You are on page 1of 19

EL DESARROLLO URBANO

DE MÉXICO-TENOCHTITLAN
Sonia L O M B A R D O DE R U I Z
Departamento de Investigaciones
Históricas, INAH

T O D A V Í A ES D I F Í C I L i n t e n t a r ofrecer u n p a n o r a m a c o m p l e t o
del desarrollo de la c i u d a d de T e n o c h t i t l a n desde sus o r í g e n e s
hasta l a llegada de los e s p a ñ o l e s . Casi todos los datos con q u e
contamos p r o v i e n e n de fuentes h i s t ó r i c a s y ya sabemos que los
i n f o r m e s q u e p r o p o r c i o n a n los cronistas muchas veces son par-
ciales, sobrevaloran algunos elementos secundarios en sus des-
cripciones e i g n o r a n m u c h o s otros q u e son fundamentales. Las
fuentes h i s t ó r i c a s , en este sentido, deben ser sometidas a r i g u -
rosos j u i c i o s críticos y comparativos, antes de ser aprovecha-
das. Sin embargo, l a m a y o r l i m i t a c i ó n con que nos encontra-
mos para p o d e r estudiar e l desarrollo u r b a n o de T e n o c h t i t l a n
es la f a l t a de estudios a r q u e o l ó g i c o s . E n u n a c i u d a d viva, las
excavaciones que p u e d e n realizarse se hacen sin n i n g u n a pla-
n e a c i ó n , s ó l o como excavaciones "de rescate" - c o n pocos me-
dios y en circunstancias de p r e m u r a - aprovechando l a cons-
t r u c c i ó n de edificios, drenajes, viaductos o el M e t r o . P o r ello
el m a t e r i a l a r q u e o l ó g i c o que puede manejarse es pobre y apa-
rece segregado d e l c o n t e x t o m á s a m p l i o a l que o r i g i n a l m e n t e
se e n c o n t r a b a i n t e g r a d o .
Es p o r e l l o q u e este t r a b a j o s ó l o pretende delinear, a base
de datos h i s t ó r i c o s y a r q u e o l ó g i c o s dispersos, l a secuencia d e l
desarrollo u r b a n o de l a c i u d a d de T e n o c h t i t l a n .
T a l desarrollo debe estudiarse d e n t r o de la perspectiva
m á s a m p l i a de la h i s t o r i a de la u r b a n i z a c i ó n d e l valle de M é -
x i c o . E l p a p e l q u e j u g ó l a c i u d a d de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n en
ese proceso ha" p o d i d o v i s l u m b r a r s e con m a y o r c l a r i d a d des-
p u é s del establecimiento de algunos conceptos teóricos gene-
rales. E n ese sentido, e l e n f o q u e q u e busca establecer u n a

121
122 SONIA L O M B A R D O DE R U I Z

r e l a c i ó n causal entre la u t i l i z a c i ó n d e l r e g a d í o en a g r i c u l t u r a
y el s u r g i m i e n t o de las sociedades urbanas, h a c o n t r i b u i d o
m á s q u e n i n g ú n o t r o a dar coherencia e x p l i c a t i v a a l proceso
de u r b a n i z a c i ó n d e l valle.
W i t t f o g e l (1955) i n i c i ó estudios sobre este p r o b l e m a en las
culturas d e l v i e j o m u n d o y A r m i l l a s ( 1 9 5 5 ) , P a l e r m (1955)
y W o l f (1961), t r a b a j a r o n intensamente sobre esa m i s m a idea,
t r a t a n d o de c o m p r o b a r l a en M e s o a m é r i c a . A pesar de que n o
se h a llevado a cabo u n a e x p l o r a c i ó n a r q u e o l ó g i c a sistemá-
tica q u e corrobore t o t a l m e n t e la t e o r í a , parece haber i n d i c i o s
suficientes - e n l o que respecta a l valle de M é x i c o - para con-
siderarla como e v i d e n t e . 1
S e g ú n establece P a l e r m , 2 a fines d e l período formativo
h u b o u n cambio c l i m á t i c o en el valle de M é x i c o que l o hizo
m á s seco. Fue entonces c u a n d o la p o b l a c i ó n del valle se v i o
en la necesidad de valerse de la a g r i c u l t u r a de r e g a d í o para
sobrevivir (el c u l t i v o de chinampas se considera a g r i c u l t u r a
de r i e g o ) . L a u t i l i z a c i ó n d e l riego en a g r i c u l t u r a p r o v o c ó u n
a u m e n t o de la p r o d u c t i v i d a d , p e r m i t i e n d o así la especializa-
c i ó n d e l t r a b a j o y todos los otros rasgos concomitantes a u n a
sociedad u r b a n a . Por p r i m e r a vez surgieron poblaciones con
centros ceremoniales t a n i m p o r t a n t e s como e l de C u i c u i l c o . 3

1 Tenemos i n f o r m a c i ó n v e r b a l de q u e e l P r o f . A r m i l l a s h a realizado
exploraciones a r q u e o l ó g i c a s e n la z o n a de C h a l c o y X o c h i m i l c o y h a lo-
calizado sistemas de regadío desde el Horizonte Formativo (Preclásico
S u p e r i o r de l a c e r á m i c a ) . Se e n c o n t r ó q u e l a c o n s t r u c c i ó n de chinampas
se i n i c i a e n esa é p o c a y a u m e n t a p r o g r e s i v a m e n t e hasta c u l m i n a r cubrien-
d o casi e n s u t o t a l i d a d a m b o s lagos, e n e l m o m e n t o d e la c a í d a de T e -
nochtitlan.
2 Angel Palerm y Eric Wolf, " L a agricultura y el desarrollo de la
civilización en M e s o a m é r i c a " . Revista Interamericana de Ciencias Socia-
les, 2? é p o c a , v o l . I , n ú m . 2, W a s h i n g t o n , U n i ó n P a n a m e r i c a n a , 1961.
3 A q u í se c o n s i d e r a q u e C u i c u i l c o es u n i n i c i o q u e n o a l c a n z ó e l g r a d o
d e d e n s i d a d de p o b l a c i ó n q u e c a r a c t e r i z ó a las p o b l a c i o n e s u r b a n a s , según
el c r i t e r i o de S a n d e r s y P r i c e (1968) p a r a d e t e r m i n a r e l grado de u r b a n i s -
m o . É s t e se l o g r ó e n e l v a l l e d e M é x i c o h a s t a l a fase M i c c a o t l i de T e o t i -
huacan (150-200 d . C . ) esto es, y a e n t r a d o e l p e r i o d o c l á s i c o . A n t e s de esta
fase, las poblaciones fueron aldeas con "centroceremonialismo", no con
"urbanismo".
DESARROLLO URBANO DE M É X I C O - T E N O C H T I T L A N 123

