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Responsável: Arthur
Nos aços car bono há soment e uma quant idade limi tada de C, Mn, Si,
Al,
S e
P.
● Bai xo car bono: Máxi mo de 0,25% de C em peso
● Médi o carbono: Ent re 0,25 e 0,60% de C em peso
● Al to car bono:
Ent re 0, 6 e 1,4% de C em peso
IMPUREZAS
S, P, Mn, Al e Si
Nor mal ment e reagem com o O e N, formando incl usões
● P:E xpul saC daa ust enita.Q uandor esf riaf or maf er ri
ta. Diminui
atenacidade.
A
i
nfluenci ad
oP aument ac
om aquant idaded eC . Causae sbor oament od
oa çon a
conf ormaçãoaq uent e. Quando% deC ébai xa,
Pébom: Aument aad
ur ezaea
resistênci aàt
r ação.Me l hor aar
esi stênci aac
or rosãoeu
si nabili
dade. Melhor se
combi nado com S.
● S: For ma FeS, prejudica a conf or mação a quent e.
● O: For ma óxi dos.
● H: Fr agili
za o mat er i
al. Dimi nui a r
esist ênci a mecâni ca e
usinabili
dade
● Mn: Agec omod esoxi dant eed
essul furant e. Os sul fetos set
ornamma
i s
plásti
cas.
Mn
eli
mi na a fragi li
dade a quent e.
● Si : Desoxi dant e. Combi nadoc om O formas i licat o( ruim comoi nclusão).
Entre0
,05e
0,3% em aços comuns. Aument a li
gei rament e resi stênci a mecânica e dureza.
● Al : Desoxi dant e.
At ua como cont rolador de cr esci ment o dos grãos.
● N: For ma agul has
de nitr
eto de ferro, endur ecendo a mat ri
z
Teor de P alto forma “Ghost lines”.
CLASSIFICAÇÃO: (SAE
AISI )
Aç o Car bono ut il
iza o grupo 1xxx
10xx : Aço car bono comum (Mn :
1,00% máx. )
11xx : com al to S –usinagem fáci l
12xx : com al to S e P –usi nagem fácil
13xx: Aço car bono comum (Mn médi o 1,75%)
15xx : Aço car bono comum (Mn :
1,00 a 1, 65%)
CARACTERÍSTICAS
a. Aço de baixo carbono(<0,25%)
Bai xa r esit.me
câni ca e dur eza e al ta t enaci dade e duct i
bil
idade.U
sinávei
s e
sol
dávei s. Bai xo cust o de produção.
Nor malment e não são temper ados.
b. Aço de médio carbono(0,25<C<0,60%)
C s uficientep
r aT T det êmper aer
eveni do.Ma i orr
esi stênciaed
ur ezaeme
nor
t enacidade e ductibili
dade do que de aços de baixo car bono.
c. Aço de alto carbono(0,60<C<1,4%)
O dema i or resi stênci aed
ur eza,
emenor duct i
bili
daded osa çosc
ar bono. Quase
sempr e t
emper ados e reveni dos. Boa manut enção e f
io de corte.
● Ad ur ezaet
ensãod ee scoament oa
ument am com apor cent agem deC ,
porém tem
menor ductibilidadeema i or
fragil
idade. Est af ragili
dadeéd evi daama
i or
quant i
dade
de cement it
a.
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO
Pl acas, Bar rasl ami nadasaq uent eeaf
r io, Arames, Bar rasa cabadasaf r i
o, Tubos
par a ol eodut os, Pr odut os t ubular es especi ais, Bobi nas, Chapas, Per fis, Aplicações
est rutur ais
ESTADOS
a.Fundido: Requer em r ec oziment o ou nor mal i
zação pr a homogenei zar a
mi croest rutura e aliviar as tensões
b.Trabalhado ( for j
ado, l ami nado, t refi
lado…) : utili
zado como said a aci ari
a
nor mal izado e, às vezes,
rec ozido
as vezes necessi tando de TT adicionais
AÇOS LIGA
Sãoc onsi der adosa ços li
gat odooa
çoq uep ossuaq uant idades mí nimas
deA
l ,
B, Cr
( até3
, 99%) ,
Co, Nb, Mo, Ni , Ti,
W,
V,
Zr ouq ual quer
outroe
l ement od
el i
gaa di ci
onadoc om
oi nt uit
od eme
l horar asp r opr iedadesme câni caseat
enaci dade, com ous
em t
rat
ament os
t érmicos.
● Cost umam ser designados de acordo com component es predomi nantes. Ex:
açocr omo
● Seguem a mesma classifi
cação dos aços carbono
a. Aço baixa liga: s oma dos t
eor es não passa de 5%
b. Aço média liga: soma dos t
eor es fi
ca entre 5 e 12%
c. Aço alta liga: soma é no mínimo 12%
● Fei tos em pouca quant idade (cuidado com tolerância de composi ção e
homogenei dade)
● Rí gido controle de qual i
dade
● Cust o mai s elevado
Finalidade dos elementos de liga:
Nos aços baixa liga: Aument ar
dur eza e resi stênci a mecâni ca;
Resi stênci a uni f
or me
em grandes seções; Dimi nui r o peso
Nos aços alta liga: Resi stênci a a cor rosão; Aument ar resistênci a ao desgast e e
cal
or; aument ar
capaci dade de cor te; mel hor ar pr opr iedades elétr
icas e magnét icas.
INFLUÊNCIA NA LIGA (só as pr incipai s)
Cr (cromo): mel hor a a resi t.
a cor rosão, tração, al
ta temp,
desgast e.
Faci lit
a a têmper a
Co (cobalto): aument a dur eza e resi t
ênci a a al tas temper atur as.
Mo (molibd.): mel hor a a resi stênci a a altas temper atur as, r
esi st ênci a ao desgast e e a
dur eza após a temper a. Nos aços inox mel hor a a resistênci a a cor rosão.
Cu (cobre): mel hor a a r esi st
a cor r
osão atmosf ér i
ca (ent re 0,2 e 0, 5%) . Pode
aument ar
resist mecâni ca
W (tungstênio): aument a resi st a tração em al tas temper atur as
Mn (mang.) : aument a a r
esi st a tração. Aument a a dur eza após têmper a.
Est abiliza a
aust enit
a em alt
aas quant idades
V (vanád.): aument a a tenaci dade através do ref i
no de grão.
Ni (níquel): aument a a tenaci dade e a resist à tração e mel hor a a temper abi li
dade.
APLICAÇÕES
Os aços baixa li
ga são aços de const rução enquant o que os de médi a e alta l
iga são
usados para
ferr
ament as, mat rizes, resi stênci a ao cal or
e cor rosão.
