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Neste ensaio pretendo mostrar o que não costumam dizer sobre o amor próprio,

primeiramente iremos entender basicamente o que isso quer dizer. O amor próprio
resumidamente é aceitar você mesmo, é a capacidade que a pessoa tem de sentir o amor por
si mesma. Quando amamos alguém temos a tendência de cuidar da pessoa, de desejar o seu
bem e assim por diante. No caso do amor próprio sentimos a mesma coisa, porém é por nós
mesmos.

Parece um excelente sentimento, mas se os analisarmos com mais cuidado podemos ver que
não o são totalmente. Há profissionais em diversas áreas e formadores de opiniões do senso
comum, costumam afirmar que, a falta do “amor próprio” resulta em alguns transtornos
psicológicos, e usam o mesmo argumento de que ele é parte da solução. Em alguns casos faz
realmente sentido, já outros, nem tanto.

O amor próprio é, e sempre foi a raiz de alguns sentimentos e emoções maléficas á sociedade,
sendo o caso do egocentrismo, narcisismo, em alguns casos cirúrgicos como o egoísmo, e
assim por diante. Muitas vezes nos tornamos escravos do nosso próprio modelo, fazendo tudo
e acreditando em tudo ao nosso modo, em muitos episódios de nossas vidas, nos colocamos
inconscientemente superiores, achando que as pessoas devem se adequar a nossa
personalidade, e do contrario ir embora. Isso remete aqueles casos clichês que sempre
acontecem nas escolas, em que a garota “bonita” acaba menosprezando o garoto “feio, gordo,
nerd” na qual ela julga não ser o bastante ou suficiente para ela.

Quando esse tal garoto trás átona o seu desejo carnal afetivo a tal garota, ela acaba tendo o
que eu chamo de “alimento do amor próprio”, o que eu explicarei logo abaixo.

Qualquer pessoa que não concorda com os meus argumentos pode afirmar que, o amor
próprio é um meio de atingir a felicidade e, como tal, não é uma maneira supérflua, já que a
felicidade é a necessidade vital do ser humano. Quando nos somos desejados por outras
pessoas, muitas vezes, ou quase todas, automaticamente sentimos importante, seja para a
sociedade como um todo ou para alguém em especial. No que acaba resultando em um
sentimento satisfação e prazer. Então, estar sendo desejado é, em primeiro lugar, um estado
em que você está hiper-motivado, e não é á toa que quando você está se sentindo desejado,
você sabe que você tem mais muita disposição e energia do que quando você não está.

É muito difícil manter isso dentro de si, embora seja o sentimento de estar sendo desejado o
alimento necessário do amor próprio, ou o convívio social bem saudável. Em alguns casos não
parece ter êxito as pessoas que não a possuem essas tais condições, e que por muitas vezes
acabam buscando outras maneiras para atingir a felicidade.

Iremos fugir um pouco desse assunto agora e iremos aborda a idéia de que “se não somos
capazes de se amar, não conseguiremos amar ao outro”. Isso está errado, talvez faça
sentimento ao amor de admiração, mas quando é o amor real de fato, há algumas
contradições, vejamos: já que o amor próprio é a satisfação pessoal e o desejo de estar bem
consigo, por que quando machucamos a pessoa que nos amamos, nos colocamos muitas vezes
lá embaixo, se humilhando, beirando ao ridículo para conseguir o que queremos de volta ?
Se o “amor próprio” é você em primeiro lugar sempre, por que diabos você se sacrificaria sua
vida, seus bens materiais, sua saúde psicológica e algumas outras variante, a alguém que você
julga amar ? ou seja, o amor de verdade entra em contradição com o amor próprio.

É a teoria do valor, quanto mais pessoas desejam algo, mais valor ela terá, estará cada vez mais
difícil de ter essa tal coisa. Essa é uma parábola que eu uso para exemplificar as pessoas. Logo
quando essa tal coisa não tem o devido valor, estará destinada ao esquecimento, como alguém
amaria ou daria um valor á algo que nenhuma outra pessoa gosta ou deseja e por diante,
mesmo que faça, não há sentido. Quando uma pessoa não possui amor próprio, ela não estar
ou nunca foi desejada por outras pessoas, e muitas vezes, tem péssimo convívio afetivo. Logo
concluímos que o desejo alheio alimenta o amor próprio, sem ela não poderia haver o mesmo
em grande escala, como eu exemplifiquei sobre a teoria do valor logo acima.

Depois desse ensaio, concluo que: devemos estar bem de olhos abertos para aos nossos
sentimentos, que por muitas vezes resultam em outros, aquela grande frase que diz “È preciso
sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós”. E assim esperamos que a
parti disso a gente consiga, desenvolver um pouco mais de empatia e fazer do mundo algo
muito mais significativo.

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