A l g u n o s grupos humanos del horizonte clásico, y m á s tarde los


toltecas y los tecpanecas de Azcapotzalco, d e s a r r o l l a r o n am-
p l i a m e n t e l a técnica del riego a g r í c o l a , u n o de los elementos
q u e h i c i e r o n posible la f o r m a c i ó n de urbes metropolitanas.
Para explicarnos m e j o r ese proceso en l o que respecta a la
c i u d a d de T e n o c h t i t l a n , tenemos q u e hacer algunas reflexio-
nes previas sobre la s i t u a c i ó n c u l t u r a l de los mexicas.
E l A z t l á n o r i g i n a r i o de los aztecas, se representa en códices
Aubin y tira de la peregrinación, como u n a isla, que fue aban-
d o n a d a p o r m a n d a t o d i v i n o " p a r a v e n i r a ser señores desta
t i e r r a " s e g ú n el códice Ramírez*
A l g u n a s fuentes que registran las tradiciones de los pue-
blos que h a b i t a b a n el valle de M é x i c o , se refieren a los aztecas
c o m o u n p u e b l o b á r b a r o , " c h i c h i m e c a " , t r a s h u m a n t e ; sin em-
bargo, hay indicios que m u e s t r a n que ese n o m a d i s m o era
solamente t e m p o r a l .
O t r a s fuentes nos dicen que d u r a n t e el trayecto de su pe-
r e g r i n a c i ó n , los mexicas i b a n p o b l a n d o en los buenos sitios que
e n c o n t r a b a n , c o n s t r u í a n templos a su dios H u i t z i l o p o c h t l i e
" i b a n s e m b r a n d o " . Esto i n d i c a r í a que los aztecas p e r t e n e c í a n
desde su o r i g e n a u n a c u l t u r a sedentaria, q u e practicaban la
a g r i c u l t u r a , y que antes de establecerse en T e n o c h t i t l a n te-
n í a n m u c h o s rasgos de c u l t u r a u r b a n a . Es posible que estos
rasgos n o les fueran conocidos en A z t l á n , y q u e los h u b i e r a n
a d q u i r i d o d u r a n t e el trayecto. E n ese sentido, T u l a y Azcapo-
tzalco d e b i e r o n haber t e n i d o u n a i n f l u e n c i a decisiva, ya que
f u e r o n las dos grandes m e t r ó p o l i s con las que los mexicas t u -
v i e r o n contacto directo.
L a l a r g a p e r e g r i n a c i ó n de los aztecas c u l m i n a con l a fun-
d a c i ó n de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n sobre u n p e q u e ñ o islote, entre
tulares y juncales. Ese islote p e r t e n e c í a al s e ñ o r í o tepaneca
d e l poderoso T e z o z ó m o c .
Conocemos m í t i c a s descripciones de ese hecho, cargadas

4 Códice Ramírez. Relación del origen de los indios que habitan esta
Nueva España, según sus historias. E d i c i ó n anotada por Orozco y Berra,
M é x i c o , J o s é M . Vigil, 1878.
124 SONIA L O M B A R D O DE R U I Z

CÓDICE MENDOCINO, FUNDACIÓN DE MÉXICO


DESARROLLO U R B A N O DE M E X I C O T E N O C H T I T L A N 125

de p o e s í a y s i m b o l i s m o . T o d a s h a b l a n de la a l e g r í a de los
tenochca a l descubrir a H u i t z i l o p o c h t l i q u e h a b í a t o m a d o
f o r m a de á g u i l a blanca y les i n d i c a b a que é s a era la t i e r r a
p r o m e t i d a , de la c u a l s e r í a n s e ñ o r e s y en d o n d e g o z a r í a n de
t o d a clase de p r i v i l e g i o s y riquezas. Se c u m p l í a n las predic-
ciones s e g ú n las cuales el dios q u e los i r í a conduciendo por el
c a m i n o , a l llegar a l l u g a r s e ñ a l a d o para establecerse, se p o s a r í a
como u n á g u i l a blanca. E n ese l u g a r d e b í a levantarse el ado-
r a t o r i o y alrededor de él se a s e n t a r í a el p u e b l o . 3
S e g ú n la t r a d i c i ó n , el m a n d a t o fue obedecido, pues a l d í a
siguiente de su llegada a l islote los sacerdotes aconsejaron i n i -
ciar l a c o n s t r u c c i ó n de u n a d o r a t o r i o para su dios. C o m o s ó l o
c o n t a b a n con los materiales q u e les p r o p o r c i o n a b a el lago y
n o t e n í a n piedra, ese a d o r a t o r i o fue sumamente modesto,
hecho de l o d o y carrizo, esto es, n o m u y d i f e r e n t e de los jaca-
les acostumbrados."
A este a d o r a t o r i o , s i g u i e r o n otras construcciones. Se levan-
tó u n j u e g o de pelota 7 y t a m b i é n se m a n d ó l a b r a r en madera
u n a f i g u r a de O u e t z a l c ó a t l . 8 E n el aspecto defensivo, a u n q u e
s a b í a n construir" fortificaciones, n o t u v i e r o n necesidad de ha-
cerlas, pues la p r o p i a s i t u a c i ó n d e l islote, rodeado de agua,
les m a n t e n í a a salvo d e l p e l i g r o y los tulares y carrizales per-
m i t í a n emboscarse en caso de guerra.
D u r a n t e los p r i m e r o s a ñ o s de su establecimiento en el islo-
te los mexicanos v i v i e r o n ú n i c a m e n t e de l a pesca y de la re-
c o l e c c i ó n de productos q u e o b t e n í a n de l a laguna. C o n ellos
comenzaron a establecer lazos de comercio en los mercados

5 Diego D u r á n , Historia de las Indias de Nueva España e Islas de


Tierra Firme, i n t r o d u c c i ó n y notas de A n g e l M a . G a r i b a y . M é x i c o , E d .
P o r r ú a , 1967; " H i s t o r i a de los m e x i c a n o s p o r sus p i n t u r a s " , Nueva colec-
ción de Documentos para la Historia de México, México, E d . Salvador
C h á v e z H a y h o e , 1941, y e l Códice Ramírez, ya citado.
o Códice Ramírez, op. cit., lámina I.
7 Hernando Alvarado Tezozómoc, Crónica Mexicayotl, traducida del
n á h u a t l p o r A d r i á n L e ó n . M é x i c o , I m p r e n t a U n i v e r s i t a r i a , 1949, p p . 66-68.
s H e r n a n d o A l v a r a d o T e z o z ó m o c , Crónica Mexicana, c o n notas de M.
O r o z c o y B e r r a . M é x i c o , E d . L e y e n d a , 1944, X L , p p . 170-71.
S O N I A L O M B A R D O DE R U I Z

CÓDICE FEJERRARY-MAYER
DESARROLLO U R B A N O DE M E X I C O - T E N O C H T I T L A N 127

de los pueblos vecinos y con el p r o d u c t o de esas ventas com-


p r a b a n materiales para construcciones m á s s ó l i d a s : p i e d r a ,
m a d e r a y cal.
S e g ú n las c r ó n i c a s , al a ñ o siguiente de su establecimiento
los aztecas e s t u v i e r o n ya e n p o s i b i l i d a d de c o n s t r u i r el t e m p l o
de H u i t z i l o p o c h t l i con materiales m á s duraderos, 9 a u n q u e de
dimensiones m u y p e q u e ñ a s , aprovechando madera delgada y
piedra también pequeña.
A q u í nos encontramos con el p r i m e r hecho trascendental
para la f o r m a c i ó n u r b a n a . C o m o ya ha hecho n o t a r J u s t i n o
F e r n á n d e z , " siendo H u i t z i l o p o c h t l i u n a d e i d a d solar, es ló-
gico que el p r i m e r t e m p l o se o r i e n t a r a de este a oeste, l o c u a l
c o n d i c i o n a r í a la o r i e n t a c i ó n de las construcciones posteriores
y de la c i u d a d en g e n e r a l . "
U n a vez establecido el t e m p l o , los mexicas se d e d i c a r o n a
resolver el g r a n p r o b l e m a q u e s i g n i f i c ó q u e el sitio escogido
para establecerse fuera u n p e q u e ñ o islote: se v e n obligados a
i n i c i a r la c o n s t r u c c i ó n de chinampas. C o m o h a s e ñ a l a d o A n -
gel P a l e r m , en u n p r i n c i p i o se u t i l i z ó ese sistema de construc-
c i ó n de suelo para a u m e n t a r los solares y n o para aprovechar-
los en a g r i c u l t u r a . " Esto i n d i c a r í a la gravedad d e l p r o b l e m a

a " H i s t o r i a de los m e x i c a n o s p o r sus p i n t u r a s " . Op. cit., X X , p . 227.


