR. Carlos, 1920. Morros e telhados de Ouro Preto. São Paulo,
Cultrix. 1964. 10 p., front.. ret., 24 est. Em pasta.
BN-SI

175 STILLE. Emil. Ouro Preto e Mariana, estado de Minas Gerais; pbo-
tografias de Emil e Paul Stille. Rio de Janeiro. 30 fot. mont.
Em pasta. BN-SI

176 T R I N D A D E , Gerardo. Pequeno guia de Ouro Preto. Ouro Preto,


Tip. Malta, 1946. 31 p. PHAN

177 VISTA de Ouro Preto, com a igreja do Carmo, Teatro e Mesa de


rendas. Fot. gj^ ^j

178 VISTA de Ouro Preto com a igreja do Rozario e Cabeças. Fot.


BN-SI

179 VISTA de Ouro Preto, com a igreja Matriz de Antonio Dias, a


cadeia e a igreja de S. Francisco de Assis. Fot.
BN-SI

180 VISTA de Ouro Preto, com a rua do Vira-saias desde a ponte de


Antonio Dias até o alto da Cruz. Fot. BN SI

181 VISTA de Ouro Preto, com o Palacio do Governo, quartel do Corpo


Fixo, Tesouraria da Fazenda e igreja das Mercês. Fot.
BN-SI

182 VISTA do Pico de Itacolomy em Ouro Preto. Fot.


BN-S.Mss.

62
COMPILADOR MINEIRO.
SEXTA FEIKA 7 DE NOVEMBRO DE 1825.
K .

Sr. Redactor. te medida. Permitta a Providencia,


"que a minha cara Patria se veja
v ^ U a p t O são ferteis em assolapadossoeego —• Não há maior sbsurdo.
mansjus contra o Systema Constitu- onde acharia a Inglaterra a Politicar
cional e«es, que por excellencia se •de -dar a mão á hum cadaver , que
; chamão servis , ou escoria da huma- pertsude subjugar o Gigante da Ame-
' nidade! Não há canto nenhum da rica, quando cs seus mesmos interesses
terra, a que eseçs malvados não te- 6Ó pedem, que se proteja este, e esque-
nhão levado a dessolação, a anarchia* ça aquelle ! M u i ^ o u c o delieados -são
e a guerra civil.» Todos »os nossos esses desprezíveis entes na escolha d e ^
males se reproduzem «por cansa dessa nuas mentiras. O feenhor D. João VI."
Cafila infernal de vis-escravos. He deve julgár-se feliz, se conservar de-
• baixo de sua vara de* ferro oa malfa-
ver;ltule a maior desgraça do Bra-
."sil, que alguns doa seus degenerados dadas Portugueses , e os Clubistas do
filhos trabalhem com tod? - a» suas Rio dõo-lhe liberalmente hum bom
for<;?.s na total ruína de sua Patria. ercito, e humti grande Esquadra para .
Eu copiarei aqui o artigo de huma conquidar o Brasil.
carta do Rio, por onde^facümente Permitta-me licença para passar a .
©olhe, que o projecto doa facciosos outro objecto. Muito sinto os seus «
anti-Bra-ilicos he reanimar aquelles , iiicom modos, Sr. Redactor, V. m. tem
que já os tinhão desprezado por verem que ver com r>s liberaea Andradinos , •
abortados todos os seus p l a ^ s , aug- que lhe hão de cantar a paíinodia ao.
j p e n t a r ainda o numero dos Hescon- som de plumblea lira; já o Sr. des-
• tentes , atear a guerra civil , . e por confiado Mineiro deo principio; e tal-
fim entregar o grande Brasil ao mi- vez qua V. m» não se safe mui limpa-
sérrimo Portugal. Eis o artigo — mente da metralha, que se lhe prepa-
Tem-se feito tres Sessões * secretas , ra. Se V. m. não se mette.^e eom j
consta-me que são á respeito da rio- igualdades, ccoi reformas, cojji abusos *
tíeia, que corre , que o Rei de Por- &e. m iroharia livramento no p«u ca-
túgal convidara ao Marechal junto minho , porém como principioí^Jogo
'a |)«9X>a Beresford ; que obti era da liberdades vem, deipoti-mnos vão, ha-
Inglaterra lõUOuO homens , e que .de achar vários desconfiados^ que o
com cs seus humildes Vassalos, e mais hão*de trazer n"' hum thibamfoa, senão»,
hcccorro.; da Smti<sima AUiança, vi- mudjr de lingoagem V. m* pelas a p - /
rá file mesmo em pessoa conquistar pareiicias era imparcial, e liberal, a-*
o- Br , onde deve achar grande nu- gora pelos. factos he anti-Constituei<>»
mero de i-ét, de chumbo, e yiesa.onal, de- e brevemente verá as suas,más
j i c f i .os Brasileiros , que o proteja. doutrinas contraditada» por descon-
Dizem Jãobím , que na Assea.bléa se fíida mão de Mestre. Eu taofem es-
r^li u em mandar-se o mesaij» Àloiti- tou àecidido a não julgar ninguém *
tíinh-A para Pernambuco com alguns pela« apparencias. A Deos Sr. Kedac-
hn talhões para soffoctr os partidos tor rogo-lhe pois pelo amo? da Pa-
d,T;ue*la Província. A Deos . . . . A tria, que não desconfie com os o'es-
Ufeof», que temos gyerra^ci»il 4 , , coiifiadi», e que prosiga oem o ra^mo '
jjop n ho.i1 em lí* ouvi di*er , cjue a caracíer, e pátriotismo na sua carreia .
ol>i a uüo adopto^ f i o re • oltan- jra tão subi-.mente principiada, porquafl

