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FIGURAS DE LINGUAGEM OU FIGURAS DE ESTILO

As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as mensagens.

Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo


sentido.

Quando a vejo alegre, fico triste.

Paradoxo: É afigura de linguagem que consiste no emprego de palavras ou expressões que,


embora opostas quanto ao sentido, se fundem em um enunciado.

Por que o único sentido oculto das coisas é elas não terem sentido oculto nenhum
“Os jardins têm vida e morte.”
Quando a vejo alegre, fico triste.

Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com
isso, efeito crítico ou humorístico.

“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”


Era linda, barriguda e nariguda.

Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese,
procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)


Ele se foi.

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)


Ela tinha mais namorados do que há peixes no mar.

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos


que são próprios de seres animados.

O jardim olhava as crianças sem dizer nada.


As árvores dançavam ao vento

Comparação: É a figura de linguagem que consiste em aproximar dois seres em razão da


semelhança entre eles, de modo que as características de um sejam atribuídas ao outro. Ocorre
sempre por meio de um elemento comparativo expresso (como, tal qual, semelhante a, que
nem, etc.).
Ex: Minha alma é como um pastor

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com


base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A
metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica
subentendido.

“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

Metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma


palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado.
Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de
semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica
entre os termos. Observe:
Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)
Pedro é alérgico a cigarro. (fumaça)

Eu gosto de chiclete (goma de mascar)

Não tenho cabeça para isso (inteligência)

O brasileiro é bem humorado (os brasileiros)

Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito,
torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se
percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.

O pé da mesa estava quebrado.

http://www.brasilescola.com/portugues/figuras-linguagem.htm

Caracterização geral
Ambigüidade é a característica das sentenças que apresentam mais de um
sentido.
Um bom teste para saber se uma sentença tem mais de um sentido consiste
em propor a ela duas reformulações, inventando em seguida uma situação em
que
a primeira reformulação seja verdadeira e a segunda falsa ou inaplicável.
Tomemos como exemplo esta manchete de jornal (FSP, 17.10.1996)
Ladrões inovam no ataque a mulheres em carros
Primeira reformulação: “Os ladrões descobrem novas maneiras de atacar
mulheres motoristas.”
Segunda reformulação: “Ladrões que atacam de carro descobrem novas
maneiras de atacar mulheres.”
Situação-teste: Imagine que essa frase fosse usada em 1940, quando as
mulheres
não dirigiam. A primeira reformulação não se aplicaria, a segunda poderia
ser verdadeira.
Pode-se então concluir que a manchete em questão é ambígua.
Material lingüístico
Os fatores lingüísticos da ambigüidade são muitos. Eis alguns:
A sentença aceita duas análises sintáticas diferentes:
Ex. Ambulante vende clandestino no centro (FSP, 2.8.1998)
[“Ambulante vende clandestinamente...” / “Clandestino é vendido no centro”].
Um mesmo pronome aceita dois antecedentes:
Ex. Duquesa de York diz que nobreza quer manchar sua imagem (Hoje em
Dia – BH, 20.1.1996) [“[...] manchar a imagem da duquesa” / “[...] manchar
a imagem da nobreza”];

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