10 M a n u e l T o u s s a i n t , F e d e r i c o G ó m e z de O r o z c o y J u s t i n o Fernández,
Planos de la ciudad de México, Siglos XVI y XVII. M é x i c o , U N A M . Ins-
t i t u t o de I n v e s t i g a c i o n e s E s t é t i c a s , 1938.
11 E l sitio d o n d e fue e d i f i c a d o e l p r i m e r t e m p l o s e g ú n a l g u n o s cronis-
tas, estaba e n e l l u g a r q u e o c u p a l a C a t e d r a l . A s í lo c r e í a O r o z c o y B e r r a ,
p u e s c u a n d o é l e s c r i b i ó n o se c o n o c í a n los restos a r q u e o l ó g i c o s d e l T e m p l o
Mayor. E s posible p e n s a r q u e e l l u g a r o r i g i n a l de la f u n d a c i ó n , es d e c i r ,
d o n d e se c o n s t r u y ó e l p r i m e r a d o r a t o r i o , fue d o n d e a h o r a se l o c a l i z a la
gran p i r á m i d e ( G u a t e m a l a y S e m i n a r i o ) , ya q u e n i n g u n a fuente mencio-
n a q u e a l g u n a vez se h a y a c a m b i a d o de l u g a r . E l c a m b i o de l u g a r h u b i e r a
sido c o n t r a r i o a l m a n d a t o d e l dios y las fuentes s ó l o i n d i c a n q u e se h i -
cieron reconstrucciones.
12 E n c o n t r a m o s p r i m e r o a los tenochcas establecidos e n s u isla, u t i l i -
zando t é c n i c a s de c h i n a m p a p a r a a u m e n t a r e l suelo disponible al igual
que los tlatelolcas. E s d u d o s o q u e estas " c h i n a m p a s " a l p r i n c i p i o fueran
u t i l i z a d a s a d e m á s de solares, c o m o t e r r e n o de c u l t i v o . T e n o c h t i t l a n , c o n
toda l a s e c c i ó n o c c i d e n t a l d e l lago, estaba s o m e t i d a a las i n u n d a c i o n e s de
128 S O N I A L O M B A R D O DE R U I Z

d e m o g r á f i c o q u e a f r o n t a r o n los tenochcas y que probable-


mente fue u n o de los factores q u e posteriormente c o a d y u v ó
para l a explosiva secuencia de conquistas.
Las chinampas se e x t e n d i e r o n sobre el agua d e l lago d u l c e ;
de a h í q u e el c r e c i m i e n t o de l a c i u d a d fuera m u c h o m á s acen-
t u a d o e n e l sentido sur y oriente, que presentaba las c o n d i -
ciones m á s favorables.
L a l e c t u r a de las fuentes h i s t ó r i c a s nos muestra c ó m o e l
desarrollo de l a c i u d a d aparece siempre l i g a d o a u n a estruc-
t u r a p o l í t i c o - r e l i g i o s a en f o r m a c i ó n .
C u a n d o M é x i c o h a b í a dado los primeros pasos hacia su
desarrollo u r b a n o , v o l v i ó a manifestarse l a presencia de H u i t -
z i l o p o c h t l i . Las fuentes i n d i c a n q u e apenas h a b í a crecido l a
c i u d a d , e l dios o r d e n ó a los mexicanos d i v i d i r s e en c u a t r o
barrios p r i n c i p a l e s , t o m a n d o como centro el a d o r a t o r i o ya le-
vantado. U n a vez hecha esta d i v i s i ó n , o r d e n ó que cada b a r r i o
se d i v i d i r í a en u n a serie de barrios menores, que se r e p a r t i r í a n
entre los dioses p a r a q u e a todos se les r i n d i e r a c u l t o . 1 3
L a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e n los c u a t r o p u n t o s cardinales
en l a c o s m o g o n í a y r e l i g i ó n azteca, i n f l u y e en todas las expre-
siones a r t í s t i c a s de este p u e b l o . Se puede considerar que l a
base f u n d a m e n t a l c o n l a q u e se trazó T e n o c h t i t l a n , fue l a de
u n a e s t r u c t u r a religiosa, con u n concepto d e f i n i d o d e l o r d e n
c ó s m i c o . Para c o m p r o b a r l o a n t e r i o r y ver c ó m o el concepto
del o r d e n de l a c i u d a d era semejante al o r d e n que c o n c e b í a n

a g u a s a l a d a . L a v i d a e c o n ó m i c a d e los tenochcas b a j o sus p r i m e r o s reyes


(Acamapichtli, Huitzilihuitl y Chimalpopoca) n o sugiere c u l t i v o a g r í c o l a
(aunque lo h a b í a n p r a c t i c a d o antes, fuera d e l lago) . T o r q u e m a d a dice
q u e v i v í a n p o b r e y m i s e r a b l e m e n t e c o m i e n d o mariscos y r a í c e s ; p u e d e h a -
b e r e n é l a l g o d e e x a g e r a c i ó n . Sus o c u p a c i o n e s p r i n c i p a l e s e r a n l a pesca, ! a
caza, l a f a b r i c a c i ó n de canoas y l a g u e r r a . L o s t r i b u t o s a A z c a p o t z a l c o c o n -
sistían "de a q u e l l a s cosas q u e se c r i a n e n esta L a g u n a " (Torquemada) .
T e z o z o m o c nos p r e s e n t a u n c u a d r o semejante. C u a n d o tuvieron u n con-
flicto c o n A z c a p o t z a l c o , los señores Tepanecas remarcaban: "Veamos de
d o n d e les v e n d r á l a l e ñ a q u e a l l á q u e m a n y l e g u m b r e s q u e v a n de n u e s t r a
tierra para M é x i c o - T e n o c h t i t l a n , con que se s u s t e n t a n . " A n g e l P a l e r m y
E r i c W o l f , " L a a g r i c u l t u r a y e l d e s a r r o l l o . . . " Op. cit., p p . 277-78.
13 Códice Ramírez, op. cit.
DESARROLLO U R B A N O DE M É X I C O - T E N O C H T I T L A N 129