CLASSIFICAÇÃO
Aços para arames e fios: ótima resi stênci a à tração;
Aços para mol as: elevado li
mi te elást ico;
Aços para usinagem fáci l
: elevada usi nabi l
idadecom t
eor es de S e P aci ma do nor mal ;
Aços para chapas:
faci lment e conf or mávei s e aços par a estampagem profunda;
Aços resi
stentes ao desgast e: apr esent a Mn (10 a 14%) e C (1 a 1,4%)
mui to altos;
Aços para mancai s e rol ament os:
os chamados aços car bono cromo;
Aços para ferr
ament as e mat rizes: al t
a dur eza a t
emp. ambi ent e, alta dur eza a temp.
el evadas e capaci dade a cor te. Ent re eles: aços t
emper áveis em água,
resist entes ao
choque, aços par a trabal ho à frio,
trabal ho a quent e, rápidos.
Aços para Fins Especi ai s: Aç os HSLA, Aços “Bake Har deni ng” , Aço Mar agi nge Aço
Cor t
ain.
Aços resi
stentes à cor rosão – aços inoxi dávei s
Aços resi
stentes ao cal or (refrat ár i
os) ent re out ros...
Parte 11 Aços para Arames e Fios/Aços para Molas
Responsável: Mauricio
Podem ser consider ados os segui ntes sub gr upos:
Aç os para arames e f
ios: ótima resistênci a à t
ração;
Aç os para mol as: elevado li
mi te elástico;
Aç os para usinagem fácil:
elevada usinabi li
dade com teores de S e P al
tos
Aç os para chapas:
facil
ment e conf ormávei s e aços para estampagem profunda;
Aç os resistent es ao desgast e: apr esent a Mn (
10 a 14%)
e C (1 a 1,4%) muito al
tos;
Aç os para mancai s e r
olament os: os chamados aços carbono cromo;
Aç os para ferrament as e mat r
izes: alt
a dur eza a temp. ambient e, alta dureza a t
emp.
elevadas e capaci dade a cort
e. Ent re eles:
aços temper áveis
em água, resi stentes ao
choque, aços par a trabal ho à fr
io, t
rabal ho a quent e, r
ápi dos.
Aç os para Fins Especi ais: Aços HSLA, Aços “
Bake Hardening”, Aço Mar aginge Aço
Cor t
ain.
Aç os resistent es à corrosão – aços i
noxi dávei s
Aç os resistent es ao calor
(refratár i
os) ent re out ros…
Aços para Arames e Fios
Os aços par a arames e fios são, normal ment e,
aços carbono obt idos por t
refi
lação a
parti
r do “f
io máqui na” .
Obt enção: par tese do fi
o máqui na l
ami nado a quent e,
com di
âmet r
o de 5 a
5,5mm .
O
fi
o é então:
•Decapado
•Lavado em água cor r
ent e;
•Cober to com cal (CaO)
•O metal é ent ão puxado na trefila atr
avés de f
ieiras de metal
dur o (
WC)
I
–zona de ent r
ada
II
–zona de redução
II
I –zona de conf or mação
IV –zona de saída
TREFILAÇÃO:
Redução da seção t
ransversal
de
uma bar
ra,
f
io
ou t
ubo,
“puxando
se” a peça atr
avés
de
uma fer
ramenta
(fi
eir
a,
ou tr
efil
a) com
for
ma de
canal
conver
gente.
Podese obter,
fi
os,
bar
ras,
ver
galhões
e outr
os.
ENCRUAMENTO:
Com o encruament o, o materi
al vai
se
tor
nando mais
resi
stente
e mais
duro.
Paralel
ament e há r
edução da dutil
i
dade.
Na prát
ica,
a tr
efil
ação de arames reali
zada a
fri
o pr
oduz
os seguint
es r
esult
ados:
•Redução do mat er
ial
a um diâmetro que não
se pode
conseguir
por
outr
o processo;
•Obtenção de dimensões pr ecisas
e seções unif
ormes;
• Pr
odução
de
uma
super
fí
cie
per
fei
ta
e pol
i
da.
Patenteamento:
Ocor
rea
nt
es
dat
r
efi
l
açãod
ea
r
ames
ebar
ras.
Opat
ent
eament
o
sed
áp el oa queci ment oa
ci mad eA 3( ent re8
00e1 000° C)
er esf
riamentoa
oa r oue
mb anho
l
íqui
doc om t
emper aturasn
af aixad e4 50e5 50º C etemposq uev ar i
am de1 0s eg.
(para
arames) e 90seg.
(para barras).
Microestrutura: perli
ta fi
na ou soment e baini
ta.
Objetivos:
Aument ar a r
esistência à t
ração do arame;
Aument ar sua tenacidade par a permi t
ir
deformação.
O patenteament os
egui dod
et refil
açãop er miteo
bt
er fi
os dea
ltaq
ualidadec
oml i
mite
der esistênci aàt
r açãoe ntre2
450e2 940MP a; osq
uai s,
mesmoc om estaa
lta
resist
ênci a podem ser enrolados sem que apareçam fi
ssuras.
O “f
iomú
si ca” ou“
cor dad
ep iano”
éomáxi moq ues ep odea ti
ngir
naf abri
caçãod
e
f
ios
dea çop oi s,
alémd ar esistênciaàt
r ação,
devea
pr esentar
propr
iedades acúst
icas
especí f
icas. Issoe xiger igorosae scol had oa
ço(
↑C entre0
,8e0
, 95%C) ,
ri
gorosa
precisão dimensi onal e acabament o super ior
.
AÇOS PARA MOLAS
Osa çosp ar amo
l as são, nor mal mente, aços carbonoe nt re0
, 5e1
, 2%Ceg er al
ment e
apr esent amma
i ores teor es
deMn
. Algumas
apl icações exigema ços li
gat ipooS
AE6150( Cr ,
V) e o SAE9260 (Si,
Mn) .
Classificação das molas quanto ao tipo:
•
Hel i
coidai s
(compr essão,
tor ção e ext
ensão) são fabricadas e barras ou fi
os
•Semi
elípticas: são f
abr icadas de t
ir
as de aço.
Dureza das molas:
● I
nfer i
or
a 50HRc (devido a f
ragi li
dade). A dureza deve ser
ajust ada para a faixa de 40
a 44HRC quando alguma def ormação pl ástica é tolerada.
E ent r
e 44 e 48HRc quando
nenhuma defor mação é t
olerada.
Principais fatores na escolha dos aços para molas:
•Propr iedades mecâni cas;
•Composi ção quí mi ca;
•Qual idade da super f
ície;
•Disponi bili
dade de mat er i
al;
•Cust o.
