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No Mediterrâneo Antigo
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Copryright©2014: Todos os direitos desta edição estão reservados a Maria Regina
Candido, 2014.
Conselho Editorial:
Maria Cecilia Colombani – U.M
Gilvan Ventura – UFES
Lourdes Conde Feitosa - USC
Ivan Esperança - UNESP
Margarida de Carvalho - UNESP
Maria do Carmo Parente Santos - UERJ
Fernanda Lemos - UERJ
Assessoria Executiva:
Alair Figueiredo Duarte – NEA/CEHAM/UERJ – PPGHC/UFRJ
Carla Lavinas – NEA/UERJ
Carlos Eduardo da Costa Campos – NEA/PPGH/UERJ
Carolyn Fonseca – NEA/PPGH/UERJ
José Roberto de Paiva Gomes – NEA/CEHAM/UERJ – PPGHC/UFRJ
Junio Cesar Rodrigues Lima – NEA/CEHAM/UERJ
Luis Filipe Bantim de Assumpção – CEHAM/UERJ
Luiz Henrique Bonifácio- NEA/PPGH/UERJ
Marina Rockemback – NEA/PPGHC/UFRJ
Vinicius Moretti Zavalis – NEA/UERJ
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/CTC/B
CDU 931(063)
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SUMÁRIO
Prefácio 07
Maria Regina Candido
Apresentação 09
Maricí Martins Magalhães
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Parte III – Relações de Poder no Mediterrâneo Antigo 151
11- El arte de los pisistrátidas: poder, construcción y 153
despliegue ritual en la Atenas Arcaica
Ana Iriarte
12- Atenas y Tebas en el Edipo en Colono: poder político, 175
guerra exterior y sedición internas
Julián Gallego
13- Nicolau de Damasco e Caio Otávio: entre redes sociais e 195
discursos
Carlos Eduardo da Costa Campos
14- Amicitia e commendatio no epistolário pliniano 211
Renata Lopes Biazotto Venturini
15- As transformações no mundo mediterrâneo durante o 231
Baixo Império
Cláudio Umpierre Carlan
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PREFÁCIO
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APRESENTAÇÃO
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Professora ao ensino em Academia, tal qual um ritual religioso e
sacrificial de verdadeira Mestra; enfim “Poder” é a síntese da
enormidade de amigos que conquistou durante sua bela carreira
docente e de seus conhecimentos articulados, e extremamente
qualificados de Antiguidade adquiridos ao longo dos anos: e Saber não
é outra coisa que o próprio Poder?... Meus Parabéns, Professora!
Jamais deixaria de enumerar e de atribuir o devido mérito a
todos os prestigiosos colegas que deram uma decisiva contribuição para
enriquecer este Volume. O livro foi dividido de forma instigante em
quatro partes respectivamente: Banquetes no Mundo Antigo, Práticas
Rituais no Mundo Antigo, Relações de Poder no Mundo Antigo e
Ensino de História Antiga. Na parte um contamos com a contribuição
da Profa. Dra. Maria Cecilia Colombani, com o texto Banquete, dolor y
subjetividad - Las marcas de la philía. Uma excelente contribuição para se
pensar as práticas dos banquetes e da philía, nas sociedades helênicas.
Outro artigo que se tornou provocador foi intitulado de Os gregos, o
banquete e a arte da boa mesa. Na produção a Profa. Dra. Maria Regina
Candido, organizadora da obra, nos fornece uma gama teórica para
problematizarmos as práticas alimentares da Hélade. Na exposição
Anacreonte e o Komós festivo na cratera de Compenhague. do Prof.
Doutorando José Roberto de Paiva Gomes, podemos apreciar uma
significativa exposição sobre o komós helênico. Uma colaboração
convidativa foi elaborado pelos Prof. Dr. Daniel Ogden denominado
The banquet of Darius and the transfer of the persian throne the Alexander Great
in the Alexander Romance. Assim podemos observar a questão do
banquete no contexto helenístico e em seu contatos com as sociedades
orientais. Ao passarmos para o mundo romano, nos deparamos com o
texto Os banquetes como discursos de romanização, da Profa. Dra. Norma
Musco Mendes. Na produção a referida historiadora problematiza o
emprego de atividades culturais como elemento ratificador da presença
romana nas áreas provinciais. Ao avançarmos temporalmente podemos
indicar os escritos São Patrício e a festividade pagã no banquete da província de
Tara: Religião e Sociedade na Early Christian Ireland a partir da obra de Muirchú
Moccu Machteni, do Prof. Dominique Santos. Uma produção estimulante
por debater aspectos sobre o processo de interação cultural entre
cristãos e pagãos, na antiga Irlanda.