e n el m u n d o , basta ver l a s i m i l i t u d que presentan en su estruc-


t u r a la l á m i n a I d e l códice Mendocino y la l á m i n a del códice
Féjervary Mayer en la que aparecen las cinco regiones d e l
universo.
H a b i e n d o dado ya los sacerdotes este o r d e n general a la
c i u d a d , p e r m i t i e r o n que los distintos clanes se d i s t r i b u y e r a n
e n barrios o " c a l p u l l i s " , d e n t r o de las cuatro parcialidades.
T e z o z ó m o c " m e n c i o n a que se establecieron q u i n c e b a r r i o s
y a cada u n o le s e ñ a l a r o n su dios para que l o reverenciasen.
Nos encontramos n u e v a m e n t e que q u i e n s e ñ a l a los dioses
correspondientes a cada b a r r i o m e n o r es el sacerdote, p o r or-
d e n d i v i n a . Los criterios que s i g u i e r o n tanto en l a d i s t r i b u -
c i ó n de los dioses como en l a u b i c a c i ó n de los templos d e l ba-
r r i o , c o r r e s p o n d í a n a u n a c o n c e p c i ó n religiosa. Para nosotros
es i m p o s i b l e conocer ese o r d e n a m i e n t o , pero d e b i ó estar ba-
sado en las j e r a r q u í a s y relaciones q u e g u a r d a b a n los dioses
e n t r e sí, d e n t r o de su i d e a de la estructura c ó s m i c a .
L a etapa siguiente que puede s e ñ a l a r s e en esta secuencia
d e l desarrollo de l a c i u d a d , corresponde a l a de a f i r m a r u n a
s i t u a c i ó n p o l í t i c a que e n f r e n t ó a los tenochca con otros pue-
blos de la cuenca de M é x i c o . Esta etapa refleja las dificultades
i n t e r n a s y externas que t u v o que vencer este p u e b l o antes de
l o g r a r su i n d e p e n d e n c i a . T e n o c h t i t l a n t a r d a r í a t o d a v í a a l g ú n
t i e m p o en tener su l i b e r t a d .
Los problemas i n t e r n o s se r e f l e j a n en u n a serie de r u p t u -
ras y enfrentamientos. S e g ú n las fuentes históricas, la i n c o n -
f o r m i d a d p o r el r e p a r t o de tierras p r o v o c ó la s e p a r a c i ó n de
u n g r u p o que fue a establecerse a u n islote cercano, situado
a l n o r t e de M é x i c o , c o n o c i d o como X a t i l t o l l i . Ese sitio se
l l a m a r í a d e s p u é s T l a t e l o l c o . A p a r t i r de entonces, T l a t e l o l c o
y T e n o c h t i t l a n t r i b u t a r i o s de Azcapotzalco, l l e v a r o n a l g ú n
t i e m p o u n a v i d a i n d e p e n d i e n t e y paralela. A m b o s f u e r o n mer-
cenarios de T e z o z ó m o c y c o n t r i b u y e r o n en b u e n a parte a la
f o r m a c i ó n de su ambicioso i m p e r i o . E l g r a n t i r a n o , en recono-
c i m i e n t o a sus h a z a ñ a s , les c o n c e d i ó el r a n g o de s e ñ o r í o s .

" Crónica Mexicayotl.


130 S O N I A L O M B A R D O DE R U I Z

Los mexicanos e l i g i e r o n a su p r i m e r rey, A c a m a p i c h t l i , y


b a j o su reinado la c i u d a d c o m e n z ó a mejorarse y la p o b l a c i ó n
a crecer, gozando de r e l a t i v a q u i e t u d y t e n i e n d o relaciones
con los pueblos vecinos. 1 5
D u r a n t e este p e r i o d o , d e b i e r o n establecerse los edificios
m á s i m p o r t a n t e s de la c i u d a d , pues la sociedad tenochca t e n í a
ya funciones claramente definidas. T o d o s , salvo el a d o r a t o r i o ,
d e b i e r o n estar construidos con carrizos y l o d o ; así, por ejem-
p l o , los Anales de México-Azcapotzalco™ m e n c i o n a n que el
Calmecac ( c o l e g i o ) , en tiempos de C h i m a l p o p o c a era t o d a v í a
u n a c o n s t r u c c i ó n de zacate.
H u i t z i l í h u i t l , sucesor de A c a m a p i c h t l i , se d i s t i n g u i ó en los
servicios guerreros prestados a T e z o z ó m o c , y l o g r ó persuadirlo
de que d i s m i n u y e r a los t r i b u t o s impuestos a M é x i c o , por Az-
capotzalco. L a d i s m i n u c i ó n de las cargas t r i b u t a r i a s c o n t r i -
b u y ó a l c r e c i m i e n t o de l a p o b l a c i ó n .
Pero ese c r e c i m i e n t o n o v e n í a sin problemas. P r o n t o se v i o
q u e la escasez de agua potable frenaba c u a l q u i e r desarrollo.
F u e d u r a n t e el corto r e i n a d o de T e z o z ó m o c cuando los m e x i -
canos s o l i c i t a r o n el permiso a Azcapotzalco para c o n s t r u i r u n
c a ñ o q u e c o n d u j e r a el agua p u r a de Chapultepec. Se hizo
u n c a ñ o con estacas, carrizos y b a r r o , pero la poca resistencia
de los materiales o c a s i o n ó q u e el c a ñ o se d e r r u m b a r a frecuen-
temente con el peso m i s m o d e l agua, persistiendo el p r o b l e m a
d e l agua p o t a b l e . "
B a j o el r e i n a d o de I t z c ó a t l , los mexicanos i n t e n t a n obtener
su l i b e r t a d . A l i a d o s con N e t z a h u a l c ó y o t l , el derrocado s e ñ o r
de T e x c o c o y con el s e ñ o r de T a c u b a , vencen a Azcapotzalco
- l a capital tepaneca- e inmediatamente después a Coyoacán,
X o c h i m i l c o y Tetzcoco, q u e f o r m a b a n parte de aquel g r a n
señorío.
Estas conquistas, a d e m á s de aportarles tierras productivas,

15 Códice Ramírez.
16 - A n a l e s de M é x i c o Azcapotzalco", 1426-1589, e n Anales del Museo
Nacional, 1? é p o c a , T . V I I , M é x i c o , 1903, p p . 49-74.
i ? Códice Ramírez.
DESARROLLO URBANO DE M É X I C O - T E N O C H T I T L A N 131