● MOLAS HELICOIDAIS
Os mat eriais das molas, especi alment e molas hel icoidais sujeitas a esf orços cícl
icos dev em
apr esent ar:
• Super fícies li
sas i
sent a de defeitos (marcas de ferrament a,
riscos de mat ri
z de trefi
lação,
inclus ões, descar bonet ação super fi
c i
al );
•
Não dev em apr esent ar def ormações permanent es.
As propriedades mecâni cas mai s i
mpor t
antes
são:
● Altos valores para o limite de elasticidade –obt ido através de tr
atament o térmico e
mec ânico r
igorosament e cont rolados;
● Alto limite de fadiga –super fí
cie
perfei t
a r
etifi
cada ant es de enrolar eliminando
event uais f
alhas super fi
ciais. O limite de fadiga pode ser melhorado com, por ex,
“shot peening” que gera tensões de compressão na superfície –cust o aument a;
● Elevada resiliência capaci dade do mat eri
al
de absor ver ener gia quando este é
defor mado el
ast i
c ament e.
Molas helicoidais de pequeno diâmetro:
Fabr icadasap ar tir
det iraso
uf iosj
áendur ecidos. Ous ej a,
nos
estados t
emper adoe
r evenido, encr uado ou pat ent eado e encr uado.
As mol as são conf ormadas (enroladas) a f
rio e após sofrem t
ratament o t
érmico a
bai xa t
emper atura par a alívio
de tensões.
O arame “
cor da de piano” ac ima de 120° C sof r
e deformação per manent e.
Molas helicoidais de grande diâmetro:
Fabr icadas a partir
de bar ras ou tiras de aço car bono ou aços li
ga r
ecozidos. Após a
conf ormação na f
or ma de molas são temper ados em óleo e revenidos.(caiu na p3)
Quando amo l ad
evet r abal hare m t emper aturas uper i
orat
emper at
uraa mbiente
sur gem pr oblemasc omo s aços C. Ex. as mol as dea çoc ar bonod e5 /8” podems er
util
izados
at é1
75° C desdeq uen ãoc ar regadasa l ém de5 50MPa. Contudo, molasd ec ompr ess ãod
e
aço carbono não devem exceder a 200° C devi do ao problema de f
luênci a.
Aços utilizados:
•Aç o car bono: SAE1085 ou SAE1095
•Aç o li
ga:
SAE 51XX (Cr );
SAE 86XX (Cr ,
Ni ,
Mo)
SAE 92XX (Si, Mn)
● SEMIELÍPTICAS
São fabricadas a partir
de ti
ras de aç o e reuni das em feixes. Quando a espessur a é pequena
( ↓1/16”), a car gas baixas e baixo cus to,
usa se aço SAE1045 l
ami nado a f
ri
o.
Nos demai s casos usase aços car bono e quando necessár i
o aços li
ga (SAEAISI 6150,
8650 e 9260) .
Após conf ormadas são t
emper adas em óleo e revenidas.
Parte 12 Aços de Usinagem Fácil/Aços para Chapas
Responsável: Fleck
Aços para usinagem fácil: el
evada usi
nabili
dade com t
eores de
S e
P acima
do normal
;
Aços para chapas: f
acil
ment e conformáveis
e aços par
a est
ampagem
pr ofunda;
USINAGEM
Um metal
mai s
usinavel
é aquel e que per
mite a
remoção de metal
com um bom acabamento
e a bai
xo custo.
Fatores a serem levados em consideração:
● Cor t
e rápido
● Bom acabament o super fi
cial
● Longa vi
da úti
l
da fer
r ament a
Fatores que influenciam:
● Al ta dur eza difi
culta a usi nagem
● Médi a e bai xa dur eza Ger alment e facilitam a usinagem, por ém se a dureza f
or
muit
o
baixa dificul tará poi s o met al irá ader i
r a f
errament a e não ser arrancado( cavaco)
Par a resol ver o probl ema de uma dur eza baixa de mai s o mat eri
al pode ser
encr uado ou sof re a adição de element os de liga.
FORMAS DE MELHORAR A USINABILIDADE
Microestrutura
Pode se mel hor ar a usinabi lidade sem a alter ação da composi ção quími ca do aço:
●
At é 0,3%C – l
ami nado resul t
ando em uma estr
ut ura nor mal i
zada;
●
Ent re 0,3 e 0,6%C – recozi do apr esent ando per l
ita grossei ra;
●
Aci ma de 0, 6% C – esf er oidiz ado par cial
ou compl etament e (aços acima 0,9%C).
1. Bai xo car bono Encr uament o
2. Bai xo car bono Adição de P que ger a um endur eciment o da estrutura que é
exc lusivament e de ferrita
3. Adi ção cont rolada de S e Mn
4. Adi ção cont rolada de Pb
5. Adi ção cont rolada de Bi
6. Adi ção ent re 0,04 e 0.05% de Se ou Te
AÇOS PARA CHAPAS
São produt os lami nados,
cuj a principal car act er i
sti
ca é a trabal habi lidade e que ger al
mente
não apresent am elevada resi stênci a mecâni ca.
Principais requisitos:
● El evada trabal habi l
idade
● Boa soldabi li
dade
● Super fície sem def eitos
● Bai xo cust o
● Aspect o super fi
cial conveni ent e
LAMINAÇÃO
Pode ser r
eal izada à quent e ou à fri
o, sendo a segunda mai s
ut i
lizada para a obtenção de
chapas fi
nas e de espes sur a mai s uni forme.
Ex:
A quente Ti= 12501350 e Tf=850 a 950 Aço SAE 1006 e 1012
A frio: Ti=620720 e Tf= temp. amb. Aço SAE 1006 e 1021
Pr oduz placas, chapas, t
rilhos, per f
is diver sos, etc.
TIPOS DE AÇOS
São uti
li
zados aços car bono e aços l
i
ga com baixo teor de carbono, porém o
mai s
uti
li
zado
par a a produção de chapas e folhas é o de baixo carbono.
C – 0,03 a 0,12%; Mn – 0,20 a 0,60%; P – 0,04% (máx. )
S – 0,05% (máx. ) e Si – 0,15 (máx. )
As chapas podem ser laminadas a partir de:
Aços acalmados: menor
het er ogenei dade, segr egação e sucept i
bil
idade ao envel
hecimento,
especi al ment e quando cont ém Al.
Aços efervescentes: Bai xo cust o, mas com mai or heterogenei dade e segregação.