AS LETRAS DE IMPRIMIR
"Vimos a censura, que nos dirigio
o nosso Collega, o Universal: for-
çoso é confessarmos, que o Tele-
grafo nos tem arrancado algumas
expressões menos decentes, e que
jamais terião lugar no nosso perio-
dico, se não fora a insolência, com
que este escritor xulo tem atacado
o decoro de todo o cidadão pro-
bo, e desaprovador de sua doutri-
na sediciosa."

O Novo Argos, Ouro Preto,


15 de julho de 1830.

" . .. jamais vira letras ou prelos de imprimir e não possuia


qualquer noção de arte tipográfica. Era porém um apaixonado
liberal e tinha a intuição de que a arma invencível do libera-
lismo se achava na imprensa. Com esta idéia o moço entusias-
ta — a mocidade acha tudo fácil, às vezes com razão, — pensou
na criação dum periódico, a fim de combater o despotismo de
Pedro Primeiro.

Eduardo Frieiro — O Diabo na livraria do cónego, p. 222,


Belo Horizonte, 1957.
183 C O M P I L A D O R M I N E I R O . O u r o P r e t o , Officina Patricia de Barboza,
ano 1, n. 5, 12, 15, 17, 22 out.-7-14-19 nov. 1823. B N SLR

184 A B E L H A D E I T A C U L U M Y . O u r o P r e t o . Officina Patricia de Bar-


boza, ano 1, n. 1-153, 12 jan.-31 dez. 1824; ano 2, n. 2-7, 5-17
jan., n. 9-82, 21 jan-11 jul. 1825. o, R

185 D I Á R I O DO C O N S E L H O D O GOVERNO DA P R O V Í N C I A DE
M I N A S G E R A I S . O u r o P r e t o . Officina Patricia de Barboza,
ano 1, n. 1-23, 1825. BN SI R

186 O UNIVERSAL. Ouro Preto, Typ. Patrícia do Universal, ano 1,


n. 1-72, j u l . 1825; n. 73-228, 2 jan-29 dez. 1826; n. 229-312, 1
jan-13 jul. 1827; n. 1-72, 18 jul.-28 dez. 1927; n. 206, 5 nov.
1828; n. 235-384, 12 jan.-30 dez. 1829; n. 540-614, 5 jan.-l j u l .
1831; n. 953, 11 nov. 1833; n. 1097, 1109, 1124, 17 out., 24
nov., 30 dez., 1834; n. 2032, 2047, 16 set.-21 out. 1835; n. 29
nov. 1839; n. 5, 12 j a n . 1842. Sucedeu a Abelha de I t a c u l u m y .
BN-SLR