s i g n i f i c a r o n el afianzamiento de T e n o c h t i t l a n , al resolver el
p r o b l e m a de la c o n d u c c i ó n l i b r e del agua potable. A d e m á s ,
al c o n t r o l a r las principales ciudades r i b e r e ñ a s , p u d i e r o n dise-
ñ a r el sistema c o m p l e j o de r e t e n c i ó n del agua salada del lago
de T e t z c o c o , que al i n u n d a r las tierras las h a c í a cada vez m á s
salitrosas e incultivables. Esto, a pesar de que los mexicanos
h a b í a n desarrollado u n proceso de lavado de t i e r r a que, p o r
o t r a parte, d i f i c u l t a b a la i n c i p i e n t e a g r i c u l t u r a de chinampas
e n la c i u d a d azteca.
L a zona a g r í c o l a m á s rica de la cuenca era i n d u d a b l e m e n t e
l a de C h a l c o y X o c h i m i l c o . E n ella la c o n s t r u c c i ó n de chi-
nampas se h a b í a i n i c i a d o desde el horizonte formativo (pre-
c l á s i c o s u p e r i o r ) y d e b i ó ser esa la zona que p r i m e r o u t i l i z a r o n
los aztecas para el abastecimiento de su c i u d a d . A l construir
X o c h i m i l c o , el p r i m e r t r i b u t ó que Itzcóatl i m p u s o a los ven-
cidos fue l a c o n s t r u c c i ó n de u n a calzada desde su p u e b l o hasta
l a c i u d a d de M é x i c o . 1 8
C o n esta p r i m e r a obra, como ha s e ñ a l a d o P a l e r m , 1 9 se
o b t e n í a u n m e d i o terrestre de c o m u n i c a c i ó n y a la vez u n d i q u e
p a r a retener el agua salada, que p r o t e g í a la p r o d u c t i v a zona
de X o c h i m i l c o . Basta ver u n m a p a para c o m p r e n d e r c ó m o las
calzadas, con su d o b l e f u n c i ó n de c a m i n o y presa, f o r m a n
c o m p a r t i m e n t o s para contener las i n u n d a c i o n e s .
Respecto a la escasez de agua potable, T e z o z ó m o c 2 0 dice
q u e al ser vencidos los de C o y o a c á n , ofrecieron entre otras co-
sas, l a b r a r sus casas, sus tierras y hacer u n c a ñ o e n el que fuera
a M é x i c o agua l i m p i a para beber.
A I t z c ó a t l se debe t a m b i é n la p r i m e r a e d i f i c a c i ó n en pie-
d r a del t e m p l o de H u i t z i l o p o c h t l i , en el l u g a r q u e ocupara
el p r i m e r a d o r a t o r i o . Fue u n basamento p i r a m i d a l truncado,
c o n c u a t r o cuerpos superpuestos con t a l u d , y u n a d o b l e esca-
l i n a t a con anchas alfardas sobresaliendo al p o n i e n t e , que con-
d u c í a a los dos templos que d e b i e r o n existir en l a c ú s p i d e . E n

i s D u r a n , op. cit.
19 P a l e r m y W o l f , op. cit.
20 Crónica Mexicana, op. cit.
132 S O N I A L O M B A R D O DE R U I Z

sus l i n c a m i e n t o s s e g u í a l a t r a d i c i ó n de los grupos llamados


chichimecas, q u e antecedieron a los aztecas en su llegada a
la cuenca M é x i c o .
A s í , la c i u d a d se va agrandando. E l sistema de chinampas
se desarrolla a u m e n t a n d o su e x t e n s i ó n , y es a l f i n a l d e l reina-
do de I t z c ó a t l cuando se hace necesario deslindar e l t e r r i t o r i o
y l í m i t e s de las aguas de l a laguna; así p o d r í a n pescar los te-
nochcas y los tlatelolcas sin tener rivalidades.
Los l i n d e r o s convenidos f o r m a n u n a f r a n j a a l este de T l a -
telolco, y se conservan en u n p l a n o que se dice fue m a n d a d o
copiar d e l o r i g i n a l p o r C u a u h t é m o c , en 1523; 2 1 u n o de los
extremos es e l l u g a r l l a m a d o Coyoco, en e l cerro d e Tepeyac,
y el o t r o es e l cerro de T e p e t z i n c o o P e ñ ó n de los B a ñ o s .
E l r e i n a d o de M o c t e z u m a I es para M é x i c o u n a é p o c a de
auge e c o n ó m i c o , p r o d u c i d o p o r la conquista de nuevas p r o v i n -
cias. L a a p o r t a c i ó n de m a t e r i a l y m a n o de o b r a de los sojuz-
gados p e r m i t i ó l a r e a l i z a c i ó n de i m p o r t a n t e s obras de i n -
geniería.
E l agua salada c o n t i n u a b a i n v a d i e n d o a l a c i u d a d . Se dis-
puso p o r consejo de N e z a h u a l c ó y o t l , de Tetzcoco, l a construc-
c i ó n de u n a a l b a r r a d a q u e d e t u v i e r a e l í m p e t u de las aguas,
e v i t a n d o así nuevas i n u n d a c i o n e s . 2 2
T a m b i é n , b a j o la d i r e c c i ó n d e l m i s m o N e z a h u a l c ó y o t l , se
e d i f i c ó u n acueducto de cal y canto para c o n d u c i r e l agua
p o t a b l e desde Chapultepec. Para cruzar la l a g u n a se c o n s t r u y ó
u n a calzada semejante a la de X o c h i m i l c o , q u e a d e m á s de
c o m u n i c a r con t i e r r a f i r m e hacia el p u e b l o de T a c u b a , servía
de s o s t é n a l c a ñ o . 2 3

21 V e r S i l v i a R e n d ó n , " P a l e o g r a f í a , t r a d u c c i ó n y noticia introductoria


de la ordenanza d e l s e ñ o r C u a u h t é m o c " , Philological and Documentary
Studies, v o l . I I , n u m . 2, T u l a n e , 1952, y A n t o n i e t a Espejo y Robert H.
B a r l o w , " E l p l a n o m á s a n t i g u o de T l a t e l o l c o " , Tlatelolco a través de los
tiempos. México, Imp. Aldina Robredo y Roseli, 1944, t. I , p p . 43-47,
2 láms.
22 J u a n de T o r q u e m a d a , Los veintiún libros rituales y monarchia in-
diana. Madrid, 1723.
23 C h i m a l p a h i n , Sixième et Septième Relations. Paris, M a i s o n n e m e et
DESARROLLO U R B A N O DE M E X I C O - T E N O C H T I T L A N 133

E l p e r i o d o de M o c t e z u m a I es l a g r a n é p o c a de construc-
c i ó n de T e n o c h t i t l a n , presentando los p r i m e r o s rasgos de ciu-
d a d i m p e r i a l . E n él a d q u i e r e g r a n parte de l a f i s o n o m í a q u e
t e n í a cuando l a conquista, pues los monarcas sucesores am-
p l i a r o n y r e m o z a r o n los edificios, pero sólo excepcionalmente
c a m b i a r o n su u b i c a c i ó n .
L a afluencia de t r i b u t o s hizo posible la r e c o n s t r u c c i ó n de
todos los edificios de l a c i u d a d , sustituyendo los p r i m i t i v o s
de l o d o y carrizo p o r construcciones m á s duraderas.
Desde luego, l a o b r a m á s i m p o r t a n t e fue l a d e l t e m p l o
m a y o r , que se sobrepuso a l v i e j o t e m p l o de la é p o c a de I t z c ó a t l ,
a u n q u e siguiendo sus mismos l i n c a m i e n t o s y a u m e n t a n d o sus
dimensiones y l a r i q u e z a de su decorado. Se trazaron sus patios
y se r o d e ó de u n g r a n cerco de m a m p o s t e r í a , el " c o a t e p a n t l i " «
q u e l i m i t ó e l r e c i n t o sagrado en u n a f o r m a s i m i l a r a l "teme-
n o " de los templos griegos.
E n este t i e m p o se c o n s t r u y e r o n las casas reales, de acuerdo
con unas ordenanzas dictadas p o r M o c t e z u m a 2 5 y es p r o b a b l e
q u e t a m b i é n date de esta é p o c a la g r a n plaza d e l mercado, q u e
m á s tarde d i o o r i g e n a la plaza m a y o r (hoy plaza de l a Cons-
t i t u c i ó n ) . Las ordenanzas mencionadas r e g l a m e n t a b a n tam-
b i é n la c o n s t r u c c i ó n de viviendas, t e n d i e n d o a d i f e r e n c i a r la
clase social de los h a b i t a n t e s p o r la f o r m a e x t e r i o r de las habi-
taciones.
L a c o n m e m o r a c i ó n de hechos i m p o r t a n t e s , en grandes mo-
nolitos, se i n i c i a t a m b i é n e n tiempos de M o c t e z u m a I , a u n q u e
es p r o b a b l e q u e ya existiera l a costumbre de registrarlos e n
objetos de m a d e r a . 2 6
Se l a b r ó u n c u a u h x i c a l l i , en u n a e n o r m e p i e d r a c i r c u l a r ,
con relieves q u e n a r r a b a n l a v i c t o r i a de los m e x i c a sobre los
huastecos, 2 7 y u n a p i e d r a q u e registra la t e r r i b l e i n u n d a c i ó n