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS EM CHAPAS
● Chapas gal vani zadas – recober tas por
Zn;
● Fol ha de flandr es – r
ecober tas com Sn comer cialmente puro;
● Pi ntura prot et i
va, cromagem,
anodi zação, esmal tação e outros
ESTAMPABILIDADE
É aval iada pelo ensai o de Olsen, ensai o de duct il
idade. (
chapa presa nas duas pont
as
pr ess i
onada por
uma es fera)
Em relação às propriedades mecânicas de resistência a tração temse:
• Quant o >σTM⇒ mel hor est ampabi l
i
dade
• Quant o <σesc⇒ mel hor est ampabi l
idade – se σesc mui t
o baixo e o grão grosseir
o pode
apar ecer o defei t
o “casc a de laranj a”.
• Quant o > A (%) ⇒ mel hor est ampabi lidade
• Quant o < a relação elást ica σesc/ σTM ⇒ mel hor a estampabi lidade – quanto menor
esta
r elação, mai or a separ ação ent r
e σes c e σTM aço indicado par a deformação severa
( estampagem pr ofunda) .
Defeitos nas chapas:
1. Linhas de Lüder: Saliênci as e r
eent rânci as que se formam na super fície da chapa.
Ocor rem em chapas recozi das e def ormadas acima do l
imite de escoament o, caso a
deformação f
or de 5 a 10% acima da t
ensao de escoament o as l
inha somem.
A
eli
minação desse efeito pode ser
feita após o recoziment o e antes da
estampagem. ”Temper Pass” .
Não são prejudi cam a res i
stênci a
mecâni ca do aço.
2. Casca de Laranja: Recebe esse nome pois após a estampagem a chapa apr esenta
uma super fície rugosa e isto é atr
ibui do a granul ação grossei ra
do mat er i
al. Pode ser
eli
minado com o recozi ment o da chapa antes da estampagem,
par a que se obtenha
com esse tratament o um tamanho de grão uni forme e
intermedi ario(ent re 5 e 8).
Grãos mui to pequenos aument am a resistênci a e a t
ensao de escoament o caus ando,
assim, um alongament o insufici
ent e.
3. Variação da espessura: Ger ada por event uai s
folgas nos cili
ndros de l
ami nação,
gerando,
causando:
● Tr anst ornos na estampagem
● Pr ejudi ca a uniformi dade da peça
● Reduz a vi
da útil
das f
er rament as de estampagem
Parte 13 Aços Resistentes ao Desgaste/Aços para Mancais e
Rolamentos
Responsável: Edgar
a) Desgaste –D
eter
ior
açãome
câni cag
r adual das
uper
fí
ciee
m cont
atop
el
o
ar
rancament o de
part
ícul
as
causado por
fr
icção.
● Fol
gas (r
uptura por
f
adiga)
● Redução da seção
(rompimento
por
sobrecarga)
Para um aço ter resi
stênci
a ao desgaste:
● Super f
ície metáli
ca o
mai s pl
ano possível
● Dur eza elevada
● Boa r
esistência mecânica e t
enacidade
● Mi croestrutura adequada (carbonetos)
Aços resistentes ao desgaste: Composi ção quími
ca
conveni
ente,
TT
e Encr
uament
o.
Ex:A
çoMn
Aust enít
ico(
11,4%C
+1 0 14%Mn
)
eAçoC
r omoCarbono(
Rol
amentose
Rol
etes).
b) Aço MnAustenítico
Encur ament o: Aust eni ta→Mar tensi ta = El evada dur eza ( difí
cil
usi nabili
dade) , ót i
ma
resi
stênci a ao desgast e e alta resi stênci a mecâni ca.
● HADFIELD: Mn( 12%) est abi l
iza a Aust enita = Endur eci ment o Super fi
c i
al e
Resi stênci a ao choque
● TT: aqueci ment o l ent o at é 1000° C a f i
m de haverc ompl et a sol ubili
zação dos
car bonet osn aa ust eni tas egui dod er esf r
iament or
ápi doe m águaa gitadap
ar aa
obt enção de uma mi croest rutura const ituída por aust enita metaest ável.
= Al ongament o: 30 a 60% e Dur eza: ent re 55 e 60 HRC.
● Adição de Elementos de Liga: principal ment ea di çãod eC
r (endur eceoma
t eri
al
ant esd ee ncr uado→ menor
encr uament on ecessár i
op ar aa
tingir
adur ezas uper f
ici
al
adequada)
eNi (faci l
itaao
bt ençãod aa ust enitas em exigir
gr andesv el ocidadesd e
res friament o).
c) Aço cr omo –car bono
➔ Empr egadoe m mancai s, rolet es, esfer asep
i stasd er olament o, r
olosd ec al andra,
anéi s de rolament o e out r
os. Ex. SAE52100
➔ Apóst emper adose m ól eoa t ingem dur ezae nt re6
5e6
7H RCapósr eveni dos,
a
dur eza fi
ca ent re 50 e 61HRCou endur eci do super fici
alment e.
➔ Aços par a mancai s podem ser aço baixo carbono empr egados no estado cement ado.
Car act erizam se por :
Al t a dur eza e res istênci a ao desgast e;
Al t a uni formi dade t
emper abilidade em secções grandes;
Boa tenaci dade –suj eitos e choque e vibr ações;
Má sol dabi lidade.
Sua apl icação é rest ri
ta a temper atura at é 150 ºC, acima desta dimi nui a dureza.
Ti pos de Aços: 50100, 51100,
52100
d) Aços para Ferramentas e Matrizes
São açosu t il
izadosp ar a f abr i
caç ão def er rament asu t i
li
zadase m:o per açõesd ecorte,
conformação ou afiação.
∙
E l
evada dur eza
∙
E l
evada resi stênci a ao desgast e
∙
B oa tenaci dade
∙
Ma nut enção das pr opr iedades mecâni cas em elevadas t
emper aturas
Fabricação: For jament o,
Fundi ção de preci são ou Sinter i
zação (
met alurgia do pó) .
Mat éri
a Pr ima:
Requisitos
Dur
eza
elevada
à quent
e
Tenaci
dade
Resi
st
ênci
a ao
desgast
e
Temper
abi
l
idade
Resi
stênci
a Mecâni
ca
elevada
Usi
nabi
l
idade’
I
ndef
ormabi
l
idade
Condições Necessárias
Composi
ção
quí
mica
Tr
atament
o t
érmi
co
Endurecimento Secundário: atr
avésd af ormaçãod ep recipitados
dec
arbonet
os,
melhora
consider avelmentear
es i
stênciame
câni ca,
adureza,
ar esi
stênciaa od
esgast
eep
ermiteq
ue
oc omponent et
rabal
heaa
l t
ast
emper aturas.N
oc asod osa çosr
ápidosp
ermit
e,
ainda,
t r
abalhos de cort
e e
usinagem em alt
a velocidade.