187 O N O V O A R G O S . O u r o P r e t o , Off. Patricia do Universal, ano n.


1-8, 10 nov.-31 dez. 1829; n. 9-17, 8 jan.-4 m a r . ; n. 19-21, 33,
35-45, 48-49, 51, 56, 18 mar.-10 dez. 1830; n. 63, 68, 69, 71-76,
95, 101, 26 jan.-20 out. 1831; n. 12?-126, 127, 129-139, 142-144,
148, 155-57, 4 ago.-17 nov. 1832; n. 165-68, 170-72, 174, 176-189,
191-193, 20 jan.-15 dez. 1833; n. 194-195, 21-29 jan. 1834.
n. 1, 8 fev. 1830, e x t r a o r d i n á r i o . o, „

67
188 ESTRELLA MARIANENSE. Ouro Preto, Typ. Patrícia do Uni-
versal. v. 1-120; 1830-1832.
BN-SLR

189 J O R N A L DA SOCIEDADE P R O M O T O R A DA I N S T R U Ç Ã O PÚ-


BLICA. Ouro Preto, Typ. Universal, v. 2, n. 8-62, 1832-1834.
BN-SLR

190 O MINEIRO. Ouro Prelo, Typ. de Leyraud, n. 27, 28, 29 e 31, 12,
16, 19 e 26 out. 1833.
BN-SLR

191 O TARECO M I L I T A R . Ouro Preto. Typ. de Leyraud. n. 1. 10, 27


jul.-18 out. 1833-40.
BN-SLR

192 O GUARDA NACIONAL M I N E I R O . Ouro Preto, Typ. Patrícia do


Universal, n. 1-154, 1838-1840. Semanal.
BN-SLR

193 O CORREIO DE MINAS. Ouro Preto, Typ. do Correio de Minas,


ano 1-6, 1838-1843.
BN-SLR

194 O UNITÁRIO. Ouro Preto, Typ. do Correio de Minas, n. 13-85,


1838-1840.
BN-SLR

195 O LEGALISTA. Ouro Preto, Typ. do Correio de Minas, ano 1, n.


1-24, 11 jun.-24 nov. 1842. Bi-semanal. E d i t o r : Jacques Augus-
to Cony.
BN-SLR

196 O ITACOLOMY. Ouro Preto, Typ. do Itacolomy, Typ. Imparcial


de B. X. Pinto de Souza, ano 1, 8 maio 1843; ano 2, n. 131,
6 nov. 1844; ano 3, n. 45, 46, 5-10 jul. 1845. Tri-semanal. E d i t o r :
João Nepumuceno Nunes.
BN-S.Mss.

68
f " :)/> '
tvfJái zránfítf f tratam
/
tf/nt/t- . //e

./tt/frtàr sr<,•//, . |
, y i«» •„, M ^ I
A , , , • •,// •;
y * c x M a t n r r U * . /&*/*. ^yw/íí
/Ç)}tit titffir/JtrS tr ' 6a tu* Jtrarrrt/r jrPhft^tr/t1"/ ^ ^ t w ^ w í - ^l
. /' ' / Á, ' ? ' * y J
/ f . 'tn^Utre irtt/r tttntt st^tt-tit/r fJJHttfi^^trr f / t tlttVrtj/rtrs' jrrtt /rtyt.-t/rrttrr .4

••'irtttfZif : Ar>r Am /
/ / j
/ f j . M t t l f r t j r H f , r u U / í t a t / i r n / t j t /tut /'"J^^XSUpbitftft /?t/irj^rtrit<r syn>t

Hl/r/s arranr/ti/,' t'/tn-.i/rtrtr/rr,/ </tJt'trfàrr>r7ftt-j,^jJtrrt*/ rf ttt 7f/m/rrttvI


/
' / //>•/ / 7 b m i , ' / f *
Sct/aj (tj I rf/rr.i atrtfrrttn Cr1^")},/t.< t/ • '>rttt>ct,rj.- í / t t r trr r;/trt

ts/tttrrrAlutládr /tm t/r.iftn,yrr r,/ rrj ./>r/r-l'>rttr.< t / , //rt-r/tj //trtttj r </rni.

