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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA MM.

VARA FEDERAL DE

URGENTE

xxxxxxxxxxxxxxxx, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no C.N.PJ sob nº


xxxxxxxxxxxxxxx, com sede na xxxxxxxxxxxxxxxxx, município de xxxxxxxxxxxxxxx e estado de , vem
respeitosamente por intermédio de seus advogados infra-assinados, perante Vossa Excelência, propor
a presente AÇÃO ANULATÓRIA com pedido de TUTELA ANTECIPADA, em face INSTITUTO NACIONAL
DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO e INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO ambas com sede na Rua Santa Cruz, 1922, Vila Gumercindo, CEP 04122-002,
São Paulo - Capital, pelos motivos de fato e direito a seguir expostos:

1. DOS FATOS:
A autora é uma indústria que atua no ramo alimentício, fabricando e
comercializando xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, conforme contrato social anexo.
Em data de , a Autora fora notificada pelas Rés sobre a instauração de um
processo administrativo, conforme auto de infração sob nº xxxxx, conforme documentos ora
colacionados, dando origem ao Processo Administrativo sob nº xxxxxx.
Conforme notificação a anexo, a abertura do procedimento administrativo se
deu por ter sido verificado, após elaboração de exame que os produtos xxxxxxxxxxxxx, da marca
xxxxxxxxxxxxxx, embalagem PLÁSTICA, conteúdo nominal de xxxxg, comercializados pela autora e
exposto a venda, havia sido reprovado em exame pericial quantitativo, no critério individual, conforme
laudo de exame que ora se colaciona.

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A autuação, teve por base a capitulação dos artigos 1º e 5º da Lei 9933/1999,
c/c item 3, subitens 3.2 3e 3.2.1, tabelas I e II, do Regulamento Técnico Metrológico aprovado pelo
artigo 1º da Portaria Inmetro nº 248/2008.
Não se conformando com a autuação, a autora elaborou tempestivamente a
defesa prévia administrativa, alegando que, como pode ser constatado pela descrição contida no auto
de infração, houve a reprovação apenas no critério individual e não no critério da média.
Que a diferença pode ter ocorrido por diversos fatores, inclusive pela forma de
armazenamento dos produtos na Loja Distribuidora, onde foram coletados os produtos, esclarecendo
que a fabricação dos produtos, em toda cadeia de produção da empresa autora, até o final
embalamento dos produtos, é feita de forma automatizada, apenas necessitando de contato físico
para acondicionamento das embalagens em fardos ou caixas para comercialização.
Que deveria ser levado em consideração, a diferença da quantidade ínfima e
insignificante apontada no laudo com metragem da estabelecida na norma técnica, não trazendo
quaisquer danos ou prejuízos ao consumidor.
E que não se poderia falar em benefício financeiro da autora, pois, além das
diferenças serem foi completamente inexpressivas individualmente, foram aprovadas na média,
havendo compensação de uma pela outra.
Como se verifica pela decisão em anexo, o ordenador de despesas das rés
houve por bem homologar os autos de infrações e determinar a aplicação de pena de multa a autora
no valor de R$ xxxxxxx, nos termos do inciso II do artigo 8º da Lei 9933/99.
Não concordando com referida decisão, a autora ainda apresentou Recurso
Administrativo, alegando preliminarmente que a autora não havia sido intimada do teor da decisão do
processo administrativo que motivou a homologação ao auto de infração, mas apenas o boleto para
pagamento, ferindo o direito da ampla defesa e ao contraditório, e ainda o principio constitucional da
Motivação e fundamentação das decisões administrativas.
No recurso, a autora alegou que a multas aplicada acabou por infringir os
princípios constitucionais da legalidade, razoabilidade e da proporcionalidade, em razão da
primariedade da autora.
Entretanto, foi negado provimento ao recurso administrativo interposto pela
autora, sendo mantida a penalidade de multa imposta no valor de R$2.700,00, restando à autora a
última tentativa buscando amparo na Tutela Jurisdicional, pelos motivos de direito que se passar a
invocar.