Classificação:
Professor pediu para decorar essa tabela
● Aços para Moldagem: Gr upoP
, baixoC
, váriose
l ement osd
el iga, durezad
e3 0a
55HRc e TT: cement ação e r
evenido.
● Aços para Trabalho a Frio: I ndefor mávei s, gr upos A D O, alto C, boa
temper abil
idade e TT: resfri
ament o com ar
ou ól
eo e
post eri
or reveniment o.
● Aços para Trabalho a Quente: GrupoH
, util
izadosp ar af
or j
ament od
eme taise m
alt
ast emper aturas, tendênc iaàd
escar bonet açãoeT
T: sofrem revenidoed
ur ezas
fi
nais podem chegar
a 55 HRc.
● Aços Temperáveis em Água: C é op r i
ncipal element od el
i ga,g
r upoW,b
oa
usinabili
dade, custo baixo e TT:
recozi mento,
nor malização, t
êmper a e r
evenido.
● Aços Resistentes ao Choque: Gr uposS eL ,b
oar esi st
ênci a,b
oat enacidade,
dureza de 45 a 58HRc e TT: t
êmper a em óleo e revenido.
● Aços Rápidos: GrupoTeM,
desenvol vidosp ar ac
or tese
m elevadasv elocidades,
custo elevado e TT bem compl exo.
Parte 14 Aços para Ferramentas e Matrizes (item “d” da parte 13)
Responsável: Fleck
Desgaste: Arrancamento de particulas pela fricção.
Pré requisitos para haver resistencia ao desgaste:
● Acabament o
o mais pl
ano possivel(
reduzi
r
at r
it
o)
● Dur eza elevada(dif
icul
ta penetracao)
● Boa resist
encia mecanica e tenacidade(di
fi
culta
o ar
rancament
o das
par
ti
cul
as)
● Par t
ículas duras
como os carbonetos são
ideais
Os aços resistentes ao desgaste tem como propriedades:
● Composição química adequada
● Tratamento térmico ou termoquimico
● Encruamento(def. a frio)
Parte 15 Aços Rápidos/Aços para Fins Especiais/Aços Refratários
Responsável: Mauricio
I Aços rápidos
● Apli
cações de usinagem, cor
te em elevadas vel
ocidades.
fer
ramentas,
brocas,
perfur
at r
izes
● Trabalham em t
emper aturas entre 550 e 600° C.
● A dureza a
quente ou o endur eciment o
secundár i
o,
dáse,
pr
inci
palmente (
mas não
todo)
pela f
ormaç ão de preci
pitados de carbonet os.
● O custo dos aços
rápidos é muito mai s
elevado e
o t
ratamento t
érmico
bastant
e
complexo.
Aços rápidos ao t
ungst ênio
W e W Co (
gr upo T) e;
Aços rápidos ao molibdênio –Mo e MoCo (grupo M).
Composi ção quími ca t
ípi
ca: 0,7 a
1,3%C,
até
20%W,
4 a 8%Mo, 1 a 4%V,
até
12%Co, até 4%Cr .
Devido ao al
to teor
de C e el
ement os f
ormador es de carbonet os
como ao
Mo, W,
V,
Ti
e Nb, f
orma se um grande númer o de carbonet
os com estes element os
que confere
resi
stência ao desgaste super i
or.
A composição quími
ca é t
al que t
orna
possí vel
o
endureciment o de t
oda a secção por
têmpera,
mesmo por meios de
resf
ri
ament o como ól
eo.
Efeito dos Elementos de Liga nos Aços Rápidos:
C (0,7
–1,3%) :
quant o ↑%C ↑
será
o número de carbonet os
e ↑
será a dureza e a
resi
stência ao desgaste.
W (
2 20%) :
el ement o pr inci pal que conf ere dur eza a quent e;
aument a a resi stência
ao desgast e e a ef i
ci ênc i
a de cor t
e devi do a for mação de car bonet os.
Mo (4 8%) : subst itui o W, sendo que 1% Mo subst itui até 2%W. O Mo abai xa o pont
o
de fusão dos aços e a temper at ura de têmper a
V (1 .4%) : f
or te formador de carbonet os. O V C é o mai s dur o dos car bonet os.
Acos
com al
to teor de C e V const i
tuem os AÇOS SUPER RAPI DOS, de MAI
OR resi stenci a ao
desgast e e eficienci a de cor te.
Cr (até 4%) : element o auxi li
ar que conf ere as mel hor es car act eríst
icas de dur eza e
t enacidade. É responsável pel a al ta t
emper abi l
idade dest es aços al ém de dimi nuir a
t endênci a de oxi dação.
Co (
at é 12%) : aument a a dur eza a quent e e, por tant o,
aument a a efi
ci ência de cort
e
na usinagem a alt
as temper at ur as.
Tratamentos Térmicos dos Aços Rápidos:
Pr éaqueci ment o a 600° C;
Segundo pr é aqueci ment o a 850° C;
Aqueci ment o final de têmper a ~ 1200° C
Resf riament o –t emper abi li
dade elevada (peças de 30c m de diâmet ro podem
t emper ar em toda a secç ão) :
•Ao ar: sat i
sf at ór i
o, mas há cer ta f
ormação de car epa (óxido de ferro) .
•Em ól eo: resf ria mui to rápi do podendo or i
gi nar t
ensões i
nternas –por i
sso
res fri
a se par ci alment e em óleo e par a fi
nal i
zar ao ar .
•Banho de sal : pr efer ível –evi ta t
ensões inter nas –f inaliza resfriando ao ar .
A est rutura temper ada tem TG 8 ou mai s f
ina.
Reveni do: ~ 550° C (2 ou mai s vezes) .
O aç o rápido temper ado const a de mar tensita não reveni da,
aust enita retida e
car bonet os.
O 1° reveni do al i
via as tensões reduzi ndo a fragilidade pr aticament e sem per da de
dur eza.
O 2° reveni do é aconsel hado par a reveni r
a mar tensi ta for mada no primei ro.
Resumo:
Aço rápi do temper ado: mar tensi ta não r eveni da + aust eni ta r
et i
da + car bonet os
Após o 1°reveni do: mar tensi ta reveni da + mar tensi ta não reveni da + car bonet os
Após o 2°reveni do: mar tensi ta reveni da + car bonet os
Dur eza a Quent e ou Dur eza Secundár i
a:
É um aument o da dur eza que ocor re no r
eveni ment o dos aços, sendo devi do a:
Tr ansf or mação da aust eni ta resi dual em mar tensi ta no reveni do;
Pr eci pi t
ação de car bonet os de el ement os de l
iga.
Exempl o de TT em aço rápi do com cer ca de 0,7% C, 4,1% Cr ,
18,6% W e 1, 25% V.