^ <WW Arit*u'r>!?.> ./Ut rsjrunaf r/ jjij/in/irr .rr/tt/t ,r .njtir t/r.' niti/rrtj j,r
/ ' ij

nt/tc/tv, fJ t/rrrr/f r n.tti^ttrittJ ,/rj . t-rrj ,/t / *>tttt/'rt;//tr r j jst/ < </r</r>a

•/•-.) rn r>nrr/rri, * •r/yinttaJ t/t .rttaj /trr raf/tJ at atttn/ytt>rts' t.-t: fkifitti tm /trr

,/t t/snrt/at/c j/irrSrú-/ej„uy


Á f Jsn /r/f / ejtctt/tr tr i U . i. 3rer s .%/m /t «í
tlf ,/tltrft^ .tj tt/t/t/t 1111 trj^
1 j As rttrr^/tt/rr/ efr i^rrrt .fct/t'/ ti /-rrttttft t/t , /«/ • ^rltrtf' r/Ar ^ttr/utttif /v

t/t; / ^ r c/sn/ur trjjrrn t) lftt/ttí./tr t tt rttttft /ívztitrfíst


. %y CV V v. :,p , '
•t/w . r ./ry/trt/r' r^frfjftrttr* .trrtt nu r.nt/ t^tttxYr, t*t rZttrsnt- >ntSt-/ríi
'sti/i r rr-f
r-rtrfr rrtkt StS^tçj, tft- */.r \ K/t//rntSt tttrrr r s/s

H h .M
Fac-símile do Decreto de 24 de fevereiro de 1823, concedendo u Vila Rica o título de Imperial Cidade
de Ouro Preto.
Vista da Cidade — Igreja do Carmo.
197 O A T H E N Ê O P O P U L A R , periódico litterario. Ouro Preto, Typ. do
Itacolomy. ano 1, n. 1-13, 4 nov. 1843-3 fev. 1844. Semanal. A
partir deste n.° passou a mensal, com 32 páginas.
BN-SLR

198 O C O M P I L A D O R DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA P R O V I N -


CIAL DE MINAS GERAIS. Ouro Preto, T y p . do Itacolomy,
Typ. da Silva, ano 1, n. 1-33, 1843; ano 2, n. 1, 5, 7, 10, 14,
17, 22, 24-28, 38-45, 1844; n. 7. 1847.
BN-SLR

199 O P U B L I C A D O R M I N E I R O . Ouro Preto, T y p . do P u b l i c a d o r Mi-


neiro, ano 1-3, v. 1-232, 1844-1846. Bi-semanal. I m p r e s s o r : Julio
José Maria J u s t i n o .
BN-SLR

200 BOLETIM OFICIAL. Ouro Preto, Typ. Imparcial de B. X. Pinto


de Souza; Typ. do Publicador Mineiro, ano 1, n. 2-30, 1845.
BN-SLR

201 O R E C R E A D O R M I N E I R O , periódico litterario. Ouro Preto, Typ.


I m p . de Bernardo Xavier Pinto de Souza, t. 1-7, n. 1-84, 1.°
jan. 1845-15 j u n . 1848.
BN-SLR

202 O C O N S T I T U C I O N A L . Ouro Preto, Typ. Imp. de Bernardo Xavier


P i n t o de Souza, ano 1, n. 4, 21 jan. 1846. Bi-semanal. E d i t o r :
Florentino Carlos P r u d e n t e .
BN-SLR

203 O I T A M O N T A N O , Periódico Político, Industrial e Literário de Mi-


nas Gerais. Ouro Preto, Typ. de M. M. Franco, Typ. de Duarte
e Gama, ano 1, n. 1-416, 5 ago. 1848-24 dez. 1851
BN-SLR

204 O N O T I C I A D O R , periódico miscelanico. Ouro Preto, Typ. do No-


ticiador, ano 1, n. 1, 3-6, 10, 12, 14, 16-17, 19-20, 25, 31 jul.-24
dez. 1848.
BN-S.Mss.