2. DO DIREITO:
O CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS

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ADMINISTRATIVOS DISCRICIONÁRIOS E
A PRIMARIEDADE DA AUTORA
A atividade administrativa se encontra subordinada ao império da lei, isto é, o
administrador público, quando da prática de seus atos, deve sempre agir em observância aos ditames legais.
Muito se discutiu a respeito da possibilidade do Poder Judiciário ingressar na
análise de mérito dos atos administrativos discricionários ou se apenas deveria se restringir à análise de sua
legalidade, embora a Doutrina dominante já tenha se posicionado no sentido afirmativo.
O Supremo Tribunal Federal, através da decisão paradigmática proferida no REsp
17.126/MG firmou o moderno entendimento, de que é possível o controle jurisdicional sobre os motivos do
ato administrativo decisório, cuja respectiva Ementa segue colacionada:
“CABE AO PODER JUDICIÁRIO APRECIAR A REALIDADE E A LEGITIMIDADE DOS MOTIVOS EM
QUE SE INSPIRA O ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO. O EXERCÍCIO DO PODER DE
POLÍCIA ESTÁ SUJEITO A CENSURA JUDICIÁRIA”.
Como ensina o emérito Professor Celso Antonio Bandeira de Mello (in
Discricionariedade e Controle Jurisdicional, 2ª Edição), “motivo é a situação a de direito ou de fato que
autoriza ou exige a prática do ato”. Como se observa no breve trecho, ele distingue duas espécies de
motivo, o legal e o de fato. Prosseguindo em seu ensinamento “motivo legal é a previsão abstrata de uma
situação fática, contida na regra de direito, ao passo que motivo de fato é a própria situação fática em vista
do qual o ato é praticável. Em suma, motivo legal é aquele previsto na lei e o de fato, aquele que ocorreu no
mundo.
Já a motivação é a exposição dos motivos, ou seja, a própria justificativa do ato.
Com efeito, esse é um elemento formal do ato administrativo e não se confunde com o motivo, ou seja, as
razões de fato ou de direito que levaram a Administração a praticar determinado ato administrativo.
A multa aplicada no valor originário de R$ 2.700,00, foi aplicada por suposta
infração aos artigos 1ª, 5º, 8º e 9º, todos da Lei n. 9.933/1999, do INMETRO, uma vez que trata-se de
infração leve e sem atentar para os critérios de gradação penal previstos no artigo 9º da Lei n. 9.933/99, o
INMETRO aplicou a multa acima do valor mínimo de R$ 100,00;
Na aplicação da penalidade as rés não atentaram, em especial, para o fato de que
a referida infração não causou, de modo concreto, ao consumidor maiores prejuízos, e tão pouco, gerou a
autora qualquer vantagem, o que na verdade, a mínima diferença auferida se deve à questões atinentes ao
produto em si, ou falhas insignificantes do equipamento que embala os produtos fabricados pela autora.
Mesmo porque, o produto fora aprovado no CRITÉRIO DA MÉDIA, como pode ser
verificado pelo exame quantitativo do produto.
Segundo o artigo 9º, I, da Lei n. 9.933/99 no caso de infrações leves a pena de
multa podia variar entre R$ 100,00 e R$ 50.000,00.

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Ao graduá-la dentro desses limites, a autoridade competente deve levar em
consideração: a vantagem auferida pelo infrator, a condição econômica do infrator e seus antecedentes, e
o prejuízo causado ao consumidor' (§ 1º, incisos I a III), e depois disso, se constatada a reincidência, a multa
podia ser aplicada em dobro (§ 2º).
A Il. Desembargadora Federal VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA, Relatora nos
autos da APELAÇÃO CÍVEL Nº 5048412-54.2012.404.7000/PR, movida pelo Inmetro assim fundamentou:
“Oportuno consignar que, no que tange ao valor da multa, ainda que compartilhe do entendimento
de que não cabe ao Judiciário imiscuir-se na tarefa tipicamente administrativa de sua fixação,
porquanto o legislador ofereceu critérios para que o INMETRO, discricionariamente, delibere acerca
do modo (qual tipo de penalidade) e do quantum a ser fixado a tal título, ao Poder Judiciário é
legítimo exercer juízo sobre a legalidade do ato administrativo.
No caso concreto, o magistrado corretamente visualizou falhas na fixação (contornos genéricos) e
gradação da multa, especificamente quanto aos "maus antecedentes" e "reincidência", razão pela
qual reduziu o valor da multa, entendendo, ainda, que na fixação do valor da multa, "a autoridade
fiscal fez mera remissão a critérios de dosimetria que a Lei n. 9.933/99 e uma antiga Portaria
estabeleceram em caráter genérico, ou seja, deixou-se de dar contornos mais específicos a tais
critérios, levando-se em conta as peculiaridades do caso concreto. Não se fez referência, por exemplo,
às condições ou ao porte da empresa embargante, à vantagem auferida pelo infrator ou aos supostos
prejuízos ao consumidor."
Assim, nenhuma reforma merece a sentença monocrática.
Do prequestionamento
Em face do disposto nas súmulas n.ºs 282 e 356 do STF e 98 do STJ, e a fim de viabilizar o acesso às
instâncias superiores, explicito que a decisão não contraria nem nega vigência às disposições
legais/constitucionais prequestionadas pelas partes.
Ante o exposto, voto por negar provimento à apelação.
É o voto.”