1
Aust
eniti
zar o
aço;
2
Aguardar o tempo de
enchar cament o;
3
Resf
riar
em banho de sal
a 550° C,
deixar
cer
to
tempo
para
homogenei
zar
;
4
–Finali
zar o resfr
iamento
em óleo.
*
Após este
pr ocesso o
reveniment o poderá
ser
fei
to
em menos
tempo.
II AÇOS para fins Especiais
•Acos de baixo %C
(< 0,25% )sao
os acos
produzi
dos
em maior
quant
idade.
Aços Baixa Liga e
Alta Resi
stência –Classe
de Aços
Micr
oli
gados
conhecidos como HSLA (Hi
gh Strenght Low Al
loy)
.
Car
act
eríst
icas
● São
mai
s r
esi
st
ent
es
e t
enazes
do
que
aços
car
bono
convenci
onai
s
● São
dúct
eis
● Tem
boa
conf
ormabi
l
idade
● São
sol
dávei
s
● Cont
ém
C ent
re
0,07
e 0,
12%
● Em
atmosf
eras
nor
mai
s,
os
aços
HSLA
são
mai
s r
esi
stent
es
à cor
rosão
do
que
os
aços
car
bono
comuns.
● São
temper
ávei
s em
óleo.
São
os
aços
do
grupo
L.
Tr atamento Termomecâni co dos Aços HSLA
Part
icul
asn
ao di ssol
vidasc
omo Ti N,N
bCeA lN restr
ingem otamanhod
eg
r ao
aust
eni
ti
coei
nibemar ecr i
stali
zacaod ur anteal
ami nacaoc ontrolada
pr
oduzem
um fi
noT
G
aust
eni
ti
co
induz um f
ino TG ferr
it
ico
Laminação convencional
grãos
r elat
ivamente gr
osseiros
Laminação contr
olada
grãos lami nar
AçosMa
ragi
ng:
Também chamadosd
e açosu
ltr
ar
esi
stent
es.S
ão aç
osd
e
estr
uturama
r t
ensí t
icac
ont endoa ltost
eoresd
eN i ,
CoeMoe
,
baixost eoresd
eC
. Grande
apli
cação na
indústria
aer oespaci al
;
A el evada r esistência mecâni ca é obt i
da pela pr ecipi
tação de compost os
i
ntermetál
icos,
através de um trat
ament o de envel
hecimento
Apósot
r at
ament od
ee ndur eci
ment op
or preci
pit
açãop odea
t i
ngi r
val
ores
ALTOSd e
resi
stênci
a à
tração a além boa soldabil
idade,
conformabil
idade,
usinabili
dade
Aço
Cor
tai
n: Também
chamado
de
Aço
Cor
ten,
Pat
i
nadoou
Acl
i
mável
.
É um
ti
po
parti
cul
ar
de aço est
rut
ural
de al
ta resi
stênci
a a cor
rosão
atmosfér
ica.
Aço
de
bai
xa
li
ga
que
recebe
em sua composição química pequenas quanti
dades
de Cu, Cr
e
Ni.
III AÇOS REFRATÁRIOS
Também chamados de aços r
esist
ent
es ao
CALOR
● São caracteri
zados por
serem
resist
ent
es
à cor
rosão
e oxi
dação
a al
tas
t
emper aturas;
● Resist
entes a f
luencia
● possuem expanção ter
mica
● estabi
li
dade estrutur
al
● Resist
ência à f
adiga;
Condi ções
1.A adição de element os de l
iga como Cr,
Si, Al
e Ni que f
ormar ão
par t
ículas de
segunda f
ase que per miti
rão a manut enção das propr i
edades mecâni cas a al
ta
temper at
ura. O Ni estabili
za a aust enita a
temper at
ur a ambi ente
mel horando a
ductili
dade e a tenaci dade do mat erial.
2.O t amanho deg r ãoi nf l
uenci an
ar esi stênciaàf
l uênci a.E
m t emper aturas
elevadas, osa
çosma i sd
esej ávei ss
ãoo sd eg r anul açãoG ROSSEI RA. Para
açose m temper aturasma
i sb
ai xasec
ar gasma
i sa
l tasp
r eferesea
ç osd e
granulação FINA
3.Em termos de tratament os térmi cos:
I. Par a temper aturas de trabalho abaixo de 550° C é r
ecomendada uma
estr
utur a t
emper ada e r
eveni da ou bainit
a (granul ação mais fi
na).
I
I. Par a aços que tr
abal hem a temper at ur
as acima de 550°C prefere se
um aço recozi do;
4.
A estabil
i
dade estrutur al
– a expansão térmica deve ser mínima
Parte 16 Aços Inoxidáveis
Responsável: Mauricio
Definição: Açosr
esist
entesàc
or rosão,e
stesd
evem
ter
pelome
nos1
2% deC
r
adi
ções de Ni
e
Mo melhoram essa
resi
stência.
Cr: O cr
omop resenten
al i
gao
xi dasee
m cont
atoc
om ooxi
gêni
od
oa
r f
or mando
umaP
el ícul
aP
assi vantemu
i t
of
ina,
estável
eader ent
ea
oó xidod
ec
romoC
r2O3 ques
e
f
orma.
a) Cromo:
tende a estabili
zar a f
errit
a e conf ere r
esistência à corrosão
b) Níquel :
tendeae
st abi
lizar
aaust enitaeme
l horaar
esi stênciaàc
or rosãoe ma ltas
t
emper at uras.
Fat os necessár ios para a f
ormação da películ a passivant e:
● Composi çãoq uími ca:C
r( mai si
mpor tant e) ,N
i ,C
(pequenae scal a)
,C
uMoeS
i
( resistênci a à al
tas temper at uras),
Ti
e Nb (evitam corrosão i
ntergranular).
● Condi çõesd eo x i
dação:
Avel oci
daded oa t aqued epended ac apaci dadeo xidant ed
o
mei o.
● Suscept ibili
dadeàC
or rosãoL ocal i
zadaeG ener ali
zada:O sa çosi noxi dáveiss
ão
suj eitos à cor rosão por pites ( pont os) ,q
ue,u ma vez i ni
ciada,p
r ogride em
pr ofundi dade. Osí onsh al ogenet os( Cl , F, Br ,
I
)sãog r andes causador es dec orrosão
por pites.
● Suscept ibili
dade à Cor rosão I nt ergranul ar: O mat er i
al “ sensiti
zado” torna se
sus cept ível
acor rosãoi nter granular quandoo sa çosi noxi dáveisa
ust eníti
cos( Cr ,
Ni)
sãoa queci doso cor r
endoa ssi m ap r eci pitaçãod ec ar bonet osd
eC r deixandoa s
r egiões vizinhas empobr eci das e menos resi stentes à cor rosão.