A parte dois inicia-se com a reflexão Fortuna Muliebris:
construindo os limites de Roma, da Profa. Dra. Claudia Beltrão da Rosa. Um
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texto que nos possibilita compreender melhor as questões do espaço e
seus respectivos rituais. Sem esconder meu entusiasmo, apresento um
caríssimo amigo que tive a honra de conquistar com fadiga ao longo
dos anos, o qual também aceitou com prazer e enorme disponibilidade
meu apelo para reunir-se a nós na “festa” do NEA-UERJ, e que chamo
de “meu convidado especial”: trata-se do Prof. Mario Torelli, o qual
com sua quase inigualável sabedoria e entusiasmo pela Ciência que
sempre o distinguiram, foi eleito por unanimidade, “Catedrático
Emérito Honoris Causa” de toda a comunidade acadêmica e científica
mundial ligada ao nosso métier. Em suas concepções demarcadas como
Gli spettacoli conviviali di età classica - documenti archeologici su possibili fatti
genetici e sviluppi, o autor brilhantemente demonstra os empregos dos
documentos arqueológicos para compreendermos as dimensões dos
espetáculos na era clássica. Ao prosseguirmos cronologicamente
podemos citar ressaltar a produção da Profa. Dra. Renata Rozental
Sancovsky, que foi intitulada Leituras sobre o corpo na Alta Idade Média:
Rituais e Discursos Rabínicos entre os séculos IV e V d.C.. O tema se torna de
grande valor para debatermos sobre os rituais judaicos, nesse Mundo
Mediterrâneo em acentuada transformação.
Na parte três, o livro conta com a participação da Profa. Dra.
Ana Iriarte, com o escrito El arte de los pisistrátidas: poder, construcción y
despliegue ritual en la Atenas Arcaica. Em tal artigo, Iriarte revisou as
reformas urbanísticas e os rituais promovidos em Atenas, no período
de Pisístrato e por seus descendentes, por um viés nem sempre
despótico, como em muitos trabalhos a eles são atribuídos. O Prof. Dr.
Julian Alejandro Gallego observa como na tragédia Édipo em Colono
de Sófocles foi representada as relações entre atenienses e tebanos, pelo
contraste entre unidade e divisão, para pensar o problema da
democracia, como uma questão política que era inerente a pólis. O
doutorando Carlos Eduardo da Costa Campos lança mão de um
documento valioso para novas leituras sobre o princeps romano Caio
Otávio. Desse modo Campos analisa por meio das redes sociais e dos
discursos as relações de poder existentes na biografia de Nicolau de
Damasco, para o seu patrono Caio Otávio. Caminhando pelas
associações romanas e relações de reciprocidade ainda contamos com a
exposição Amicitia e commendatio no epistolário pliniano, da Profa. Dra.
Renata Lopes Biazzoto Venturini. A partir do epistolário de Plínio, o
jovem a romanista busca compreender as práticas de amicitia em Roma,
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por meio de um estudo sobre o papel de tais laços de reciprocidade, os
quais integravam os homens romanos. Para encerrarmos a parte três
contamos com a o artigo As transformações no Mundo Mediterrâneo durante o
Baixo Império, do Prof. Dr. Cláudio Umpierre Carlan. O referido
pesquisador proporciona através dos seus escritos a compreensão sobre
as modificações que o Império Romano perpassou, principalmente a
partir da consolidação de Diocleciano no poder, no século III d.C.. O
livro encerra-se, na parte quatro, com a contribuição do entusiasmante
do Prof. Dr. José Maria Neto, com o texto O teatro ateniense na formação
do Historiador. O texto inquieta e nos induz a problematizarmos o papel
do ensino de História Antiga, em nossa atualidade. Enfim, louvo esta
obra e dedico todo o meu respeito ao Núcleo de Estudos da
Antiguidade.
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PARTE
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