Considerando que a autora é primaria (POIS AINDA NÃO HOUVE QUALQUER DECISÃO
TRANSITADA EM JULGADO) e não houve prejuízo ao consumidor, o que se espera seja aplicada a pena
mínima prevista que é a pena de advertência, pois trata-se de infração leve.
É no estudo da causa do ato administrativo que se revela de importância à análise
da razoabilidade e da proporcionalidade em sua prática como previsto no art. 2º da Lei Federal nº. 9.784 de
1999.
Assim sendo, não se revela razoável ou proporcional o ato cujo conteúdo -
definido em razão de determinado motivo - não se revelou adequado a atender sua finalidade, ficando
aquém ou além dos limites necessários para tanto, o que o torna inválido.

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Nota-se que a Ré não possui qualquer parâmetro legal para aplicação da multa,
infringindo o principio da ilegalidade.

DA AUSÊNCIA DOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE,


RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE NA
APLICAÇÃO DA MULTA

Conforme cópia do processo administrativo, ora colacionado, pode-se observar que


a multa aplicada infringe os princípios constitucionais da legalidade, razoabilidade e da proporcionalidade,
vejamos:
Ao analisar os diversos princípios vitais para a garantia da ordem pública, depara-se
com o princípio da razoabilidade, o qual é definido por Antônio José Calhau de Resende (RESENDE, Antonio
José Calhau. O princípio da Razoabilidade dos Atos do Poder Público. Revista do Legislativo. Abril, 2009), da
seguinte forma:
“A razoabilidade é um conceito jurídico indeterminado, elástico e variável no tempo e no espaço. Consiste em agir com
bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de
proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como as circunstâncias que
envolvem a pratica do ato”.

E ainda continua:
“Assim, se remanescer na norma certa margem de opção para o agente efetivar a vontade abstrata da lei, a
autoridade deverá adotar a melhor medida para o atendimento da finalidade pública.
Contudo, esta discricionariedade por parte do agente não pode resultar em atitudes incoerentes, desconexas e
desprovidas de fundamentação. Deve, portanto, haver adequação ou proporcionalidade entre o motivo e a finalidade,
sob pena do ato administrativo ser objeto de invalidação pela própria administração ou pelo Judiciário, na hipótese de
provocação do interessado.
Nesta linha, o princípio da razoabilidade visa limitar esta discricionariedade na atuação da administração pública.
Porém, cabe atentar que este não o único principio utilizado para tal função.
Em matéria de sanção tributária no âmbito administrativo, por exemplo, oportuno por em pauta também os princípios
da legalidade e proporcionalidade. Esta, como uma das facetas da razoabilidade, revela que nem todos os meios
justificam os fins. Logo, os meios conducentes à consecução das finalidades, quando exorbitantes, superam a
proporcionalidade, porquanto medidas imoderadas em confronto com o resultado almejado.”

No caso em questão, observa-se claramente que não houve coerência na aplicação


da multa no processo administrativo.
Nesta esteira, constata-se que a administração pública, ao exercer suas funções,
deve primar pela razoabilidade de seus atos a fim de legitimar as suas condutas, fazendo com que o