71
205 A VOZ DO P O V O O P P R I M I D O . Ouro Preto, Typ. de M. M. Franco,
ano 1, n. 3, 25 maio 1849; n. 12, 14 j u n . ; n. 27, 28 set; n. 37,
7 dez.; n. 42, 17 jan. 1850; n. 43, 24 j a n . ; n. 46, 14 fev.; n.
47, 21 fev. e 48, 28 fev. 1850.
BN-SLR

206 O POVO. Ouro Preto, Typ. Imparcial de Bernardo Xavier de Souza,


n. 1-25, 6 maio-21 out. 1849. Dominical.
BN-SLR

207 O CONCILIADOR. Ouro Preto, Typ. Social, ano 2, n. 96, 18 m a r . ;


n. 102, 15 abr.; n. 128-168, 8 ago.-30 dez. 1850; ano 3, n. 169-
228, 2 jan.-9 ago.; n. 230-295, 12 ago.-29 dez. 1851. E d i t o r :
Francisco de Assis Costa, 1850.
BN-SLR

208 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA P R O V I N C I A L DE MI-


NAS GERAIS. Ouro Preto, Typ. Social, ano 1, n. 13, 1850.
Editor: Francisco d'Assis Costa.
BN-SLR

209. O APOSTOLO. Ouro Preto, Typ. Duarte e Gama, ano 1, n. 1,


1.° fev. 1851. Semanal.
BN-SLR

210 O BOM SENSO. Ouro Preto, Typ. do Bom Senso, ano 5, n. 385,
451, 25 fev.-29 set. 1856. Editor 1856: Francisco Assis Costa.
BN-SLR

211 CORREIO OFICIAL DE MINAS. Ouro Preto, Typ. Provincial, ano


1-3, n. 1-358, 1857-1860. Bi-semanal.
BN-SLR

212 O BEM P U B L I C O . Ouro Preto, Typ. do Bem Publico, ano 2, n.


66, 21 fev. 1861.
BN-SP

213 QUINZENA J U R Í D I C A , periódico de doutrina, legislação e juris-


prudência. Ouro Preto, Typ. do Echo de Minas, v. 2-3, 15 out.
1874. Redatores: Joaquim Francisco de Faria, Cândido Luiz
d'Oliveira, Antonio Casimiro de Mota Pacheco.
BN-S.Mss.

72
214 D I Á R I O DE MINAS. Ouro Preto, ano 2, n. 536, nov. 1875. Proprie-
dade de J. E. de Paula Costa. Diário.
BN-SP

215 O C O N S T I T U C I O N A L . Ouro Preto, Typ. de Paula Castro, ano 1,


n. 39, 11 set. 1878. Redatores: João P e d r o Moretzsohn, P e d r o
Maria da Silva Brandão.
BN-SLR

216 A P R O V Í N C I A DE M I N A S ; órgão do Partido Conservador. Ouro


Preto, ano 2-10, n. 87-625, 29 maio 1880-13 nov. 1889.

. Novo período, ano 1-2, n . 1-106, 10 jul. 1880-25 j u n . 1882.


Redatores: P e d r o Maria da Silva Brandão e José P e d r o Xavier
da Veiga. Muitas falhas.
BN-SLR
BN-SP

217 L I B E R A L M I N E I R O ; órgão do Partido Liberal. Ouro Preto, Typ.


do Liberal Mineiro, ano | l | 2 1 abr. 1882; ano 9, n. 31, 22 abr.
1886. Tri-semanal. " J o r n a l comemorativo do 90.° anniversario
da Execução de T i r a d e n t e s " . P r o p r i e t á r i o : Carlos Gabriel An-
drade.
BN-SLR

218 O T R A B A L H O ; periódico litterario, instrutivo e abolicionista, ano


1, n. 5, 24 fev. 1883. Trimestral. R e d a t o r e s : José P e d r o Furst
e Manoel Martiniano Ferreira Ozzori. " H o m e n a g e m à memo-
ria do redivivo, do imortal inventor da Imprensa João Gu-
temberg".
BN-SLR

219 A VELA DO J A N G A D E I R O , periódico abolicionista. Ouro Preto,


Typ. da Província de Minas, ano 1, n. 7, 10, 13 jul.-24 ago.
1884. Publicação quinzenal.
BN-SLR

220 A I N C O N F I D Ê N C I A . Ouro Preto, Typ. da Província de Minas, 21


abr. 1885. Publicação do Club Vinte e Um de Abril, comme-
morativa do 93 anniversario da morte de Tira-dentes.
BN-S.Mss.

