1854 – Surgiu a primeira escola noturna no Brasil cujo intuito era de alfabetizar os trabalhadores analfabetos;
1881 – Foi concebido o
decreto nº 3.029, conhecido como “Lei Saraiva”;
1887-1897 – A educação foi
considerada como redentora dos problemas da nação; 1910 – Houve a expansão da rede escolar e as “ligas contra o analfabetismo”;
1930 – Com as mudanças políticas e econômicas e o processo
de industrialização no Brasil a EJA começa a marcar seu espaço na história da Educação Brasileira;
1934 – Com a criação do PNE instituído na Constituição de
1934, estabeleceu-se o Ensino Primário Integral; 1940 – Década marcada por grandes transformações e iniciativas que possibilitaram avanços na Educação e por consequência na EJA. (SENAI);
1940 – Foi regulamentado o
Fundo Nacional de Ensino Primário (FNEP);
1947 – Realização do 1º Congresso Nacional de Educação de Adultos; 1949 – Seminário Interamericano de Educação de Adultos;
1958 - Juscelino Kubitscheck, então presidente da república,
convoca grupos de vários estados para relatarem suas experiências no “Congresso de Educação de Adultos”;
O governo de JK criou a Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA), mas foi extinta em 1963; 1958 e 1964 – Foram marcados por ações em que a “educação de adultos” era entendida a partir de uma visão das causas do analfabetismo;
1965 –Surgiu em Recife a
Cruzada Básica Cristã (ABC);
1967 – O Movimento Brasileiro
de Alfabetização (MOBRAL) e a Cruzada ABC, tinham como fim básico o controle da população, ações, orientações, supervisão pedagógica e produção de materiais didáticos; 1971 - A lei nº 5.692 (BRASIL,1971) regulamenta o ensino supletivo como proposta de reposição de escolaridade, o suprimento como aperfeiçoamento, a aprendizagem e qualificação sinalizando para a profissionalização;
1972 – O parecer do Conselho Federal de Educação nº699 e o
documento “ Política para o Ensino Supletivo” visaram constituir uma nova concepção de escola; 1985 – A fundação EDUCAR ocupa o lugar do MOBRAL, possuindo características do mesmo, porém sem conter o suporte financeiro necessário para a sua manutenção;
1990 - A fundação EDUCAR
entra em extinção;
1990 - Foi fundada a Comissão
Nacional para o Ano Internacional da Alfabetização(CNAIA), porém a mesma é desarticulada pelo fato da extinção da fundação EDUCAR; A década de 90 foi marcado pelos direitos culturais, jurídico e político das pessoas jovens e adultas. Substituindo a denominação de Ensino Supletivo para EJA;
1997 – A Educação de Adultos torna-se mais que um direito: é a
chave para o século XXI.
Nas políticas públicas que observamos hoje no país, a
modalidade de ensino que constitui a EJA apresenta-se como um direito do cidadão. Nesta ótica defronta-se com uma flagrante contradição entre poder econômico e o enriquecimento sociocultural na possibilidade de transformação do trabalhador como detentor de seu próprio capital humano.
Segundo Carnoy (1975 apud ROSSI, 1980): “o indivíduo é
considerado como tendo “livre escolha” capaz de ir tão alto quanto sua motivação”; Apesar de “a educação ser um direito de todos” o que observamos é que os programas são fragmentados com os problemas de concepção tecnológica e metodológica.
Os cursos de alfabetização de adultos existem, exatamente, pela
falta objetiva de oportunidade educacionais que garantam às crianças o acesso à escola.