● Out rosf at ores:
Condi çõesd as uper fí
cie, fi
ssur as(
cor rosãop or f
rest
as) ,
f
enômenod e
nat ur eza galvânica e corrosão sob tensão.
Composi ção Quí mi ca X Estrutura
Os ef eitos da microest r
utur a dependem da composi ção quími ca (Cr,Ni
e C) e do TT
Diagr amad eS chaef fl
er
eDel ongf acilitam avisual i
zaçãod ar elaçãod asf ases com
em f
unção da composi ção quí mica.
Ti
pos de aços i
noxi davéis
● Ferríti
cos (Fe+Cr )
:
não endur ecíveis por
TT mas por deformação plást
ica
a f
ri
o
salvo se element os de li
ga especi ais f
or em adicionados
● Mar tensíti
cos (Fe+Cr )
endur ecíveis por
TT
● Aus tenít
icos (Fe+Cr +Ni )
não endur ecívei s por
TT mas por
deformação plásti
ca
a
fr
io salvo se element os de l
i
ga especi ais forem adici
onados
● l
Dúpex (Fe+Cr +Ni,
Mo, N,
W, Mn, Si,
Cu < C) austenít
icos e
fer
rít
icos
● Endur ecíveis por
Preci pit
ação (
PH precipitation hardening)
(Fe+Cr +Ni
+Al ou
Cu)
Cl
assi
fi
cação
AÇOS INOX FERRÍTICOS (1227%Cr, C<0,35%)
➔ Os mai s bar atos
➔ Estrutur a cristalina CCC (ferrit
a)
➔ Podem cont er Mo, Si, Al,
Ti e Nb e S (melhor ar
a usi
nabili
dade)
➔ Resi stent es à corrosão atmosf éri
ca e sob t
ensão
➔ Não temper ávei s (
endur ecíveis)
➔ Ferromagnét i
cos
➔ Boa soldabi l
idade: poder
per der
mui t
o em tenacidade
➔ Tenaci dade e ductil
idade caem a baixas temper atur
as enquant o que
a
resistênci a mecâni ca aument a.
➔ Aplicações: trocador es de cal or,
tubulações com cloret
os e água do mar,
sist
ema de exaust ão de automóvei s, queimador es, r
adiadores e apli
cações
especi ais como recipientes de ali
ment os.
➔ Pr i
ncipai s ti
pos: AISI 430, 405, 409, 442, 446. .
.
Trat
amento t
érmico
mai s comum –
Recozimento,
após
a l
aminação,
na f
aixa
de
760°
a
966°C
→ r
esfr
iament o
rápido
par a
evi
tar
a
for
mação de
fases
indesej
ávei
s.
Composto de
fer
rit
a equiaxial
após
o r
ecozimento
AÇOS INOX MARTENSÍTICOS (1218%Cr, C<1,2%)
➔ Temper áveis, ati
ngem óti
ma r
esistência mecâni ca e alt
a dur eza.
➔ Estrutura fi
nal de mar t
ensita
revenida
➔ Trabal háveis a quent e e a f
ri
o
➔ Resi st
ênci a
moder ada à corr
osão (a
medi da que o %C aument a devese aument ar
o
%Cr par a
mant er a r
esistência
à cor r
osão) .
Têmper a mel hora a resi
stência à
corrosão,
pois ev i
ta a precipi
tação de car bonet os.
➔ Ferromagnét i
cos
➔ Tratament o
térmi co: Têmper a:
aust enit
ização entre 925 e 1065° C (r
esfri
ament o ao ar
ou óleo); Reveni do:
entre ~150 e 400°C para alívio de t
ensões; Recoziment o:
entre
~650 e 760°C par a f
ormar f
erri
ta
e carbonet os esferoidi
zados – melhora a duct
il
idade
e usinabi l
i
dade.
Pri
nci
pai
s ti
pos:
AISI410 (1214%Cr ,
0,15%C 1%Mn,
1%Si;
35HRc)
para mot ores
e válvulas
AISI416 (410 + S, para usi
nagem)
AISI420 (1214%Cr ,
0,4%C;
50HRc)
– médio C para cutelaria
e i
nstrument os
ci
rúrgicos
AISI440A,
B ou C (
1618%Cr ,
0,61,
2%C;
60HRc)
– alto C resi
stente ao desgast
e
apli
cações est
ruturais,
inst
rument os de
cort
e
AISI431 (1517%Cr ,
0,2%C máx. ,
1
1,5%Ni) – r
esistente a corrosão – j
untamente com
o
tipo 414 é empr egado em parafusos,
molas e
por cas.
AÇOS INOX AUSTENÍTICOS (1626%Cr, 822%Ni, C<0,25%)
● Mai or famí li
a dos aços i
noxidáveis. Sist
ema FeCr
Ni
● Aplicado para uso ger
al e em alt
a temper atura
● Não endur ecí vei s
por TT
● Soldávei s (C < 0,03 para melhor soldabil
idade)
● Não magnét i
cos
● Dúct eis e t
enazes
● Resi stênci a à corrosão é boa contudo,
apresentam corrosão em atmosf
era
que
cont ém cloretos.
● Pode ocor rer cor r
osão i
ntergr
anul ar devi
do a pr
ecipi
tação de carbonet
o de
cromo.
A
adição de Ti e Nb evit
a a corr
osão – C é f
ixado como carboneto de
Ti
ou Nb.
● Nor mal ment e pos suem ótimas propr i
edades cri
ogênicas (abaixo
de
150°C)
e
excel ente resist ência
mecâni ca.
Apl
i
cações:
ut
ensíl
i
os domést
icos,
equipamentos para
a i
ndúst
ria
química
e al
i
mentícia,
par
a
i
mplant
es
cir
úrgi
cos,
el
etr
odos de
solda,
peças de f
orno
e est
ufa,
ornamentos
e out
ros.
➔ Tratament o t
érmico: Austeniti
zação entre
~1000 e 1200° C, resf
riament o rápido
o
mei o de r
esfri
ament o depende da li
ga, a t
emper atura ambi ente para garantir a
presença de aust
enita e
conf eri
r ductil
i
dade e t
enacidade e posterior
Alívio
de t
ensões
(T ≤ 425°C) .
➔ Aument o da
resist
ência por encruament o
→ atri
buído a instabil
idade da austenit
a que,
sob defor
mação,
transforma se parcial
ment e em ferri
ta.
A f
er r
it
a supersat urada de C,
nas mesmas condições de uma mar tensit
a, contribui
par a o endureciment o
exc epcional
do aço → um reaqueci ment o a t
emper aturas ent r
e 450 e 850° C e um
resfriamento cont
rolado restaura a austenita. Ex.