73
221 V I N T E UE A G O S T O ; órgão do P a r t i d o Conservador. O u r o Preto,
Typ. do Vinte de Agosto, ano 1, n. 16, 27 out. 1885. Tri-semanal.
BN-SLR

222 0 C O N T E M P O R Â N E O ; órgão r e p u b l i c a n o . O u r o Preto, Typ. do


C o n t e m p o r â n e o , ano 1, n. 8, 21 abr. 1886. P r o p r i e t á r i o : T i b é r i o
Mineiro. E p í g r a f e : À memoria dos Inconfidentes, h o m e n a g e m
do Club Vinte U m de Abril e do C o n t e m p o r â n e o . "Publica-se
ao menos uma vez por m e z " .
BN-SLR

223 MINAS A L T I V A . O u r o Preto, ano 1-2, n. 1-43, 25 m a r . 1886-25 mar.


1887; n. 1-33, 3 abr. 1887-8 jan. 1888. " Ó r g ã o i m p a r c i a l " , a
p a r t i r do n. 20. Editor e p r o p r i e d a d e : A n t o n i o Patrício de
Paula Fonseca. Semanal. Algumas falhas. $LR

BN-SP

224 A U N I Ã O ; órgão do Partido Conservador. O u r o Preto, Typ. de ,1.


F. de Paula Castro, ano 1, n. 85, 6 jul. 1887 D i r e t o r p o l í t i c o :
José E u f r o s i n o Ferreira B r i t o . BN-SI R

225 A C A M É L I A ; órgão p o p u l a r . Ouro Preto, ano 1, n. 3, dez. 1887.


R e d a t o r : Francisco de P a u l o R i b e i r o . P r o p r i e t á r i o s : J. Vicen-
te e H. Patrício. BN-SLR

226 T R E Z E DE M A I O ; órgão democrata e imparcial, ano 1, n. 9, 10, 12,


17, 17 nov.-dez. 1888. BN SLR

227 O V I N T E E T R E S DE J U L H O ; órgão do Club Monarchista da Es-


cola de P h a r m a c i a de Ouro Preto. Ouro P r e t o . n. 1, 23 jul.
1889. N ú m e r o único. g j ^ gj^p

228 A O R D E M . Ouro Preto, ano 1-4, n. 1-190, 27 nov. 1889-31 dez. 1892.
R e d a t o r e s : Dr. Francisco Luiz da Veiga e José P e d r o Xavier da
Velga
- BN-SLR
BN-SP

229 R E C R E I O L I T T E R A R I O . Ouro Preto, T y p . a vapor do J o r n a l de'


Minas, ano 1, n. 1, 1890. D i r e t o r : R o d r i g o T h e o p h i l o Gomes
Ribeiro. BN-SLR

74
230 O R E P Ó R T E R ; órgam do povo. O u r o Preto, ano 1, n. 1, 20 j u l .
1890. Semanal.
BN-SLR

231 E N S A I O S ; revista litteraria. O u r o P r e t o . T y p . a vapor de O J o r n a l


de Minas, v. 1, n. 1. dez. 1890. D i r e t o r : Aurélio Neves.
BN-SLR

232 O P R I S M A ; orgam dedicado aos interesses da classe Acadêmica.


O u r o Preto, ano 1, n. 4, 10 dez. 1890. R e d i g i d o por Luiz
Augusto dos Reis, Octaviano Marcondes, T a r q u i n i o C o b r a .
BN-SLR

233 M I N A S G E R A I S ; orgam official dos poderes do Estado. O u r o Pre-


to, I m p r e n s a de Minas, ano 1, 19 maio 1892; ano 3, 14 ago.
1894; ano 4, 24 j a n . 1895; ano 10, 28 maio 1901.
BN-SLR

234 E N S A I O S ; revista mensal, scientifica e litteraria. O u r o Preto, T y p .


Silva Cabral, ano 1, n. 1-3, 1893. " Ó r g ã o dos a l u m n o s da Esco-
la de P h a r m a c i a , f u n d a d a pelos " l.°s. a n i s l a s " de 1893.
BN-SLR

235 I M P R E N S A A C A D Ê M I C A ; órgão da Academia de Direito de Mi-


nas. O u r o Preto, I m p r e n s a Official de Minas Gerais, ano 1.
n. 4-5, 1893.
BN-SLR