L e c l e r c , 1889; Anales de Cuauhtitlan, trad. Feliciano V e l á z q u e z , México,


UNAM, 1945.
2 i Crónica Mexicana.
25 D i e g o D u r á n , op. cit.
20 Crónica Mexicana.
27 Ibid.
134 SONIA L O M B A R D O DE RUIZ

acaecida en 1458. 2 S Pero l o m á s sobresaliente f u e r o n los relie-


ves q u e o r d e n ó M o c t e z u m a q u e se h i c i e r a n en Chapultepec,
r e p r o d u c i e n d o su efigie para p e r p e t u a c i ó n de su m e m o r i a . 2 9
A p a r t i r de entonces, l a d e c i s i ó n de M o c t e z u m a q u e d ó esta-
blecida como costumbre y todos sus sucesores excepto T i z o c , se
h i c i e r o n esculpir e n C h a p u l t e p e c .
D u r a n t e el r e i n a d o de A x a y á c a t l , las relaciones entre M é -
x i c o y T l a t e l o l c o , que se h a b í a n v e n i d o sosteniendo con d i f i -
cultades d u r a n t e varias generaciones, l l e g a r o n a su p u n t o
á l g i d o . Se i n i c i ó u n a c r u e n t a guerra, p o r l a c u a l los tenochcas
se a p o d e r a r í a n de T l a t e l o l c o cuando e l p r o p i o A x a y á c a t l hizo
caer a M o q u i h u i x d e l t e m p l o , ú l t i m o r e d u c t o de la defensa
de su c i u d a d .
A p a r t i r de entonces ( 1 4 7 3 ) , T l a t e l o l c o se i n c o r p o r ó a la
c i u d a d de M é x i c o como u n a p a r c i a l i d a d m á s , con gobernan-
tes impuestos p o r los mexicanos. C o n ello, la e x t e n s i ó n t e r r i -
t o r i a l de T e n o c h t i t l a n , a l i g u a l que otras muchas ciudades,
p a r t i e n d o o r i g i n a l m e n t e de dos n ú c l e o s , se c o n v i r t i ó en u n a
sola u n i d a d u r b a n a .
L a c i u d a d s i g u i ó su v i d a s i n grandes cambios, con base en
las formas establecidas p o r M o c t e z u m a el V i e j o : p r o s i g u i ó la
e x p a n s i ó n d e l i m p e r i o , l o q u e cada vez t r a í a m á s riqueza a
M é x i c o , como f r u t o de botines de guerra, t r i b u t o s , comer-
cio, etcétera.
E n 1470 se hizo u n a r e c o n s t r u c c i ó n d e l t e m p l o mayor b a j o
los l i n c a m i e n t o s establecidos p o r los reyes anteriores y se conti-
n u a r o n l e v a n t a n d o m o n u m e n t o s conmemorativos. E l m á s i m -
p o r t a n t e de esta é p o c a , es l a g r a n p i e d r a d e l sol l l a m a d a "ca-
l e n d a r i o azteca", q u e se l a b r ó el a ñ o 13 acatl (1479), para
c o n m e m o r a r el n a c i m i e n t o d e l quinto sol.™ D u r á n relata c ó m o

as A l f r e d o Chavero, "Ensayo arqueológico, descripción de un monu-


m e n t o a z t e c a " . El Renacimiento, t. I I , m i m s . 20-24. M é x i c o , 1869.
29 Crónica Mexicana, op. cit.
so H e r m á n B a y e r , El llamado "Calendario Azteca", Verband Deutcher
R e i c h s a n g e h ö r i g e r , M é x i c o , 1921, y W i g b e r t e J i m é n e z M o r e n o , J o s é M i -
randa y María Teresa F e r n á n d e z , Historia de México, México, Porrúa,
1965.
DESARROLLO U R B A N O DE M É X I C O - T E N O C H T I T L A N 135

A x a y á c a t l , a l f i n de su r e i n a d o , ya v i e j o y e n f e r m o , quiso que
se h i c i e r a e n Chapultepec u n relieve suyo y m u r i ó a los pocos
d í a s de v e r l o realizado.
A su m u e r t e , s u b i ó a l t r o n o T Í Z O C , que era de temperamen-
t o " p u s i l á n i m e " s e g ú n los cronistas, y n o mostraba el b r í o para
p r o m o v e r grandes conquistas como sus antecesores. Sin embar-
go, r e a l i z ó algunas guerras y d e j ó u n m o n u m e n t o en e l q u e to-
das ellas f u e r o n registradas. Se t r a t a de u n g r a n " c u a u h x i c a l l i "
c i r c u l a r en e l que se describen e n b a j o relieve escenas histó-
ricas en las q u e el p r o p i o T i z o c y los " c u a c u a u h t i n " , o caballe-
ros d e l sol, s o s t e n í a n con sus manos, d e l pelo, a varios perso-
najes q u e representaban a los pueblos sojuzgados. S e g ú n Orozco
y Berra, este c u a u h x i c a l l i ( p i e d r a de T i z o c ) estaba colocado
e n l a c ú s p i d e d e l t e m p l o d e l sol, frente a l a p i e d r a d e l sol
(calendario azteca).
E n e l a ñ o tres conejo (1482) se d e r r u m b ó e l t e m p l o que
M o c t e z u m a I hizo a H u i t z i l o p o c h t l i . " T i z o c , p o r insistencia de
T l a c a é l e l , i n i c i ó en 1485, la r e c o n s t r u c c i ó n y a g r a n d a m i e n t o
del templo.
Sin embargo, como T i z o c n o h a b í a r e s p o n d i d o a las am-
biciones expansionistas de los mexicas, fue envenenado, y la
o b r a q u e d ó inconclusa. Su sucesor, A h u i z o t l , t e r m i n ó l a o b r a
e n 1487. U n a l á p i d a que se conserva en e l Museo N a c i o n a l
c o n m e m o r a este hecho y en ella aparecen los dos reyes sacrifi-
c á n d o s e ante e l t e m p l o ya t e r m i n a d o .
L a o b r a q u e r e c i b i ó m a y o r a t e n c i ó n d u r a n t e e l r e i n a d o de
A h u i z o t l , fue la r e s t a u r a c i ó n d e l n i v e l d e l agua de l a laguna,
q u e h a b í a comenzado a descender. 3 2 Para e l l o se i d e ó traer
agua p o r u n acueducto, desde los m a n a n t i a l e s de C o y o a c á n y
H u i t z i l o p o c h c o , para d i s t r i b u i r l a p o r m e d i o de atarjeas en d i -
ferentes b a r r i o s de l a zona sur.
A l llegar a l agua a M é x i c o , c o m e n z ó a s u b i r e l n i v e l d e l
lago. Este a u m e n t o d e l caudal p r o n t o r e s u l t ó i n c o n t e n i b l e e
i n u n d ó c o m p l e t a m e n t e la c i u d a d , con resultados c a t a s t r ó f i c o s .