Aço inox 188 (18%Cr
e 8%Ni ) t
em
resistênci
a a tr
ação da ordem de 1370MPa.
Pr
inci
pai
s Ti
pos:
AI
SI
304
304L
,
AISI
316
316L
Uso
ger
al:
AI
SI
202,
302,
303
(usi
nagem)
,
304,
316
Al
to
encr
uament
o:
AISI
201;
AI
SI
301
Al
ta
temper
atur
a e
ambi
ent
e cor
rosi
vo:
AI
SI
316,
317,
310,
AI
SI
314,
321,
347,
348.
AÇOS INOXIDÁVEIS DÚPLEX (AUSTENÍTICOS E FERRÍTICOS)
Sãol i
gasb ifásicasb aseadasn os i stemaF e CrNi.
Émui tou sadoe ma mbi ent es
quee xi
gem
al t
a r esist ência à cor r
osão porc ont erb
oa quant idaded eC reMoc
om bai xot eord
e
el ement os i
ntersti
ciai s.
● Est es aços possuem,
apr oximadament e,
a mesma pr opor ção das fases f
errit
a e
aust enita.
● São car acterizados pelo seu bai xo %C (entre 0,01 e 0, 06%) e por adições de Mo, N,
W, Mn, Si
e Cu.
● Os teores típicos de Cr var i
am ent re 15 e 25% e de Ni ent re 3 e 6%, r
espect i
vament e.
● ↑ Cr
e Mo → boa resistênci a à cor rosão por pites,
por frest a e corrosão sob tensão em
mei os cont endo s ulfetos e cl
or etos.
● Resi stência mecâni ca duas vezes super ior
a do aço inox aust enítico recozido.
● Composi ção quími ca t
ípica:
22%Cr ,
5%Ni
e 3%Mo com pequena adição de N
i
nt ersti
cial
(favor ece a resistênci a mecâni ca e diminui a cor rosão por pit
es)..
● Podem ser encont r adas l
igas fundidas ou tr
abal hadas
➔ Pr ocessament o
Ter momecâni co:
Nor mal ment e confor mados no campo bif
ási co
f
er rit
aaust enit a
(vej a diagr ama t
ernár i
o FeCr Ni
da pági na segui nte) em
t
emper aturas entre 1000 e 1200° C e resfri
ados ao ar ou recozi dos.
Ut il
izado nas indúst r
ias:
de gás, petróleo,
pet r
oquí mi ca (tubul ações,
bombas, t
anques de produt os quími cos,
sist emas de refri
ger ação de água do mar .
..)
polpa e papel (
digest or es,
evapor ador es, equipament os de br anqueament o...)
ger ação de ener gia (t
rocador es de calor..
.)
AÇOS INOXIDÁVEIS PH (ENDURECÍVEIS POR PRECIPITAÇÃO)
● São ligas de Cr
e Ni
que podem ser
endurecidas por
envelhecimento.
● Cu, Al,
Ti, Nb e Mo são os element os
de li
ga que promovem o endur eci
ment o
por
precipit
ação pela formação de compost os
int
ermet áli
cos como o Ni3(Ti,
Al)
, M B
3 2;
carbetos como (
Ti ,
Mo) C
ou ainda ni
tr
etos.
● Austení t
icos (estável ou met aest ável
),
Semi
austeníti
cos (aust
enita + martensit
a) ou
Mar t
ensí ti
cos (a temper atura ambiente)
● A cl
assi f
icação é feit
a de
acor do com a sua microestr
utura na
condição r
ecozida
● Desenvol vi
dos par a obter bal anço ót
imo entr
e resist
ência mecânica e boa tenacidade
mant endo a
resi stência
a cor rosão.
Pr
inci
pai
s Ti
pos:
AISI630 ou Armco® 17
4PH –
martensí
ti
co
solubi
l
izado a
1040°C,
r
esfr
iado
em
óleo,
água
ou ar
até 30°C e
envel
heci
mento
a 480°C
por
1h e
resfr
iamento
ao
ar.
;
AISI
631 ou Armco® 177PH
semi
aust
ení
ti
co
sol
ubil
izado
a 1065°C,
lami
nado a
fr
io
e
envel
hecido a
480°C por
1h
e resf
ri
ado
ao
ar.
Usado na f
abri
cação de
molas
e f
acas;
AI
SI634
ou
Armco® 17
10P
aust
enít
ico
(
17%Cr ,
10,
75%Ni)
Solubi
li
zado
a 1120°
C por
,
no
míni
mo,
30
min.
,
resf
ri
ado
em água e
envelheci
do
a 705°
C por
24h.
Apli
caçao
:
Exs.
at
uadores,
bombas de
rot
or
de
combustí
vel
,
par
tes
de
bici
cl
etas,
equi
pamentos
de usi
nagem elet
roquí
mica,
ar
mas e
out
ros.
Aços Inoxidáveis Nitrônicos® (não muito importante)
Tipoa
ust ení t
ico,
com 0,14a0
, 32% deNeb
ai xoC(
0, 03e0
, 1%); coma
ltos
teores deC
r (
17
a 21%) e Mn (5 a 12%) além de Ni e eventual
mente Mo, Si,
Nb e V.
•Boar
esi stênciame
câni caet
enaci dadeat
emper at
urasc r i
ogênicas(
< 150°C). Noe
s t
ado
recozido,p
odev ariare
nt r
e7 85e8
20MP a.
Seu sadon af ormae ncruadaar
esi st
ência
mecâni ca é ainda mai or.
•Resistênciaàf
luênci ame
l horadap
el ap
r eci
pit
açãoc
ont r
oladad
ec arbonetost
ipoC
r 23C6
e
pela
formação de nit
retos de Cr (Cr2N).
•Apli
cações :
petroquími cased
eg er açãod
ee ner gi
ae
l étr
icac
omor ecuperadoresd ec alor,
queimador es, f
ornosp
ar at
ratament ost
érmicos,
préaquecedor esd
eg ás, ar
mazenament oe
t
ranspor te de gases li
quef eit
os e outros.
•
Exemplos:
Armco® Ni
tr
ôni
co
32.
Usado
na
for
ma
de
chapas,
t
ir
as
e t
ubos.
Ar
mco® Ni
trôni
co 40.
À temperatur
a ambiente
o li
mit
e de escoamento
é 2 vezes
maior que
os t
ipos AISI
304 e
347 austení
ti
cos
e ót
ima r
esist
ência
à corrosão
e oxi
dação. A
253°C tem
boa resi
stência
mecânica e t
enacidade,
sendo i
ndicado
para armazenar
e t
ransportar
gases
l
iquefeit
os.