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princípio seja utilizado como vetor para justificar a emanação e o grau de intervenção administrativa
imposto pela esfera administrativa ao destinatário.
A importância do princípio da razoabilidade no direito mostra-se ainda mais
evidente quando se põe em pauta a face sancionadora que este exerce frente aos administrados, em que
diversas vezes ocorre por meio de dispositivos abertos e abstratos, utilizando da discricionariedade para
tanto.
Se remanescer na norma certa margem de opção para o agente efetivar a vontade
abstrata da lei, a autoridade deverá adotar a melhor medida para o atendimento da finalidade pública.
Esta discricionariedade não pode resultar em atitudes incoerentes, desconexas e
desprovidas de fundamentação, devendo ter adequação ou proporcionalidade entre o motivo e a
finalidade, sob pena do ato administrativo ser objeto de invalidação pela própria administração ou pelo
Judiciário, na hipótese de provocação do interessado.
Neste sentido, o princípio da razoabilidade visa limitar esta discricionariedade na
atuação da administração pública.
Ademais, deve-se levar em conta que o produto é vendido por uma média de
R$1,00 (um real) por unidade, sendo que o valor da multa é desproporcional ao valor agregado do produto.
A atuação do agente público deve seguir fielmente os princípios acima referidos, em
especial ao da razoabilidade, tendo em vista a sua importância para a garantia da ordem democrática, vez
que ensejam a possibilidade de concretização de justiça social e dos valores a elas inerentes.
Também oportuno invocar que houve violação do princípio da legalidade, que,
como uma das facetas da razoabilidade, revela que nem todos os meios justificam os fins. Logo, os meios
conducentes à consecução das finalidades, quando exorbitantes, superam a proporcionalidade, porquanto
medidas imoderadas em confronto com o resultado almejado.
O princípio da legalidade não deve ser visto como condicionante de qualquer ato do
administrador, que deve encontrar norma expressa que se enquadre exatamente ao caso concreto. Ao
contrário, é bem mais amplo que a mera sujeição do administrador à lei, pois este também deve
necessariamente se submeter ao Direito, ao ordenamento jurídico, às normas e princípios constitucionais,
devendo buscar como meta a igualdade na própria lei.
Portanto, a atuação da administração pública deve seguir os parâmetros da
razoabilidade, legalidade e da proporcionalidade, que censuram o ato administrativo que não guarde uma
proporção adequada entre os meios que emprega e o fim que a lei almeja alcançar.
Como cediço, o objetivo principal do Inmetro é envolver o consumidor no processo
de melhoria da qualidade dos produtos e serviços comercializados no Brasil, contribuindo para a formação
de um consumidor que exerça sua cidadania, exija seus direitos e cumpra com suas responsabilidades na
relação com os fornecedores, sendo este também, uma preocupação da empresa autora.

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DO PEDIDO DE LIMINAR

Conforme se pode verificar pelo boleto ora colacionado, existe o eminente perigo
de que o nome da autora seja inscrito no CADIN e também, seja o débito ora discutido, levado a cartório de
títulos para ser protestado, causando a autora enormes prejuízos irreparáveis, maculando a sua imagem
perante a sociedade e inviabilizando negócios comerciais.
Assim, requer seja deferido o depósito do valor da multa imposta a autora, de
forma integral, nos termos do artigo 38 da Lei 6830/80.
Assim, presentes os pressupostos do fumus boni iuris, diante da ilegalidade da
autuação e imposição de multa e do periculun in mora, pois se não for deferida a antecipação dos efeitos da
tutela requerida, causará a autora prejuízos irreparáveis e de difícil reparação, com a inclusão do seu nome
no Cadin (cadastro informativo dos créditos não quitados dos órgãos federais) e também, poderá ter seu
nome protestado se levado ao cartório de títulos e protesto.
O fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação consiste no fato de
que, sem a antecipação dos efeitos da tutela, as rés certamente, determinarão a inscrição do referido
Débito na Dívida Ativa, ajuizando a competente Execução Fiscal com a penhora de bens, o que por si só já
tratará enormes prejuízos à autora.

3. DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer o deferimento do depósito do montante integral da
multa aplicada, conforme artigo 38 da Lei 6830/80, no valor de R$ 2.700,00 e após autorizado e efetivado o
depósito, requer a Vossa Excelência, a concessão de medida liminar em Tutela Antecipada, para:
i) Determinar que as rés se abstenham de efetuar a inclusão do nome da autora
no Cadin (Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados dos Órgãos Federais) ou outro órgão de
proteção ao crédito;
ii) Determinar que as rés se abstenham de encaminhar o débito aqui discutido
para protesto através do Cartório de Títulos e Protestos;
iii) Determinar que as rés se abstenham de encaminhar o débito para a inscrição
dívida ativa;
Após a concessão da medida liminar requer a citação das Rés no endereço
fornecido no preâmbulo para contestarem a presente ação, no prazo legal, sob pena dos efeitos da
confissão e revelia;
E ao final requer que a presente ação seja julgada procedente, para o fim de
declarar a nulidade da multa imposta convertendo para a pena de advertência, ou como pena alternativa,

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seja a mesma diminuída para o mínimo legal, eis que se trata de infração leve e tendo em vista que o valor
da multa imposta é desproporcional, condenando as Rés ao pagamento das custas processuais, honorários
advocatícios e demais cominações legais cabíveis;
Ao final em caso de procedência da ação, requer o levantamento dos valores
depositados a título de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
Requer a concessão do prazo de 5 (cinco) dias para a juntada do instrumento de
procuração, dos comprovantes de recolhimento das custas processuais e da taxa de mandato.
Provará o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, sem
exceção.
Atribui-se a causa o valor de R$ xxxxx (xxxxxxxx), para efeitos de alçada.
Termos em que;
Pede deferimento.
Xxxxx, xxx de xxxxxx de 2018

advogado
OAB/xx Nº xxxxxx

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