s i A n a l e s d e M é x i c o A z c a p o t z a l c o , op. cit.
32 D i e g o D u r á n , op. cit.
136 SONIA L O M B A R D O DE RUIZ

Se hizo preciso cegar nuevamente los manantiales c o n cal y


canto p a r a contener la i n v a s i ó n de las aguas. 3 3
Pasada l a i n u n d a c i ó n , fue necesario hacer u n a r e s t a u r a c i ó n
t o t a l de la c i u d a d , y se reconstruyeron n u e v a m e n t e e l T e m p l o
M a y o r , los palacios, los edificios y templos de los barrios y las
acequias. Esa s e r í a l a c i u d a d q u e e n c o n t r a r í a n los conquista-
dores, pues, como se v e r á , M o c t e z u m a I I n o hizo obras p ú b l i c a s
de i m p o r t a n c i a .
L a o b r a d e l ú l t i m o tlatoani, se c i r c u n s c r i b i ó a c a m b i a r su
residencia (casas viejas de M o c t e z u m a ) , a u n n u e v o palacio
que h i z o c o n s t r u i r , con las dependencias necesarias, para u n a
r e o r g a n i z a c i ó n de las funciones administrativas que h a b í a dis-
puesto e n su c o r t e . 3 4 Se r o d e ó de u n a m b i e n t e s i b a r i t a col-
m a d o de riqueza, y f o r m ó b e l l í s i m o s j a r d i n e s p a r a su recreo.
T a m b i é n h i z o algunas modificaciones d e n t r o d e l r e c i n t o
sagrado, como l a c o n s t r u c c i ó n d e l t e m p l o para los diversos
dioses, " c o a t e o c a l l i " , 3 5 l a r e f o r m a d e l t e m p l o d e l s o l 3 6 y l a reno-
v a c i ó n de l a p i e d r a de los sacrificios. Parece ser q u e t u v o la
i n t e n c i ó n de r e c o n s t r u i r el t e m p l o m a y o r , 3 7 pero n o l l e g ó a
realizarlo.
H a s t a a q u í hemos expuesto en u n a r e s e ñ a breve los hechos
m á s i m p o r t a n t e s que se h a n g u a r d a d o en l a m e m o r i a , sobre
el c r e c i m i e n t o u r b a n o de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n . A h o r a vere-
mos c ó m o era l a c i u d a d a l a llegada de los e s p a ñ o l e s , s e g ú n las
narraciones de testigos presenciales, de historiadores y antro-
p ó l o g o s y de l o q u e se puede ver de ella a través de l a c i u d a d
colonial.
C o m o se d i j o a l h a b l a r de la f u n d a c i ó n , l a estructura for-
m a l de l a c i u d a d c o n s i s t í a en u n esquema c e n t r a l , cuyo n ú c l e o

33 L a s o b r a s y a c i t a d a s de T o r q u e m a d a , C ó d i c e R a m í r e z , Diego D u r a n ,
" H i s t o r i a de los m e x i c a n o s p o r sus p i n t u r a s " , r e g i s t r a n e l h e c h o .
34 C ó d i c e Ramírez.
35 D u r a n , op. cit.
38 I g n a c i o A l c o c e r , " P i e d r a e n c o n t r a d a e n la e s q u i n a sudoeste d e l Pa-
lacio N a c i o n a l " . Anales del Museo Nacional de Arqueología e Historia y
Etnografía. México, 1927.
37 Anales de Cuauhtitlan, op. cit.
DESARROLLO U R B A N O DE M E X I C O - T E N O C H T I T L A N 137

era el t e m p l o mayor. D e él p a r t í a n , con s i m e t r í a r a d i a l , hacia


los cuatro p u n t o s cardinales, las cuatro principales calzadas
q u e l i m i t a b a n los c u a t r o " c a m p a n " o parcialidades, o sea, los
cuarteles originales en que se d i s t r i b u y ó la p o b l a c i ó n . A su vez,
estas parcialidades estaban d i v i d i d a s en unidades m á s peque-
ñ a s , los b a r r i o s ( c a l p u l l i s ) , que se c o n s t i t u í a n p o r " t l a x i l a -
callis", que e r a n la u n i d a d c o m u n a l m á s p e q u e ñ a , f o r m a d a
p o r agrupaciones de lotes a l o largo de porciones de calles, a
m a n e r a de manzanas. Las calles s e g u í a n la o r i e n t a c i ó n impues-
ta por las calzadas, así q u e f o r m a b a n u n a r e t í c u l a con l í n e a s
de n o r t e a sur y de este a oeste.
A s í era abstractamente la estructura f o r m a l de M é x i c o -
T e n o c h t i t l a n , pero en r e a l i d a d su trazo no era t a n p u r o . E n
p r i m e r lugar, su p l a n o era a s i m é t r i c o porque, como se d i j o , l a
s i t u a c i ó n d e l islote, l i m i t a d o al noreste por el agua salada,
o b l i g ó a que el crecimiento de las chinampas fuera hacia las
zonas del sureste, sur y suroeste, c o n f i r i é n d o l e a l a c i u d a d l a for-
m a a p r o x i m a d a de u n t r i á n g u l o , con su vértice en el n o r t e
y su base e n el sur. A d e m á s , l a existencia de i n n u m e r a b l e s
acequias, q u e c o r r í a n de p o n i e n t e a oriente, pero de m a n e r a
i r r g u l a r , h a c í a que muchas veces l a f o r m a de l o t i f i c a c i ó n n o
fuera tan n í t i d a m e n t e r e t i c u l a d a y en muchos casos, daba o r i -
gen a bordos o calzadas que c o r r í a n d i a g o n a l m e n t e .
E l acceso a l a c i u d a d se h a c í a en g r a n parte p o r agua, pero
h a b í a varias calzadas q u e l a c o m u n i c a b a n con t i e r r a f i r m e :
la del norte, que i b a a l Tepeyac, y t e n í a u n a b i f u r c a c i ó n hacia
el r u m b o a T l a t e l o l c o ; l a del noroeste, que i b a a Azcapo-
tzalco; la d e l oeste q u e i b a a T a c u b a ; l a del sur, que llegaba
a I x t a p a l a p a y se b i f u r c a b a hacia H u i t z i l o p o c h c o (Churubus-
co) y C o y o a c á n . E n el caso de las dos ú l t i m a s , las calzadas
s e r v í a n a la vez como acueductos, pues t e n í a n u n a canal a
cada lado p o r d o n d e pasaba el agua.
T e n í a M é x i c o , p a r a el c o n t r o l d e l paso, baluartes que con-
s i s t í a n de dos torres almenadas, colocadas m e d i a legua antes
de llegar a l a c i u d a d ; ^ l a s torres f u n c i o n a b a n como garitas y

ss A n g e l P a l e r m , " L a base a g r í c o l a de l a c i v i l i z a c i ó n u r b a n a e n Meso-