236 O A T H E N E U . O u r o P r e t o . I m p r e n s a Official de Minas Gerais, ano


1, n. 1, 13 dez, 1893. " O r g a m dos a l u m n o s da 3." serie da Es-
cola de P h a r m a c i a " . R e d a t o r c h e f e : Aurelio Pires. R e d . sec.:
E p a m i n o n d a s F r a n c o . R e d . G e r e n t e : J o a q u i m F. R o d r i g u e s
de A n d r a d e . R e d a t o r e s : José Ignacio de A. Lima e José P e n n a
de Moares.
BN-SLR

237 O E S T A D O D E M I N A S ; órgão do Comércio, da A g r i c u l t u r a e


I n d u s t r i a . O u r o P r e t o , ano 4-8, n. 347-498. 23 j u l . 1893-29 out.
1897. Semanal. Algumas falhas.
BN-SLR
BN-SP
238 O A S P I R A N T E . Ouro Preto, ano 1, n. 1, 5 maio 1894. Secretário:
Francisco D'Assis Chagas. Gerente: Benjamim de Paula Lima.
Propriedi.de de uma Associação.
BN-SLR

239 ARAUTO. Ouro Preto, ano 1, n. 1, 13 maio 1894.


BN-SLR

240 T R E Z E DE M A R Ç O ; jornal republicano. Ouro Preto, Impresa Of-


ficial de Minas, ano 2, n. 25, 3 jul. 1896.
BN-SLR

241 ACADEMIA. Ouro Preto, ano 1, n. 1, maio 1897. Órgão dos estu-
dantes de Direito de Ouro Preto. Exemplar mutilado.
BN-SP

242 A CARIDADE. Ouro Preto, Typ. do Jornal Mineiro, ano 1, n. 1-2,


1 abr.-19 maio 1898. Órgão do G r u p o Spirita Antonio de
Padual. Quinzenal.
BN-SP

243 J O R N A L M I N E I R O ; órgão republicano politico litterario e noti-


cioso. Ouro Preto, ano 2-3, n. 62-147, 27 nov. 1898-11 mar. 1900.
Direção e redação: Alcides Medrado. Bi-semanal. Muito falho.
BN-SP

244 O AB. Ouro Preto |Lima & comp.| ano 1, n. 1, 18 jan. 1910. N.°
em homenagem a Abdias de Magalhães Gomes. " P r o p r i e d a d e
da Sociedade comemorativa dos varões assignalados."
BN-SP

245 A VOZ D'ALEM T U M U L O . Ouro Preto LTyp. d'A Voz d'Alem Tu-
mulo] ano 1, n. 1, nov. 1901. Órgão do grupo spirita familiar
"Jesus Christo C o n s o l a d o r " .
BN-SLR

246 A I D É A ; folha literaria mensal. Ouro Preto, 1901, ano 1-2, 1901-
1902. R e d a t o r : Rodrigues da Costa.
BN-SLR

247 A CIDADE. Ouro Preto, Typ. A Cidade, ano 1, n. 32-33, 1902.


Proprietário: José Maria Rosemberg.
BN-S.Mss.

76
248 A S E M A N A . O u r o Preto, ano 3, n. 3-129, 3 out. 1908 — 14 fev. 1909.
D i r e c t o r : Modestino de Mello. Muitas falhas. BN SP

249 C O R R E I O D A N O I T E . O u r o Preto, ano 1, n. 2-121, 18 set. 1908-11


fev. 1909. R e d a c t o r e s : C a r l i n d o Lellis e P a u l o B r a n d ã o . Diário.
Algumas falhas. BN-SP

250 O U R O P R E T O . O u r o Preto, ano 1, n. 13, 11 j u n . 1911. E d i t o r e s :


A. Lessa & M. F e l i p p e . Semanal. ^^ ^

251 A U R I - V E R D E ; revista de assumptos scientificos e litterarios, humo-


rismo e variedades. O u r o Preto, ano 1-2, n. 1-11 m a r . 1919-jul.
1920. Director g e r e n t e : J o a q u i m de F i g u e i r e d o . R e d a c t o r c h e f e :
Sebastião V. F e r r e i r a . Secretário: J. Moura J ú n i o r .
BN-SP

77
Composto e Impresso nas Oficinas
do Serviço Gráfico da Fundação
IBGE — Av. Brasil, 15.671 — GB.

You might also like