138 S O N I A L O M B A R D O DE R U I Z

a la vez como fuertes. Sabemos t a m b i é n de la f u n c i ó n defen-


siva que t e n í a n los puentes de m a d e r a q u e cruzaban las cor-
taduras de las calzadas, pues en caso de g u e r r a se l e v a n t a b a n
para i m p e d i r e l t r á n s i t o .
A d e m á s de las anchas calzadas de 15 a 20 m . 3 9 que comu-
n i c a b a n con l a r i b e r a d e l lago, h a b í a otras i m p o r t a n t e s , como
la q u e llevaba a l embarcadero de Tetzcoco, en e l e x t r e m o
este de l a isla, y l a q u e se e x t e n d í a desde l a calzada de T a c u b a
al mercado de T l a t e l o l c o , cerca de los l í m i t e s de la c i u d a d
p o r el oeste.
H a b í a otras calles secundarias, de tierra, de agua (ace-
quias) y muchas veces m i x t a s , en las que corría, a l lado d e l
c a m i n o u n canal.
L a c i u d a d presentaba en su aspecto físico, s e g ú n l a c a l i d a d
de las construcciones, u n n ú c l e o c e n t r a l , j e r á r q u i c a m e n t e m á s
i m p o r t a n t e , c o n s t i t u i d o p o r el centro c e r e m o n i a l religioso, el
g r a n espacio d e l mercado y las "casas nuevas" de M o c t e z u m a .
A l a vez h a b í a otros n ú c l e o s sobresalientes, como eran los
de T l a t e l o l c o y T o c i t i t l a n . E l p r i m e r o t e n í a t a m b i é n centro
ceremonial, plaza y a su alrededor los palacios de los nobles y
comerciantes tlatelolcas. S i n embargo, a l ser tomado T l a t e -
lolco p o r los mexicanos, se les i m p i d i ó celebrar c u l t o en su
t e m p l o , o b l i g á n d o l o s a a c u d i r a l t e m p l o m a y o r de M é x i c o , * 0
y con esto p e r d i ó i m p o r t a n c i a como centro religioso. E n cam-
b i o , los mercaderes que t r a d i c i o n a l m e n t e estaban a l l í estable-
cidos, h i c i e r o n q u e T l a t e l o l c o se c o n v i r t i e r a en el b a r r i o co-
m e r c i a l m á s grande de T e n o c h t i t l a n y que su mercado fuera
el m á s activo.
T o c i t i t l a n , p o r e l c o n t r a r i o , sí se d e s a r r o l l ó como u n san-
t u a r i o ; en exploraciones r e c i e n t e s , " se ha visto que fue u n con-

a m é r i c a " , Symposium sobre las civilizaciones de regadío. Washington, U n i ó n


Panamericana, 1955.
39 G o n z á l e z R u i y M o o s e r , "La Calzada de Ixtapalapa", Anales del
Instituto de Antropología e Historia, t. X I V , M é x i c o , 1961.
i » D i e g o D u r á n , op. cit.
n Jorge Gussinger, "Hallazgo de estructuras p r e h i s p á n i c a s en el Me-
t r o " , Boletín del IN AH, n ú m s . 34 y 36, M é x i c o , 1961.
DESARROLLO URBANO-DE MEXICO-TENOCHTITLAN 139

j u n t o de t a m a ñ o considerable, que i n c l u í a e l t e m p l o de l a diosa


T o c i , basamentos menores, u n templete d e E h é c a t l , adorato-
r i o s y habitaciones. Estaba localizado e n l a zona q u e rodea a l
cruce de las actuales calles de Izazaga y P i n o S u á r e z .
D e n t r o d e l o q u e hemos l l a m a d o " n ú c l e o c e n t r a l de M é -
x i c o " , destacaba en p r i m e r l u g a r e l c o n j u n t o d e templos q u e
f o r m a b a n e l centro ceremonial, d e n t r o de u n c u a d r á n g u l o cir-
c u n d a d o p o r l a g r a n m u r a l l a ; e l coatepantli (de 500 m . p o r
l a d o ) , q u e t e n í a tres puertas hacia las calzadas, d e l oeste, d e l
n o r t e y d e l sur."- E n e l i n t e r i o r d e l r e c i n t o sagrado, entre pa-
tios y plazas pavimentadas, resaltaban p o r su a l t u r a , empla-
zados sobre e l vigoroso basamento, los templos de T l á l o c y
H u i t z i l o p o c h t l i , deidades a g r í c o l a y guerrera q u e d o m i n a b a n
el p a n t e ó n azteca. F r o n t e r o a ellos, y creando u n a plaza e n t r e
sí, estaba e l t e m p l o de Q u e t z a l c ó a t l c o n su p e c u l i a r f o r m a
r e d o n d a . E l juego de pelota, e l huey tzompantli, e l t e m p l o d e l
sol, y otros muchos, e n c o n t r a b a n a h í albergue, para d a r cabida
a los i n n u m e r a b l e s rituales q u e r e g í a n l a v i d a religiosa de los
aztecas. E n segundo lugar, c o l i n d a n d o c o n e l l a d o sur d e l
coatepantli, estaban las "casas nuevas" de M o c t e z u m a y e l es-
pacio a b i e r t o d e l mercado, t e n i e n d o todas u n a e x t e n s i ó n
q u e c o r r e s p o n d í a a l a c u a r t a parte de l a superficie ocupada
p o r e l r e c i n t o sagrado.
R o d e a b a n este n ú c l e o , las casas de l a nobleza m e x i c a n a :
frente a l l a d o oeste d e l coatepantli, se e n c o n t r a b a n las "casas
v i e j a s " de M o c t e z u m a o palacio de A x a y á c a t l y, f r e n t e a l mer-
cado, p o r e l l a d o sur, cruzando l a acequia q u e l o l i m i t a b a ,

« P a r a l a l o c a l i z a c i ó n de los edificios d e l t e m p l o m a y o r se h a u t i l i z a d o
e l e s t u p e n d o t r a b a j o d e l A r q . M a r q u i n a , El Templo Mayor de México,
M é x i c o , E d i m e x , 1960. L a l o c a l i z a c i ó n d e los e l e m e n t o s u r b a n o s fuera d e l
templo mayor se b a s a principalmente e n las aportaciones de Alcocer,
" A p u n t e s sobre l a A n t i g u a México Tenochtitlan", México, 1935; B a t r e s ,
Cartilla Histórica de la Ciudad de México, 1893; C a r r e r a S t a m p a , " L o s
b a r r i o s i n d í g e n a s de T l a t e l o l c o " , Boletín Bibliográfico de la Secretaría de
Hacienda, n ú m . 253, M é x i c o , 1962; A l f o n s o Caso, " L o s barrios antiguos
de T e n o c h t i t l a n y Tlatelolco", Memorias de la Academia Mexicana de
Historia, t o m o X V , M é x i c o , 1956; y l a o b r a y a c i t a d a d e T o u s s a i n t , Gómez
de Orozco y J u s t i n o F e r n á n d e z .

You might also like